PLANO DE GESTÃO
2016 - 2019
Proponentes:
Fabiana de Agapito Kangerski
Candidata a Diretora Geral do Câmpus
Micheline Sartori
Indicada a Chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão
Izabela Raquel
Indicada a Chefe do Departamento de Administração
Garopaba, Outubro de 2015.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................. 3
1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE...............................................................................................4
2 CONTEXTUALIZAÇÃO...................................................................................................... 6
3 FOCOS DE ATUAÇÃO.....................................................................................................10
4 PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO DAS PROPOSTAS......................................................... 14
5 NOSSA IDENTIDADE VISUAL......................................................................................... 14
6 PALAVRAS FINAIS..........................................................................................................15
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................... 16
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta as intenções de ações de uma nova equipe para a
Direção do Câmpus Garopaba. Não se trata de um plano fechado e inflexível pois, ao
balizar-se pelos valores de uma gestão participativa e democrática, que uma instituição
de ensino pública requer, é preciso dar voz ativa aos seus atores partícipes. Este plano
apresenta propostas alinhadas à missão da Instituição que busca a formação de
cidadãos, de forma inclusiva, por meio da educação profissional, científica e
tecnológica.
A história do Câmpus Garopaba iniciou-se em 2010. Muitas realizações foram
concretizadas e, outras, ainda estão por serem tecidas. Em atendimento ao princípio da
impessoalidade e, tomando como referência o interesse público, esta equipe assume o
compromisso de estar aberta à verificação das demandas e necessidades latentes do
entorno do Câmpus para o delineamento de novos caminhos. Se pretende um
construir atento a uma história já vivida e com um olhar para a frente e direcionado ao
cumprimento da missão institucional e crescimento do Câmpus na região, contribuindo
para o seu desenvolvimento socioeconômico e cultural.
Este plano foi elaborado com base em instrumentos legais que serviram de
balizadores, tais como o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014-2019, o
Plano de Oferta de Cursos e Vagas (POCV) 2014-2019, o Plano Anual de Trabalho (PAT)
2016, o Plano Diretor de Tecnologia de Informações (PDTI) 2014-2015, o Relatório da
Comissão Permanente de Avaliação (CPA) de 2014 e o Plano de Comunicação.
A materialização e a concretização deste Plano de Gestão dependem de
inovação, compromisso e trabalho coletivo, que se constituem o lema de nossa
campanha e fonte de inspiração da equipe.
Fabiana de Agapito Kangerski
Candidata a Diretora Geral do IFSC Garopaba
Micheline Sartori
Indicada para a Chefia do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE)
Izabela Raquel
Indicada para a Chefia do Departamento de Administração (DAM)
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1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE
Fabiana de Agapito Kangerski - Candidata ao cargo de Diretora Geral
Bacharel em Administração e Mestre em Administração com ênfase em Política e
Gestão Institucional. Tem experiência de 15 anos de atuação em organização do
terceiro setor (SESC/SC), onde atuou nas áreas comunicação, planejamento,
relacionamento com o cliente, chegando a ocupar o cargo de gerente de Centro de
Atividades. Neste período, participou da implementação de programas de qualidade,
planejamento estratégico, tático e operacional, modernização de processos voltados ao
atendimento ao cliente e realização de processos seletivos. Coordenou os trabalhos de
implantação de uma nova filial do SESC em São Miguel do Oeste (SC). Durante quatro
anos, atuou na coordenação administrativa de atividades e eventos nas áreas de
educação, saúde, cultura, lazer e assistência. Paralelamente, lecionava em instituição
de ensino superior em cursos Tecnólogos em Processos Gerenciais e Marketing.
Ingressou no IFSC em janeiro de 2011, como professora de Ciências Sociais Aplicadas,
ministrando cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e atuando em cursos
técnicos, nas unidades curriculares de relacionamento interpessoal, gestão de
organizações e empreendedorismo e em projeto de extensão voltado ao
empreendedorismo. Atualmente ocupa o cargo de Assessora da Direção do Câmpus
Garopaba.
Micheline Sartori – Indicada ao cargo de Chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa
e Extensão
Bacharel em Turismo e Hotelaria, mestre em Turismo e Hotelaria com ênfase em
planejamento. Possui pós-graduação Lato Sensu em Turismo, Planejamento, Gestão e
Marketing, Administração e Organização de Eventos Públicos e Privados. Com 5 anos
de experiência no planejamento, organização e captação de recursos para eventos
atuando em Instituição de Ensino Superior. Vivência profissional no desenvolvimento
de projetos para destinações turísticas, treinamentos e cursos de capacitação com
experiência na formulação de material e tutoria na modalidade à distância. Possui 8
anos de experiência em docência no ensino superior nas áreas do Turismo e da
Hotelaria em curso de bacharelado e pós-graduação. Foi presidente da Associação
Brasileira de Bacharéis em Turismo – seccional Santa Catarina por duas gestões tendo a
oportunidade de presidir o Congresso Brasileiro de Turismo 2004. Ingressou no IFSC em
novembro de 2012, como professora de Turismo, onde vem ministrando cursos FIC e
atuando em cursos técnicos, nas unidades curriculares de fundamentos do turismo,
ecoturismo e turismo de aventura, governança, reservas, cerimonial e protocolo,
mercado de eventos e organização de eventos. Atualmente possui a função de
Coordenadora de Curso Técnico de Guia de Turismo e também já atuou como
Coordenadora de Relações Externas e Extensão.
Izabela Raquel – Indicada ao cargo de Chefe do Departamento de Administração
(DAM)
Bacharel em Administração Pública pela Universidade do Estado de Santa Catarina em
2008 e Mestre em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012),
onde desenvolveu dissertação sobre Governança Pública. Possui experiência
profissional na administração pública desde 2008, quando iniciou suas atividades como
4
assistente em administração na Universidade Federal de Santa Catarina. No período
em que esteve na UFSC (2008-2015) foi membro do Comitê de Tecnologia da
Informação e Comunicação (COTIC-UFSC), integrou Comissões para Elaboração de
Relatório Social, para discussões de Políticas de Permanência Estudantil (Bolsa
Permanência e Política de Creche), atuou na elaboração dos Relatórios de Gestão da
Universidade e do Planejamento Institucional. Assumiu as funções de Coordenadora de
Apoio Administrativo da Secretaria Planejamento e Finanças e de Pró-Reitora Adjunta
da Pró-Reitoria de Planejamento e Orçamento, quando gerenciou os departamentos de
planejamento institucional, de gestão ambiental, de gestão orçamentária, de
contabilidade e finanças, de projetos de arquitetura e engenharia, de fiscalização de
obras e de tecnologia de informação e comunicação. Desde janeiro de 2015 possui
vinculação profissional como servidora técnico-administrativa do Instituto Federal de
Santa Catarina – Câmpus Garopaba, integrando a equipe da Secretaria Acadêmica.
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2 CONTEXTUALIZAÇÃO
O IFSC Câmpus Garopaba tem sede no município de Garopaba, e estende sua
atuação aos municípios de Imaruí, Imbituba, Laguna, Paulo Lopes e Pescaria Brava.
Assim, abrange uma área de 1.729,57 km² e contempla uma população de 126.205
habitantes (IBGE, 2010).
Conforme Lei Federal número 11.892, uma das finalidades dos Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia é formar e qualificar cidadãos com vistas na
atuação profissional, tendo como ênfase o desenvolvimento socioeconômico local,
regional e nacional. Para tanto, é fundamental conhecer as características do âmbito de
sua atuação e manter um diálogo permanente com os seus agentes, sejam públicos ou
privados, de forma a garantir a efetividade e impactos positivos das ações e da
aplicação de recursos. Por essa razão a presente contextualização é importante para
caracterizar a região de atuação do Câmpus Garopaba.
A região destaca-se por seus belos atrativos da diversidade natural, histórico e
cultural. Entre seus diferenciais há também o fato da região integrar a Área de Proteção
Ambiental (APA) da Baleia Franca e o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, duas
importantes unidades de conservação (GERCO, 2009). Preserva ainda traços da sua raiz
histórica açoriana, percebida na prática da pesca artesanal, produção de farinha de
mandioca, rendas de bilro, entre outras manifestações culturais.
Em termos econômicos, se destaca na região de atuação o setor terciário
(comércio, serviços e atividades vinculadas ao turismo) que, com exceção do município
de Imaruí, representa mais de 50% do PIB dos municípios (GERCO, 2009). O turismo
configura-se como uma das principais atividades terciárias da economia da região
litoral centro-sul. Cabe destacar, a grande oscilação de demanda turística entre a alta e
baixa temporada, que provoca redução no número de postos de trabalho no período
de outono e inverno. Importante sinalizar também a presença do Porto de Imbituba,
que movimenta economicamente a região e apresenta grande potencial
desenvolvimentista, questão a ser considerada nos futuros planejamentos do Câmpus.
O setor secundário, por sua vez, tem uma participação relativa de 16,66% do
PIB setorial, representada pela atuação de indústria de pequeno e médio porte de
diversificadas áreas, indo desde a fabricação de calçados, madeireiras, indústrias de
papel e celulose e químicas, cerâmicas, construção civil até a produção de farinha de
mandioca, motores, entre outros.
Com uma parcela inferior a 10% do PIB total dos setores, encontram-se as
atividades ligadas à agricultura, principalmente às relacionadas as pastagens e a
rizicultura (GERCO, 2009).
Considerando os dados relacionados à educação, a taxa de alfabetização nos
municípios de abrangência do Câmpus é de 88,32%, sendo que estão abaixo deste
índice os municípios de Imaruí e Paulo Lopes com 84,8%. A taxa da região está abaixo
da média do Estado, que é de 96% (SANTA CATARINA, 2010) .
6
No tocante ao ensino fundamental, observam-se índices bastante elevados,
95,74% da população na faixa etária entre 7 e 14 anos tem acesso a instituições de
ensino e 94,56% frequentam regularmente as escolas ou completam o curso (GERCO,
2009).
Em relação ao ensino médio, todos os municípios são servidos de escolas,
totalizando 25, conforme dados do censo de 2010 (IBGE, 2010). A população com
idade entre 15 a 17 anos somam um universo de 6.663 habitantes.
Importante também destacar que, na região, não há ensino presencial de
educação superior público gratuito, o que faz com que ocorra o deslocamento de
pessoas para outras cidades, a fim de prosseguir seus estudos.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 1 dos municípios abrangidos pelo
Câmpus, com exceção de Imaruí e Paulo Lopes, que estão com IDH de 0,66 e 0,61,
respectivamente (IBGE, 2010), encontram-se próximo a média estadual, que é de 0,77 ,
estando Garopaba com 0,75 e Laguna com 0,76 (IBGE, 2010).
Apesar desse IDH, em termos profissionais, a região é carente por
trabalhadores qualificados nas áreas de atuação do Câmpus, fato este identificado
pelos servidores do Câmpus em discussão para formulação do planejamento anual de
2014 e 2015.
As atividades do Câmpus iniciaram em meados de 2010 2 com a oferta cursos de
FIC, em parceria com a Prefeitura Municipal de Garopaba. Em 2011, o Câmpus se
instalou em uma sede provisória e continuou a oferta de cursos FIC. A partir do
primeiro semestre de 2012, deu-se início aos cursos técnicos. A instalação na sede
oficial ocorreu em dezembro de 2014, e compreende 4 mil metros quadrados de área
construída, com previsão de instalação de 18 laboratórios, 14 salas de aulas, além de
espaços administrativos e biblioteca.
Atualmente, o Câmpus oferta cursos nas áreas de: a) de Turismo, Hospitalidade
e Lazer; b) Comunicação e Informação; e c) Ambiente. Desde seu início, até dezembro
de 2014 já foram certificadas 731 pessoas, sendo a maioria provenientes dos
municípios de Garopaba e Imbituba.
1
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador social utilizado pelo Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com o objetivo de avaliar o desenvolvimento humano a nível
mundial. Este índice parte do pressuposto de que, para aferir o avanço de uma população não se deve
considerar apenas a dimensão econômica, mas também outras características sociais, culturais e
políticas que influenciam a qualidade da vida humana(PNUD, 2015).
2
A autorização de funcionamento do Câmpus Garopaba, no âmbito da Reitoria, ocorreu por meio da
Portaria número 7 de 5 de janeiro de 2011. Perante o MEC a oficialização se deu pela Portaria número
330 de 23 de abril de 2013.
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Considerando a utilização total da estrutura prevista e o quadro de docentes
até 2019, a meta anual equalizada 3, de acordo com o POCV, é atender 668 alunos em
cursos que vão da modalidade de cursos FIC até o ensino superior, incluindo os ensinos
presenciais e à distância.
Analisando o contexto orçamentário interno, é importante destacar que o
Ministério da Educação (MEC) garante aos Institutos Federais durante os cinco
primeiros anos de implantação, um valor de recursos fixos, que deve ser aplicado em
investimentos de capital e custeio geral. De acordo com a Portaria do MEC n° 330 de 23
de abril de 2013, acredita-se que, a partir do ano 2018, os recursos estarão vinculados
a uma matriz orçamentária do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de
Educação Profissional Científica e Tecnológica (CONIF). A Matriz é calculada com base
no número de alunos matriculados, o que aumenta a responsabilidade da gestão no
sentido de atingir as metas institucionais e, ao mesmo tempo, garantir a qualidade e
cumprir suas finalidades socioeducativas.
Outro ponto importante a ser comentado são as metas dos planos municipais
de educação delineadas para 2015 a 2024 e que precisam ser consideradas pela
Instituição. No município de Garopaba, por exemplo, no Plano Municipal de Educação
(PME) (PREFEITURA MUNICIPAL DE GAROPABA, 2015), disponível para acesso público,
foram estabelecidas metas específicas voltadas à educação profissional e que dizem
respeito a:
 expansão da oferta gratuita de educação profissional por parte das entidades
públicas, para públicos prioritários como moradores da área rural, pessoas em
vulnerabilidade social e negros;
 oferta, de no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de
educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma
articulada à educação profissional;
 ampliação das matrículas do ensino técnico de nível médio;
 garantia da oferta de nível superior pública.
Manter o aporte de recursos necessários à consolidação do Câmpus Garopaba
apresenta-se como um importante desafio para a próxima gestão. A conclusão e a
manutenção da infraestrutura física do Câmpus constituem-se em ações fundamentais
para manter a reputação do IFSC enquanto instituição provedora de ensino gratuito e
de qualidade.
É preciso elevar a escolaridade da população, especialmente a referente à
educação profissional articulada ao nível fundamental, médio e superior. A região de
abrangência do Câmpus carece de qualificação profissional. Além disso, permanece
como desafio a diminuição da evasão e a ampliação no número de matrículas,
particularmente, nos municípios de Paulo Lopes e Imaruí que apresentam IDH abaixo
3
De acordo com o Plano de Oferta de Cursos e Vagas (POCV) a meta anual equalizada é o número de
alunos dos diversos cursos, considerando-se a carga horária de cada curso nas suas modalidades diversas
(FIC, Técnico e Superior). A equalização identifica a quantidade de alunos, pelos quais o Câmpus
receberá os recursos orçamentários.
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da média estadual. As dificuldades de acesso ao Câmpus, a falta de conhecimento
sobre a proposta de atuação da instituição e a dinâmica social da região, são algumas
das questões que devem nortear as análises e estratégicas para o enfrentamento
desses desafios.
Para além de compreender o contexto no qual o Câmpus encontra-se inserido,
consolidá-lo requer uma atuação interna visando à profissionalização de sua gestão.
Para tanto, deve-se prezar pelo aprimoramento contínuo dos seus processos internos,
do acompanhamento pedagógico e da qualidade dos serviços e cursos ofertados, assim
como uma maior atuação nas ações de pesquisa e extensão, integradas ao ensino.
Com olhar atento aos desafios dos próximos anos de gestão, esta equipe
trabalhará fortemente para superá-los. Para tanto, pautará suas ações nos valores
institucionais da rede IFSC que primam por uma gestão ética e com compromisso
social. As ações buscarão a equidade, a democracia, a sustentabilidade e a qualidade.
Para tanto buscar-se-á um permanente diálogo com a comunidade acadêmica,
ouvindo, acolhendo ideias, desenvolvendo múltiplas lideranças e atuando como um
verdadeiro observatório, a fim de verificar as carências locais e regionais para, assim,
analisar resultados obtidos e impactos produzidos e, sobretudo, garantir o
cumprimento da missão institucional.
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3 FOCOS DE ATUAÇÃO
A proposta de trabalho da equipe de gestão foi dividida em cinco principais
focos de atuação:
1) Pessoas (Alunos, Servidores e Sociedade): Uma instituição de ensino não
existe sem alunos e profissionais de educação. Ela também deve interagir com a
sociedade, considerando seus arranjos produtivos, grupos sociais e manifestações
culturais. Apresentamos como primeiro foco ressaltando a importância das pessoas.
2) Ensino, Pesquisa e Extensão: é a área fim do IFSC, motivo pelo qual foi
criado. Reforçamos com este foco a indissociabilidade requerida entre ensino, pesquisa
e extensão.
3) Processos: para enfatizar a necessidade de aperfeiçoamento contínuo desta
ferramenta que concretiza a gestão.
4) Planejamento: importante norteador da gestão e que necessita de
acompanhamento e avaliação constante.
5) Sustentabilidade: para internalizar o conceito nas rotinas de trabalho.
1. Pessoas
1.1 Alunos
a) Promover campanhas de sensibilização para dar autonomia aos alunos, no
que se refere ao acompanhamento de sua vida acadêmica (boletim escolar,
documentação, pendências, horários, projetos de cursos).
b) Facilitar o acesso dos alunos às informações acadêmicas, canais de ouvidoria
e aos representantes do Colegiado do respectivo segmento, tanto via site institucional
quanto na sede do Câmpus.
c) Promover a participação dos alunos em experiências de intercâmbios
intercâmpus, interinstitutos e internacionais.
d) Dar continuidade aos programas de assistência estudantil e ênfase à atuação
do Núcleo de Atenção ao Portador de Necessidades Especiais (NAPNE).
e) Buscar melhorias na oferta de transporte para facilitar o acesso ao Câmpus e
estimular a mobilização de grupos de interesses.
f) Aperfeiçoar as ações de acolhimento do aluno ao ingressar na Instituição.
g) Aperfeiçoar a proposta de reforço extraclasse para cursos técnicos e
superiores, visando o melhor aproveitamento e desempenho, assim como a
diminuição da evasão.
h) Apoiar a criação de um grêmio estudantil e de espaços de convivência
discente.
i) Estudar estratégias para ampliar o número de alunos provenientes dos
outros municípios de abrangência, especialmente de Paulo Lopes e Imaruí, que
apresentam IDH abaixo da média estadual.
j) Estimular a participação em ações de desporto, cultura, saúde e
sustentabilidade.
k) Estreitar os laços com o mercado de trabalho e/ou campo de estágio para
discentes e/ou egressos.
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1.2 Servidores
a) Desenvolver ações voltadas à melhoria da qualidade de vida no trabalho,
visando a saúde e a maior satisfação dos servidores com o seu local de trabalho,
sensibilizando para o (re)conhecimento das especifidades das diversas funções.
b) Estimular ações para fortalecer a integração entre a equipe.
c) Construir, de forma participativa, Planos de Capacitação Anual para
servidores docentes e técnicos administrativos educacionais (tae's).
d) Estudar estratégias para captar e aplicar recursos financeiros em parcerias
com outras organizações públicas ou privadas da região visando à capacitação dos
servidores.
e) Investir na capacitação de docente e tae’s, com temas definidos em função
da formação do próprio corpo de servidores, numa perspectiva de compartilhamento
de conhecimentos aplicáveis em várias áreas.
f) Propor, junto às empresas terceirizadas atuantes, a orientação e capacitação
dos funcionários para execução das atividades, bem como a integração com as
atividades do Câmpus.
1.3 Comunidade Externa
a) Incentivar a participação da Comunidade Externa nos eventos e cursos de
forma a promover a divulgação das atividades do Câmpus.
b) Fortalecer parcerias com a comunidade, buscando conhecer suas
necessidades e apoio para execução de projetos e atividades internas e externas.
c) Estimular a efetiva participação do segmento da comunidade externa no
órgão Colegiado do Câmpus.
d) Divulgar os canais de comunicação do IFSC para a comunidade visando maior
conhecimento, trocas de informações e a percepção da comunidade sobre a atuação
do Câmpus na região.
2. Ensino, Pesquisa e Extensão
a) Realizar, de forma participativa, os estudos relacionados ao POCV no que diz
respeito ao itinerário formativo, a oferta de tipos de cursos, suas modalidades
(presencial e a distância), forma de oferta (subsequente, concomitante e integrado) e
tipologia de Câmpus.
b) Efetivar a implantação dos cursos, respeitando as definições oriundas das
avaliações da POCV.
c) Aperfeiçoar o suporte aos docentes na execução de suas atividades didáticas
e pedagógicas em termos de organização de espaços e equipamentos.
d) Criar um canal único para inserção de interesse em novos cursos por parte
dos discentes, egressos e comunidade.
e) Fortalecer o Programa de Educação a Distância - EAD - no Câmpus para a
oferta de cursos técnicos, superiores e pós-graduação à distância, assim como no apoio
às atividades de ensino presencial.
f) Fortalecer a oferta de cursos PROEJA, no que diz respeito ao
acompanhamento dos discentes, estabelecimento e acompanhamento de parcerias.
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g) Estudar e disseminar as práticas docentes para alunos especiais ou para
aqueles que necessitem de planos de estudos específicos.
h) Sistematizar e divulgar os dados sobre a evasão e planejar e executar ações
para sua mitigação, em parceria com as coordenadorias afins.
i) Reforçar o acompanhamento pedagógico dos alunos, por meio da constante
observação dos professores dos Cursos sobre as atitudes e desempenho discente e da
troca de informações com as coordenadorias afins.
j) Promover a realização de atividades interdisciplinares e integradas entre os
eixos, principalmente entre Cursos Técnicos e Superiores, fomentando competências
empreendedoras.
k) Apoiar a ampliação das parcerias com Instituições nacionais e internacionais
de ensino superior e de pesquisa, iniciativa privada e poder público, a fim de viabilizar:
o promoção da pesquisa e extensão;
o propostas de extensão vinculada aos cursos técnicos e superiores;
o atuação em Ensino, Pesquisa e Extensão com a rede IF nacional;
o Intercâmbio para servidores.
l) Capacitar os servidores para a formulação de propostas de pesquisa e
extensão (editais internos da Rede e externos), com o intuito de aumentar o número
de projetos submetidos e promover a captação de recursos extras para o Câmpus.
m) Promover momentos de discussão e trocas das práticas docentes, com as
coordenadorias afins no decorrer do calendário acadêmico.
n) Estimular a interação entre os eixos tecnológicos para a submissão de
projetos aos editais de fomento de Pesquisa externos como os do CNPq, FAPESC,
CAPES, entre outros.
o) Incentivar a transferência de tecnologias desenvolvidas no Câmpus,
demonstrando as proposições e produções, visando a disseminação para as
comunidades interna e externa.
p) Apoiar os servidores na constituição de Grupos de Pesquisas.
3. Planejamento e Orçamento
a) Prosseguir com a implantação da infraestrutura (física, tecnológica, de
materiais e equipamentos) necessária para o funcionamento das atividades
pedagógicas e administrativas do Câmpus.
b) Proceder a contratação da equipe de servidores de acordo com os planos
institucionais.
c) Garantir a transparência e a participação da comunidade acadêmica na
elaboração e definição de prioridades de investimentos e na distribuição de recursos.
d) Elaborar, de forma participativa, o planejamento institucional aperfeiçoando
sua metodologia e acompanhamento de sua concretização.
e) Publicizar informações sobre a situação orçamentária do Câmpus e
andamento do planejamento.
f) Atuar para que a execução orçamentária esteja de acordo com o
planejamento anual.
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g) Incentivar a captação de recursos extraorçamentários, seja através de ações
de pesquisa e extensão ou por meio de parcerias, doação e/ou cessão de bens de
órgãos privados e públicos (Receita Federal, DNIT, Prefeituras, Ministérios).
4. Processos
a) Estabelecer um plano de manutenção preventiva das instalações, veículos e
equipamentos.
b) Dar continuidade à implantação dos sistemas informatizados para os
processos administrativos do Câmpus.
c) Aperfeiçoar os procedimentos para a utilização da frota de veículos.
d) Ampliar a integração entre setores, coordenadorias, chefias de
departamentos e direção, visando maior sinergia e esforço coordenado de ações.
e) Prosseguir o plano de comunicação do Câmpus, enfatizando ações que
atinjam os diversos públicos institucionais.
f) Aperfeiçoar a comunicação institucional interna, garantindo a publicidade das
atividades, ações e decisões dos setores, das comissões e atuações do Colegiado, bem
como de produções científicas e projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos.
g) Identificar e mapear os processos de trabalho no âmbito das coordenadorias
dos Departamentos de Administração e de Ensino, Pesquisa e Extensão, visando
aperfeiçoar as rotinas de trabalho e incentivar uma cultura voltada à gestão do
conhecimento e do tempo.
h) Aperfeiçoar os processos de trabalho dos contratos terceirizados de forma a
promover a melhor governança e eficiência desses contratos.
5. Sustentabilidade
a) Apoiar a Comissão do IFSC Sustentável na elaboração, execução e divulgação
de suas ações.
b) Envolver os servidores do Câmpus e funcionários terceirizados nas ações do
IFSC Sustentável.
c) Buscar o desenvolvimento e promoção de ações sustentáveis na organização
e operacionalização dos eventos institucionais tanto interno quanto externos.
d) Estudar mecanismos para elaborar, alinhando-se às políticas institucionais do
IFSC, um Plano de Gerenciamento de Resíduos do Câmpus.
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4 PROCESSOS DE IMPLANTAÇÃO DAS PROPOSTAS
Cada objetivo anteriormente elencado exigirá um plano de ação e um trabalho
integrado com a equipe de coordenadores internos, servidores, Colegiado, com apoio
da reitoria e da própria rede.
Ações de cunho qualitativo e que não exigem o aporte de recursos, serão
iniciadas primeiramente, obedecendo os princípios de uma gestão participativa e
democrática. Objetivos que demandam capital de investimentos, dependerão da
elaboração e aprovação de projetos no PAT, PDTI e/ ou busca de parcerias.
Um planejamento não pode ficar desvinculado de processos avaliativos, caso
contrário, o instrumento perderá sua capacidade de atualização e adaptação
necessárias. A equipe desenvolverá ações pontuais de avaliação, bem como apoiará o
trabalho da Comissão Permanente de Avaliação (CPA).
5 NOSSA IDENTIDADE VISUAL
Nossa identidade visual foi delineada
considerando os cinco eixos de atuação
estabelecidos no plano de gestão e o slogan
de campanha “inovação, compromisso e
trabalho coletivo”.
Um catavento, quando está em
funcionamento, não é possível identificar
isoladamente suas partes. É flexível, pois é
capaz de mudar a rota de suas hélices em
favor da direção dos ventos. Também passa
a percepção de sustentabilidade, por fazer
uso da energia eólica.
Acredita-se que esta imagem remete
a ideia que esta equipe quer repassar: a da
necessidade
de
inovar
e
ter
sustentabilidade,
utilizando
a
força
integrada de cada servidor, setores e parceiros externos num esforço coletivo e com
um objetivo em comum de fazer o melhor pela educação profissional desta região,
mudando positivamente sua realidade.
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6 PALAVRAS FINAIS
Delineamos neste documento nossas intenções de ações para um horizonte de
quatro anos. Um bom plano de ação, na prática, não deve ser um ‘trilho’, que é fixo e
imutável, mas sim uma ‘trilha’, que tem capacidade de se ajustar ao longo do caminho.
É esta característica que se pretende dar a este documento: um instrumento vivo e que
deve ser fruto de um construir e caminhar coletivo coordenado.
Temos na composição da equipe da Direção Geral pessoas capacitadas,
experientes e comprometidas. Micheline Sartori, professora de turismo, atual
coordenadora do curso Técnico em Guia de Turismo e indicada para chefia do DEPE e
para Chefe do Departamento de Administração – Izabela Raquel, assistente em
administração, que atualmente atua na Secretaria Acadêmica.
A atuação do Câmpus em suas novas instalações é ainda recente e exige nossos
esforços para a sua completa estruturação e utilização com efetividade. O próximo
exercício aponta novas restrições orçamentárias e um cenário político, econômico e
social que exige ainda mais criatividade, cautela nas decisões e diálogo para aplicação
eficiente dos recursos.
Precisamos também avançar nos processos pedagógicos e administrativos,
implantar novos cursos, manter diálogo com a comunidade externa para identificar
suas necessidades, tudo isto primando por uma gestão democrática, integrada e capaz
de atingir seus propósitos institucionais.
Estamos totalmente abertos para receber sugestões, seja pessoalmente ou
através do e-mail “[email protected]” ou na fan page do facebook
“novagestaofabiana”.
Contamos com o seu apoio para representá-los e fazermos, juntos, o melhor
pelo IFSC Garopaba!
Fabiana de Agapito Kangerski
Candidata a Diretora do IFSC Garopaba
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?
sigla=sc&tema=idhm. Acesso em 21 de julho de 2015.
______. Censo 2010. Disponível em: < http://censo2010.ibge.gov.br>. Acesso em 22 de
julho de 2015.
SANTA CATARINA. Secretaria do Planejamento do Estado de Santa Catarina
Implantação do Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (GERCO) Fase 1.
Diagnóstico
Socioambiental.
Setor
Centro-Sul.
Disponível
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Plano de gestão da candidata Fabiana de Agapito Kangerski