Coordenadoria Nacional e Estadual de Educação Profissional Federação das APAEs do Estado de MG EDUCAÇAO PROFISSIONAL Competências e estratégias para implantação e/ou implementação das etapas de Preparação, Qualificação e Colocação da Pessoa Portadora de Deficiência no Mundo do Trabalho Ano 2000 ÍNDICE Apresentação 1 – Coordenador Estadual, Regional e Local 2 – Perfil do Coordenador de Educação Profissional 3 – Atribuições e Competência da Coordenadoria de Educação Profissional Coordenador Nacional Coordenador Estadual Coordenador Regional Coordenador Local 4 – Material a ser utilizado pelo coordenador na implementação do PECT Sugestão de um Programa de Educação Profissional 5 – Avaliação para o Trabalho 6 – Conselho do trabalho 7 – Preparação para o Trabalho Atendimento Ocupacional Sugestão de um Programa de Atendimento Ocupacional Pré-profissionalização Definição operacional das habilidades que permeiam os programas de Educação Profissional Modelos e instrumentos utilizados para avaliação e sondagem de habilidades e interesses do aprendiz 8 – Qualificação Profissional Treinamento para o Trabalho na Instituição Treinamento para Estagio na Empresa Modelos de instrumentos para apoio da Etapa de Treinamento 9 – Habilitação Profissional Características da Educação Profissional Sugestões de atividades externas para o Programa de Habilitação Profissional Coordenadoria de Educação Profissional Cuidados necessários ao promover cursos para a Pessoa Portadora de Deficiência Sugestão de Cursos na instituição Sugestão de Avaliação Final de Curso 10 – Colocação no Trabalho Procedimentos para a colocação do aprendiz no mercado competitivo de trabalho Modelos de fichas e instrumentos com histórico, entrevista e analise de função 11 – Anexos Ficha de acompanhamento do aprendiz no processo de Educação Profissional Resumo do histórico do aprendiz no PECT Sugestões de conteúdos para serem desenvolvidos nos programas de Educação Profissional Fluxograma de Escola e Empresa Modelo de solicitação de emprego Modelo de Currículo Modelo de Carta de Apresentação Modelo de Termo de Convenio Modelo de Acordo de Cooperação e Termo de Compromisso de Estagio Bibliografia Decreto N° 3.298 Coordenadoria de Educação Profissional Federação das APAEs do Estado de Minas Gerais CNPJ (MF) 38.520.425/0001-02 CNAS 44006.001117/96-13 Certif. Filantropia 44006.002972/97-04 / UP Municipal Lei n° 3302 de 09/04/96 UP Estadual Lei n° 12.572 de 15/07/97 / UP Federação 20.188/97-39 Decreto de 19/02/98 Av. Presidente Vargas, 445 – Salas 01 e 02 –Cx. Postal 186 – 35661-000 – Pará de Minas – MG Fone.: (37) 3232-2766 Fax 37-32322703 – e-mail [email protected] Prezados(as) Companheiros(as) Dando continuidade ao processo de implantação da Educação Profissional nas APAEs, encaminhamos, anexa, publicação contendo material de apoio que aborda as competências e estratégias para implantação e/ou implementação das etapas de preparação, qualificação e colocação da pessoa portadora de deficiência no mundo do trabalho. Gostaríamos de ressaltar o alto investimento que a Federação das APAEs do Estado de Minas Gerais tem feito, e que nossos esforços neste sentido precisam ser cada vez mais consolidados. A profissionalização da pessoa portadora de deficiência e a sua inserção no mercado de trabalho é o caminho que a leva ao pleno gozo da cidadania. Além disto, a concentração de esforços se faz necessária também por considerarmos que um dos grandes desafios que nossa entidade enfrentarão permanentemente é possibilitar aos nossos alunos a conclusão do ciclo educacional que se dá com a formação profissional. Abraço fraterno EDUARDO BARBOSA Presidente APRESENTAÇÃO Com o objetivo de subsidiar, acompanhar e apoiar implantação, implementação e/ou aperfeiçoamento das três etapas de Educação Profissional e colocação do aprendiz portador de deficiência no Mundo do Trabalho, até o ano 2003, previstas nas diretrizes do Plano Estratégico 1998 – 2003, da Federação Nacional das APAEs, realizamos em maio deste ano, em Brasília, uma Oficina de Trabalho envolvendo técnicos desta Federação das APAEs de Salvador, Campo Grande, Brasília e São Paulo, com a finalidade de organizar e planejar as ações de Educação Profissional para o ano 2000. Como um dos resultados, a Coordenadoria Nacional de Educação Profissional elaborou, junto com a equipe técnica do Núcleo de Profissionalização da APAE DF, este manual operacional de procedimentos, orientações e competências extraídos do livro “Educação Profissional e Colocação na Trabalho: Uma Nova Proposta de Trabalho junto à Pessoa Portadora de Deficiência”. Com isso, queremos apoiar por meio dos Coordenadores Estaduais e Regionais o processo de implantação, implementação e/ou aperfeiçoamento nas APAEs; as etapas de preparação para o trabalho; qualificação profissional nas instituições e empresas e como proceder junto à comunidade local a colocação do nosso alunado no Mundo do Trabalho. Apresentamos, anexos, modelos de fichas para o monitoramento de curos, instrumentos de avaliação e acompanhamento do aluno durante o processo de Educação Profissional, sugestões de programas através de fluxogramas e o decreto 3.298, 20 de dezembro de 1999, que possibilitará o entendimento do texto legal, que ampara o trabalho da Pessoa Portadora de Deficiência. Este manual se direciona para os procedimentos práticos das necessidades mais imediatas dos coordenadores, especialmente locais. Aponta estratégias que podem ser utilizadas para facilitar a implantação ou implementação de cada fase ou etapa da educação profissional. Não tem, portanto, a pretensão de aprofundar-se em discussões ou reflexões teóricas sobre a educação especial ou profissional. Temos muito a percorrer. Mas gratifica-nos contarmos com a colaboração dos coordenadores, professores, instrutores, diretores e presidentes. Enfim, com todos os que se dispõem a investir na possibilidade de tornar a integração profissional da Pessoa Portadora de Deficiência uma realidade. Coordenadoria de Educação Profissional 1 1. COORDENADOR ESTADUAL, REGIONAL E LOCAL O Movimento Apaeano, dada sua extensão, diversidade e especificidade estabelece como estratégia a capacitação de coordenadores que, sensíveis às realidades estaduais, regionais e locais, responsabilizam-se pela implementação de diretrizes comuns de atuação. Dentre as áreas de atuação, a educação profissional é uma das prioridades e desafios, a qual necessitará do desenvolvimento de inúmeras ações para ser consolidada. A Federação Nacional das APAEs espera dos coordenadores envolvimento e comprometimento com a causa, que eles sejam um modelo no qual os participantes envolvimento e comprometimento com a causa, que eles sejam um modelo no qual os participantes de todo o processo de educação profissional possam mirar-se. Neles que a Federação Nacional das APAEs deposita confiança e credibilidade para alcançarmos nossos objetivos. PALAVRAS CHAVES DO COORDENADOR PLANEJAR INSTRUIR COORDENAR ORGANIZAR EDUCAR MOTIVAR ACOMPANHAR AVALIAR OUSAR REALIZAR PARCERIAS ____________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 2 2 . PERFIL DO COORDENADOR DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Diante das exigências do mundo do trabalho, buscamos um perfil do coordenador de Educação Profissional. Precisamos trabalhar com pessoas que tenham qualidades e habilidades especiais. Tem iniciativa, é empreendedor “Hoje ser empreendedor, ter iniciativa, buscar soluções viraram as virtudes principais em qualquer atividade e certamente assim será na Educação Profissional. Ao apuro técnico, á curiosidade nata de educador, há que acrescentar a visão estratégica e a coragem empreendedora para buscar novos caminhos e correr alguns riscos” (Luis Nassif) Comprometimento e Envolvimento Acreditar no que faz, se envolver e se comprometer com a causa: só desta forma conseguirá transmitir segurança às pessoas que trabalham consigo. Conectado com as novas tecnologias “Familiaridade com o computador todo universitário tem. Mas é preciso saber trabalhar com o micro e usas a Internet para se informar, aperfeiçoar, se corresponder com fontes no Brasil e no mundo. Navegar com inteligência.” (Cláudio de Souza). Criativo “As pessoas sem imaginação podem ter tido as mais imprevistas aventuras, podem ter visitado as terras mais estranhas... Nada lhe ficou. Nada lhe sobrou...” (Marcos Quintana). Perspicaz O que briga com a rotina, o que percebe o que está acontecendo e prevê o que vai acontecer. O Ligadão! Eficiente Ser capaz de estabelecer prioridades. Concentrar no que vai fazer. Ter objetivos definidos. Ser organizado. Questionador Aquele que questiona os paradigmas, o que propõe soluções, aquele que desafio a “mesmice”. _____________________________________________________________________________________ 3 Coordenadoria de Educação Profissional 3 . ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIA DA COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A abrangência da Federação Nacional das APAEs em todos os estados do país e as ações diversificadas no processo de Educação Profissional determinam a necessidade de definir atribuições e competências dos coordenadores. Lembramos que cada estado, região ou instituição tem suas características e peculiaridades. Por isso, sugerimos algumas atribuições e competências que poderão ser acrescidas ou alteradas, conforme o coso. Coordenador Nacional; Coordenador Estadual; Coordenador Regional; Coordenador Local; _________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 4 Compete ao Coordenador Nacional: Convocar os Coordenadores Estaduais para reuniões periódicas. Participar das reuniões do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. Repassar aos Coordenadores Estaduais as informações recebidas nas reuniões do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. Promover a organização técnica de eventos da área de profissionalização em nível nocional. Participar de eventos programados pela Federação Nacional das APAEs. Representar a Federação Nacional em eventos da área, sempre que solicitado. Coordenar, incentivar e apoiar, a realização de cursos de interesse da área. Apresentar à Federação Nacional o relatório anual de eventos da área. Elaborar e manter atualizado um banco de dados, contendo nomes de profissionais e temas de interesse da área, para alimentar a Federação Nacional e disponibilizar para os coordenadores estaduais e regionais da área. Estudar as orientações nacionais, referentes aos cursos aos cursos de profissionalização realizados em cooperação com o Ministério do Trabalho e Emprego e escola Técnicas Federais. Sugerir e apoiar projetos inovadores, na área da profissionalização. Fazer contato com o Ministério do Trabalho e Emprego, para buscar subsídios referentes às características e tendências da economia nacional, visando a implementação de cursos compatíveis com a realidade econômica. Manter relações de dialogo e colaboração com o Ministério do Trabalho e Emprego, no que abrange a realização dos cursos. Atualizar-se quanto aos avanços legais e metodológicos da área, objetivando a atualização constante dos demais coordenadores. Promover discussões, nos encontros, levando os problemas relacionados a área de mecanismo de superação. Identificar situações inovadoras relacionadas à inserção no mercado de trabalho para implementação de novas tecnologias, assim como criar mecanismo de acompanhamento e avaliação. Acompanhar, na medida do possível, os Coordenadores Estaduais e Regionais, a visitas e cursos em desenvolvimento na região. Divulgar a realização dos cursos nos meios de comunicação da Federação Nacional. Coletar, selecionar, organizar e divulgar, em âmbito nacional, fotos, filmes, recortes de revistas ou jornais, sobre a realização dos corsos nos meios de comunicação da Federação Nacional. Obs.: Estes componentes podem desmembradas e/ou acrescidas de outras funções relevantes à área para os coordenadores estaduais e regionais. ____________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 5 Compete ao Coordenador Estadual: Convocar os Coordenadores Regionais para reuniões periódicas. Participar das reuniões do Conselho de Administração e Diretoria Executiva da Federação do Estado. Repassar aos Coordenadores Regionais as informações recebidas nas reuniões do Conselho de Administração e Diretoria Executiva da Federação das APAEs no Estado. Promover a organização técnica de eventos da área de profissionalização em nível estadual. Participar de eventos programados pela Federação do Estado. Representar a Federação Estadual em eventos da área, sempre que solicitado. Coordenar, incentivar e apoiar, a realização de cursos de interesse da área. Apresentar à Federação Estadual o relatório anual de eventos da área. Elaborar e manter atualizado um banco de dados contendo nomes de profissionais e temas de interesse da área para alimentar a Federação Estadual e disponibilizar para os coordenadores regionais e locais da área. Estudar as orientações nacionais, referentes aos cursos de profissionalização realizados em cooperação com o Ministério do Trabalho e Emprego e escola Técnicas Federais. Sugerir e apoiar projetos Inovadores, na área da profissionalização. Fazer contato com a Secretaria do Trabalho, para buscar subsídios referentes às características e tendências da economia nacional, visando a implementação de cursos compatíveis com a realidade local. Manter relações de diálogos e colaboração com a Secretaria do Trabalho, no que tange à realização dos cursos. Atualizar-se quanto aos avanços legais e metodológicos da área, objetivando à atualização constante dos demais coordenadores. Promover discussão nos encontros levando os problemas relacionados a área e mecanismos de superação Identificar situações inovadoras relacionadas à inserção no mercado de trabalho para a implementação de novas tecnologias, assim como criar mecanismos de acompanhamento e avaliação. Acompanhar, na medida do possível, os Coordenadores Regionais e locais, a visita e cursos em desenvolvimento na região. Divulgar a realização dos cursos nos meios de comunicação da Federação Estadual. Coletar, selecionar, organizar e divulgar em âmbito estadual, as fotos, filmes, recortes de revistas ou jornais, sobre a realização dos cursos nos meios de comunicação da Federação Nacional. Elaborar e executar projeto de supervisão e acompanhamento das ações de Educação Profissional no Estado. Manter intercambio com a mídia local divulgando o potencial do Portador de Deficiência. Participar de fóruns e comissão de trabalho. Divulgar o programa de Educação Profissional nas associações de classe, sindicatos, clubes de serviços, universidades, secretarias de Estado e ONGs. Orientar a implantação e/ou implementação das etapas de educação profissional nas APAEs do Estado. Coordenadoria de Educação Profissional 6 Compete ao Coordenador Regional: Entrosar-se e manter dialogo constante com o Coordenador estadual da área de profissionalização, indicado pela Federação Estadual das APAEs. Participar das reuniões trimestrais para inteirar-se das políticas direcionadas à área. Convocar os professores da área da microrregião para repasse de orientações emanadas da Federação Nacional das APAEs ou decorrentes das reuniões trimestrais, com o coordenador estadual. Manter-se atualizado em termos de legislação e metodologias. Promover a organização técnica de eventos da área de Educação Profissional, nas microrregiões. Participar de eventos programados pela Federação Estadual das APAEs. Incentivar e apoiar a realização de cursos, de interesse da área, no contexto regional. Encaminhar ao Coordenador Estadual o relatório anual de atividade relacionadas à área. Elaborar manter atualizado um banco de dados, contendo nomes dos professores, instrutores e temas de interesse da área, para alimentar as escolas da microrregião. Estudar as orientações, emanadas da Federação Nacional das APAEs, referentes aos cursos de Educação Profissional, realizados em cooperação com o Ministério do Trabalho e Emprego. Buscar apoio, quanto necessário, na Federação das APAEs do Estado. Verificar se todas as APAEs da microrregião recebem correspondência da Federação, divulgando as orientações sobre os cursos de Educação Profissional Apoiar as escolas apaeanas na elaboração de seus projetos e elucidação e elucidação de duvidas quanto a implementações das etapas de Educação Profissional. Fazer contato com a SERT, regional, para buscar subsídios referentes às características e tendência da economia local, visando a escolha de cursos compatíveis com a realidade econômica do município ou região. Sugerir e apoiar projetos inovadores, na área de Educação Profissional. Encaminhar, às Delegacias Regionais do Trabalho, os cronogramas dos cursos ou encontros de Educação Profissional a serem desenvolvidos nos municípios jurisdicionados a sua Delegacia Apaeana. Manter intercambio com a mídia local facilitar as ações de qualificação profissional e colocação do aprendiz no Mundo do Trabalho. Participar de fóruns e comissões de trabalho. Orientar e apoiar a implantação e/ou implementação das etapas de educação profissional na região. __________________________________________________________________________________ 7 Coordenadoria de Educação Profissional Compete ao Coordenador Local: Receber o aprendiz e seus familiares. Proceder a avaliação para o trabalho. Ser responsável pelo registro (acompanhamento do aprendiz no processo de Educação Profissional), através do banco de dados. Coordenar os Conselhos do Trabalho. Elaborar o plano individualizado do aprendiz. Coordenar os recursos humanos envolvidos com o processo de Educação Profissional. Realizar pesquisa de mercado e de trabalho na região. Definir os programas de Educação Profissional conforme as demandas levantadas e potencialidades do alunado. Promover encontros, discussões com professores com vistas a levantar os problemas relacionados à área de atuação. Identificação situações inovadoras relacionadas à colocação do aprendiz no mundo do trabalho. Participar da elaboração do projeto político pedagógico da instituição. Assistir ao diretor em assuntos pertinentes à sua área de atuação. Distribuir e controlar os serviços das atividades que compõem o setor. Orientar os professores e instrutores na elaboração e execução de suas atividades. Zelar pela adequada utilização do material didático de Educação Profissional. Orientar os pais sobre o papel da família no processo de Educação Profissional dos filhos. Oportunizar aos professores o conhecimento de trabalho relacionadas com suas atividades. Estabelecer parcerias com as Universidades, Faculdades, Associações de Classe, Secretarias, Sistemas S, Escolas Técnicas, Agrotécnicas, Cefetes e outros recursos da comunidade com vistas a execução das ações de Educação Profissional. Promover a divulgação dos trabalhos oriundos de programas de Educação Profissional com vistas a sua colocação no mercado consumidor. Solicitar aos professores/instrutores relatório quantitativo das atividades; Realizar reuniões periódicas por meio do Conselho do Trabalho com professores para aperfeiçoar o atendimento e promoção dos alunos. Promover excursões periódica com os alunos para visitar as empresas da comunidade. Sugerir ao diretor as providencias que julgar úteis à efetivação dos fins do atendimento e aperfeiçoamento de sua área de atuação. Realizar cursos na instituição envolvendo alunos, familiares e pessoas da comunidade. Incentivar e orientar os familiares dos alunos na criação de cooperativas. Implantar ou implementar, gradativamente, as etapas da Educação Profissional ainda não ofertadas ao alunado da instituição. Atualizar e/ou aperfeiçoar, frente à demanda do mercado, as atividades dos programas de Educação Profissional e a colocação dos produtos no mercado consumidor. Implantar gradativamente as etapas de Educação Profissional ainda não oferecidas na APAE ou implementar e aperfeiçoar as já existentes. Coordenar, orientar e avaliar o desenvolvimento o processo de educação profissional com vistas à retroalimentação. _______________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 8 4. Material a ser utilizado pelo coordenador na implementação do PECT Manual de Educação Profissional e Colocação no Trabalho Este manual deve ser consultado constantemente, é o modelo que contem as diretrizes básicas de todo o processo de Educação Profissional a ser implantado pelas APAEs de todo o país. A sua analise com precisão orienta todos os procedimentos para a implantação das três etapas propostas. Transparências Uma síntese para ser utilizada ao fazer uma exposição sobre o PECT Apresentação dos programas já desenvolvidos Resultados e dados estatísticos Vídeo Síntese das etapas do PECT Ilustração dos programas em cinco Regiões (São Paulo, Salvador, Para de Minas, Rio Grande do Norte e Distrito Federal) Legislação Vigente Todas as Leis, Portarias, Instrução Normativas que definem sobre o Portador de Deficiência em Nível Municipal, Estadual e Federal (ver coletânea) Lei de Diretrizes e Bases Novos Parâmetros Curriculares Plano Gestor da Federação Nacional das APAEs Banco de Dados Atualizado de cada Região ou Estado Total de alunos, total de aprendizes por etapas da profissionalização, áreas das habilidades especificas, programas desenvolvidos, etc. Cartilha de Habilidades Básicas e de Gestão Para uso dos professores, instrutores e dos aprendizes. O ideal é que cada aprendiz tenha a sua cartilha (em fase de publicação). Guia de Desenvolvimento de Cursos: Habilidades Especificas, Básicas e de Gestão Para consulta do professor e instrutor na elaboração do planejamento (em fase de publicação) Modelo de fichas (anexo) Ficha Perfil do Trabalhador Deverá ser preenchida por todos os participantes, nos encontros de capacitação. Manual de Gestão da Educação Profissional __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 9 10 Alimentação Panificação Confeitaria Salgadeiria Produtos Naturais (Balas, granolas Doces) Artesanato Biscuit Flores Tecelagem Brindes em E.V.A* Coordenação de Educação Profissional Artes Cênicas Artes Plásticas Educação Física Banda Conjunto Musical Serviços Gerais Auxiliar de cozinha Copeiro Telefonista Operador de micro Office-boy Manutenção e limpeza Agricultura Jardinagem Horticultura Formação do Cidadão Segurança, higiene e saúde no trabalho Documentação essencial ao trabalhador Noções sobre legislação trabalhista Direitos Humanos Código nacional de transito Meio Ambiente Preparação do profissional Procedimentos adequados para a busca de emprego Mercado de trabalho HABILIDADES DE GESTÃO Alfabetização e Manutenção Acadêmica Conhecimentos de Português Conhecimentos de Matemática Conhecimentos gerais e de vida pratica Preparação para concursos HABILIDADE BÁSICAS Cursos de qualificação COLOCAÇÃO NO MERCADO Mercado competitivo tradicional HABILIDADES ESPECIFICAS Treinamento em estágio HABILITAÇÃO PROFISSIONAL QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL TREINAMENTO PROFISSIONAL Treinamento para o trabalho PRÉPROFISSIONALIZAÇà CONSELHO DO TRABALHO Mercado competitivo apoiado ATIVIDADES COMPLEMENTARES ATENDIMENTO OCUPACIONAL AVALIAÇÃO PARA O TRABALHO SUGESTÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Trabalho autônomo 5. AVALIAÇÃO PARA O TRABALHO Segundo a Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda/DF ([...], p.36) Avaliação é considerada como uma “apreciação qualitativa de dados relevantes do processo de ensino do aluno. A ação avaliativa é continua e não circunstancial, reveladora de todo o processo e não apenas de seu produto”. é o instrumento para ser usado no processo de auxilio ao educando visando a sua competência e crescimento para a autonomia. A AVALIAÇÃO DEVE ENFATIZAR AS POTENCIALIDADES DO ALUNO E AS SUAS CONDIÇÕES DE CIDADÃO A avaliação é parte imprescindível de todo o processo de Ensino Aprendizagem. Permite reconhecer claramente os resultados obtidos nas tarefas realizadas, constatando-se o processo alcançado, analisando-se os meios utilizados para atingir os fins propostos e procurando-se meios de reunir evidencias a fim de verificar se as mudanças previstas ocorreram realmente. A avaliação deve ser considerada elemento integrante de todas as etapas do processo de Educação Profissional do aluno. Sua função deve ser de investigação diagnostica, continua, acumulativa, sistemática e compartilhada, que se destina a verificar se houve aprendizagem. Em seu sentido mais amplo, a avaliação deve se preocupar em estimular o aluno e não e de detectar acertos e erros; deve contemplar as dimensões técnicas, étnicas, humanas, intelectuais e cientificas, deve ser reflexiva, conduzindo sempre a uma auto-avaliação. Sua função deve ser a de melhorar o processo de ensino, de identificar os pontos que devem ser trabalhados e ter o aspecto de retroalimentação, guiar para atitudes favoráveis e servir de instrumento de correção dos pontos fracos apurados. Assim, a avaliação não pode ser: coercitiva, utilizada como instrumento de poder pelo professor; uma seqüência de provas ou testes, pois não contribui para o desenvolvimento progressivo do aluno; um fim, algo que termine numa determinada etapa. Uma avaliação de qualidade se compromete com o avanço do sujeito, estimulando seu desenvolvimento, despertando-o para as suas possibilidades, criando expectativas positivas, aguçando a curiosidade e elevando a auto-estima, condições fundamentais para o alcance do Sucesso. “Avaliação é a sistemática de dados por meio da qual se determinam as mudanças de comportamento do aluno e em que medida estas mudanças ocorrem”. (Bloom, 1971) __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 11 As etapas da avaliação são as seguintes: Determinação do que vai ser avaliado; Estabelecer os critérios e as condições para a avaliação; Seleção de técnicas e instrumentos de avaliação; Aferição dos resultados. (Adaptando da Revista de Contabilidade) __________________________________________________________________________________ 12 Coordenadoria de Educação Profissional 6. CONSELHO DO TRABALHO Para garantir a eficiência, eficácia e qualidade de implementação do Programa de Educação Profissional (pagina 19) em qualquer instituição, faz-se necessário a existência de um Conselho do Trabalho para decidir os rumos do aprendiz, em todas as etapas do processo de Educação Profissional. O Conselho do Trabalho é a reunião de todos os profissionais envolvidos com o Processo de Educação Profissional do aluno da instituição. Destina-se a avaliar e analisar o desenvolvimento biopsicosocial do aprendiz com vistas a sua adaptação e acompanhamento nos programas oferecidos pela instituição e ainda indicar sobre a melhor forma de integração do aprendiz no mundo do trabalho. Seus principais objetivos são: avaliar a adaptação do aprendiz em relação ao seu desenvolvimento nos programas oferecidos; analisar o desenvolvimento de cada aprendiz, a partir dos resultados da avaliação de apoveitamento e dados referentes às suas potencialidades; identificar os aprendizes que necessitem de acompanhamento especializado, propondo sugestões que visem a sua inclusão social; deliberar sobre o encaminhamento do aprendiz às atividades relacionadas ao Mundo do Trabalho e a outras alternativas de atendimento compatíveis com as suas necessidades; analisar a adequação e eficiência de técnicas diárias utilizadas no processo ensino aprendizagem; analisar os procedimentos e critérios adotados na verificação do rendimento do aprendiz, com vistas à coerência de ações do Corpo Docente; propiciar aos professores e especialistas que avaliem a sua atuação no processo profissionalizante, por meio da analise dos resultados obtidos pelos aprendizes; opinar sobre a aplicação do regime disciplinar, de acordo com o disposto no regimento interno da instituição. O Conselho do Trabalho deve ser presidido pelo Diretor da Escola ou coordenador geral de Educação Profissional e reunir-se, bimestralmente, podendo ser convocado, extraordinariamente pelo Diretor ou a pedido de qualquer técnico envolvido no processo de Educação Profissional dos aprendizes. As decisões do Conselho do Trabalho serão registradas em ata própria a ser assinada por todos os presentes. As deliberações devem ser executadas conforme a decisão da maioria, pelo coordenador oi diretor da instituição. __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 13 7. PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO A primeira etapa do PECT tem como objetivo a avaliação das condições do aprendiz para o trabalho e a sondagem de suas aptidões para posterior encaminhamento aos Programas de Educação Profissional e Colocação no Trabalho. Esta etapa se subdivide em dois programas: a Avaliação para o Trabalho e a Pré-profissionalização. A Avaliação Inicial para o Trabalho deve ser realizada em um período de, no mínimo, 15 (quinze) dias e segue os seguintes procedimentos: AVALIAÇÃO INICIAL PARA O TRABALHO PREENCHIMENTO DA FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO APRENDIZ APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO PSICODAGÓGICO LAUDO OU DIAGNOSTICO ENTREVISTA COM O APRENDIZ ENTREVISTA COM OS PAIS OU RESPONSÁVEL RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO E DA SONDAGEM DE APTIDÕES, FEITO PELOS PROFESSORES/INSTRUTORES OBSERVAÇÃO DIRETA DO APRENDIZ NAS OFICINAS PELO PSICÓLOGO E/OU COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA REUNIÃO DOS PROFISSIONAIS EVOLVIDOS NA AVALIAÇÃO PARA DEFINIÇÃO DO ENCAMINHAMENTO (CONSELHO DE CLASSE) APRENDIZ APTO APRENDIZ INAPTO OFICINAS TERAPÊUTICAS ELABORAÇÃO, COM A EQUIPE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, DO PLANO INDIVIDUALIZADO _______________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 14 ATENDIMENTO OCUPACIONAL Constatado por meio da Avaliação Inicial para o trabalho a impossibilidade do aprendiz participar dos programas de Educação Profissional, a equipe de Avaliação deve proceder o encaminhamento do aprendiz para programas relacionados às áreas de Terapia Ocupacional. Como por exemplo: Oficinas Terapêuticas ou Núcleos Ocupacionais. Depois de determinado tempo a equipe dos programas terapêuticos devem encaminhar novamente o aluno para uma avaliação, com objetivo de investigar suas novas possibilidades de ingresso na Educaçao Profissional. __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 15 corpo Cabelo Unhas Dentes Cuidar do Corpo Calçados Roupas íntimas Meias Receber Convidados Servir lanches Cozinha Org. e conservar utensílios e ambiente Utilizar Corretamente eletrodomésticos Executar Receitas Simples Org. e servir-se à mesa e guarda utensílios Dar Recados Relacionar c/ os outros Organização do Lar Limpar a casa Arrumar a casa Lavar e Passar Organizar Gavetas e armários Atitudes Sociais Áreas ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E VIDA PRÁTICA NÚCLEO OCUPACIONAL chá Café Pregar Colchetes Fazer Bainhas Bolo Suco Sanduíche Fazer Chuleado Pregar Botões Costura SUGESTÃO DE UM PROGRAMA OCUPACIONAL Cuidar do Vestuário Uniformes Aparência Pessoal Coordenação de Educação Profissional 16 Bijuteria Tapete com retalho Crochê Tapeçaria Artesanato macramé Pintura Trabalhos Manuais PRÉ-PROFISSIONALIZAÇÃO A Pré-profissionalização é realizada na instituição através das seguintes atividades: Oficina de Habilidades Especificas, Programa de Habilidade Básicas e de Gestão e Atividades Complementares. Nesta etapa, deve ser oferecida ao aprendiz a possibilidade de participar de diferentes oficinas, estabelecendo-se um tempo mínimo de permanência em cada uma, para que se passa conhece-lo melhor e para que o mesmo possa definir as suas aspirações profissionais. As atividades desenvolvidas devem condizer com a realidade física e social. O aprendiz deve vivenciar situações reais de trabalho e conhecer diversas empresas e instituições para que mantenha contato com o mundo real. Sugestão de Empresas e Instituições que podem ser visitadas: Lojas Comerciais Industrias Bancos Correios Supermercados Postos de Identificação Lojas de Prestação de Serviços e outros Sugestão de Programas de Pré-profissionalização Pré-profissionalização Habilidades Especificas Habilidades Básicas Artesanato Tecelagem Embalagem Office-boy Recepção Informática Outros Alfabetização e Manutenção Acadêmica Informática Formação do Cidadão Habilidades de Gestão Formação do Cidadão Atividades Complementares Educação Física Artes Cênicas Musica Artes Plástica __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 17 DEFINIÇÃO OPERACIONAL DAS HABILIDADES QUE PERMEIAM OS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Habilidades Básicas: Podem ser entendidas em uma ampla escala de atributos, que parte de habilidades mais essenciais, como ler, interpretar, calcular até chegar ao desenvolvimento de funções cognitivas que propiciam o desenvolvimento de raciocínios mais elaborados. Há também as Habilidades Básicas voltadas para a construção da cidadania, formação do cidadão para a vida. Habilidades Especificas: São atitudes, conhecimento técnico e competência que garantem a empregabilidade polivalente e a longo prazo do trabalhador. Dizem respeito aos saberes, saber-fazer e saberser exigidas por postos, profissões ou trabalhos em uma ou mais áreas correlatas. Habilidades de Gestão: Capacidade para co-gerir o processo de trabalho, gerir o seu próprio tempo e as relações com os companheiros e o chefe. Atividades Complementares: São atividades que complementam os programas de Educação Profissional, podem ser nas áreas de: Educaçao Física, Artes Plásticas, Cênica, Música, dança, etc. nas atapas iniciais de Educação Profissional uma de suas funções é a sondagem de potencialidades. Caso o aprendiz demostre habilidade e interesse pela área, ela pode ser incluída no programa como habilidades especificas no treinamento visando a profissionalização. Algumas APAEs, como Brasília-DF e Salvador-BA, já estão profissionalizando nas áreas de pintura em tela, dança e conjunto musical. Empregabilidade: É a capacidade não só de obter emprego, mas de manter-se em um mercado de trabalho em constante mutação. É o conjunto de conhecimentos, habilidades, comportamentos e relações que tornarem o profissional necessário não apenas para uma, mas para toda e qualquer organização. __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 18 MODELOS E INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA AVALIAÇÃO E SONDAGEM DE HABILIDADES E INTERESSES DO APRENDIZ FICHA I Modelo de Ficha para Avaliação Inicial Nome: ..................................................................................................................................................................... Filiação: ................................................................ e .............................................................................................. Data de nascimento: ........./ ........../ .......... .Naturalidade: ..................................................................................... Endereço:................................................................................................................................................................ Telefone:................................................................................................................................................................. Nome do Responsável: .......................................................................................................................................... Procedência:........................................................................................................................................................... Tipo de Deficiência:............................................................................................................................................... Tempo de atendimento na Escola Especial: ............................. anos Programas que freqüentou: .................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................. ................................................................................................................................................................................ Possui alguma experiência profissional? ( ) Sim ( ) Não Onde e que atividade desempenhou? .................................................................................................................... Tem diagnostico? ( ) Sim ........./ ........../ .......... ( ) Não Faz uso de medicação? ( ) Sim Quais? ................................................................................................................................................... Dosagem? ............................................................................................................................................ ( ) Não Nível de escolaridade: ( ) Alfabetização ( ) 1ª à 4ª séries do 1° grau ( ) 5ª à 8ª séries do 1° grau ( ) 1° ao 3° ano do 2° grau ............... anos de escolaridade ............... anos de escolaridade ............... anos de escolaridade ................ anos de escolaridade Possui independência nas AVDs? ( ) Sim ( ) Não Possui independência de locomoção? ( ) Sim ( ) Não Possui documentação? ( ) Carteira de identidade ( ) Carteira de trabalho ( ) Titulo de eleitor ( ) Certificado de reservista data de expedição ........./ ........../ .......... N°......................... data de expedição ........./ ........../ .......... N°......................... N°......................... N°......................... Data de Preenchimento: ........./........./....... Responsável pelo preenchimento:.................................................... __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 19 FICHA 2 Modelo de Roteiro para Entrevista Inicial com o Aluno Perguntas com transições de informações Informou Informou completamente parcialmente Não soube informar 1. Qual e seu nome completo? 2. Qual seu endereço completo? 3. Qual o numero do seu telefone? 4. Qual a data de seu nascimento ou em que dia é o seu aniversario? 5. Qual o nome do seu pai? E da sua mãe? 6. Você se relaciona bem com o seu pai? E com sua mãe? 7. Você tem irmãos? Quantos? Qual o nome deles? 8. Você se relaciona bem com eles? 9. Você anda de ônibus sozinho? 10. Você sabe ser e escrever? 11. O que você faz no seu dia-a-dia? E nos fins de semana? 12. Você freqüentava alguma escola antes de vir para a APAE? 13. Fale um pouco sobre a sua vida (o que gosta de fazer, quais as pessoas que você mais gosta, etc.) 14. O que você achou da APAE 15. Você já trabalhou? Se sim, onde? Fale de sua experiência. Se não, tem vontade de trabalhar/ por quê? Com que? 16. O que você pensa da sua vida no futuro? _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 20 Perguntas com transições de informações Informou Informou completamente parcialmente Não soube informar 17. Você quer aprender alguma atividade aqui na APAE? Ou quer fazer um outro curso profissionalizante da APAE? 18. Você tem namorada (o)? Se sim, fale sobre ela (e). Se não, já teve? O que e que pensa e esse respeito? 19. Quais as atividades artísticas que você gostaria de participar? OBSERVAÇÃO: É importante que o entrevistador observe a capacidade de compreensão do voluntário utilizado pelo (a) aprendia. DETECTAR: Fluidez verbal; Encadeamento de idéias; Independência de idéias; Introversão, introversão; Se tem ou não um projeto de vida. __________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 21 FICHA 3 Modelo de Roteiro para Entrevista Inicial com pais ou responsáveis Nome do entrevistado ________________________________________________________________ Nome do aprendiz: ___________________________________________________________________ Data da entrevista: ____/ ____/ ____ 1. Fale um pouco sobre seu filho. __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 2. Qual o diagnostico da deficiência apresentada pelo seu filho? Que tipo de “problema” ele tem? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 3. Quando foi detectada a deficiência? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 4. Quais os atendimentos que ele teve até hoje (escolar, clinico...)? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 5. Toma alguma medicação? Qual? __________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 6. Como é o relacionamento do seu filho com os membros da família? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 7. Como é o relacionamento dos membros da família entre si? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ 8. o seu filho tem independência nos hábitos de higiene? __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 22 9. Fica sozinho em casa? ______________________________________________________________________________ 10. Sabe fazer compras? ______________________________________________________________________________ 11. Tem amigos? Como se relaciona com eles? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 12. Como e a rotina de seu filho? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 13. Quais são as suas expectativas em relação ao seu filho? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 14. Quais são as suas expectativas em relação a APAE? ______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 15. Como o seu filho reage a mudança? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 16. Seu filho já despertou para a sexualidade?_______________________________________ 17. Se sim, como se nota tal comportamento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 18. O que você pensa em relação ao namoro ou casamento? ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 19. Quais são as suas expectativas em relação ao “trabalho” para seu filho. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 23 FICHA 4 Relatório de observação e sondagem de aptidões do aprendiz Nome do Aprendiz:___________________________________________________________________ Período de observação: ____/ ____/ ____ a ____/ ____/ ____ Oficinas: ___________________________________________________________________________ Registra informações referentes ao aprendiz, coletadas durante o período de observação sondagem. 1. Atividade de Vida Diária – Higiene pessoal, higiene do ambiente, uso do banheiro, uso refeitório, cuidados com próprio vestuário. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 2. Relacionamento interpessoal – Atitudes de cortesia, pede ajuda, ajuda, faz amizade com facilidade, se preocupa em contar o que os colegas estão fazendo, relacionamento com o professor e funcionários. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 3. Comunidade – Expressão verbal, organização de ideais, expressão de idéias (ativa ou passiva). ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 4. Aspectos Emocionais – Reação a mudanças, reação ao ser repreendido, reação ao criticas e elogios. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 24 1. Hábitos e Atitudes para o Trabalho – Cuidados com o material da oficina, nível de aceitação em relação ao trabalho, nível de persistência no trabalho, compreensão da importância dos equipamentos de segurança no trabalho, compreensão da oficina com o aprendizado para um futuro trabalho, demonstração de interesse em relação a um emprego. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 2. Desenvolvimento Acadêmico ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ 3. Adaptações necessárias – Adequação dos moveis, adequação dos equipamentos, possibilidade de adaptação dos materiais para execução das tarefas solicitadas. ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________ Obs.:______________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________ Data: ____/ ____/ ____ ________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 25 FICHA 5 Modelo de Ficha-sínese do Resultado da Avaliação com o Aprendiz Nome do Aprendiz: __________________________________________________________________ Data de nascimento: ____/ ____/ ____ Idade: ___________________ Encaminhamento do aprendiz: ( ) Programa Pré-profissionalizante ( ) Programa de Qualificação Profissional: ( ) Treinamento Profissional na instituição ( ) Treinamento Profissional na empresa ( ) Habilitação Profissional na instituição ( ) Habilitação Profissional na empresa ( ) Colocação no Trabalho Competitivo Tradicional ( ) Colocação no Trabalho Competitivo Apoiado Individual ( ) Colocação no Trabalho Competitivo Apoiado Enclave ( ) Colocação no Trabalho Competitivo Apoiado Equipe Móvel ( ) Colocação no Mercado de Trabalho com carteira assinada ( ) Colocação no Mercado de Trabalho Autônomo ( ) Inapto para o programa de Educação Profissional Obs.:______________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 26 FICHA 6 Modelo do Plano Individualizado – Programa de pré-profissionalização Nome do Aprendiz: __________________________________________________________________ Data de nascimento: ____/ ____/ ____ Idade: ___________________ Data de preenchimento da ficha: _______________________________________ O aprendiz participará das seguintes atividades: ( ) – Oficina ________________________________________________ Data de entrada: ____/ ____/ ____ Data de saída: ____/ ____/ ____ – Oficina ________________________________________________ Data de entrada: ____/ ____/ ____ Data de saída: ____/ ____/ ____ – Oficina ________________________________________________ Data de entrada: ____/ ____/ ____ Data de saída: ____/ ____/ ____ ( ) Programa de Habilidade Básicas e de Gestão ( ) Atividades Complementares Citar:________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ Devem ser desenvolvidos os seguintes objetivos: ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________ Em ____/ ____/ ____, o Conceito do Trabalho considerou o aprendiz apto para ingressar no Programa Qualificação Profissional. _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 27 FICHA 7 Modelo do Plano Individualizado – Programa de Qualificação Profissional Nome do Aprendiz: __________________________________________________________________ Data de nascimento: ____/ ____/ ____ Idade: ___________________ Data de preenchimento da ficha__________________________________________________________ O aprendiz será encaminhado para: ( ) Treinamento Profissional na instituição, na área de _______________________________________ Treinamento Profissional na instituição, na área de ___________________________________________ ( ) Treinamento Profissional em Estagio Supervisionado, na área de ______________________________ local ________________________________________ Treinamento Profissional em Estagio Supervisionado, na área de ______________________________ local ________________________________________ ( ) Habilitação Profissional na área de ______________________________________________________ Local____________________________________ Habilitação Profissional na área de ______________________________________________________ Local____________________________________ O aprendiz apresenta os seguintes pré-requisitos para o Programa de qualificação Profissional: __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ O aprendiz necessita participar de atividades para que se alcance os seguintes objetivos: __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ Em ____/ ____/ ____, o Conselho do Trabalho considerou o aprendiz apto para ser encaminhado ao Mercado de Trabalho: ( ) Competitivo Tradicional ( ) Competitivo Apoiado ( ) Autônomo _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 28 8. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A segunda etapa do PECT “caracteriza-se pelo seu objetivo eminentemente qualificador da mão-deobra do portador de deficiência para o emprego”. Dois tipos básicos de programas são propostos: Qualificação para o trabalho Treinamento Profissional Treinamento para o trabalho Habilitação Profissional Treinamento em estágio Na Instituição Na Comunidade Na Instituição Na Comunidade Treinamento em estágio O aprendiz, necessariamente, não precisa passar por todos os programas de Qualificação Profissional, cabe aos professores, técnicos, instrutores e o coordenador, nos Conselhos do Trabalho, indicarem o programa que mais de adeqüe as suas características. No desenvolvimento de TODOS os Programas de Qualificação Profissional o aprendiz deverá estar recebendo atendimento nas Habilidades Especificas, Básicas e de Gestão, dos conteúdos ainda não adquiridos. A integração entre as habilidades e fundamental. As Atividades Complementares (de Artes, Educação Física, e outros) devem ser oferecidas fora da carga horária dos programas profissionalizantes. É nesta etapa que o aprendiz realmente é preparado para o emprego, os programas devem qualifica-lo para permitir a sua colocação no mundo do trabalho. _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 29 TREINAMENTO PARA O TRABALHO NA INSTITUIÇÃO Características: Caráter transitório. Situações reais vivenciadas (estrutura organizacional similar a de uma empresa). Compatível com a demanda do mercado e com a região. Desenvolvimento de habilidades necessária ao desempenho de uma tarefa. Desenvolvimento integrado das habilidades básicas, especificas e de gestão. O Treinamento Para o Trabalho pode ser desenvolvido na própria instituição, utilizando diversos recursos: FABRICAÇÃO PRÓPRIA/ OFICINA SUPERVISIONADA SUBCONTRATOS TREINAMENTO NAS ÁREAS DE SERVIÇOS GERAIS ESCOLA EMPRESA (PADARIA DO DISTRITO FEDERAL) EQUIPE MÓVEL DE EMPREGO APOIADO (JARDINAGEM) Atenção! O treinamento não deve ser visto de forma mecanicista, por repetição pura e simples, mas com a compreensão de todo o processo de produção. _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 30 TREINAMENTO PARA ESTAGIO NA EMPRESA O Treinamento em Estagio pode ser realizado em uma empresa, em situação real, e o aprendiz indicado para participar deste programa deve atender aos pré-requisitos (Idade superior a 17 anos, possui os documentos pessoais, independência de locomoção e de AVD, interesse e autorização da família) PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA TREINAMENTO EM ESTÁGIO 1. Sensibilização de empresários e dirigentes dos órgãos públicos sobre o potencial produtivo da pessoa portadora de deficiência para o trabalho, bem como apresentação da legislação que ampara o estagio, conforme a instrução normativa n°° 5, de 30/08/91 e da lei 8.859, de 23/03/94 e Decreto 3298. 2. Cadastramento das empresas interessadas no Programa de Treinamento em Estagio. 3. Analise de funções nas empresas com vistas a identificar aéreas de estagio para aprendizes. 4. Orientações para os profissionais das empresas sobre a necessidade de treinamento igual àquele dispensando aos outros estagiários ou trabalhadores, exceto nas adaptações que se fizerem necessárias; 5. Indicação dos aprendizes que preenchem os pré-requisitos da empresa selecionada, em Conselho de Trabalho ou Estudo de Caso; 6. Estabelecimento de contrato de estagio entre a empresa, instituição, família e aprendiz; 7. Supervisão do estagiário na empresa, semanalmente, ou quando for solicitado; 8. Registro do desempenho do estagiário em Fichas de Acompanhamento e Avaliação; 9. Formalização do termino do Estagio; 10. Busca de colocação no mercado de trabalho compatível com a função treinada no estagio _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 31 MODELOS DE INSTRUMENTOS PARA APOIO DA ETAPA DE TREINAMENTO 1. Modelo de Cadastramento de Empresa para Estagio 1- Identificação da Empresa Razão Social: Nome Fantasia: Endereço: Pessoa de Contato: Diretoria: Telefone: CEP Fax 2- Atividade Principal da empresa: 3- Há exigências de Pré-requisitos, como: Sexo_______ Idade Mínima __________ Escolaridade ____________________ 4- Horário de Funcionamento: 5- Produtos fabricados: 6- Numero de funcionários: 7- Tem funcionário portador de Deficiência? ( ) Sim ( ) Não 8- A empresa conta com o trabalho de Estagio? ( ) Sim ( ) Não 9- A empresa tem conhecimento da Lei n° 8859 de 23/03/94, que garante o direito a pessoa com deficiência em realizar estagio em empresas, sem caracterizes, sem caracterizar vincula empregatício? ( ) Sim ( ) Não Apresentar Copia de Lei 10- A empresa tem conhecimento da Instrução Normativa N°05 de 30/08/91 do Ministério do Trabalho que dispõe sobre a fiscalização do trabalho das Pessoas Portadoras de Deficiência ( ) Sim ( ) Não Apresentar Copia da I.N. 11- Tem interesse em receber um estagio portador de deficiência em sua empresa? ( ) Sim ( ) Não Por Que? _________ de ________________________ de200 . ___________________________________ assinatura do Empresário/Empregador ___________________________________ Assinatura do Técnico ou Colocador ______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 32 2. Modelo de Atualização para Estágio AUTORIZAÇÃO PARA ESTÁGIO Eu, _____________________________________, responsável por______________________________________________________________________, autorizo-o (a) a participar do programa de treinamento em estagio, que será realizado na Empresa ____________________________________________________________________ amparado pela Lei N° 8.859, de 23 de março de 1994 e pelo decreto N° 3298, de dezembro de 1999, no período de _________________________________ a _________________________ com uma jornada de ________ horas diárias. Na ocasião, declaro estar ciente que o autorizado receberá mansamente, o titulo de Bolsa de auxilio, o valor de R$ ______________________________ (_________________________________________________). Brasília, ____________ de ______________________ de 2000. ______________________________________ Assinatura do Responsável _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 33 3. Modelo de termo de Compromisso para Estágio na Empresa No dispositivo da IN n°5 do MTPS de 30 de agosto de 1991 e com o disposto na Lei 8859 de 23de março de 1994 que modifica os dispositivos da Lei 6494 de 07 de dezembro de 1977, estendendo aos alunos do ensino especial o direito a participação em atividades de estagio) A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de _______________________________________, instituição sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, inscrita no CNPJ sob n°________________ do Conselho Nacional de Serviço Social sob n° _________, com endereço ______________________ ___________________________________________________________________________________ . doravante denominada INSTITUIÇÃO, representada neste ato por _____________________________ , e a empresa__________________________________ inscrita no CNPJ sob n° ___________________ , com endereço a ___________________________________________________ , doravante denominada EMPRESA, neste ato representada por __________________________________ firmam o presente Termo de Estagio em conformidade com a Lei n° 8859 de 23/03/94, nos termos das clausulas a seguir: CLAUSULA PRIMEIRA – Do Objetivo O presente compromisso de estagio objetiva o desenvolvimento pessoal, social e da capacidade laborativa e aprendizagem profissional da pessoa com deficiência abaixo descrita: Nome: ______________________________________________________________________________ Filiação: ____________________________________________________________________________ Residência: __________________________________________________________________________ CLAUSULA SEGUNDA – Das Obrigações da Instituição Compete à Instituição: 1 – o encaminhamento, acompanhamento e supervisão do estagio, durante o período de estagio 2 – a comunicação por escrito à Empresa, com antecedência de um dia, do desligamento CLAUSULA TERCEIRA – Das Obrigações da Empresa Compete a Empresa: 1 – receber o estagiário para pratica do estagio 2 – proporcionar a orientação e meios necessários para aprendizagem e realização do trabalho pagamento do seguro conforme art. 8° do decreto 87497 de 18/08/82 e da Lei n° 8859 de 23/03/94. CLAUSULA QUARTA – Das Obrigações do Estagiário 1 – freqüentar regularmente a empresa, preenchendo a freqüência diária 2 – respeitar as normas da empresa, principalmente as relativas ao estagio que declara conhecer. CLAUSULA QUINTA – Do Pagamento Como incentivo ao desempenho do trabalho executado, o estagiário receberá mensalmente da empresa a balsa auxilio no valor de R$ ________________ (___________________________________________) mensais e vale transporte que serão pagos diretamente ao estagiário _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 34 CLAUSULA SEXTA – Da Vigência O estagiário terá inicio em ____________________, com duração até __________________ com possibilidade de contratação após este período, conforme avaliação da empresa e APAE. CLAUSULA SÉTIMA – Das Disposições Gerais As atividades em estagio a serem cumpridas pelo estagiário serão desenvolvidas: Horário _____________________ Dias da Semana ________________________________________ Função _______________________________________________ CLAUSULA OITAVA – Do Foro De comum acordo as partes, fica eleito o Foro da Comarca de _______________________, para todas as questões que não possam ser previstas acordadas entre si. E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições e dizeres aqui estipulados, firmam este Termo de Compromisso de Estagio em três vias de igual teor e forma. Data _________________________ ________________________________ Representante Legal da APAE ________________________________ Responsáveis pelo Estagio _______________________________ Representante da Empresa _______________________________ Estagiário TESTEMUNHAS: _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 35 4. Modelo de Compromisso do Estagio/Responsável Eu , __________________________________________, aluno da Associação Pais e Amigos dos Excepcionais do _______________________________, declaro esta ciente que durante o estagio na ________________________________________, deverei observar os seguintes itens: - ser pontual ser assíduo manter boa aparência fazer uso do uniforme (se exigido) justificar as faltas comunicar ao Setor qualquer imprevisto ocorrido na empresa Brasília, ______ de ___________________ de 2000 ______________________________________ Assinatura do Aluno Eu, _________________________________________________ responsável pelo aluno acima citado declaro estar ciente dos itens a serem observados durante o estagio. ______________________________________ Assinatura neste ato do Responsável _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 36 5. Modelo de Ficha de Acompanhamento em Estágio Nome: .................................................................................................................................................................. Emprese: ............................................................................................................................................................. Função: ................................................................................................................................................................ Data: ................/................./................. Competência na função: Atividades que desempenha de forma independente: ___________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Aspectos que precisam ser melhorados: _________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Outras funções que já pode exercer: ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Atividades da função que tende a evitar: ________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Planejamento e organização do trabalho: _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Que faz quando tem duvida em relação ao trabalho: ___________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Relação com os demais segmentos da empresa: Assiduidade e pontualidade: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Organização e manutenção do ambiente da empresa: ___________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Recebe tratamento diferenciado: ________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Como reage quando sente-se injustiçado: _______________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ Como realiza trabalhos em grupo: ______________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 37 6. Modelo de Avaliação Geral de Estagio Nome:................................................................................................................................................................... Empresa:.............................................................................................................................................................. Data: ............../................/............ Empresa:_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Família:________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Instituiçao:______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Conclusão:______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 38 9. Habilitação Profissional O Programa de Habilitação Profissional consiste em propiciar ao aprendiz a aquisição de conhecimentos de uma determinada profissão ou ocupação em curso. HABILITAÇÃO PROFISSIONAL NA INSTITUIÇÃO NA COMUNIDADE NA EMPRESA CONTEÚDOS HABILIDADES ESPECIFICAS Conhecimentos específicos da profissão ou ocupação (ver Guia de Habilidades Especificas} HABILIDADES BÁSICAS Voltadas para a orientadas para o trabalho e formação do cidadão HABILIDADES DE GESTÃO Conhecimento e vivencias de atitudes e comportamentos do trabalhador Sugestões de Cursos nas áreas de: Alimentação – Artesanato – Agricultura – Prestação de Serviços Informática – Serviços Administrativos Serviços de Conservação, Manutenção e Limpeza Consultar o Guia e a Cartilha de Habilidades Básicas e de Gestão. Os procedimentos para o aprendiz estagiar em empresas são os mesmos do programa de treinamento profissional. _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 39 CARACTERÍSTICAS DA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL Duração pré-determinada (carga horária Estabelecida). Estruturação formal e sistematizada. Conteúdo abrangendo teoria e pratica. Essencialmente profissionalizante. Certificação. Os aprendizes indicados para o Programa de Habilitação Profissional devem optar por cursos compatíveis com sua área de interesse e suas potencialidades, visando sua colocação no Mundo do Trabalho. As Instituições poderão desenvolver estes programas em Parcerias com outras instituições que já oferecem cursos de profissionalização (SENSC, SENAI, Escolas Técnicas, Agrotécnicas, Cefetes, secretarias de trabalho e outras). No momento, um recurso disponível para quase todas as APAEs são os convênios firmados com as Secretaria do Trabalho Estaduais através do Ministério do Trabalho com os recursos oriundos do FAT. Outra opção e inserir o portador de deficiência em cursos oferecidos pela comunidade, com adaptações e acompanhamento que forem necessários. Nesta etapa quando os cursos forem realizados na Instituição e importante abrir vadas para pessoas da comunidade, familiares, amigos e parentes da Pessoa Portadora de Deficiência Nesta etapa deve ser garantida a certificação dos alunos Nesta etapa é importante investigar a possibilidade de realizar parcerias com o CIEE (Centro Integração Escola Empresa), para colocação do aluno em estagio, após os cursos (Lei n° 8.859, de 23/03/94). _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 40 SUGESTÕES DE ATIVIDADES EXTERNAS PARA O PROGRAMA DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL Na habilitação Profissional, a instituição deve manter intercambio fazendo uso dos recursos da comunidade para desenvolver os conteúdos das Habilidades, inclusive programando atividades externas. Programar atividades externas, através de visitas. Seguem algumas sugestões: Cursos na área de Artesanato: Artesão em Biscuit, Tecelagem, Confecção de Flores Feiras e exposições (observações e entrevistas); Lojas comerciais (para conhecimento dos materiais e aquisição dos mesmos – compra); Industrias (fabrica) de matéria prima. Cursos na área de Alimentação: padeiro, confeiteiro, auxiliar de cozinha e salgadeiro Cozinhas de Supermercados, padarias, escolas, confeitarias entre outros; Supermercados, feiras, varejões para conhecimento dos produtos alimentícios e sua aquisição; Lojas comerciais (venda de equipamentos, utensílios e materiais). Cursos na área de agricultura como jardinagem e horticultura Viveiros (observação e aquisição de mudas); Jardim Botânico; Chácaras (hortas); Jardins variados; Lojas comerciais de venda dos insumos e instrumentos e maquinário; Cursos na área de serviços de conservação, manutenção e limpeza (auxiliar de serviços gerais) Empresas públicas e privadas; Estabelecimentos comerciais; Firmas de preparação de serviços; Cursos na área de informática Seleção de locais para observação; Bancos; Hospitais; Lojas comerciais; Escolas de informática; Lojas comerciais de suprimentos e equipamentos. ____________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 41 CUIDADOS NECESSÁRIOS AO PROMOVER CURSOS PARA A PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA Sondagem das potencialidades, necessidades e preferências dos aprendizes; Sondagem da demanda do mercado para definição de cursos; Treinamento e orientação de instrutores e professores; Adequação de conteúdos e metodologias; Adaptação de mobiliários, equipamentos e materiais instrucionais; Acompanhamento e avaliação dos aprendizes frente aos cursos de qualificação; Ampliação de carga horária; Preparo de materiais instrucionais para consultas posteriormente, compatíveis com o nível de escolaridade do aprendiz. _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 42 SUGESTÃO DE CURSOS NA INSTITUIÇÃO HABILITAÇÃO PROFISSIONAL Curso de Confeiteiro: Pré-requisito: Ter idade mínima de 16 anos; cursado ou não a pré-profissionalização; Ter sido identificada a potencialidade do aprendiz para área afim, no setor de avaliação para o trabalho. Carga Horária: 200 Horas (mínimo) Objetivo: capacitar o aprendiz para o preparo de bolos, doces e tortas usando adequadamente os materiais, ingredientes e equipamentos, observando as medidas de higiene e segurança. Área de Atuação: O confeiteiro poderá atuar como autônomo – preparando e vendendo os produtos confeccionados; ou ainda, no trabalho competitivo – empregando-se em casas comerciais e especializadas na função e ainda montar o seu próprio negocio com o auxilio da família. Descrição da Função: O confeiteiro fabrica doces, bolos, biscoitos e outras guloseimas, misturando ingredientes em doses adequadas, conforme a receita, valendo-se de aparelhos manuais e/ou elétricos, para atender a pedidos ou colocar à venda os produtos confeccionados. 1. Habilidades Especificas: Higiene pessoal e ambiental Limpeza do ambiente Uso de roupas adequadas e uniformes Estrutura física e fundamental de uma cozinha Organização do ambiente, equipamentos e utensílios Vigilância sanitária Característica organolípticos dos alimentos (sabor, cheiro, cor e consistência) Higiene alimentar Contaminação alimentar Conservação dos alimentos Ingredientes utilizados na confeitaria Identificação Função Característica Armazenamento e conservação Uso correto de medidas Receitas Balança e outros instrumentos de medida Adaptação das medidas _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 43 Confeitaçao de doces, bolos e tortas Preparo de massa (pão de ló, massas finas, massa para torta, massa básica) Preparo de recheios (baba de moça, creme francês, doce de ameixa, doce de coco, outros) Preparo de doces (tortalete, quindim, pavê, brigadeiro, sonho, pudim, suspiro) Preparo de coberturas (machimelow, fé coco, de suspiro, de chocolate derretido e granulado, de glacê) Decoração com fios de ovos, cereja, frutas, pasta de mel, flores de jujuba, pasta americana e outros Técnica de acondicionamento e conservação de bolos, tortas e doces 2. Habilidades Básicas: Autoconhecimento (historia de vida). Cuidar da aparência pessoal (boas maneiras). Higiene e segurança no trabalho. Conservação do ambiente no trabalho. Utilização dos utensílios e equipamentos Relações Humanas Leis trabalhadas. 3. Habilidades de Gestão: Ir às compras (pesquisar valores dos produtos e ingredientes utilizados). Calcular valores gastos e atribuir o valor final do produto. Divulgação e comercialização do produto. Características de profissionalização do produto. A profissão de confeiteiro no mercado. Como montar um pequeno negocio. Obs.: consultar o Guia Desenvolvimento de Habilidades Especificas e a Cartilha de Habilidades Básicas e de Gestão, editados pela Federação Nacional das APAEs. _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 44 SUGESTÃO DE AVALIAÇÃO FINAL DE CURSO Nome do aluno: _________________________________________________________________________ Curso: _________________________________________________________________________________ Instrutor: _______________________________________________________________________________ Data de realização de: ........./ ........./ ........ a ......./ ......../ ......... INSTRUÇÃO: Faça uma síntese dos conhecimentos adquiridos e comportamentos evidenciados pelo aluno após o curso 1. Habilidades Básicas: Na leitura e escrita: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ Na aparência pessoal: _____________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na higiene e segurança no trabalho: _________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na conservação do ambiente de trabalho: _____________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na utilização dos utensílios e equipamentos: __________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ No relacionamento interpessoal: ____________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na independência de locomoção: ___________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Nos hábitos e atitudes de trabalho: __________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ Na identificação de direitos e deveres ________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ 2. Habilidades Especificas: No uso de receitas: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na confecção dos produtos: Preparo de massas _____________________________________________________________________ Preparo de recheios: ___________________________________________________________________ Preparo de doces: ______________________________________________________________________ Na decoração: ________________________________________________________________________ Nas técnicas de acondicionamento ________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 45 3. Habilidades de Gestão: Na realização de compras: _________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ No calculo de gastos e valor do produto: ______________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na identificação da profissão de confeiteiro: ___________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na perspectiva de trabalho na área de confeiteiro: ______________________________________________ ______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na comercialização dos produtos: __________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Na iniciação e independência na execução das atividades: ________________________________________ ______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ No interesse pelo empreendorismo: __________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Conclusão: _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 46 10. COLOCAÇÃO NO TRABALHO “A Colocação no Trabalho é a inserção da pessoa portadora de Deficiência em algum tipo de atividade laborativa, primordialmente competitiva, e sempre condizente com o potencial, as condições físicas e as aspirações dessa pessoa e também com as disponibilidades existentes na comunidade.” Esta etapa é a culminância do Processo de Educação Profissional, nela subtende-se que o aprendiz já adquiriu a maioria dos comportamentos e conhecimentos dos Programas de Qualificação Profissional. É o momento de inseri-lo no mundo do trabalho. Cabe ao coordenador, equipe de professores, técnicos e instrutores juntamente com o aprendiz e seus familiares definirem qual a melhor opção de colocação. Emprego Competitivo Tradicional Emprego Competitivo Apoiado Trabalho Autônomo A implementação de Programa de Emprego Competitivo Apoiado encontra-se detalhado no Livro “Educação Profissional e Colocação no Trabalho: Uma Nova Proposta de Trabalho junto à Pessoa Portadora de Deficiência” _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 47 PROCEDIMENTOS PARA A COLOCAÇÃO DO APRENDIZ NO MERCADO COMPETITIVO DE TRABALHO Procedimentos quanto ao aprendiz: 1 – Receber a indicação pelo Coordenador para ser analisado no Conselho do Trabalho 2 – Analisar Ficha de Encaminhamento com parecer dos professores, técnicos e instrumentares. 3 – Proceder Entrevista com o aprendiz (ver modelo). 4 – Convocar Pais e Responsáveis para Entrevista (ver modelo) 5 – Histórico do aprendiz contendo todos os dados (ver modelo). Procedimentos quanto as Empresas 1. Sensibilização do empresário ou dirigente 2. Visitas para cadastramento das empresas que oferecem atividades compatíveis com a qualificação dos candidatos. 3. Análise de funções e tarefas. 4. Seleção do aprendiz compatível com a ocupação. 5. Palestra com as familiares. 6. Apresentação do Aprendiz para Contrato. 7. Encaminhamento do Aprendiz para Contato. 8. Acompanhamento do Aprendiz no Trabalho: Semanalmente (até dois meses), Quinzenalmente, Mensalmente, Semanalmente (para controle estatístico). 9. Facilitar a comunicação da empresa/instituição. 10. Divulgação nos meios de comunicação das vantagens das empresas terem em seu quadro um trabalhador com deficiência capacitação. _____________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 48 Modelo de Histórico do Aprendiz Data de preenchimento: _____________________________ Data de atuação: ___________________________________ DADOS PESSOAIS Nome; ______________________________________________________________________________ Endereço: ___________________________________________________________________________ Telefone: ____________________________________________________________________________ Nacionalidade: __________________________ Local de nascimento: ___________________________ Data de nascimento: ___________________________________________________________________ DADOS FAMILIARES Nome do pai: _________________________________________________________________________ Nacionalidade: _____________________________Profissão: __________________________________ Nome da Mãe: ________________________________________________________________________ Nacionalidade: _____________________________Profissão: __________________________________ DOCUMENTOS PESSOAIS Carteira de trabalho n°: _______________________________Serie: _____________________________ Estado Emissor: ____________________________ Data de emissão: ____________________________ Identidade n° ______________________________ Local de emissão: ___________________________ Estado: ______________________________ Data de emissão: ________________________________ Titulo de eleitor n° ____________________________________ Zona: __________ Seção: __________ Cidade/Estado: __________________________ Data de emissão: _______________________________ CIC OU CPF n°: _________________________________________ Região fiscal: _________________ Valido até: __________________________ Outros (enumerar): ____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 49 ESCOLARIDADE INSTITUIÇÃO NÍVEL/MODALIDADE N° ATIVIDADE DESENVOLVIDA N° TREINAMENTO PROFISSIONAL LOCAL Obs.: __________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ HABILITAÇÃO PROFISSIONAL Instituição: _____________________________________________________________________________ Curso: _________________________________________________________________________________ Carga horária: _______________________________Ano: _______________________________________ Instituição: _____________________________________________________________________________ Curso: _________________________________________________________________________________ Carga horária: _______________________________Ano: _______________________________________ Instituição: _____________________________________________________________________________ Curso: _________________________________________________________________________________ Carga horária: _______________________________Ano: _______________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 50 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL LOCAL DE TRABALHO ATIVIDADE DESENVOLVIDA N° ASPIRAÇÕES PROFISSIONAIS Atividade pretendida: ______________________________________________________________ Local pretendido: _________________________________________________________________ Atividade pretendida: ______________________________________________________________ Local pretendido: _________________________________________________________________ OBJETIVAÇÕES __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 51 Modelo de Entrevista do Aprendiz para Colocação no Mercado NOME: 1. Você que iniciar um trabalho no momento? Por Quê? 2. ( ) Você já teve e4xperiencias de trabalho? Onde e quando? 3. Se você pudesse escolher, qual a função que gostaria de ser contratado? 4. Você aceitaria trabalhar em outra função? 5. Que pensam seus pais sobre a possibilidade de você Ter um emprego? 6. Você concorda em fazer um estagio na empresa sem receber pagamento? SIM ( ) NÃO ( ) Por Quê? 7. Você sabe que ao ser contratado deixa de freqüentar as atividades da APAE? Data ________/ ________/ ________ ___________________________________ Assinatura do Coordenador _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 52 Modelo de Instrumento para Analise de Função NOME DA EMPRESA: ENDEREÇO: TELEFONES: PESSOA DE CONTATO FAX: FUNÇÃO: 1) Descrição da Função: 2) Descrição do ambiente de trabalho: 3) Aptidões necessárias para o desempenho da função: 4) Descrição das medidas de segurança que o desempenho da tarefa exige: 5) Exigências da empresa com relação a função quanto à: Idade: Sexo: Escolaridade: Moradia: Outros: 6) Outras Observações: Data _______/____________/_______ _________________________________ Assinatura do avaliador _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 53 11. ANEXOS Ficha de acompanhamento do aprendiz no processo de Educação Profissional Quadro resumo do histórico do aprendiz no PECT Sugestões de conteúdos para serem desenvolvidos nos programas de Educação Profissional Fluxograma de Escola e Empresa Modelo de solicitação de emprego Modelo de Currículo Modelo de Carta de Apresentação Modelo de Termo de Convenio Modelo de Acordo de Cooperação e Termo de Compromisso de Estagio _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 54 FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO APRENDIZ NO PROCESSO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Instrução para o preenchimento: Este instrumento tem por finalidade subsidiar o professor no processo de planejamento das atividades relacionadas à educação profissional e avaliação do aprendiz. O preenchimento ocorrerá quando o aprendiz ingressar nas oficinas de trabalho, ao final de cada semestre letivo. Para o registro dos desempenhos os professores deverão embasar-se em instrumentos de avaliação e técnicas de observação, utilizando a seguinte legenda: ( + ) conteúdos vencidos ( - ) conteúdos não vencidos ( ) conteúdos não evidenciados _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 55 Nome do (a) Aprendiz: __________________________________________________________________ Data de nascimento _____/ _____/ _____ Idade: _____________ anos Sexo:. _____________________ Filiação: ______________________________________ e ______________________________________ Endereço: ____________________________________ Telefone: ________________________________ ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA 1. Lava as mãos utilizando adequadamente o lavatório 2. Usar adequadamente o vaso sanitário 3. Demonstra tomar banho diário adequadamente 4. Mantém os cabelos limpos e bem cuidados 5. Escova os dentes após as refeições 6. Mantém as unhas bem cortadas e limpas 7. Cuida adequadamente de sua higiene intima 8. Apresenta-se com roupas limpas 9. Apresenta-se com meias e sapatos limpos 10. Tem habito de lavar as mãos antes e após as refeições 11. Senta-se adequadamente à mesa no momento das refeições 12. Usa os talheres adequadamente 13. E capaz de beber líquidos adequadamente 14. Tem boas maneiras à mesa 15. Locomove-se sozinho nas dependências do Núcleo de Trabalho 16. Reconhece as diferentes dependências do Núcleo de Trabalho 17. Cuida dos objetivos pessoais 18. Atravessa ruas sozinho em locais sem sinalização 19. Atravessa ruas sozinho utilizando a sinalização de transito 20. Utiliza independentemente o transporte coletivo para o Núcleo de Trabalho 21. Utiliza independentemente o transporte coletivo para outros trajetos 22. Faz pequenas compras 23. Reconhece a importância de dedicar cuidados especiais à saúde 24. Quando necessário procura serviços médicoodontológicos 25. Sabe sugar líquidos com canudinho ADAPTAÇÃO SÓCIO-EMOCIONAL 1. É pontual ao inicio das atividades 2. É assíduo as atividades propostas no Núcleo de Trabalho 3. Cumprimenta 4. Responde Cumprimentos 5. Pede licença 6. Desculpa-se 7. Agradece 8. Guarda seu material de trabalho em local adequado 9. Mantém seu local de trabalho limpo e organizado 10. Participa das atividades de grupo 11. Colabora no trabalho e promoções sociais da instituição 12. Solicita ajuda quando necessário 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° ______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 56 13. É aceito no grupo 14. Aceita o grupo 15. Aceita as criticas 16. Respeita os colegas 17. Apresenta estabilidade de humor 18. Reconhece a superiores e autoridades 19. Respeita hierarquia 20. Tem iniciativa de conversar com as pessoas desconhecidas 21. Participa de atividades sociais e de lazer providas pela instituição 22. Aguarda sua vez para se comunicar HABILIDADES ESPECIFICAS E PSICOMOTORAS 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° INFORMAÇÕES BÁSICAS ENSINO DE PORTUGUÊS 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 1. Abre e facha vidros com tampa de rosca 2. Abre latas com abridor 3. Abre e fecha tubos e potes 4. Dá laços em sapatos 5. Recorta contornos corretamente em papel 6. Faz colagem respeitando limites 7. Realiza movimentos de pinça 8. Transfere gabaritos em linha reta 9. Transfere gabaritos em linha curva 10. Recorta gabaritos transferidos em papel 11. Recorta contorno corretamente 12. Apresenta postura adequada quando em pé 13. Apresenta-se postura adequada ao sentar-se 14. Executa dobraduras simples (roupas, materiais) 15. Embrulha corretamente objetos 16. Abre e fecha portas utilizando chave 17. Limpa a sola dos sapatos em capacho 18. Sabe abotoar roupas 19. Sabe vestir e amarrar avental 1. Identifica seu pré-nome 2. Escreve seu pré-nome 3. Diz seu nome completo 4. Escreve seu nome completo 5. Informa seu endereço 6. Informa o numero do seu telefone 7. Informa a data de seu nascimento (dia e mês) 8. Escreve o nome de pessoas de sua família 9. Compreende ordens complexas 10. Executa ordens envolvendo dois comportamentos 11. Transmite pequenos recados 12. Relata com coerência fatos e experiências 13. Emite respostas coerência a perguntas simples 14. Reproduz uma historia simples à vista de gravura 15. Reproduz uma historia simples sem a visualização de gravuras 16. Comunica-se através de telefone 17. Utiliza corretamente o telefone publico 18. Reconhece símbolos ou rotulo de produtos cotidianos _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 57 19. Reconhece o alfabeto 20. Escreve o alfabeto 21. Lê palavras formadas por silabas simples 22. Lê palavras com dígrafos 23. Faz leitura de pequenos textos 24. Identifica a seqüência lógica de fatos 25. Faz a interpretação oral de pequenos textos 26. Compõe frases escritas, mínimo de três palavra, com sentido completo. 27. Usa adequadamente sinais de pontuação 28. Usa corretamente letras maiúsculas e minúsculas 29. Compreende ordens simples 30. Redige pequenos bilhetes com coerência de pensamentos 31. Redige pequenas cartas com coerência de pensamentos 32. Redige telegrama 33. Endereça corretamente envelopes 34. Preenche formulários adequadamente 35. Possui hábitos de leitura (jornais, revistas, livros, outros) 36. Possui leitura incidental (ônibus coletivos, letreiros, outros) 37. Faz leitura silenciosa INFORMAÇÕES BÁSICAS CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO SEXUAL 1. Tem noção da importância e cuidado com a água que ingere 2. Reconhece a importância de uma alimentação adequada para sua saúde 3. Identifica as fases do desenvolvimento dos seres vivos compreendendo o ciclo de vida 4. Identifica a reprodução das plantas através de mudas e sementes 5. Reconhece as necessidades dos seres vivos (planta, animais, homens) 6. Reconhece as estações do ano 7. Utiliza o vestuário com autonomia e adequação as estações climáticas 8. diferencia as funções dos cinco sentimentos 9. Reconhece a importância dos hábitos de higiene para a preservação da saúde 10. Reconhece a importância dos cuidados com o lixo 11. Identifica as partes do corpo humano, nomeando-as corretamente 12..Identifica a anatomia sexual feminina, nomeando corretamente 13..Identifica a anatomia sexual masculina, nomeando corretamente 14. Tem cuidados com a vaidade 15. Utiliza adequadamente produtos de cosméticos 16. Sabe a função da menstruação 17. Sabe os limites e os cuidados com a masturbação 18. Identifica o conceito correto sobre namoro e relacionamento 19. Tem conceito das implicações sobre a formação de uma família 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° ______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 58 20. Sabe sobre a fecundação humana 21..Define os sinais de uma gestação humana corretamente 22. Sabe das responsabilidades advindas de uma gravidez não programada 23. Tem conhecimento sobre tipos de anticoncepcionais 24. Sabe sobre as doenças sexualmente transmissíveis e sua prevenção 25. Sabe sobre o conceito de homossexualidade INFORMAÇÕES BÁSICAS MATEMÁTICA 1. Discrimina cores primarias 2. Discrimina cores secundarias 3. Reconhece figuras geométricas simples 4. Faz seriação de objetos 5. Faz classificação de objetos 6. Tem noção de espaço temporal 7. Possui lateralidade 8. Nomeia corretamente dias da semana 9. Identifica os meses do ano 10. Sabe utilizar corretamente o calendário 11. Associa corretamente horas e acontecimentos 12.Compreende os intervalos de tempo associando os fatos corretamente 13. Conta significativamente até (nomear) 14. Escreve a numeração até (numerar) 15. Realiza operações simples com o uso de material concreto 16. Realiza operações simples sem o uso de material concreto 17. Tem noção de dobro 18. Tem noção de metade 19. Tem noção de dúzia 20. Tem noção de dezena 21. Tem noção de centena 22. Sabe a leitura correta de relógio digital 23. Sabe a leitura correta de relógio com ponteiros 24. Relaciona as unidades de medida corretamente (litro, quilograma, metro) 25. Reconhece através de atividades praticas os valores monetários 26. Lê quantias em dinheiro 27. Faz interpretação de problemas numéricos 28. Determina a posição ordinal dos numerais 29. Sabe a multiplicação dos fatos fundamentais até (nomear) HABILIDADES BÁSICAS E HABILIDADES DE GESTÃO 1. Reconhece o valor do trabalho 2. Identifica atividades comerciais 3. Identificar atividades industriais 4. Identificar atividades agrícolas 5. Nomeia profissão no mercado 6. Identifica ocupações compatíveis com a sua capacidade 7. Identifica documentos pessoais e essenciais ao trabalhador 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 59 8. Sabe sobre is procedimentos corretos para solicitar um emprego 9. Utiliza corretamente livro ou relógio de ponto 10. Tem noção sobre segurança no trabalho 11. Tem noção de higiene e saúde no trabalho 12. Tem noção sobre legislação trabalhista 13. Sabe sobre as normas básicas do código nacional de transito 14. Sabe sobre as ocupações do mercado de trabalho 15. Sabe da importância de buscar uma qualificação profissional _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 60 Obs.: Os conteúdos às habilidades especificas e atividades complementares deverão ser elaborados, conforme programas ou atividades oferecidos pela instituição. A cada avaliação semestral é importante justificar, no campo obs, a permanência ou encaminhamento de aprendiz. Cada vez que o aprendiz for encaminhado de uma habilidade especifica para atividade complementar, de uma área para outra é necessário incluir uma nova ficha, justificando seu encaminhamento. Exemplo: Habilidades Especificas AUXILIAR DE COZINHA 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° Coloque aqui os conteúdos relativos a esta função que devem ser ensinados e avaliados Obs.: _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ data: _____/ _____/ _____ _____________________________ Rubrica do professor Atividades Complementares ARTES CÊNICAS 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° 200... 1° 2° Coloque aqui os conteúdos a serem ensinados e avaliados Obs.: _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ data: _____/ _____/ _____ _____________________________ Rubrica do professor _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 61 62 Participou do Treinamento Para o Trabalho na área de ___________ de ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Participou do curso de _______ Realizado pela _____ De ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Foi encaminhado para o Mercado de Trabalho em ____/ _____/ _____ na Função de __________________ na Empresa ______________________ Afastado em _____/ _____/ _____ Participou do Treinamento Para o Trabalho na área de ___________ De ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Estagiou na empresa_____________ Na função de ________________ no Período de ____/ ____/ ____ a ___/ ___/ ___ Foi encaminhado para o Mercado de Trabalho em ____/ _____/ _____ na Função de __________________ na Empresa ______________________ Afastado em _____/ _____/ _____ Coordenadoria de Educação Profissional Freqüentou o programa de Pré-profissionalização de ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Avaliação Para o Trabalho realizado em ___/ ___/ ___ Afastado em _____/ _____/ _____ Foi encaminhado para o Mercado de Trabalho em ____/ _____/ _____ na Função de __________________ na Empresa ______________________ Participou do curso de _______ Realizado pela _____ De ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Estagiou na empresa_____________ Na função de ________________ no Período de ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Participou do Treinamento Para o Trabalho na área de ___________ De ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ DATA DA CHEGADA NA INSTITUIÇÃO: ______/ ______/ ______ Afastado em _____/ _____/ _____ Foi encaminhado para o Mercado de Trabalho em ____/ _____/ _____ na Função de __________________ na Empresa ______________________ Participou do curso de _______ Realizado pela _____ De ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Estagiou na empresa_____________ Na função de _______________ no Período de ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ Participou do Treinamento Para o Trabalho na área de ___________ De ___/ ___/ ___ a ___/ ___/ ___ NOME DO ALUNO: ________________________________________ DATA DE NASCIMENTO: _____/ _____/ _____ SUGESTÕES DE CONTEÚDOS PARA SEREM DESENVOLVIDOS NOS PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Os conteúdos programáticos das áreas acadêmicas podem ser desenvolvidos nas três etapas de Educação Profissional. Devem ser considerados nível de escolaridade dos alunos e os programas nos quais eles estão inseridos. Os conteúdos de habilidades básicas e de Gestão, voltados para formação do cidadão desde a educação infantil. Conteúdos da Área Acadêmica Conhecimento de Português: Alfabetização – iniciada com leitura e grafia do prenome em letras caixa alta, alfabeto com as iniciais das palavras relacionadas às profissões em maiúsculo e minúsculo, leitura e escrita de rótulos de produtos, leitura incidental, frases curtas e interpretação de pequenos textos com significado pratico dentro da realidade vivenciada pelo aprendiz no processo de Educação Profissionalizante; Continuidade dos conhecimentos acadêmicos já adquiridos. Conhecimento de Matemática: Conhecimento de números e noção de quantidade; Figuras geométricas (circulo, quadrado, retângulo e triangulo); Conhecimento e utilização correta do dinheiro (células e moedas); Resolução das quatro operações fundamentais; Interpretação e resolução de problemas matemáticos envolvendo as quatro operações fundamentais e situações referentes ao seu cotidiano e à profissionalização; Leitura de relógio (hora e minuto); Conhecimentos de unidade, dezena e centena; Conhecimentos de medidas convencionais (metade, dúzia, Kg, litro, metro e quilometro); Conhecimentos Gerais: Utilização correta de banheiros; Utilização correta de transporte coletivo; Trajetos de ônibus coletivo (numeração e leitura incidental); Preenchimento de cheques, notas fiscais, cadastro pessoal, recibos, guias de depósitos e extrato bancários; Utilização de cartões magnéticos e senhas (bancários e de créditos); Utilização de caixa eletrônicos; Compras de objetos e utensílios em lojas; Abertura de crediário; Numeração básica (de endereço, telefones, sapatos, manequim, placas de carro, cartão de ponto); Etiqueta básica (como se comporta em restaurantes, lanchonetes, festas e eventos sociais, hotéis, shopping, consultório medico e odontológico). _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 63 Conhecimentos das Habilidades Básicas e de Gestão Habilidades Básicas: 1. Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Causa; Prevenção; Noções de primeiros socorros; Vestuário (uso de uniforme); Higiene pessoal; Doenças; Higiene dos materiais, equipamentos e local de trabalho; Cuidado no uso dos computadores; Noção de organização; 2. Documentação essencial ao trabalhador A importância do documento; Tipos: CPF, Carteira de Trabalho, CI, Titulo de Eleitos, Carteira de Reservista e outros; Como Obtê-los; Como usa-los (cuidados) 3. Noção sobre legislação trabalhista, os poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios Contrato de Trabalho; Jornada de Trabalho; Direitos e deveres; Salários e remunerações; Faltas justificadas; Férias; 13° Salário; Licenças; A importância e a função dos sindicatos; Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; Direito Eleitoral. 4. Direitos Humanos Formação do povo brasileiro; Discrição quanto à etnia, sexo, deficiência, religião, classe social e outros 5. Código Nacional de Transito Direitos e deveres do motorista Direitos e deveres do pedestre; Regras básicas do transito; Faixa de pedestre Educação Sexual: 1. Identificação da anatomia sexual, conhecimento e cuidados com o corpo humano Anatomia feminina (genitais externos, órgãos internos, hímen, seios, menstruação, ciclo menstrual); Anatomia masculina (genitais externos, órgãos internos, caminhos do espermatozóide, ejaculação e polução noturna, circunsição); Cuidados com a vaidade e higiene do próprio corpo; Vestuários adequados; _______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 64 Uso correto de maquiagens, cosméticos, penteados e acessórios de moda; Uso correto de absorventes femininos 2. Masturbação Papel específico da masturbação; Cuidados e limites; Ambientes, situações e locais adequados; 3. Namoro e relacionamento humano Conceito; Caricias e demonstração de afeto; Romantismo; Resgate de valores; Consentimento familiar; Compromisso; Formação de uma família (implicações) 4. Virgindade Conceito; Tabus e preconceitos; Época adequada para se iniciar a atividade sexual; Escolha de parceiros (as); Cuidados e precauções; Ambientes e locais adequados 5. Fecundação animal e humana Como a vida se forma; Quem é o responsável pela definição do sexo da criança; Os caminhos da fecundação 6. Gravidez Sinal de gravidez; Como constatar a gravidez; Efeitos de drogas, fumo, álcool e sífilis na gravidez; Modificações do corpo feminino durante a gestação; Modificações do feto; Parto; Amamentação; Aborto; Infertilidade; Condições necessárias para a concepção; Responsabilidade advindas de uma gravidez não programada 7. Anticoncepção Apresentação e conhecimento de vários tipos anticonceptivos (naturais e artificiais); Escolha de anticoncepcional adequado (orientação médica); Esterilização 8. Doenças sexualmente transmissíveis e doenças venéreas Tipos de doença; Formação de contagio; Prevenções e tratamentos ______________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 65 9. Doenças sexualmente transmissíveis e doenças venéreas Tipos de doença; Formação de contagio; Prevenções e tratamentos 10. Homossexualidade Conceito; Comportamento sexual do homossexual; Homossexualidade masculina e feminina; Respeito humano pela opção pessoal 11. Meio Ambiente Prevenção; Reciclagem, reutilização e redução de lixo; Importância de ações coletivas para a conservação e melhoria do meio ambiente; Poluição ambiental 12. Noções de tempo e espaço Calendário Horas; Locomoção; Habilidade de Gestão: 1. Preparação do Profissional Característica da profissão; Habilidades do profissional; Profissão no mercado 2. Procedimentos adequados para a busca de emprego Apresentação pessoal; Boas maneiras; Informações pessoais; Preenchimento de formulários; Elaboração de currículo 3. Relação interpessoais no trabalho Comportamento; Atitudes; Hierarquia; Comunicação; Saber conviver com a diversidade e a pluralidade nos ambientes 4. O mercado de trabalho Trabalho autônomo; Emprego formal; Emprego informal; Cooperativas; Micro empresas; Oportunidades; Busca de qualificação profissional; Cursos; A importância dos conteúdos (resgate acadêmico) __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 66 67 Agente de limpeza Copa e cozinha Balconista e caixa Office-boy AUTÔNOMO HABILIDADES DE GESTÃO COMPETITIVO TRADICIONAL COLOCAÇÃO E ACOMPANHAMENTO SERVIÇOS GERAIS HABILIDADES ESPECIFICAS HABILITAÇÃO PROFISSIONAL QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Coordenação de Educação Profissional Panificação Confeitaria Salgaderia Aux. De cozinha ALIMENTAÇÃO HABILIDADES BÁSICAS TREINAMENTO PROFISSIONAL AVALIAÇÃO ESCOLA EMPRESA FLUXOGRAMA DE ESCOLA E EMPRESA COMERCIALIZAÇà O DOS PRODUTOS Modelo de solicitação de emprego DADOS PESSOAIS Nome completo: ________________________________________________________________________ Local e data de nascimento: _______________________________________________________________ Nacionalidade: ::___________________________________________ Sexo: ________________________ Identidade: _____________________________ Órgão Expedidor: _______________Data: ____________ Carteira de Trabalho N° _________________________________Série: _____________________________ Residência: _____________________________________________________________________________ Cidade: ____________________________________________ Estado: _____________________________ CEP: _______________________________Telefone: ___________________________________________ Filiação: _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Função que pode desempenhar: _____________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Aceitaria um trabalho: Na mesma cidade Em outra localidade ESCOLARIDADE alfabetizado Semi-alfabetizado 1° Grau Não alfabetizado EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORES: Nome da empresa: _______________________________________________________________________ Período de trabalho: de __________________ a __________________ Função: ______________________ Nome e cargo de seu chefe imediato: ________________________________________________________ Motivo pelo qual deixou o emprego (se ainda trabalha na empresa, por que quer mudar de emprego): ________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________ descrição de suas tarefas atuais: _________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 68 REFERÊNCIAS: De os nomes de duas pessoas que possam prestar informações sobre você. Nome: _________________________________________________________________________________ Residência: _____________________________________________________________________________ Telefone: ________________________________ Profissão: _____________________________________ Nome: _________________________________________________________________________________ Residência: _____________________________________________________________________________ Telefone: ________________________________ Profissão: _____________________________________ Pretensão salarial mínima: R$ ______________________________________________________________ Brasília, ___________________________________________ ________________________________________ assinatura __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 69 Modelo de Currículo DADOS PESSOAIS Nome: _________________________________________________________________________________ Endereço: ______________________________________________________________________________ Cidade: ___________________________________ Estado: _______________ CEP: __________________ Telefone: __________________________________ e-mail: ______________________________________ Data de nascimento: _________________________ Local de nascimento: ___________________________ CARACTERÍSTICAS PESSOAIS Local do curso: __________________________________________________________________________ Grau de escolaridade: _____________________________________________________________________ Outros cursos: __________________________________________________________________________ EXPERIÊNCIA OU ESTAGIO ATUAL Empresa: ______________________________________________________________________________ Atividade: _____________________________________________________________________________ INFORMAÇÕES RELEVANTES _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Brasília, _______________________________________ _______________________________________ Assinatura __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 70 Modelo de Carta de Apresentação Á Att.: Prezado Senhor, Acabo de concluir o curso de _______________________________ e conhecendo a preocupação atual das empresas em investir em pessoas com qualificação profissional e espírito de equipe, e que buscam desafios, apresento-lhes o meu currículo, colocando-me à disposição para contribuir com o desenvolvimento desta organização. Aguardo um retorno sobre a possibilidade de mantermos um contato pessoal. Atenciosamente, ______________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 71 Modelo de Termo de Convenio Pelo presente instrumento particular, a APAE – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE BRUSQUE/SC, entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, inscrita no CGC sob o n° 76 852 615/0001-08, declarada de utilidade pública municipal pela Lei Municipal n° 157/56, com sede na Av. Augusto Bauer, 350, nesta cidade de Brusque, neste ato representada pelo seu Diretor Jurídico e, de outro lado, __________________________, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CGC/MF _________________________,com estabelecimento na Rua ________________________, município de Brusque, neste ato representada por sua sócio-gerente ____________________________________, resolveram celebrar este Convenio mediante as clausulas e condições seguintes: CLÁUSULA PRIMEIRA: O convenio tem por objetivo oportunizar o estagio de estudantes da APAE, regularmente matriculados. § 1° - O estagio trata-se de um conjunto de fatores colocados à disposição do estudante, pela empresa concedente, sob a forma do espaço físico-operacional, de recursos humanos, técnicos e instrumentais, proporcionando-lhe aprendizagem social, profissional cultural; CLÁUSULA SEGUNDA: Os estudantes admitidos como estagiário não terão qualquer vinculo empregatício com a empresa concedente do estagio conforme dispões o artigo 4° da Lei n° 6.494, de 07 de dezembro de 1997, e instrumentais, proporcionando-lhe aprendizagem social, profissional e cultural; CLÁUSULA TERCEIRA: Pela realização do estagio, o estudante receberá bolsa em dinheiro como forma de contraprestação que neste ato se estipula em R$ __________________ ( ______________________________ ) por ___________ horas semanais trabalhadas. CLÁUSULA QUARTA: Para o cumprimento da Clausula Primaria e demais obrigações decorrentes deste convenio APAE, deve: 1) Informar à Unidade Cedente as condições imprescindíveis para caracterização e definição dos estágios; 2) Celebrar com a empresa cedente de estagio o “ACORDO COOPERATIVO”, instrumento jurídico de que se trata o art. 5° do decreto com a Unidade Cedente para aprimoramento das atividades. __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 72 CLÁUSULA QUINTA: O presente Convenio terá vigência a partir da data de sua assinatura e vigerá por prazo indeterminado. A prorrogação do presente Convenio poderá ser efetivada mediante Termo Aditivo, bem como rescindido de comum acordo entre as partes, observado o prazo mínimo de 30 (trinta) dias, ou unilateralmente, por inadimplemento de quaisquer de suas clausulas, de conformidade com a legislação em vigor. CLÁUSULA SEXTA: As questões porventura oriundas desde Convenio deverão ser preliminarmente resolvidas em comum acordo pelas partes e, na impossibilidade, fica eleito o Foro de Brusque para solução da demanda. E, por estarem de acordo e para validade do que pelas partes foi pactuado, firmam a presente instrumento em 02 (duas) vias de igual teor, na presença das testemunhas que também o subscrevem. _____________________________, _____________ de ___________________ de _________. ____________________________________ Unidade Cedente ____________________________________ APAE __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 73 Modelo de Acordo de Cooperação e Termo de Compromisso de Estagio (instrumentos Jurídicos de que tratam o art. 5° e o § 1° do art. 6° do Decreto 87.479/82, que regulamentou a Lei 6.494/77) aos _______ dias do mês de _________________ de _______, na cidade de _______________________, neste ato as partes a seguir nomeadas: UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: _______________________________________________ Endereço: __________________________________________________ CEP: ______________ Cidade: __________________________UF: _________ Fone: _______________ Representado por: __________________________________________ INSTITUIÇÃO: Razão Social: APAE – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS DE BRUSQUE/SC Endereço: AVENIDA AUGUSTO BAUSER, 350 CEP: 88350-000 Cidade: BRUSQUE UF: SC Fone: 355 0482 CGC/MF: 76.852.615/0001-08 Representada por: JOÃO OSCAR KRIEGER MERICO Cargo: DIRETOR JURÍDICO Celebram entre si este ACORDO DE COOPERAÇAO, conveniado as clausulas e condições seguintes: CLÁUSULA 1A – O ACORDO DE COOPERAÇÃO tem por objetivo formalizar as condições básicas para realização de ESTÁGIO DE ESTUDANTES da APAE junto à UNIDADE CONCEDENTE; tendo como objetivo que os mesmos ingressem no mercado de trabalho em iguais condições como aos não portadores de deficiência, integrando o PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM. CLÁUSULA 2A – Em decorrência do presente Acordo, celebra-se um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE, entre Estudantes da APAE e a UNIDADE CONCEDENTE, com interveniência e assinatura nos termos do § 1 do art. 6 do Decreto 87.497/82, o qual constituirá comprovante da inexistência de vinculo empregatício. CLÁUSULA 3A – As condições básicas para a realização de ESTAGIO DE ESTUDANTE estarão explicitadas no TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE, que se vincula ao presente Acordo. __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 74 A APAE, com intervenção e assinatura da UNIDADE CONCEDENTE, e, de outro lado, o ESTAGIÁRIO Nome: _____________________________________________ Endereço: ___________________________________________ Bairro: ____________________________ CEP: _________________________ Cidade: __________________________ UF: ___________________ Celebram entre si TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE, convencionando as cláusulas e condições seguintes: CLÁUSULA 4A - TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TCE, que decorre do ACORDO DE COOPERAÇÃO, tem por finalidade particularizar a relação jurídica especial existente entre o ESTAGIÁRIO e a UNIDADE CONCEDENTE, caracterizando a não vinculação empregatícia. CLÁUSULA 5A – Ficam compromissadas entre as partes as seguintes condições básicas para a realização do ESTÁGIO: a) Este TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TEC terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação escrita ou ser prorrogada através da missão de um TERMO ADITIVO. b) As atividades de ESTAGIO a serem cumpridas pelo ESTAGIARIO serão desenvolvidas no horário das ___:___ as ___:___ horas, totalizando ___ horas por mês. c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIARIO, compatíveis com o Contexto Básico da aprendizagem são ___________________________________________________________. d) As atividades descritas poderão ser ampliadas, reduzidas, alternadas ou substituídas, de acordo com a progressividade do ESTÁGIARIO e do Currículo, sempre dentro do Contexto Básico da profissão. CLÁUSULA 6A – No desenvolvimento do Estagio ora compromissado, caberá à UNIDADE CONCEDENTE: a) Proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e cultural compatíveis com o Contexto Básico da Profissão; b) Proporcionar à APAE, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do ESTÁGIO: CLÁUSULA 7A – No desenvolvimento do ESTÁGIO ora compromissado, caberá ao ESTAGIÁRIO: a) Cumprir, com todo empenho e interesse, toda a programação estabelecida para seu ESTÁGIO; b) Observar e obedecer as normas internas da UNIDADE CONCEDENTE. __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 75 CLÁUSULA 8A – Constitui motivo para a INTERRUPÇÃO AUTOMATICA DA VIGÊNCIA do presente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO o não cumprimento do convencionado neste TERMO DE COMPROMISSO DA VIGÊNCIA do presente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTAGIO,bem como, no ACORDO DE COOPERAÇÃO do qual decorre. E, por estarem de inteiro e comum acordo com as condições e dizeres do ACORDO DE COOPERAÇÃO e do decorrente TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO – TEC, as partes assinam-nos em 2(duas) vias de igual teor. ______________________________ APAE ______________________________ UNIDADE CONCEDENTE ______________________________ ESTAGIÁRIO ______________________________ PAIS OU RESPONSÁVEIS Obs.: modelo cedido pela APAE de Brusque/SC __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 76 BIBLIOGRAFIA BATISTA, Cristina ... [et al.]. Educação Profissional e Colocação no Trabalho: Uma Nova Proposta de Trabalho junto à Pessoa Portadora de Deficiência. Federação Nacional das APAEs, 1998 Avaliação para o trabalho – APAE de Brusque/SC __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 77 EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO DO MANUAL Maria Helena Alcântara de Oliveira Coordenadora Nacional de Educação Profissional Cecília Gomes Muraro APAE DF Maraísa Helena B. Estevão Pereira APAE DF Selma Morais Pinheiro APAE DF AGRADECIMENTOS Equipe que participou da Oficina de Trabalho para Elaboração e Organização da IV Etapa das Ações de Educação Profissional para o ano 2000, realizada em Brasília nos dias 25 e 26/05: Carla Castelar DF Conceição de Maria Viégas DF Edgilson Tavares DF Ivanilde Maria Tibola DF Maria Aparecida Reis MS Maria do Rosário Archer Borges SP Marli Rosa Muller PR Paulo Henrique Lustosa DF Tânia Brandão BA REVISÃO Claudia Camargos Federação Nacional das APAEs __________________________________________________________________________________________________________________________________ Coordenadoria de Educação Profissional 78 DECRETO N° 3.298, DE 20 DEZEMBRO DE 1999. Regulamenta a Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Consolida as normas de pretensa, e da outras providencias. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV e VI, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989. DECRETA: Capítulo I Das Disposições Gerais Art. 1° A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência compreende o conjunto de orientações normativas que objetivam assegurar o pleno exercício dos direitos individuais e sociais das Pessoas Portadoras de Deficiência. Art. 2° Cabe aos órgãos e ás entidades do Poder Publico assegurar à Pessoa Portadora de Deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, a saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, á previdência social, á educação, à saúde, ao transporte, à edificação publica, a habitação, à cultura, ao amparo, á infância e à maternidade, e de outros que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciem seu bem-estar pessoa, social e econômico. Art. 3° Para os efeitos deste Decreto, considera-se: I – deficiência – toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica oi anatômica que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano; II – deficiência permanente – aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos; III – incapacidade – uma redução efetiva e acentuada da capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou recursos especiais para que a Pessoa Portadora de Deficiência possa receber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de função ou atividade a ser exercida. Art. 4° É considerada Pessoa Portadora de Deficiência a que se enquadra nas seguintes categorias: I – deficiência física – alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoplegia, monoparesia, tetraplégia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções; II – deficiência auditiva – perda parcial ou total das possibilidades auditivas sonoras, variando de grau e níveis na forma seguinte: a) De 25 a 40 decibéis (db) – surdez leve b) De 41 a 55 db – surdez moderada c) De 56 a 70 db – surdez acentuada d) De 71 a 90 db – surdez severa e) Acima de 91 db – surdez profunda; f) Anacusia; III – deficiência visual – acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20° (tabela de Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações; IV – deficiência mental – funcionamento intelectual significativamente inferior à media, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como: a) Comunicação; b) Cuidado pessoal; c) Habilidades sociais; d) Utilização da comunidade; e) Saúde e segurança; f) Habilidades acadêmicas; g) Lazer; e h) Trabalho; V – Deficiência múltipla – associação de duas ou mais deficiência. 79 Capítulo II Dos Princípios Art. 5 A Política Nacional para a integração da Pessoa Portadora de Deficiência, em consonância com o Programa Nacional de Direitos Humanos, obedecerá aos seguintes princípios: I - desenvolvimento de ações conjuntas do Estado e da sociedade civil, de modo a assegurar a plena integração da pessoa portadora de deficiência no contexto sócio-econômico e cultural; II – estabelecimento de mecanismos e instrumentos legais e operacionais que assegurem ás pessoas portadoras de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos que, decorrentes da Constituição e das leis, propiciam o seu bem-estar pessoal, social e econômico, e III – respeito as pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade por reconhecimento dos direitos que lhes são assegurados, sem privilégios ou paternalismo. Capítulo III Das Diretrizes Art. 6° São diretrizes da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência: I – Estabelecer mecanismos que acelerem e favoreçam a inclusão social da pessoa portadora de deficiência; II – adotar estratégias de articulação com órgãos e entidades publicas e privados, bem assim como organismos internacionais e estrangeiros para a implantação desta Política; III – incluir a pessoa portadora de deficiência, repetidas as suas peculiaridades, em todas as iniciativas governamentais relacionadas à educação, à saúde, ao trabalho, à edificação publica, à previdência social, à assistência social, ao transporte, à habilitação, à cultura, ao esporte e ao lazer; IV – viabiliza a participação da pessoa portadora de deficiência em todas as fases de implementação dessa Política, por intermédio de sua entidades representativas; V – amplia as alternativas de inserção econômica da pessoa portadora de deficiência, proporcionando a ela qualificação profissional e incorporação no mercado de trabalho; e VI – garantir efetivo atendimento das necessidades da pessoa portadora de deficiência, sem o cunho assistencialista. Capítulo IV Dos Objetivos Art. 7° São objetivos da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de deficiência: I – o acesso, o ingresso e a permanência da pessoa portadora de deficiência em todos os serviços oferecidos à comunidade; II – integração das ações dos órgãos e das entidades publica e privada nas áreas de saúde, educação, trabalho, transporte, assistência social, edificação publica, previdência social, habitação, cultura, desporto e lazer, visando à prevenção das deficiências, à eliminação de suas múltiplas causas e à inclusão social; III – desenvolvimento de programas setoriais destinados ao atendimento das necessidade especiais da pessoa portadora de deficiência; IV – formação de recursos humanos para atendimento da pessoa portadora de deficiência; e V – garantia da efetividade dos programas de prevenção, de atendimento especializado e de inclusão social. Capítulo V Dos Instrumentos Art. 8° São instrumentos da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência: I – a articulação entre entidades governamentais e não-governamentais que tenham responsabilidades quanto ao atendimento da pessoa portadora de deficiência, em nível federal, estadual, do Distrito Federal e municipal; II – o fomento à formação de recursos humanos para a adequado e eficiente atendimento da pessoa portadora de deficiência; III – a aplicação da legislação especifica que disciplina a reserva de mercado de trabalho, em favor da pessoa portadora de deficiência, nos órgãos e nas entidades publicas e privados; IV – o fomento da tecnologia de bioengenharia voltada para a pessoa portadora de deficiência, bem como a facilitação da importação de equipamentos; e V – a fiscalização do comprimento da legislação pertinente à pessoa portadora de deficiência. 80 Capítulo VI Dos Aspectos Institucionais Art. 9° Os órgãos e as entidades da Administração Publica Federal direta e indireta deverão conferir, no âmbito das respectivas competências e finalidades, tratamento prioritário e adequado aos assuntos relativos à pessoa portadora de deficiência, visando a assegurar-lhe o pleno exercício de seus direitos básicos e a efetiva inclusão social Art. 10. Na execução deste Decreto, a Administração Pública Federal direta e indireta atuará de modo integrado e coordenado, seguindo planos e programas, com prazos e objetivos determinados, aprovados pelo Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência – CONADE. Art. 11. Ao CONADE, criado no âmbito do Ministério da Justiça como órgão superior de deliberação colegiada, compete: I – zelar pela efetividade implantação da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. II – acompanhar o planejamento e avaliar a execução das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer, política urbana e outras relativas à pessoa portadora de deficiência. III – acompanhar a elaboração e a execução da proposta orçamentária do Ministério da Justiça, sugerindo as modificações necessárias à consecução da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; IV – Zelar pela efetivação do sistema descentralizado e participativo de defesa dos direitos dos direitos da pessoa portadora de deficiência; V – acompanhar e apoiar as políticas e as ações do Conselho dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VI – propor a elaboração de estudos e pesquisas que obtiveram a melhoria da qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência; VII – propor e incentivar a realização de campanhas visando a prevenção de deficiências e á promoção dos direitos da pessoa portadora de deficiência; VIII – aprovar o plano de ação anual da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE; IX – acompanhar, mediante relatórios de gestão, o desempenho dos programas e projetos da Política Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; e X – elaborar o seu regimento interno. Art. 12. O CONADE será constituído, paritariamente, por representantes de instituições governamentais e da sociedade sivil, sendo a sua composição e o seu funcionamento disciplinados em ato do Ministério de Estado da Justiça. Parágrafo Único – Na composição do CONADE, o Ministério de Estado da Justiça disporá sobre os critérios de escolha dos representantes a que se refere este artigo, observando, entre outros, a representatividade e a efetiva atuação, em nível nacional, relativamente à defesa dos direitos da pessoa portadora de deficiência. Art. 13. Poderão ser instituídas outras instancias deliberativas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, que integrarão sistema descentralizado de defesa dos direitos da pessoa portadora de deficiência. Art. 14. Incube ao Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, a coordenação superior, na Administração Publica Federal, dos assuntos, das atividades e das medidas que se referem às pessoas portadoras de deficiência. § 1° No âmbito da Secretaria do Estado dos Direitos Humanos, compete à CORDE: I – exercer a coordenação superior dos assuntos, das ações governamentais e das medidas referentes à pessoa portadora de deficiência; II – elaborar os planos, programas e projetos da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, bem como propor as providencias necessárias à sua completa implantação e ao seu adequado desenvolvimento, inclusive as pertinentes a recursos financeiros e as de caráter legislativo; III – acompanhar e orientar a execução pela Administração Publica Federal dos planos, programas e projetos mencionados no inciso anterior IV – manifestar-se sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, dos projetos federais a ela conexos, antes da liberação dos recursos respectivos; V – manter com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e o Ministério Publico, estreito relacionamento, objetivando a concorrência de ações destinadas a integração das pessoas portadoras de deficiência; VI – provocar a iniciativa do Ministério Publico, ministrando-lhe informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil de que se trata a Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, e indicando-lhe os elementos de convicção; VII – emitir opinião sobre os acordos, contratos ou convênios firmados pelos demais órgãos da Administração Publica Federal, no âmbito da Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência; e VIII – promover e incentivar a divulgação e o debate das questões concernentes à pessoa portadora de deficiência, visando à conscientização da sociedade. § 2° Na elaboração dos planos e programas a seu cargo, a CORDE devera; 81 I – reconhecer, sempre que possível, a opinião das pessoas e entidades interessadas; e II – considerar a necessidade de ser oferecido efetivo apoio às entidades privadas voltadas à integração social da pessoa portadora de deficiência Capítulo VII Da Equiparação de Oportunidades Art. 15. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal prestarão direta ou indiretamente á pessoa I – reabilitação integral, entendida como o desenvolvimento das potencialidades da pessoa portadora de deficiência, destinada a facilitar sua atividade laboral, educativa e social; II – formação profissional e qualificação para o trabalho; III – escolarização em estabelecimento de ensino regular com a provisão dos apoios necessários, ou em estabelecimentos de ensino especial; e IV – orientação e promoção individual, familiar e social. Seção I Da Saúde Art. 16. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsáveis pela saúde devem dispensar aos assuntos objetos deste Decreto tratamento prioritário adequado, viabilizando, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas: I – a promoção de ações preventivas, como se referentes ao planejamento familiar, ao aconselhamento genético, ao acompanhamento da gravidez, do parto e do puerpério, à nutrição da mulher e da criança, à identificação e ao controle da gestante e do feto de alto risco, a imunização, às doenças do metabolismo e seu diagnostico, ao encaminhamento precoce de outras doenças causadoras de deficiência, e à detecção precoce das doenças crônico-degenerativas e a outras potencialmente incapacitantes; II – o desenvolvimento de programas especiais de prevenção de acidentes domésticos, de trabalho, de transito e outros, bem como o desenvolvimento de programa para tratamento adequado a suas vitimas; III – a criação de rede de serviços regionalizados, descentralizados e hierarquizados em crescentes níveis de complexidade, voltada ao atendimento à saúde e reabilitação da pessoa portadora de deficiência, articulado com os serviços sociais, educacionais e com o trabalho; IV – a garantia de acesso da pessoa portadora de deficiência aos estabelecimentos de saúde públicos e privados e de seu adequado tratamento sob normas técnicas e padrões de conduta apropriados; V – a garantia de atendimento domiciliar de saúde ao portador de deficiência grave não internado; VI – o desenvolvimento de programas de saúde voltados para a pessoa portadora de deficiência desenvolvidos com a participação da sociedade e que lhe ensejem a inclusão social; e VII – o papel estratégico da atuação dos agentes comunitários de saúde e das equipes de saúde da família na disseminação das praticas e estratégias de reabilitação baseada na comunidade. § 1° Para os efeitos deste Decreto, prevenção compreende as ações e medidas orientadas a evitar as causas das deficiências que possam ocasionar incapacidade e as destinadas a evitar sua progressão ou derivação em outras incapacidades. § 2° A deficiência ou incapacidade deve ser diagnosticada e caracterizada por equipe multidisciplinar de saúde, para fins de concessão de benefícios e serviços. § 3° As ações de promoção de qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência deverão também assegurar a igualdade de oportunidade no campo da saúde. Art. 17. É beneficiaria do processo de reabilitação a pessoa que apresenta deficiência, qualquer que seja sua natureza, agente causal ou grau de severidade. § 1° Considera-se reabilitação o processo de duração limitada e com o objetivo definido, destinado a permitir que a pessoa com deficiência alcance o nível físico, mental ou social funcional ótimo, proporcionando-lhe os meios de modificar sua própria vida, podendo compreender medidas visando a compensar a perda de uma função ou uma limitação funcional e facilitar ajustes ou reajustes sociais, § 2° Para efeito do disposto neste artigo, toda pessoa que apresente redução funcional devidamente diagnosticada por equipe multiprofissional terá direito a beneficiar-se dos processos de reabilitação necessários para corrigir ou modificar seu estado físico, mental ou sensorial, quando este constitua obstáculo para sua integração educativa, laboral e social. Art. 18. Incluem-se na assistência integral à saúde e reabilitação da pessoa portadora de deficiência a concessão de órteses, próteses, bolsas coletoras e materiais auxiliares, dado que tais equipamentos complementam o atendimento, aumentando as possibilidades de independência e inclusão da pessoa portadora de deficiência. Art. 19. Considerando-se ajudas técnicas, para os efeitos deste decreto, os elementos que permeiam compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, com o objetivo de permitir-lhes superar as barreiras da comunicação e da modalidade e de possibilitar sua plena inclusão social. 82 Parágrafo Único – São ajudas técnicas: I – prótese auditiva, visuais e físicas II – órteses que favorecem a adequação funcional; III – equipamentos e elementos necessários á terapia e reabilitação da pessoa portadora de deficiência; IV – equipamentos, maquinarias e utensílios de trabalho especialmente desenhados ou adaptados para uso por pessoa portadora de deficiência; V – elementos de modalidades, cuidado e higiene pessoal necessários para facilitar a autonomia e a segurança da pessoa portadora de deficiência; VI – elementos especiais para facilitar a comunicação, a informação e a sinalização para pessoa portadora de deficiência; VII – equipamentos e material pedagógico especial para educação, capacitação e recreação da pessoa portadora de deficiência; VIII – adaptações ambientais e outros que garantam o acesso, a melhoria funcional e a autonomia pessoal; e IX – bolsas coletoras para os portadores de óstomia. Art. 20. É considerado parte integrante do processo de reabilitação o provimento de medicamentos que favorecem a estabilidade clinica e funcional e auxiliem na limitação da incapacidade, na reeducação funcional e no controle das lesões que gerem incapacidades. Art. 21. O tratamento e a orientação psicológica serão prestados durante as distintas fases do processo reabilitador, destinados a contribuir para que a pessoa portadora de deficiência atinja o mais pleno desenvolvimento de sua personalidade. Parágrafo Único – O tratamento e os apoios psicológicos serão simultâneos aos tratamentos funcionais e, em todos os casos, serão concedidos desde a comprovação da deficiência ou do inicio de um processo patológico que possa origina-la. Art. 22. Durante a reabilitação, será propiciada, se necessária, assistência em saúde mental com a finalidade de permitir que as pessoas submetida a esta pretensão desenvolva ao máximo suas capacidades. Art. 23. Será fomentada a realização de estudos epidemiológicos sobre a ocorrência de deficiências e incapacidades. Seção II Do Acesso à Educação Art. 24 Os órgãos e as entidades da Administração Publica Federal direta e indireta responsáveis pela educação dispensarão tratamentos prioritários e adequados aos assuntos objeto deste Decreto, viabilizando, sem prejuízos de outras, as seguintes medidas; I – a matricula compulsória em cursos regulares de estabelecimentos públicos e particulares de pessoas portadoras de deficiência capazes de se integrar na rede regular de ensino; II – a inclusão, no sistema educacional, da educação especial como modalidade de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis e as modalidades de ensino; III – a inserção, no sistema educacional, das escolas ou instituições especializadas publicas e privadas; IV – a oferta, obrigatória e gratuita, da educação especial em estabelecimentos públicos de ensino; V – oferecimento obrigatório dos serviços de educação especial ao educando portador de deficiência em unidades hospitalares e congêneres nas quais esteja internado por prazo igual ou superior a um ano; e VI – o acesso de aluno portador de deficiência aos benefícios conferidos aos demais educandos, inclusive material escolar, transporte, merenda escolar e bolsas de estudo. § 1° Entende-se por educando especial, para os efeitos deste Decreto, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educando com necessidades educacionais especiais, entre eles o portador de deficiência. § 2° A educação especial caracteriza-se por constituir processo flexível, dinâmico e individualizado, oferecido principalmente nos níveis de ensino considerado obrigatórios ]. § 3° A educação do aluno com deficiência deverá iniciar-se na educação infantil, a partir de zero ano. § 4°° A educação especial contará com a equipe multprofissional, com a adequada especificação, e adotará orientações pedagógicas individualizadas. § 5° Quanto da construção e reforma de estabelecimentos de ensino deverá ser observado o atendimento as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT relativas à acessibilidade. Art. 25. Os serviços de educação especial serão ofertados nas instituições de ensino publico ou privado do sistema de educação geral, de forma transitória ou permanente, mediante programas de apoio para o aluno que está integrado no sistema regular de ensino, ou em escolas especializadas exclusivamente quanto à educação das escolas comuns não puder satisfazer as necessidades educativas ou sociais do aluno ou quando necessário ao bem-estar do educando. Art. 26. As instituições hospitalares e congêneres deverão assegurar atendimento pedagógico ao educando portador de deficiência internado nessas unidades por prazo igual ao superior a um ano, com o propósito de sua inclusão ou manutenção no processo educacional. Art. 27. As intuições de ensino superior deverão oferecer adaptações de provas e os apoios necessários, previamente solicitados pelo aluno portador de deficiência, inclusive tempo adicional para realização das provas, conforme as características da deficiência. 83 § 1° As disposições deste artigo aplicam-se, também, ao sistema geral do processo seletivo para ingresso em cursos universitários de instituições de ensino superior. § 2° O ministério da Educação, no âmbito da sua competência, expedirá instruções para que os programas de educação superior incluam nos seus currículos conteúdos, itens ou disciplinas relacionados à pessoa portadora de deficiência Art. 28. O aluno portador de deficiência matriculado ou egresso do ensino fundamental ou médio, de instituições publicas ou privadas, terá acesso à educação profissional, a fim de obter habilitação profissional que lhe proporcione oportunidades de acesso ao mercado de trabalho. § 1° A educação profissional para pessoa portadora de deficiência será oferecida nos níveis básico e tecnológico, em escola regular, em instituições especializadas e nos ambientes de trabalho. § 2° As instituições publicas e privadas que ministram educação profissional deverão, obrigatoriamente, oferecer cursos profissionais de nível básico à pessoa portadora de deficiência, condicionado a matricula à sua capacidade de aproveitamento e não a seu nível de escolaridade. § 3° Entende-se por habilitação profissional o processo destinado a proporcionar à pessoa portadora de deficiência, em nível formal e sistematizado, aquisição de conhecimentos e habilidades especificamente associados a determinada profissão ou ocupação. § 4° Os diplomas e certificados de cursos de educação profissional expedindo por instituição creditada pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente terão validade em todo o território nacional. Art. 29. As escolas e instituições de educação profissional oferecerão, se necessário, serviços de apóio especializado para atender às peculiaridades da pessoa portadora de deficiência, tais como: I – adaptação dos recursos instrumentais: material pedagógico, equipamentos e currículos; II – capacitação dos recursos humanos: professores, instrutores e profissionais especializados; e III – adequação dos recursos físicos: eliminação de barreiras arquitetônicas, ambientais e de comunicação. Seção III Da Habilitação e da Reabilitação Profissional Art. 30. A pessoa portadora de deficiência, beneficiada ou não do Regime Geral de Previdência Social, tem direito às prestações de habilitação e reabilitação profissional para capacitar-se a obter trabalho, conserva-lo e progredir profissionalmente. Art. 31. Entende-se por habilitação profissional o processo orientado a possibilitar que a pessoa portadora de deficiência, a partir da identificação de suas potencialidades laborativas, adquira o nível suficiente de desenvolvimento profissional para ingresso e reingresso no mercado de trabalho e participar da vida comunitária. Art. 32 Os serviços de habilitação e reabilitação profissional deverão estar dotados dos recursos necessários para atender toda pessoa portadora de deficiência, independentemente da origem de sua deficiência, desde que possa ser preparada para trabalho que lhe seja adequado e tenha perspectiva de obter, conservar e nele progredir. Art. 33. A orientação profissional será prestada pelos correspondentes serviços de habilitação e identificação profissional, tendo em conta as potencialidades da pessoa portadora de deficiência, I – educação escolar efetivamente recebida e por receber; II – expectativas de promoção social; III – possibilidades de emprego existentes em cada caso; IV – motivação, atitudes e preferências profissionais; e V – necessidades do mercado de trabalho. Seção IV Do Acesso ao Trabalho Art. 34. É finalidade primordial da política de emprego a inserção da pessoa portadora de deficiência no mercado de trabalho ou sua incorporação ao sistema produtivo mediante regime especial de trabalho protegido. Art. 35. São modalidades de inserção laboral da pessoa portadora de deficiência: I – colocação competitiva: processo de contração regular, nos termos de legislação trabalhista e previdenciária, que independe da adoção de procedimentos especiais para sua concretização, não sendo excluída a possibilidade de utilização de apoio especiais; II – colocação seletiva: processo de contração regular, nos termos da legislação trabalhista e previdenciária, que depende da adoção de procedimentos e apoios especiais para sua concretização; e III – promoção do trabalho por conta própria processo de formato da ação de uma ou mais pessoas, mediante trabalho autônomo, cooperativado ou em regime de economia familiar, com vista á emancipação econômica e pessoal. § 1° As entidades beneficentes de assistência social, na forma da lei, poderão intermediar a modalidade de inserção laboral de que tratam os incisos II e III, nos seguintes casos: 84 I – na contratação para prestação de serviços, por entidade publica ou privada, da pessoa portadora de deficiência física, mental ou sensorial: e II – na comercialização de bens e serviços decorrentes de programas de habilitação profissional de adolescente e adulto portador de deficiência em oficina protegida de produção ou terapêutica. § 2° Consideram-se procedimentos especiais os meios utilizados para a contratação de pessoa que, devido ao seu grau de deficiência, transitória ou permanente, exija condições especiais, tais como jornada variável, horário flexível, proporcionalidade de salários, ambiente de trabalho adequado às suas especialidades, entre outros. § 3° Consideram-se apoios especiais a orientação, a supervisão e as ajudas técnicas entre outros elementos que auxiliem ou permitam compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais da pessoa portadora de deficiência, de modo a superar as barreiras da modalidade e da comunicação, possibilitando a plena utilização de suas capacidades em condições de normalidade. § 4° Considera-se oficina protegida de produção a unidade que funciona em relação de dependência e com entidade publica ou beneficente de assistência social, que tem por objetivo desenvolver programas de habilitação profissional para adolescente e adultos portador de deficiência, provendo-o com trabalho remunerado, com vista à emancipação econômica e pessoal relativa. § 5° Considera-se oficina protegida terapêutica a unidade que funciona em relação de dependência com entidade publica ou beneficente de assistência social, que tem por objetivo a integração social por meio de atividades de adaptação e capacitação para o trabalho de adolescente e adulto que devido ao seu grau de deficiência, transitória ou pertinente, não possa desempenhar atividade laboral no mercado competitivo de trabalho ou em oficinas protegidas de produção. § 6° O período de adaptação e capacitação para o trabalho de adolescente e adulto portador de deficiência em oficinas protegidas terapêutica não caracteriza vinculo empregatício e está condicionado a processo de avaliação individual que considere o desenvolvimento biopsicosocial da pessoa. § 7° A prestação de serviços será feita mediante celebração de convênios ou contrato formal, entre a entidade beneficente de assistência social e o tomador de serviços, no qual contará a relação nominal dos trabalhadores de deficiência colocados à disposição do tomador. § 8° A entidade que se utilizar do processo de colocação seletiva deverá promover, em parcerias com o tomador de serviços, programas de prevenção de doenças profissionais e de redução da capacidade laboral, bem assim programas de reabilitação caso ocorram patologias ou se manifestem outras incapacidades. Art. 36. A empresa com cem ou mais empregados está obrigada a preencher de dois a cinco por cento de seus cargos com beneficiário da Previdência Social reabilitados oi com pessoa portadora de deficiência habilitada, na seguinte proporção: I – até duzentos empregados, dois por cento; II – de duzentos e um a quinhentos empregados, três por cento; III – de quinhentos e um a mil empregados, quatro por cento; ou IV – mais de mil empregados, cinco por cento. § 1° A dispensa de empregados na condição estabelecida neste artigo, quando se trata de contato por prazo determinado, superior a noventa dias, e a dispensa imotivada, no contrato por prazo indeterminado, somente poderá ocorrer após a contração de substituto em condições semelhantes. § 2° Considera-se pessoa portadora de deficiência habilitada aquela que concluiu curso de educação profissional de nível básico, técnico ou tecnológico, ou curso superior, com certificação ou diplomação expedida por instituição pública ou privada, legalmente credenciada, pelo Ministério da Educação ou órgão equivalente, ou aquela com certificado de conclusão de processo de habilitação ou reabilitação profissional fornecido pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS. § 3° Considera-se, também pessoa portadora de deficiência habilitada aquela que, não tendo se submetido a processo de habilitação ou reabilitação, esteja capacitada para o exercício da função. § 4° A pessoa portadora de deficiência Habilitada nos termos dos §§ 2° e 3° deste artigo poderá recorrer à intermediação de órgão integrante do sistema publico de emprego, para fins de inclusão laboral na forma deste artigo. § 5° Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego estabelecer sistemática de fiscalização, avaliação e controle das empreses, bem como instituir procedimentos e formulários que propiciem estatísticas sobre o numero de empregados portadores de deficiência e de vagas preenchidas, para fins de acompanhamento do desporto no caput deste artigo. Art. 37. Fica assegurado à pessoa portadora de deficiência o direito de se inscrever em concurso público, em igualdade de condições com os demais candidatos, para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que é portador. § 1° O candidato portador de deficiência, em razão da necessária igualdade de condições, concorrerá a todas as vagas, sendo reservado no mínimo o percentual de cinco por cento em face da classificação obtida. § 2° Caso a ampliação do percentual de que trata o parágrafo anterior resulte em numero fracionário, este deverá ser elevado até o primeiro numero inteiro subseqüente. Art. 38. Não se aplica o disposto no artigo anterior nos casos de provimento de: I – cargo em comissão ou função de confiança, de livre nomeação e exoneração; e II – cargo ou emprego publico integrante de carreira que exija aptidão plena do candidato. Art. 39. Os editais de concurso públicos deverão conter: 85 I – o numero de vagas existentes, bem como o total correspondente à reserva destinada à pessoa portadora de deficiência; II – as atribuições e tarefas essenciais dos cargos; III – previsão de adequação das provas, do curso de formação e do estagio probatório, conforme a deficiência do candidato; e IV – exigência de apresentação, pelo candidato portador de deficiência, no ato da inscrição, de laudo medico atestado a espécie e grau ou nível da deficiência, com expressa referencia ao código correspondente da Classificação Internacional de Doença – CID, bem como a provável causa da deficiência. Art. 40.É vedado à autoridade competente obstar a inscrição de pessoa portadora de deficiência em concurso público para ingresso em carreira da Administração Pública Federal direta e indireta. § 1° No ato da inscrição, o candidato portador de deficiência que necessite de tratamento diferenciado nos dias do concurso deverá requere-lo, no prazo determinado em edital, indicando as condições diferenciadas de que necessita para a realização das provas. § 2° O candidato portador de deficiência que necessitar de tempo adicional para realização das provas deverá requere-lo, com justificativa acompanhada de parecer emitido por especialista da área de sua deficiência, no prazo estabelecido no edital do concurso. Art. 41. A pessoa portadora de deficiência, resguardada as condições com os demais candidatos no que concerne: I – ao conteúdo das provas; II – à avaliação e aos critérios de aprovação; III – ao horário e ao local de aplicação das provas; e IV – à nota mínima exigida para todos os demais candidatos. Art. 42. A publicação do resultado final do concurso será em duas listas, contendo, a primeira, a pontuação de todos os condidatos, inclusive a dos portadores de deficiência, e a segunda, somente a pontuação destes últimos. Art. 43. O responsável pela realização do concurso terá a assistência de equipe multiprofissional composta de três profissionais capacitados e atuantes nas áreas das deficiências em questão, sendo um deles medico, e três profissionais integrantes da carreira almejada pelo candidato. § 1° A equipe multiprofissional emitirá parecer observado: I – as informações prestadas pelo candidato no ato da inscrição; II – a natureza das atribuições e tarefas essenciais do cargo ou da fundação a desempenhar; III – a viabilidade das condições de acessibilidade e as adequações do ambiente de trabalho na execução das tarefas; IV – a possibilidade de uso, pelo candidato, de equipamentos ou outros meios que habitualmente utilize; e V – a CID e outros padrões reconhecidos nacional e internacionalmente. § 2° A equipe multiprofissional avaliará a compatibilidade entre as atribuições do cargo e a deficiência do candidato durante o estagio probatório. Art. 44. A analise dos aspectos relativos ao potencial de trabalho do candidato portador de deficiência obedecerá ao disposto no art. 20 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Art. 45. Serão implementados programas de formação e qualificação profissional voltados para a pessoa portadora de deficiência no âmbito do Plano Nacional de Formação Profissional – PLANFOR. Parágrafo único. Os programas de formação e qualificação profissional para a pessoa portadora de deficiência terão como objetivo: I – criar condições que garantam a toda pessoa portadora de deficiência o direito a receber uma formação profissional adequada; II – organizar os meios de formação necessários para qualificar a pessoa portadora de deficiência para a inserção competitiva no mercado laboral; e III – ampliar a formação e qualificação profissional sob a base de educação geral para fomentar o desenvolvimento harmônico da pessoa portadora de deficiência, assim como para satisfazer as exigências derivadas do processo técnico, dos novos métodos de produção e da evolução social e econômica. Seção V Da Cultura, do Desporto, do Turismo e do Lazer Art. 46. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta responsável pela cultura, pelo desporto, pelo turismo e pelo lazer dispensaram tratamento prioritário e adequado aos assuntos objeto Decreto, com vista a viabilização, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas: I – promover o acesso da pessoa portadora de deficiência aos meios de comunicação social ; II – criar incentivos para o exercício de atividades criativas, mediante: a) participação da pessoa portadora de deficiência em concursos de prêmios no campo das artes e das letras; e b) exposições, publicações e representações artísticas de pessoa portadora de deficiência; III – incentivar a prática desportiva formal e não-formal com direito de cada um e o lazer como forma de promoção social; IV – estimular meios que facilitem o exercício de atividades desportivas entre a pessoa portadora de deficiência e suas entidades representativas; V – assegurar a acessibilidade às instabilidade desportiva dos estabelecimentos de ensino, desde o nível pré-escolar até à universidade; 86 VI – promover a inclusão de atividades desportivas para pessoa portadora de deficiência na pratica da educação física ministrada nas instituições de ensino públicas e privadas; VII – apoiar e promover a publicação e o uso de guias de turismo com informação adequada à pessoa portadora de deficiência; e VIII – estimular a ampliação do turismo á pessoa portadora de deficiência ou com modalidade reduzida, mediante a oferta de instalações hoteleiras acessíveis e de serviços adaptados de transporte. Art. 47. Os recursos do Programa Nacional de Apoio à Cultura financiarão, entre outras ações, a produção e a difusão artístico-cultural de pessoa portadora de deficiência. Parágrafo Único. Os projetos culturais financeiros com recursos federais, inclusive oriundos de programas especiais de incentivo á cultura, deverão facilitar o livre acesso da pessoa portadora de deficiência, de modo a possibilitar-lhe o pleno exercício dos seus direitos culturais. Art. 48. Os órgãos e as entidades da Administração Publica Federal direta e indireta, promotores ou financiadores de atividades desportivas e de lazer, devem concorrer técnicas e financeiramente para obtenção dos objetivos deste Decreto. Parágrafo Único – Serão prioritariamente apoiadas a manifestação desportiva de rendimento e a educacional, compreendendo as atividades de: I – desenvolvimento de recursos humanos especializados; II – promoção de competições desportivas internacionais, nacionais, estaduais e locais; III – pesquisa cientifica, desenvolvimento tecnológico, documentação e informação; e IV – construção, ampliação, recuperação e adaptação de instalações desportivas e de lazer. Capítulo VIII Da Política de Capacitação de Profissionais Especializados Art. 49. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal direta e indireta, responsáveis pela formação de recursos humanos, devem dispensar aos assuntos objeto deste Decreto tratamento prioritário e adequado, viabilizando, sem prejuízo de outras, as seguintes medidas: I – formação e qualificação de professores de nível médio e superior para a educação especial, de técnicos de nível médio e superior especializados na habilitação e reabilitação, e de instrutores e professores para a formação profissional; II – formação e qualificação profissional, nas diversas áreas de conhecimento e de recursos humanos que atendam ás demandas da pessoa portadora de deficiência; e III – incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico em todas as áreas do conhecimento relacionadas com a pessoa portadora de deficiência. Capítulo IX Da Acessibilidade na Administração Publica Federal Art. 50. Os órgãos e as entidades da Administração Publica Federal direta e indireta adotarão providencias para garantir a acessibilidade e a utilização dos bens e serviços, no âmbito de suas competências, à pessoa portadora de deficiência ou com modalidade reduzida, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas e obstáculos, bem como evitando a construção de novas barreiras. Art. 51. Para efeitos deste Capitulo, considera-se: I – acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das instalações e equipamentos esportivos, das edificações, dos transportes e dos sistemas e mios de comunicação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida; II – barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento e a circulação com segurança das pessoas, classificadas em: a) barreiras arquitetônicas urbanista: as existentes nas vias publicas e nos espaços de uso publico; b) barreiras arquitetônicas na edificação: as existentes no interior dos edifícios públicos e privados; c) barreiras nas comunicações: qualquer entrave ou obstáculo que dificulte ou impossibilite a expressão ou recebimento de mensagens por intermédio dos meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa; III – pessoa portadora de deficiência ou mobilidade reduzida: a que temporária ou permanente tenha limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio ambiente e de utiliza-lo; IV – elemento da urbanização: qualquer componente das obras de urbanização, tais como os referentes a pavimentação, saneamento, encanamento para esgoto, distribuição de energia elétrica, iluminação publica, abastecimento e distribuição de água, paisagismo e os que materializam as indicações do planejamento urbanístico; e 87 V – mobiliário urbano: o conjunto de objetos existentes nas vias e espaços, superpostos ou adicionais aos elementos da urbanização ou da edificação, de forma que sua modificação ou translado não provoque alterações substanciais neste elemento, tais como semáforos, postes de sinalização e similares, cabines telefônicas, fontes publicas, lixeiras, toldos, marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga. Art. 52. A construção, ampliação e reforma se edifícios, praças e equipamentos esportivos e de lazer, públicos e privados, destinados ao uso coletivo Art. 53. As bibliotecas, os museus, os locais de reuniões, conferencias, aulas e outros ambientes de natureza similares disporão de espaços reservados para pessoa que utilize cadeira de rodas e de lugares específicos para pessoa portadora de deficiência auditiva e visual, inclusive acompanhante, de acordo com as normas técnicas da ABNT, de modo a facilitar-lhe as condições de acesso, circulação e comunicação. Art. 54. Os órgãos e as entidades da Administração Pública Federal, no prazo de três anos a partir da publicação deste Decreto, deverão promover as adaptações, eliminações e supressões de barreiras arquitetônicas existentes nos edifícios e espaços de uso publico e naqueles que estejam sob sua administração ou uso. Capítulo X Do Sistema Integrado de Informações Art. 55. Fica instituído, no âmbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça, o Sistema Nacional de Informática sobre Deficiência, sob a responsabilidade da CORDE, com a finalidade de criar e manter bases de dados, reunir e difundir informação sobre a situação das pessoas portadoras de deficiência e fomentar a pesquisa e o estudo de todos os aspectos que afetem a vida dessas pessoas. Parágrafo Único – Serão produzidas, periodicamente, estatísticas e informações, podendo esta atividade realiza-se conjuntamente com os censos nacionais, pesquisas nacionais, pesquisas nacionais, regionais e locais, em estreita colocação com universidades, institutos de pesquisa e organizações para pessoas portadoras de deficiência. Capítulo XI Das Disposições Finais e Transitórias Art. 56. A Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, com base nas diretrizes e metas do Plano Plurianual de Investimentos, por intermédio da CORDE, elabora, em articulação com outros órgãos e entidades da Administração Publica Federal, o Plano Nacional de Ações Integradas na Área das Deficiências. Art. 57. Fica criada, no âmbito da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos, comissão especial, com a finalidade de apresentar, no prazo de cento e oitenta dias, a contar de sua constituição, propostas destinadas a: I – implementar programas de formação profissional mediante a concessão de bolsas de qualificação para a pessoa portadora de deficiência, com vistas e estimular a aplicação do disposto no art. 36; e II – propor medidas adicionais de estímulos à adoção de trabalho em tempo parcial ou em regime especial para a pessoa portadora de deficiência. Parágrafo Único – A comissão especial de que trata o caput deste artigo será composta por um presente de cada órgão e entidade a seguir indicados: I – CORDE; II – CONADE; III – Ministério do Trabalho e Emprego; IV – Secretaria de Estado de Assistência Social do Ministério da Providencia e Assistência Social; V – Ministério da Educação; VI – Ministério dos Transportes; VII – Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada; e VIII – INSS. Art. 58. A CORDE desenvolverá, em articulação com órgãos e entidades da Administração Publica Federal, programas de facilitação da acessibilidade em sítios de interesse histórico, turístico, cultural e desportivo, mediante a remoção de barreiras físicas ou arquitetônicas que impeçam ou discutem a locomoção da pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. Art. 59. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, Art. 60. Ficam revogados os Decretos n°s 93.481, de 29 de outubro de 1986, 914, de 6 de setembro de 1993, 1.680, de 18 de outubro de 1995, 3.030, de 20 de abril de 1999, o §2 do art. 141 do Regulamento da Providencia Social, aprovado pelo Decreto n° 3.048, de 6 de maio de 1999, e o Decreto n° e 3.076, de 1° de junho de 1999. Brasília, 20 de dezembro de 1999; 178° da Independência e III° da Republica. 88