Perguntas frequentes Perguntas frequentes eurodeputados e o Europeu sobre os Parlamento Eleições 2014: Quando se realizam as eleições e como funcionam?......................... 3 Eleições 2014: Como se processa a nomeação do presidente do PE e dos presidentes das comissões parlamentares?............................................................... 4 Eleições 2014: Constituição e financiamento dos grupos políticos ............................. 6 Eleições 2014: Como se processa a nomeação do presidente da Comissão e dos comissários? .............................................................................................................. 7 Eleições 2014: Partidos políticos e fundações políticas a nível europeu .................... 8 Eleições 2014: Intergrupos....................................................................................... 10 Eleições 2014: O que acontece à legislação não concluída até ao termo da atual legislatura?............................................................................................................... 10 Parlamento: Poderes e processos legislativos ......................................................... 12 Parlamento: Por que se desloca o Parlamento Europeu entre Bruxelas e Estrasburgo?............................................................................................................ 12 Parlamento: Quantas línguas são utilizadas no Parlamento Europeu? .................... 15 Parlamento: Quantas pessoas trabalham no Parlamento Europeu? ........................ 16 Parlamento: Quantos edifícios tem o Parlamento Europeu? .................................... 17 Parlamento: Quantos lobistas e jornalistas estão acreditados?................................ 17 PT Serviço de Imprensa Direcção dos Meios de Comunicação Social Director e porta-voz: Jaume DUCH GUILLOT Número geral da sala de imprensa: (32-2) 28 33000 PT Perguntas frequentes Parlamento: Qual é o orçamento do Parlamento Europeu?...................................... 18 Eurodeputados: Quantos deputados tem o Parlamento Europeu?........................... 19 Eurodeputados: Verificação dos poderes dos novos eurodeputados ....................... 20 Eurodeputados: Imunidade ...................................................................................... 21 Eurodeputados: Salários e pensões......................................................................... 22 Eurodeputados: Resumo dos subsídios ................................................................... 23 Eurodeputados: Disposições relativas ao pessoal - assistentes parlamentares ....... 25 Eurodeputados: Distribuição dos lugares no hemiciclo............................................. 25 Visitantes: Grupos de visitantes ............................................................................... 26 Visitantes: Parlamentarium....................................................................................... 27 Visitantes: Casa da História Europeia ...................................................................... 28 2/28 Perguntas frequentes Eleições 2014: Quando se realizam as eleições e como funcionam? De cinco em cinco anos, os cidadãos da UE escolhem quem os irá representar no Parlamento Europeu, a instituição eleita por sufrágio direto que expressa os seus interesses no processo de decisão da UE. As eleições europeias, que decorrem de 22 a 25 de maio de 2014, darão a oportunidade aos europeus de decidir sobre o rumo político que desejam para a UE. Cada Estado-Membro tem o direito de eleger um número fixo de deputados ao Parlamento Europeu. A distribuição de lugares está estabelecida nos Tratados da União Europeia com base no princípio da proporcionalidade degressiva: os países com populações de maior dimensão dispõem de mais lugares do que aqueles com populações de menor dimensão, mas estes têm mais lugares do que a mera proporcionalidade implicaria. Para as eleições de 2014, ao abrigo do Tratado de Lisboa, o número de eurodeputados varia entre seis no caso do Luxemburgo, Malta, Chipre e Estónia e 96 para a Alemanha, perfazendo um total de 751 eurodeputados. As eleições para o Parlamento Europeu são, em grande medida, regidas por leis e tradições eleitorais nacionais. Assim, compete a cada Estado-Membro decidir se deve utilizar um sistema de listas fechadas ou abertas. Alguns Estados-Membros dividem o seu território em círculos eleitorais regionais, enquanto outros têm um círculo eleitoral único. No entanto, existem regras comuns da UE que estabelecem que as eleições devem ser livres e secretas e realizar-se por sufrágio universal direto. Os deputados ao Parlamento Europeu têm de ser eleitos com base na representação proporcional. O período eleitoral é determinado a nível da UE, mas os países podem escolher o dia exato em que pretendam realizar as eleições, de acordo com as suas tradições específicas de voto. As eleições europeias normalmente estendem-se por quatro dias, com a votação no Reino Unido e nos Países Baixos a decorrer na quinta-feira e os residentes da maioria dos outros países a votar no domingo. Os cidadãos da UE que vivem num país da União que não o seu país de origem têm o direito de votar e de serem candidatos às eleições europeias no país de residência, mas a legislação nacional pode estabelecer procedimentos específicos em relação à forma de concretizar este direito. As eleições europeias — um exercício único em termos de democracia plurinacional — são sempre momentos fundamentais no processo político da UE. Uma das primeiras tarefas do próximo Parlamento Europeu será a eleição de um novo presidente da Comissão Europeia (o órgão executivo da UE). O Tratado de Lisboa prevê que a escolha para este 3/28 Perguntas frequentes cargo tenha em conta os resultados das eleições. Os candidatos às restantes pastas da Comissão serão também submetidos a um rigoroso processo de confirmação parlamentar. Mais informações sobre as eleições europeias: www.elections2014.eu Eleições 2014: Como se processa a nomeação do presidente do PE e dos presidentes das comissões parlamentares? Na primeira sessão plenária após as eleições europeias, o Parlamento Europeu elege um novo presidente. Os 14 novos vice-presidentes e os questores também são eleitos. Todos os cargos eleitos do Parlamento Europeu, ou seja, presidente, vice-presidente, questor, presidente e vice-presidente de comissão e presidente e vice-presidente de delegação, são renovados de dois anos e meio em dois anos e meio, ou seja, uma vez em cada legislatura de cinco anos. Os cargos podem ser confirmados para um segundo mandato. Na eleição do presidente, dos vice-presidentes e dos questores deve assegurar-se, de forma global, uma representação equitativa dos Estados-Membros e das tendências políticas. O presidente do PE O primeiro ato do novo Parlamento Europeu é eleger o seu presidente. Se tiver sido reeleito, o presidente cessante presidirá à eleição do seu sucessor; caso contrário, essa função será desempenhada por um dos vice-presidentes cessantes por ordem de precedência ou, à falta dele, o deputado em funções há mais tempo (artigo 12.º do Regimento do Parlamento). Os candidatos à presidência podem ser propostos por um grupo político ou por um mínimo de 40 deputados (artigo 13.º). A eleição processa-se por escrutínio secreto. Excecionalmente para uma votação no Parlamento Europeu, os deputados participam assinalando o nome do seu candidato preferido num boletim, que é em seguida colocado numa urna. O processo é controlado por oito escrutinadores, escolhidos por sorteio entre os deputados. Para ser eleito, um candidato deve conquistar a maioria absoluta dos votos expressos válidos, ou seja, 50% mais um (artigo 14.º). Os votos em branco ou nulos não contam para o cálculo da maioria exigida. Se nenhum candidato for eleito no primeiro escrutínio, podem ser nomeados para uma segunda volta os mesmos candidatos ou outros, nas mesmas condições. Isto pode ser repetido numa terceira volta, se necessário, mais uma vez nas mesmas condições. 4/28 Perguntas frequentes Se, no terceiro escrutínio, nenhum dos candidatos for eleito, só poderão candidatar-se à quarta volta os dois candidatos que na terceira volta tenham obtido maior número de votos, sendo eleito o candidato que obtiver maior número de votos (em caso de empate, será eleito o candidato mais velho). O presidente recém-eleito assume, então, a presidência e tem direito a fazer um discurso de abertura (embora também possa optar por proferir apenas algumas observações, deixando o discurso mais formal para uma data posterior), antes de presidir à eleição dos vice-presidentes e dos questores. Vice-presidentes e questores As candidaturas aos cargos de vice-presidente e questor também podem ser apresentadas por um grupo político ou por um mínimo de 40 deputados. A eleição dos vice-presidentes processa-se igualmente por escrutínio secreto, com um único boletim. Os candidatos devem obter o apoio da maioria absoluta dos votos expressos válidos, realizando-se uma segunda volta nas mesmas condições, se na primeira volta não forem preenchidos todos os 14 cargos. No caso de ainda haver vagas, pode realizar-se uma terceira volta, sendo então suficiente uma maioria relativa para a eleição para um dos cargos restantes. A ordem pela qual os candidatos são eleitos determina a ordem de precedência (artigo 15.º). Se o número de candidatos propostos for igual ao número de cargos a preencher - 14 -, estes são eleitos por aclamação, sendo realizada uma votação apenas para determinar a ordem de precedência. É seguido um procedimento semelhante para a eleição dos questores (artigo 16.º). Os vice-presidentes podem substituir, quando necessário, o presidente nas suas funções, incluindo presidir às sessões plenárias (artigo 21.º). Também são membros da Mesa, o órgão responsável por todas as questões administrativas, de pessoal e organizacionais do Parlamento. Os cinco questores tratam das questões administrativas que afetam diretamente os deputados (artigo 26.º). Os presidentes das comissões Após a sessão constitutiva do Parlamento (e após a sessão que tem lugar a meio da legislatura, quando os detentores de cargos são eleitos), as comissões permanentes do Parlamento elegem os seus presidentes e vice-presidentes. Os presidentes e vice-presidentes também podem ser confirmados para um segundo mandato nas eleições que têm lugar a meio da legislatura. As delegações interparlamentares do Parlamento farão o mesmo. Cada comissão permanente elege a sua Mesa, composta por um presidente e por vice-presidentes, em escrutínios distintos. O número de vice-presidentes a eleger será determinado pelo Parlamento, com base numa proposta da Conferência dos Presidentes. 5/28 Perguntas frequentes Quando o número de candidatos corresponder ao número de lugares, a eleição pode ter lugar por aclamação. Se não for este o caso, a eleição é realizada por escrutínio secreto. Se houver apenas um candidato, este terá de ter o apoio de uma maioria absoluta dos votos, incluindo os votos a favor e os votos contra. Se, no primeiro escrutínio, houver mais de um candidato para cada lugar, será eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos, incluindo os votos a favor e os votos contra. Na segunda volta, será eleito o candidato que obtiver o maior número de votos. Em caso de empate, será eleito o candidato mais velho. Tal como na eleição do presidente, em caso de uma segunda volta, podem ser nomeados novos candidatos. As delegações interparlamentares permanentes do PE também elegem os seus presidentes e vice-presidentes, utilizando o mesmo procedimento que o utilizado para as comissões (artigos 191.º e 198.º) Eleições 2014: Constituição e financiamento dos grupos políticos Os eurodeputados dos diferentes países da UE constituem grupos políticos em função das suas afinidades. Para obter formalmente este estatuto, um grupo político tem de formado por, no mínimo, 25 eurodeputados eleitos, pelo menos, num quarto dos Estados-Membros (ou seja, pelo menos sete). Nenhum eurodeputado pode pertencer a mais de um grupo político. A constituição de um grupo político tem de ser comunicada ao presidente do Parlamento Europeu numa declaração oficial, da qual conste a denominação do grupo, o nome dos deputados que o integram e a composição da respetiva Mesa. Normalmente, o Parlamento não avalia a afinidade política dos membros de um grupo. Ao constituírem-se num grupo, os deputados aceitam por definição que existe entre eles afinidade política. Só se isso for posto em causa pelos deputados envolvidos será necessário que o Parlamento avalie se o grupo se encontra constituído de acordo com as regras. Os grupos políticos dispõem de um secretariado e de estruturas administrativas que são suportados pelo orçamento do Parlamento Europeu. A Mesa do Parlamento estabelece as regras de gestão e controlo destes fundos e estruturas. Os eurodeputados "não-inscritos" (deputados que não pertencem a qualquer grupo político) também dispõem de um secretariado e têm direitos ao abrigo do estatuto definido pela Mesa. Estes fundos destinam-se a cobrir os custos operacionais e administrativos do pessoal do grupo político, bem como despesas decorrentes de atividades políticas e de informação relacionadas com as atividades políticas da UE. 6/28 Perguntas frequentes O orçamento não pode ser utilizado para financiar qualquer tipo de campanha eleitoral europeia, nacional, regional ou local, nem para financiar partidos políticos a nível nacional ou europeu ou órgãos deles dependentes. As contas anuais dos grupos encontram-se publicadas no seguinte sítio web: http://www.europarl.europa.eu/groups/accounts_en.htm Mais informação e sítios web dos atuais grupos políticos: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/007f2537e0/Political-groups.html Eleições 2014: Como se processa a nomeação do presidente da Comissão e dos comissários? Presidente da Comissão Nos termos do Tratado de Lisboa, o Parlamento Europeu adquire um papel mais proeminente na eleição do presidente da Comissão. O Conselho Europeu (composto pelos Chefes de Estado e de Governo da UE) tem de basear a escolha do candidato a presidente da Comissão no resultado das eleições para o Parlamento Europeu. O candidato proposto terá depois de ser eleito pelo Parlamento Europeu por maioria qualificada, ou seja, pelo menos metade do número de eurodeputados. Caso o candidato não obtenha a maioria necessária, o Conselho Europeu, deliberando por maioria qualificada, dispõe de um mês para propor um novo candidato (artigo 17, n.º 7, do Tratado de Lisboa). Comissários O Conselho, de comum acordo com o presidente da Comissão eleito, adota a lista de comissários indigitados. Os comissários indigitados comparecem primeiro perante as comissões parlamentares competentes nos seus futuros domínios de competência. As audições são públicas. Cada comissão parlamentar reúne-se depois à porta fechada para avaliar o desempenho e a experiência do candidato. Essa avaliação, que no passado já levou alguns candidatos a desistirem do cargo, é enviada ao presidente do Parlamento Europeu. O presidente da Comissão eleito apresenta, em seguida, o colégio de comissários e o seu programa numa sessão plenária do Parlamento. O presidente da Comissão, o Alto Representante da UE para 7/28 Perguntas frequentes os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e os demais membros da Comissão são depois sujeitos a um voto de aprovação do Parlamento. O Parlamento pode adiar a votação para a sessão plenária seguinte (artigo 106.º, n.º 5, do Regimento do Parlamento Europeu). Depois de terem sido aprovados pelo Parlamento, o presidente e os comissários são nomeados pelo Conselho, deliberando por maioria qualificada. Em caso de remodelação substancial durante o mandato da Comissão, de preenchimento de uma vaga ou de nomeação de um novo comissário na sequência da adesão de um novo Estado-Membro, os comissários em questão voltam a comparecer perante as comissões parlamentares pertinentes. Eleições 2014: Partidos políticos e fundações políticas a nível europeu Partidos políticos a nível europeu O que é um partido político a nível europeu? Um partido político a nível europeu é uma organização que segue um programa político, que é composta por partidos nacionais e indivíduos enquanto membros e que está representada em vários Estados-Membros. Ver artigo 10.º, n.º 4, do Tratado da União Europeia e artigo 224.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Como são financiados os partidos políticos a nível europeu? Desde julho de 2004, os partidos políticos a nível europeu receberam um financiamento anual do Parlamento Europeu. O financiamento assume a forma de uma subvenção de funcionamento. Pode cobrir até 85% das despesas de um partido, sendo o resto coberto por recursos próprios, tais como quotas e donativos. Que despesas inclui ou exclui a subvenção? A subvenção pode ser utilizada para pagar despesas diretamente relacionadas com os objetivos definidos no programa político do partido, tais como: reuniões e conferências, publicações, estudos e publicidade, despesas administrativas, com pessoal e de viagem, despesas de campanha ligadas às eleições europeias. 8/28 Perguntas frequentes A subvenção não pode ser utilizada, inter alia, para pagar despesas como: despesas no âmbito de campanhas para referendos e eleições (com exceção das eleições europeias), financiamento direto ou indireto de partidos nacionais, de candidatos a eleições e de fundações políticas, tanto a nível nacional como a nível europeu, dívidas e serviço da dívida. Fundações políticas a nível europeu O que é uma fundação política a nível europeu? Uma fundação política a nível europeu é uma organização associada a um partido político a nível europeu que serve de base e complementa os objetivos do partido. Uma fundação a nível europeu observa, analisa e contribui para o debate sobre as questões políticas europeias. Desenvolve também atividades conexas, como a organização de seminários, ações de formação, conferências e estudos. Como é financiada uma fundação política a nível europeu? O financiamento das fundações durante o período de outubro de 2007 a agosto de 2008 foi efetuado mediante subvenções de projetos concedidas pela Comissão Europeia no âmbito de um projetopiloto. Desde setembro de 2008, o Parlamento Europeu tomou a seu cargo o financiamento das fundações e atribui agora subvenções de funcionamento anuais. A subvenção pode cobrir até 85% das despesas de um partido, sendo o resto coberto por recursos próprios, tais como quotas e donativos. Que despesas inclui ou exclui a subvenção? A subvenção pode ser utilizada para pagar despesas diretamente relacionadas com as atividades estipuladas no programa de atividades da fundação, tais como: reuniões e conferências, publicações, estudos e publicidade, despesas administrativas, com pessoal e de viagem. A subvenção não pode ser utilizada, inter alia, para pagar despesas como: despesas no âmbito de campanhas para referendos e eleições, financiamento direto ou indireto de partidos nacionais, candidatos a eleições e fundações nacionais, dívidas e serviço da dívida. Para mais informações e para os relatórios financeiros dos partidos políticos e das fundações políticas, consulte: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/00264f77f5/Grants-to-politicalparties-and-foundations.html 9/28 Perguntas frequentes Eleições 2014: Intergrupos Os intergrupos são agrupamentos não oficiais de eurodeputados que se interessam por um tema específico, o qual, não se inscrevendo necessariamente no âmbito da sua atividade normal, é importante para a sociedade em geral. Os intergrupos efetuam trocas de pontos de vista informais e promovem o intercâmbio entre os eurodeputados e a sociedade civil. Como não são órgãos oficiais do Parlamento, os intergrupos não exprimem os pontos de vista do Parlamento. Não devem exercer qualquer atividade que possa ser confundida com as atividades oficiais da instituição. A Mesa do Parlamento estabeleceu condições para o estabelecimento de intergrupos, os quais são criados no início de cada legislatura (por exemplo, um pedido deve ser assinado por, no mínimo, três grupos políticos, sendo exigida uma declaração anual de interesses financeiros). Se estas condições estiverem preenchidas, os grupos políticos podem fornecer apoio logístico aos intergrupos. Os presidentes dos intergrupos devem declarar todo o apoio, em dinheiro ou em espécie, que recebam. Estas declarações têm de ser atualizadas uma vez por ano e são conservadas num registo público. Lista dos intergrupos e normas relativas aos http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/00c9d93c87/Intergroups.html intergrupos: Eleições 2014: O que acontece à legislação não concluída até ao termo da atual legislatura? Embora os eurodeputados envidem todos os esforços ao seu alcance para concluir os procedimentos legislativos antes do termo da atual legislatura, inevitavelmente alguns dossiês legislativos ficarão suspensos antes das eleições de maio de 2014. Para ter em conta este facto, o chamado "princípio da continuidade" estabelece que toda a legislação submetida a votação em plenário, em primeira ou segunda leitura ou no âmbito do processo de consulta, conserva o seu estatuto jurídico na legislatura seguinte. Os novos eurodeputados estão juridicamente vinculados ao texto acordado na legislatura anterior. Tal significa que, após as eleições, o Conselho pode aprovar uma antiga primeira leitura do Parlamento Europeu e, portanto, dar aplicação a essa legislação. 10/28 Perguntas frequentes O mesmo não acontece na maioria dos parlamentos nacionais da UE, em que toda a legislação não concluída na legislatura anterior caduca. No entanto, o artigo 59.º do Regimento do Parlamento Europeu permite ao novo Parlamento, a pedido de uma comissão parlamentar e com o acordo da Conferência dos Presidentes (presidente do Parlamento e líderes dos grupos políticos), solicitar à Comissão que lhe submeta novamente uma proposta para ter em conta a posição do novo Parlamento. Em caso de alteração dos procedimentos ou da base jurídica (como aconteceu com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa e a passagem do processo de consulta para a codecisão), o novo Parlamento pode adotar uma nova posição sobre qualquer um desses dossiês. Todas as resoluções não legislativas caducam no termo da legislatura. 11/28 Perguntas frequentes Parlamento: Poderes e processos legislativos No que respeita à vasta maioria da legislação da União Europeia (UE), o Parlamento adota os atos legislativos num processo conjunto com o Conselho de Ministros da UE (órgão que representa os Estados-Membros). O processo legislativo ordinário - a “codecisão” - abrange, entre outros domínios, a governação económica, os serviços financeiros, o mercado único, a livre circulação dos trabalhadores, os serviços, a agricultura, as pescas, a segurança energética, os vistos, o asilo, a imigração, a justiça e os assuntos internos, a política dos consumidores, as redes transeuropeias, o ambiente, a cultura (medidas de incentivo), a investigação (programa-quadro), a exclusão social, a saúde pública, o combate às fraudes lesivas dos interesses da UE, os incentivos para combater a discriminação, medidas específicas de apoio à indústria, as ações de coesão económica e social, o estatuto dos partidos políticos europeus. Em alguns domínios, aplicam-se processos de decisão especiais em que o Parlamento se limita a emitir um parecer sobre uma proposta da Comissão. Nestes casos, o Conselho deve receber a posição do Parlamento antes da proposta da Comissão ser votada, mas não está vinculado a essa posição. O domínio legislativo mais relevante em que ainda se aplica este processo de consulta é a fiscalidade. Para ser adotada legislação nestes domínios, também tem de haver unanimidade no Conselho. Noutros casos, é necessária a aprovação do Parlamento para ser tomada uma decisão. Neste caso, vota-se simplesmente "sim" ou "não" e o resultado da votação é vinculativo. Este é o procedimento aplicável, nomeadamente, à adesão de novos Estados-Membros à UE e aos acordos internacionais entre a UE e países terceiros ou grupos de países. O mesmo se passa com a decisão final de nomeação da Comissão Europeia. Para mais informações, consulte: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/007c895f4c/Powers-and-procedures.html Parlamento: Por que se desloca o Parlamento Europeu entre Bruxelas e Estrasburgo? Os governos nacionais da UE decidiram por unanimidade, em 1992, fixar de forma permanente as sedes das instituições da UE. Essa decisão também afetou a organização do trabalho do Parlamento Europeu: a sede oficial seria em Estrasburgo e aí realizar-se-iam a maioria das sessões plenárias. As comissões parlamentares reunir-se-iam em Bruxelas e o Secretariado (o pessoal) do Parlamento Europeu ficaria instalado no Luxemburgo. Em 1997, este modelo de organização foi incorporado no Tratado da União Europeia. 12/28 Perguntas frequentes Qualquer alteração ao sistema atual terá de constar de um novo tratado, para o qual é necessário o acordo por unanimidade dos 28 Estados-Membros e a subsequente ratificação pelos parlamentos nacionais. Numa resolução aprovada em novembro de 2013, os eurodeputados apelaram a uma revisão dos Tratados para permitir que o Parlamento Europeu possa decidir o local da sua sede. O Parlamento Europeu comprometeu-se a iniciar um processo de revisão dos Tratados com vista a propor as alterações necessárias para permitir que possa decidir sobre o local da sua sede e a sua organização interna. Segundo os eurodeputados, "o Parlamento Europeu seria mais eficaz, racional em termos de custos e mais respeitador do ambiente, se estivesse localizado num único lugar". "A prossecução da migração mensal entre Bruxelas e Estrasburgo tornou-se, simbolicamente, numa questão negativa para a maioria dos cidadãos da UE (...), sobretudo num momento em que a crise financeira implicou cortes dolorosos e graves nas despesas dos Estados-Membros", diz a resolução, que foi aprovada por 483 votos a favor, 141 contra e 34 abstenções. Os eurodeputados reiteraram também a necessidade de se chegar a um acordo adequado para garantir a utilização dos atuais edifícios do Parlamento Europeu. Quanto custa? Quais são os custos de ter a sede do Parlamento Europeu em Estrasburgo? Um estudo recente do Parlamento Europeu indica que poderiam poupar-se 103 milhões de euros por ano se todas as atividades do Parlamento fossem transferidas de Estrasburgo para Bruxelas (dados de 2014). O custo anual das infraestruturas em Estrasburgo (arrendamento de espaço de estacionamento, equipamentos de escritório, limpeza, consumo de energia e segurança) é de 35,7 milhões de euros em 2014, aos quais acrescem 13,6 milhões de euros para projetos específicos, principalmente para a renovação do edifício Václav Havel, recentemente adquirido. O Parlamento Europeu não paga renda dos edifícios em Estrasburgo, uma vez que é proprietário dos mesmos. Dado que o Parlamento Europeu é proprietário dos edifícios em Estrasburgo e da maioria dos que utiliza em Bruxelas, muitas das despesas de funcionamento incorridas durante as sessões de Estrasburgo existiriam também, pelo menos em parte, se todos os períodos de sessão se realizassem em Bruxelas (por exemplo, despesas de viagem dos deputados, custos de interpretação e de tradução, custos de audiovisual, entre outros). Outras despesas, como as relativas ao transporte de documentos para Estrasburgo e aos custos de deslocação ("missão") do pessoal do Parlamento ou dos assistentes dos deputados, são incorridas apenas se o Parlamento se deslocar para Estrasburgo. 13/28 Perguntas frequentes Qual é o custo de haver três locais de trabalho (Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo) em vez de um único? Os custos de utilização de Estrasburgo como sede do Parlamento Europeu são diferentes dos incorridos pelo facto de o Parlamento dispor de três locais de trabalho. Além das sessões plenárias mensais de quatro dias em Estrasburgo, um determinado número de sessões de dois dias realiza-se em Bruxelas, onde também decorrem as reuniões das comissões parlamentares e dos grupos políticos. Uma parte significativa do pessoal administrativo do Parlamento está sedeada no Luxemburgo. Os custos adicionais, por ano, resultantes da dispersão geográfica do Parlamento por Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo estão calculados em 119,9 milhões de euros. Contudo, ao calcular o dinheiro que poderia ser poupado reduzindo os três locais de trabalho a um só (por exemplo, Bruxelas), é necessário ter em conta que o Parlamento Europeu teria de comprar espaço de escritório para o pessoal que atualmente está sedeado no Luxemburgo (ou seja, 2.482 pessoas). Estima-se que estes custos possam ascender a 14 milhões de euros por ano. Os custos da mudança das atividades do Parlamento do Luxemburgo para Bruxelas estão calculados em 58,6 milhões de euros. Assim, o estabelecimento de apenas um local de trabalho para o Parlamento Europeu permitiria uma poupança de 88,9 mil milhões de euros por ano. Este valor equivale a 4,96% do projeto de orçamento do Parlamento Europeu para 2014. As emissões de CO2 associadas às deslocações para e a partir dos três locais de trabalho foram estimadas em 11.000 toneladas (dados de 2011), o que representa 11% do total da pegada de carbono do Parlamento Europeu em 2011. Como surgiu este modelo de trabalho? A decisão de 1992 formalizou uma situação que já existia. Tratou--se de um compromisso que se tinha vindo a construir ao longo de vários anos. Quando foi instituída a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) poucos anos após a Segunda Guerra Mundial, em 1952, estabelecendo a gestão comum das reservas de carvão e de aço de seis países, entre os quais a Alemanha e a França, as suas instituições ficaram sediadas no Luxemburgo. O Conselho da Europa (o organismo intergovernamental para os direitos humanos e a cultura, também criado logo após a Segunda Guerra Mundial) já tinha a sua sede em Estrasburgo e disponibilizou o seu hemiciclo para as reuniões da “Assembleia Comum” da CECA, que viria a tornar-se o Parlamento Europeu. Estrasburgo tornou-se o local principal para as sessões plenárias do Parlamento, embora também se realizassem sessões adicionais no Luxemburgo nas décadas de 1960 e 1970. 14/28 Perguntas frequentes Com a criação da Comunidade Económica Europeia (CEE) em 1958, grande parte da atividade da Comissão Europeia e do Conselho de Ministros começou a concentrar-se em Bruxelas. Dado que o trabalho do Parlamento implica um acompanhamento próximo e uma forte interação com estas duas instituições, os eurodeputados decidiram, com o tempo, organizar uma parte cada vez maior do seu trabalho em Bruxelas. No início da década de 1990, o modelo atual já estava mais ou menos instituído: as comissões parlamentares e os grupos políticos reúnem-se em Bruxelas e as sessões plenárias principais realizam-se em Estrasburgo. Grande parte do pessoal do Parlamento encontrase sediado no Luxemburgo. Parlamento: Quantas línguas são utilizadas no Parlamento Europeu? Os deputados ao Parlamento Europeu têm o direito de falar, ouvir, ler e escrever em qualquer uma das 24 línguas oficiais da UE. É um princípio democrático fundamental que nenhum cidadão da UE possa ser impedido de se tornar eurodeputado devido ao facto de não falar uma das línguas de trabalho do Parlamento Europeu. Qualquer cidadão que se torne eurodeputado deve ser capaz de cumprir as suas funções sem um conhecimento especial de línguas. A fim de assegurar as mesmas condições de trabalho a todos os deputados, estes devem usufruir de pleno acesso à informação nas suas línguas respetivas, a não ser que não o desejem. Os cidadãos (e jornalistas) europeus também têm o direito de ser informados sobre a legislação e os trabalhos do Parlamento na sua língua. Os discursos dos eurodeputados proferidos numa língua oficial são objeto de interpretação simultânea para as outras línguas oficiais. Com a adesão da Bulgária e da Roménia à UE, em 1 de janeiro de 2007, a adição do irlandês como língua oficial na mesma data e a adesão da Croácia, em 1 de julho de 2013, o número total de línguas oficiais passou para 24: alemão, búlgaro, checo, croata, dinamarquês, eslovaco, esloveno, espanhol, estónio, finlandês, francês, grego, húngaro, inglês, irlandês, italiano, letão, lituano, maltês, neerlandês, polaco, português, romeno e sueco. Com 24 línguas, são possíveis 552 combinações linguísticas (24 x 23). Regra geral, os intérpretes e os tradutores trabalham para a sua língua materna. No entanto, para fazer face a todas as combinações linguísticas possíveis, o Parlamento pôs em prática um sistema de línguas "pivot": uma intervenção oral ou um texto é, primeiro, interpretado ou traduzido para uma das línguas mais utilizadas (inglês, francês ou alemão) e, depois, para as outras. 15/28 Perguntas frequentes Interpretação e tradução são profissões diferentes: os intérpretes restituem noutra língua, em tempo real, as intervenções orais durante uma reunião; os tradutores trabalham com documentos escritos e produzem uma versão fiel do documento na língua de chegada. O Parlamento emprega cerca de 430 intérpretes funcionários e também pode recorrer a uma reserva de 2 500 intérpretes externos. As sessões plenárias mobilizam entre 800 e 1 000 intérpretes. O Parlamento emprega cerca de 700 tradutores que traduzem mais de 100 000 páginas por mês. Em 2013, o Parlamento gastou cerca de um quarto da sua despesa total em multilinguismo. A Mesa decidiu, em 26 de setembro de 2011, introduzir o conceito de multilinguismo integral com uma utilização eficiente dos recursos e acordou proceder a cortes de aproximadamente 21 milhões de euros nos serviços de interpretação e tradução. Para mais informações sobre o multilinguismo, consulte: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/007e69770f/Multilingualism.html Parlamento: Europeu? Quantas pessoas trabalham no Parlamento Em maio de 2013, o número de funcionários e pessoal temporário que trabalhava no Parlamento Europeu (incluindo nos grupos políticos), em diferentes locais, eram os seguintes: TOTAL Bruxelas Estrasburgo Luxemburgo 6817 4036 100 2445 Outros locais 236 A maioria do pessoal do Parlamento Europeu (59%) é do sexo feminino. A idade média dos funcionários é de 46 anos. A média de idades do pessoal dos antigos EstadosMembros é de 48 anos, ao passo que a média de idades dos novos Estados-Membros é de apenas 36 anos. A maior Direção-Geral é a DG Tradução, que representa 23,5% dos postos de trabalho do Secretariado do Parlamento (1234 lugares). Somando os intérpretes e os juristas linguistas, os postos de trabalho no domínio linguístico representam um terço do total do pessoal. 14% dos postos de trabalho do Secretariado do Parlamento são preenchidos pelo pessoal que trabalha para os grupos políticos (924 lugares). 16/28 Perguntas frequentes O pessoal do Parlamento é originário de todos os Estados-Membros da UE bem como de mais alguns países fora da UE.. Os belgas são os mais representados, seguidos dos italianos, franceses, alemães e espanhóis. Em junho de 2013, os eurodeputados tinham 1566 assistentes acreditados. Funcionários de empresas privadas desempenham funções nos serviços de gestão de imóveis do Parlamento Europeu, de informática, de limpeza e de restauração. Jornalistas, visitantes e membros de lóbis também contribuem para aumentar o número de pessoas nas instalações do Parlamento, que por vezes ultrapassa 10 000 nos três principais locais de trabalho. Parlamento: Quantos edifícios tem o Parlamento Europeu? Em conformidade com a decisão dos Estados-Membros da UE (Conselho Europeu), o Parlamento Europeu tem três locais de trabalho: Estrasburgo (sede oficial do Parlamento), Bruxelas e Luxemburgo. Número de imóveis Área (m2) TOTAL 28 1 115 000 Bruxelas 16 561 000 Estrasburgo 4 342 000 Luxemburgo 8 212 000 O Parlamento tem vindo gradualmente a comprar os edifícios que utiliza nos seus principais locais de trabalho, sendo agora proprietário da maior parte deles. No que respeita às necessidades de mais espaço para gabinetes, por exemplo, após os alargamentos da UE de 2004, o PE preferiu, sempre que possível, comprar em vez de arrendar edifícios. O mesmo se passa cada vez mais com os Gabinetes de Informação do Parlamento nos Estados-Membros. Comprar significa economizar muito dinheiro - é entre 40 e 50% mais barato comprar do que arrendar a longo prazo, de acordo com o Tribunal de Contas. De uma forma geral, o Parlamento é proprietário de 84% dos seus edifícios (arrenda 183 000 m2 e é proprietário de 957 000 m2). Arrendá-los custaria cerca de 163 milhões de euros por ano (valor calculado a partir das respostas à quitação 2010). Parlamento: Quantos lobistas e jornalistas estão acreditados? Em 23 de junho de 2011, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia criaram um Registo de Transparência, público e conjunto, destinado a fornecer mais informações do que antes sobre 17/28 Perguntas frequentes aqueles que procuram influenciar as políticas europeias. Como previsto, o registo inclui agora escritórios de advocacia, ONG e grupos de reflexão, bem como os lobistas tradicionais. Em 17 de junho de 2013, estavam inscritas 5750 pessoas no novo Registo de Transparência conjunto do Parlamento Europeu e da Comissão. A inscrição neste registo é obrigatória para obter um cartão de acesso como lobista ao Parlamento Europeu. O novo registo substituiu um anterior da Comissão, em uso desde 2008, e uma lista do Parlamento de representantes de grupos de interesses que estavam acreditados. A Comissão e o Parlamento ainda estão a trabalhar com o Conselho sobre as modalidades de uma possível participação deste. Para mais informações e estatísticas, http://ec.europa.eu/transparencyregister/info/homePage.do?locale=pt#pt consulte: Há ainda cerca de 900 jornalistas acreditados junto de todas as instituições da UE e cerca de mais 80 jornalistas acreditados apenas junto do Parlamento Europeu. Parlamento: Qual é o orçamento do Parlamento Europeu? O orçamento do Parlamento para 2013 foi de 1750 milhões de euros, incluindo os custos relacionados com os novos eurodeputados croatas. Deste montante, 358 milhões de euros destinam-se a imóveis, mobiliário, equipamento e despesas similares, 583 milhões de euros destinam-se a pagar vencimentos do pessoal (permanente e temporário), 208 milhões de euros destinam-se a pagar os vencimentos e subsídios dos deputados, 187 milhões de euros destinam-se aos assistentes dos deputados e 116 milhões de euros destinam-se a outros funcionários e serviços externos. Em 2011 foi acordado que todos os subsídios individuais dos deputados sejam congelados até o fim do presente mandato do Parlamento. Todas as rubricas orçamentais relacionadas com viagens, incluindo as do pessoal, serão, no mínimo, congeladas a níveis de 2012. O orçamento global destinado às viagens já tinha sofrido um corte de 5% em 2012. Para mais informações, consulte: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/00059f3ea3/The-budget-of-the-EuropeanParliament.html 18/28 Perguntas frequentes Eurodeputados: Europeu? Quantos deputados tem o Parlamento Atualmente, o Parlamento Europeu tem 766 deputados, ainda que o número de deputados eleitos em junho de 2009, nas últimas eleições europeias, tivesse sido de 736, tal como previsto no Tratado de Nice. Com o Tratado de Lisboa, o número de eurodeputados passa para 751, mas esta alteração só entrará em vigor a partir das eleições europeias de 2014. Os Estados-Membros da UE chegaram a acordo quanto a uma alteração do Tratado para permitir que 18 deputados suplementares integrassem o Parlamento mais cedo. Após a ratificação por todos os parlamentos nacionais, os 18 novos deputados integraram o Parlamento a 1 de dezembro de 2011. A título de medida transitória, foi decidido que os três eurodeputados que a Alemanha deverá perder ao abrigo do Tratado de Lisboa permanecerão em funções até ao final do mandato, o que aumentou temporariamente o número de eurodeputados de 751 para 754. Os 18 eurodeputados suplementares (751 de "Lisboa" menos 736 de "Nice", a que se somam os três deputados alemães remanescentes) são de França (2), Reino Unido (1), Itália (1), Espanha (4), Polónia (1), Países Baixos (1), Suécia (2), Áustria (2), Bulgária (1), Letónia (1), Eslovénia (1) e Malta (1). No dia 1 de julho de 2013, o Parlamento Europeu recebeu 12 eurodeputados croatas, que estarão em funções até ao final da legislatura 2009-2014. O número de eurodeputados sobe assim para 766 até às eleições europeias de 2014. Lista de deputados ao Parlamento Europeu: http://www.europarl.europa.eu/meps/pt/full-list.html O que acontece após as eleições de 2014? Nas eleições europeias de 2014, 12 Estados-Membros perdem um eurodeputado e nenhum país ganha lugares. Estas reduções são necessárias para respeitar o limite de 751 eurodeputados fixado pelo Tratado de Lisboa e para dar lugar aos eurodeputados da Croácia. Os 12 Estados-Membros que perdem um lugar são Portugal, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Grécia, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, República Checa e Roménia. Os outros três lugares são necessariamente retirados da quota concedida à Alemanha, que tem de passar de 99 para o limite máximo de 96 eurodeputados permitido pelo Tratado de Lisboa. 19/28 Perguntas frequentes Esta repartição de lugares deve ser revista antes das eleições europeias de 2019, com base numa iniciativa a apresentar pelo Parlamento Europeu antes do final de 2016, com o objetivo de estabelecer um sistema que permita repartir os lugares entre os Estados-Membros de maneira "objetiva, equitativa, duradoura e transparente". O novo sistema deverá traduzir o princípio da "proporcionalidade degressiva", segundo o qual um eurodeputado de um país mais povoado representa mais cidadãos do que um eurodeputado de um país menos povoado, ter em conta qualquer alteração no número de Estados-Membros e a evolução demográfica e respeitar o equilíbrio geral do sistema institucional da UE. Repartição de lugares no PE após as eleições de 2014 http://www.europarl.europa.eu/sides/getDoc.do?pubRef=-//EP//TEXT+IMPRESS+20130610IPR11414+0+DOC+XML+V0//PT Eurodeputados: eurodeputados Verificação dos poderes dos novos Os eurodeputados recém-eleitos são sujeitos a uma "verificação de poderes", a fim de confirmar que não desempenham funções incompatíveis com o mandato de deputado ao Parlamento Europeu. Entre as funções "incompatíveis" contam-se as de membro do governo ou parlamento de um Estado-Membro da UE, da Comissão Europeia, do Tribunal de Justiça, do conselho de administração do Banco Central Europeu, do Tribunal de Contas ou do Banco Europeu de Investimento. Os funcionários no ativo de instituições europeias ou de organismos criados ao abrigo dos Tratados da UE para gerir fundos comunitários também estão impedidos de ser eurodeputados. Após as eleições, o presidente do Parlamento Europeu solicita às autoridades competentes dos EstadosMembros os nomes dos eurodeputados eleitos e convida-as a tomar as medidas necessárias para evitar qualquer incompatibilidade com o mandato de eurodeputado. Antes de ocuparem o seu lugar, os eurodeputados cuja eleição tiver sido comunicada ao Parlamento deverão declarar, por escrito, que não exercem quaisquer funções incompatíveis com o mandato de eurodeputado, nos termos do artigo 7.º, n.ºs 1 e 2, do Ato relativo à eleição dos deputados ao Parlamento Europeu por sufrágio universal direto (20 de setembro de 1976). A declaração em causa deve ser feita o mais tardar seis dias antes da sessão constitutiva do Parlamento, ou seja, até 8 de julho. Os poderes dos eurodeputados recém-eleitos são verificados pela comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos, que elabora um relatório com base nas notificações dos Estados-Membros, e confirmados pelo Parlamento, que delibera sobre a validade do mandato de cada um dos eurodeputados recém-eleitos, bem como sobre eventuais impugnações apresentadas nos termos do 20/28 Perguntas frequentes disposto no Ato de 20 de setembro de 1976, com exceção das que se baseiem em leis eleitorais nacionais. Se se comprovar que um eurodeputado exerce funções incompatíveis, o Parlamento "verificará a abertura de vaga". Eurodeputados: Imunidade A imunidade parlamentar não é um privilégio pessoal do deputado, mas uma garantia da independência e de integridade do Parlamento no seu todo. Os eurodeputados não podem ser alvo de inquérito, detidos ou objeto de processos judiciais pelas opiniões expressas ou votos emitidos na sua qualidade de deputados. A imunidade dos eurodeputados tem duas vertentes: • no território do seu Estado-Membro de origem, as imunidades são as reconhecidas aos deputados do parlamento nacional; • no território de qualquer outro Estado-Membro, imunidade em relação a quaisquer medidas de detenção ou a processos judiciais (ver Protocolo n.º 7 relativo aos privilégios e imunidades da União Europeia, artigo 9.º). A imunidade não pode ser invocada em caso de flagrante delito. Procedimento de levantamento da imunidade Na sequência de um pedido das autoridades nacionais competentes ao Parlamento Europeu para que a imunidade de um eurodeputado seja levantada, o presidente do Parlamento anuncia o pedido à assembleia, em sessão plenária, e transmite-o à comissão competente (comissão parlamentar dos Assuntos Jurídicos, durante a atual legislatura). A comissão parlamentar analisa, então, o pedido sem demora. Poderá solicitar às autoridades em causa todas as informações ou esclarecimentos que julgar necessários. O eurodeputado em causa terá a possibilidade de ser ouvido e poderá apresentar os documentos pertinentes ou outros elementos de prova escritos. A comissão parlamentar adotará, à porta fechada, uma recomendação para que o Parlamento, no seu conjunto, aprove ou rejeite o pedido, ou seja, levante ou mantenha a imunidade do eurodeputado em questão. Na sessão plenária após a decisão da comissão, o Parlamento adota uma posição por maioria simples dos votos. Se a recomendação da comissão for rejeitada, considera-se que o Parlamento adotou uma decisão contrária à posição da comissão. 21/28 Perguntas frequentes Na sequência da votação, o presidente comunicará, de imediato, a decisão do Parlamento ao eurodeputado em causa, bem como às autoridades competentes do Estado-Membro em questão. Um eurodeputado mantém o seu lugar, mesmo que seja levantada a sua imunidade? Sim. O mandato de um eurodeputado é um mandato nacional e não pode ser retirado por qualquer outra autoridade. Para além disso, o levantamento da imunidade de um deputado não é um veredicto de culpa. Permite apenas que as autoridades judiciárias nacionais prossigam as investigações ou o julgamento. Uma vez que os eurodeputados são eleitos nos termos da legislação eleitoral nacional, se um eurodeputado for considerado culpado de uma infração penal cabe às autoridades do Estado-Membro decidir a retirada do respetivo mandato. Eurodeputados: Salários e pensões Salários Com a entrada em vigor do Estatuto único dos Deputados, em julho de 2009, os deputados ao Parlamento Europeu passaram todos a receber o mesmo salário. O salário mensal dos eurodeputados antes da dedução de impostos é de 7.956,87 euros (em junho de 2013, o mesmo que em 2011 e 2012). O salário é suportado pelo orçamento do Parlamento Europeu e está sujeito a um imposto comunitário, após o que se cifra em 6.200,72 euros. Os Estados-Membros também podem aplicar impostos nacionais a esse salário. O salário de base é 38,5% do vencimento de base de um juiz do Tribunal de Justiça Europeu, o que significa que os eurodeputados não decidem - nem podem decidir - sobre o seu próprio salário. Os deputados que tiveram assento no Parlamento Europeu antes das eleições de 2009 puderam optar por manter o anterior regime nacional aplicável aos salários, aos subsídios de reintegração e às pensões, vigorando esse regime enquanto tiverem assento no Parlamento Europeu. Pensões Os eurodeputados têm direito a uma pensão de aposentação uma vez atingida a idade de 63 anos. O montante da pensão de aposentação ascende, por cada ano completo de exercício do mandato, a 3,5% do montante do salário, não podendo, porém, exceder 70% no total. O custo destas pensões é suportado pelo orçamento do Parlamento Europeu. Para mais informações, consulte: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/0081ddfaa4/MEPs.html 22/28 Perguntas frequentes Eurodeputados: Resumo dos subsídios Grande parte do trabalho dos eurodeputados é realizada longe do seu país de origem, estando previstos subsídios para cobrir as despesas em que incorrem. Em 26 outubro de 2011, os deputados decidiram congelar os seus subsídios para 2012. Em fevereiro de 2012, decidiram continuar a congelar os subsídios até ao final da legislatura, ou seja, até meados de 2014. Despesas de viagem A maioria das reuniões do Parlamento Europeu, tal como as sessões plenárias, as reuniões das comissões e as reuniões dos grupos políticos, realiza-se em Bruxelas ou Estrasburgo. Os eurodeputados têm direito ao reembolso do custo efetivo dos bilhetes de viagem que tiverem de adquirir para participar nessas reuniões, mediante a apresentação dos respetivos recibos, até ao montante correspondente à tarifa aérea em "business class", à tarifa de comboio em primeira classe ou a 0,50 euros por km, caso a viagem seja efetuada em automóvel privado, a que acrescem os subsídios fixos baseados na distância e na duração da viagem para a cobertura de outras despesas de viagem (como, por exemplo, portagens de autoestrada, excesso de bagagem ou despesas com reservas). Os eurodeputados podem ainda obter um reembolso até ao valor máximo de 4.243 euros por ano das despesas com viagens fora do seu Estado-Membro realizadas no exercício das suas funções, assim como um reembolso das viagens de ida e volta realizadas no interior do seu Estado-Membro de origem, até ao limite de 24 viagens. O anterior regime de subsídios fixos de viagem para cobrir o custo das viagens para Bruxelas e Estrasburgo (e outros destinos na UE), que vigorou até junho de 2009, foi abolido. Subsídio diário (também denominado "subsídio de estadia") O Parlamento paga um subsídio fixo de 304 euros para cobrir despesas de alojamento e despesas conexas por cada dia que os eurodeputados compareçam em reuniões oficiais, desde que assinem um registo para atestar a sua presença. Este montante cobre as despesas com hotéis, refeições e outras despesas conexas. Este montante é reduzido para metade para os eurodeputados que, nos dias de votação em sessão plenária, não participem em metade das votações nominais. Pela comparência em reuniões realizadas no exterior da UE, é pago um subsídio de 152 euros (na condição, uma vez mais, de o deputado ter assinado o registo de presenças), sendo as despesas de alojamento reembolsadas separadamente. 23/28 Perguntas frequentes Subsídio para despesas gerais Este subsídio fixo destina-se a cobrir despesas como, por exemplo, os custos de arrendamento e gestão do gabinete do deputado, telefones, despesas de correio e computadores. Este subsídio é reduzido para metade no caso dos deputados que, sem apresentarem a devida justificação, não compareçam a metade das sessões plenárias num ano parlamentar (de setembro a agosto). Em 2013, o subsídio era de 4.299 euros por mês (como em 2011 e 2012). Despesas de saúde Os eurodeputados têm direito ao reembolso de dois terços das suas despesas de saúde. Com exceção da percentagem de reembolso, as normas e procedimentos deste sistema são iguais aos do regime geral dos funcionários da UE. Subsídio de fim de mandato No termo do seu mandato, os eurodeputados têm direito a um subsídio de reintegração, igual ao seu vencimento, equivalente a um mês por cada ano de mandato exercido. No entanto, este subsídio só pode ser pago durante um período máximo de dois anos. Além disso, o subsídio não é concedido se o eurodeputado em causa exercer um mandato noutro parlamento ou uma função pública. Se o eurodeputado tiver, simultaneamente, direito a uma pensão de velhice ou de invalidez, não poderá beneficiar de ambos, devendo optar por um dos dois. Outros direitos O Parlamento disponibiliza gabinetes equipados aos eurodeputados, tanto em Bruxelas como em Estrasburgo. Os eurodeputados podem utilizar as viaturas oficiais do Parlamento no exercício das suas funções em qualquer das duas cidades. Para mais informações, consulte: http://www.europarl.europa.eu/aboutparliament/pt/0081ddfaa4/MEPs.html 24/28 Perguntas frequentes Eurodeputados: Disposições relativas ao pessoal - assistentes parlamentares Os eurodeputados podem escolher os seus colaboradores, contando para o efeito com um orçamento fixado pelo Parlamento Europeu. A gestão dos assistentes acreditados, sediados em Bruxelas (ou Luxemburgo/Estrasburgo), é diretamente assegurada pela administração do Parlamento Europeu, com base no regime aplicável ao pessoal não permanente. Os contratos dos assistentes estabelecidos nos Estados-Membros dos eurodeputados são geridos por terceiros pagadores qualificados, que garantem a correta aplicação da legislação em matéria de obrigações sociais e fiscais. Em 2013, o montante máximo mensal disponibilizado para todas as despesas com colaboradores era de 21.209 euros por eurodeputado (mesmo montante de 2011 e 2012). Estes fundos não são pagos diretamente aos eurodeputados. Um montante correspondente a, no máximo, um quarto deste orçamento pode ser usado para o pagamento de serviços efetuados por prestadores de serviços escolhidos pelo deputado, como, por exemplo, a realização de um estudo técnico sobre um tema específico. De um modo geral, os eurodeputados já não têm familiares próximos entre os seus colaboradores, embora esteja previsto um período de transição para os que foram contratados na anterior legislatura. Lista de assistentes: http://www.europarl.europa.eu/meps/pt/assistants.html;jsessionid=C224D5A11972C6FCB92B0AD69 67F77D6.node1 Eurodeputados: Distribuição dos lugares no hemiciclo A decisão relativa à distribuição dos lugares no hemiciclo pelos grupos políticos, eurodeputados nãoinscritos e representantes das instituições europeias é tomada pela Conferência dos Presidentes dos grupos políticos. 25/28 Perguntas frequentes Visitantes: Grupos de visitantes O Parlamento Europeu acolhe, todos os anos, mais de 300 mil visitantes da UE e de outros países, tanto em Bruxelas como em Estrasburgo. Esses visitantes representam cerca de 7000 grupos, a maioria dos quais convidados por eurodeputados. Esses grupos podem ser subsidiados pelo Parlamento, de modo a contribuir para o pagamento das despesas de viagem e de restauração. Por que são pagos os subsídios? Para o Parlamento Europeu a transparência é um elemento importante do exercício dos direitos democráticos no seio da União Europeia e, portanto, o público deve ter fácil acesso aos seus procedimentos e instalações. Dado que os custos das viagens para Bruxelas ou Estrasburgo são proibitivos para muitos cidadãos da UE, a instituição contribui para estas despesas de modo a prevenir a discriminação. Como são pagos os subsídios? Grupos patrocinados pelos eurodeputados Cada eurodeputado tem a possibilidade de patrocinar 110 visitantes por ano, em grupos de 10 visitantes, no mínimo. Os deputados podem convidar até 5 grupos por ano, em Estrasburgo ou Bruxelas. Os visitantes são recebidos por funcionários, que lhes fazem uma apresentação da UE e do PE. Os visitantes encontram-se com um ou dois eurodeputados e podem visitar o hemiciclo na galeria do público. Os pedidos e os subsídios são tratados por pessoal do Parlamento Europeu. Os subsídios são pagos, após a visita, quer por transferência bancária quer em dinheiro, ao chefe do grupo mediante a apresentação do passaporte e da lista de participantes. O subsídio de despesas de viagem é pago com base numa taxa calculada em função dos quilómetros de distância entre o ponto de partida do grupo e Bruxelas ou Estrasburgo, ou seja, 0,09 euros por quilómetro e por visitante. Além disso, é pago um subsídio de despesas de refeição de 40 euros por visitante. Em determinadas condições - se o grupo vem de um local situado a mais de 200 quilómetros de distância e passa a noite num hotel -, pode ser paga uma contribuição para as despesas de hotel no valor de 60 euros por visitante. Grupos de multiplicadores de opinião Os grupos de multiplicadores de opinião convidados pela Direção-Geral da Comunicação podem receber uma contribuição para as despesas de viagem igual a 50% da taxa per capita aplicada aos grupos patrocinados pelos eurodeputados. 26/28 Perguntas frequentes Estes grupos são compostos por multiplicadores de opinião, tais como titulares de cargos eletivos, representantes de categorias socioprofissionais, associações e movimentos representativos a nível nacional ou regional, professores, alunos do ensino secundário e estudantes do ensino superior. Grupos que solicitam visitas independentes - Visitantes individuais Os grupos de visitantes independentes podem também solicitar uma visita à Unidade de Visitas e Seminários. Serão recebidos por funcionários, que proferirão uma palestra sobre o trabalho e o papel do Parlamento Europeu e poderão reunir-se com os eurodeputados. Não é concedida qualquer subvenção a estas visitas. Aos visitantes que, de forma individual e sem convite prévio, solicitem autorização para visitar as instalações do Parlamento Europeu, é oferecida uma curta visita áudio guiada à galeria do hemiciclo do Parlamento Europeu, em Bruxelas, em determinadas alturas e em dias específicos, fora das sessões. Não é concedida qualquer subvenção a estas visitas. Sítio web com informações práticas: http://www.europarl.europa.eu/visiting/pt/homepage.html Visitantes: Parlamentarium O Parlamento Europeu abriu um novo Centro de Visitantes - o Parlamentarium -, em outubro de 2011. O Parlamentarium é o maior centro de visitantes dos parlamentos da Europa e o primeiro a estar totalmente operacional em 24 línguas. Utiliza muitas ferramentas interativas de multimédia para dar aos cidadãos uma visão sobre o Parlamento Europeu e as outras instituições da UE. Os visitantes são levados até ao coração do Parlamento Europeu, para aí verem como são tomadas as decisões políticas que influenciam o nosso quotidiano. O Parlamentarium funciona em 24 línguas e pode utilizar linguagem gestual em quatro (inglês, francês, neerlandês e alemão). O Parlamentarium está acessível a todos os cidadãos, 7 dias por semana, sem que ninguém tenha de mostrar a identificação à entrada, e é gratuito. No primeiro ano, registou mais de 270 mil visitantes e no segundo cerca de 350 mil visitantes. As entrevistas e os registos no livro de visitas do Parlamentarium mostram que a maior parte dos visitantes considera que a visita foi uma experiência positiva é que este é um dos 10 pontos turísticos mais visitados em Bruxelas. O Parlamentarium também oferece um jogo de representação para os grupos de alunos do ensino secundário dispostos a fazer um curso intensivo sobre o modo como funciona a assembleia democraticamente eleita da Europa, que também demonstrou ser um êxito. Os alunos podem desempenhar o papel de um eurodeputado que deve negociar a aprovação de leis que afetarão o quotidiano das pessoas que vivem na Europa. É necessário reservar bilhetes em [email protected] ou através do sítio Internet do Parlamentarium. Até julho de 2013, o Parlamentarium já tinha ganho mais de 10 prémios: por exemplo, o Prémio Especial de Turismo de 2012, atribuído pela agência de turismo de Bruxelas "VisitBrussels", o 27/28 Perguntas frequentes Prémio de Inovação austríaco, o Prémio Sinus, o Prémio "Art Directors' Club (Alemanha) " e o Prémio "Art Directors' Club (Europa) " na categoria de" Design Ambiental". Sítio da Internet do Parlamentarium: http://www.europarl.europa.eu/visiting/pt/homepage.html Visitantes: Casa da História Europeia O Parlamento Europeu está a criar uma Casa da História Europeia, em Bruxelas, que dará aos visitantes a oportunidade de aprender sobre a história europeia e de participar numa reflexão crítica sobre o seu significado na atualidade. A exposição permanente incidirá sobre a história europeia do século XX e a história da integração europeia, partindo de uma perspetiva histórica ampla que reúne as diferentes experiências dos europeus na história. A Casa da História Europeia ficará situada no edifício Eastman, que está a ser renovado desde finais de 2012. A abertura da Casa da História Europeia está prevista para o outono de 2015. Os custos estimados da fase de desenvolvimento (período compreendido entre 2011 e 2015) são de 31 milhões de euros para a renovação e alargamento do edifício, 21,4 milhões de euros para a exposição permanente e as três primeiras exposições temporárias (15,4 milhões de euros para adaptação do espaço de exposição e de outros espaços, 6 milhões de euros destinados ao multilinguismo) e 3,75 milhões de euros para constituir a coleção. Sítio web da Casa da http://www.europarl.europa.eu/visiting/pt/visits/historyhouse.html História 28/28 Europeia: