MONOGRAFIA
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
CPA – TURMA 02 / 2000
PROFESSOR: Elizabeth Loyola
ALUNOS: Admilson Silva Casé, Alex Santiago e Humberto Polli
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .....................................................................................................................................................4
LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS E SIGLAS ......................................................................................................5
ESCOPO..............................................................................................................................................................................6
I . BREVE VISÃO DA EAD NO MUNDO CORPORATIVO .............................................................................7
III . HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SENAI-CETIND.................................................14
IV. DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO ATUAL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SENAI-CETIND ....17
FIGURA 1: MODELO HÍBRIDO EDUMAX........................................................................................................18
REDE LOCAL.................................................................................................................................................................19
V . APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISA..........................................................................21
GRÁFICO 1: IDADE.....................................................................................................................................................23
GRÁFICO 2: GRAU DE INSTRUÇÃO...................................................................................................................24
GRÁFICO 3: CONHECIMENTO DE MICROINFORMÁTICA ....................................................................24
GRÁFICO 4: É USUÁRIO DA INTERNET...........................................................................................................25
GRÁFICO 5: QUANTIDADE DE CURSOS A DISTÂNCIA QUE JÁ FEZ .................................................25
GRÁFICO 6: HORAS POR SEMANA DEDICADAS AO TREINAMENTO ..............................................26
GRÁFICO 7: TEVE ACESSO À SEÇÃO INTERNET DOS TÍTULOS EDUMAX...................................26
GRÁFICO 8: COMO O EDUMAX SE COMPARA AOS OUTROS CURSOS...........................................27
TABELA 2: AVALIAÇÃO DOS ALUNOS AOS CURSOS COM EDUMAX ..............................................27
TABELA 3: AUTO AVALIAÇÃO DOS ALUNOS...............................................................................................28
VI. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .........................................................................................................38
VIII. ANEXOS .................................................................................................................................................................40
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos ao corpo de professores do CPA, especialmente à prof. Elizabeth Loyola
pelos incentivos, orientações e compreensão no desenvolvimento deste projeto; a Maria
Cristina Albuquerque e Iracema Santos (colegas do Cetind) pelo belíssimo trabalho junto
às empresas pesquisadas e no tratamento dos dados obtidos; aos nossos familiares e amigos
por compreenderem que nossa ausência em muitos momentos tinha uma finalidade nobre
e, por fim, agradecer ao Senai-Cetind pela oportunidade oferecida aos seus colaboradores
para a realização deste projeto.
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LISTA DE TABELAS, GRÁFICOS E SIGLAS
Tabela 1:
Tabela 2:
Tabela 3:
Figura 1:
Gráfico 1:
Gráfico 2:
Gráfico 3:
Gráfico 4:
Gráfico 5:
Gráfico 6:
Gráfico 7:
Gráfico 8:
Universidades Corporativas Brasileiras
Avaliação dos alunos aos cursos com Edumax
Auto avaliação dos alunos
Modelo híbrido Edumax
Idade
Grau de instrução
Conhecimento de microinformática
É usuário da Internet
Quantidade de cursos a distância que já fez
Horas por semana dedicadas ao treinamento
Acesso à seção dos títulos Edumax
Como o Edumax se compara a outros cursos
SIGLAS
ACS :
ASTD :
EAD :
CETIND :
RLAM :
SENAI :
UDS :
UNITE :
American Chemical Society
American Society for Training and Development
Educação a Distância
Centro de Tecnologia Industrial Pedro Ribeiro
Refinaria Landulfo Alves
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Unidade de Desenvolvimento de Softwares Educacionais
Universidade Corporativa Telemar
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21
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ESCOPO
O Senai-Cetind vem desenvolvendo um trabalho pioneiro no Brasil em educação
profissional baseada em tecnologias digitais. No entanto, os resultados deste trabalho só
vinham sendo acompanhados de maneira qualitativa e de uma forma não sistemática. O
principal objetivo desta monografia é verificar, usando os princípios científicos, o grau de
satisfação dos clientes do SENAI-CETIND que adquiriram a Série EDUMAX ( nome de
fantasia dos produtos EAD do Senai-Cetind ) para uso na educação profissional, desde seu
lançamento em 1998 até Dezembro de 2000.
Dentre outras questões, desejamos saber o grau de satisfação dos usuários do EDUMAX
em aspectos, tais como: organização do sistema, principais dificuldades de utilização,
suporte técnico-pedagógico, necessidades não supridas pelo sistema, dentre outras.
O trabalho está estruturado em três partes principais: uma breve análise histórica da EAD
( educação a distância ) no Brasil e no Mundo, tendo como foco o uso e tendências da
aplicação de tecnologias digitais na educação; uma narrativa de como o Senai-Cetind
começou e evoluiu sua atuação em e-learning corporativo; por fim, a apresentação e os
resultados da pesquisa de campo junto aos usuários da Série Edumax.
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I . BREVE VISÃO DA EAD NO MUNDO CORPORATIVO
INTRODUÇÃO
A sala de aula está mudando. Realmente ela está mudando; mas essa mudança não é
somente na forma de ensinar, onde um professor fala diretamente para seus alunos e usa
quadro negro e giz. Essa mudança é física, ou seja, a sala de aula está mudando de lugar,
além de não mais ter um professor presencial. Mas como? Mudando de lugar! Como é
possível, além de não haver mais um professor presencial, está mudando fisicamente?
Isto hoje em dia é possível. E mais! Já existem no mundo uma infinidade de ambientes
deste tipo. Ambientes onde existem alunos, sentados à frente de um monitor de
computador, sem um professor e estudando. Isso tudo graças ao que hoje é chamado de
Educação a Distância, ou simplesmente EAD. Mas poderiam nos perguntar: mas já há
muito tempo não haviam aqueles cursos por correspondência onde você recebia em casa,
via correio, uma parte de um determinado curso, estudava, respondia algumas questões e as
enviava novamente via correio para o prestador do serviço, recebia uma segunda parte e
assim por diante até o final do curso? Isso não era EAD?
Sim, era EAD. Mas não a EAD sobre a qual falamos hoje, a EAD que está revolucionando
o ensino. De fato, se voltarmos um pouco na história veremos que já existiram várias
formas de EAD. O rádio foi usado por soldados e refugiados de guerra durante a Segunda
Grande Guerra; discos de 78 rotações surgiram no ensino de idiomas; em 1939 a
Universidade de Iowa lançou um curso por telefone para alunos incapacitados de irem até
o local das aulas; nos anos 40 algumas Universidades descobriram o potencial da televisão.
Tudo isso foi EAD. Hoje falamos em satélites, fibras ópticas, CD-ROM, Internet,
videoconferência, etc..
Esse breve retrospecto nos mostra três aspectos básicos na relação ensino / aprendizagem:
o esforço do homem para vencer limites e espaços para educar-se, a linha tênue que existe
entre meios e educação, e o momento rico pelo qual o homem passa hoje, entrando na
chamada sociedade do conhecimento.
Mas voltemos à questão da EAD. Como alguns estudiosos a definem? Vejamos a seguir
algumas destas definições:
MacKenzie et al (1979) entendem que:
O sistema deve facilitar a participação de todos os que queiram aprender sem impor-lhes
os requisitos tradicionais de ingresso e sem que a obtenção de um título acadêmico ou
qualquer outro certificado seja a única recompensa. (...) O sistema deve estar em condições
de superar a distância entre o pessoal docente e os alunos, utilizando essa distância como
elemento positivo para o desenvolvimento da autonomia da aprendizagem.
France Henri ( 1985):
A formação a distância é o produto da organização de atividades e de recursos pedagógicas
dos quais se serve o aluno, de forma autônoma e seguindo seus próprios desejos, sem que
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se lhe seja imposto submeter-se às limitações espaço-temporais nem às relações de
autoridade da formação tradicional.
Dereck Rowntree (1986):
Por educação a distância entedemos aquele sistema de ensino em que o aluno realiza a
maior parte de sua aprendizagem por meio de materiais didáticos previamente preparados,
com um escasso contato direto com os professores. Ainda assim, pode ter ou não um
contato ocasional com outros alunos.
Lorenzo García Aretio (1994):
O ensino a distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional, que pode ser
massivo e que substitui a interação pessoal, na sala de aula, de professor e aluno, como
meio preferencial de ensino, pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos
didáticos e pelo apoio de uma organização e tutoria que propiciam a aprendizagem
independente e flexível dos alunos.
E o que é EAD atualmente? Como pode-se defini-la ? Esta é uma tarefa difícil, pois muita
coisa hoje é chamada de EAD.
Neste trabalho entende-se EAD como a utilização de metodologias educacionais que se
processam independentes de um local específico ( sala de aula ) e utilizando tecnologias
digitais no processo de ensino-aprendizagem. Assim, a intenção deste estudo é entender
como as corporações podem atender suas necessidades de contínuo desenvolvimento de
pessoas para um mundo em constante mudança, utilizando-se da EAD.
EMPRESAS QUE APRENDEM E A INOVAÇÃO
O aprendizado de uma nova profissão ou de um novo método de trabalho não se constitui
mais, como na era Fordista, num processo de simples incorporação de uma nova técnica ou
de um método. Vivemos o mundo da velocidade, da aceleração e da simultaneidade. Hoje
já é visível que não bastam as melhorias em processos, o corte de custos, o aumento de
qualidade do hardware usado nas empresas para que estas possam se manter competitivas.
É preciso cada vez mais a criação de um ambiente em que a inovação possa ocorrer, pois
só ela é capaz de fazer com que as empresas possam sobreviver às incertezas do futuro.
Uma das chaves para o desafio de estar constantemente se transformando é a capacidade
dessas empresas em aprender a aprender. É nesta direção que a adoção de novos modelos
de educação vêm ganhando força e espaço.
Mas a EAD não seria o que é hoje apenas devido ao rápido avanço da tecnologia
computacional (hardwares e softwares), mas principalmente ao surgimento de
profissionais de educação e pesquisa de tecnologia, educação e comunicação que chegaram
para revolucionar a EAD, e apresentá-la como é hoje.
A interatividade, recurso básico de qualquer ambiente de ensino / aprendizagem (quer
presencial ou a distância), era o que faltava nos modelos tradicionais de EAD, como
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aqueles cursos por correspondência. A interatividade é hoje o recurso básico que se busca
nos chamados ambientes virtuais de ensino / aprendizagem.
A EAD hoje não é simplesmente um programa auto-instrutivo, mas sim ambientes
colaborativos que modificam a forma de ensinar e aprender. Isso aconteceu devido ao
surgimento dos profissionais já mencionados anteriormente, além de instituições de ensino,
preocupados em desenvolver ambientes e recursos de aprendizagem usando as tecnologias
interativas de comunicação em rede (internet e videoconferência) e novas metodologias e
“desenhos instrucionais” para a construção de uma aprendizagem mais colaborativa,
construtiva e centrada no aluno.
O AVANÇO DA EAD NO MUNDO CORPORATIVO
Onde a EAD tem sido aplicada? Em que áreas ela está sendo mais usada? Sem dúvida o
meio corporativo é hoje o grande usuário dessa tecnologia. As empresas globais esforçamse para prover produtos just in time com economia, eficiência e qualidade, e a EAD está se
movendo para essa frente, visando satisfazer as necessidades de treinamento dessas
empresas. Ao encontro disto, os gerentes têm-se esforçado para reduzir os custos de
treinamento e aumentar cada vez mais o número de treinandos em suas empresas (dois
terços dos custos com treinamento são gastos com despesas de viagem). A EAD é a grande
saída para essas empresas.
Em 1999, a área de treinamento e educação representou algo como US$ 772 bilhões, ou
9% do GNP – Produto Bruto Mundial –; a EAD representou neste ano cerca de US$ 500
milhões sobre essa cifra, tendendo a crescer para US$ 7 bilhões até 2002 (1) .
Também em 1999, um estudo conduzido nos EUA pela ASTD – American Society of
Training and Development – com 501 empresas, mostrou não apenas um crescimento nos
gastos dessas empresas com EAD, mas uma relação direta entre a performance da empresa
e os gastos com treinamento. Inúmeras companhias relataram aumento dos seus negócios
com aumento dos gastos com EAD e aumento no número de empregados treinados. A
pesquisa também mostrou que essa forma de treinamento concentrou-se mais nos
processos e procedimentos técnicos, e no desenvolvimento de habilidades em tecnologia da
informação.
De um modo geral, podemos citar os seguintes fatores que têm provocado o aumento no
mercado de educação alternativa, incluindo-se a EAD:
•
•
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•
A globalização da economia com o aumento da demanda por produtos padronizados,
infra-estrutura técnica e de serviços, e a sofisticação dos sistemas de comunicação;
A emergência da sociedade pós-industrial e o explosivo crescimento e distribuição de
novos conhecimentos;
Grande demanda de acesso à educação superior, completado pelas rápidas mudanças na
economia, as necessidades por aumentar as habilidades para a empregabilidade, a
necessidade das indústrias por pessoas graduadas prontas para o trabalho;
A relutância dos governantes em aumentar o financiamento da educação superior;
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•
•
•
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A potencial redução dos custos fixos da educação através de tecnologias de informação
e comunicação;
O rápido crescimento da educação a distância baseada em tecnologias em um mercado
tradicionalmente dominado pela educação tradicional;
A insatisfação da indústria pela falta de reação dos provedores tradicionais de
educação.
Enquanto o meio industrial tenta integrar a EAD dentro dos seus programas de treinamento
e treinar o maior número de empregados possível, há uma corrida enorme entre os
fornecedores deste produto para prover qualidade de conteúdo, tecnologia e serviço, ou
seja, uma solução completa em EAD. A era industrial forneceu os caminhos para a era da
informação, como a incorporação dos computadores à força de trabalho; por sua vez, os
empregados têm desenvolvido um pensamento crítico para identificar melhorias de
processo, produtos e ferramentas; ainda, um trabalhador comum deverá mudar de emprego
algumas vezes durante sua carreira profissional (em média 7 vezes). Consequentemente a
necessidade desses trabalhadores aprenderem novas informações e processos tende a
aumentar.
Mas, com a crescente necessidade de treinamentos com custos reduzidos, just in time, com
o avanço tecnológico, por quê algumas empresas resistem a implantar a EAD nos seus
programas de treinamento? Os obstáculos incluem limitações orçamentárias para a
mudança, desconhecimento da tecnologia e a resistência natural de usuários, instrutores e
gerentes em substituir o treinamento tradicional.
Se o conhecimento é tido como um recurso corporativo, o treinamento deve ser visto de
duas formas: como uma iniciativa estratégica e como vantagem competitiva. Um sinal dos
tempos nesse meio foi o surgimento das Universidades Corporativas. Em 1988 havia cerca
de 400 dessas universidades nos EUA, em 1999 já somavam-se cerca de 1600. Além de
treinar empregados, as universidades corporativas tornaram-se centros de proficiência,
sendo responsáveis pelo treinamento do sistema corporativo completo, incluindo clientes,
distribuidores, parceiros e fornecedores.
Uma pesquisa da Corporate University Exchange perguntou para várias empresas como
elas usam e esperam usar a tecnologia no treinamento. Verificou-se que 82% esperam usar
extranet (intranet de um grupo de empresas ou organizações) para treinamento até 2003;
20% das universidades corporativas estão usando somente tecnologia da informação (TI)
para treinamento (universidades virtuais), número que deve atingir 44% até 2003.
No Brasil este processo não tem sido diferente, as universidades corporativas estão sendo
constantemente adotadas, primeiro por grandes empresas, como: Petrobras, Telemar
(UNITE), Algar, Xerox, Carrefour, Motorola e Datasul, somente para citar alguns
exemplos. Para o consultor da PriceWaterHouse Coopers, Antônio Salvador, “a EAD
revolucionará as universidades corporativas e cada dia mais empresas vão estar no
ambiente virtual, especialmente os players globais; deverá ser a próxima onda”. A tabela a
seguir mostra a abrangência pretendida por algumas universidades corporativas brasileiras
e a situação atual e futura no uso da EAD (2) .
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MOTOROLA
1997
3.000 Clientes
Tecnologia
Hoje
< 20%
2 Anos
50%
ALGAR
Setembro/1998
2.000 Clientes
Tecnologia
Hoje
< 10%
2 Anos
50%
DATASUL
Setembro/1999
4.000 Clientes
Tecnologia
Hoje
10%
2 Anos
40%
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UNITE
Abril/2000
70.000 Clientes
Tecnologia
Hoje
40%
2 Anos
70%
TABELA 1:UNIVERSIDADES CORPORATIVAS BRASILEIRAS
II . CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE EAD
Hoje em dia são inúmeros os centros de formação e de ensino que oferecem cursos a
distância, usando-se para tanto a tecnologia dos computadores plugados a algum meio de
transmissão. Essa solução é inovadora no que diz respeito a manter o aluno em suas casas
ligados a alguma fonte de informação; contudo, o lado conservador ainda existe, ou seja, a
mensagem passada ao aluno somente deixou de ser feita via quadro negro e giz, e passou a
ser feita usando-se um computador.
Por outro lado, o uso de computadores e rede oferecem ótimos recursos para a criação da
forma de transmissão do conhecimento. Isto, então, acaba propondo uma nova estratégia
para aprender, e com isso formar profissionais mais adequados ao novo mercado de
trabalho que está aparecendo.
Mizukami (3) , já em 1986, classificou as abordagens educacionais em: comportamentalista
(reforço a determinados comportamentos que o aprendiz deve adquirir); tradicional (aulas
expositivas e de transmissão de informação); construção do conhecimento (a abordagem
como produto desta construção).
Se analisarmos bem, essa mesma classificação se aplica no caso da EAD. Adotar uma ou
outra abordagem está relacionado ao significado que atribuímos aos conceitos de construir
a informação e o conhecimento, consequentemente ao de ensinar e aprender. O
conhecimento construído é o produto do processamento, da interpretação e da
compreensão da informação; é o significado que atribuímos e representamos em nossas
mentes sobre a nossa realidade; é algo construído por cada um, é próprio e difícil de ser
passado, ou seja, a informação que é passada advém desse conhecimento, porém nunca o
conhecimento em si.
Essa distinção entre informação e conhecimento nos leva, então, a atribuir diferentes
significados aos conceitos de ensino e aprendizagem. Um significado para o conceito de
ensino pode advir do conceito etimológico da palavra: ensinar (do latim ensignare =
colocar signos) pode ser compreendido como o ato de depositar informações no aprendiz,
ou seja, o professor ensina quando passa a informação para o aluno e esse aprende porque
memoriza e reproduz a informação. Portanto, aprender está diretamente vinculado à
memorização e reprodução da informação.
Aprender também significa construir conhecimento. Para tanto o aprendiz deve processar a
informação obtida pela interação com o mundo e, tal interação coloca o aprendiz diante de
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problemas e situações que devem ser resolvidas. Por sua vez, a aplicação da informação
exige sua interpretação e processamento, o que implica atribuir significados. Assim, então,
aprender significa apropria-se da informação segundo os conhecimentos que o aprendiz já
possui e que estão sendo continuamente construídos.
Então, como resumo do que vimos, ensinar deixa de ser o ato de transmitir informação, e
passa a ser o de criar ambientes onde o aprendiz possa interagir com uma variedade de
situações e problemas que o auxiliam na sua interpretação, de forma que consiga construir
novos conhecimentos.
Aqui entra o papel do professor. Porém não aquele que apenas passa a informação, mas o
que auxilia na construção do conhecimento. No entanto, a atividade de auxiliar a
construção do conhecimento é controversa: um professor pode ter a concepção teórica dos
processos de construção do conhecimento e achar que está auxiliando nesse processo
quando passa a informação para um aprendiz; neste caso o professor está realmente
facilitando quando entrega a informação ao aprendiz, mas não facilita o processo de o
aprendiz construi conhecimento como um produto da ação que ele realiza como aprendiz.
Essa incoerência acaba desconsiderando o aprendiz e centrando a aprendizagem no
professor.
Por si só, a presença do computador coloca em xeque a educação baseada na transmissão
da informação, pois são mais eficientes, ou seja, possuem mais recursos para cativar os
aprendizes na transmissão da informação. Nesta condição o computador ganha, e coloca o
professor na condição de “substituível”. Contudo, tal substituição já acontece de forma
mais barata com o uso de uma simples TV e um videocassete, e isto já é um tipo de EAD.
Desta forma, se pensarmos nas precárias condições educacionais do país, sem falar na sua
dimensão, a EAD é uma alternativa bastante viável.
Com o objetivo de mostrar como o computador auxilia o processo de construção do
conhecimento, analisemos o trabalho de Papert (4) , que desenvolveu a abordagem
construcionista. Papert usou este termo para mostrar uma nova abordagem de construção
do conhecimento, que acontece quando o aprendiz constrói um objeto de seu interesse, um
relato de um experimento ou um programa de computador. Na construção do
conhecimento de Papert existem duas idéias que contribuem para esse tipo de construção:
primeiro o aprendiz constrói alguma coisa, ou seja, aprende fazendo; segundo o aprendiz
constrói algo do seu interesse. A única diferença que existe aqui é o fato disto estar sendo
feito com o uso de um computador.
Para ser capaz de realizar esta tarefa, o aprendiz utiliza-se de softwares abertos, linguagem
de programação, sistemas de autoria, processadores de textos, etc.. Nestes casos o aprendiz
tem que descrever para o computador todos passos do processo para resolver o problema; o
computador então executa as tarefas que lhe foram fornecidas a apresenta um resultado que
pode ou não ser o que o aprendiz esperava. Em função do resultado, o aprendiz deve
repetir o ciclo descrição-execução-reflexão-depuração-descrição.
Embora este ciclo permita entender como se dá o processo de construção do conhecimento
por intermédio do computador, é importante fazer alguma ressalvas. Inicialmente o ciclo
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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aqui mencionado é uma caracterização acadêmica para explicar um processo complexo, ou
seja, permite ao aprendiz partir de uma idéia inicial de como resolver problemas e,
gradativamente, atingir graus mais sofisticados de solução e compreensão do que está
fazendo.
Em seguida, o ciclo não acontece simplesmente colocando o aprendiz diante do
computador. É necessário a presença de um profissional que tenha conhecimento do
significado do processo de aprender por intermédio da construção do conhecimento.
Finalmente, o aprendiz, como está inserido numa sociedade, pode usar todos os elementos
sociais à sua volta como fonte de idéias e de informações para resolver seus problemas por
meio do computador.
O ciclo de aprendizagem que se estabelece quando o aprendiz utiliza um computador para
resolver problemas pode acontecer na interação aprendiz-professor via rede. Tal interação
permite o “estar junto virtual”. Ou seja, o aprendiz é acompanhado e assessorado
constantemente por um “professor” a distância, cuja função é entender o que ele faz para
propor-lhe desafios e, sobretudo, auxilia-lo a atribuir significado no que ele está fazendo.
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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III . HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SENAI-CETIND
Será relatado neste segmento como foi o processo de pesquisa, desenvolvimento e
utilização de tecnologias digitais aplicadas à educação profissional, no período de 1993 a
1999, no Senai-Cetind.
O interesse do CETIND em desenvolver programas inovadores para a educação
profissional confunde-se com o próprio processo de criação do centro. O CETIND foi
projetado para ser uma resposta do Sistema FIEB à necessidade do setor industrial baiano
de um centro de tecnologia e educação profissional que criasse, buscasse, transformasse e
difundisse o que há de mais novo no Mundo nas diversas áreas de competência do centro,
tendo como estratégia mestra a permanente interação com seus clientes.
O CETIND desde 1993 percebeu que a integração de educação e tecnologias digitais seria
um recurso valioso na educação e treinamento. Investiu na criação de uma Unidade de
Desenvolvimento de Softwares Educacionais – UDS - e tornou-se a primeira instituição
brasileira a produzir uma variedade de títulos multimídia (16 títulos) para aplicação na
indústria. Constituída por
profissionais de alto nível de formação, especializados na
produção multimídia e apoiado pela assessoria pedagógica do Cetind, a equipe da UDS
tem acumulado uma vasta experiência na produção de softwares educacionais, bem como
em soluções metodológicas para aplicação dos mesmos no ambiente corporativo. Grandes
empresas, como: COPENE, PETROBRÁS, MILLENIUM, GERDAU, CARAÍBA
METAIS, DETEN, POLITENO, Dow Química vêm utilizando os títulos produzidos pelo
CETIND.
O percurso do CETIND nesses seis anos de atuação no desenvolvimento de softwares
educacionais foi marcado por uma intensa experimentação. A participação dos clientes nas
melhorias dos produtos foi decisiva: esteve-se sempre “auscultando” suas necessidades,
desejos e sugestões. A busca de referenciais externos e internos, visando a integração dos
aspectos de informática, comunicação e educação, foi outra importante preocupação do
CETIND na construção do seu modelo de “Educação Digital”. Hoje o Centro tem um
modelo que utiliza estes três aspectos de uma maneira bem inovadora. Sabe-se que existe
muito a criar, a construir. O mundo digital e a “Educação Digital” está apenas começando.
A contribuição do Senai-Cetind está sendo dada através desta iniciativa pioneira. Se os
caminhos que o Cetind escolheu não foram os melhores não sabe-se. Em verdade está-se
construindo e caminhando essa estrada simultaneamente. Os riscos são grandes, porém esta
é a única alternativa para aqueles que querem descobrir e inovar.
O trabalho desenvolvido pela UDS pode ser dividida em três fases, como será visto a
seguir:
PRIMEIRO PERÍODO ( 1993 – 1995 )
O começo de tudo. Vamos fazer uma viagem no tempo e analisar os dois primeiros anos de
trabalho do grupo multimídia do SENAI-BA, como era então conhecido. Veremos quais os
desafios estavam postos.
As barreiras tecnológicas da multimídia a serem vencidas, visto que esta era embrionária e
muito pouca difundida até então.
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TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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Existia na época uma carência muito grande de material de pesquisa sobre o assunto
multimídia e educação. Muito menos ainda treinamentos específicos sobre o tema no
Brasil. A primeira barreira a vencer, portanto, foi a aquisição do domínio da tecnologia
multimídia para a produção de softwares educacionais. As exigências eram grandes, pois
desejava-se que o resultado final fosse bastante rico e interessante para o aluno, nunca
perdendo de vista o objetivo de alcançar, pelo menos, os mesmos resultados obtidos em
sala de aula através do ensino presencial.
O grupo inicial de desenvolvimento do CETIND era constituído de técnicos que possuíam
bastante conhecimentos de informática, porém não focado para o desenvolvimento de
softwares educacionais. Assim, a primeira decisão que o grupo tomou foi a escolha das
ferramentas de desenvolvimento, utilizando como critério principal a capacidade destas
ferramentas em oferecer como resultado final um ambiente instrucional rico em multimídia
e com características que permitissem o gerenciamento do treinamento por parte dos
supervisores dos grupos de estudo. Foi a opção do aprender fazendo.
Na época o Hipercard e o Toolbook eram os softwares de desenvolvimento multimídia
mais difundidos no mercado. No entanto, o grupo de especialistas do CETIND optou por
utilizar o Visual Basic como software de autoria, visto que era uma ferramenta já
conhecida dos técnicos e não haveria grandes dificuldades para conseguir no mercado
treinamento focando aspectos do VB que permitiria obter características mais sofisticadas
para o produto final, apesar de suas propriedades no uso dos recursos multimídia não
serem até então bem conhecidas. O desafio estava posto. Outros softwares multimídia
viriam compor o que denominamos de “sopa de softwares” para a produção das mídias
(digitalização e tratamento de fotos, desenhos; captura e tratamento de áudio; criação de
animações 2D e 3D) e posterior integração através do Visual Basic. Foi uma fase de muita
pesquisa no domínio das diversas mídias, tanto no aspecto técnico (configurações,
compatibilidade, integração), como no melhor uso destas mídias como elementos
instrucionais.
Em relação à seleção e preparação do conteúdo, eram desenvolvidas diversas atividades,
buscando atingir as metas acordadas com nossos clientes. É nesta ocasião que surge a
figura denominada “Conteudista”: especialista no assunto que acompanharia a equipe de
desenvolvimento nas diversas fases de produção do software educacional. Em geral, o
“conteudista” é um profundo conhecedor do tema do título educacional com experiência
prática na indústria. Este perfil do “conteudista” visava uma maior aproximação possível
da teoria com a realidade vivida pelos alunos em suas fábricas. Assim, conhecendo-se bem
o público alvo, identificando-se os elementos de conteúdo que iríamos abordar, o próximo
passo era a construção das telas multimídia que comporiam o sistema de treinamento.
Hoje percebemos que todo o processo de produção era ainda muito intuitivo. Não havia
uma tecnologia educacional formal por trás destes esforços. O design visual carecia de um
apuro e emprego de técnicas de um especialista no assunto. Porém, considerando o
momento histórico, os avanços foram muito grandes. O compromisso com os prazos
acordados com o cliente foi também de grande valia, pois as pesquisas e experimentações
foram muitas, mas logo estas deveriam está integradas e postas a funcionar no produto
final, atendendo estes prazos.
Enfim, ao final de seis meses tínhamos três títulos prontos: Bombas, Compressores e
Turbinas Industriais. Do ponto de vista dos recursos multimídia (áudio, animações 3D,
simulações de montagem e desmontagem de equipamentos, fotos, desenhos) os títulos
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ficaram ricos, quando comparamos com outros produtos existentes na época, os quais eram
baseados em textos e imagens estáticas.
O conceito didático empregado não possuía uma clareza explícita e não foi rigorosamente
planejado, apesar de haver boas intenções. Como já citamos antes, havia uma improvisação
neste aspecto, pois o conhecimento pedagógico a ser empregado nesta área estava também
em construção e não tínhamos no grupo uma pessoa com formação específica nesta área.
Tendo em vista o resultado final podemos dizer que os programas expõem os conteúdos
através de textos, animações, narrações, vídeos, fotos, obedecendo uma seqüência didática
baseada em capítulos, tópicos e subtópicos. Ao aluno era apresentado um menu de opções
e ele navegava em cada capítulo de maneira linear. Ao fim dos capítulos era dado ao aluno
a opção de realizar testes sobre o tema estudado. Estes resultados eram acumulados num
arquivo de dados para posterior observação do desempenho do aluno. Assim, as estratégias
pedagógicas utilizadas estava próxima da chamada instrução programada dos anos 60.
Sabemos quanto é criticada esta metodologia, no entanto foi o que melhor pode ser feito
então. A partir destes primeiros trabalhos teve início uma busca incessante por melhorias
nos diversos aspectos que compõem um software educacional.
Na parte que se segue iremos descrever o processo de concepção, elaboração e implantação
de um título multimídia sobre Educação Ambiental. Este trabalho foi muito importante,
pois marca a inserção de uma série de melhorias em relação aos trabalhos anteriores, tanto
aquelas solicitadas pelos clientes, como outras propostas pelo grupo de desenvolvimento.
O TÍTULO MULTIMÍDIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O grande problema enfrentado pela maioria das indústrias na implementação de programas
de educação ambiental é a dificuldade de envolver de forma rápida, ágil todos os
funcionários, principalmente aqueles que trabalham diretamente nos processos produtivos,
em regimes alternados de turno. Estas pessoas, por exercerem atividades que podem
impactar diretamente sobre o meio ambiente precisam, em especial, ser sensibilizadas mais
fortemente para as questões ambientais.
Visando contribuir com as indústrias neste processo de implementação de programas de
educação ambiental, em 1995 foi desenvolvido um Título Multimídia de Educação
Ambiental, que permitia que o treinamento fosse realizado no próprio ambiente de
trabalho, vinte e quatro horas por dia, sete dias na semana e obedecendo a velocidade de
cada treinando. Este trabalho foi feito em parceria com uma grande empresa do setor
industrial brasileiro: a Caraíba Metais. A realização deste projeto foi muito importante para
o processo de aprendizagem do grupo multimídia, pois nele foram inseridos muitos
elementos técnicos e pedagógicos que significaram um considerável avanço para tornar
este projeto num verdadeiro ambiente de aprendizagem que podia ser gerenciado pelas
equipes de implantação nas empresas. O uso de metáfora, onde a cada avanço nas lições
que compõem o curso o aluno era desafiado a enfrentar uma série de questões em forma de
“game”, uma linguagem expressa de forma simples para que pudesse sensibilizar desde
profissionais bem qualificados ao chamado “chão de fábrica”. As contribuições advindas
do cliente foram de alta relevância e nos conferiu um aprendizado importante: é preciso
sempre está próximo do cliente em todas as etapas de desenvolvimento do produto. Parece
óbvio esta conclusão, porém a tentação de independência sempre bate à porta de quem
realiza este tipo de trabalho.
16
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
SEGUNDO PERÍODO ( 1996 – 1997 )
A ida de técnicos ao Canadá e a vinda do professor Philipe Marton da Universidade Laval
de Quebec ao Brasil provocou uma maior preocupação com os aspectos pedagógicos no
trabalho da equipe do Cetind. A busca de uma metodologia de produção que observasse os
aspectos do design instrucional foi a grande contribuição deste período.
TERCEIRO PERÍODO ( 1998 – 1999 )
As mudanças tecnológicas e pedagógicas introduzidas neste período foram realizadas de
maneira mais sistemática do que na fase anterior. É neste período que nasce o conceito da
SÉRIE EDUMAX. O grupo da UDS e a direção do Cetind decidiram adotar uma nova
estratégia de atuação no mercado: ao invés de continuar desenvolvendo títulos sob
encomenda para atender o mercado de grandes empresas, a UDS foi desafiada a atuar
agora no desenvolvimento de um produto voltado para o atendimento de um segmento do
mercado: o segmento químico e petroquímico. Assim, através de um estudo do mercado e
tendo como base o recém criado Curso Técnico de Processos Industriais do Cetind, a UDS
concebeu a SÉRIE EDUMAX. Os títulos selecionados pelos clientes teriam uma estrutura
tecnológica híbrida ( Rede Local e INTERNET ), o que permitia a utilização do melhor dos
dois mundos: a capacidade de utilização de recursos multimídia na rede local com
excelente velocidade e a interatividade e facilidade de atualização de dados da Internet.
Outro avanço importante da Série foi adoção de uma interface única padrão, que conferiu
facilidade na aprendizagem dos alunos e ganhos na produtividade da equipe.
IV. DESCRIÇÃO DO ESTÁGIO ATUAL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO
SENAI-CETIND
A fase atual de desenvolvimento de produtos no Cetind, esta voltada para a implementação
de soluções de treinamento com enfoque maior nos recursos utilizados em EAD.
A Série Edumax para a indústria química e petroquímica é uma solução de e-learning que
foi desenvolvida para atender as necessidades das empresas deste setor e foi fruto de um
trabalho que teve sempre a participação do cliente aluno e do cliente empresa. Por isso o
produto adquiriu
caraterísticas bastante flexíveis para a utilização em ambientes
heterogêneos, tanto sob o ponto de vista da tecnologia da informação, quanto da natureza
organizacional das corporações. Esta participação do cliente pode parecer algo sem muita
relevância, no entanto, a experiência do Cetind no desenvolvimento deste produto mostra
que as constantes contribuições dos clientes foram fundamentais para a melhoria contínua
do produto e, consequentemente, para a atração de muito mais empresas para a utilização
da Série Edumax. Assim, a Série EDUMAX é uma solução de e-learning já testada e que
vem sendo utilizada por empresas brasileiras e multinacionais.
4.1. O cuidado com o conteúdo
A larga experiência do SENAI em desenvolver programas educacionais para o ambiente
corporativo fez com que seu projeto de e-learning não se deslumbrasse com os recursos
17
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
tecnológicos e tivesse o cuidado no tratamento e seleção do conteúdo a ser oferecido nos
diversos títulos da Série Edumax. Os conteúdos dos títulos da Série Edumax seguem as
orientações do Curso Técnico em Processos que foi desenvolvido pelo Cetind, tomando
como base um estudo da American Chemical Society ( ACS ). Este estudo americano
identificou qual seria o perfil do profissional para a indústria química e petroquímico no
novo milênio. O coordenador deste estudo foi contratado pelo Cetind como consultor para
o desenvolvimento de um projeto de curso que atendesse a realidade da indústria brasileira.
No processo de identificação das habilidades e competências do técnico em processos
contínuos brasileiro houve a participação de representantes do Senai ,da indústria, da
Universidade Federal da Bahia e do CEFET/BA ( “ tropicalização” do estudo da ACS ).
Definida as habilidades e competências dos profissionais, definidos os objetivos gerais e
específicos de cada disciplina, era necessário agora também a seleção de um time de
especialistas que pudessem desenvolver estes conteúdos junto com a equipe de produção
de softwares educacionais do Cetind. E é o que foi feito. Os conteudistas dos títulos da
Série Edumax são profissionais altamente capacitados e experientes oriundos da própria
indústria ou de universidades baianas. Este cuidado com o conteúdo é a marca do Senai e
isto faz a diferença para o sucesso do objetivo final de toda esta abordagem que é a
aprendizagem do aluno.
4.2. Caraterísticas Técnicas do Modelo Edumax
A Série EDUMAX utiliza um modelo híbrido, construído com tecnologias WEB: parte dos
recursos de estudo dos títulos funcionam instalados numa rede local da empresa adquirente
do produto. A partir da interface instalada nesta rede – um browser – o aluno pode acessar
um site desenvolvido para cada título da série onde é oferecido uma diversidade de
recursos para interatividade assíncrona. A seguir descreveremos os recursos que compõem
o modelo:
Figura 1: Modelo Híbrido Edumax
18
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
Rede local
• Cadastramento – para o aluno acessar o programa na tela inicial ele deve digitar o seu
nome e número de matrícula no curso. Estes dados são armazenados pelo sistema
supervisório para posterior emissão de relatórios do curso
• Navegação – a navegação se dá de forma fácil e intuitiva, através de botões e uma
estrutura de tópicos e subtópicos, tornando a utilização agradável e intuitiva
• Recursos multimídia – o uso equilibrado de recursos multimídia, como áudio, vídeo e
computação gráfica, torna o assunto atraente e motivador, facilitando a absorção dos
conhecimentos.
• Glossário – o recurso glossário, encontrado nos títulos da Série, permite o acesso
rápido a explicações a palavras e expressões técnicas presentes no conteúdo estudado.
• Secretaria – nesta seção o aluno tem acesso a informações gerais sobre a disciplina
estudada e outros itens, tais como: objetivos, público alvo, pré-requisitos, mapa do
curso, carga horária, orientações para
auto-aprendizagem, sistema de avaliação,
supervisão, tutoria e suporte técnico;
• Testes de verificação de aprendizagem – lúdicos e variados, permitem ao usuário
avaliar os conhecimentos adquiridos. Esses resultados ficam armazenados em um
banco de dados que possibilitam um monitoramento individualizado por parte da
empresa.
• Supervisão – o sistema supervisório, acessado via senha, permite aos responsáveis
pelo programa de treinamento na empresa acompanhar de forma individualizada e em
tempo real todos os usuários cadastrados, oferecendo relatórios por capítulo ou global.
É possível, também, a inclusão de anotações sobre cada aluno em relatórios impressos.
Internet
•
•
•
•
•
•
Acesso à Internet – o acesso à Internet é simplificado. Não exige nenhum
conhecimento adicional. Através de senha, o aluno se conecta automaticamente, tendo
acesso a uma série de recursos adicionais ao curso, periodicamente atualizados por
especialistas.
Dúvidas mais freqüêntes – na página de dúvidas é possível ter acesso a uma lista de
pergunta mais frequentes com suas respectivas respostas.
Bibliografia – na página de bibliografia o aluno tem acesso a uma lista de publicações
recomendadas por especialistas, agilizando o acesso a informações complementares.
Links – nesta seção está disponível para o aluno uma lista de sites relacionados ao
assunto estudado, enriquecendo o conteúdo em estudo com informações dinâmicas,
sempre atuais, disponíveis na Internet.
Anotações – esta seção oferece um recurso de grande utilidade ao tutor ou supervisor.
A qualquer momento é possível a publicação de anotações personalizadas sobre a
empresa e em tempo real. Cada empresa tem acesso a suas próprias anotações,
publicando instantaneamente para seus funcionários informações específicas
complementares ao conteúdo geral da Série.
Exercícios – como reforço ao processo de aprendizagem, os alunos têm acesso a
grupos de exercícios na Internet. Além disso, cada empresa pode criar seus próprios
exercícios. Esses exercícios oferecem ao aluno feedback instantâneo com respostas e
percentual de acerto.
19
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
4.3. Metodologia de Implantação nas Empresas
Para a implantação do sistema de e-learning do Cetind, as empresas contam com a
consultoria de técnicos especializados que orientam desde os requisitos necessários de
infra-estrutura de informática à metodologia pedagógica para a condução do programa.
Para isso, o Cetind desenvolveu um curso de tutores que capacita o pessoal de coordenação
e de tutoria a realizarem as seguintes funções: prestar apoio indispensável aos alunos,
esclarecer dúvidas sobre o conteúdo e sobre o sistema, correlacionar a teoria e a prática,
definir cronograma de acompanhamento, promover e incentivar a participação dos alunos,
aplicar noções de andragogia.
20
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
V . APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DE PESQUISA
Serão descritos e discutidos os resultados obtidos na pesquisa de campo aplicada nas
empresas selecionadas.
5.1. OBJETIVO
O principal objetivo desta monografia é verificar, usando os princípios científicos, o grau
de satisfação dos clientes do SENAI-CETIND que adquiriram a Série EDUMAX ( nome de
fantasia dos produtos EAD do Senai-Cetind ) para uso na educação profissional, desde seu
lançamento em 1998 até Dezembro de 2000.
As principais questões que deseja-se obter respostas neste trabalho são:
a) Qual o perfil dos usuários da Série EDUMAX?
b) Como os usuários avaliam a organização ( facilidade de utilização, clareza ) do
sistema EDUMAX?
c) Como clientes e usuários avaliam a flexibilidade de uso do sistema?
d) Como clientes e usuários avaliam a aplicabilidade do sistema?
e) Como clientes e usuários avaliam o suporte técnico da Série EDUMAX?
f) Como clientes e usuários avaliam o suporte metodológico no uso da Série EDUMAX?
g) Quais as dificuldades encontradas pelo aluno no uso da Série EDUMAX?
h) Quais as necessidades dos clientes não supridas pela Série EDUMAX?
i) Como pode se dá a evolução da Série EDUMAX com o avanço das Tecnologias
Digitais para atender às necessidades dos clientes?
21
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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5.2. DETALHAMENTO METODOLÓGICO
a) Tipo de pesquisa
O tipo de pesquisa realizada foi de campo
b) Locais
A pesquisa foi realizada nas empresas que adquiriram e estão utilizando a Série Edumax.
c) População / Amostra
A população da pesquisa é compostas de médias e grandes empresas brasileiras do setor
químico petroquímico e afins que adquiriram os títulos da Série EDUMAX entre dezembro
de 1998 e dezembro de 2000. Da população de 30 empresas foi escolhida uma amostra de
8
empresas,
listadas
a
seguir:
Copene,
Petrobrás/RLAM,
Ciquine/Polialden,
Metacril/Acrinor, Politeno, Dow Química, Unipar e Gerdau.
A pesquisa foi desenvolvida através de amostragem probabilística aplicada a dois tipos de
usuários da série EDUMAX: o cliente empresa e o cliente aluno ( usuário final do
sistema EDUMAX de treinamento - funcionários das empresas clientes ). Dentre as oito
empresas pesquisadas 10% dos clientes-alunos responderam o questionário da pesquisa (
126 alunos Edumax ).
d) Respondedor Qualificado
O respondedor qualificado para a pesquisa foram de dois tipos: o cliente empresa ( em
geral um representante da área de recursos humanos ) e o cliente aluno ( usuário final do
sistema EDUMAX de treinamento - funcionários das empresas clientes ).
e) Instrumentos de coleta de informações
Os instrumentos utilizados na coleta de informações foram questionários semi-estruturados
e entrevistas com clientes e usuários. Os questionários foram discutidos e aprovados pelos
técnicos do SENAI/CETIND. O questionário do cliente empresa foi aplicado através de
entrevista presencial ou por telefone. Já o questionário do cliente aluno foi enviado ou
entregue a coordenadores nas empresas para estes entregarem aos funcionários-alunos.
f) Sistema de tratamento de dados
Foi utilizado planilhas do Excel para tratar os dados obtidos da pesquisa.
5.3. ANÁLISE DE RESULTADOS
Os resultados obtidos a partir dos dois questionários submetidos, respectivamente, aos
alunos e aos representantes das empresas serão apresentados e analisados a seguir:
22
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5.3.1. RESULTADOS DO PONTO DE VISTA DO CLIENTE-ALUNO
Perfil do Usuário Aluno
•
O maior índice de usuários situa-se na faixa de idade entre 30 e 49 anos,
correspondendo a 67% do total.
•
Predomina o Curso Técnico, como nível de instrução
•
49% nunca fizeram nenhum curso a distância.
•
51% já fizeram, sendo que 21% já fizeram dois, 20% um e 10% três ou quatro
•
Com relação a microinformática, 74% dos usuários são iniciantes, manejam só o básico
do Windows, Word e Excel
•
77% são usuários da Internet
Vejamos alguns gráficos que representam alguns destes dados obtidos:
Gráfico 1: Idade
67%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
15%
13%
5%
10%
0%
18-24
25-29
30-49
23
50 em
diante
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
Gráfico 2: Grau de Instrução
43%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
14%
11%
4%
3º grau
imcompleto
3º grau
completo
Técnico
completo
2º grau
imcompleto
2º grau
completo
1%
1º grau
completo
15%
10%
5%
0%
27%
Gráfico 3: Conhecimento de Microinformática
80%
74%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
20%
10%
4%
2%
0%
Usuário iniciante
(básico)
Usuário pleno
Usuário
avançado
24
Não tem contato
c/ computador
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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Gráfico 4: É Usuário da Internet
77%
80%
70%
60%
50%
40%
23%
30%
20%
10%
0%
Sim
Não
Gráfico 5: Quantidade de Cursos a Distância que já Fez
50%
49%
40%
30%
21%
20%
20%
10%
10%
0%
Nenhum
Um
Dois
25
Três ou
quatro
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Gráfico 6: Horas por Semana Dedicadas ao Treinamento
38%
40%
35%
30%
29%
23%
25%
20%
15%
10%
5%
6%
4%
0%
até 01
1a2
2a3
3a4
5 ou
mais
Gráfico 7: Teve Acesso à Seção Internet dos Títulos Edumax
80%
60%
63%
37%
40%
20%
0%
Sim
Não
26
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Gráfico 8: Como o Edumax se Compara aos Outros Cursos
48%
50%
45%
40%
35%
30%
25%
20%
15%
10%
5%
0%
30%
5%
Pior
5%
Igual
Melhor
Bem
melhor
AVALIAÇÃO DOS TREINAMENTOS EDUMAX
Os alunos foram submetidos a uma série de questões relativas ao treinamento Edumax. Os
resultados são apresentados na Tabela abaixo. Nesta tabela os itens foram agrupados
segundo uma escala de valores de 1 a 4, onde: 1 representa Insatisfeito; 2 Pouco satisfeito;
3 satisfeito; e 4 Bastante satisfeito. Os percentuais demonstram o grau de satisfação
relativo aos itens apresentados.
ITENS AVALIADOS
Objetivos Propostos foram atingidos
Necessidades profissionais foram satisfeitas
Conteúdo
Exercícios de fixação estão relacionados ao
conteúdo
Adequação dos recursos didáticos (texto,
áudio, animações, imagens)
Duração do Curso
Organização do Módulo (facilidade de
utilização, clareza)
Qualidade e utilidade dos serviços
oferecidos pela internet
Suporte Técnico para esclarecimentos de
dúvidas
Informação sobre etapas do curso já
concluídas e desempenho nas avaliações
INSATISFEITO
POUCO
SATISFEITO
SATISFEITO
BASTANTE
SATISFEITO
%
4
3
2
1
%
16
24
4
12
%
59
55
60
54
%
20
18
34
33
3
9
48
40
8
3
28
12
47
59
18
26
13
14
55
18
11
32
41
16
5
14
58
23
Tabela 2: Avaliação dos Alunos aos Cursos com Edumax
27
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
Dentre os diversos itens pesquisados a satisfação dos alunos teve maior grau de satisfação
em relação ao conteúdo dos títulos Edumax, alcançando 94% de satisfação. Os dois itens
seguintes que se destacaram foram: a adequação dos recursos didáticos ( 88% ) e os
exercícios de fixação ( 87% ).
Quanto à insatisfação relatadas pelos alunos, destaca-se:
•
•
•
•
•
A falta de acesso ao ambiente Edumax na Internet. Este item teve uma maior
ocorrência dentre os alunos que não têm acesso à Internet inclusive em casa.
A falta de tutor para esclarecimento de dúvidas e acompanhar o processo de
aprendizagem teve um índice de insatisfação acima da média. Conclui-se, então, que a
presença de um tutor no processo de utilização da série é fundamental para o sucesso.
O tempo de duração dos treinamentos foram considerados curtos.
Em algumas empresas a inexistência de um horário específico para o treinamento
causou insatisfação.
O resultado obtido para o suporte técnico causa preocupação, pois 43% dos alunos
estão insatisfeitos ou pouco satisfeito com este item. Reforça-se com este resultado a
necessidade de melhor estrutura de acompanhamento dos alunos nas empresas.
AUTO AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
A Tabela a seguir traz os dados referentes à avaliação do aluno em relação ao seu
desempenho e comprometimento pessoal no treinamento com a Série Edumax.
ITENS AVALIADOS
INSATISFEITO
POUCO
SATISFEITO
%
%
1
15
1
12
Aplicação dos conhecimentos
0
12
Atendimento as expectativas
1
22
Assimilação do conteúdo
0
14
Tabela 3: Auto Avaliação dos Alunos
Interesse em participar do curso
Motivação durante o curso
SATISFEITO
%
61
55
68
61
63
BASTANTE
SATISFEITO
%
24
32
20
16
23
Cabe destacar nesta autoavaliação os seguintes itens: aplicação dos conhecimentos
(88%), motivação (87%) e assimilação do conteúdo (86%).
28
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
Quando os alunos foram questionados sobre sua satisfação com relação ao curso via
Edumax, o resultado foi o que é mostrado no gráfico abaixo:
Satisfação com curso via Edumax
100
90
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
Satisfeito
Bastante
satisfeito
Pouco satisfeito
Insatisfeito
Recomendaria o curso a outros colegas?
100
90
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
Sim
Não
Sua empresa utiliza tutores/facilitadores?
100
90
80
70
60
% 50
40
30
20
10
0
Sim
Não
Os alunos consideram que a utilização de tutores serve como motivação (38%), é
importante ter uma pessoa experiente e com conhecimento técnico para tirar dúvidas (42%)
e que facilita o aprendizado (9%).
29
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
Em relação ao que mais gostaram dos cursos, os alunos responderam:
A interatividade; os recursos rico em multimídia; o conteúdo de fácil assimilação (texto
claro e simples); conteúdo condizente com a realidade da indústria; contato com o tutor; a
preocupação com os nossos recursos ambientais; possibilidade de adquirir novos conhecimentos;
facilidade de assimilação e flexibilidade de horário.
Em relação ao que menos gostaram dos cursos, os alunos responderam:
Conteúdo confuso e complexo ( fórmulas); não é possível imprimir o resumo; tempo ( não ter um
tempo pré-determinado, dificuldade de conciliar o treinamento com o turno, tempo reduzido); forma
de avaliação abrangente; não ter um tutor para esclarecer dúvidas e acompanhar o treinamento;
não ter aulas práticas durante o treinamento; o direcionamento do áudio na passagem de um
assunto para outro; falta de acesso ao questionário após o término do curso; a metodologia que o
treinamento está sendo executado em sala; dificuldade em ter acesso ao treinamento dentro da
empresa; fórum; apresentação gráfica do índice; a parte prática na área; a animação, que poderia
ser mais elaborada; a duração do curso é muito longa; local que foi colocado o computador era
muito movimentado e dificultou a concentração; a forma como o curso foi feito, sem nenhum;
planejamento, tendo que parar no decorrer das aulas para cuidar das atividades; exercícios de
fixação com questões erradas, não condizentes com o texto; dificuldade de acesso ao suporte
(internet); alguns módulos do curso apresentam conteúdos de forma confusa e complexa,
desestimulando seus usuários que estão em ambiente desgastante; não é possível imprimir
resumo; em alguns módulos a falta de detalhes na hora de realizar os cálculos; as formas de
avaliação são muito abrangentes; módulo de troca térmica; não poder imprimir o conteúdo nem os
exercícios; não poder consultar o texto durante os testes; alguns tópicos são muito resumidos.
As sugestões de melhoria mais freqüêntes que os alunos solicitaram foram:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Módulo de Bombas deveria ter mais informação técnica de operações unitárias para o
uso dos operadores;
Deveria ter um programa que permite a simulação de processo
Disponibilizar cursos de reciclagem anualmente
Que o treinamento seja o mais resumido possível e que a duração do curso seja menor;
Ser mais interativo, com perguntas melhor elaboradas;
Que o curso deveria ser em maior tempo possível para facilitar o desempenho;
Fornecer apostila para recorrer em caso de dúvidas;
Ter mais de um micro a disposição;
Ser dividido em etapas menores;
Que o local que seja aplicado o curso seja mais tranqüilo;
Incluir mais animação nos cursos;
Ter mais tempo para fazer o treinamento.
Elaborar textos menores e mais objetivo
Anexar imagens reais, ou seja fotos tiradas do assunto abordado, por exemplo ao falar
da poluição da água mostrar fotos real dos rios e Lagos juntamente com seus nomes.
Isso faria com que os alunos tivessem uma noção exata do fato e da necessidade de
aplicação do curso.
Fazer um curso sobre reciclagem de vidro, papel, alumínio, entulho, etc.
30
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
EAUFBA
Determinar apenas o início e o término do curso, deixando cada um livre para fazer o
horário que melhor lhe convier
Permitir o acesso ao treinamento após o término, para tirar dúvidas
Criar módulos que possam ser adquiridos independente da empresa para permitir o
estudo em casa.
Fazer um curso mais compacto
Ministrar o curso em dupla para que um colega ajude o outro
Aprofundar-se nos assuntos que são mais importantes
Disponibilizar o treinamento em um computador próximo ao local de trabalho
Promover palestras e seminários sobre o assunto abordado nas empresas que estão
utilizando o treinamento.
Utilizar o módulo de Bombas como exemplo para os demais
Mostrar em animação as fases de alguns processos, como foram mostrados no
funcionamento das Bombas centrífugas, alternativas e rotativas
Melhorar a forma de avaliação, aumentando o numero de questões
Melhorar o módulo de Bombas e Destilação
Melhorar o módulo de troca térmica para que o áudio fique igual ao texto, na passagem
de um assunto para outro;
Ter maior disponibilidade de tempo para o aprendizado
Melhorar o sistema de áudio
Aumentar o número de exercícios
Fornecer apostila resumida do assunto para levar para casa
Que os cálculos sejam auto explicativos
Treinar mais facilitadores
O nível dos cálculos está acima do nível técnico dos operadores
Possibilitar o acesso fora da empresa
Gostariam que o Edumax tivesse um material impresso adicional
3.2. RESULTADOS DO PONTO DE VISTA DO CLIENTE-EMPRESA
Os clientes-empresa foram submetidos a um questionário de 20 questões abertas. A seguir
serão analisadas as respostas obtidas.
1. Por que a empresa escolheu EDUMAX para usar como uma alternativa de
treinamento? O principal motivo observado foi a necessidade de treinamento no local de
trabalho, especialmente para os trabalhadores de regime de revezamento de turnos. Ainda
outro motivo importante foi permitir a capacitação de um maior número de trabalhadores e
de maneira flexível.
2. Que estrutura física/lógica (computador, rede internet) está sendo disponibilizada
para o uso da série EDUMAX? De uma maneira geral as empresas pesquisadas não
apresentam problemas de infra-estrutura física para “rodar” o Edumax. Possuem
computadores e redes de boa performance.
31
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
3. Esta estrutura já existia ou foi montada para utilização da série?
Em cinco empresas a estrutura já estava montada e em três montaram para o Edumax.
Montaram
8
7
Quant. 6
5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Já existia
Estrutura de Hardware para o edumax
4. Houve alguma mudança na estrutura organizacional para a utilização da Série
Edumax? (deslocamento de pessoas, novas atribuições, etc).
Em sete empresas não houve nenhuma mudança e somente uma delas fez mudanças de
pessoas para acompanhar o Edumax.
Não
mudou
8
7
Quant. 6
5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Mudou
Houve Mudança na Estrutura para o
Edumax?
5. Pontue a sua avaliação custo-benefício em relação a aspectos financeiro, de
logística, educacional e motivacional no uso do Edumax.
Financeiro: 6 empresas avaliaram entre bom e ótimo, enquanto duas empresas
consideraram regular.
Logística: 4 empresas consideraram boa e 4 excelente.
Educacional: 4 empresas consideraram boa e 4 excelente.
Motivacional: 2 empresas consideraram regular, 4 boa e 2 excelente.
32
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
Custo-benefício
8
7
6
Quant 5
4
empresas 3
2
1
0
Financeiro
Logística
Educacional
Motivacionl
1
2
3
4
6. Quais os fatores que você considera críticos para o sucesso no uso da Série Edumax
como alternativa à capacitação de pessoas?
Motivação foi o item crítico mais mencionado: 5 empresas; certificação, 2 empresas;
disciplina e coordenação, 2 empresas; receio a novas tecnologias/mudança cultural, 2
empresas.
7. Que vantagens em relação à educação presencial você pode citar no uso da Série
EDUMAX?
As vantagens mais citadas foram: disponibilidade e fácil acesso (5 empresas); menor custo
(3 empresas); o treinamento com Edumax pode atingir mais pessoas (3 empresas).
8. Quais as de svantagens do uso da Série Edumax em relação à educação presencial?
Já as desvantagens mais citadas foram: a falta de contato humano (5 empresas); resistência
cultural (2 empresas)
9. Como você considera a relação com o Cetind: De Cliente/Fornecedor? De
Parceiros?
Como você considera a relação
com o Cetind?
8
7
Quant. 6
5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Parceria
ClienteFornecedor
33
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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10. Como você vê o futuro do uso de novas tecnologias de educação?
As empresas vêm o futuro do e-learning como algo que deve crescer bastante de maneira
irreversível e natural.
11. Como você classifica o atendimento e o s uporte técnico à Série Edumax?
Suporte técnico Edumax
8
7
6
Quant. 5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Regular
Boa
Otima
12. Qual a metodologia utilizada para a implantação da Série Edumax: distribuído,
centralizado ou misto? Qual o horário de uso e quantos alunos por curso?
Metodologia de Utilização
8
7
6
Quant. 5
4
Empresas 3
2
1
0
Centralizado
Descentralizado
Misto
13. A empresa utiliza efetivamente tutores/facilitadores como um dos itens
metodológicos na implantação da Série Edumax?
34
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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Utiliza tutor/facilitador?
8
7
6
Quant. 5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Sim
Não
14. Quantos funcionários a empresa tem? Quantos na produção? As empresas
entrevistadas possuem de 110 a 1316 funcionários, sendo que 6 delas possuem mais de 400
empregados. Em média 54% deles estão na produção, ou seja, são usuários potenciais da
Série Edumax.
15. Quantos funcionários foram treinados com a Série Edumax? Dentre as empresas
pesquisadas 1269 pessoas já usaram o Edumax, o que representa 47% do total de
funcionários da área de produção.
16. Quantos funcionários a empresa pretende ainda treinar?
Quantos ainda usarão Edumax?
8
7
6
5
Quant.
4
Empresas 3
2
1
0
Todos
Não sabe
Depende
35
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
17. A empresa possui plano de carreira? A Série Edumax foi incluída no plano de
carreira?
A empresa possui plano de
carreira?
8
7
6
Quant. 5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Sim
Não
O Edumax foi incluído no plano de
carreira?
8
7
6
Quant. 5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Sim
Não
18. Sua empresa disponibiliza o acesso à Internet aos usuários da Série Edumax?
O usuário Edumax tem acesso à
Internet?
8
7
6
Quant. 5
Empresa 4
3
s
2
1
0
Sim
Não
36
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
EAUFBA
19. Sua empresa pretende aumentar a utilização da Série Edumax?
Pretende aumentar o uso do Edumax?
8
7
6
Quant. 5
4
Empresas
3
2
1
0
Sim
Não sabe
20. Sua empresa pretende utilizar outros cursos à distância? Em que áreas?
Pretende utilizar outro tipo de curso em
EAD?
8
7
6
Quant. 5
4
Empresas 3
2
1
0
Sim
Não
37
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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VI. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Apesar dos treinamentos em algumas empresas não seguirem a metodologia recomendada
pelo Cetind ( uma programação e acompanhamento sistemático do curso, computador em
local adequado, presença de um tutor para tirar dúvidas, flexibilidade de horário por parte
da empresa ), o índice de satisfação geral obtida no treinamento, 93%, foi excelente. Os
resultados obtidos permitem afirmar que a Série Edumax segue um caminho vitorioso.
Verifica-se que os alunos solicitam uma série de melhorias tanto de ordem metodológica
como de caráter técnico do produto. A equipe vem trabalhando para implementar estas
melhorias e as sugestões dos usuários serão na sua maioria acatadas.
A utilização de uma metodologia sistemática de implantação e uso da Série Edumax nas
empresas, principalmente priorizando a capacitação de tutores, é um ponto que faz
diferença e evita uma série de problemas.
Diante de tudo que foi visto neste trabalho, pode-se afirmar que a indústria química e
petroquímica brasileira tem à sua disposição hoje uma solução de e-learning bastante
interessante e com resultados de utilização animadores. O domínio desta tecnologia
educacional foi fruto da visão e do alto investimento do Senai da Bahia que acreditou e tem
acreditado no processo de desenvolvimento de novas alternativas para a educação
corporativa, cumprindo, assim, seu papel de apoiar o desenvolvimento da indústria no
Brasil. Os primeiros anos de atuação do Cetind nesta área foi um verdadeiro processo de
sensibilização das empresas para a importância de adotar uma atitude pró-ativa diante do
desafio de utilização do e-learning. Foram tempos difíceis. Porém, hoje, com o avanço da
tecnologia da informação, com a difusão da Internet e o surgimento de massa crítica que
compreende estes processos, o ambiente corporativo está pronto para este desafio. Só resta
agora que este caminho continue sendo construído e que realmente contagie um grande
número de empresas e reforce os resultados já alcançados.
38
TECNOLOGIAS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
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VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(1) W.R. Hambrecht & Co., Corporate E-Learning: Exploring a New Frontier, March,
2000.
(2) eschola.com
(3) Mizukami, M. G. N. (1986). Ensino: As Abordagens do Processo. SP: Editora
Pedagógica e Universitária.
(4) Papert, S. (1986). Constructionism: A New Opportunity for Elementary Science
Education. A proposal to the National Science Foundation. Cambridge,
Massachussetts: MIT, Media Laboratory, Epstemiology and Learning Group.
(5) Barzoto, Valdir Heitor; Ghilardi, Maria Inês (organizadora) (1999). Mídia, Educação e
Leitura. Editora Anhembi-Morumbi, São Paulo.
(6) Neves, André M. M.; Cunha Filho, Paulo C. da (organizadores) (2000). Projeto Virtus:
educação e Interdisciplinaridade no Ciberespaço. Editora Universitária da UFPE,
Recife; Editora da Universidade Anhembi-Morumbi, São Paulo.
(7) Meister, Jeanne C. (1994); Educação Corporativa. Makron Books do Brasil Editora
Ltda (1999).
(8) Palloff, Rena M.; Pratt, Keith (1999); Building Leraning Communities in Cyberspace.
Jossey-Bass Publishers, San Francisco (1999).
39
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VIII. ANEXOS
7.1. Questionários de Pesquisa
Questionário de Pesquisa de Campo – Cliente Aluno
Caro Aluno,
Para fornecer-lhe melhores treinamentos futuramente, precisamos saber qual a sua opinião
sobre os Títulos da Série EDUMAX. Assim, solicitamos que reserve um tempo para este
questionário. Ele é simples, objetivo e de fácil preenchimento.
Em alguns itens da avaliação você encontrará uma escala de valores de 1 a 4, a serem marcados.
Nessa escala, 1 representa um conceito insuficiente, insatisfatório ou fraco; 2, regular; 3, bom,
porém ainda não ideal; e 4, muito bom ou ideal.
Ao concluir a sua avaliação, entregue uma cópia ao encarregado pela pesquisa em sua empresa,
de forma que ele possa remetê-la para nós.
Obrigado por sua atenção.
1.
Idade:
( ) menos de 18 ( ) 18-24 ( ) 25-29 ( ) 30-49 ( ) 50 ou mais
2.
Escolaridade:
( ) 1 Grau ( ) 2 Grau ( ) Técnico ( ) 3 Grau
( ) completo ( ) incompleto
3.
Quantos treinamentos multimídia você já fez? (outros treinamentos)
( ) nenhum ( ) um ( ) dois ( ) três ou quatro ( ) cinco ou mais
4.
Aproximadamente, quantas horas por semana você dedicou ao treinamento multimídia ?
( )0
( ) até 1 ( ) 1 a 2 ( ) 2 a 3 ( ) 3 a 4 ( ) 4 ou mais
5.
O que mais pesou na
(
(
(
(
º
º
º
restrição ao tempo de dedicação semanal ao treinamento?
) Não é o caso, pois dediquei mais de 2 horas semanais.
) Não posso afastar-me das minhas atividades de trabalho.
) Não tenho acesso a PC, CD ou Internet por muito tempo.
) Não consigo ficar muito tempo em frente ao computador.
40
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6. Com relação à microinformática você se considera:
( ) Um usuário primário da microinformática básica (manejo básico do
windows, word, excel).
( ) Um usuário pleno (windows, word, excel, access, powerpoint, etc).
( ) Um usuário avançado (além dos itens citados no item anterior, opera
em redes, faz programações)
( ) Avesso ou que não tem o menor contato com computadores.
7.
(
8.
(
Você é um usuário da Internet?
) SIM
(
) NÃO
(
) NÃO
Você teve acesso à sessão Internet dos títulos Edumax?
) SIM
Sua Avaliação do treinamento utilizando os títulos da Série Edumax
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
Objetivos propostos foram atingidos
Necessidades Profissionais foram satisfeitas
Conteúdo
Exercícios de fixação estão relacionados ao conteúdo
Adequação dos Recursos Didáticos (texto, áudio, animações, imagens)
Duração do treinamento
Organização do Módulo (facilidade de utilização, clareza, etc.)
Qualidade e utilidade dos serviços oferecidos pela Internet
Suporte Técnico para esclarecimentos de dúvi das quanto ao uso do módulo
Informação sobre etapas do curso já concluídas e desempenho nas avaliações
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
4
4
4
4
4
1
1
1
1
1
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
4
4
4
4
4
Sua auto-avaliação
19.
20.
21.
22.
23.
Interesse em participar do programa
Motivação durante o programa
Aplicação dos Conhecimentos
Atendimento das Expectativas
Assimilação do Conteúdo
Sua avaliação geral do treinamento
24. Qual a sua satisfação com o curso?
( ) insatisfeito
( ) pouco satisfeito
( ) satisfeito
( ) bastante satisfeito
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25. Recomendaria o curso a outros colegas/ amigos?
( ) sim
( ) não
26. Se já fez outros treinamentos multimídia, como esse programa se compara aos mesmos?
( ) pior
( ) igual
( ) melhor
( ) bem melhor
27. O que você menos gostou no treinamento? Quais suas fraquezas?
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
28. O que você mais gostou no treinamento? Quais suas forças?
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_______________________________________________
29. Utilize o espaço a seguir para comentários e sugestões de melhoria.
42
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Questionário de Pesquisa de Campo – Cliente Empresa
Prezado(a) Senhor(a):
Para fornecer-lhe melhores serviços futuramente, precisamos saber qual a sua opinião
sobre os Títulos da Série EDUMAX. Assim, solicitamos que reserve um tempo para este
questionário. Ele é simples, objetivo e de fácil preenchimento.
Ao concluir a sua avaliação, entregue uma cópia ao encarregado pela pesquisa
empresa, de forma que ele possa remetê-la para nós.
em sua
Obrigado por sua atenção.
1. Por que a empresa escolheu EDUMAX para usar como uma alternativa de treinamento?
2. Que estrutura física/lógica (computador, rede internet) está sendo disponibilizada para o
uso da série EDUMAX?
3. Esta estrutura já existia ou foi montada para utilização da série?
4. Houve alguma mudança na estrutura organizacional para a utilização da Série Edumax?
(deslocamento de pessoas, novas atribuições, etc).
5. Pontue a sua avaliação custo-benefício em relação a:
6. Quais os fatores que você considera críticos para o sucesso no uso da Série Edumax
como alternativa à capacitação de pessoas?
11. Que vantagens em relação à educação presencial você pode citar no uso da Série
EDUMAX?
8. Quais as desvantagens do uso da Série Edumax em relação à educação presencial?
9. Como você considera a relação com o Cetind: De Cliente/Fornecedor? De Parceiros?
10. Como você vê o futuro do uso de novas tecnologias de educação?
11. Como você classifica o atendimento e o suporte técnico à Série Edumax?
12. Qual a metodologia utilizada para a implantação da Série Edumax: distribuído,
centralizado ou misto? Qual o horário de uso e quantos alunos por curso?
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13. A empresa utiliza efetivamente tutores/facilitadores como um dos itens metodológicos
na implantação da Série Edumax?
14. Quantos funcionários a empresa tem? Quantos na produção?
15. Quantos funcionários foram treinados com a Série Edumax?
16. Quantos funcionários a empresa pretende ainda treinar?
17. A empresa possui plano de carreira? A Série Edumax foi incluída no plano de
carreira?
18. Sua empresa disponibiliza o acesso à Internet aos usuários da Série Edumax? Porquê ?
Se não utiliza, pretende utilizar?
19. Sua empresa pretende aumentar a utilização da Série Edumax?
20. Sua empresa pretende utilizar outros cursos à distância? Em que áreas?
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7.2. CD de demonstração do produto EDUMAX
Acompanha esta monografia um CD-ROM de demonstração da Série Edumax em três
idiomas: português, inglês e espanhol. Nele pode-se ter uma visão mais concreta do que é a
Série Edumax, como os cursos funcionam e a quem ela atende.
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monografia tecnologias digitais na educação profissional