Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia Unidade de Ensino Descentralizada de Vitória da Conquista CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA BAHIA - CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA Projeto Pedagógico Curso de Engenharia Elétrica Revisado em janeiro/2006 Av. Amazonas, 3.150 - Bairro Zabelê – Vitória da Conquista-Ba - Cep: 45.030-220 Tel (77) 3426-2271 - Telefax (77) 3426-2421 http://www.conquista.cefetba.br E-mail: [email protected] ESTRUTURA ADMINISTRATIVA Diretor Geral do CEFET-BA Prof. Rui Pereira Santana Diretor da UNED Conquista Prof. Bráulio Lima Mota Departamento de Ensino – DEPEN Profa. Marta Quadros Fernandes Departamento de Administração – DEPAD Margarida Flores Prates Coordenação de Engenharia Elétrica - COEEL Prof. Wesley de Almeida Souto Sumário 1. Apresentação ......................................................................................................................3 2. Introdução...........................................................................................................................4 2.1. O Contexto Mundial ........................................................................................................4 2.2. O Cenário Nacional .........................................................................................................5 2.3 Justificativas .....................................................................................................................8 3. Proposta Pedagógica.........................................................................................................11 3.1. Introdução......................................................................................................................11 3. 2. O Perfil do Engenheiro Eletricista................................................................................13 3.3 Habilidades e competências a serem desenvolvidas.......................................................19 3.4. Objetivos Gerais ............................................................................................................21 3.5 Metodologia....................................................................................................................21 3.6 Dados gerais sobre o curso .............................................................................................23 4. Estrutura Curricular ..........................................................................................................24 4.1. Conteúdos Curriculares .................................................................................................24 4.1.1 Conteúdos Básicos.......................................................................................................25 4.1.2 Conteúdos Profissionalizantes.....................................................................................28 4.1.3 Conteúdos Específicos.................................................................................................29 4.1.4 Conteúdos Complementares ........................................................................................34 5. Atividades Complementares do Curso .............................................................................35 5.1 Estágio Supervisionado ..................................................................................................35 5.2 Projeto de final de curso (Projeto em Engenharia Elétrica) ...........................................36 6. Disciplinas oferecidas por semestre .................................................................................37 6.1 Proposta de execução por semestre ................................................................................40 6.2 - Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica..................................................41 6.2.1 - Ênfase: Eletrotécnica.................................................................................................42 6.2.2 - Ênfase: Eletrônica .....................................................................................................43 6.2.3 - Ênfase: Automação & Controle ................................................................................44 6.3 Ementários, Bibliografias e Pré-Requisitos das Disciplinas: .........................................45 6.3.1 Conteúdos Básicos.......................................................................................................45 6.3.2 Conteúdos Profissionalizantes.....................................................................................61 6.3.3 Conteúdos Profissionais Específicos ...........................................................................72 6.3.3.1 Ênfase Eletrotécnica .................................................................................................72 6.3.3.2 Ênfase Eletrônica......................................................................................................78 6.3.3.3 Ênfase Automação & Controle.................................................................................84 7. Periódicos e Normas a serem adquiridos..........................................................................90 7.1 Periódicos .......................................................................................................................91 7.2 Normas ...........................................................................................................................91 8. Corpo docente...................................................................................................................91 9. Investimentos para Implantação do Curso de Engenharia Elétrica ..................................92 10. Plano de carreira docente e técnico-administrativo........................................................93 11. Políticas de qualificação docente e técnico-administrativa: ...........................................93 12. Estrutura Física ...............................................................................................................94 12.1 Laboratórios Existentes ................................................................................................94 12.2 Laboratórios em implantação .......................................................................................96 12.3 Principais equipamentos existentes nas áreas de Eletrônica e Eletromecânica............97 13. Biblioteca......................................................................................................................105 1 13.1 Estrutura Organizacional ............................................................................................105 13.2 Horário de Atendimento .............................................................................................105 13.3 Serviços Oferecidos....................................................................................................106 13.4 Usuários ......................................................................................................................106 13.5 Empréstimo: Restrito e Individual..............................................................................107 13.6 Política de atualização de acervo................................................................................109 13.7 Recursos Humanos .....................................................................................................109 14. Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional .....................................110 15. Bibliografia Consultada................................................................................................112 15.1 Sites Consultados........................................................................................................113 Anexo 1: Regimento Interno do CEFET-BA .....................................................................114 Anexo 2: PTA 2005 – 2007................................................................................................115 Anexo 3: Modelo de Plano de Curso..................................................................................116 Anexo 4: Normas Acadêmicas do Ensino Superior do CEFET-BA ..................................117 2 1. Apresentação Considerado um centro de referência do ensino tecnológico do Nordeste do país, o Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA) tem por missão "educar com padrão de excelência". Assim, vem permanentemente adaptando-se às mudanças e às exigências dos constantes avanços tecnológicos, fornecendo mecanismos para a educação continuada. A referida instituição é vinculada ao Ministério da Educação e tem por finalidade formar e qualificar profissionais nos vários níveis e modalidades de ensino para os diversos setores da economia, bem como realizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico de novos processos, produtos e serviços em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade. Ao longo de 90 anos, a Instituição tem fomentado o conhecimento tecnológico em todo o Estado da Bahia. Durante muito tempo suas atividades ficaram concentradas na região metropolitana de Salvador. Entretanto, a partir de 1994, expandiu consideravelmente seu campo de atuação com a criação das unidades de ensino descentralizadas (UNED’s). Desde então, o CEFET-BA tem contribuído para o desenvolvimento de regiões até então carentes de mão-de-obra qualificada. Como conseqüência, novos postos de trabalho foram criados, melhorando desta forma a qualidade de vida no âmbito regional. O CEFET-BA caracteriza-se por ser uma instituição multi-campi. Tem unidades em Salvador, onde está instalada a sua sede, em Simões Filho, município da Região Metropolitana de Salvador, e as UNED's - Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades: de Vitória da Conquista, Valença, Barreiras e Eunápolis. A UNED de Vitória da Conquista foi criada pelo governo federal em 1995, fazendo parte do programa de expansão e melhoria do ensino técnico, com a finalidade de levar ao interior da Bahia um ensino de qualidade favorecendo os anseios de realização e progresso da 3 região sudoeste, tornando-a um pólo de tecnologia apta para atrair novos investimentos e ampliando o seu grau de desenvolvimento. Este projeto contém as diretrizes para o funcionamento do Curso, a justificativa, o objetivo, o perfil do profissional, a organização curricular, o critério de avaliação, as instalações, os equipamentos e o pessoal docente. 2. Introdução 2.1. O Contexto Mundial No momento atual, assiste-se a um processo de globalização, que se evidencia principalmente no campo das comunicações, atingindo também setores econômicos e culturais de todo o mundo. Os mais diferentes e longínquos Estados, regimes e regiões estão interagindo num mercado inequivocamente planetário e, ao mesmo tempo, excludente, desigual e injusto. Tal processo de globalização impõe desafios crescentes aos países em desenvolvimento. Diante desses desafios torna-se necessário estabelecer uma política ativa de inserção no cenário internacional. Assim, educação, ciência, tecnologia são investimentos de primordial importância para o desenvolvimento de um país, ampliando a sua capacidade competitiva. Vale ressaltar que, ao final do século XX, a crescente inovação tecnológica, com vistas a uma maior produtividade, proporcionou uma nova forma de lidar com o tempo e se estabeleceu um outro tipo de relações sociais neste espaço-tempo. Neste novo sistema que ora se delineia, as situações mudam com uma rapidez espantosa, os avanços são quase diários, desencadeando transformações radicais no campo do conhecimento, da moral e da ideologia. A referida revolução tecnológica, que provocou uma mudança de paradigmas no âmbito do conhecimento, da produção e das relações sociais, afetou diretamente as funções tradicionais da educação, colocando em questão as finalidades que deverá assumir e de como deverá orientar suas ações nas sociedades do futuro. De acordo com o Relatório da Comissão 4 Internacional sobre Educação para o século XXI da UNESCO, a educação deve ser encarada “entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões e as guerras”.1 2.2. O Cenário Nacional A industrialização da América Latina, intensificada nas décadas de 60 e 70, orientou o sistema educativo para a formação de especialistas capazes de dirigir o processo de produção ou dominar a utilização de maquinarias. No Brasil, essa tendência se materializou através da implantação do ensino técnico-profissionalizante que pretendia atender às necessidades de um mercado em expansão, bem como reduzir a demanda para o Ensino Superior. Neste período, havia um número insignificante de universitários nas nossas fábricas. As linhas de montagem exigiam gestos repetitivos e pouca atividade cerebral. Portanto, a habilidade manual e a força física eram mais importantes que a qualificação do trabalhador. Nas últimas décadas do século XX, o mundo do trabalho se mostrou muito diferente do que era pouco tempo atrás. O avanço tecnológico concorreu para alterar radicalmente o modo de vida da sociedade – as tecnologias mudaram, cresceu a competição entre as empresas e entre os países, as regras mudavam o tempo todo. Em pouco tempo algumas profissões se tornaram obsoletas, surgindo novas possibilidades para antigas profissões e novas profissões para mercados emergentes. No mundo competitivo da economia globalizada, marcada por mudanças constantes e sem direção clara, cresce a importância de se oferecer um programa de educação mais geral e abstrato, cujos aspectos qualitativos e de fundamentação geral servirão de base para um aperfeiçoamento contínuo do trabalhador. Assim, o modelo de educação que visava treinar os indivíduos para executar determinadas atividades na sociedade industrial está superado. 1 UNESCO. Relatório da reunião educação para o século XXI, Paris, UNESCO, 1994. 5 Nesse contexto, o futuro do profissional está diretamente ligado a sua disposição e capacidade de captar e reciclar informações. Para isso, é preciso que o trabalhador esteja aberto às inovações e possa reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, deve gerir o seu próprio conhecimento. Portanto, deve desenvolver uma visão estratégica e ser capaz de mobilizar, a qualquer momento, competências e habilidades diversas para atender a uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa. Conforme exposto anteriormente, às competências desejáveis para a inserção do jovem no mercado de trabalho correspondem àquelas necessárias ao exercício do papel de cidadão. No entanto, à integração das competências almejadas pelo mundo do trabalho e pela a esfera social não garantem a igualdade de condições no acesso às oportunidades sociais. O que se tem verificado na prática é que o desenvolvimento técno-econômico trouxe em seu bojo um sistema excludente, no qual uma minoria tem acesso ao conhecimento e às novas tecnologias. As últimas pesquisas demonstraram a enorme defasagem dos níveis de conhecimento e dos índices de escolarização do Brasil em relação aos países desenvolvidos2. Na tentativa de responder aos múltiplos desafios da globalização econômica e sobrepujar os efeitos negativos da sociedade da informação, o Brasil desenvolveu um esforço no sentido de reformular o seu sistema educativo. Reconhecer que a educação é prioridade absoluta no país e buscar a renovação do sistema educacional brasileiro é apenas um primeiro passo. Entretanto, torna-se necessário aumentar e racionalizar a oferta de vagas. O grande desafio deste país é oferecer a todos oportunidades iguais de aprendizagem, para que desenvolvam não só as competências básicas para o desempenho profissional como também para o exercício da cidadania num contexto mais democrático. Vale ressaltar que, num futuro próximo, as sociedades que não investirem em infraestrutura social e na promoção de ações que democratizem o acesso ao conhecimento e às novas tecnologias vão se colocar em situação de desvantagem no cenário mundial. Enquanto 2 PCN/bases legais. Op. Cit. p.13. 6 não houver a superação das desigualdades sociais e predominarem as restrições políticas, econômicas, sociais e culturais, a baixa qualificação da população limitará as chances de crescimento e de competitividade do mercado, garantindo a hegemonia dos grupos econômicos e financeiros transnacionais. Diante das incertezas e da instabilidade provocadas pelos choques de inovação tecnológica e pela hegemonia de uma economia globalizada, cresce a necessidade de promover um desenvolvimento sustentável e menos vulnerável às mudanças do mercado. Uma das prerrogativas para a inserção do Brasil nos quadros da competitiva economia globalizada é o investimento sério e maciço em educação. Portanto, se o Brasil pretende mudar o quadro de desequilíbrio e injustiça social, tornando-se mais estável, mais produtivo, mais justo, é necessário acelerar o processo de democratização do acesso ao conhecimento e às novas tecnologias. 7 2.3 Justificativas Situada no Planalto da Conquista, no sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista é a terceira cidade mais populosa do estado, com uma população de 281.684 habitantes (IBGE, Jul/04), com uma taxa de urbanização de 85, 92%. A cidade possui uma altitude de cerca de 900 metros e limita-se ao Norte com os municípios de Anagé e Planalto, ao Sul, com Encruzilhada e Cândido Sales, à Leste, com Barra do Choça e Itambé, e à Oeste, com Anagé e Belo Campo. Polarizando uma mesoregião com aproximadamente 200 km de raio e um conjunto de cerca de 80 municípios (a maioria deles situados no Polígono da Seca), Vitória da Conquista atende às demandas de uma população aproximada de 2 milhões de habitantes, representando 17% da população baiana. Trata-se de um entreposto comercial e de serviços que influencia economicamente, inclusive, cidades do Norte-Nordeste de Minas Gerais. Este importante pólo está localizado no centro do cruzamento Norte-Sul do País (rodovia federal BR-116) e no cruzamento Leste-Oeste do Estado da Bahia (rodovia estadual BA-262), situada a 134 km da Ferrovia Centro-Atlântica, e a 276 Km do Porto e do aeroporto de Ilhéus (BA), o que possibilita facilidades para se integrar aos modernos sistemas de transporte e acesso aos mais variados mercados consumidores estaduais e nacionais. Na área urbana, o fator determinante da economia está no comércio e na prestação de serviços. Segundo estudos do IBGE, Vitória da Conquista possuía, no ano de 1997, 4.512 empresas registradas, sendo a maioria delas (2.885) fundadas de 1990 até aquele ano. Nas regiões rurais, possuía aproximadamente 2.606 estabelecimentos agropecuários que ocupavam uma área de 188.115 hectares, ocupando um número de 12.329 trabalhadores. O IBGE também nos mostra através dos dados do Censo Demográfico 2000, que a população de Vitória da Conquista é composta em sua grande maioria por jovens, visto que 42% desta possui de 0 a 19 anos de idade; 44% estão na faixa de 20 a 49 anos; 7% têm entre 8 50 a 59 anos e apenas 8% do total possui mais de 60 anos de idade. Possíveis candidatos: cerca de 40% dos indivíduos na faixa de 15 a 59 anos. O acesso dessa parcela da população ao ensino superior é dificultado por uma série de fatores. Segundo o Inep, há uma concentração de universitários na região metropolitana de São Paulo, cerca de 10% dos estudantes do Brasil. Some-se a isso o fato de que somente 9% dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão nas universidades, índices de três a quatro vezes menores que países vizinhos como Argentina e Chile. Na Bahia, estes dados são piores. De uma população residente de 1.874.897 alunos com idade de 18 a 24 anos apenas 3,85% estão nas universidades, ou seja, cerca 72.282 alunos. Houve um crescimento do ensino superior no estado nos últimos anos, mas concentrado no setor privado que privilegia cursos discursivos de baixo investimento como Administração, Jornalismo e Direito, e tem seu acesso restringido pela baixa renda da população. Existem cerca de 107 instituições de nível superior, mas somente 6 (seis) delas são públicas, entre as quais se incluem duas federais. Os únicos cursos de Engenharia Elétrica da rede pública disponíveis no estado encontram-se na Escola Politécnica da UFBA e CEFET-BA/sede que ficam a 527 km de Vitória da Conquista, dificultando o acesso de milhares de jovens à profissão. Educação é uma das formas mais conhecidas de inclusão social. Ao mesmo tempo fazse necessário criar tecnologia para alavancar o desenvolvimento regional. Considerando que a oferta de profissionais de nível médio a pós-graduandos, institutos e centros de pesquisas e universidades apresentam-se como um dos mais importantes fatores motivadores à instalação de novas indústrias, na medida em que a Região Sudoeste caminha para consolidar-se como um pólo educacional, o resultado será um forte poder de atração de novos investimentos, o que melhorará significativamente o próprio padrão de vida da sua população. Longe de perpetuar a criação de cursos discursivos que não trarão o desenvolvimento esperado, a criação do curso de Engenharia Elétrica no CEFET, e outros cursos na área 9 tecnológica, visa preencher uma lacuna existente nesta região do estado, dando oportunidade a jovens que de outra maneira estariam alijados do processo educacional e condenados a empregos de baixa remuneração ou jogados em cursos que tem o seu mercado saturado. Saliente-se que com a instalação da Unidade do CEFET em Vitória da Conquista, em 1995, hoje com os cursos de Eletrônica, Eletro-mecânica Geral, Meio Ambiente e Informática, além do curso de Ensino Médio, gerou-se um extraordinário impulso ao ensino nas áreas técnicas essenciais para o desenvolvimento tecnológico que a Região Sudoeste tanto carece para impulsionar o seu progresso e, sobretudo, fazer o aproveitamento de suas matérias primas o que tem sido demonstrado através da elevada demanda por estagiários e técnicos da UNED Vitória da Conquista. Portanto, em sintonia com as missões e visões institucionais definidas, o curso de Engenharia Elétrica tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região e do país. Para tanto o curso deverá: Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão em Engenharia Elétrica buscando a excelência, com visão crítica e criativa, contribuindo para o atendimento das necessidades da sociedade e seu desenvolvimento sustentável, pautado nos princípios da ética profissional; Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando ao progresso científico, tecnológico, cultural e sócio-econômico da região e do País, na perspectiva de um desenvolvimento sustentável, da integração com a sociedade e do exercício da cidadania. 10 3. Proposta Pedagógica 3.1. Introdução O atual processo de globalização que acarretou uma transformação significativa nas formas humanas de produzir e criar gerou uma economia baseada em inovação, criatividade e conhecimento. Portanto, o foco central do processo educativo deve ser a construção da cidadania diante dos processos sociais que se modificam. No momento histórico em que vivemos, observamos que as competências e habilidades requeridas pelo mundo do trabalho estão integradas – as competências cognitivas e culturais exigidas para o pleno desenvolvimento humano são as esperadas, também, na esfera da produção. Nesse sentido, criatividade, autonomia e capacidade de resolver problemas são as competências mais valorizadas na sociedade da informação. Diante da atual correlação entre as competências necessárias ao pleno exercício da cidadania e aquelas exigidas pelo mundo do trabalho, a educação assume um papel de grande relevância no processo de desenvolvimento social. O grande desafio deste milênio é oferecer uma educação com uma forte base cognitiva para formar um homem capaz de tornar-se protagonista no processo de aquisição de conhecimentos e informações. Porém, estas cognições devem estar integradas a uma base criativa e afetiva necessárias ao exercício da cidadania num mundo fragmentado e em processo de constante transformação. Sendo assim, dá-se ênfase à aquisição de conhecimentos básicos, à preparação científica e à capacidade de dominar as tecnologias, mas também à constituição de aspectos qualitativos da personalidade como a autonomia, o respeito à diversidade e a solidariedade para superar os problemas gerados por uma sociedade competitiva e desigual. Conforme exposto anteriormente, as competências desejáveis para a inserção do jovem no mercado de trabalho correspondem àquelas necessárias ao exercício do papel de 11 cidadão. No entanto, à integração das competências almejadas pelo mundo do trabalho e pela a esfera social, não garantem a igualdade de condições no acesso às oportunidades sociais. Nesse contexto, o que se ensina e quem deve aprender são questões que merecem uma análise aprofundada e uma ação conjunta de todos os setores da sociedade organizada. Vale ressaltar que qualquer projeto educativo está sujeito a períodos de equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio. Não há uma receita pronta para garantir o êxito deste ou daquele programa de desenvolvimento do sistema educativo. Acredita-se que obterão mais sucesso as instituições educativas que oferecerem um programa de educação com uma forte base humanística, científica e tecnológica para formar um homem capaz de elaborar e reelaborar conhecimentos e ser criativo para adaptar-se a um mundo em constante transformação. Sendo assim, dá-se ênfase à aquisição de conhecimentos básicos, à preparação científica e à capacidade de dominar as tecnologias referentes às áreas de atuação do trabalhador, sem diminuir a importância do desenvolvimento de competências necessárias ao exercício da cidadania. Neste contexto, a elaboração de uma proposta pedagógica para o Curso de Engenharia Elétrica deve apresentar alternativas para o processo ensino-aprendizagem que possibilite a superação entre teoria e prática e a conseqüente fragmentação do conhecimento. Para que o processo educativo possa recuperar a sua unidade e superar a fragmentação entre as áreas do conhecimento, o processo ensino-aprendizagem deve possibilitar a articulação entre conteúdos técnicos e conteúdos culturais mais amplos. Desta forma, deve-se construir a prática pedagógica de modo a estabelecer relações entre os diferentes saberes especializados, destacando-se a mutualidade das suas significações. Assim, em sintonia cm as missões e visões institucionais pré-definidas, o curso de Engenharia Elétrica tem a finalidade de contribuir para o atendimento das demandas da sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região, 12 do estado e do país, formando engenheiros eletricistas capacitados a atender diferentes solicitações profissionais pertinentes. Para este fim, as atividades de ensino, pesquisa e extensão devem favorecer a formação de profissionais com uma visão crítica, criativa e inovadora, através de uma sólida formação básica, geral e humanística, associada à sua formação profissional específica. 3. 2. O Perfil do Engenheiro Eletricista Conforme exposto anteriormente, uma característica fundamental do nosso tempo é a velocidade com que se dão as mudanças nos campos da ciência e da tecnologia. Tal circunstância requer esforços, dos profissionais de todas as áreas no sentido de uma contínua atualização profissional. No campo da Engenharia, a rapidez com que ocorrem as transformações científicas e tecnológicas tem um efeito ainda mais contundente. No âmbito da Engenharia Elétrica, por tratar-se de uma área onde o surgimento das novas tecnologias tem repercussão praticamente imediata, o vertiginoso ritmo das inovações exige do Engenheiro Eletricista a capacidade de compreendê-las e absorvê-las com rapidez e eficiência. A consciência da necessidade de uma contínua atualização profissional de que a educação continuada é imprescindível a um competente desempenho profissional, deve, portanto, estar entre os componentes do perfil do profissional de Engenharia Elétrica deste final de século e limiar do novo milênio. Nesse novo contexto de mudanças rápidas e radicais, não apenas na ciência e na tecnologia, mas também nos campos político e econômico-social, o trânsito e a atuação eficaz do profissional de Engenharia Elétrica nessa realidade em permanente transformação tem como alicerce a formação recebida durante o seu Curso de Graduação. O profissional deverá ter uma formação generalista com sólida formação básica, geral e profissional, o que deve ser proporcionado pelo Curso. 13 Além dos conhecimentos eminentemente técnicos que deve adquirir e desenvolver, o Engenheiro Eletricista deve ter consciência dos aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais envolvidos na sua ação profissional. O perfil do profissional do século XXI transcende o de projetista e/ou usuário das novas tecnologias, devendo ser portador de visão crítica das questões políticas, sociais, econômicas, ambientais e relativas ao desenvolvimento sustentável, que permeiam a atividade do Engenheiro Eletricista. Do profissional de Engenharia Elétrica requer-se que tenha a capacidade de resolver problemas concretos da sua área, aplicando os modelos adequados às situações reais. Deve ser capaz de promover abstrações e adequar-se a novas situações encontradas no ambiente prático. Analisar problemas e sintetizar soluções integrando conhecimentos multidisciplinares são necessariamente, parte do elenco das "capacidades" que compõem o perfil do Engenheiro Eletricista. É característica dos tempos que se vivem não apenas a integração econômica e político-cultural, mas a interdisciplinaridade, a integração e a correlação entre as várias áreas do conhecimento. É essa visão holística que propicia, pelo esforço de compreensão da totalidade, um foco mais preciso sobre o objeto de análise e estudo, sobre o problema que se quer solucionar. Daí decorre, como elemento do perfil do profissional de Engenharia Elétrica, sua capacidade de elaborar projetos e propor soluções viáveis, competitivas dos pontos de vista técnico e econômico. Deve ser ainda capaz de absorver novas tecnologias e visualizar, com criatividade, novas aplicações para a Engenharia Elétrica. Em síntese, um profissional crítico e criativo, tecnicamente competente e cônscio da realidade em que atua. 14 Finalmente, requer-se do Engenheiro Eletricista moderno a capacidade de trabalhar num ambiente novo onde a comunicação e o trabalho em equipe desempenham papel fundamental. A crescente complexidade dos desafios postos ao profissional seja no domínio da pesquisa, seja no campo da produção, não mais comportam a figura do profissional pesquisador ou engenheiro isolado e ensimesmado. Ao contrário, apenas a atividade coletiva, o trabalho em conjunto, envolvendo profissionais com formações diferenciadas pode dar conta dos desafios científicos e tecnológicos do mundo moderno. Esse sentido, esforços devem ser empreendidos objetivando o desenvolvimento no profissional da capacidade de comunicação e liderança para a atuação em equipes multidisciplinares. Em resumo, considera-se que o perfil do Engenheiro Eletricista deva contemplar, fundamentalmente, os seguintes pontos3: 1. Formação generalista com sólidos conhecimentos nas áreas de formação básica, geral e profissional do Curso, incluindo aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais; 2. Capacidade para resolver problemas concretos, modelando situações reais, promovendo abstrações e adequando-se as novas situações; 3. Capacidade de análise de problemas e síntese de soluções, integrando conhecimentos multidisciplinares; 4. Capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnicas e economicamente competitivas; 5. Capacidade de absorver novas tecnologias e de visualizar, com criatividade, novas aplicações para a Engenharia Elétrica; 6. 3 Capacidade de comunicação e liderança para trabalho em equipes multidisciplinares. A formulação acima é da Comissão de Engenharia Elétrica do Exame Nacional de Cursos – 1998. 15 Por fim, o Curso de Engenharia Elétrica deverá formar profissional apto a exercer atividades profissionais definidas na legislação pertinente. De acordo com a Lei n. º 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, as referidas profissões são caracterizadas pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: a) aproveitamento e utilização de recursos naturais; b) meios de locomoções e comunicações; c) edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d) instalações e meios de acesso às costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres; e) desenvolvimento industrial e agropecuário. Pela mesma legislação, as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo consistem em: • desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada; • planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; • estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; • ensino, pesquisa, experimentação e ensaios; • fiscalização de obras e serviços técnicos; • direção de obras e serviços técnicos; • execução de obras e serviços técnicos; 16 • produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. Além disso, os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões. A Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) discriminam atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. São elas: 1. Supervisão, coordenação e orientação técnica; 2. Estudo, planejamento, projeto e especificação; 3. Estudo de viabilidade técnico-econômica; 4. Assistência, assessoria e consultoria; 5. Direção de obra e serviço técnico; 6. Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; 7. Desempenho de cargo e função técnica; 8. Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; 9. Elaboração de orçamento; 10. Padronização, mensuração e controle de qualidade; 11. Execução de obra e serviço técnico; 12. Fiscalização de obra e serviço técnico; 13. Produção técnica e especializada; 14. Condução de trabalho técnico; 15. Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção; 16. Execução de instalação, montagem e reparo; 17. Operação e manutenção de equipamento e instalação; 18. Execução de desenho técnico. 17 A mesma Resolução estabelece: I) As competências do Engenheiro Eletricista, modalidade Eletrotécnica: • O desempenho das atividades de 1 a 18 discriminadas acima, referentes à geração, transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e correlatos. II) As competências do Engenheiro Eletrônico ou do Engenheiro Eletricista, Modalidade Eletrônica ou do Engenheiro de Comunicação: • O desempenho das atividades de 1 a 18 discriminadas acima, referentes a materiais elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços afins e correlatos. Assim, em consonância com o contexto mundial e a legislação vigente, os profissionais formados pelo Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do CEFETBA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA deverão atuar nos setores ligados à produção e aos serviços, isto é, em empresas e indústrias ou em atividades autônomas como empreendedores ou profissionais liberais. Desta forma o Curso pretende imprimir qualidade à sua atividade formadora desenvolvendo uma visão crítica e criativa, calcada na ética profissional, tendo como meta alcançar a excelência em nível nacional na formação de profissionais de Engenharia Elétrica. 18 3.3 Habilidades e competências a serem desenvolvidas O estudante do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA deverá, a partir da sólida formação básica recebida, adquirir/desenvolver a habilidade no equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica, com propostas de soluções adequadas e eficientes. Para isso, utilizar-se-á de conhecimentos de eletricidade, matemática, física, química, informática e de outras áreas básicas. O aluno de Engenharia Elétrica deverá adquirir/desenvolver competência na criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos. Deverá, ao final do seu Curso, estar habilitado a atuar na coordenação, planejamento, operação e manutenção de sistemas na área de Engenharia Elétrica. Deverá ser capaz de enfrentar situações novas na área, analisando-as e relacionando-as com outras anteriormente conhecidas. O Curso propiciará ao aluno a habilidade/competência na aplicação de conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais encontradas em outras áreas. Comunicação oral e escrita, visão crítica de ordem de grandeza, leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos também integram o conjunto das habilidades descritas acima. As habilidades e competências a serem adquiridas/desenvolvidas pelos alunos do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica são sumarizadas a seguir4: 4 Esse elenco de habilidades e competências foi formulado pela Comissão de Engenharia Elétrica do Exame Nacional de Cursos – 1998. 19 1. Equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica, utilizando conhecimentos de eletricidade, matemática, física, química e informática, com propostas de soluções adequadas e eficientes; 2. Criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos; 3. Coordenação, planejamento, operação e manutenção de sistemas na área de Engenharia Elétrica; 4. Análise de novas situações, relacionando-as com outras anteriormente conhecidas; 5. Aplicações de conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais encontradas em outras áreas; 6. Comunicação oral e escrita; 7. Visão crítica de ordem de grandeza; 8. Leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos. Finalmente, há valores que o estudante de Engenharia Elétrica deve adquirir e/ou desenvolver ao longo do Curso, como senso crítico e consciência de cidadania, que possibilitem a prática das seguintes atitudes durante a sua vida profissional5: 1. Compromisso com a ética profissional; 2. Responsabilidade social, política e ambiental; 3. Espírito empreendedor: postura pró-ativa e empreendedora; 4. Compreensão da necessidade da permanente busca da atualização profissional. 5 Os valores/atitudes citados foram formulados pela ABENGE e incorporadas ao presente 20 3.4. Objetivos Gerais Em sintonia com as missões e visões institucionais definidas, o Curso de Engenharia Elétrica tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região e do país. Para tanto, o referido curso deverá: • Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão em Engenharia Elétrica buscando a excelência, com visão crítica e criativa, contribuindo para o atendimento das necessidades da sociedade e seu desenvolvimento sustentável, pautado nos princípios da ética profissional. • Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando ao progresso científico, tecnológico, cultural e sócio-econômico da região e do País, na perspectiva de um desenvolvimento sustentável, da integração com a sociedade e do exercício da cidadania. 3.5 Metodologia No mundo competitivo de economia globalizada, o modelo de educação que visava treinar os indivíduos para executar determinadas atividades na sociedade industrial está superado. O futuro do profissional está diretamente ligado a sua disposição e capacidade de captar e reciclar informações. Para isso, é preciso que o trabalhador esteja aberto às inovações e possa reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, deve gerir o seu próprio conhecimento. Portanto, deve desenvolver uma visão estratégica e ser capaz de mobilizar, a qualquer momento, competências e habilidades diversas para atender a uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa. 21 Para que o objetivo do curso seja atingido, a metodologia utilizada deve se pautar nos seguintes pressupostos: Ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado; Ênfase na solução de problemas de engenharia e na formação de profissionais adaptáveis; Incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora do engenheiro; Capacidade de lidar com os aspectos sócio-econômicos e político-ambientais de sua profissão; 22 3.6 Dados gerais sobre o curso A grade curricular do curso de Engenharia Elétrica tem duração de 10 (dez) semestres totalizando 3810 horas-aula. Tabela 1 - Dados Gerais Sobre o Curso CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA/ENGENHARIA ELÉTRICA Nome do Curso: Engenharia Elétrica Ênfases: Eletrotécnica, Eletrônica, Automação e Controle Informações Básicas do Currículo Duração Máxima 18 semestres Mínima 9 semestres Ideal 10 semestres Período Horário Matutino segunda à sexta-feira 07:10 às 12:30 h Regime Semestral Vagas por semestre 50 Carga Horária Mínima 3870 horas N. de Créditos 258 23 4. Estrutura Curricular 4.1. Conteúdos Curriculares As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 Art. 6º, § 1º trata dos núcleos de conteúdos curriculares necessários aos cursos de engenharia. Considerando as exigências do CNE, o curso de Engenharia Elétrica aqui proposto é formado pelo conjunto de conteúdos: Conteúdos Básicos; Conteúdos Profissionalizantes; Conteúdos Específicos; Conteúdos Complementares. 24 4.1.1 Conteúdos Básicos Os conteúdos básicos são constituídos pelo conjunto de conhecimentos comuns a todo engenheiro, independentemente da sua área de formação no campo da Engenharia. Abrangem o estudo de matérias relacionadas com a formação básica do aluno e integram conjuntos conforme apresentado a seguir: Tabela 2 – Conteúdos Básicos I. CONTEÚDOS BÁSICOS 1740 horas I.1. Formação Científica e Tecnológica 1410 horas I.1.1 - MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA 600 horas Disciplinas CR C.H. Álgebra Linear Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Cálculo Diferencial e Integral I 4 4 4 60 60 60 Cálculo Diferencial e Integral II 4 60 Cálculo Diferencial e Integral III 4 60 Cálculo Numérico 4 60 Equações Diferenciais 4 60 Probabilidade e Estatística Processos Estocásticos 4 4 60 60 Variáveis Complexas 4 60 Pré-Requisitos Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Não requer Não requer Cálculo Diferencial e Integral I Cálculo Diferencial e Integral II,Álgebra Vetorial,Geometria Analítica Equações Diferenciais,Técnicas de Programação Cálculo Diferencial e Integral II,Álgebra Linear Cálculo Diferencial e Integral II Probabilidade e Estatística Cálculo Diferencial e Integral III 25 I.1.2 - FÍSICA Disciplinas Física I Física II Física Experimental Eletricidade e Magnetismo Labo. Eletricidade e Magnetismo Disciplinas Química 300 horas CR C.H. Pré-Requisitos 4 60 Não requer 4 60 Física I 4 60 Física I Física II,Física 4 60 Experimental,Cálculo Diferencial e Integral II Física II,Física 4 60 Experimental,Cálculo Diferencial e Integral II CR C.H. Pré-Requisitos 4+1 75 Não requer I.1.4 - MECÂNICA E RESIST. DOS MATERIAIS Disciplinas Mecânica Geral Resistência dos Materiais CR C.H. 4 60 4 60 I.1.5 - INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO Disciplinas Introdução à Programação Técnicas de Programação CR C.H. Pré-Requisitos 4 60 Não Requer 60 horas CR C.H. Pré-Requisitos 4 60 Química, Mecânica Geral I.1.8 - FENÔMENOS DE TRANSPORTES Disciplinas Fenômenos de Transporte 120 horas 60 horas I.1.7 - CIÊNCIA DOS MATERIAIS Disciplinas Introdução à Ciência dos Materiais Pré-Requisitos Cálculo Diferencial e Integral II, Física I Introdução à Ciência dos Materiais CR C.H. Pré-Requisitos 4 60 Não Requer 4 60 Introdução à Programação I.1.6 - DESENHO Disciplinas Expressão Gráfica 120 horas 75 horas CR C.H. Pré-Requisitos 4+1 75 Resistência dos Materiais 26 Disciplinas CR C.H. Fenômenos de Transporte 4+1 75 Pré-Requisitos Física II,Física Experimental,Cálculo Diferencial e Integral II, Resistência dos Materiais I.2. Formação Humanística 315 horas I.2.1 - HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS 90 horas Disciplinas Instituições do Direito Sociologia Industrial CR C.H. Pré-Requisitos 3 45 Não Requer 3 45 Não Requer I.2.2 - ECONOMIA Disciplinas Economia 45 horas CR C.H. Pré-Requisitos 3 45 Não Requer I.2.3 - ADMINISTRAÇÃO Disciplinas Administração 45 horas CR C.H. Pré-Requisitos 3 45 Não Requer I.2.4 - CIÊNCIAS DO AMBIENTE Disciplinas Ciências do Ambiente 45 horas CR C.H. Pré-Requisitos 3 45 Não Requer I.2.5 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 45 horas I.2.6 - METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Disciplinas Metodologia de Pesquisa 45 horas CR C.H. Pré-Requisitos 3 45 Não Requer 27 4.1.2 Conteúdos Profissionalizantes Os conteúdos profissionalizantes são formados pelo conjunto de conhecimentos comuns a todo Engenheiro Eletricista, constituindo-se como base para a sua formação, independentemente da formação profissional específica que possa escolher. Abrangem o estudo de matérias relacionadas à formação profissional em eletricidade/eletrotécnica, circuitos elétricos, eletromagnetismo, eletrônica, materiais elétricos, conversão de energia, controle e servomecanismo, comunicações e técnicas digitais. As tabelas a seguir mostram o quadro de disciplinas de conteúdos profissionalizantes. Tabela 3 – Conteúdos Profissionalizantes II. CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES 1350 horas II.1 Eletricidade/Eletrotécnica Disciplinas Introdução à Engenharia Elétrica Instalações Elétricas Sistemas Elétricos 180 horas CR C.H. Pré-Requisitos 2 30 Não requer Sistemas Elétricos, 4+1 75 Materiais Elétricos Circuitos Elétricos II, 4+1 75 Cálculo Numérico II.2 Circuitos Elétricos Disciplinas Circuitos Elétricos I Circuitos Elétricos II 150 horas CR C.H. 4+1 4+1 75 75 II.3 Eletromagnetismo Disciplinas Eletromagnetismo Ondas e Linhas Pré-Requisitos Eletricidade e Magnetismo, Equações Diferenciais Circuitos Elétricos I 135 horas CR C.H. 4+1 4 75 60 Pré-Requisitos Eletricidade e Magnetismo, Cálculo Diferencial e Integral III Eletromagnetismo 28 II.4 Eletrônica Disciplinas Dispositivos Eletrônicos Eletrônica Eletrônica de Potência 225 horas CR C.H. Pré-Requisitos 4+1 75 Circuitos Elétricos I Dispositivos Eletrônicos, 4+1 75 Circuitos Elétricos II 4+1 75 Eletrônica II.5 Materiais Elétricos Disciplinas Materiais Elétricos 75 horas CR C.H. 4+1 75 II.6 Conversão de Energia Disciplinas Conversão Eletromecânica Máquinas Elétricas 150 horas CR C.H. 4+1 4+1 75 75 II.7 Controle e Servomecanismos Disciplinas Controle Analógico Controle Digital CR C.H. 4+1 4+1 75 75 CR C.H. 4 60 Príncipios de Comunicações 4+1 75 Disciplinas Circuitos Lógicos Arquitetura de Sistemas Digitais Pré-Requisitos Análise de Sinais e Sistemas Controle Analógico 135 horas Análise de Sinais e Sistemas II.9 Técnicas Digitais Pré-Requisitos Eletromagnetismo, Circuitos Elétricos II Conversão Eletromecânica 150 horas II.8 Comunicações Disciplinas Pré-Requisitos Introdução à Ciência dos Materiais, Eletricidade e Magnetismo Pré-Requisitos Variáveis Complexas, Equações Diferenciais Análise de Sinais e Sistemas, Processos Estocásticos 150 horas CR C.H. Pré-Requisitos 4+1 75 Não requer 4+1 75 Circuitos Lógicos 4.1.3 Conteúdos Específicos 29 Correspondem ao conjunto de conhecimentos que compõem cada uma das ênfases oferecidas pelo Curso, fornecendo a especialização ao engenheiro eletricista. O Curso oferecerá 03 (três) ênfases, à escolha do aluno, que são: • Eletrotécnica; • Eletrônica; • Automação e Controle. As disciplinas Profissionais Específicas são optativas sendo que serão oferecidas 10 (dez) disciplinas optativas para as ênfases, de Eletrônica, Eletrotécnica e Automação & Controle das quais o aluno deverá optar por cursar um mínimo de 6 (seis) disciplinas perfazendo carga horária mínima de 360 horas para concluir sua especialização na ênfase escolhida. As tabelas a seguir mostram os conteúdos específicos distribuídos nas três ênfases: Eletrotécnica, Eletrônica, Automação & Controle. 30 Tabela 4 – Conteúdos Específicos III.1 Ênfase Eletrotécnica (mínimo 360 horas) 615 horas Disciplinas Acionamentos Elétricos Análise de Sistemas Elétricos CR C.H. Pré-Requisitos 4 60 Máquinas Elétricas 4 60 Sistemas Elétricos Análise de Sistemas Distribuição de Energia 4 60 Elétricos, Instalações Elétricas, Equipamentos Elétricos 4+1 75 Materiais Elétricos Conversão Eletromecânica, Geração de Energia Elétrica 4 60 Fenômenos de Transporte Gerenciamento de Energia 4 60 Sistemas Elétricos Técnicas de Medição 4 60 Sistemas Elétricos Operação e Controle de Sistemas Análise de Sistemas Elétricos 4 60 Elétricos Análise de Sistemas Proteção de Sistemas Elétricos 4 60 Elétricos Técnicas de Alta Tensão 4 60 Instalações Elétricas,Materiais Elétricos 31 675 horas III.2 Ênfase Eletrônica (mínimo 360 horas) Arquiteturas Computação Disciplinas Avançadas CR C.H. para 4 Circuitos para Comunicações 4+1 Estrutura e Concepção de Circuitos Integrados 4 Filtros Elétricos 4+1 Instrumentação Eletrônica 4+1 Processamento Digital de Sinais 4 Projeto de Circuitos Integrados 4 Sistemas de Aquisição de Dados e Interface 4+1 Sistemas de Automação Industrial Sistemas de Áudio e Vídeo Processamento 4 Pré-Requisitos Arquitetura de Sistemas 60 Digitais Eletrônica,Princípios de 75 Comunicações Eletrônica 60 75 Eletrônica 75 Eletrônica Análise de Sinais e 60 Sistemas 60 Dispositivos Eletrônicos 75 Arquitetura 60 Digitais de 4+1 Eletrônica 75 de Sistemas Eletrônica 32 III.3 Ênfase Automação e Controle (mínimo 360 horas) 615 horas Disciplinas CR C.H. Pré-Requisitos Acionamentos Elétricos 4 60 Máquinas Elétricas Automação Inteligente 4 60 Controle digital Conversores Estáticos e Eletrônica de Potência, Eletromecânicos 4 60 Máquinas Elétricas Gerência, Planejamento e Controle da Introdução à Engenharia Produção 4 60 Elétrica, Administração Arquitetura de Sistemas Informática Industrial 4 60 Digitais Instrumentação Eletrônica 4+1 75 Eletrônica Princípios de Redes de Computadores 4 60 Comunicações Arquitetura de Sistemas Sistemas a Eventos Discretos 4 60 Digitais Arquitetura de Sistemas Sistemas de Automação Industrial 4 60 Digitais Arquitetura de Sistemas Sistemas em Tempo Real Digitais,Técnicas de 4 60 Programação 33 4.1.4 Conteúdos Complementares Os conteúdos complementares de formação profissional obrigatória que visam: • possibilitar ao aluno o desenvolvimento de projetos, procurando estimular seu senso crítico e criativo; • propiciar o treinamento através de atividades de estágio curricular, voltadas para a complementação da formação profissional, buscando facilitar a sua integração ao mercado de trabalho do engenheiro. Observa-se que, na estrutura curricular proposta, a formação generalista do engenheiro eletricista é atingida com a aquisição dos conteúdos básicos, profissionalizantes e complementares de formação profissional obrigatória. A opção pelas ênfases, determinadas pelos conteúdos profissionais específicos, propicia a especialização do engenheiro eletricista. O ensino/aprendizagem dos conteúdos básicos, essenciais, específicos e complementares abrangidos pelo currículo, ao lado das demais atividades extracurriculares, desenvolvidas e vivenciadas pelo aluno ao longo do Curso, deverão permitir a aquisição e o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias ao perfil desejado do Engenheiro Eletricista, para a consecução das finalidades e objetivos do Curso. Tabela 5 – Conteúdos Complementares IV CONTEÚDOS COMPLEMENTARES IV.1 Formação Profissional Obrigatória 300 horas Disciplinas CR C.H. Estágio Supervisionado 12 180 8 120 Projeto em Engenharia Elétrica Pré-Requisitos Disciplinas de Conteúdos Profissionalizantes e Básicos Disciplinas de Conteúdos Profissionalizantes e Básicos 34 5. Atividades Complementares do Curso Espera-se que o curso propicie aos alunos oportunidades de estágio, bolsas de iniciação científica, tecnológica e de monitoria, entre outras atividades complementares relevantes para a formação do engenheiro eletricista. 5.1 Estágio Supervisionado O estágio supervisionado é uma etapa integrante da graduação e terá supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização das atividades. A carga horária mínima do estágio é de 180 horas (cento e oitenta horas). O estágio poderá ser realizado nos laboratórios da UNED Conquista, por meio de um trabalho orientado por um docente do curso, ou em empresas ou instituições públicas ou privadas devidamente conveniadas com o CEFET-BA e que apresentem condições de propiciar experiência prática na área de formação do aluno que será realizado conforme Regulamento de Estágio do CEFET-BA. Preferencialmente, a atividade Estágio deve ser realizada quando o aluno já contar com uma base sólida no campo do estágio, para um melhor aproveitamento. Isso, entretanto, não é impedimento para que os alunos possam desenvolver atividades práticas nos períodos iniciais do Curso. O contato direto com o mercado de trabalho é sempre recomendável e proveitoso para os alunos em qualquer momento do Curso. Para o desenvolvimento do estágio, o aluno contará com um professor-orientador pertencente ao quadro docente do e com um supervisor na empresa. Através de um plano de estágio o professor orientador de estágio fará acompanhamento através de visitas periódicas no local do estágio podendo ser feito à distância, através de relatórios parciais e com a utilização de outras formas de contato, como correspondências, correio eletrônico, etc. 35 Ao final do estágio, como parte do processo de avaliação do mesmo, o aluno elaborará uma monografia, onde serão detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresenta um seminário de defesa do estágio, aberto à participação dos alunos e professores interessados, relatando o que foi realizado na empresa, para uma banca integrada por professores incluindo, necessariamente, o professor-orientador. Caso obtenha aprovação, o aluno adquire o direito aos créditos correspondentes. 5.2 Projeto de final de curso (Projeto em Engenharia Elétrica) O projeto de final de curso, como o próprio nome diz é um projeto que o aluno tem que desenvolver, quase no final da sua grade curricular, onde há uma integração de todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Nele o aluno tem a experiência completa de um projeto de engenharia, passando por todas as etapas inerentes ao desenvolvimento de um projeto. O projeto de final de curso é orientado por um professor, que acompanha o trabalho que o aluno desenvolve. Para sua aprovação requer-se uma apresentação publica, sob a forma de defesa, onde o aluno expõe e justifica o seu trabalho. Uma banca de professores julga o trabalho. 36 6. Disciplinas oferecidas por semestre As disciplinas comuns às três ênfases oferecidas estão listadas a seguir: SEMESTRE 1 Disciplina Introdução à Programação Álgebra Vetorial e Geo. Analítica Introd. à Engenharia Física I Cálculo Diferencial e Integral I Língua Portuguesa Ciências do Ambiente Total C.h. semestral T P 60 60 30 60 60 45 45 T Créditos P 4 4 2 4 4 3 3 360 24 SEMESTRE 2 Disciplina Técnicas de Programação Álgebra Linear Química Física II Cálculo Diferencial e Integral II Física Experimental Expressão Gráfica Total C.h. semestral T P 60 60 60 15 60 60 60 60 435 T Créditos P 4 4 4 4 4 1 4 4 29 SEMESTRE 3 Disciplina Mecânica Geral Equações Diferenciais Circuitos Lógicos Eletricidade e Magnetismo Cálculo Diferencial e Integral III Lab Eletr. e Magnetismo Probabilidade e Estatística Total C.h. semestral T P 60 15 60 60 15 60 60 60 60 450 T 4 4 4 4 4 Créditos P 1 1 4 4 30 37 SEMESTRE 4 Disciplina Introd à C. dos Materiais Cálculo Numérico Arquitetura de Sistemas Digitais Circuitos Elétricos I Eletromagnetismo Variáveis Complexas Total C.h. semestral T P 60 60 60 15 60 15 60 15 60 T 4 4 4 4 4 4 405 Créditos P 1 1 1 27 SEMESTRE 5 Disciplina Dispositivos Eletrônicos Análise de Sin.Sistemas Circuitos Elétricos II Ondas e Linhas Processos Estocásticos Resistência dos Materiais Total C.h. semestral T P 60 15 60 60 15 60 60 60 T 4 4 4 4 4 4 390 Créditos P 1 1 26 SEMESTRE 6 Disciplina Eletrônica Conversão Eletromec. Princípios de Comunic. Controle Analógico Fenômenos Transportes Economia Total C.h. semestral T P 60 15 60 15 60 15 60 15 60 15 45 420 T 4 4 4 4 4 3 Créditos P 1 1 1 1 1 28 38 SEMESTRE 7 Disciplina Máquinas Elétricas Sistemas Elétricos Materiais Elétricos Controle Digital Conteúdos Específicos Conteúdos Específicos Total C.h. semestral T P 60 15 60 15 60 15 60 15 60 60 T 4 4 4 4 4 4 420 Créditos P 1 1 1 1 28 SEMESTRE 8 Disciplina Eletrônica de Potência Instalações Elétricas Conteúdos Específicos Conteúdos Específicos Metodologia de Pesquisa Total C.h. semestral T P 60 15 60 15 60 60 45 T 4 4 4 4 3 315 Créditos P 1 1 21 SEMESTRE 9 Disciplina Projeto em Engenharia Elétrica Instituições do Direito Sociologia Industrial Administração Conteúdos Específicos Conteúdos Específicos Total C.h. semestral T P 120 45 45 45 60 60 T Créditos P 8 3 3 3 4 4 375 25 SEMESTRE 10 Disciplina Estágio Supervisionado Optativa Optativa Total C.h. semestral T P 180 60 60 300 T Créditos P 12 4 4 20 39 6.1 Proposta de execução por semestre CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA ENGENHARIA ELÉTRICA PROPOSTA DE EXECUÇÃO CURRICULAR Sem estres 1 2 3 4 5 6 Introdução à Técnicas de Mecânica Programação Programação Geral Introd à C. dos Dispositivos Materiais Eletrônicos Álgebra Equações Vetorial e Geo. Álgebra Linear Diferenciais Analítica Cálculo Numérico Introd. Engenharia Física I Cálculo Diferencial Integral I Língua Portuguesa Ciências Ambiente 24 à Circuitos Lógicos Física II Eletricidade e Circuitos Magnetismo Elétricos I Cálculo e Diferencial Integral II Cálculo e Diferencial Integral III Física Experimental do Expressão Gráfica e Ondas e Linhas Eletromagneti Processos smo Estocásticos Lab Eletr. e Variáveis Magnetismo Complexas Resistência dos Materiais 8 9 10 em Estágio de Projeto Engenharia Supervisionado Elétrica Eletrônica Potência Sistemas Elétricos Instalações Elétricas Instituições do Optativa Direito Princípios Comunic. de Materiais Elétricos Conteúdos Específicos Sociologia Industrial Controle Analógico Controle Digital Conteúdos Específicos Administração Fenômenos Transportes Conteúdos Específicos Metodologia de Pesquisa Conteúdos Específicos Economia Conteúdos Específicos Eletrônica Análise de Conversão Sin.Sistemas Eletromec. Arquitetura de Circuitos Sistemas Elétricos II Digitais Química 7 Máquinas Elétricas Optativa Conteúdos Específicos Probabilidade e Estatística 29 30 27 26 28 28 21 25 20 Total de Créditos = 258 C.BÁSICOS Carga Horária Mínima do curso: 3870 horas C. PROFISSIONALIZANTES C. ESPECÍFICOS OPTATIVAS COMPLEMENTARES 40 6.2 - Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica 1º semestre 2º semestre 3º semestre 4º semestre 5º semestre 6º semestre 7º semestre 8º semestre 9º semestre 10º semestre Introdução à Programação 60 4 Técnicas de Programação 60 4 Mecânica Geral 75 5 Introd à C. dos Materiais 60 4 Dispositivos Eletrônicos 75 5 Eletrônica 75 5 Máquinas Elétricas 75 5 Eletrônica de Potência 75 5 Projeto em Eng. Elétrica 120 8 Estágio Supervisionado 180 12 Álgeb.Vetorial e Geom. Analítica 60 4 Álgebra Linear 60 4 Equações Diferenciais 60 4 Cálculo Numérico 60 4 Análise de Sin. e Sistemas 60 4 Conversão Eletromecânica 75 5 Sistemas Elétricos 75 5 Instalações Elétricas 75 5 Instituições do Direito 45 3 Optativa 60 4 Circuitos Lógicos 75 5 Arquitetura de Sist. Digitais 75 5 Circuitos Elétricos II 75 5 Princípios de Comunic. 75 5 Materiais Elétricos 75 5 Conteúdos Específicos 60 4 Sociologia Industrial 45 3 Optativa 60 4 Ondas e Linhas 60 4 Controle Analógico 75 5 Controle Digital 75 5 Conteúdos Específicos 60 4 Administração 45 3 Processos Estocásticos 60 4 Fenômenos de Transportes 75 5 Conteúdos Específicos 60 4 Metodologia de Pesquisa 45 3 Conteúdos Específicos 60 4 Resistência dos Materiais 60 4 Economia 45 3 Conteúdos Específicos 60 4 Introd. à Engenharia 30 2 Física I 60 4 Química 75 5 Física II 60 4 Probabilidade e Estatística 60 4 Circuitos Elétricos I 75 5 Cálc. Dif. e Integral I 60 4 Cálculo Dif. e Integral II 60 4 Cálculo Dif. e Integral III 60 4 Eletromag. Língua Portuguesa 45 3 Física Experimental 60 4 Eletricidade e Magnetismo 60 4 Variáveis Complexas 60 4 Ciências do Ambiente 45 3 Expressão Gráfica 60 4 Labo. Eletr. e Magnetismo 60 4 75 5 Conteúdos Específicos 60 4 41 6.2.1 - Ênfase: Eletrotécnica Ênfase: Eletrotécnica Pré-Requisitos Proteção de Sistemas Elétricos 60 4 Análise de Sistemas Elétricos 60 4 Sistemas Elétricos 60 4 Gerenciamento de Energia 60 4 Distribuição de Energia Elétrica 60 4 Op. e Controle de Sistemas Elétricos 60 4 Técnicas de Medição 60 4 Materiais Elétricos 75 5 Técnicas de Alta Tensão 60 4 Instalações Elétricas 60 4 Equipamentos Elétricos 75 5 Fenômenos de Transportes 75 5 Geração de Energia Elétrica 60 4 Conversão Eletromecânica 75 5 Máquinas Elétricas 75 5 Acionamentos Elétricos 60 4 42 6.2.2 - Ênfase: Eletrônica Pré-Requisitos Ênfase: Eletrônica Sistemas de Automação Industrial 60 4 Arquitetura de Sist. Digitais 75 5 Arquiteturas Avançadas para Computação 60 4 Análise de Sin. e Sistemas 60 4 Processamento Digital de Sinais 60 4 Dispositivos Eletrônicos 75 5 Projeto de Circuitos Integrados 60 4 Princípios de Comunic. 75 5 Circuitos para Comunicações 75 5 Eletrônica 75 5 Estrutura e Concepção de Circuitos Integrados 60 4 Instrumentação Eletrônica 75 5 Sistemas de Aquisição de Dados e Interface 75 5 Sistemas de Processamento de Áudio e Vídeo 75 5 Filtros Elétricos 75 5 43 6.2.3 - Ênfase: Automação & Controle Pré-Requisitos Ênfase: Automação e Controle Eletrônica de Potência 75 5 Conversores Estáticos e Eletromecânicos 60 4 Máquinas Elétricas 75 5 Acionamentos Elétricos 60 4 Eletrônica 75 5 Instrumentação Eletrônica 75 5 Controle Digital 75 5 Automação Inteligente 60 4 Princípios de Comunic. 75 5 Redes de Computadores 60 4 Arquitetura de Sist. Digitais 75 5 Informática Industrial 60 4 Introd. à Engenharia 30 2 Sistemas a Eventos Discretos 60 4 Administração 45 3 Sist. de Automação Industrial 60 4 Sistemas em Tempo Real 60 4 Ger., Planejamento e Controle da Produção 60 4 44 6.3 Ementários, Bibliografias e Pré-Requisitos das Disciplinas: 6.3.1 Conteúdos Básicos Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR Pré-requisito: Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Matrizes e sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações lineares. Determinantes. Auto-valores e auto-vetores. Diagonalização de operadores. Bibliografia Básica: HOWARD ANTON - Álgebra Linear - Editora Campos, RJ. VALADARES, Renato J. C. - Álgebra Linear e Geometria Analítica. CARVALHO, J. Pitombeira - Álgebra Linear. LTC, RJ. Disciplina: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional. Retas. Planos. Cônicas e quadráticas.Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas. Bibliografia Básica: Steinbruch, A . & Winterle, P. Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. Álgebra Linear. São Paulo: McGraw- Hill, 1987. Boldrini, J.L., Costa, S.R., Ribeiro, V.F. & Wetzler, H.G. Álgebra Linear. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980. 45 Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Limites e continuidade. Diferenciação. Formas indeterminadas. Aplicações da derivada. Integração. Relação entre derivação e integração. Funções transcendentes elementares. Técnicas de integração. Bibliografia Básica: ÁVILA, G.S.S..Cálculo I - Funções de Uma Variável. Livros Técnicos e Científicos; ÁVILA, G.S.S.. Cálculo II - Funções de Uma Variável. Livros Técnicos e Científicos; BOULOS, P.Introdução ao Cálculo, Vols 01 e 02. Editora Edgard Blucher; Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Sucessões e séries numéricas. Séries de potências. Fórmulas e séries de Taylor e de McLaurin. Introdução às funções vetoriais de variável real. Bibliografia Básica: LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Ed. Harbra; THOMAS, G. e FINNEY, R.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vols 3 e 4. Ed. L.T.C.; 46 Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II e Álgebra Vetorial e Geometria Analítica Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Funções de várias variáveis. Limite e continuidade de funções de mais de uma variável. Derivada direcional. Máximos e mínimos. Integrais múltiplas. Integrais de linha e de superfícies. Teorema de Green. Teorema de Gauss ou da divergência. Teorema de Stokes. Aplicações. Bibliografia Básica: ÁVILA, G.. Cálculo 1, 2 e 3. Ed. LTC; LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Ed. Harbra; THOMAS, G. e FINNEY, R.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vols 3 e 4. Ed. L.T.C.; Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO Pré-requisito: Equações diferenciais, Técnicas de Programação Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Sistemas numéricos e erros. Solução de equações não-lineares. Solução de sistemas de equações lineares. Derivação e integração numérica. Interpolação e aproximação. Solução de equações diferenciais ordinárias. Bibliografia Básica: RUGGIERO, M.A.G. e LOPES, V.L.. Cálculo Numérico - Aspectos Teóricos e Computacionais. Ed. McGraw Hill, 1988; BARROSO, L.C. e outros. Cálculo Numérico (com aplicações). Ed. Harbra, 1987; 47 Disciplina: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Álgebra Linear. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Equações diferenciais ordinárias lineares de 1ª e 2ª ordem e aplicações. Equações lineares de ordem superior. Resolução de equações diferenciais em série de potência. Equação de Bessel. Funções de Bessel. Funções ortogonais. Equação de Legendre. Polinômio de Legendre. Bibliografia Básica: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. BoyceDiprima. 7a. Edição. LTC. Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias. Reginaldo J. Santos. Julho/2004. Imprensa da UFMG. Equações Diferenciais. Vol. 1 e 2. Zill-Cullen. 3a. Edição. Makron Books. Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Fenômeno aleatório versus fenômeno determinístico. Espaço amostral e eventos. Introdução à teoria das probabilidades. Abordagem axiomática da Teoria das Probabilidades. Variáveis aleatórias unidimensionais e multidimensionais. Função de distribuição e função densidade. Probabilidade condicional e independência. Caracterização de variáveis aleatórias. Função característica. Funções de variáveis aleatórias. Modelos probabilísticos e aplicações. 48 Bibliografia Básica: FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. Ed. Atlas, 1993; GUERRA, Mauri José; DONAIRE, Denis. Estatística Indutiva: Teoria e Aplicações. Ed. Livraria Ciência e Tecnologia, 1991; HOEL, Paul G.. Estatística Elementar. Ed. Atlas, 1981; Disciplina: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS Pré-requisito: Probabilidade e Estatística Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Conceitos básicos de processos estocásticos. Processos aleatórios. Processos estacionários. Processos ergódicos. Funções de correlação, autocorrelação e densidade espectral de potência. Processamento de sinais aleatórios. Estimação. Processos aleatórios discretos. Introdução à teoria das filas. Aplicações. Bibliografia Básica: KOVÁCZ, Z. L. - Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos, Ed. Acadêmica, USP,1996 ROSS, S. M.. Stochastic Processes, 2a Ed., John Wiley & Sons, Nova Iorque, 1995. RESNICK, S.. Adventures in Stochastic Processes, Birkhäuser, Boston, 1992. Disciplina: VARIÁVEIS COMPLEXAS Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral III Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Números Complexos. Funções analíticas complexas. Representação conforme. Integração complexa.Método dos Resíduos. Funções harmônicas. Expansão em série de potências. A função Gamma. A fórmula de Stirling. 49 Bibliografia Básica: CHURCHILL, R.V. - Variáveis complexas e suas aplicações. SP. Editora Universitária de São Paulo, McGraw-Hill do Brasil Ltda. COLWELL / MATHEWS - Introdução às variáveis complexas. SP. Editora Edgard Blucher Ltda. KREYSZIG, E. - Matemática Superior. Volume IV, RJ, LTC. SPIEGEL, M. R. - Variáveis complexas. SP. Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda. Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL Pré-requisito: Física I Co-requisito: Física II Carga Horária: 60 horas (P) Ementa: Tratamento de dados. Experimentos de Mecânica Geral. Experimentos de Termodinâmica. Bibliografia Básica: ABREU M., L. Matias, L. Peralta, "Física experimental - Uma introdução", Editorial Presença (1994). VUOLO, J. H., Fundamentos da Teoria de Erros, 2a. Ed., Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1996). HELENE, O. A. M. e V. R. Vanin, Tratamento Estatístico de Dados em Física Experimental, 2a. Ed., Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1991). Disciplina: FÍSICA I Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 60 horas (T) 50 Ementa: Leis de Newton. Trabalho e energia. Sistema de partículas e colisões. Movimento de rotação. Oscilações. Gravitação. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D., R. RESNICK Y K. S. KRANE, Física (Vol. 1), 6ª ed., Ed. LTC TIPLER, P. A., Física (Vol. 1), 4ª Edição, Ed. LTC NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Editora Edgar Blucher Ltda. Disciplina: FÍSICA II Pré-requisito: Física I, Cálculo Diferencial e Integral I Co-requisito: Física Experimental Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Sólidos. Temperatura. Calor e 1ª lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. 2ª lei da termodinâmica e entropia. Ondas. Natureza e propagação da luz. Reflexão e refração. Ondas em superfícies planas e esféricas. Interferência e difração. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D., R. Resnick Y K. S. Krane, Física (Vol. 2), 6ª ed., Ed. LTC TIPLER, P. A., Física (Vol. 2), 4ª Edição, Ed. LTC NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Editora Edgar Blucher Ltda. Disciplina: ELETRICIDADE E MAGNETISMO Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física II, Física Experimental Co-requisito: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico, capacitores e dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de corrente contínua. O 51 campo magnético e suas fontes. Lei de Ámpere. Lei de Faraday. Noções de relatividade especial. Bibliografia Básica: TIPLER, Paul A. Física, V.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, Editora LTC, 1999 GUSSOW, Milton, Eletricidade Básica, Editora Makron Books HALLIDAY D.. R. Resnick and J. Walker - John Wiley & Sons, Inc. Fundamentos de Física (4a edição ) Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física II, Física Experimental Co-requisito: Eletricidade e Magnetismo Carga Horária: 60 horas (P) Ementa: Atividades práticas conforme ementa da disciplina de Eletricidade e Magnetismo. Bibliografia Básica: TIPLER, Paul A. Física, V.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, Editora LTC, 1999 GUSSOW, Milton, Eletricidade Básica, Editora Makron Books HALLIDAY D.. R. Resnick and J. Walker - John Wiley & Sons, Inc. Fundamentos de Física (4a edição ) Disciplina: QUÍMICA Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 60 horas (T)+15horas (P) 52 Ementa: Química inorgânica: estrutura atômica, tabela periódica, ligações químicas, estudo do hidrogênio e outros elementos. Físico-química: cinética química, eletroquímica. Química orgânica: funções orgânicas. Experimentos de química. Bibliografia Básica: RUSSEL, J.B.- Química Geral- Vols. 1 e 2, 2.Edição, SãoPaulo, McGraw-Hill, 1992 MAHAN, B.M. e MYERS, R.J., Química, Um Curso Universitário, 4a ed., Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1987. ROSENBERG, J.L.; Química Geral, 8a ed., Bookman companhia Ed., 2003. Disciplina: MECÂNICA GERAL Carga Horária: 60 horas (T) Pré-Requisito: Cálculo II, Álgebra Vetorial e Física I Ementa: Cinemática das Partículas. Introdução à cinemática dos sólidos. Introdução à dinâmica dos sólidos. Introdução à estática. Bibliografia Básica: JOHNSTON JR., E Russel, BEER, Ferdinand Pierre, Mecânica Vetorial Para Engenheiros Cinemática e Dinâmica, Editora Makron Books JOHNSTON JR., E Russel, BEER, Ferdinand Pierre, Mecânica Vetorial Para Engenheiros - Estática, Editora Makron Books KAMINSKI, Paulo Carlos, Mecânica Geral Para Engenheiros, Editora: Edgard Blucher, 2000 Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Carga Horária: 60 horas (T) Pré-Requisito: Mecânica Geral 53 Ementa: Propriedades mecânicas dos materiais. Equações de equilíbrio. Elasticidade. Lei de Hooke. Conceitos de tensão e de deformação. Tensões sob esforço normal, esforço cortante, flexão e torção. Análise de tensões. Critérios de escoamento e fratura. Tensões na combinação de esforços internos. Integração da equação diferencial da linha elástica. Analogia de Mohr. Flambagem. Análise de deformações. Trabalho de deformação e seus teoremas. Princípio dos trabalhos virtuais Bibliografia Básica: BEER, F.P. & Johnston, E.R Resistência dos Materiais, 3a. ed.. MAKRON Books do Brasil Editora Ltda., 1994. SHAMES, I.H , Introdução à Mecânica dos Sólidos.. Prentice-Hall do Brasil, 1984. POPOV, E.P, Introdução à Mecânica dos Sólidos..Editora Edgard Blucher Ltda., 1978. Disciplina: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 60 horas (P) Ementa: Introdução à Programação: aplicações dos computadores. Introdução à organização de computadores. Soluções de problemas usando o computador. Processo de desenvolvimento de programas. Algoritmos. Modelos de programação. Introdução a uma linguagem de programação. Tipos de dados (entradas e saídas de dados), operadores e expressões. Comandos de controle de fluxo (decisões e repetições). Agregados de dados homogêneos e heterogêneos. Modularização de programas. Recursividade. Alocação dinâmica de memória. Portabilidade de programas. Técnicas de bom estilo de propagação. Projeto de aplicação. 54 Bibliografia Básica: SILVEIRA, José Carlos Scarpellini. Conceitos Básicos de Computação. Porto Alegre: II da UFRGS, 1991. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação - Uma Visão Abrangente. Porto Alegre: Bookman, 2000 ASCENCIO, Ana F.G. e CAMPOS, Edilene A. V. Fundamentos da Programação de Computadores - Algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice-Hall, 2002 Disciplina: TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO Pré-requisito: Introdução à Programação Carga Horária: 60 horas (P) Ementa: Estrutura de dados e algoritmos de manipulação relacionados: pilhas, listas, filas, árvores e tabelas. Algoritmos de ordenação. Noções de programação orientada a objetos: conceitos básicos, modelo de programação, aplicações em engenharia. Bibliografia Básica: DEITEL, Harvey M. l; Paul J. Deitel; Listfield; Et Al. C# Como Programar, Edição 2003, Editora Makron Books VAREJÃO, Flavio Miguel, Linguagens de Programação: Conceitos e Técnicas Editora: Campus CARLONI, Irenice de Fátima, Lógica de Programação, Editora: PIONEIRA Disciplina: EXPRESSÃO GRÁFICA Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 60 horas (T) 55 Ementa: Instrumentação, normas e convenções. Construções geométricas fundamentais. Métodos descritivos. Mudanças de planos. Rotação (rebatimento) de planos. Sistemas de projeções e perspectivas axonométricas. Bibliografia Básica: SIMMONS, C H, DE Maguire, Desenho Técnico - Problemas e Soluções Gerais de Desenho, Editora: Hemus MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico - 4ª Edição, Editora Edgard Blucher WONG, Wucius, Princípios de Forma e Desenho, Editora Martins Fontes Disciplina: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS Pré-requisito: Química, Mecânica Geral Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Estrutura cristalina. Defeitos da estrutura cristalina. Propriedades físicas e Mecânica Geral dos materiais. Microestrutura dos materiais. Polímeros orgânicos. Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Materiais compostos. Bibliografia Básica: VAN VLAK, L.H. , Princípios de Ciências dos Materiais, Editora Edgard Blucher Ltda, 1970. CALLISTER, W. D., Ciências e Engenharia dos Materiais - Uma Introdução - LTC SANTOS Souza, P., Ciência e Tecnologia de Argilas, Vol I, 2a edição, Editora Edgard. Blucher Ltda, SP. Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Pré-requisito: Física II, Física Experimental, Cálculo Diferencial e Integral II, Mecânica Geral 56 Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Propriedades dos fluidos e definições. Estática dos fluidos. Conceitos e equações fundamentais do movimento dos fluidos. Análise dimensional e semelhança dinâmica. Efeitos de viscosidade. Resistência fluida. Medidores, transferência de calor: escoamento sem atrito com troca de calor em condutores. Bibliografia Básica: ROMA, Woodrow Nelson Lopes, Fenômenos de Transporte para Engenharia, Editora Rima, 2003 SISSOM, L.E., e Pitts, D.R.: Fenômenos de Transporte, Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro, 1979. SCHMIDT F., R. Henderson, C. Wolgemuth: Introduction to Thermal Sciences. Disciplina: INSTITUIÇÕES DO DIREITO Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 45 horas (T) Ementa: Noções gerais de direito: acepções da palavra Direito; breve conceito de Direito; Direito objetivo e Direito subjetivo; Direito e moral; caracteres do Direito. Direito civil: personalidade e capacidade; fatos e atos jurídicos; Direito de propriedade; propriedade industrial; propriedade intelectual. Direito do trabalho: conceitos de empregado e empregador; Direito coletivo do trabalho; Direito individual do trabalho. Legislação profissional: ética; ética profissional; legislação básica e códigos de ética. Direito administrativo: administração pública; atos administrativos; contratos administrativos; poder de polícia; propriedade pública; intervenção no domínio econômico e na propriedade privada. 57 Bibliografia Básica: MARTINS, Sérgio Pinto. Fundamentos de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 5ª edição, 2005. MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 5ª edição, 2005. NASCIMENTO, Amauri Mascaro; PINHO, Ruy Rebello. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 24ª edição, 2004. Disciplina: SOCIOLOGIA INDUSTRIAL Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 45 horas (T) Ementa: Origens da produção industrial. Manufatura e revolução industrial. Revolução da produtividade/taylorismo. Produção em massa/fordismo. Produção enxuta/flexibilidade. Revolução microeletrônica e trabalho. Reestruturação industrial. Globalização e competitividade. Novas tecnologias na indústria brasileira. Tendências da indústria moderna. Bibliografia Básica: CASTELLES, Manoel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1ª edição, 1999 CATTANI, Antônio David. Dicionário Crítico sobre trabalho e tecnologia. Petrópolis: Vozes, 4ª edição HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: LTC Editora, 21ª edição, 2000. Disciplina: ECONOMIA Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 45 horas (T) 58 Ementa: Introdução ao estudo da ciência econômica. Conceitos econômicos básicos. Introdução à microeconomia.Introdução à macroeconomia: Sistemas econômicos. Setor público. Setor externo. Questões macroeconômicas atuais. Bibliografia Básica: PINHO, Diva Benevides.Manual de Economia.São Paulo: Saraiva 5ª edição, 2004. VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; Economia Micro e Macro. São Paulo: Atlas 3ª edição, 2002 SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller 6ª edição. Disciplina: ADMINISTRAÇÃO Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 45 horas (T) Ementa: As organizações. A administração e suas funções. O administrador e os atributos gerenciais básicos. Abordagens tradicionais da administração: taylorismo, fayolismo, relações humanas no trabalho, enfoque sistêmico. Abordagens contemporâneas da administração: gestão da qualidade total e reengenharia de processos. Tópicos em administração de recursos humanos. Tópicos em administração da produção. Tópicos emergentes. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. Vol 1 e 2. São Paulo: Campus 6ª edição. DAFT, Richard,. Administração. São Paulo: Thomson Learnig, 1ª edição, 2005. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas 6ª edição, 2004. 59 Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 45 horas (T) Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico. Considerações sobre poluição da água, do solo e do ar. Preservação dos recursos naturais: medidas de controle; tecnologia aplicada. Legislação ambiental. Avaliação de impactos ambientais de projetos de engenharia. Bibliografia Básica: BECKER, D. F. et al. Desenvolvimento Sustentável: Necessidade e/ou Possibilidade? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1997. CAVALCANTI, C.(org.) Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1997. GOMES, M. A. O.; et al. Introdução ao estudo de gestão e manejo ambiental. Lavras: UFLA/FAEPE, 2000. QUINTAS, J. S. (org). Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente. Brasília: IBAMA, 2000 Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 45 horas (T) Ementa: Leitura e compreensão de textos da área: níveis de compreensão de leitura. Estudo da estrutura e tipologia de textos: elementos do discurso e da textualidade. Estudo e produção de textos técnicos e científicos. Raciocínio lógico e linguagem. 60 Bibliografia Básica: ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Editora Saraiva. 43a Edição. 1999. SP. CEGALLA, Domingos Paschoai. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. Companhia Editora Nacional. 24a Edição. 1984. SP. COUTTNHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Livraria Acadêmica. 6a Edição. 1972. RJ. 6.3.2 Conteúdos Profissionalizantes Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA Pré-requisito: Não Requer Carga Horária: 30 horas (T) Ementa: Considerações sobre ciência e tecnologia. História da engenharia. Pioneiros da engenharia elétrica. A profissão no Brasil. Áreas da engenharia elétrica. Evolução e perspectivas da engenharia elétrica. Aplicação e produtos da engenharia elétrica. Integração com outras áreas da engenharia. Considerações gerais sobre projetos: formulação do problema, modelo de simulação, otimização, e implementação. Bibliografia Básica: BAZZO, W.A. & Pereira, L.T.V., Introdução à Engenharia, 4a ed., Florianópolis, Editora da UFSC, 1997. Disciplina: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Pré-requisito: Materiais Elétricos, Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) 61 Ementa: Introdução às instalações e normas técnicas. Luminotécnica. Projeto de instalações elétricas prediais. Aterramento. Partida, proteção e controle de motores. Dimensionamento de quadros de proteção. Projeto de instalações elétricas industriais. Medidores de energia elétrica. Tarifação de energia elétrica. Bibliografia Básica: COTRIM, Ademaro A.M.B. Instalações elétricas. São Paulo: Mc Graw do Brasil. CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. MAMEDE FILHO, João. Projeto de instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS Pré-requisitos: Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. Representação de sistemas elétricos. Modelagem de máquinas síncronas, transformadores e linhas de transmissão. Análise de sistemas elétricos de potência usando computador digital. Bibliografia Básica: STEVENSON W.D. Elementos de Analise de Sistema de potencia. Mc Graw Hill do Brasil ROBBA, Ernesto João. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência - 2ª Edição, Editora Edgard Blucher CAMINHA, Amadeu Casal, Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos Editora: Edgard Blucher 62 Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS I Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo, Equações Diferenciais. Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Leis de Kirchhoff. Elementos de circuitos. Associação de elementos e de circuitos simples. Análise de pequenos sinais. Circuitos de 1ª e 2ª ordem. Noções de espaço de estados. Análise de circuitos lineares invariantes. Transformada de Laplace. Função de transferência. Bibliografia Básica: BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos, PHB, Oitava Edição, 1997. NILSON, James W. & RIDER,Susan A - Circuitos Elétricos. 6ª ed. Editora LTC. O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill. Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS II Pré-requisito: Circuitos Elétricos I Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Análise do regime senoidal. Resposta em freqüência. Circuitos acoplados, fontes controladas e amplificador operacional. Teoria dos grafos. Quadripolos. Teoremas de redes. Bibliografia Básica: BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos, PHB, Oitava Edição, 1997. NILSON,james W. & RIDER,Susan A - Circuitos Elétricos. 6ª ed. Editora LTC. O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill. 63 Disciplina: ELETROMAGNETISMO Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo, Cálculo Diferencial e Integral III. Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo elétrico estático. Densidade de fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico escalar estático. Densidade de energia armazenada no campo elétrico. Materiais condutores. Materiais dielétricos. Resistência. Capacitância. Equações de Poisson e de Laplace. Condições de contorno elétricas. Campo magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo magnético e Lei da Àmpere. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares. Forças e torques de origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo. Condições de contorno magnéticas. O circuito magnético. Densidade de energia armazenada no campo magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutâncias próprias e mútua. Bibliografia Básica: HAYT Jr, William H.. Eletromagnetismo, Editora: Ltc, 6ª Edição SADIKU, M. N. O. Elementos de Eletromagnetismo. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. 687 p. HALLIDAY, David - Resnick, Robert - Walker, Jearl, Fundamentos de Física - Vol. 3 – Eletromagnetismo, Editora LTC, 6ª Edição, 2003 Disciplina: ONDAS E LINHAS Pré-requisito: Eletromagnetismo Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Campos variáveis no tempo e as equações de Maxwell. Campos quasiestáticos. Equação da onda nos domínios do tempo e da freqüência. Onda plana 64 uniforme. Teoria dos potenciais. Condições de contorno. Teorema de Poynting. Polarização de uma onda plana uniforme. Reflexão e refração em interfaces materiais. Solução TEM da equação de onda. Equação do telegrafista. Parâmetros distribuídos de uma linha de transmissão. Linhas sem perdas. Linhas sem distorção. Linhas com perdas. Impedância e admitância de uma linha de transmissão. Reflexão e transmissão. Ondas estacionárias. Casamento de impedâncias. Carta de Smith. Bibliografia Básica: MARIOTTO, P. A., Ondas e Linhas, EPUSP, 2001. RAMO, S; Whinnery, J. R. e Duzer T. V., Fields and Waves in Communication Electronics, WILEY, 1a.ed., 1965, 2a. ed. 1984. HAYT Jr, William H.. Eletromagnetismo, Editora: Ltc, 6ª Edição Disciplina: DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS Pré-requisito: Circuitos Elétricos I Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Física e propriedades de semicondutores. Junção PN. Estudo das características de diodos de junção. Transistor bipolar e transistor efeito de campo. Tecnologia e fabricação. Características dos amplificadores: ganho, eficiência, distorção, ruído, resposta em freqüência, impedância de entrada e saída, configurações e estabilidade. Implementações de portas lógicas. Flip-Flops e memórias. Bibliografia Básica: BOYLESTAD, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8 ed.Pearson Brasil, 2004. SEDRA, Adel S; Smith, Kenneth C. Microeletrônica. 4a edição. São Paulo. Makron Books, 2000. 65 MALVINO, Albert Paul, Eletrônica Vols 1 e 2, Editora Makron Books, 4ª Edição 1997 Disciplina: ELETRÔNICA Pré-requisito: Dispositivos Eletrônicos, Circuitos Elétricos II Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Amplificadores operacionais: características, modelos e aplicações. Amplificadores realimentados: ganho de malha aberta e fechada, sensibilidade e configurações. Geradores de sinais. Filtros ativos. Circuitos a capacitores chaveados. Multiplexadores analógicos. Moduladores e demoduladores. Introdução a conversores A/D e D/A. Circuitos temporizadores. Fontes de alimentação. Bibliografia Básica: MALVINO, Albert Paul, Eletrônica Vols 1 e 2, Editora Makron Books, 4ª Edição 1997 BOYLESTAD, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8 ed.Pearson Brasil, 2004 SEDRA, Adel S; Smith, Kenneth C. Microeletrônica. 4a edição. São Paulo. Makron Books, 2000. Disciplina: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Pré-requisito: Eletrônica Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Características e princípios de operação de dispositivos semicondutores de potência. Tipos de comutação. Conversores CC/CC. Conversores CC/CA. Conversores CA/CC. Comutação não dissipativa. Comutação forçada aplicada a conversores não dissipativos CC/CC e CC/CA. Comutação quase-ressonante e multiressonante. Considerações de projetos: proteção de dispositivos e circuitos de comando. 66 Bibliografia Básica: RASHID, Muhammad H. Eletrônica de Potência - Circutios, Dispositivos e Aplicações. Editora Makron Books. BARBI, Ivo, Eletrônica de Potência - Editora UFSC, 1999. AHMED, Ahsfaq.Eletrônica De Potência. Pearson Education do Brasil Ltda, 2002. Disciplina: MATERIAIS ELÉTRICOS Pré-requisito: Introdução à Ciência dos Materiais, Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo. Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Campos em meios materiais. Propriedades elétricas. Polarização de dielétricos. Perdas em dielétricos em campos alternados. Propriedades magnéticas. Perdas em materiais magnéticos em campos alternados. Modelos atômicos. Interpretação atômica das propriedades dos dielétricos. Polarização espontânea. Relaxação dipolar. Mecanismos de condução e ruptura em dielétricos. Materiais magnéticos. Magnetização espontânea. Mecanismos de condução em materiais condutores e semicondutores.Aplicações práticas de materiais usados em engenharia elétrica. Bibliografia Básica: SCHMIDT, Valfredo Materiais Elétricos: Condutores e Semicondutores - Vols. 1 e 2 Editora: Edgard Blucher BARBOSA, Saraiva, Delcyr, Materiais Elétricos, Editora Guanabara Dois, Rio de Janeiro. 67 Disciplina: CONVERSÃO ELETROMECÂNICA GERAL Pré-requisito: Eletromagnetismo, Circuitos Elétricos II Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Materiais magnéticos: estudo, classificação e fenômenos físicos associados. Estruturas eletromagnéticas com e sem entreferro: modelos de estudo, analogia e equivalência. Acoplamento magnético. O transformador ideal. O transformador real: estudo em vazio e em carga, regulação, rendimento. Transformadores trifásicos. Transformadores especiais. A transformação da energia em movimento. O balanço de energia. Conversores translacionais. Conversores rotativos: tipo anel e tipo comutador. Bibliografia Básica: OLIVEIRA, José Carlos de; Cogo, Joao Roberto; Abreu, Jose Policarpo G de. Transformadores - Teoria e Ensaios. Edgard Blucher DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas.Editora LTC CREPPE, Renato Crivellari; Simone, Gilio Aluisio. Conversão Eletromecânica de Energia.Editora Érica Disciplina: MÁQUINAS ELÉTRICAS Pré-requisito: Conversão Eletromagnética Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Aspectos construtivos e representação a dois eixos. Máquinas síncronas: estudo em regime permanente das estruturas a rotores liso e saliente, características funcionais e ensaios. Máquinas assíncronas: escorregamento, modos de funcionamento, rotores típicos e aplicações. Máquinas de corrente contínua: comutação, características operacionais e aplicações típicas. 68 Bibliografia Básica: GORDON R. SLEMON BRASIL. Equipamentos Magnetrelétricos: Transdutores, Transformadores e Máquinas. Editora LTC. NASAR, Seyd A.. Máquinas Elétricas (Col. Schaum). São Paulo: McGraw-Hill, 1984. KOSOW, Irving L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Porto Alegre: Globo, 1982. Disciplina: CONTROLE ANALÓGICO Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Introdução à teoria de controle. Representação matemática de sistemas lineares. Comportamento dinâmico de sistemas lineares. Propriedades de sistemas de controle. Técnicas de análise de sistemas de controle. Técnicas de síntese de sistemas de controle. Bibliografia Básica: OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.4ª Edição, Editora Prentice Hall NISE, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 2002. SANTOS, Winderson e.; Silviera, Paulo Rogerio da, Automação e Controle Discreto, Editora Érica Disciplina: CONTROLE DIGITAL Pré-requisitos: Controle Analógico Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Sistemas de controle e automação. Modelos matemáticos para sistemas e perturbações. Análise de sistemas discretos no tempo. Implementação por computador de sistemas analógicos. Projeto de controladores digitais. Otimização. Aspectos 69 práticos. Introdução a sistemas não-lineares. Controladores lógicos programáveis. Sistemas distribuídos de controle digital. Bibliografia Básica: OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.4ª Edição, Editora Prentice Hall NISE, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 2002. SANTOS, Winderson e; Silviera, Paulo Rogerio da, Automação e Controle Discreto, Editora Érica. Disciplina: ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS Pré-requisito: Variáveis Complexas, Equações Diferenciais. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e propriedades de sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares invariantes no tempo. Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença. Série e transformada de Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e discretos no tempo. Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução contínua e discreta. Resposta de sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares. Transformada de Laplace.Transformada Z. Bibliografia Básica: HAYKIN, Simon; Barry V. Veen, Sinais e Sistemas, Artmed Editora S.A. HSU, Hwei P, Sinais e Sistemas, Editora Bookman, 2004. GIROD, Bernd, Sinais e Sistemas, LTC, 2003 Disciplina: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas, Processos Estocásticos. 70 Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Correlação e densidade espectral de potência. Transmissão de sinais. Modulação em amplitude. Modulação em quadratura. Modulação em fase e freqüência. Noções de ruído. Bibliografia Básica: CARLSON, A.B. Sistemas de Comunicações McGraw Hill, Id. Intern., 1986. HAYKIN, Simon.Sistemas de Comunicação: Analógicos e Digitais. Editora: Bookman ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Sistemas de Comunicações, Editora Érica. Disciplina: CIRCUITOS LÓGICOS Pré-requisitos: Não requer Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Sistemas de numeração e códigos binários. aritmética binária. Portas lógicas. Álgebra de Boole. Análise e síntese de circuitos combinacionais. Análise e síntese de circuitos sequenciais. Conceitos de projeto de sistemas digitais com circuitos universais. Bibliografia Básica: WIDMER, Ronald J. Tocci e Neal S., Sistemas Digitais - Princípios e Aplicações, 8ª. Ed., Pearson Brasil. Albert P. Malvino e Donald P. Leach, "Eletrônica Digital, Princípios e Aplicações" Volumes 1 e 2, McGraw-Hill. ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos Sistemas Digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000 71 Disciplina: ARQUITETURA DE SISTEMAS DIGITAIS Pré-requisito: Circuitos Lógicos Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Introdução à arquitetura de computadores: elementos (unidade central de processamento, memória, ULA). Controle Microprogramado. Arquitetura e organização de um microprocessador. Tratamento de entrada e saída: técnicas, dispositivos de interface e barramento. Conceitos de sistemas operacionais. Bibliografia Básica: MONTEIRO, Mario A. Introdução a organização de Computadores. Editora LTC, 2002. STALLING, William. Arquitetura e organização de computadores. Editora Prentice Hall, 2002. HEURING, Murdocca, Miles J.; Vincent P. Introdução a arquitetura de computadores. Editora Campus, 2000. 6.3.3 Conteúdos Profissionais Específicos 6.3.3.1 Ênfase Eletrotécnica Disciplina: ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Pré-requisito: Haver cursado todas disciplinas de Conteúdos Básicos e Profissionalizantes Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Características Mecânicas Geral dos acionamentos elétricos. Características Mecânicas Gerais dos motores de corrente contínua. Características Mecânicas Gerais dos motores de corrente alternada. Controle de velocidade dos acionamentos elétricos. Regimes transitórios nos acionamentos elétricos. Dimensionamento da potência dos motores elétricos e diagramas de carga. Dispositivos de proteção, comando e controle 72 de acionamentos elétricos. Diagramas de comando automático de acionamentos elétricos. Bibliografia Básica: RASHID, M.H. Eletrônica de Potência: circuitos, dispositivos e aplicações. Makron Books, 1999. BARBI, Ivo. Teoria Fundamental do Motor de Indução. Edição do autor. Florianópolis, 2002. LOBOSCO. Seleção e aplicação de motores elétricos. Ed Siemens. Disciplina: ANÁLISE DE SISTEMAS ELÉTRICOS Pré-requisitos: Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Modelagem de Sistemas Elétricos. Valores por unidade. Fluxo de Carga: Equacionamento básico, Métodos de Gauss-Seidel e de Newton. Curto-Circuito: curtocircuito trifásico simétrico; componentes simétricos; curto-circuito assimétrico. Bibliografia Básica: STEVENSON, W., "Elementos de Análise de Sistemas de Potência", Ed. McGraw-Hill; ELGERD, O., "Introdução à Teoria de Sistemas de Energia Elétrica", Ed. McGraw-Hill; ROBBA, J. E., "Introdução a Sistemas Elétricos de Potência - Componentes Simétricos", Ed. Edgard Blucher. Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) 73 Ementa: Configurações de rede de distribuição. Subestações. Cargas: características, previsão e modelos. Fluxo de carga monofásico e trifásico em sistemas radiais ou com poucas malhas. Perdas de energia em alimentadores. Bancos de capacitores fixos e automáticos: localização, dimensionamento e controle. Transformadores de distribuição e reguladores de tensão. Bibliografia Básica: KAGAN, Nelson; Carlos Cesar Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, Edgard Blucher. MONTICELLI, A.e Garcia, A., "Introdução a Sistemas de Energia Elétrica", Ed. Unicamp; Disciplina: EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS Pré-requisito: Instalações Elétricas, Materiais Elétricos. Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Transformadores de potência. Reatores em derivação. Buchas para transformadores e reatores. Transformadores de corrente e de potencial. Pára-raios. Chaves seccionadoras. Disjuntores. Capacitores em derivação. Capacitores série. Normas técnicas. Técnicas de ensaios elétricos aplicados a equipamentos elétricos. Bibliografia Básica: MACINTYRE, Archibald Joseph, Equipamentos Industriais e de Processo, Editora LTC, 1997. MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos Vol. 1. Editora LTC. MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos Vol. 2. Editora LTC. 74 Disciplina: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Pré-requisito: Conversão Eletromecânica Geral Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Tecnologia das fontes de energia: petróleo e gás natural, carvão mineral, hidráulica, nuclear, biomassa, solar, eólica. Hidroeletricidade: hidrologia, tipos de centrais. Termoeletricidade: convencional, nuclear, tipos de centrais. Potencial e capacidade instalada. Outros tipos de geração: eólica, solar, biomassa. Impactos ambientais da geração. Planos estratégicos do setor elétrico. Bibliografia Básica: REIS, Lineu Belico Dos. Geração De Energia Elétrica - Tecnologia, Inserção O. Editora Manole, 1ª Edição, 2003 - 340 Pág. ELGERD, O.I. Introdução À Teoria De Sistemas De Energia Elétrica Mcgraw Hill Do Brasil. MONTICELLI, A.J. Fluxo De Carga Em Redes De Energia Elétrica Edgard Blucher, 1983. Disciplina: GERENCIAMENTO DE ENERGIA Pré-requisito: Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Economia da energia. Tarifas e preços. Estrutura do mercado dos sistemas elétricos. Regulamentação do setor elétrico. Diagnóstico energético. Gerenciamento energético. Co-geração. Eficiência energética. Qualidade de energia elétrica. Bibliografia Básica: KAGAN, Nelson; Carlos Cesar Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Edgard Blucher. 75 Disciplina: TÉCNICAS DE MEDIÇÃO Pré-requisito: Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Teoria dos erros. Características operacionais de medidas elétricas e magnéticas. Transformadores para instrumentos. Medidores de energia elétrica monofásicos e trifásicos. Medição de energia elétrica em baixa e alta tensão. Normas para instalações de cabines de medição de energia. Bibliografia Básica: HELFROCK, Albert D. Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de Medição. Ed. Prentice Hall do Brasil, 1990. MEDEIROS FILHO, Sólon de, Fundamentos de Medidas Elétricas – Editora Guanabara Dois, S.A. . CAMPILHO, Aurélio Instrumentação Eletrônica. Métodos e Técnicas de Medição, FEUP Edições, 1ª edição, 2000. Disciplina: OPERAÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS ELÉTRICOS Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Controle carga-frequência: análise estática de uma área isolada, análise estática da freqüência e intercâmbio. Análise dinâmica do controle de geração e intercâmbio. Operação econômica: distribuição de carga entre unidades geradoras, despacho econômico e controle automático da geração. Estabilidade: conceituação, equação de oscilação e modelos de máquinas síncronas, critério de áreas e simulação dinâmica de sistemas com várias máquinas. 76 Bibliografia Básica: PRABHA, Kundur - Power System Stability and Control; MCGRAW-HILL MONTICELLI, Alcir; Ariovaldo Garcia, Introdução A Sistemas De Energia Elétrica, Editora Unicamp, 2000. KAGAN, Nelson; Carlos César Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, Edgard Blucher. Disciplina: PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Cálculo de parâmetros de linha, Transitórios eletromagnéticos: ondas viajantes em linhas de transmissão, sobretensões atmosféricas e de manobras, sobretensões sustentadas e computação digital de transitórios eletromagnéticos. Proteção de sistemas elétricos: filosofia, proteção de linhas de transmissão, de transformadores e de geradores. Fundamentos da transmissão em corrente contínua Bibliografia Básica: CAMINHA, Amadeu Casal. Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos.Edgard Blucher ARAÚJO, Carlos André S; Cândido, José Roberto R.; De Souza, Flávio Câmara; Dias, Marcos Pereira, Proteção de Sistemas Elétricos, Editora: Interciência, Edição: 1/2002 Disciplina: TÉCNICAS DE ALTA TENSÃO Pré-requisitos: Instalações Elétricas, Materiais Elétricos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Geração de altas tensões. Sobretensões em freqüência industrial, atmosféricas e de manobra em laboratório. Medição em altas tensões. O Efeito corona e radio77 interferência. Isoladores de alta tensão. Cabos Subterrâneos de alta tensão. Buchas, terminais e suportes de alta tensão. Disjuntores de alta tensão e TRV de disjuntores. Sobretensões nos sistemas de potência. Coordenação do isolamento. Testes em alta tensão. Bibliografia Básica: Introdução A Técnica das Altas Tensões Polígono 1973, Bewley, W. U.S.A Travelling Waves On Transmission Lines Dover 1963, Wood, A. G. U.S.A Electrical Transients In Power Systems Wiley 1971, Peterson, H. U.S.A 6.3.3.2 Ênfase Eletrônica Disciplina: ARQUITETURAS AVANÇADAS PARA COMPUTAÇÃO Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais e Laboratório de Arquitetura de Sistemas Digitais Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Organização de Processador central. Teoria de paralelismo. Interconexão de processadores e memórias. Computação distribuída. Arquiteturas RISC e CISC. Arquiteturas dedicadas. Arquiteturas paralelas e escaláveis. Avaliação de desempenho. Bibliografia Básica: STALLINGS, Willians, Arquitetura e Organização de Computadores, Editora: Makron Books. HEURING, Vincent P.; Murdocca, Miles J., Introdução à Arquitetura de Computadores, Editora: Campus WEBER, Raul Fernando, Fundamentos de Arquitetura de Computadores. Editora: Sagra-luzzatto 78 Disciplina: CIRCUITOS PARA COMUNICAÇÕES Pré-requisito: Eletrônica, Princípios de Comunicações. Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P) Ementa: Circuitos de acoplamento. Fontes controladas não-lineares: descontinuidade simples e compostas, características quadrática, exponencial e diferencial. Combinações de elementos reativos e fontes não lineares. Osciladores senoidais: mecanismos de limitação de amplitude, estabilidade em freqüência, osciladores a transistores bipolares, FET e par diferencial, distorção harmônica. Misturadores e amplificadores de FI. Moduladores de amplitude: DSB, DSB/SC, SSB, ASK, OOK. Demoduladores de amplitude. Moduladores angulares: FM, PM, FSK. Demoduladores angulares. Moduladores com portadora trem de pulsos: PM, PWM, PPM, PFM, DM, PCM. Comunicações via cabo e fibras óticas. Largura de canal. MODEM. Amplificadores de potência. Bibliografia Básica: CIPELLI, Antonio Marco Vicari, Waldir João Sandrini - Teoria e Desenvolvimento de Projetos de Circuitos, Editora Érica. ALENCAR, Marcelo Sampaio de, Sistemas de Comunicações , Editora Érica Disciplina: ESTRUTURA E CONCEPÇÃO DE CIRCUITOS INTEGRADOS Pré-requisitos: Eletrônica Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Introdução à Microeletrônica. Elementos de física de semicondutores, de tecnologia e modelagem de transistores. Ferramentas matemáticas. Componentes fundamentais. Amplificação. Técnicas de capacitores comutados. Técnica de modo corrente. Introdução à filtragem. Introdução à conversão analógico-digital e digital- 79 analógico. Ruído nos circuitos integrados. Simulação. Teste de circuitos integrados. Introdução ao CAD. Bibliografia Básica: REIS, Ricardo Augusto da Luz, Concepção de Circuitos Integrados, ISBN: 8524106255, Editora: Sagra-luzzatto. BOYLESTAD, Robert L. ; Louis NashelskyDispositivos Eletrônicos e Teoria de Circuitos, Editora: Prentice-hall SANDRIN, Waldir João I; Otavio Markus; Antonio Marcos Vicari Cipelli, Teoria e Desenvolvimento de Projetos de Circuitos Eletrônicos, Editora: Érica Disciplina: FILTROS ELÉTRICOS Pré-requisitos: Eletrônica Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P) Ementa: Análise e síntese de filtros analógicos ativos e passivos. Função de transferência e diagramas de Bode. Estudo de aproximações Chebyshev, Butterworth e Bessel. Conversores de impedância. Filtros em cascata. Filtros a capacitores chaveados. Filtros a capacitores comutados. Filtros digitais. Bibliografia Básica: PERTENCE Jr., Antonio , Eletrônica Analógica: Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos, Editora: Bookman NOCETI Filho, Sidnei, Filtros seletores de sinais, Editora: UFSC. Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA Pré-requisitos: Eletrônica Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P) 80 Ementa: Transdutores: condicionadores de sinais, linearização, deslocamento de nível, filtragem. Conversores A/D e D/A, chaves analógicas, SH. Técnicas de medição, instrumentos analógicos e digitais. Erros de medição, quantização, ruídos. Detetores de valor médio, pico e pico a pico. Características dos medidores, precisão, resolução, calibração, linearidade. Pontes DC e AC, equilibragem e auto-equilibragem. Amplificadores operacionais para instrumentação. Analisador de espectro e de distorção harmônica. PLL. Atenuadores, multiplicadores analógicos. Sensores inteligentes. Bibliografia Básica: FIALHO, Arivelto Bustamante, Instrumentação Industrial, Conceitos, Aplicações e Análises, Editora Érica. SOISSON, Harold E, Instrumentação Industrial, Editora Hemus. HELFRICK, Albert D., Instrumentação Eletrônica Moderna E Técnicas, Editora Prentice Hall Brasil, 1994. Disciplina: PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Sinais e Sistemas discretos. Transformada discreta de Fourier. Transformada rápida de Fourier. Algoritmos e implementação da FFT. Processamento no domínio da freqüência com FFT. Projeto de filtros digitais FIR e IIR. Implementação de filtros digitais. Processadores digitais de sinais. VLSI para processamento digital de sinais. Introdução ao processamento digital de imagens. Bibliografia Básica: IFEACHOR, JAERVIS, Digital Signal Processing - A pratical approach, AddisonWesley; 81 DEFATTA, LUCAS, HODGKISS, Digital Signal Processing - A system design approach, John Wiley & Sons; BURRUS, et al, Computer-Based Exercise for Signal Processing - Using MATLAB, Prentice Hall; Disciplina: PROJETO DE CIRCUITOS INTEGRADOS Pré-requisitos: Dispositivos Eletrônicos Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Introdução à tecnologia CMOS: transistores CMOS e lógica CMOS. Teoria dos transistores CMOS. Tecnologia de processamento CMOS. Caracterização de circuitos e estimação de desempenho. Simulação elétrica de circuitos. Metodologias estruturadas para concepção de circuitos integrados digitais. Projeto de circuitos CMOS: Estruturas lógicas, projeto elétrico e físico de portas lógicas, estratégias de geração de pulsos de relógio, estruturas de entrada e saída. Projeto de sistemas e métodos de projeto. Layout de sistemas. Projeto de subsistemas CMOS: Somadores, contadores binários, multiplexadores, memórias de acesso aleatório, registradores, unidades lógicas aritméticas e arranjos lógicos programáveis. Bibliografia Básica: BORGES, J.A. e E.A. Schmitz, Projetos de Circuitos Integrados, Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Disciplina: SISTEMAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS E INTERFACE Pré-requisitos: Instrumentação Eletrônica Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Microprocessadores e microcontroladores. Aquisição de dados via computador. Circuitos de interface. Circuitos de acionamento. Condicionamento de 82 sinais. Deslocamento de nível. Introdução a filtros digitais. Análise harmônica e espectral. Temporizadores. Protocolos de interfaces. Técnicas de modulação e demodulação com sistemas microcontrolados. Sistemas embarcados. Bibliografia Básica: HALL, D. V., Microprocessors and interfacing-programming and hardware, New York: McGraw-Hill, 1990. MESMER, H. P., The indispensable PC hardware book, New York: Addison-Wesley, 1994. CYPRIANO, L.B. ; CARDINALLI,P.R. Microprocessadores Z80. Vol. 1 e 2. Livros Érica Editora; São Paulo, 1984. Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD). Redes industriais: arquiteturas e tecnologias. Barramentos de campo. Redes em sistemas integrados de manufatura. Sensores e atuadores inteligentes. Controladores lógicos programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores robóticos. Bibliografia Básica: ISERMANN, R and H. Kaltenecker, Digital Computer Applications to Process Control, IFAC, 1980. RAMAMOORTY, M, Automation and Instrumentation for Power Plants, IFAC, 1989. 83 Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas Eletromecânicos. Autor: Cláudio Garcia, 1997, editora EDUSP. (vide Boletim SBA 5-8/9) Disciplina: SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE ÁUDIO E VÍDEO Pré-requisitos: Eletrônica Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Estudo das características e mecanismos da percepção visual e auditiva. Características básicas da voz. Propriedades dos sinais de áudio e vídeo. Processamento analógico e digital dos sinais de áudio e vídeo. Estudo dos processos de geração, compressão, gravação, transmissão e recepção de sinais de áudio e vídeo. Circuitos e características de amplificadores de áudio. Características de microfones e alto-falantes. Bibliografia Básica: VELHO, L. Computação Gráfica e Processamento de Imagens, McGrawHill, 1996. AGNEW, P. W., Kellerman, A. S. Distributed Multimedia: Technologies, Applications, and Opportunities in the Digital Information Industry. A Guide for Users and Providers, Addison Wesley, 1996 6.3.3.3 Ênfase Automação & Controle Disciplina: ACIONAMENTOS ELÉTRICOS Pré-requisitos: Máquinas Elétricas. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Máquina de corrente contínua: modelo dinâmico, regimes permanente e transitório. Sistemas de acionamento com máquinas de corrente contínua. Sistemas de acionamento com máquinas de indução. Sistemas de acionamento com máquinas síncronas. 84 Bibliografia Básica: MARTINO, G., Eletricidade Industrial. Curitiba: Hemus, 2002. FALCONE, Aurio Gilberto, Eletromecânica. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 1985. Volume 1 e 2. PALMA, J. C. P.; "Acionamentos Eletromecânicos de Velocidade Variável"; Ed. Fundação Calouste Gulbenkian; 1999; ISBN 972-31-0839-9. - Disciplina: AUTOMAÇÃO INTELIGENTE Pré-requisito: Controle Digital. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Redes neurais artificiais. Inteligência artificial. Lógica fuzzy. Programação evolucionária. Bibliografia Básica: HAYKIN, Simon. Redes Neurais: princípios e prática. Bookman, 2a. Ed., 2001. BARRETO, Jorge M. Inteligência Artificial: No limiar do século XXI. Duplic Edições, 1997. KOVÁCS, Zsolt Laszlo. Redes Neurais Artificiais: fundamentos e aplicações. Collegium Cognitio, 1997. Disciplina: CONVERSORES ESTÁTICOS E ELETROMECÂNICOS Pré-requisitos: Eletrônica de Potência, Máquinas Elétricas. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa Modelagem de máquinas de corrente alternada. Estudo do regime dinâmico de máquinas de corrente alternada. Máquinas especiais – abordagem por cálculo de campo. Potência instantânea em sistemas trifásicos. Sistemas de excitação de máquinas síncronas. Filtros ativos de potência. Sistemas de co-geração de energia. 85 Bibliografia Básica: SIMONE, G.A.; CREPPE, R.C. Conversão Mecânica de Energia. São Paulo, Editora Érica, 1999. BOFFI, L.V.; SOBRAL JR., M; DANGELO, J.C. Conversão Eletromecânica de Energia. São Paulo, editora Edgard Blucher, 1977. SLEMON, G.R. Equipamentos Magnetelétricos: Transdutores, Transformadores e Máquinas. 2 volumes, São Paulo, Ed. LTCE/EDUSP, 1975. Disciplina: GERÊNCIA, PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO. Pré-requisito: Introdução à Engenharia Elétrica, Administração. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Gerência da qualidade total. Conceito de sistema produtivo. Gerenciamento da produção no contexto atual. Atividades básicas de PCP. Sistemas utilizados no PCP. Integração entre o PCP e uma estratégia de manufatura. Bibliografia Básica: CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. (2001), Planejamento, Programação e Controle da Produção (MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação), 2a edição, São Paulo: Gianesi Corrêa & Associados; Atlas SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. (2002), Administração da Produção, 2a edição, São Paulo: Atlas ROSSOMANDO, Victor Henrique. Planejamento e Acompanhamento da Produção. Editora Pioneira. Disciplina: INFORMÁTICA INDUSTRIAL Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais. Carga Horária: 60 horas (T) 86 Ementa: Introdução à engenharia de software: análise de requisitos, técnicas para projeto, implementação, validação, verificação e manutenção de software. Fundamentos de estrutura de dados. Estrutura e organização de arquivos. Introdução ao estudo de bancos de dados: metodologia, arquitetura e modelagem. Sistemas gerenciadores de bancos de dados. Bancos de dados em tempo real. Projeto de interfaces de sistemas interativos. Projeto centrado no usuário. Ergonomia da interação. Elementos da interação: estilos, dispositivos, apresentação da informação. Projeto iterativo. Diretrizes e padrões. Bibliografia Básica: SILBERSCHATZ, A P. Galvin. Operating Systems Concepts. 4th ed. Addison-Wesley, 1994. OLIVEIRA, de R.S. A. Carissimi, S. S. Toscani. Sistemas Operacionais, SagraLuzzato, 2001. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais, Prentice Hall ( Pearson ) / 129580 Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA Pré-requisitos: Eletrônica. Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P) Ementa: Transdutores: condicionadores de sinais, linearização, deslocamento de nível, filtragem. Conversores A/D e D/A, chaves analógicas, SH. Técnicas de medição, instrumentos analógicos e digitais. Erros de medição, quantização, ruídos. Detectores de valor médio, pico e pico a pico. Características dos medidores, precisão, resolução, calibração, linearidade. Pontes DC e AC, equilibragem e auto-equilibragem. Amplificadores operacionais para instrumentação. Analisador de espectro e de distorção harmônica. PLL. Atenuadores, multiplicadores analógicos. Sensores inteligentes. 87 Bibliografia Básica: HELFRICK, A. e COPPER, W., Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de medição, Rio de Janeiro: Prentice_Hall do Brasil, 1994. SOISSON, Harold, Instrumentação Industrial, São Paulo: Hermus Editora Limitada. WERNEC, M. M., Transdutores e Interfaces, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 1996. Disciplina: REDES DE COMPUTADORES Pré-requisitos: Princípios de Comunicações. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Introdução às redes de computadores. Comunicação entre computadores e terminais. Conceitos básicos de protocolos. Redes locais. Redes digitais. Redes de alta velocidade. Redes metropolitanas. Interconexão de redes. TCP/IP. Bibliografia Básica: TANENBAUM, Andrew S. / CAMPUS / 135615 Redes de Computadores - 4ª Edição, 2003. SOUZA, Guido Lemos. Luiz Fernando Soares. Sérgio Colher, Redes de Computadores, Editora Campus. HÄNDEL, Rainer ; Huber, Manfred N. ; Schröder, Stefan. "ATM networks : concepts, protocols, applications". Workingham, Inglaterra: Addison-Wesley, 1995 Disciplina: SISTEMAS A EVENTOS DISCRETOS Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais. Carga Horária: 60 horas (T) 88 Ementa: Definição e caracterização de sistemas a eventos discretos (SED's). Modelos de sistemas a eventos discretos. Álgebra Max-Plus. Álgebra de processos. Teoria de linguagens formais e autômatos. Lógica temporal. Redes de Petri. Técnicas de modelagem e síntese de controladores: redes de Petri e teoria de controle supervisório. Exemplificação: sistemas de manufatura. Bibliografia Básica: MONTGOMERY, Eduard, Introdução aos Sistemas a Eventos Discretos e à Teoria de Controle Supervisório, Editora: Alta Books. MIYAGI, P.E.: Controle Programável - Fundamentos do Controle de Sistemas a Eventos Discretos, Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1996; reimpr. 1997; reimp. 2001 CARDOSO, J. e Valette, R.: Redes de Petri, Editora da UFSC, Florianópolis, 1997. Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD). Redes industriais: arquiteturas e tecnologias. Barramentos de campo. Redes em sistemas integrados de manufatura. Sensores e atuadores inteligentes. Controladores lógicos programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores robóticos. 89 Bibliografia Básica: AZEVEDO, Fernando Mendes de; Lourdes Mattos Brasil; Roberto Celio Limão de Oliveira, Redes Neurais com Aplicações em Controles e em Redes de Sistemas de Automação Editora: Visual Books. SANTOS, Winderson e.; Silviera, Paulo Rogério da, Automação e Controle Discreto PAZOS, Fernando / AXCEL BOOKS / 107317, Automação de Sistemas & Robótica. Disciplina: SISTEMAS EM TEMPO REAL Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais, Técnicas de Programação. Carga Horária: 60 horas (T) Ementa: Introdução aos sistemas operacionais. Conceitos básicos de sistemas operacionais. Gerência de processador, de memória, de dispositivos de entrada/saída. Sistemas de arquivo. Sistemas operacionais multitarefas e preemptivos. Visão e conceitos gerais de sistemas de computação a tempo real. Sincronização de processos concorrentes. Escalonamento de tarefas em sistemas em tempo real. Gerenciamento de entrada e saída. Aplicações. Bibliografia Básica: SOMMERVILLE, Ian / Pearson Education / 122874, Engenharia de Software. TANENBAUM S. / Prentice Hall ( Pearson ) / 129580, Sistemas Operacionais Modernos - 2ª Edição 2003 GUSTAFSON, David A. Bookman / 127653, Engenharia de Software - Col. Schaum 7. Periódicos e Normas a serem adquiridos Existe a necessidade de adquirir periódicos nacionais e internacionais referentes às ênfases do curso, alguns deles estão listados a seguir: 90 7.1 Periódicos IEEE – Transaction On Automatic Control IEEE – Control System Magazine IEEE – Transaction On Education IEEE – Transaction On Industry Application IEEE – Transaction On Instrument And Measurements IEEE – Communication On Power Systems IEEE – Transaction On Industries Electronics IEEE – Transaction On Automatic Control ISA – Instrumentation Technology ISA – Revista da Sociedade Brasileira de Automática 7.2 Normas IEE – STANDARDS ISA – STANDARDS AND PRACTICES ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS 8. Corpo docente Para o curso de Engenharia Elétrica a Uned conta, atualmente, com 2 professores doutores, 6 mestres além da Homologação de Concurso Público de mais 5 doutores e 4 mestres, conforme mostra a tabela 6. Existe, ainda, a previsão de 16 vagas para o ano 2006 e 15 vagas para docentes para o ano de 2007. 91 Tabela 6 – Quadro de docentes DOCENTES QUE ATUARÃO NO CURSO Durval de Almeida Souza José Jorge Mendes Freitas Manoel Nunes Cavalcanti Jr Maria Rosimar de Sousa Paulo Marinho de Oliveira Stênio Longo Araújo Wesley de Almeida Souto Wilton Lacerda Silva 5 Professores Adjuntos 4 Professores Assistentes REG. TRAB. TITULAÇÃO DE DE DE DE DE 20 h DE 40 h DE DE Mestre Mestre Mestre Doutor Doutor Mestre Mestre Mestre Doutor Mestre * Homologação no D.O.U. N. 214 de 08/11/2005 (Edital N0 7 de 31/10/2005 do CEFET-BA) 9. Investimentos para Implantação do Curso de Engenharia Elétrica A implantação do curso superior requer investimentos adicionais no que tange a contratação de docentes e de técnicos administrativos assim como ampliação do número de salas de aulas e de laboratórios. O cronograma de contratações e aquisições previstas para o exercício 2005 – 2007 é demonstrado nas tabelas 7 e 8. Tabela 7 - Quantitativo de docentes e de técnicos administrativos a serem contratados de acordo com o exercício 2005 - 2007. Quantitativo/Ano 2005 2006 2007 TOTAL Docentes 9* 16 15 40 Téc. Administrativo 5 5 0 10 * Conforme Publicação no D.O.U. nº.47 de 10 de março de 2005, Portaria n. 776 de 9 de março de 2005 92 Tabela 8 - Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos para o exercício 2005 - 2007 Ano 2005 2006 2007 TOTAL Valor R$ 800.000,00 R$ 600.000,00 R$ 500.000,00 R$ 1.900.000,00 10. Plano de carreira docente e técnico-administrativo O Plano de carreira para o pessoal docente e técnico-administrativo no CEFETBA é regido pela Lei n° 7.596, de 10.04.87, que instituiu o Plano Único de Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos – PUCRCE, regulamentado pelo Decreto nº 94.664, de 23.07.87, publicado no DOU de 24.07.87, normatizado pelas Portarias nº474 e 475/87/MEC DE 26.08.87, publicadas no DOU de 31.08.1987. 11. Políticas de qualificação docente e técnico-administrativa: As políticas de qualificação desenvolvidas no âmbito do CEFET-BA estão delineadas no plano de ações específico, aprovado pelo Conselho Diretor, que tem por objetivo implementar um processo permanente de melhoria qualitativa do trabalho organizacional, através da Valorização e do Desenvolvimento dos Talentos Humanos da Organização – docentes e técnico-administrativos. As ações objetivam, principalmente, capacitar os profissionais para o melhor desempenho de suas funções e criar condições de incentivos e adequações funcionais com vistas à elevação dos níveis de motivação e compatibilização dos profissionais ao cargo. 93 12. Estrutura Física O CEFET-BA/Uned Vitória da Conquista está instalado numa área de 40.000 m² sendo que as principais áreas de uso da escola são apresentados conforme a tabela 9: Tabela 9 - Estrutura Física da escola m2 ENSINO ACADÊMICO % EDUCAÇÃO PROFISSIONAL % 5.846,30 ---- ---- SALAS DE AULA 904,85 38% 54% LABORATÓRIOS 1.208,50 38% 54% ÁREAS PRINCIPAIS DA ESCOLA ÁREA TOTAL CONSTRUÍDA De acordo com o Convênio 081/2005 do MEC/SESu/CEFET-BA, através do Plano de Trabalho Plurianual, PTA 2005 - 2007, no ano de 2005 será construído o Módulo I de Engenharia composto por 6 (seis) salas de aulas, 2 (dois) laboratórios e 2 (dois) sanitários perfazendo uma área de 746,24 m2. Em 2006 será construído o Módulo II de Engenharia composto por 4 (quatro) salas de aulas, 2 (duas) salas de professores, 2 (dois) laboratórios e 2 (dois) sanitários perfazendo uma área de 746,24 m2, totalizando uma área total construída de 1.492,48 m2. 12.1 Laboratórios Existentes O CEFET-BA/Uned Vitória da Conquista conta com laboratórios para atender aos cursos técnicos existentes e que após adaptações poderão servir ao curso de Engenharia Elétrica. 94 Tabela 10 – Laboratórios existentes Item Área de Denominação Capacidade Quantidade Informática 20 2 Desenho e Projetos Eletromecânicos 30 1 Conhecimento 1 Informática 2 Desenho 3 Eletromecânica Máquinas Térmicas 30 1 4 Eletromecânica Produção Mecânica Geral 40 1 5 Eletromecânica Metrologia 20 1 6 Eletromecânica Máquinas Elétricas 20 1 7 Eletromecânica Automação Indl. e Sist. Eletropneumáticos 20 1 8 Eletricidade Instalações Elétricas 20 1 9 Eletricidade Medidas Elétricas 20 1 10 Soldagem Soldas Oxi-acetilênica / Elétrica 20 1 11 Eletrônica Eletrônica Geral e Digital 20 1 12 Eletrônica Automação 20 1 13 Eletrônica Sistemas Microprocessados 20 1 14 Eletrônica Manutenção Eletrônica 20 1 15 Meio Ambiente Tratamento de Água 20 1 16 Meio Ambiente Solos e Geologia 20 1 17 Meio Ambiente Hidráulica 20 1 18 Física Física 20 1 19 Química Química Geral e Analítica 20 1 20 Biologia Biologia /Microbiologia 20 1 21 Eletromecânica Acionamentos Elétricos 20 1 95 12.2 Laboratórios em implantação Além dos laboratórios existentes serão construídos 4 (quatro) novos laboratórios, de acordo com Convênio 081/2005 do MEC/SESu/CEFET-BA, através do Plano de Trabalho Plurianual, PTA 2005 - 2007: • Laboratório de Eletroeletrônica; • Laboratório Interdisciplinar; • Laboratório de Simulação Computacional; • Laboratório de Dispositivos Eletrônicos. Todos os laboratórios terão capacidade de atender até 50 (cinqüenta) alunos e contarão microcomputadores interligados em rede dotados de softwares básicos de computação e específicos que serão usados pelas disciplinas do curso de engenharia. Haverá, ainda, acesso à internet e projetor de multimídia. O laboratório Interdisciplinar será reservado para atendimento das disciplinas dos conteúdos profissionalizantes, específicos e para realização de projetos de iniciação cientifica. Os laboratórios a serem utilizados para graduação em Engenharia Elétrica são mostrados na tabela 11: 96 Tabela 11 – Laboratórios que serão utilizados Laboratório Acionamentos Elétricos Automação Industrial e Sistemas Eletropneumáticos Eletricidade Eletroeletrônica* Física Instalações Elétricas Interdisciplinar* Máquinas Elétricas Simulação Computacional* Química Dispositivos Eletrônicos* Área Física (m2) 80 Cap. de Alunos 25 90 90 90 90 100 90 80 90 90 90 30 30 30 25 30 50 30 50 25 30 * Em implantação conforme PTA 2005-2007 aprovado pelo MEC/SESu/CEFET-BA Convênio 081/2005 12.3 Principais equipamentos existentes nas áreas de Eletrônica e Eletromecânica Os principais equipamentos dos laboratórios utilizados nas aulas práticas dos cursos técnicos de Eletrônica e Eletromecânica podem ser resumidos conforme mostrado na tabela 12. Tabela 12 – Equipamentos existentes nos atuais laboratórios de Eletrônica e Eletromecânica ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANT. Microcomputador Pentium III 900 MHz HD 30 Gb - 64 Mb Ram, Un. 35 Un. 05 Teclado Padrão ABNT, Padrão Português com 106 teclas, incluindo duas funções para Windows atual, Mouse serial com três botões, Placa de Rede 100 Mbps compatível com NE2000 e Monitor de 15 polegadas. Impressora Matricial 80 colunas 97 Un. 05 Un. 05 Un. 05 Un. 06 Un. 02 Chave de partida direta trifásica manual 15A – 500V Un 05 Chave reversora trfásica manual 15A - 500V Un 05 Contator tripolar 220V/60Hz contatos NA + NF Un 15 Motor de ind. 1 CV - 380/220V, trif. gaiola c/ 6 terminais Un 03 Fonte de Tensão Variável, com proteção de sobrecarga e de inversão de polaridade, entrada 120/220V AC ±10% (50/60Hz), saída 0~30V e 0~3,0 A (ajuste contínuo variável), isolação acima de 500V DC, com par de cabos, cabo de alimentação e manual de instruções. Gerador de Função, Faixa: 0,2Hz~2,0MHz, Saída Senoidal, Triangular, Quadrada, TTL/CMOS, Amplitude: Até 20Vp-p (Circuito aberto) /Até 10 Vp-p (com carga de 50Ω). Multímetro Digital com 5 faixas de tensão DC de 200mV~1000V, precisão de ±(0,5% leitura +1díg.) e resolução de3 100µ~1,0V e proteção de sobrecarga de até 1200V DC/ 800V AC e faixa de tensão AC de 200V, 750V. Precisão de ±(1,2% leitura +4díg.), resolução de 0,1V~1,0V, com proteção de sobrecarga para 500V DC/ 750V AC. Faixa de corrente DC de 200µA~10A, resolução de 10nA~0,01A e precisão de 10A ±(2,0% leitura +3 díg.) Controlador programável com 6 entradas e 4 saídas (8A), 115/120/230/240V. Multímetro Automotivo, Display: LCD 3 3/4 Dígito, com barra gráfica analógica, MODO HOLD, Auto Power OFF: após 30 min. Sem atividade, Indicação automática de polaridade (-) negativa, Indicação de sobrefaixa "400" dígito mais significativo, Indicação de Carga de Bateria, Alimentação: bateria de 9,0V. Acompanha: Termopar tipo K, Pontas de prova, Pontas "jacaré" , Garra indutiva para RPM e Manual de Instruções. 98 Bancada didática de sistemas de treinamento para Eletrotécnica Un 01 Multímetro Digital 0 - 20 MΩ Un 20 Multímetro Analógico 0 - 20 MΩ Un 20 Reostato 0 - 100 Ω Un 12 Variador de Tensão Alternada Monofásica (Variac) 0 – 220 V Un 15 Varímetro Analógico 0 - 1KVAr Un 12 Megômetro Digital 0 - 200 MΩ Un 02 Tacômetro Analógico - 0 - 10000 rpm Un 02 Terrômetro Analógico Un 02 Plotter HP Designjet 500 Un 02 industrial, que permite realizar as experiências fornecidas em conjunto, com motor Dahlander, motor c/dois enrolamentos separados, motor monofásico com reversão, motor trifásico (estrela-triângulo), motor moto-freio, motor de três velocidades. 99 MTX 156 - Sistema modular para estudo e treinamento de eletricidade 01 Un. e eletrônica básica, com montagens de circuitos a partir de componentes discretos, circuitos integrados. analógicos e digitais e dispositivos de alta potência, além de placas de simulação de defeitos. Este sistema é constituído de módulo base onde se montam a maioria dos circuitos, mais os seguintes módulos: EEC471 - eletricidade básica; EEC472 - eletrônica básica; EEC473 – amplificadores; EEC474 - aplicações de circuitos; EEC475 - fontes de alimentação; EEC476 - controle eletrônico de máquinas elétricas; EEC477 - opto eletrônica; EEC478 - simulação de defeitos; OAT343 amplificador operacional; LT345 MK2 – lógica; O sistema é fomecido com manuais de experiências cobrindo mais de 2000; experiências, fontes de alimentação para os módulos e um demonstrador de amplificador transistorizado. MTX 164 - Equipamento didático modular, para treinamento em fundamentos de magnetismo, eletromagnetismo e eletricidade básica. É constituído de 6 painéis de trabalho - leis de circuito e pontes, efeito Un. 01 térmico da corrente elétrica, circuitos magnético e eletromagnético, práticas com circuitos, circuitos de controle e proteção e instrumentos de deflexão do módulo de serviço contendo frontes de alimentação, oscilador senoidal, amplificador de potência, relê de potência e medidor multi-escalas de tensão e corrente e do módulo Wattímetro eletrônico AC/DC. Acompanham o bastidor para a fixação dos módulos, os cabos de ligação e o manual com a descrição e roteiro de 48 experiências. 100 MTX 157 - Sistema de didático assistido por computador, para estudo e treinamento dos princípios dos modernos sistemas eletrônicos de telecomunicações, cobrindo os conceitos e as aplicações de Un 01 transmissão e recepção analógica e digital, desde as características de componentes individuais até o uso de sistemas complexos. Este sistema didático é constituído de 6 placas para experiências - Geração de sinais, circuitos sintonizados e filtros, modelação em amplitude, modulação em freqüência, amostragem e formatação de dados, modulação e chaveamento, modulação por código de pulso e análise de link Software e interface. O software dá a teoria, a base e o roteiro para a realização de cada experiência, além de configurar automaticamente as placas. Todos os instrumentos, como osciloscópio, analisador de espectro, voltímetro digital, frequencímetro, registrador XY e medidor de taxa de erro de bit necessário para a realização de experiências estão disponíveis no software para operação em tempo real. 101 MTX 163 - Sistema didático para estudo e treinamento em tecnologia de fibra óptica e seu emprego em transmissão analógica e de dados digitais com enfoque em telecomunicações. Trata de temas como Un. 01 propriedades da luz, radiação infravermelha, tecnologia em fibra óptica, dispositivos opto-eletrônicos, atenuação em fibra óptica, métodos de transmissão analógica e métodos de transmissão digital. Sistema auto-suficiente constituído de: Módulos distintos para o transmissor e o receptor, com níveis de tensões TTL, CMOS e RS-232, incluindo geradores de onda quadrada e pseudo-randômica de freqüência variável, medidor de potência óptica em DBM EUW com comprimento de onda na faixa de 400 a 1000 nm, monitor com transmissor e receptor para teste de continuidade de alterações em cabo de fibra óptica, detecção de radiação infravermelha e teste de receptores ópticos-analógicos e digitais. 102 MTX 173 - Sistema didático assistido por computador, para estudo e treinamento de princípios em servo-controle analógico e digital. O controle analógico é realizado por meio de 15 experiências, sem a necessidade do computador, enquanto que o controle digital se dá Un. 01 através de sete experiências assistidas por computador. Este sistema é constituído de três módulos: Unidade Mecânica Geral, unidade analógica e unidade digital, mais o software para operação com a unidade digital. A unidade Mecânica Geral é constituída de um amplificador de potência, um motor DC e Tacogerador, encorders, potenciômetros analógicos de entrada e saída, display digital de velocidade e tensão e um gerador de onda senoidal, quadrada e triangular. A unidade analógica é constituída de um amplificador de erro de quatro entradas, um controlador com canais independentes P, I e D e circuitos de compensação de amplificador. A unidade digital é constituída de conversores A/D e D/A, circuitos de chaveamento e multiplexação, saída em display de encoders e acionamento linear e PWM de motor. O software para trabalhar com a unidade digital compreende a teoria, pré-requisitos e instruções de interligação para realização das experiências, além da instrumentação virtual baseada em computador. O sistema possui ainda diversas chaves para introdução de falhas nos três módulos. MTX 017 - Sistema didático para treinamento em controles programáveis para automação por ar comprimido e oleodinâmica para 12 alunos composto de: unidades de controle do tipo front end, Un. 01 acondicionada em placas didáticas de fixação e conexão através de cabos com pino do tipo banana 4mm, software para programação, interfaces e software interativo para desenho e simulação de circuitos de eletrônica digital (Digital Training Studio). 103 MTX 021 - Sistema didático para treinamento em sensores para 12 alunos composto de: conjunto de componentes para o estudo de sensores de proximidade, conjunto de componentes para o estudo de Un. 01 sensores de distância e posicionamento, conjunto de componentes para o estudo de sensores de pressão e força, maleta com objetos para teste, cabos elétricos, fonte de alimentação e painel perfilado de alumínio extrudado para montagens. MTX 034 - Sistema didático para treinamento em controle de processos contínuos, composto por: software didático de controle incluindo recursos de edição de telas, Un. 01 auxílio on line, exercícios e avaliações, aplicações industriais com as características dos principais componentes e supervisório, estação para controle em malha fechada de temperatura, vazão e nível, através de controlador industrial, provida de sua respectiva unidade de controle.. 104 13. Biblioteca A Biblioteca é um órgão suplementar especialmente projetado e construído para atender ao curso de Engenharia Elétrica e reúne um acervo de livros, periódicos, teses, mapas, filmes, folhetos, discos, dispositivos e publicações organizadas de forma acessível, serviços de referência, equipamento de CD-ROM, DVD, áreas para consultas e exposições. O controle bibliotecário é informatizado, utilizando Banco de Dados com arquitetura cliente / servidor com uma interface gráfica amigável para catalogação de livros, periódicos e, multimeios, reserva, empréstimos e devolução de materiais; pesquisa e microcomputadores para trabalho de digitação e também, a consulta e troca de mensagens entre usuários, por meio da internet. Existem salas reservadas para estudo em grupo e ambientes para estudo individualizado. 13.1 Estrutura Organizacional A biblioteca conta com os setores de processamento técnico e de atendimento ao público. Quanto ao processamento técnico, adotará o sistema decimal de Dewey (CDD) e para classificação de autor a tabela “PHA”, para catalogação será utilizado o “AACR2” Código de Catalogação Anglo-Americano, informatizado. 13.2 Horário de Atendimento Segunda a sexta – feira 07:30 - 21:30 h Sábado 13:30 - 17:30 h 105 13.3 Serviços Oferecidos Para atender seus usuários a Biblioteca oferece os seguintes serviços: • Empréstimo domiciliar • Consulta no local - aberta ao público em geral; • Serviço de referência - serviço de assistência ao usuário no uso de fontes de informação e na utilização dos recursos informacionais existentes na; • Reserva - a obra que estiver emprestada poderá ser reservada, a pedido do usuário, no balcão de atendimento; • Visitas guiadas - oferece visitas guiadas pelo bibliotecário as dependências da Biblioteca, com exposição dos serviços e produtos oferecidos. • Normalização - (A Biblioteca subsidia as publicações da Instituição na área de normalização de trabalhos técnicos, além do registro de ISBN, ISSN e depósito legal. Haverá também o serviço de catalogação na fonte para os usuários mediante agendamento antecipado). 13.4 Usuários São considerados usuários da Biblioteca alunos, professores e funcionários do CEFET. Usuários não vinculados ao CEFET poderão, apenas, consultar o acervo e retirar a obra para xerox, mediante apresentação de documento de identidade. 106 13.5 Empréstimo: Restrito e Individual Formas: • À disposição dos alunos de ensino médio, alunos dos cursos técnicos, de graduação, professores e funcionários; • Limitado o número de empréstimo por usuário na seguinte proporção: alunos e funcionários (03 itens), professores (5 itens); • Limitado o prazo para empréstimo em: 05 dias para aluno e funcionários e 08 para professores; • A solicitação de empréstimo é feita no balcão de atendimento, mediante a apresentação da carteira da biblioteca; • As multas por atraso são punidas através da suspensão do direito de empréstimo por quantos dias tenha sido o atraso. Consulta O acesso aos documentos é livre, possibilitando ao usuário selecionar os itens do seu interesse. Para consulta no local o usuário terá a sua disposição livros, periódicos e multimeios (DVD, CD-ROM, fitas de vídeo, etc). O usuário também terá acesso a internet, através de terminais instalados na sala de leitura, em cabines individuais. Haverá disponível para o usuário uma lista de endereços eletrônicos, organizada por assunto, que será atualizada periodicamente com a finalidade de guiá-lo em suas pesquisas. 107 Processamento técnico Para seu tratamento técnico, são utilizadas as ferramentas de aceitação internacional: para o arranho nas estantes, a classificação Decimal de Melvil Dewey (CDD); para a catalogação a AACR2- Código de catalogação Anglo – Americano e para a classificação do autor a tabela Cutter. Automação Para automatizar o acervo será utilizado um software de gerenciamento de biblioteca, que apresente as seguintes características: Processo gerencial: Controle financeiro dos recursos orçamentários para aquisição de material bibliográfico; Emissão de cartas cobrança; Controle de recebimento de livros, periódicos e outros materiais; Controle de assinaturas de periódicos; Emissão de relatórios de entrada e recebimento de documentos por período; Emissão de relatórios de circulação e empréstimo, por período; Emissão de etiquetas ( empréstimo, código de barras); Contabilização de estatísticas, processamento técnico, atualização listas de autoridades por período. Processamento técnico: campos e códigos de catalogação AACR2, segundo nível, para todo tipo de documento; Entrada de dados on-line; Formato MARC 21 dos registros bibliográficos para exportação e importação, geração de etiquetas de código de barras para empréstimo e etiqueta de lombada dos documentos, inclusão de novos exemplares de um mesmo titilo, manutenção controle de autoridade (nomes, assuntos, títulos); Cópia de registro facilitando o cadastro de materiais com edições diferentes; Controle de periódicos com Kardex e indexação de artigos. 108 Circulação de materiais: Controle de empréstimo para qualquer tipo de documento, reserva, cobrança personalizada com prazos diferenciados por tipos de materiais e usuários, devoluções, renovações, atrasos, cobranças de devolução, multas e suspensões ; Controle de usuário e de materiais para fins de definição automática de prazos e condições de empréstimo e uso; Emissão de relatórios referentes ao processo de empréstimo; Bloqueio automático para usuários que atingiram um dos limites estabelecidos; Estatísticas por usuário, material, classe de assunto, hora, data, etc. Busca: ofereça ao usuário a possibilidade de construção de estratégias que podem utilizar quaisquer campo do banco de dados, conectores booleanos, fragmentos de palavras, etc. Com o resultado da busca seja possível acional varias funções como reserva, empréstimo, impressão, entre outras. 13.6 Política de atualização de acervo A política de desenvolvimento da biblioteca será: • Cobertura – Integral da bibliografia básica constante dos programas de ensino e de expansão; • Acompanhamento dos novos lançamentos, de modo a manter o acervo permanentemente atualizado. 13.7 Recursos Humanos A biblioteca contará com uma bibliotecária e dois auxiliares de biblioteca. 109 14. Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional Com a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, através da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, organiza-se um sistema de avaliação global e integrada por diversos instrumentos complementares: AutoAvaliação, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, condições de ensino e instrumentos de informação (Censo e Cadastro). O SINAES pretende assim, avaliar o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos. Para conduzir os processos de auto-avaliação das instituições o SINAES estabelece a criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, como órgão colegiado formado por todos os segmentos da comunidade acadêmica – docente, discente e técnicoa-dministrativo – e de representantes da sociedade civil organizada. Visando atender as orientações legais aqui referenciadas, o CEFET-BA instituiu através da Portaria N. º319, de 23 de julho de 2004, a sua Comissão Própria de Avaliação. A auto-avaliação do CEFET-BA, ocorre em um momento importante, diante das reformas e das mudanças contextuais mais amplas, em que a Instituição precisa viabilizar a adaptação dos seus objetivos a essas inevitáveis mudanças sociais e tecnológicas. A atividade de avaliação no cotidiano da Instituição ocorre de forma não sistematizada, focalizada em determinados segmentos, a exemplo da avaliação dos cursos superiores e do corpo docente. Todavia, a falibilidade dessas avaliações acabou por estimular o interesse pela criação de procedimentos padronizados, capazes de favorecer julgamentos avaliativos confiáveis. Entende-se que a legitimação interna e externa só ocorrem quando a Instituição, de forma madura, busca as suas fragilidades, seus limites e possibilidades para fortalecer-se e aperfeiçoar-se. 110 Reconhecendo a necessidade e importância da avaliação institucional como instrumento de gestão, O CEFET-BA, sob a coordenação da CPA encontra-se em fase de elaboração do seu projeto de auto-avaliação, na perspectiva de oferecer à sociedade maior transparência no cumprimento de sua missão, bem como disponibilizar à comunidade interna subsídios no processo de reflexão e transformação de seu próprio projeto acadêmico-institucional. 111 15. Bibliografia Consultada Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia - CNE/CES 1362/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia - CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002. CEFET-BA, (1996) Pedido de Autorização do Curso de Engenharia Industrial Elétrica. Salvador-BA VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas, Papirus, 1998. MENEZES, L.C. (org.). Professores, Formação e Profissão. Campinas, Autores Associados, 1996 Censo Demográfico 2000, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. FRANCO, Edson. Projeto Institucional e a Melhoria da Qualidade do Ensino Superior. SESu/MEC. Documentação das Comissões de Especialistas de Ensino. Brasília, DF, 1998. INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Revista do Provão. Brasília, DF, 1998. INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Diretrizes Curriculares: propostas das comissões do Exame Nacional de Cursos. Brasília, DF/98 SESu/MEC. Avaliação das Condições de Oferta dos Cursos de Graduação - RelatórioSíntese. Brasília, DF, 1998. INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Exame Nacional de Cursos: Relatório-Síntese 1998. Brasília, DF, 1998. ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de Engenharia). Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia. 1998. CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Anteprojeto de Resolução - Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia. 1998. Plano de Desenvolvimento Institucional do CEFET-BA, outubro de 2004 112 15.1 Sites Consultados Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI: <http://www.sei- ba.org.br acessado em 23/05/2002> Coordenação de Graduação em Engenharia Elétrica (CGEE) <http://www.ufpb.br acessado em 23/05/2002> Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação – <http://mec.gov.br acessado em 23/05/2002> Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia – CEFET-BA <http://www.cefetba.br acessado em 23/05/2002> Escola Politécnica da USP < http://www.poli.usp.br/ acessado em 03/03/2005> 113 Anexo 1: Regimento Interno do CEFET-BA 114 Anexo 2: PTA 2005 – 2007 115 Anexo 3: Modelo de Plano de Curso 116 Anexo 4: Normas Acadêmicas do Ensino Superior do CEFET-BA 117