LISTA DE EXERCÍCIOS – 2º bimestre 2ª série do Ensino Médio Ribeirânia PORTUGUÊS 1. Leia o texto a seguir e responda à questão. Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me faz esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada. Mas não é este propriamente o resto do livro. O resto é saber se a Capitu da praia da Glória já estava dentro da de Matacavalos, ou se esta foi mudada naquela por efeito de algum caso incidente (...)”Não tenhas ciúmes”, dir-me-ia, como no seu cap. IX, ver.1: “Não tenhas ciúmes de tua mulher para que ela não se meta a enganar-te com a malícia que aprender de ti”. Mas eu creio que não, e tu concordarás comigo; se te lembras bem da Capitu menina, hás de reconhecer que uma estava dentro da outra, como a fruta dentro da casca. E bem, qualquer que seja a solução, uma coisa fica, e é a suma das sumas, ou o resto dos restos, a saber, que a minha primeira amiga e o meu maior amigo, tão extremosos ambos e tão queridos também, quis o destino que acabassem juntando-se e enganando-me... A terra lhes seja leve! Vamos à História dos Subúrbios” Capítulo CXLVIII: E bem, e o resto, ? Machado de Assis. Dom Casmurro. São Paulo: Abril Cultural, 1981, p. 174. a)Transcreva o trecho em que Bentinho chega à conclusão de que Capitu já trazia os traços psicológicos desde sua infância. b)Cite as principais características de Machado de Assis presentes no texto. c) A que conclusão Bentinho chega, no final da obra, quanto ao comportamento de sua mulher? 2. Leia o texto a seguir e responda. Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. [...] Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. Aluísio Azevedo. O cortiço. a)Cite as principais diferenças entre realismo e naturalismo. b)Aluísio de Azevedo pertence ao naturalismo. Cite duas características desse estilo de época presentes no trecho apresentado. LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_2bim 3. O texto da questão 1 pertence ao realismo, já o da questão 2 pertence ao naturalismo. Cite características que os aproximem e que os distanciem. 4. A questão refere-se aos trechos a seguir. Justamente por essa ocasião vendeu-se também um sobrado que ficava à direita da venda, separado desta apenas por aquelas vinte braças; e de sorte que todo o flanco esquerdo do prédio, coisa de uns vinte e tantos metros, despejava para o terreno do vendeiro as suas nove janelas de peitoril. Comprou-o um tal Miranda, negociante português, estabelecido na rua do Hospício com uma loja de fazendas por atacado. E durante dois anos o cortiço prosperou de dia para dia, ganhando forças, socando-se de gente. E ao lado o Miranda assustava-se, inquieto com aquela exuberância brutal de vida, aterrado diante daquela floresta implacável que lhe crescia junto da casa, por debaixo das janelas, e cujas raízes piores e mais grossas do que serpentes miravam por toda parte, ameaçando rebentar o chão em torno dela, rachando o solo e abalando tudo. AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. 26. ed. São Paulo: Martins, 1974. p. 23; 33. Com base nos fragmentos citados e nos conhecimentos sobre o romance O Cortiço, de Aluísio Azevedo,responda. a)Qual a preocupação de Miranda? b)Os dois ambientes descritos marcam uma oposição entre o coletivo (o cortiço) e o individual (o sobrado) e, por extensão, remetem também à estratificação presente no contexto do Rio de Janeiro do final do século XIX. Explique. 5. Leia o poema a seguir e responda a questão. Noite ainda, quando ela me pedia Entre dois beijos que me fosse embora, Eu, com os olhos em lágrimas, dizia: “Espera ao menos que desponte a aurora! Tua alcova é cheirosa como um ninho... E olha que escuridão há lá por fora! Como queres que eu vá, triste e sozinho, Casando a treva e o frio de meu peito Ao frio e à treva que há pelo caminho?! Ouves? é o vento! é um temporal desfeito! Não me arrojes à chuva e à tempestade! Não me exiles do vale do teu leito! Morrerei de aflição e de saudade... Espera! até que o dia resplandeça, Aquece-me com a tua mocidade! Sobre o teu colo deixa-me a cabeça Repousar, como há pouco repousava... 1 Espera um pouco! deixa que amanheça!” — E ela abria-me os braços. E eu ficava. BILAC, Olavo. Poesias. Posfácio R. Magalhães Júnior. Rio de Janeiro: Ediouro, 1979 a)Qual o tema desenvolvido no poema? b)A preocupação formal do parnasianismo pode ser identificada na métrica e no sistema de rimas adotado no poema de Bilac. Como se caracterizam esses dois aspectos no texto? c) As chamadas rimas ricas, aquelas formadas entre palavras de classes gramaticais diferenteso, foram muito valorizadas pelos parnasianos. Quais aparecem no poema transcrito? 6. Explique a ambiguidade da frase: “É absurdo que tenhamos medo de criança.” 7. Classifique sintaticamente os termos destacados. a)Meu velho amigo, não há mais nada que se possa dizer. b)João, meu velho amigo, viajou com a família. c) Ele é muito simpático. d)Há muito livro interessante. e)Morreu de fome. 8. Identifique a função sintática dos elementos destacados no seguinte período do texto. Para escrever, portanto, não necessitamos de inspirações divinas ou de técnicas e receitas, mas de um olhar curioso, esperto e liberto de preconceitos e de padrões preestabelecidos. Para escrever: divinas: olhar: preconceitos: APELO Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença e todas as aflições do dia, como a última luz na varanda. E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada – o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. TREVISAN, Dalton. “II - Os Mistérios de Coritiba” In: OS DESASTRES DO AMOR - Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968. 2 9. “As suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham.” Observando o período acima, responda: a)Que tipo de relação se estabelece entre as duas orações através da conjunção “e”? b)Como pode ser justificado o emprego do segundo verbo do período no presente, enquanto o primeiro apresenta-se no pretérito? A MORTE DA TARTARUGA O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda o seu pai”. Mas o menino não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de estimação. Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A mãe disse: – “Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei mais o que faço. Já lhe prometi tudo mas ele continua berrando desse jeito”. O pai examinou a situação e propôs: – “Olha, Henriquinho. Se a tartaruga está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e vem cá com o pai”. O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: – “Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos fazer pra ela um grande funeral”. (Empregou de propósito a palavra difícil). O menininho parou imediatamente de chorar. “Que é funeral?” O pai lhe explicou que era um enterro. “Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o “Happy-Birth-Day-To-You” pra tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?” O garotinho estava com outra cara. “Vamos papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela”. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. “Papai, papai, vem cá ela está viva!” O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo normalmente. “Que bom, hein” - disse - “Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!” “Vamos sim, papai” - disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande - “Eu mato ela”. LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R MORAL: O IMPORTANTE NÃO É A MORTE, É O QUE ELA NOS TIRA.” FERNANDES, Millôr. A morte da Tartaruguinha. ln: Fábulas Fabulosas. 9ª ed., Rio de Janeiro, Nórdica, 1985, pp. 100/101. 10. Esta questão refere-se às relações entre os pais e o filho expressas no texto. Responda. Como a conjunção coordenativa adversativa mostra a relação entre mãe e filho diante do fato da tartaruga morta? BIOLOGIA 11. Esquematize um coração humano, especifique os vasos sanguíneos que saem e chegam ao coração. 12. Diferencie o sistema circulatório dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. 13. Explique a pequena e a grande circulação. 14. Explique como é formado um neurônio e o sentido do impulso nervoso. 15. Como é formado o sistema nervoso? 16. O que é a doença hemolítica do recém-nascido? 17. Quais são as proporções fenotípicas da 2ª lei de Mendel? HISTÓRIA Conteúdo: Módulos: 07 – Independências da América Latina 9 e 10 – Primeiro Reinado 11 e 12 – Período Regencial 13 – Doutrinas do século XIX 21. Leia o trecho: O sete de abril de 1831, mais do que o sete de setembro de 1822, representou a verdadeira independência nacional, o início do governo do país por si mesmo, a Coroa agora representada apenas pela figura quase simbólica de uma criança de cinco anos. O governo do país por si mesmo [...] revelou-se difícil e conturbado. Rebeliões e revoltas pipocaram por todo o país, algumas lideradas por grupos de elite, outras pela população tanto urbana como rural, outras ainda por escravos. CARVALHO, J. Murilo et al. Documentação política, 1808-1840. Brasiliana da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional/Nova Fronteira, 2011, s/p. a)EXPLIQUE o sentido da frase considerando o seu contexto histórico: “a Coroa agora representada apenas pela figura quase simbólica de uma criança de cinco anos”. b)APRESENTE dois fatores que contribuíram para as conturbações políticas e sociais que levaram às rebeliões e às revoltas do período. 22. Analise a imagem a seguir. 18. + Qual é a probabilidade de uma casal A Rh MN, que já tem – + um filho O Rh , terem uma menina ORh M? 19. Qual é a probabilidade de um casal AaBbCcDdEe terem um filho do sexo masculino com o genótipo igual ao dos pais? 20. Quantos gametas diferentes um indivíduo AaBbCcDdEEFF pode fazer? Produzida em 1822, esta pintura constituiu uma alegoria do Estado nacional por ocasião da Independência. Nela se construiu uma imagem positiva do Império e do papel político do monarca, aclamado como “Defensor Perpétuo do Brasil”. Ao longo do Primeiro Reinado, entretanto, a imagem do monarca se modificou. Diante do exposto e com base na análise da pintura, explique a)uma característica do projeto político monárquico do Primeiro Reinado; b)um dos motivos que levaram à mudança da imagem de D. Pedro I ao longo do Primeiro Reinado. LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R 3 23. O progresso econômico no Brasil da segunda metade do século XIX acarretou profundo desequilíbrio entre poder econômico e poder político. Na década de 1880, o sistema político concebido a partir de 1822 parecia pouco satisfatório aos setores novos. O Partido Republicano recrutou adeptos nesses grupos sociais insatisfeitos. 26. Observe o mapa: Adaptado de Emília Viotti da Costa, “Da monarquia à república: momentos decisivos”. São Paulo: Editorial Grijalbo, 1977, p. 15-16. a)Dê duas características do sistema político brasileiro concebido em 1822. b)Quais as transformações ocorridas no Brasil da segunda metade do século XIX que levaram ao desequilíbrio entre poder econômico e poder político? 24. A imagem a seguir, do pintor Jean Baptiste Debret, intitulada “Um funcionário do governo sai a passeio com a família”, constitui um registro do cotidiano daqueles que habitavam o Rio de Janeiro no tempo do governo joanino (1808 - 1821). A partir da observação da gravura e de seus conhecimentos sobre o período: No período regencial (1831-1840), uma série de conflitos surgiu em algumas províncias brasileiras. Sobre esse contexto, responda ao que se pede. a)Cite e analise duas características do contexto no qual ocorreram esses conflitos assinalados no mapa. b)Eleja um desses conflitos e analise-o. a)apresente dois elementos que identificam a posição dos diferentes grupos sociais na hierarquia da sociedade da época. justifique. b)explique por que durante o governo de D. João VI o Rio de Janeiro passou a ser identificado como “nova Lisboa”. 25. “O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias. Conde Thomas O’Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. “Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos”. Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320. A descrição do inglês Thomas O’Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808. a)Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil. b)Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821). 4 27. A “estabilidade” do Segundo Reinado e a consolidação de um Estado nacional dependente mal esconderam tumultos, conflitos, levantes e movimentos revolucionários, como a Cabanagem, a Praieira, a Farroupilha, que seriam, cada um a seu tempo, fatigados pelos mecanismos políticos e culturais criados nessa longa história de formação do patronato politico brasileiro, detentor da ideia desmobilizadora de um Brasil “estável”, unido, denso. Adaptado de MOTA, C. Guilherme. Ideias de Brasil. In: “Viagem Incompleta. Experiência Brasileira (1500-2000)”. Formação: histórias. São Paulo: SENAC, 2000, p. 236. A partir das afirmações transcritas, responda: a)Que motivações foram comuns aos conflitos e movimentos revolucionários ocorridos no periodo Regencial no Brasil? b)Que aspectos diferenciam a Revolta dos Malês, ocorrida na Bahia, dos outros movimentos do mesmo período? c) Cite duas medidas tomadas pelo governo imperial brasileiro, a partir do 20. Reinado, diante das revoltas que vinham ocorrendo desde o periodo regencial. 28. Na América do Sul, o que impressiona é a diferença essencial que existe entre a colonização espanhola e a portuguesa. Desde início, a Coroa de Castela encoraja a imigração de mulheres que, com suas criadas, contribuem para a expansão da civilização espanhola na América. As leis de sucessão dão-lhes direito à herança, o que aumenta sua autoridade quando são filhas únicas. Os casamentos inter-raciais são raros e a preocupação com a “limpeza de sangue” é fundamental, inclusive para o acesso aos mais altos cargos. Adaptado de Marc Ferro, História das Colonizações: das conquistas às independências - séculos XVIII a XX. São Paulo, Cia. das Letras, 1996, p. 135. LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R a)De acordo com o texto, qual o papel da mulher na colonização espanhola? b)O que foi a política de “limpeza de sangue”? c) Por que os criollos foram importantes no processo de Independência? 29. Uma comparação superficial entre as sociedades ibéricas e ibero-americanas por volta de 1700 sugere que os ibéricos haviam logrado reproduzir no México, no altiplano andino e ao longo das costas brasileiras, uma réplica (pelo menos um simulacro) de suas próprias sociedades. STANLEY, J. S. e STEIN, B. A Herança Colonial na América Latina. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1979. a) Cite duas características da sociedade colonial da América portuguesa. b) Estabeleça uma diferença quanto à participação política dos “chapetones” e “criollos” nas colônias espanholas da América. 30. Quem eram os caudilhos? QUÍMICA 31. Determine o valor de ∆H da processo: 2 HF → H2 + F2. Dados: energia de ligação em Kcal/mol: H-F= 135; H-H=104 e F-F=37. 32. O valor de ∆H de uma reação química pode ser previsto através de diferentes caminhos. Determine o ∆H do processo CH4 + F2 → CH3F + HF utilizando a Lei de Hess. Dados: (Equação I) C + 2 H2 → CH4 ∆H = – 75 kJ (Equação II) C + H2 + F2 → CH3F ∆H = – 288 kJ (Equação III) H2 + F2 → HF ∆H = – 271 kJ 33. O gás hidrogênio pode ser obtido pela reação a seguir equacionada. CH4(g) + H2O(v) → CO(g) + 3 H2(g) Dadas as entalpias de formação em kJ/mol, CH4 = –75, H2O = –287 e CO = –108, determine a variação de entalpia da reação. 34. Dada a reação 2 SO2 + O2 → 2 SO3, determine a velocidade média da reação, no intervalo de 0 a 6 segundos, em relação a quantidade de SO3 produzido. Tempo (s) Quantidade de matéria (em mol) de SO2 existente Quantidade de matéria (em mol) de O2 existente Quantidade de matéria (em mol) de SO3 existente 0 6,0 4,0 0,0 2 5,0 3,5 1,0 6 2,2 2,1 3,8 12 1,0 1,5 5,0 35. Numa reação completa de combustão, foi consumido, em 5 minutos, 0,25 mol de metano (CH4), que foi transformado em CO2 e H2O. CH4(g) + O2(g) → CO2(g) + H2O(g) Determine a velocidade da reação, em mol/min, de metano. 36. Escreva o nome do composto formado pela união dos grupos (radicais) etil e butil. Classifique a cadeia e os átomos de carbono. 37. Escreva a fórmula estrutural dos compostos a seguir. a)2,2 dimetilbutano b)2-metilpentano c) 2-etilpropano d)3-metilpentano LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R 5 38. Escreva o nome dos seguintes grupos orgânicos (radicais). a)– CH3 b) – CH2 – CH2 – CH2 – CH3 c) – CH2 – CH3 d)– CH2 – CH2 – CH3 39. Dê nome aos hidrocarbonetos a seguir. 1 H3C – 2 3 4 5 C – C – C – CH3 — — CH3 CH3 50. Explique o que foi o “milagre alemão”. FÍSICA 51. Um objeto de 3,0 cm de altura é colocado perpendicularmente ao eixo de uma lente convergente, de distância focal 18,0 cm. A distância do objeto à lente é de 12 cm. Calcule o tamanho da imagem, em centímetros, fornecida pela lente. 52. Observe o diagrama. L 4 3 2 1 H3C – CH2 – CH – CH2 B 1 2 3 4 5 6 HC –– CH – CH –– CH – CH2 – CH3 A F2 1 2 3 4 5 H3C – CH –– CH – CH2 – CH CH3 — — CH3 H3C — CH —CH — CH2 — CH2 — CH — CH3 F1 — CH2CH3 40. Após escrever a estrutura do 4,4-dietil-5-metildecano, indique o número de carbonos primários (P) secundários (S) terciários (T) e quaternários (Q) do composto. GEOGRAFIA 41. Dê o nome e as características do clima encontrado em Paris. 42. Aponte a importância da corrente do Golfo para a Europa. 43. Justifique a distribuição da população pelo espaço europeu. 44. Dê três características da agropecuária europeia 45. Explique as divergências entre o norte e o sul da Itália. 46. Dê o nome e as características do clima encontrado em Londres. Construa graficamente a imagem dando suas características. 53. Um objeto real é disposto perpendicularmente ao eixo principal de uma lente convergente, de distância focal 30 cm. A imagem obtida é direita e duas vezes maior que o objeto. Nessas condições, determine a distância entre o objeto e a imagem. 54. Um objeto, de altura h = +2,5 cm, está localizado 4 cm à esquerda de uma lente delgada convergente de distância focal f = +8,0 cm. Qual será a altura deste objeto, em cm, quando observado através da lente? 55. Um objeto está situado a 10 cm de uma lente. Sabe-se que sua imagem, fornecida pela lente, é real e tem a altura igual à metade da altura do objeto. a)Qual é a distância da imagem à lente? b)Determine o valor da distância focal da lente? c) Esta lente é convergente ou divergente? 56. -11 A figura a seguir mostra duas cargas iguais q = 1,0 · 10 colocadas em dois vértices de um triângulo equilátero de lado igual igual a 1 cm. q 47. Explique a formação do clima mediterrânico na Europa. 48. Justifique o envelhecimento da população europeia. 49. Como a distribuição do relevo influencia a formação dos climas europeus? P q 6 LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R Qual o valor, em volts, do potencial elétrico no terceiro vértice do triângulo (ponto P)? Dado: constante eletrostática do meio 1 9 K= = 9 · 10 4 πε 0 57. MATEMÁTICA 61. Dividindo-se o polinômio P(x) por x² + 1, obtêm-se quociente x + 3 resto –x + 1. Nessas condições, determine o polinômio P(x). Explique o que é um condutor em equilíbrio eletrostático, relacionando com o campo elétrico e o potencial elétrico nas partes internas e externas deste condutor. 62. Ache o quociente e o resto da divisão de [A(x) = 2x³ – 9x² – 3x + 1] por B(x) = x² – 5x + 1 usando o método da chave. 58. No campo elétrico de uma carga puntiforme Q = 6,0 µC são dados dois pontos A e B cujas distâncias à carga Q são, respectivamente, dA = 0,3 m e dB = 0,9 m. N ·m 2 O meio é o váculo K 0 = 9 · 109 · C2 63. 4 Obtenha o quociente e o resto da divisão de[ P(x) = 3x + x³ – 5x – 7] por d(x) = x – 2, usando o dispositivo de Briot-Ruffini. 65. Encontre a equação da reta que passa pelo ponto P = ( 9 ; –1 e é paralela a reta de equação 5x – 10y + 4 = 0. A Q 66. Encontre a equação da reta que passa pelo ponto P = ( 0 ; –4 ) e é perpendicular a reta de equação 4x – 12y + 5 = 0. B De acordo com os dados apresentados, determine a diferença de potencial entre os pontos A e B. 59. Considere três cargas elétricas puntiformes, positivas e iguais a Q, colocadas no vácuo, fixas nos vértices A, B e C de um triângulo equilátero de lado d, de acordo com a figura a seguir. C Q A d d 67. Determine o valor da soma dos coeficientes angular e linear da reta que passa pelos pontos A = (2; –2) e B = (0;5) 68. Calcule a distância entre: a)o ponto P(0,1) e a reta 3x + 4y + 1 = 0. b)o ponto P(–1,3) e a reta 12x + 5y + 23 = 0. 69. Determine a posição relativa entre 2 2 a)a reta 4x – 3y + 4 = 0 e a circunferência (x – 2) + (y + 1) = 9. 2 2 b)a reta 6x + 8y + 8 = 0 e a circunferência (x – 3) + (y – 3) = 4. 2 2 c) a reta 5x + 12y – 16= 0 e a circunferência (x+2) + y = 16. Q d 64. Determine k de modo que o resto da divisão de [P(x) = x³ + 3x² – kx + 4] por (x – 2) seja 10. B 70. Determine o raio da circunferência de centro C(0,1), sabendo que é tangente à reta x + y – 2 = 0 Q A energia potencial elétrica do par de cargas, disponibilizadas nos vértices A e B, é igual a 0,8 J. Nessas condições, determine a energia potencial elétrica do sistema constituído das três cargas, em joules. 60. Dados cargas elétricas punitiformes, QA e QB, estão fixas nos pontos A e B, respectivamente, como mostra a figura. QA= + 2 µC QB= – 1 µC A B 3m Determine, entre A e B, ponto onde o potencial é nulo. LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R 7 SOCIOLOGIA 71. Explique se a seguinte afirmação sobre o positivismo de Augusto Comte está correta , justifique : ...na análise sociológica há uma prioridades do todo sobre as partes. 72. Explique os motivos que levaram , tanto Comte como Durkheim , a buscarem nas ciências naturais fundamentação científica para a elaboração de suas metodologias sociológicas 73. Comente os aspectos da “Teoria da Ordem e Progresso” de Augusto Comte 74. O que é um fato social para Émile Durkheim e diferencie um fato social normal de um patológico , citando um exemplo de cada 75. Quais são as diferenças entre solidariedade “mecânica” e solidariedade “orgânica” no pensamento de Durkheim , exemplifique 8 LISTA DE EXERCÍCIOS – 2ºM/T_R