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AssoolqAo on DrrIcrcNtrs VrsuAIs r Amcos - Adeva - Ano
III
-
no
8 - janeiro/fevereiro de 20fi)
EDITORIAT
2000
soNr{os
Na virada do ano, cheios de esperanga, de amor e de paz,fomos
dormir e sonhamos. Sonhamos com o mundo sem viol0ncia, sem
drogas, sem preconceitos, sem fome... um mundo de cidaddos.
Nesse mundo maravilhoso, as pessoas nao erarn auto-suficientes,
mas se completavam mutuamente pela pr6tica da solidariedade. A
beleza e a graga estavam ao alcance de todos e eram atributos de
qualquer pessoa. Os sonhos de amor eram uma realidade vivida
igualmente porhomens e mulheres.
Sonhos apenas? Utopia? Devaneio? Loucura, talvez?
Acreditamos que n6o ! Em todos os recantos deste planeta, h6 pessoas
que j 6 tabalham para a concretizagtro desses ideais, embora ainda sejam
poucos e se deparem com muitas dificuldades.
A Adeva faz parte desse contingente e o convida a participar com
a forga de seu talento e da sua capacidade de amar!
Vamos consolidar nossas conquistas , realizar novos projetos e
dar continuidade is nossas atividades, como a edigdo do Conviva em
tinta e. em Braille, as reuni6es mensais de conviv6ncia, os cursos
profissionalizantes, a pesquisa sobre o mercado de trabalho para
deficientes, atividades de turismo e lazer e iniciativas de cunho
legislativo.
Acreditamos que n6o h6 melhor maneira de comeEarmos o ano 2000
do que lembrar a todos e a n6s mesmos as palawas de Bertold Brecht:
"H6 homens que lutam um dia e s6o bons. H6 os que lutam um
ano e s6o muito bons. Outros lutam vdrios anos e s6o melhores. Mas
os que lutam a vida inteira, esses sdo os imprescindiveis."
A Diretoria
CAMPAI\HA DE NOVOS S6CIOS
A Adeva 6 uma associagio sem
fins lucrativos, que se mantdm gragas is
contribuigdes de seus associados. Se voc6
simpatiza com nossa causa, junte-se a n6s.
Com uma anuidade de R$ 75,00,
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o deficiente visual e fazendo novos amigos. Ligue 0(xx)11 229-3530 ou mande
um e-mail: adeva@ adeva.org.br
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Catr{logo de Pesquisas
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Servigos
Universidade de Sio Paulo - USP
Faculdade de Educa$o
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Av. da Universidade, 308 - Cidade
Universit6ria - CEP 05508-900 56o Paulo - SP - Tel.: 0(xx)11 818-3433
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A quem se destina: Portadores de
defici0ncia visual e pfblico em geral.
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informatizado, com informagdes sobre
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COlrVryA 6 uma
publicagdo da Associagdo de Deficientes Visuais e Amigos - Adeva. Jornalista responsdvel: Liane Brandimarti (MTb 1S 185).
Colaboradores: Cezar Yamanaka (MTb 16 96S), Lricia Nascimento, Markiano Charan Filho, Sandra Maria de Sd Brito Maciel.
Rua Brigadeiro Tobias24l 'g.1 116 - Centro - CEP 01032-000 - Telelax: 0(xx)11 ?29-3530 - Sao Paulo (SP) - E-mail: [email protected] Site; htp://www.adeva.org,br
lmpressio: American Bank Note Company - Tiragem: 2 000 exemplares. Distribuicdo gratuita.
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janeiro/fevereiro
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janeiro/fevereiro de 2000
coNvtuAl**.
r
CURTAS
Rede Saci
milhOes est6o em idade de tabalhar, sendo que sete milh6es
Foi realizada no dia 13 de dezembro de 1999, no
pr6dio da Escola Polit6cnica da Universidade de 56o Paulo
- USP, a cerim6nia de langamento da Rede Saci Solidariedade, Apoio, Comunicagdo e Informagdo, um
projeto que representa a converg6ncia de vi4rias iniciativas
e se propde difundir informag6es para os deficientes
internautas de todo o Brasil.
Compuseram a mesa das autoridades, o reitor da
USP, professorDr. Jacques Marcovitch; o presidente da
FundagSo TelefOnica, S6rgio Mindlin; a supervisora de
Comunicagdo e WebMaster da Rede Saci, Ana Maria
Estela Caetano Barbosa e a jornalista Lricia Nascimento,
representante da Adeva, enffe outros convidados.
Esteve tamb6mpresente ao evento, apresidente da
ONGAmankay, Marta Gil, queh6dez anos mant6m, em
parceria com a USP, a Rede de Informag6es Integradas
sobre Defici0ncias - Reintegra, um cenffo de servigos que
coleta, trata e dissemina informag6es sobre todos os tipos
de deficiCncias. Falando ao Conviva, Martiaesclareceu que
a Rede Saci j6 estd na internet desde agosto, "mas
oficialmente no mundo a partir deste momento. Nesse
pouco tempo, j6 contabilizamos usudrios em dez estados
brasileiros e umnos Estados LJnidos", acrescentou.
A filiagdo dRede Saci 6 gratuitae abertatamb6m is
pessoas n6o portadoras de deficiOncia. A ficha cadastral
j6 vem dentro da Rede. Basta preenchC-la e o usu6rio
ter6 acesso is inforrmag6es da Reintegra, entre outros
servigos e sites. O enderego 6 www.saci.org.br
O
Mercado de Trabalho
d"r"rrrprego 6 um problema que para
os
portadores de deficiCncia comega antes da escassez de
vagas, pois passa, ainda, pelo preconceito. A
obrigatoriedade da reserva de vagas para pessoas com
algum tipo de defrciCncia em todas as empresas com mais
de 100 funciondrios (at6 2(D empregados -ZVo de vagas;
de 2Ol a 500 - 37o; de 501 a 1000 - 4Vo: acima de 1001
- 5Vo), estabelecida pela Lei Federal n" 8.213191, s6 n6o
6 totalmente ignorada gragas i agSo de entidades
assistenciais e d conscienttzagdo de algumas poucas
empresas. Um estudo do economista da USP Jos6 Pastore
mosta que exitem 16 milh6es de deficientes no Brasil. Nove
K'Petit
Pratos quentes
poderiam exercer alguma fungdo com pequenas adaptagdes
no ambiente de trabalho. No entanto, apenas llVo dos
deficientes no Brasil trabalham. Nos Estados Unidos, a
porcentagem chega a 347o. A Adeva, em seu site
www.adeva.org.br, est6 fazendo uma pesquisa a respeito
do assunto. Participe respondendo as quest6es, parajuntos
encontrarmos respostas a esse que 6 um dos problemas
mais s6rios que a sociedade moderrtaterdque enfrentar
nopr6ximo s6culo.
PlantSo Eletr6nico
JA esta no ar o Plantao Elet6nico da Secretaria de
SegurangaPfblicadoEstado de S5o Paulo, pormeio do
qual pode ser feito o Boletim Eletr6nico de Ocorr0ncias
para registrar desaparecimento de pessoas; furto ou perda de documentos e furto de veiculos na Capital. Afrav6s
desse procedimento, n6o 6 necess6rio ir i uma Delegacia
de Policia para a elaboragdo do B.O. Basta acessar o site
www.seguranca.sp.go%br, preencher o B.O. na tela do
computador e, em at6 30 minutos, a Policia entra em contato para a confirmagSo das informag6es prestadas. A partir
daf, o B.O. j6 estard disponivel para c6pia via impressora.
O servigo, por enquanto, estd disponivel somente na
Grande S5o Paulo. Confra!
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contarn com um produto in6dito no mercado parareahzar
suas operag6es bancdrias vip Internet: o Bradesco
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de 2 000 deficientes visuais j6 utilizam esse serviEo para
consultar saldos, extratos, fazer pagamento de contas,
ffansfer0ncias, aplicag6es etc. S5o mais de 80 opg6es de
transagdes dispon(veis no site do Banco.
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telas do computador, transferindo as informag6es paraum sintetizadorde voz. DessaformA o contefdo
das pdginas do home banking 6 narrado para o deficiente.
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janeiro/fevereiro de 2000
Pis.4l coruyryA
PRE\rENqAO
AIDS . AINDA NAO TEM CURA, MAS PODE SER EVITADA.
A
Imunodeflci6ncia Adquirida,
6 umconjunto (sindrome) de sinais, sintomas ou doengas
provocados pelo virus HlV, que peneffa no corpo humano
pormeio das relag6es sexuais e do sangue nas transfusdes,
em seringas e agulhas contaminadas.Identificadaem 1980,
ainda n6o tem cura e a prevengdo 6 o melhor rem6dio.
"A prevengio da doenga 6 feita por meio da
educagdo, da informagio e da conscientizagdo", assim fala
a psic6loga HeloisaHelena de Ararijo Campos, em enftevista
ao Conviva. Tragando umpanorama completo da doenga,
Heloisa alerta: "O virus HIV pode contaminar qualquer
pessoa, independente da opE6o sexual de cada um".
AnOr, Sindrome de
Contamina$o
Assimque o virus HfV entrano corpo humano, ele
I
responsfvel
a infectar a c6lula de defesa, linf6cito
pela imunidade do organismo. Denffo dessa c61ula, vai se
multiplicando, usando o DNA da mesma. Quando a c6lula
n6o agtienta mais reproduzir o virus que a dest6i, ela morre
e milh6es de c6pias novas do vfrus s6o despejadas no sangue.
Cada c6pia entrard numa outra c6lula e repetird o
processo. Quando as c6lulas de defesa est6o destru(das, a
comega
pessoa fica com a imunidade baixa e aberta is infec96es
ou doengas oportunistas. "Dai o porqu6 da fragilidade do
organismo e do nome S(ndrome de Imuno-defici0ncia
Adquirida'', explica Helof sa.
Quando o paciente tem uma ou duas doengas
oportunistas, ele jf est6 no quadro de Aids. Antes ele 6
apenas soro positivo ou portador do virus HIV.
Sintomas
Os primeiros sintomas s6o parecidos com os de outras
doengas. Assim, 6 necess6rio que
a
pessoa faga o teste anti-
HIV para saber se esti{ contaminada ou n6o. Os principais
sdo emagrecimento r6pido, falta de apetite, cansago e fadiga,
cilrogos e (nguas
principalmente muscular, febre, diarr6ia,
pelo corpo. Nada disso, por6m, define a presenga do virus;
6 preciso que o m6dico suspeite e pega um exame.
Helofsa lembra que os testes podem dar um falso
positivo ou negativo se os kits estiveremforado prazo de
validade. E importante, ent6o, saber se o paciente estii com
outras enfermidades. Ela orienta a populagdo a procurar
os servigos priblicos, com os seus Centros de ReferOncia:
"eles possuem equipamentos e material em condigdes
adequadas, especialistas e umpessoal muito bemtreinado
para realizar os testes".
O tratamento e os exames sdo gratuitos. Para saber
qual o Centro deRefer0nciamais pr6ximo, bastaligarpara
0(xx)11 885-8400, ramal 175, Programa de DST e Aids,
da Secretaria Municipal da Saride, ou o Disque DST e
Aids 0800 l6255o,que informa tamb6m sobre o Centos
de Refer0ncia estaduais e federais.
"Quanto aos bancos de sangue, a partir da Lei Henfil
(de 1984) os testes passaram a ser obrigat6rios e gratuitos
para todos e a triagem, tanto dos doadores quanto do
sangue doado, 6 extremamente rigorosa", ela informa.
Prevengio, a grande arma terap6utica e eficaz.
Para Helofsa, prevenir 6 educar, informar e
conscientizar. "A informagdo atrav6s dos veiculos de
comunicagio 6 necessdria sempre e 6 a melhor forma de
se atingir um maior nfmero de pessoas", declara.
Ela defende tamb6m a educagdo sexual nas escolas,
comorientagdo sobre drogas, programas de saride, a16m
da educagSo continuada em postos de saride, hospitais
pfblicos e empresas.
"A melhorprevengdo contra a Aids 6 o uso correto
do preservativo, a populm camisinh4 mas a grande questSo
6 que o Brasil 6 um pafs machista e os homens ainda resistem
em us6-1a", lamenta a psic6loga.
Na sua opinido, as pessoas nflo se previnem porque
acham que Aids ser6 sempre a doenga do outro e n6o
dela propria. Mas ela critica as propagandas que assustam
a populagdo dizendo que "Aids mata", porque afasta as
pessoas da realidade. Para ela, o correto s6o as campanhas
e iconscientizagdo como "Aids, voc6
parou para pensa.r nisso?" "E preciso fazer com que
quelevam ireflexdo
entendam, principalmente os adolescentes, o valorque isso
tem para sua vida, sem impor nada", completa.
Helofsa contesta as campanhas feitas apenas no Dia
Mundial da Aids e no Carnaval. "E no resto do ano, as
pessoas n6o tansamenem se amam"?, pergunta. Lamenta
que a distibuigdo gratrrita de preservativos seja considerada
por muitas pessoas como apenas a distibuigdo de um brinde
e por isso acabem ndo lhe dando o devido valor. Sugere
aos profissionais dos postos de saride, que distribuem os
preservativos, que informem a populagSo sobre as
vantagens de utiliz6-los e a forma correta de us6-los nas
relag6es sexuais. Todavia, ela entende que a falha est6
mesmo nas pessoas, eue t6m todos os recursos para se
previnire n6o o fazem.
Thatamento
A Aids ainda n6o tem cura, mas, segundo Helofsa,
AZI
o que mais evoluiu foi seu ffatamento. Drogas como o
e os Inibidores de Protease (Coquetel) deramumanova
vida aos doentes. O Coquetel6 uma combinagdo de tOs
drogas, que impede a multiplicagdo do virus dentro das
c6lulas. Os virus n6o se multiplicando, salvam-se as c6lulas
e o paciente se livra das doengas oportunistas. Apesar de
ser caro, quase dois mil reais por pessoa, o Brasil6 um
dos poucos pafses, se ndo o fnico, a distribuir os
medicamentos gratuitamente.
A qualidade de vida do doentre melhorou muito, com
a diminuigdo do nfmero de internagdes e mortes. Mas 6
preciso tomar o rem6dio por toda a vida e uma das
coruvrvA lp,o s
j aneiro/fevereiro de 2000
quest6es s6rias do novo ffatamento 6 a adesdo do paciente
a ele. Muitos desses rem6dios t6m efeitos colaterais e o
paciente acaba desanimando.
O tratamento consiste, tamb6m, em conscientizar o
paciente da necessidade de tomar corretamente os
medicamentos, para que o virus ndo crie resistOncia, e de
que ele n6o pode ter relag6es sexuais sem camisinha com
outra pessoa contaminada para evitar a troca de cepas
virais, porque elas jd entamno organismo resistentes aos
rem6dios. "O HfV 6 um virus mul6vel e a rinica coisa que
o faz parar de se multiplicar 6 o uso correto dos
"A Aids 6 a
pior pandemia do s6cu1o XX. E uma doenga social e
emocional, que j6 matou muitas pessoas e ndo se sabe
quantas ainda vai matar no mundo todo. A medicina
conseguiu grandes vit6rias, mas ainda n6o acabou com o
Concluindo
a entrevista, ela acrescenta:
v'rrus, que est6 se mosffando cada vez mais resistente. Por
isso, a prevengdo e a informaEdo, nio s6 sobre a Aids, mas
sobre todas as doengas e as drogas,6 o melhorrem6dio."
"A luta contra a Aids 6 a luta de todos n6s. E preciso
se cuidar e, para isso, a pessoa precisa se amar e se
valorizar."
medicamentos", esclarece Heloisa.
Para ela, o acompanhamento psicol6gico
corresponde ago%o do sucesso do tratamento. "E preciso
estar bem psicologicamente, pois o nrimero de
comprimidos 6 muito grande e se o paciente estiver
deprimido acabadesanimando. O paciente que aceitabem
a doenga p6ra de brigar com ele pr6prio", afirma.
O trabalho de aconselhamento psicol6gico
a
formagdo de grupos de discussdo, orientagSo, suporte
emocional e esclarecimento, t€m como objetivo ajudar o
paciente a entrar em uma nova realidade, nada f6cil, mas
que ele tem condig6es de enfrentar.
Preconceito
A psic6loga explica tamb6m que a Aids envolve tr6s
aspectos muito importantes na vida de qualquer ser humano:
a morte, sexo e julgamento moral, que 6 o medo maior do
paciente, porque reflete a sexualidade. 'E 6 na sexualidade
que mora o estigma e o preconceito. No inicio, acreditavase que era uma doenga exclusiva dos homossexuais. Mas
com o passar do tempo comprovou-se que ela pode
Heloisa Helena de Arartjo Campos 6 psicdloga e
psicoterapeuta, formada e p1s-graduada pela FMU,
PUC e USP E psicdloga clinica-hospitalar e coordenadora dos Servigos de Psicologia do Instituto de
Infectologia do Hospital Emilio Ribas, da Secretaria do
Estqdo da Safide de Sdo Paulo.
LriciaNascimento
Primeiro Encontro Paulista de Pessoas com
Defici0ncia Visual
Ser6 realizado, no periodo de 5 a7 de maio de 2000 , na
cidade de Paraibuna (SP), o primeiro Encontro Paulista de
- EPDV. A organizagdo
deste evento est6 sendo conduzida por uma comissdo
Pessoas com Defici6ncia Visual
provis6ria, eleita em outubro de 1999 por um grupo de
entidades de deficientes visuais reunidas para discutir a
uniSo paulista de pessoas com deficiOncia visual. Com o
objetivo de fomentar reflex6es e criar condig6es para a
consolidagio dessa unido, neste primeko encontro ser6o
contaminar qualquer pessoa, independente da escolha
sexual, crenga religiosa ou classe social", esclarece.
Segundo Helofsa, a Aids fraz para o portador muita
abordados temas relacionados ao assunto. Sua participagdo,
culpa, porque ele comega a achar que poderia ter evitado
como representante da sociedade civil ou de sua entidade,
o cont6gio. O que pesa mais para ele 6 o preconceito da
6 fundamental. Ser6 o momento de nos conhecermos,
doenga, por ser fatal e contagiosa, princi-palmente por
trocarmos id6ias e aprendermos uns com os outros. O
contato sexual. Da culpa vem a depressdo, ansiedade e
pagamento da taxa abaixo garantiri{ os custos de
outros sintomas mais s6rios. Faz-se necessdrio, ent6o, um
hospedagem, alimentagdo e transporte: Metr6 Carrdo resgate de tudo isso, pois do contr6rio o paciente se pune,
Paraibuna/Paraibuna - Metr6 Carrdo. At6 31 de margo - 3
entra em abstinOncia sexual, fica impotente, tudo
parcelas de R$ 30,00; at6 30 de abril - pagamento ir vista
psicologicamente. Ele pode tambem enfar numa depressdo
de R$ 90,00. Diz o dito popular: "A uni6o faz aforga". A
profunda, se entregar i doenga e morrer. Ela revela que
forga de nossas id6ias e futura amizade construir6 a uni6o
hoje h6 38 milh6es de pacientes em todo o mundo; 13
que buscamos neste encontro.
milhOes jr{ morreram e90Vo delas se contaminaram por
meio de contato sexual.
Mais informag6es: [email protected]
Helofsa lembra que a palavra
aid6tico 6 um termo usado erradamente
TELE MENSAGEM
MENSAGEM
pela midia, pois mata a identidade da
Envie uma mensagem para alguim especial
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pessoa. "O paciente ndo 6 a doenEa, mas
- de perddo, reconciliagdo, amor, amizade,
aniversdrio, etc.
DIARIAMENTE, DAS SH AS 18H.
sim um portador dela. Aids 6 uma palavra
TELE
inglesa que ndo se adjetiva em portugu6s.
O correto € dizer o paciente portador do
virus HfV, o paciente soro positivo ou o
paciente com Aids, quando ji{ estd no
quadro de Aids", explica.
As melhores e maiores coisas da vida estdo
em nossos sentimentos.
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sua suq)res4 o rnapaestavacompleto. Todos os pedagos
haviam sido colocados nos devidos lugares. Como o
menino havia sido capaz?
- Voc0 n6o sabia como era o mundo, meu filho,
como conseguiu?
- Eu ndo sabia como era o mundo, pai, mas
quando voc6 tirou a folha da revista para recortar, eu vi
que do outro lado havia a figura de um homem. Quando
vocO me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas
n6o consegui. Foi ai que me lembrei do homem,
virei os recortes
e comecei a consertar o homem
",,hi,l.,
Ctinica Geral
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Quando
consegui cosertar
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o homem, virei Alameda Lorena, 1.304, cj. 1.209 - 56o
a folha e vi que Paulo (SP) - Tel.: 0(xx)11 3061-2303
havia consertado Telefax: O(xx)1 I 853-2650.
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LJm cientista vivia preocupado com os
problemas do mundo e estava resolvido a encontrar
meios de minor6-1os. Passava dias em seu laborat6rio
em busca de respostas para suas drividas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu seu
santuSrio decidido a ajud6-lo a trabalhar. O cientista,
nervoso pelaintemrpg6o, tentou que o filho fossebrincar
em ouro lugar. Vendo que seria impossivel demovO-lo,
o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao fiIho
com o objetivo de distair sua ateng6o. Deparou-se com
o mapa do mundo. Com o auxflio de uma tesoura,
recortou o mapa em vdrios pedagos e, junto com um
rolo de fita adesiva entegou ao fiIho dizendo:
- Voc0 gosta de quebra-cabegas? Aqui esl4 o
mundo todo quebrado. Veja se consegue consert*'{-1o
bem direitinho! Faga tudo sozinho.
Calculou que a crianga levaria dias para
recompor o mapa. Algumas horas depois ouviu ayoz
do filho que o chamava:
- Pai, pai, j6 fiz tudo. Consegui terminar!
Aprincipio opain6o deucr6dito ispalawas do
filho. Seria impossivel na sua idade ter conseguido
recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante,
o cientista levantou os olhos de suas anotag6es, certo
de que veria um trabalho digno de uma crianga. Para
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visuais que at6 hoje tinham uma carOncia muito grande de tecnologia e opg6es e
vOm sendo utilizados por infimeros deficientes, escolas, Secretarias de EducagSo e
entidades como a Secretaria de Estado da Educag6o do Paran6, o Centro de
Estudos Supletivos de Maring6, Curitiba, Cascavel, o Instituto Benjamin Constant,
a Fundag5o Educacional do Distrito Federal, a AssociagSo dos Deficientes Visuais
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