28ª Jornada Acadêmica de Araçatuba “Prof. Dr. Antônio Plese” 4º Simpósio de Pós-Graduação em Odontologia 2º Encontro de Técnicos em Prótese Dentária “Irmãos Sakamoto” 14 a 17 de maio de 2008 Faculdade de Odontologia de Araçatuba 49-SPG - Avaliação da estabilidade de cor entre duas técnicas para obtenção de íris artificiais sobre influência da polimerização Amália MORENO, Aldiéris Alves PESQUEIRA, Bruna Carolina Rossatti ZUCCOLOTTI, Daniela Micheline dos SANTOS, Paula do Prado RIBEIRO, Marcelo Coelho GOIATO A reabilitação de pacientes anoftálmicos dá-se por meio da confecção de uma prótese ocular, com objetivo de reconstruir a estética da face atuando como substituto artificial ao órgão da visão. Frente às intempéries naturais que promovem descoloração da íris protética, vários estudos têm por finalidade reproduzir a íris sã do paciente, de forma a obter maior durabilidade cromática com diferentes tintas e materiais. Desse modo, este estudo teve como propósito avaliar a estabilidade cromática de íris obtidas por meio da pintura com tinta à óleo e da imagem digitalizada impressa. Foram confeccionadas 40 amostras, constituídas por um disco de resina acrílica N1 e outro de resina incolor, intercalados por íris pintadas nas cores marrom e azul, com tinta a óleo ou obtidas por meio da imagem digital. A estabilidade de cor foi mensurada por um espectrofotômetro de reflexão, sendo realizadas leituras, antes e após a polimerização. Os dados obtidos foram submetidos ao teste t-Student (p < 0,05). Pode-se verificar alteração cromática em todos os corpos-de-prova. Para as diferentes técnicas utilizadas na obtenção da íris, observou diferença estatística significante. Entre as cores marrom e azul não houve diferença estatística. Pode-se concluir que a técnica digitalizada impressa apresentou maior estabilidade de cor após a polimerização. Revista de Odontologia da UNESP. 2008; 37 (Número Especial): 187 © 2008 - ISSN 1807-2577 187