Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia
Unidade de Ensino Descentralizada de Vitória da Conquista
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
DA BAHIA - CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA
Projeto Pedagógico
Curso de Engenharia Elétrica
Revisado em janeiro/2006
Av. Amazonas, 3.150 - Bairro Zabelê – Vitória da Conquista-Ba - Cep: 45.030-220
Tel (77) 3426-2271 - Telefax (77) 3426-2421
http://www.conquista.cefetba.br E-mail: [email protected]
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
Diretor Geral do CEFET-BA
Prof. Rui Pereira Santana
Diretor da UNED Conquista
Prof. Bráulio Lima Mota
Departamento de Ensino – DEPEN
Profa. Marta Quadros Fernandes
Departamento de Administração – DEPAD
Margarida Flores Prates
Coordenação de Engenharia Elétrica - COEEL
Prof. Wesley de Almeida Souto
Sumário
1. Apresentação ......................................................................................................................3
2. Introdução...........................................................................................................................4
2.1. O Contexto Mundial ........................................................................................................4
2.2. O Cenário Nacional .........................................................................................................5
2.3 Justificativas .....................................................................................................................8
3. Proposta Pedagógica.........................................................................................................11
3.1. Introdução......................................................................................................................11
3. 2. O Perfil do Engenheiro Eletricista................................................................................13
3.3 Habilidades e competências a serem desenvolvidas.......................................................19
3.4. Objetivos Gerais ............................................................................................................21
3.5 Metodologia....................................................................................................................21
3.6 Dados gerais sobre o curso .............................................................................................23
4. Estrutura Curricular ..........................................................................................................24
4.1. Conteúdos Curriculares .................................................................................................24
4.1.1 Conteúdos Básicos.......................................................................................................25
4.1.2 Conteúdos Profissionalizantes.....................................................................................28
4.1.3 Conteúdos Específicos.................................................................................................29
4.1.4 Conteúdos Complementares ........................................................................................34
5. Atividades Complementares do Curso .............................................................................35
5.1 Estágio Supervisionado ..................................................................................................35
5.2 Projeto de final de curso (Projeto em Engenharia Elétrica) ...........................................36
6. Disciplinas oferecidas por semestre .................................................................................37
6.1 Proposta de execução por semestre ................................................................................40
6.2 - Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica..................................................41
6.2.1 - Ênfase: Eletrotécnica.................................................................................................42
6.2.2 - Ênfase: Eletrônica .....................................................................................................43
6.2.3 - Ênfase: Automação & Controle ................................................................................44
6.3 Ementários, Bibliografias e Pré-Requisitos das Disciplinas: .........................................45
6.3.1 Conteúdos Básicos.......................................................................................................45
6.3.2 Conteúdos Profissionalizantes.....................................................................................61
6.3.3 Conteúdos Profissionais Específicos ...........................................................................72
6.3.3.1 Ênfase Eletrotécnica .................................................................................................72
6.3.3.2 Ênfase Eletrônica......................................................................................................78
6.3.3.3 Ênfase Automação & Controle.................................................................................84
7. Periódicos e Normas a serem adquiridos..........................................................................90
7.1 Periódicos .......................................................................................................................91
7.2 Normas ...........................................................................................................................91
8. Corpo docente...................................................................................................................91
9. Investimentos para Implantação do Curso de Engenharia Elétrica ..................................92
10. Plano de carreira docente e técnico-administrativo........................................................93
11. Políticas de qualificação docente e técnico-administrativa: ...........................................93
12. Estrutura Física ...............................................................................................................94
12.1 Laboratórios Existentes ................................................................................................94
12.2 Laboratórios em implantação .......................................................................................96
12.3 Principais equipamentos existentes nas áreas de Eletrônica e Eletromecânica............97
13. Biblioteca......................................................................................................................105
1
13.1 Estrutura Organizacional ............................................................................................105
13.2 Horário de Atendimento .............................................................................................105
13.3 Serviços Oferecidos....................................................................................................106
13.4 Usuários ......................................................................................................................106
13.5 Empréstimo: Restrito e Individual..............................................................................107
13.6 Política de atualização de acervo................................................................................109
13.7 Recursos Humanos .....................................................................................................109
14. Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional .....................................110
15. Bibliografia Consultada................................................................................................112
15.1 Sites Consultados........................................................................................................113
Anexo 1: Regimento Interno do CEFET-BA .....................................................................114
Anexo 2: PTA 2005 – 2007................................................................................................115
Anexo 3: Modelo de Plano de Curso..................................................................................116
Anexo 4: Normas Acadêmicas do Ensino Superior do CEFET-BA ..................................117
2
1. Apresentação
Considerado um centro de referência do ensino tecnológico do Nordeste do país, o
Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (CEFET-BA) tem por missão "educar com
padrão de excelência". Assim, vem permanentemente adaptando-se às mudanças e às
exigências dos constantes avanços tecnológicos, fornecendo mecanismos para a educação
continuada.
A referida instituição é vinculada ao Ministério da Educação e tem por finalidade
formar e qualificar profissionais nos vários níveis e modalidades de ensino para os diversos
setores da economia, bem como realizar pesquisa e desenvolvimento tecnológico de novos
processos, produtos e serviços em estreita articulação com os setores produtivos e a
sociedade.
Ao longo de 90 anos, a Instituição tem fomentado o conhecimento tecnológico em
todo o Estado da Bahia. Durante muito tempo suas atividades ficaram concentradas na região
metropolitana de Salvador. Entretanto, a partir de 1994, expandiu consideravelmente seu
campo de atuação com a criação das unidades de ensino descentralizadas (UNED’s). Desde
então, o CEFET-BA tem contribuído para o desenvolvimento de regiões até então carentes de
mão-de-obra qualificada. Como conseqüência, novos postos de trabalho foram criados,
melhorando desta forma a qualidade de vida no âmbito regional.
O CEFET-BA caracteriza-se por ser uma instituição multi-campi. Tem unidades em
Salvador, onde está instalada a sua sede, em Simões Filho, município da Região
Metropolitana de Salvador, e as UNED's - Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades:
de Vitória da Conquista, Valença, Barreiras e Eunápolis.
A UNED de Vitória da Conquista foi criada pelo governo federal em 1995, fazendo
parte do programa de expansão e melhoria do ensino técnico, com a finalidade de levar ao
interior da Bahia um ensino de qualidade favorecendo os anseios de realização e progresso da
3
região sudoeste, tornando-a um pólo de tecnologia apta para atrair novos investimentos e
ampliando o seu grau de desenvolvimento. Este projeto contém as diretrizes para o
funcionamento do Curso, a justificativa, o objetivo, o perfil do profissional, a organização
curricular, o critério de avaliação, as instalações, os equipamentos e o pessoal docente.
2. Introdução
2.1. O Contexto Mundial
No momento atual, assiste-se a um processo de globalização, que se evidencia
principalmente no campo das comunicações, atingindo também setores econômicos e
culturais de todo o mundo. Os mais diferentes e longínquos Estados, regimes e regiões estão
interagindo num mercado inequivocamente planetário e, ao mesmo tempo, excludente,
desigual e injusto.
Tal
processo
de
globalização
impõe
desafios
crescentes
aos
países
em
desenvolvimento. Diante desses desafios torna-se necessário estabelecer uma política ativa de
inserção no cenário internacional. Assim, educação, ciência, tecnologia são investimentos de
primordial importância para o desenvolvimento de um país, ampliando a sua capacidade
competitiva.
Vale ressaltar que, ao final do século XX, a crescente inovação tecnológica, com vistas
a uma maior produtividade, proporcionou uma nova forma de lidar com o tempo e se
estabeleceu um outro tipo de relações sociais neste espaço-tempo. Neste novo sistema que ora
se delineia, as situações mudam com uma rapidez espantosa, os avanços são quase diários,
desencadeando transformações radicais no campo do conhecimento, da moral e da ideologia.
A referida revolução tecnológica, que provocou uma mudança de paradigmas no
âmbito do conhecimento, da produção e das relações sociais, afetou diretamente as funções
tradicionais da educação, colocando em questão as finalidades que deverá assumir e de como
deverá orientar suas ações nas sociedades do futuro. De acordo com o Relatório da Comissão
4
Internacional sobre Educação para o século XXI da UNESCO, a educação deve ser encarada
“entre outros caminhos e para além deles, como uma via que conduz a um desenvolvimento
mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as
incompreensões, as opressões e as guerras”.1
2.2. O Cenário Nacional
A industrialização da América Latina, intensificada nas décadas de 60 e 70, orientou o
sistema educativo para a formação de especialistas capazes de dirigir o processo de produção
ou dominar a utilização de maquinarias. No Brasil, essa tendência se materializou através da
implantação do ensino técnico-profissionalizante que pretendia atender às necessidades de um
mercado em expansão, bem como reduzir a demanda para o Ensino Superior. Neste período,
havia um número insignificante de universitários nas nossas fábricas. As linhas de montagem
exigiam gestos repetitivos e pouca atividade cerebral. Portanto, a habilidade manual e a força
física eram mais importantes que a qualificação do trabalhador.
Nas últimas décadas do século XX, o mundo do trabalho se mostrou muito diferente
do que era pouco tempo atrás. O avanço tecnológico concorreu para alterar radicalmente o
modo de vida da sociedade – as tecnologias mudaram, cresceu a competição entre as
empresas e entre os países, as regras mudavam o tempo todo. Em pouco tempo algumas
profissões se tornaram obsoletas, surgindo novas possibilidades para antigas profissões e
novas profissões para mercados emergentes.
No mundo competitivo da economia globalizada, marcada por mudanças constantes e
sem direção clara, cresce a importância de se oferecer um programa de educação mais geral e
abstrato, cujos aspectos qualitativos e de fundamentação geral servirão de base para um
aperfeiçoamento contínuo do trabalhador. Assim, o modelo de educação que visava treinar os
indivíduos para executar determinadas atividades na sociedade industrial está superado.
1
UNESCO. Relatório da reunião educação para o século XXI, Paris, UNESCO, 1994.
5
Nesse contexto, o futuro do profissional está diretamente ligado a sua disposição e
capacidade de captar e reciclar informações. Para isso, é preciso que o trabalhador esteja
aberto às inovações e possa reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades
e atitudes, ou seja, deve gerir o seu próprio conhecimento. Portanto, deve desenvolver uma
visão estratégica e ser capaz de mobilizar, a qualquer momento, competências e habilidades
diversas para atender a uma situação profissional cada vez mais mutável e complexa.
Conforme exposto anteriormente, às competências desejáveis para a inserção do
jovem no mercado de trabalho correspondem àquelas necessárias ao exercício do papel de
cidadão. No entanto, à integração das competências almejadas pelo mundo do trabalho e pela
a esfera social não garantem a igualdade de condições no acesso às oportunidades sociais.
O que se tem verificado na prática é que o desenvolvimento técno-econômico trouxe
em seu bojo um sistema excludente, no qual uma minoria tem acesso ao conhecimento e às
novas tecnologias. As últimas pesquisas demonstraram a enorme defasagem dos níveis de
conhecimento e dos índices de escolarização do Brasil em relação aos países desenvolvidos2.
Na tentativa de responder aos múltiplos desafios da globalização econômica e
sobrepujar os efeitos negativos da sociedade da informação, o Brasil desenvolveu um esforço
no sentido de reformular o seu sistema educativo. Reconhecer que a educação é prioridade
absoluta no país e buscar a renovação do sistema educacional brasileiro é apenas um primeiro
passo. Entretanto, torna-se necessário aumentar e racionalizar a oferta de vagas. O grande
desafio deste país é oferecer a todos oportunidades iguais de aprendizagem, para que
desenvolvam não só as competências básicas para o desempenho profissional como também
para o exercício da cidadania num contexto mais democrático.
Vale ressaltar que, num futuro próximo, as sociedades que não investirem em infraestrutura social e na promoção de ações que democratizem o acesso ao conhecimento e às
novas tecnologias vão se colocar em situação de desvantagem no cenário mundial. Enquanto
2
PCN/bases legais. Op. Cit. p.13.
6
não houver a superação das desigualdades sociais e predominarem as restrições políticas,
econômicas, sociais e culturais, a baixa qualificação da população limitará as chances de
crescimento e de competitividade do mercado, garantindo a hegemonia dos grupos
econômicos e financeiros transnacionais.
Diante das incertezas e da instabilidade provocadas pelos choques de inovação
tecnológica e pela hegemonia de uma economia globalizada, cresce a necessidade de
promover um desenvolvimento sustentável e menos vulnerável às mudanças do mercado.
Uma das prerrogativas para a inserção do Brasil nos quadros da competitiva economia
globalizada é o investimento sério e maciço em educação. Portanto, se o Brasil pretende
mudar o quadro de desequilíbrio e injustiça social, tornando-se mais estável, mais produtivo,
mais justo, é necessário acelerar o processo de democratização do acesso ao conhecimento e
às novas tecnologias.
7
2.3 Justificativas
Situada no Planalto da Conquista, no sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista é a
terceira cidade mais populosa do estado, com uma população de 281.684 habitantes (IBGE,
Jul/04), com uma taxa de urbanização de 85, 92%.
A cidade possui uma altitude de cerca de 900 metros e limita-se ao Norte com os municípios
de Anagé e Planalto, ao Sul, com Encruzilhada e Cândido Sales, à Leste, com Barra do Choça
e Itambé, e à Oeste, com Anagé e Belo Campo.
Polarizando uma mesoregião com aproximadamente 200 km de raio e um conjunto de cerca
de 80 municípios (a maioria deles situados no Polígono da Seca), Vitória da Conquista atende
às demandas de uma população aproximada de 2 milhões de habitantes, representando 17%
da população baiana. Trata-se de um entreposto comercial e de serviços que influencia
economicamente, inclusive, cidades do Norte-Nordeste de Minas Gerais.
Este importante pólo está localizado no centro do cruzamento Norte-Sul do País
(rodovia federal BR-116) e no cruzamento Leste-Oeste do Estado da Bahia (rodovia estadual
BA-262), situada a 134 km da Ferrovia Centro-Atlântica, e a 276 Km do Porto e do aeroporto
de Ilhéus (BA), o que possibilita facilidades para se integrar aos modernos sistemas de
transporte e acesso aos mais variados mercados consumidores estaduais e nacionais.
Na área urbana, o fator determinante da economia está no comércio e na prestação de
serviços. Segundo estudos do IBGE, Vitória da Conquista possuía, no ano de 1997, 4.512
empresas registradas, sendo a maioria delas (2.885) fundadas de 1990 até aquele ano. Nas
regiões rurais, possuía aproximadamente 2.606 estabelecimentos agropecuários que
ocupavam uma área de 188.115 hectares, ocupando um número de 12.329 trabalhadores.
O IBGE também nos mostra através dos dados do Censo Demográfico 2000, que a
população de Vitória da Conquista é composta em sua grande maioria por jovens, visto que
42% desta possui de 0 a 19 anos de idade; 44% estão na faixa de 20 a 49 anos; 7% têm entre
8
50 a 59 anos e apenas 8% do total possui mais de 60 anos de idade. Possíveis candidatos:
cerca de 40% dos indivíduos na faixa de 15 a 59 anos.
O acesso dessa parcela da população ao ensino superior é dificultado por uma série de
fatores. Segundo o Inep, há uma concentração de universitários na região metropolitana de
São Paulo, cerca de 10% dos estudantes do Brasil. Some-se a isso o fato de que somente 9%
dos jovens brasileiros entre 18 e 24 anos estão nas universidades, índices de três a quatro
vezes menores que países vizinhos como Argentina e Chile. Na Bahia, estes dados são piores.
De uma população residente de 1.874.897 alunos com idade de 18 a 24 anos apenas 3,85%
estão nas universidades, ou seja, cerca 72.282 alunos.
Houve um crescimento do ensino superior no estado nos últimos anos, mas
concentrado no setor privado que privilegia cursos discursivos de baixo investimento como
Administração, Jornalismo e Direito, e tem seu acesso restringido pela baixa renda da
população. Existem cerca de 107 instituições de nível superior, mas somente 6 (seis) delas são
públicas, entre as quais se incluem duas federais.
Os únicos cursos de Engenharia Elétrica da rede pública disponíveis no estado
encontram-se na Escola Politécnica da UFBA e CEFET-BA/sede que ficam a 527 km de
Vitória da Conquista, dificultando o acesso de milhares de jovens à profissão.
Educação é uma das formas mais conhecidas de inclusão social. Ao mesmo tempo fazse necessário criar tecnologia para alavancar o desenvolvimento regional. Considerando que a
oferta de profissionais de nível médio a pós-graduandos, institutos e centros de pesquisas e
universidades apresentam-se como um dos mais importantes fatores motivadores à instalação
de novas indústrias, na medida em que a Região Sudoeste caminha para consolidar-se como
um pólo educacional, o resultado será um forte poder de atração de novos investimentos, o
que melhorará significativamente o próprio padrão de vida da sua população.
Longe de perpetuar a criação de cursos discursivos que não trarão o desenvolvimento
esperado, a criação do curso de Engenharia Elétrica no CEFET, e outros cursos na área
9
tecnológica, visa preencher uma lacuna existente nesta região do estado, dando oportunidade
a jovens que de outra maneira estariam alijados do processo educacional e condenados a
empregos de baixa remuneração ou jogados em cursos que tem o seu mercado saturado.
Saliente-se que com a instalação da Unidade do CEFET em Vitória da Conquista, em
1995, hoje com os cursos de Eletrônica, Eletro-mecânica Geral, Meio Ambiente e
Informática, além do curso de Ensino Médio, gerou-se um extraordinário impulso ao ensino
nas áreas técnicas essenciais para o desenvolvimento tecnológico que a Região Sudoeste tanto
carece para impulsionar o seu progresso e, sobretudo, fazer o aproveitamento de suas matérias
primas o que tem sido demonstrado através da elevada demanda por estagiários e técnicos da
UNED Vitória da Conquista.
Portanto, em sintonia com as missões e visões institucionais definidas, o curso de
Engenharia Elétrica tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da
sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região e
do país. Para tanto o curso deverá:
Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão em Engenharia Elétrica
buscando a excelência, com visão crítica e criativa, contribuindo para o
atendimento das necessidades da sociedade e seu desenvolvimento sustentável,
pautado nos princípios da ética profissional;
Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando ao progresso
científico, tecnológico, cultural e sócio-econômico da região e do País, na
perspectiva de um desenvolvimento sustentável, da integração com a sociedade e
do exercício da cidadania.
10
3. Proposta Pedagógica
3.1. Introdução
O atual processo de globalização que acarretou uma transformação significativa nas
formas humanas de produzir e criar gerou uma economia baseada em inovação, criatividade e
conhecimento. Portanto, o foco central do processo educativo deve ser a construção da
cidadania diante dos processos sociais que se modificam.
No momento histórico em que vivemos, observamos que as competências e
habilidades requeridas pelo mundo do trabalho estão integradas – as competências cognitivas
e culturais exigidas para o pleno desenvolvimento humano são as esperadas, também, na
esfera da produção. Nesse sentido, criatividade, autonomia e capacidade de resolver
problemas são as competências mais valorizadas na sociedade da informação.
Diante da atual correlação entre as competências necessárias ao pleno exercício da
cidadania e aquelas exigidas pelo mundo do trabalho, a educação assume um papel de grande
relevância no processo de desenvolvimento social. O grande desafio deste milênio é oferecer
uma educação com uma forte base cognitiva para formar um homem capaz de tornar-se
protagonista no processo de aquisição de conhecimentos e informações. Porém, estas
cognições devem estar integradas a uma base criativa e afetiva necessárias ao exercício da
cidadania num mundo fragmentado e em processo de constante transformação.
Sendo assim, dá-se ênfase à aquisição de conhecimentos básicos, à preparação
científica e à capacidade de dominar as tecnologias, mas também à constituição de aspectos
qualitativos da personalidade como a autonomia, o respeito à diversidade e a solidariedade
para superar os problemas gerados por uma sociedade competitiva e desigual.
Conforme exposto anteriormente, as competências desejáveis para a inserção do
jovem no mercado de trabalho correspondem àquelas necessárias ao exercício do papel de
11
cidadão. No entanto, à integração das competências almejadas pelo mundo do trabalho e pela
a esfera social, não garantem a igualdade de condições no acesso às oportunidades sociais.
Nesse contexto, o que se ensina e quem deve aprender são questões que merecem uma
análise aprofundada e uma ação conjunta de todos os setores da sociedade organizada. Vale
ressaltar que qualquer projeto educativo está sujeito a períodos de equilíbrio, desequilíbrio e
reequilíbrio. Não há uma receita pronta para garantir o êxito deste ou daquele programa de
desenvolvimento do sistema educativo.
Acredita-se que obterão mais sucesso as instituições educativas que oferecerem um
programa de educação com uma forte base humanística, científica e tecnológica para formar
um homem capaz de elaborar e reelaborar conhecimentos e ser criativo para adaptar-se a um
mundo em constante transformação. Sendo assim, dá-se ênfase à aquisição de conhecimentos
básicos, à preparação científica e à capacidade de dominar as tecnologias referentes às áreas
de atuação do trabalhador, sem diminuir a importância do desenvolvimento de competências
necessárias ao exercício da cidadania.
Neste contexto, a elaboração de uma proposta pedagógica para o Curso de Engenharia
Elétrica deve apresentar alternativas para o processo ensino-aprendizagem que possibilite a
superação entre teoria e prática e a conseqüente fragmentação do conhecimento.
Para que o processo educativo possa recuperar a sua unidade e superar a fragmentação
entre as áreas do conhecimento, o processo ensino-aprendizagem deve possibilitar a
articulação entre conteúdos técnicos e conteúdos culturais mais amplos.
Desta forma, deve-se construir a prática pedagógica de modo a estabelecer relações
entre os diferentes saberes especializados, destacando-se a mutualidade das suas
significações.
Assim, em sintonia cm as missões e visões institucionais pré-definidas, o curso de
Engenharia Elétrica tem a finalidade de contribuir para o atendimento das demandas da
sociedade em sua área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região,
12
do estado e do país, formando engenheiros eletricistas capacitados a atender diferentes
solicitações profissionais pertinentes. Para este fim, as atividades de ensino, pesquisa e
extensão devem favorecer a formação de profissionais com uma visão crítica, criativa e
inovadora, através de uma sólida formação básica, geral e humanística, associada à sua
formação profissional específica.
3. 2. O Perfil do Engenheiro Eletricista
Conforme exposto anteriormente, uma característica fundamental do nosso tempo é a
velocidade com que se dão as mudanças nos campos da ciência e da tecnologia. Tal
circunstância requer esforços, dos profissionais de todas as áreas no sentido de uma contínua
atualização profissional.
No campo da Engenharia, a rapidez com que ocorrem as transformações científicas e
tecnológicas tem um efeito ainda mais contundente. No âmbito da Engenharia Elétrica, por
tratar-se de uma área onde o surgimento das novas tecnologias tem repercussão praticamente
imediata, o vertiginoso ritmo das inovações exige do Engenheiro Eletricista a capacidade de
compreendê-las e absorvê-las com rapidez e eficiência.
A consciência da necessidade de uma contínua atualização profissional de que a
educação continuada é imprescindível a um competente desempenho profissional, deve,
portanto, estar entre os componentes do perfil do profissional de Engenharia Elétrica deste
final de século e limiar do novo milênio.
Nesse novo contexto de mudanças rápidas e radicais, não apenas na ciência e na
tecnologia, mas também nos campos político e econômico-social, o trânsito e a atuação eficaz
do profissional de Engenharia Elétrica nessa realidade em permanente transformação tem
como alicerce a formação recebida durante o seu Curso de Graduação.
O profissional deverá ter uma formação generalista com sólida formação básica, geral
e profissional, o que deve ser proporcionado pelo Curso.
13
Além dos conhecimentos eminentemente técnicos que deve adquirir e desenvolver, o
Engenheiro Eletricista deve ter consciência dos aspectos humanísticos, sociais, éticos e
ambientais envolvidos na sua ação profissional.
O perfil do profissional do século XXI transcende o de projetista e/ou usuário das
novas tecnologias, devendo ser portador de visão crítica das questões políticas, sociais,
econômicas, ambientais e relativas ao desenvolvimento sustentável, que permeiam a atividade
do Engenheiro Eletricista.
Do profissional de Engenharia Elétrica requer-se que tenha a capacidade de resolver
problemas concretos da sua área, aplicando os modelos adequados às situações reais. Deve ser
capaz de promover abstrações e adequar-se a novas situações encontradas no ambiente
prático.
Analisar problemas e sintetizar soluções integrando conhecimentos multidisciplinares
são necessariamente, parte do elenco das "capacidades" que compõem o perfil do Engenheiro
Eletricista.
É característica dos tempos que se vivem não apenas a integração econômica e
político-cultural, mas a interdisciplinaridade, a integração e a correlação entre as várias áreas
do conhecimento. É essa visão holística que propicia, pelo esforço de compreensão da
totalidade, um foco mais preciso sobre o objeto de análise e estudo, sobre o problema que se
quer solucionar.
Daí decorre, como elemento do perfil do profissional de Engenharia Elétrica, sua
capacidade de elaborar projetos e propor soluções viáveis, competitivas dos pontos de vista
técnico e econômico. Deve ser ainda capaz de absorver novas tecnologias e visualizar, com
criatividade, novas aplicações para a Engenharia Elétrica. Em síntese, um profissional crítico
e criativo, tecnicamente competente e cônscio da realidade em que atua.
14
Finalmente, requer-se do Engenheiro Eletricista moderno a capacidade de trabalhar
num ambiente novo onde a comunicação e o trabalho em equipe desempenham papel
fundamental.
A crescente complexidade dos desafios postos ao profissional seja no domínio da
pesquisa, seja no campo da produção, não mais comportam a figura do profissional
pesquisador ou engenheiro isolado e ensimesmado. Ao contrário, apenas a atividade coletiva,
o trabalho em conjunto, envolvendo profissionais com formações diferenciadas pode dar
conta dos desafios científicos e tecnológicos do mundo moderno.
Esse sentido, esforços devem ser empreendidos objetivando o desenvolvimento no
profissional da capacidade de comunicação e liderança para a atuação em equipes
multidisciplinares.
Em resumo, considera-se que o perfil do Engenheiro Eletricista deva contemplar,
fundamentalmente, os seguintes pontos3:
1.
Formação generalista com sólidos conhecimentos nas áreas de formação básica, geral
e profissional do Curso, incluindo aspectos humanísticos, sociais, éticos e ambientais;
2.
Capacidade para resolver problemas concretos, modelando situações reais,
promovendo abstrações e adequando-se as novas situações;
3.
Capacidade de análise de problemas e síntese de soluções, integrando conhecimentos
multidisciplinares;
4.
Capacidade de elaboração de projetos e proposição de soluções técnicas e
economicamente competitivas;
5.
Capacidade de absorver novas tecnologias e de visualizar, com criatividade, novas
aplicações para a Engenharia Elétrica;
6.
3
Capacidade de comunicação e liderança para trabalho em equipes multidisciplinares.
A formulação acima é da Comissão de Engenharia Elétrica do Exame Nacional de Cursos – 1998.
15
Por fim, o Curso de Engenharia Elétrica deverá formar profissional apto a exercer
atividades profissionais definidas na legislação pertinente. De acordo com a Lei n. º 5.194, de
24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e
Engenheiro-Agrônomo, as referidas profissões são caracterizadas pelas realizações de
interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos:
a)
aproveitamento e utilização de recursos naturais;
b)
meios de locomoções e comunicações;
c)
edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus
aspectos técnicos e artísticos;
d)
instalações e meios de acesso às costas, cursos, e massas de água e extensões
terrestres;
e)
desenvolvimento industrial e agropecuário.
Pela mesma legislação, as atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e
do engenheiro-agrônomo consistem em:
•
desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais,
autárquicas e de economia mista e privada;
•
planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas,
transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e
agropecuária;
•
estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação
técnica;
•
ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
•
fiscalização de obras e serviços técnicos;
•
direção de obras e serviços técnicos;
•
execução de obras e serviços técnicos;
16
•
produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. Além disso, os
engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos poderão exercer qualquer outra
atividade que, por sua natureza, se inclua no âmbito de suas profissões.
A Resolução n.º 218, de 29 de junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia (CONFEA) discriminam atividades das diferentes modalidades
profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia. São elas:
1.
Supervisão, coordenação e orientação técnica;
2.
Estudo, planejamento, projeto e especificação;
3.
Estudo de viabilidade técnico-econômica;
4.
Assistência, assessoria e consultoria;
5.
Direção de obra e serviço técnico;
6.
Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico;
7.
Desempenho de cargo e função técnica;
8.
Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão;
9.
Elaboração de orçamento;
10.
Padronização, mensuração e controle de qualidade;
11.
Execução de obra e serviço técnico;
12.
Fiscalização de obra e serviço técnico;
13.
Produção técnica e especializada;
14.
Condução de trabalho técnico;
15.
Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
16.
Execução de instalação, montagem e reparo;
17.
Operação e manutenção de equipamento e instalação;
18.
Execução de desenho técnico.
17
A mesma Resolução estabelece:
I) As competências do Engenheiro Eletricista, modalidade Eletrotécnica:
•
O desempenho das atividades de 1 a 18 discriminadas acima, referentes à geração,
transmissão, distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, materiais e
máquinas elétricas; sistemas de medição e controle elétricos; seus serviços afins e
correlatos.
II) As competências do Engenheiro Eletrônico ou do Engenheiro Eletricista, Modalidade
Eletrônica ou do Engenheiro de Comunicação:
•
O desempenho das atividades de 1 a 18 discriminadas acima, referentes a materiais
elétricos e eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas de comunicação e
telecomunicações; sistemas de medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços
afins e correlatos.
Assim, em consonância com o contexto mundial e a legislação vigente, os
profissionais formados pelo Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do CEFETBA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA deverão atuar nos setores ligados à produção e aos
serviços, isto é, em empresas e indústrias ou em atividades autônomas como empreendedores
ou profissionais liberais. Desta forma o Curso pretende imprimir qualidade à sua atividade
formadora desenvolvendo uma visão crítica e criativa, calcada na ética profissional, tendo
como meta alcançar a excelência em nível nacional na formação de profissionais de
Engenharia Elétrica.
18
3.3 Habilidades e competências a serem desenvolvidas
O estudante do Curso de Graduação em Engenharia Elétrica do CEFET-BA/UNED
VITÓRIA DA CONQUISTA deverá, a partir da sólida formação básica recebida,
adquirir/desenvolver a habilidade no equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica,
com propostas de soluções adequadas e eficientes. Para isso, utilizar-se-á de conhecimentos
de eletricidade, matemática, física, química, informática e de outras áreas básicas.
O aluno de Engenharia Elétrica deverá adquirir/desenvolver competência na
criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e magnéticos.
Deverá, ao final do seu Curso, estar habilitado a atuar na coordenação, planejamento,
operação e manutenção de sistemas na área de Engenharia Elétrica.
Deverá ser capaz de enfrentar situações novas na área, analisando-as e relacionando-as
com outras anteriormente conhecidas.
O Curso propiciará ao aluno a habilidade/competência na aplicação de conhecimentos
teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais encontradas em outras áreas. Comunicação
oral e escrita, visão crítica de ordem de grandeza, leitura, interpretação e expressão por meio
de gráficos também integram o conjunto das habilidades descritas acima.
As habilidades e competências a serem adquiridas/desenvolvidas pelos alunos do
Curso de Graduação em Engenharia Elétrica são sumarizadas a seguir4:
4
Esse elenco de habilidades e competências foi formulado pela Comissão de Engenharia Elétrica do Exame
Nacional de Cursos – 1998.
19
1.
Equacionamento de problemas de Engenharia Elétrica, utilizando conhecimentos
de eletricidade, matemática, física, química e informática, com propostas de soluções
adequadas e eficientes;
2.
Criação e utilização de modelos aplicados a dispositivos e sistemas elétricos e
magnéticos;
3.
Coordenação, planejamento, operação e manutenção de sistemas na área de
Engenharia Elétrica;
4.
Análise de novas situações, relacionando-as com outras anteriormente
conhecidas;
5.
Aplicações de conhecimentos teóricos de Engenharia Elétrica a questões gerais
encontradas em outras áreas;
6.
Comunicação oral e escrita;
7.
Visão crítica de ordem de grandeza;
8.
Leitura, interpretação e expressão por meio de gráficos.
Finalmente, há valores que o estudante de Engenharia Elétrica deve adquirir e/ou
desenvolver ao longo do Curso, como senso crítico e consciência de cidadania, que
possibilitem a prática das seguintes atitudes durante a sua vida profissional5:
1.
Compromisso com a ética profissional;
2.
Responsabilidade social, política e ambiental;
3.
Espírito empreendedor: postura pró-ativa e empreendedora;
4.
Compreensão da necessidade da permanente busca da atualização profissional.
5
Os valores/atitudes citados foram formulados pela ABENGE e incorporadas ao presente
20
3.4. Objetivos Gerais
Em sintonia com as missões e visões institucionais definidas, o Curso de Engenharia
Elétrica tem por finalidade contribuir para o atendimento às demandas da sociedade em sua
área de atuação, bem como para o desenvolvimento sustentável da região e do país. Para
tanto, o referido curso deverá:
•
Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão em Engenharia Elétrica buscando a
excelência, com visão crítica e criativa, contribuindo para o atendimento das necessidades
da sociedade e seu desenvolvimento sustentável, pautado nos princípios da ética
profissional.
•
Realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando ao progresso científico,
tecnológico, cultural e sócio-econômico da região e do País, na perspectiva de um
desenvolvimento sustentável, da integração com a sociedade e do exercício da cidadania.
3.5 Metodologia
No mundo competitivo de economia globalizada, o modelo de educação que visava
treinar os indivíduos para executar determinadas atividades na sociedade industrial está
superado. O futuro do profissional está diretamente ligado a sua disposição e capacidade de
captar e reciclar informações. Para isso, é preciso que o trabalhador esteja aberto às inovações
e possa reformular e atualizar continuamente conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja,
deve gerir o seu próprio conhecimento.
Portanto, deve desenvolver uma visão estratégica e ser capaz de mobilizar, a qualquer
momento, competências e habilidades diversas para atender a uma situação profissional cada
vez mais mutável e complexa.
21
Para que o objetivo do curso seja atingido, a metodologia utilizada deve se pautar nos
seguintes pressupostos:
Ensino centrado no aluno e voltado para os resultados do aprendizado;
Ênfase na solução de problemas de engenharia e na formação de profissionais adaptáveis;
Incentivo ao trabalho em equipe e à capacidade empreendedora do engenheiro;
Capacidade de lidar com os aspectos sócio-econômicos e político-ambientais de sua
profissão;
22
3.6 Dados gerais sobre o curso
A grade curricular do curso de Engenharia Elétrica tem duração de 10 (dez) semestres
totalizando 3810 horas-aula.
Tabela 1 - Dados Gerais Sobre o Curso
CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA/ENGENHARIA ELÉTRICA
Nome do Curso: Engenharia Elétrica
Ênfases: Eletrotécnica, Eletrônica, Automação e Controle
Informações Básicas do Currículo
Duração
Máxima
18 semestres
Mínima
9 semestres
Ideal
10 semestres
Período
Horário
Matutino
segunda à sexta-feira 07:10 às 12:30 h
Regime
Semestral
Vagas por semestre
50
Carga Horária Mínima
3870 horas
N. de Créditos
258
23
4. Estrutura Curricular
4.1. Conteúdos Curriculares
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia
conforme Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 Art. 6º, § 1º trata dos núcleos de
conteúdos curriculares necessários aos cursos de engenharia. Considerando as exigências do
CNE, o curso de Engenharia Elétrica aqui proposto é formado pelo conjunto de conteúdos:
Conteúdos Básicos;
Conteúdos Profissionalizantes;
Conteúdos Específicos;
Conteúdos Complementares.
24
4.1.1 Conteúdos Básicos
Os conteúdos básicos são constituídos pelo conjunto de conhecimentos comuns a
todo engenheiro, independentemente da sua área de formação no campo da Engenharia.
Abrangem o estudo de matérias relacionadas com a formação básica do aluno e integram
conjuntos conforme apresentado a seguir:
Tabela 2 – Conteúdos Básicos
I. CONTEÚDOS BÁSICOS
1740 horas
I.1. Formação Científica e Tecnológica
1410 horas
I.1.1 - MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA
600 horas
Disciplinas
CR C.H.
Álgebra Linear
Álgebra Vetorial e Geometria Analítica
Cálculo Diferencial e Integral I
4
4
4
60
60
60
Cálculo Diferencial e Integral II
4
60
Cálculo Diferencial e Integral III
4
60
Cálculo Numérico
4
60
Equações Diferenciais
4
60
Probabilidade e Estatística
Processos Estocásticos
4
4
60
60
Variáveis Complexas
4
60
Pré-Requisitos
Álgebra
Vetorial
e
Geometria Analítica
Não requer
Não requer
Cálculo Diferencial e Integral
I
Cálculo Diferencial e Integral
II,Álgebra
Vetorial,Geometria Analítica
Equações
Diferenciais,Técnicas
de
Programação
Cálculo Diferencial e Integral
II,Álgebra Linear
Cálculo Diferencial e Integral
II
Probabilidade e Estatística
Cálculo Diferencial e Integral
III
25
I.1.2 - FÍSICA
Disciplinas
Física I
Física II
Física Experimental
Eletricidade e Magnetismo
Labo. Eletricidade e Magnetismo
Disciplinas
Química
300 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
4
60 Não requer
4
60 Física I
4
60 Física I
Física
II,Física
4
60 Experimental,Cálculo
Diferencial e Integral II
Física
II,Física
4
60 Experimental,Cálculo
Diferencial e Integral II
CR C.H.
Pré-Requisitos
4+1 75 Não requer
I.1.4 - MECÂNICA E RESIST. DOS MATERIAIS
Disciplinas
Mecânica Geral
Resistência dos Materiais
CR C.H.
4
60
4
60
I.1.5 - INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO
Disciplinas
Introdução à Programação
Técnicas de Programação
CR C.H.
Pré-Requisitos
4
60 Não Requer
60 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
4
60 Química, Mecânica Geral
I.1.8 - FENÔMENOS DE TRANSPORTES
Disciplinas
Fenômenos de Transporte
120 horas
60 horas
I.1.7 - CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Disciplinas
Introdução à Ciência dos Materiais
Pré-Requisitos
Cálculo Diferencial e Integral
II, Física I
Introdução à Ciência dos
Materiais
CR C.H.
Pré-Requisitos
4
60 Não Requer
4
60 Introdução à Programação
I.1.6 - DESENHO
Disciplinas
Expressão Gráfica
120 horas
75 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
4+1 75 Resistência dos Materiais
26
Disciplinas
CR C.H.
Fenômenos de Transporte
4+1
75
Pré-Requisitos
Física
II,Física
Experimental,Cálculo
Diferencial e Integral II,
Resistência dos Materiais
I.2. Formação Humanística
315 horas
I.2.1 - HUMANIDADES E CIÊNCIAS SOCIAIS
90 horas
Disciplinas
Instituições do Direito
Sociologia Industrial
CR C.H.
Pré-Requisitos
3
45 Não Requer
3
45 Não Requer
I.2.2 - ECONOMIA
Disciplinas
Economia
45 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
3
45 Não Requer
I.2.3 - ADMINISTRAÇÃO
Disciplinas
Administração
45 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
3
45 Não Requer
I.2.4 - CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Disciplinas
Ciências do Ambiente
45 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
3
45 Não Requer
I.2.5 - COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
45 horas
I.2.6 - METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
Disciplinas
Metodologia de Pesquisa
45 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
3
45 Não Requer
27
4.1.2 Conteúdos Profissionalizantes
Os conteúdos profissionalizantes são formados pelo conjunto de conhecimentos
comuns a todo Engenheiro Eletricista, constituindo-se como base para a sua formação,
independentemente da formação profissional específica que possa escolher.
Abrangem o estudo de matérias relacionadas à formação profissional em
eletricidade/eletrotécnica, circuitos elétricos, eletromagnetismo, eletrônica, materiais elétricos,
conversão de energia, controle e servomecanismo, comunicações e técnicas digitais. As
tabelas a seguir mostram o quadro de disciplinas de conteúdos profissionalizantes.
Tabela 3 – Conteúdos Profissionalizantes
II. CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES 1350 horas
II.1 Eletricidade/Eletrotécnica
Disciplinas
Introdução à Engenharia Elétrica
Instalações Elétricas
Sistemas Elétricos
180 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
2
30 Não requer
Sistemas
Elétricos,
4+1 75 Materiais Elétricos
Circuitos
Elétricos
II,
4+1 75 Cálculo Numérico
II.2 Circuitos Elétricos
Disciplinas
Circuitos Elétricos I
Circuitos Elétricos II
150 horas
CR C.H.
4+1
4+1
75
75
II.3 Eletromagnetismo
Disciplinas
Eletromagnetismo
Ondas e Linhas
Pré-Requisitos
Eletricidade e Magnetismo,
Equações Diferenciais
Circuitos Elétricos I
135 horas
CR C.H.
4+1
4
75
60
Pré-Requisitos
Eletricidade e Magnetismo,
Cálculo
Diferencial
e
Integral III
Eletromagnetismo
28
II.4 Eletrônica
Disciplinas
Dispositivos Eletrônicos
Eletrônica
Eletrônica de Potência
225 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
4+1 75 Circuitos Elétricos I
Dispositivos
Eletrônicos,
4+1 75 Circuitos Elétricos II
4+1 75 Eletrônica
II.5 Materiais Elétricos
Disciplinas
Materiais Elétricos
75 horas
CR C.H.
4+1
75
II.6 Conversão de Energia
Disciplinas
Conversão Eletromecânica
Máquinas Elétricas
150 horas
CR C.H.
4+1
4+1
75
75
II.7 Controle e Servomecanismos
Disciplinas
Controle Analógico
Controle Digital
CR C.H.
4+1
4+1
75
75
CR C.H.
4
60
Príncipios de Comunicações
4+1
75
Disciplinas
Circuitos Lógicos
Arquitetura de Sistemas Digitais
Pré-Requisitos
Análise de Sinais
e Sistemas
Controle Analógico
135 horas
Análise de Sinais e Sistemas
II.9 Técnicas Digitais
Pré-Requisitos
Eletromagnetismo,
Circuitos Elétricos II
Conversão Eletromecânica
150 horas
II.8 Comunicações
Disciplinas
Pré-Requisitos
Introdução à Ciência dos
Materiais, Eletricidade e
Magnetismo
Pré-Requisitos
Variáveis
Complexas,
Equações Diferenciais
Análise
de
Sinais
e
Sistemas,
Processos
Estocásticos
150 horas
CR C.H.
Pré-Requisitos
4+1 75 Não requer
4+1 75 Circuitos Lógicos
4.1.3 Conteúdos Específicos
29
Correspondem ao conjunto de conhecimentos que compõem cada uma das ênfases
oferecidas pelo Curso, fornecendo a especialização ao engenheiro eletricista.
O Curso oferecerá 03 (três) ênfases, à escolha do aluno, que são:
•
Eletrotécnica;
•
Eletrônica;
•
Automação e Controle.
As disciplinas Profissionais Específicas são optativas sendo que serão oferecidas 10
(dez) disciplinas optativas para as ênfases, de Eletrônica, Eletrotécnica e Automação &
Controle das quais o aluno deverá optar por cursar um mínimo de 6 (seis) disciplinas
perfazendo carga horária mínima de 360 horas para concluir sua especialização na ênfase
escolhida. As tabelas a seguir mostram os conteúdos específicos distribuídos nas três
ênfases: Eletrotécnica, Eletrônica, Automação & Controle.
30
Tabela 4 – Conteúdos Específicos
III.1 Ênfase Eletrotécnica (mínimo 360 horas)
615 horas
Disciplinas
Acionamentos Elétricos
Análise de Sistemas Elétricos
CR C.H.
Pré-Requisitos
4
60 Máquinas Elétricas
4
60 Sistemas Elétricos
Análise
de
Sistemas
Distribuição de Energia
4
60 Elétricos,
Instalações
Elétricas,
Equipamentos Elétricos
4+1 75 Materiais Elétricos
Conversão Eletromecânica,
Geração de Energia Elétrica
4
60 Fenômenos de Transporte
Gerenciamento de Energia
4
60 Sistemas Elétricos
Técnicas de Medição
4
60 Sistemas Elétricos
Operação e Controle de Sistemas
Análise
de
Sistemas
Elétricos
4
60 Elétricos
Análise
de
Sistemas
Proteção de Sistemas Elétricos
4
60 Elétricos
Técnicas de Alta Tensão
4
60
Instalações
Elétricas,Materiais Elétricos
31
675 horas
III.2 Ênfase Eletrônica (mínimo 360 horas)
Arquiteturas
Computação
Disciplinas
Avançadas
CR C.H.
para
4
Circuitos para Comunicações
4+1
Estrutura e Concepção de Circuitos
Integrados
4
Filtros Elétricos
4+1
Instrumentação Eletrônica
4+1
Processamento Digital de Sinais
4
Projeto de Circuitos Integrados
4
Sistemas de Aquisição de Dados e
Interface
4+1
Sistemas de Automação Industrial
Sistemas de
Áudio e Vídeo
Processamento
4
Pré-Requisitos
Arquitetura de Sistemas
60 Digitais
Eletrônica,Princípios
de
75 Comunicações
Eletrônica
60
75 Eletrônica
75 Eletrônica
Análise de Sinais e
60 Sistemas
60 Dispositivos Eletrônicos
75
Arquitetura
60 Digitais
de
4+1
Eletrônica
75
de
Sistemas
Eletrônica
32
III.3 Ênfase Automação e Controle
(mínimo 360 horas)
615 horas
Disciplinas
CR C.H.
Pré-Requisitos
Acionamentos Elétricos
4
60 Máquinas Elétricas
Automação Inteligente
4
60 Controle digital
Conversores
Estáticos
e
Eletrônica de Potência,
Eletromecânicos
4
60 Máquinas Elétricas
Gerência, Planejamento e Controle da
Introdução à Engenharia
Produção
4
60 Elétrica, Administração
Arquitetura de Sistemas
Informática Industrial
4
60 Digitais
Instrumentação Eletrônica
4+1 75 Eletrônica
Princípios
de
Redes de Computadores
4
60 Comunicações
Arquitetura de Sistemas
Sistemas a Eventos Discretos
4
60 Digitais
Arquitetura de Sistemas
Sistemas de Automação Industrial
4
60 Digitais
Arquitetura de Sistemas
Sistemas em Tempo Real
Digitais,Técnicas
de
4
60 Programação
33
4.1.4 Conteúdos Complementares
Os conteúdos complementares de formação profissional obrigatória que visam:
•
possibilitar ao aluno o desenvolvimento de projetos, procurando estimular seu senso
crítico e criativo;
•
propiciar o treinamento através de atividades de estágio curricular, voltadas para a
complementação da formação profissional, buscando facilitar a sua integração ao
mercado de trabalho do engenheiro.
Observa-se que, na estrutura curricular proposta, a formação generalista do engenheiro
eletricista é atingida com a aquisição dos conteúdos básicos, profissionalizantes e
complementares de formação profissional obrigatória. A opção pelas ênfases, determinadas
pelos conteúdos profissionais específicos, propicia a especialização do engenheiro eletricista.
O ensino/aprendizagem dos conteúdos básicos, essenciais, específicos e
complementares abrangidos pelo currículo, ao lado das demais atividades extracurriculares,
desenvolvidas e vivenciadas pelo aluno ao longo do Curso, deverão permitir a aquisição e o
desenvolvimento das competências e habilidades necessárias ao perfil desejado do
Engenheiro Eletricista, para a consecução das finalidades e objetivos do Curso.
Tabela 5 – Conteúdos Complementares
IV CONTEÚDOS COMPLEMENTARES
IV.1 Formação Profissional Obrigatória
300 horas
Disciplinas
CR
C.H.
Estágio Supervisionado
12
180
8
120
Projeto em Engenharia Elétrica
Pré-Requisitos
Disciplinas de Conteúdos
Profissionalizantes
e
Básicos
Disciplinas de Conteúdos
Profissionalizantes
e
Básicos
34
5. Atividades Complementares do Curso
Espera-se que o curso propicie aos alunos oportunidades de estágio, bolsas de
iniciação científica, tecnológica e de monitoria, entre outras atividades complementares
relevantes para a formação do engenheiro eletricista.
5.1 Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado é uma etapa integrante da graduação e terá supervisão direta
da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado
durante o período de realização das atividades. A carga horária mínima do estágio é de 180
horas (cento e oitenta horas). O estágio poderá ser realizado nos laboratórios da UNED
Conquista, por meio de um trabalho orientado por um docente do curso, ou em empresas ou
instituições públicas ou privadas devidamente conveniadas com o CEFET-BA e que
apresentem condições de propiciar experiência prática na área de formação do aluno que será
realizado conforme Regulamento de Estágio do CEFET-BA.
Preferencialmente, a atividade Estágio deve ser realizada quando o aluno já contar
com uma base sólida no campo do estágio, para um melhor aproveitamento. Isso, entretanto,
não é impedimento para que os alunos possam desenvolver atividades práticas nos períodos
iniciais do Curso. O contato direto com o mercado de trabalho é sempre recomendável e
proveitoso para os alunos em qualquer momento do Curso.
Para o desenvolvimento do estágio, o aluno contará com um professor-orientador
pertencente ao quadro docente do e com um supervisor na empresa.
Através de um plano de estágio o professor orientador de estágio fará
acompanhamento através de visitas periódicas no local do estágio podendo ser feito à
distância, através de relatórios parciais e com a utilização de outras formas de contato, como
correspondências, correio eletrônico, etc.
35
Ao final do estágio, como parte do processo de avaliação do mesmo, o aluno elaborará
uma monografia, onde serão detalhadas as atividades desenvolvidas. O estagiário apresenta
um seminário de defesa do estágio, aberto à participação dos alunos e professores
interessados, relatando o que foi realizado na empresa, para uma banca integrada por
professores incluindo, necessariamente, o professor-orientador. Caso obtenha aprovação, o
aluno adquire o direito aos créditos correspondentes.
5.2 Projeto de final de curso (Projeto em Engenharia Elétrica)
O projeto de final de curso, como o próprio nome diz é um projeto que o aluno
tem que desenvolver, quase no final da sua grade curricular, onde há uma integração
de todos os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Nele o aluno tem a experiência
completa de um projeto de engenharia, passando por todas as etapas inerentes ao
desenvolvimento de um projeto.
O projeto de final de curso é orientado por um professor, que acompanha o trabalho
que o aluno desenvolve. Para sua aprovação requer-se uma apresentação publica, sob a
forma de defesa, onde o aluno expõe e justifica o seu trabalho. Uma banca de
professores julga o trabalho.
36
6. Disciplinas oferecidas por semestre
As disciplinas comuns às três ênfases oferecidas estão listadas a seguir:
SEMESTRE 1
Disciplina
Introdução à Programação
Álgebra Vetorial e Geo. Analítica
Introd. à Engenharia
Física I
Cálculo Diferencial e Integral I
Língua Portuguesa
Ciências do Ambiente
Total
C.h. semestral
T
P
60
60
30
60
60
45
45
T
Créditos
P
4
4
2
4
4
3
3
360
24
SEMESTRE 2
Disciplina
Técnicas de Programação
Álgebra Linear
Química
Física II
Cálculo Diferencial e Integral II
Física Experimental
Expressão Gráfica
Total
C.h. semestral
T
P
60
60
60
15
60
60
60
60
435
T
Créditos
P
4
4
4
4
4
1
4
4
29
SEMESTRE 3
Disciplina
Mecânica Geral
Equações Diferenciais
Circuitos Lógicos
Eletricidade e Magnetismo
Cálculo Diferencial e Integral III
Lab Eletr. e Magnetismo
Probabilidade e Estatística
Total
C.h. semestral
T
P
60
15
60
60
15
60
60
60
60
450
T
4
4
4
4
4
Créditos
P
1
1
4
4
30
37
SEMESTRE 4
Disciplina
Introd à C. dos Materiais
Cálculo Numérico
Arquitetura de Sistemas Digitais
Circuitos Elétricos I
Eletromagnetismo
Variáveis Complexas
Total
C.h. semestral
T
P
60
60
60
15
60
15
60
15
60
T
4
4
4
4
4
4
405
Créditos
P
1
1
1
27
SEMESTRE 5
Disciplina
Dispositivos Eletrônicos
Análise de Sin.Sistemas
Circuitos Elétricos II
Ondas e Linhas
Processos Estocásticos
Resistência dos Materiais
Total
C.h. semestral
T
P
60
15
60
60
15
60
60
60
T
4
4
4
4
4
4
390
Créditos
P
1
1
26
SEMESTRE 6
Disciplina
Eletrônica
Conversão Eletromec.
Princípios de Comunic.
Controle Analógico
Fenômenos Transportes
Economia
Total
C.h. semestral
T
P
60
15
60
15
60
15
60
15
60
15
45
420
T
4
4
4
4
4
3
Créditos
P
1
1
1
1
1
28
38
SEMESTRE 7
Disciplina
Máquinas Elétricas
Sistemas Elétricos
Materiais Elétricos
Controle Digital
Conteúdos Específicos
Conteúdos Específicos
Total
C.h. semestral
T
P
60
15
60
15
60
15
60
15
60
60
T
4
4
4
4
4
4
420
Créditos
P
1
1
1
1
28
SEMESTRE 8
Disciplina
Eletrônica de Potência
Instalações Elétricas
Conteúdos Específicos
Conteúdos Específicos
Metodologia de Pesquisa
Total
C.h. semestral
T
P
60
15
60
15
60
60
45
T
4
4
4
4
3
315
Créditos
P
1
1
21
SEMESTRE 9
Disciplina
Projeto em Engenharia Elétrica
Instituições do Direito
Sociologia Industrial
Administração
Conteúdos Específicos
Conteúdos Específicos
Total
C.h. semestral
T
P
120
45
45
45
60
60
T
Créditos
P
8
3
3
3
4
4
375
25
SEMESTRE 10
Disciplina
Estágio Supervisionado
Optativa
Optativa
Total
C.h. semestral
T
P
180
60
60
300
T
Créditos
P
12
4
4
20
39
6.1 Proposta de execução por semestre
CEFET-BA/UNED VITÓRIA DA CONQUISTA ENGENHARIA ELÉTRICA
PROPOSTA DE EXECUÇÃO CURRICULAR
Sem estres
1
2
3
4
5
6
Introdução à Técnicas
de Mecânica
Programação Programação Geral
Introd à C. dos Dispositivos
Materiais
Eletrônicos
Álgebra
Equações
Vetorial e Geo. Álgebra Linear
Diferenciais
Analítica
Cálculo
Numérico
Introd.
Engenharia
Física I
Cálculo
Diferencial
Integral I
Língua
Portuguesa
Ciências
Ambiente
24
à
Circuitos
Lógicos
Física II
Eletricidade e Circuitos
Magnetismo
Elétricos I
Cálculo
e Diferencial
Integral II
Cálculo
e Diferencial
Integral III
Física
Experimental
do Expressão
Gráfica
e
Ondas e Linhas
Eletromagneti Processos
smo
Estocásticos
Lab Eletr. e Variáveis
Magnetismo
Complexas
Resistência
dos Materiais
8
9
10
em Estágio
de Projeto
Engenharia
Supervisionado
Elétrica
Eletrônica
Potência
Sistemas
Elétricos
Instalações
Elétricas
Instituições do
Optativa
Direito
Princípios
Comunic.
de Materiais
Elétricos
Conteúdos
Específicos
Sociologia
Industrial
Controle
Analógico
Controle
Digital
Conteúdos
Específicos
Administração
Fenômenos
Transportes
Conteúdos
Específicos
Metodologia
de Pesquisa
Conteúdos
Específicos
Economia
Conteúdos
Específicos
Eletrônica
Análise
de Conversão
Sin.Sistemas
Eletromec.
Arquitetura de
Circuitos
Sistemas
Elétricos II
Digitais
Química
7
Máquinas
Elétricas
Optativa
Conteúdos
Específicos
Probabilidade
e Estatística
29
30
27
26
28
28
21
25
20
Total de Créditos = 258
C.BÁSICOS
Carga Horária Mínima do curso: 3870 horas
C. PROFISSIONALIZANTES
C. ESPECÍFICOS
OPTATIVAS
COMPLEMENTARES
40
6.2 - Fluxograma Básico do Curso de Engenharia Elétrica
1º semestre
2º semestre
3º semestre
4º semestre
5º semestre
6º semestre
7º semestre
8º semestre
9º semestre
10º semestre
Introdução à
Programação
60
4
Técnicas de
Programação
60
4
Mecânica
Geral
75
5
Introd à C.
dos Materiais
60
4
Dispositivos
Eletrônicos
75
5
Eletrônica
75
5
Máquinas
Elétricas
75
5
Eletrônica
de Potência
75
5
Projeto em
Eng. Elétrica
120
8
Estágio
Supervisionado
180
12
Álgeb.Vetorial e
Geom. Analítica
60
4
Álgebra Linear
60
4
Equações
Diferenciais
60
4
Cálculo
Numérico
60
4
Análise de
Sin. e Sistemas
60
4
Conversão
Eletromecânica
75
5
Sistemas
Elétricos
75
5
Instalações
Elétricas
75
5
Instituições
do Direito
45
3
Optativa
60
4
Circuitos
Lógicos
75
5
Arquitetura de
Sist. Digitais
75
5
Circuitos
Elétricos II
75
5
Princípios
de Comunic.
75
5
Materiais
Elétricos
75
5
Conteúdos
Específicos
60
4
Sociologia
Industrial
45
3
Optativa
60
4
Ondas e Linhas
60
4
Controle
Analógico
75
5
Controle Digital
75
5
Conteúdos
Específicos
60
4
Administração
45
3
Processos
Estocásticos
60
4
Fenômenos
de Transportes
75
5
Conteúdos
Específicos
60
4
Metodologia
de Pesquisa
45
3
Conteúdos
Específicos
60
4
Resistência
dos Materiais
60
4
Economia
45
3
Conteúdos
Específicos
60
4
Introd. à
Engenharia
30 2
Física I
60
4
Química
75
5
Física II
60
4
Probabilidade
e Estatística
60
4
Circuitos
Elétricos I
75
5
Cálc. Dif.
e Integral I
60
4
Cálculo Dif. e
Integral II
60
4
Cálculo Dif.
e Integral III
60
4
Eletromag.
Língua
Portuguesa
45
3
Física
Experimental
60
4
Eletricidade e
Magnetismo
60
4
Variáveis
Complexas
60
4
Ciências do
Ambiente
45
3
Expressão
Gráfica
60
4
Labo. Eletr. e
Magnetismo
60
4
75
5
Conteúdos
Específicos
60
4
41
6.2.1 - Ênfase: Eletrotécnica
Ênfase: Eletrotécnica
Pré-Requisitos
Proteção de Sistemas
Elétricos
60
4
Análise de
Sistemas
Elétricos
60
4
Sistemas
Elétricos
60
4
Gerenciamento
de Energia
60
4
Distribuição de
Energia Elétrica
60
4
Op. e Controle de
Sistemas Elétricos
60
4
Técnicas de
Medição
60
4
Materiais
Elétricos
75
5
Técnicas de Alta
Tensão
60
4
Instalações
Elétricas
60
4
Equipamentos
Elétricos
75
5
Fenômenos
de Transportes
75
5
Geração de
Energia Elétrica
60
4
Conversão
Eletromecânica
75
5
Máquinas
Elétricas
75
5
Acionamentos
Elétricos
60
4
42
6.2.2 - Ênfase: Eletrônica
Pré-Requisitos
Ênfase: Eletrônica
Sistemas de
Automação
Industrial
60
4
Arquitetura de
Sist. Digitais
75
5
Arquiteturas Avançadas
para Computação
60
4
Análise de
Sin. e Sistemas
60
4
Processamento
Digital de Sinais
60
4
Dispositivos
Eletrônicos
75
5
Projeto de Circuitos
Integrados
60
4
Princípios
de Comunic.
75
5
Circuitos para
Comunicações
75
5
Eletrônica
75
5
Estrutura e Concepção
de Circuitos Integrados
60
4
Instrumentação
Eletrônica
75
5
Sistemas de Aquisição
de Dados e Interface
75
5
Sistemas de
Processamento
de Áudio e Vídeo
75
5
Filtros Elétricos
75
5
43
6.2.3 - Ênfase: Automação & Controle
Pré-Requisitos
Ênfase: Automação e Controle
Eletrônica
de Potência
75
5
Conversores Estáticos
e Eletromecânicos
60
4
Máquinas
Elétricas
75
5
Acionamentos Elétricos
60
4
Eletrônica
75
5
Instrumentação
Eletrônica
75
5
Controle Digital
75
5
Automação
Inteligente
60
4
Princípios
de Comunic.
75
5
Redes de
Computadores
60
4
Arquitetura de
Sist. Digitais
75
5
Informática Industrial
60
4
Introd. à
Engenharia
30 2
Sistemas a Eventos
Discretos
60
4
Administração
45
3
Sist. de Automação
Industrial
60
4
Sistemas em
Tempo Real
60
4
Ger., Planejamento e
Controle da Produção
60
4
44
6.3 Ementários, Bibliografias e Pré-Requisitos das Disciplinas:
6.3.1 Conteúdos Básicos
Disciplina: ÁLGEBRA LINEAR
Pré-requisito: Álgebra Vetorial e Geometria Analítica
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Matrizes e sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais. Transformações
lineares. Determinantes. Auto-valores e auto-vetores. Diagonalização de operadores.
Bibliografia Básica:
HOWARD ANTON - Álgebra Linear - Editora Campos, RJ.
VALADARES, Renato J. C. - Álgebra Linear e Geometria Analítica.
CARVALHO, J. Pitombeira - Álgebra Linear. LTC, RJ.
Disciplina: ÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Álgebra de vetores no plano e no espaço tridimensional. Retas. Planos.
Cônicas e quadráticas.Coordenadas polares, cilíndricas e esféricas.
Bibliografia Básica:
Steinbruch, A . & Winterle, P. Geometria Analítica. São Paulo: McGraw-Hill, 1987.
Álgebra Linear. São Paulo: McGraw- Hill, 1987.
Boldrini, J.L., Costa, S.R., Ribeiro, V.F. & Wetzler, H.G.
Álgebra Linear. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1980.
45
Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Limites e continuidade. Diferenciação. Formas indeterminadas. Aplicações da
derivada. Integração. Relação entre derivação e integração. Funções transcendentes
elementares. Técnicas de integração.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G.S.S..Cálculo I - Funções de Uma Variável. Livros Técnicos e Científicos;
ÁVILA, G.S.S.. Cálculo II - Funções de Uma Variável. Livros Técnicos e Científicos;
BOULOS, P.Introdução ao Cálculo, Vols 01 e 02. Editora Edgard Blucher;
Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Aplicações da integral definida. Integrais impróprias. Sucessões e séries
numéricas. Séries de potências. Fórmulas e séries de Taylor e de McLaurin. Introdução
às funções vetoriais de variável real.
Bibliografia Básica:
LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Ed. Harbra;
THOMAS, G. e FINNEY, R.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vols 3 e 4. Ed.
L.T.C.;
46
Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II e Álgebra Vetorial e Geometria
Analítica
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Funções de várias variáveis. Limite e continuidade de funções de mais de uma
variável. Derivada direcional. Máximos e mínimos. Integrais múltiplas. Integrais de
linha e de superfícies. Teorema de Green. Teorema de Gauss ou da divergência.
Teorema de Stokes. Aplicações.
Bibliografia Básica:
ÁVILA, G.. Cálculo 1, 2 e 3. Ed. LTC;
LEITHOLD, L.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vol 2. Ed. Harbra;
THOMAS, G. e FINNEY, R.. O Cálculo com Geometria Analítica, Vols 3 e 4. Ed.
L.T.C.;
Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO
Pré-requisito: Equações diferenciais, Técnicas de Programação
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Sistemas numéricos e erros. Solução de equações não-lineares. Solução de
sistemas de equações lineares. Derivação e integração numérica. Interpolação e
aproximação. Solução de equações diferenciais ordinárias.
Bibliografia Básica:
RUGGIERO, M.A.G. e LOPES, V.L.. Cálculo Numérico - Aspectos Teóricos e
Computacionais. Ed. McGraw Hill, 1988;
BARROSO, L.C. e outros. Cálculo Numérico (com aplicações). Ed. Harbra, 1987;
47
Disciplina: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Álgebra Linear.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Equações diferenciais ordinárias lineares de 1ª e 2ª ordem e aplicações.
Equações lineares de ordem superior. Resolução de equações diferenciais em série de
potência. Equação de Bessel. Funções de Bessel. Funções ortogonais. Equação de
Legendre. Polinômio de Legendre.
Bibliografia Básica:
Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. BoyceDiprima. 7a. Edição. LTC.
Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias. Reginaldo J. Santos. Julho/2004.
Imprensa da UFMG.
Equações Diferenciais. Vol. 1 e 2. Zill-Cullen. 3a. Edição. Makron Books.
Disciplina: PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Fenômeno aleatório versus fenômeno determinístico. Espaço amostral e
eventos. Introdução à teoria das probabilidades. Abordagem axiomática da Teoria das
Probabilidades. Variáveis aleatórias unidimensionais e multidimensionais. Função de
distribuição e função densidade. Probabilidade condicional e independência.
Caracterização de variáveis aleatórias. Função característica. Funções de variáveis
aleatórias. Modelos probabilísticos e aplicações.
48
Bibliografia Básica:
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de Estatística. Ed.
Atlas, 1993;
GUERRA, Mauri José; DONAIRE, Denis. Estatística Indutiva: Teoria e Aplicações.
Ed. Livraria Ciência e Tecnologia, 1991;
HOEL, Paul G.. Estatística Elementar. Ed. Atlas, 1981;
Disciplina: PROCESSOS ESTOCÁSTICOS
Pré-requisito: Probabilidade e Estatística
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Conceitos básicos de processos estocásticos. Processos aleatórios. Processos
estacionários. Processos ergódicos. Funções de correlação, autocorrelação e densidade
espectral de potência. Processamento de sinais aleatórios. Estimação. Processos
aleatórios discretos. Introdução à teoria das filas. Aplicações.
Bibliografia Básica:
KOVÁCZ, Z. L. - Teoria da Probabilidade e Processos Estocásticos, Ed. Acadêmica,
USP,1996
ROSS, S. M.. Stochastic Processes, 2a Ed., John Wiley & Sons, Nova Iorque, 1995.
RESNICK, S.. Adventures in Stochastic Processes, Birkhäuser, Boston, 1992.
Disciplina: VARIÁVEIS COMPLEXAS
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral III
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Números Complexos. Funções analíticas complexas. Representação conforme.
Integração complexa.Método dos Resíduos. Funções harmônicas. Expansão em série de
potências. A função Gamma. A fórmula de Stirling.
49
Bibliografia Básica:
CHURCHILL, R.V. - Variáveis complexas e suas aplicações. SP. Editora Universitária
de São Paulo, McGraw-Hill do Brasil Ltda.
COLWELL / MATHEWS - Introdução às variáveis complexas. SP. Editora Edgard
Blucher Ltda.
KREYSZIG, E. - Matemática Superior. Volume IV, RJ, LTC.
SPIEGEL, M. R. - Variáveis complexas. SP. Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda.
Disciplina: FÍSICA EXPERIMENTAL
Pré-requisito: Física I
Co-requisito: Física II
Carga Horária: 60 horas (P)
Ementa: Tratamento de dados. Experimentos de Mecânica Geral. Experimentos de
Termodinâmica.
Bibliografia Básica:
ABREU M., L. Matias, L. Peralta, "Física experimental - Uma introdução", Editorial
Presença (1994).
VUOLO, J. H., Fundamentos da Teoria de Erros, 2a. Ed., Editora Edgard Blücher Ltda.,
São Paulo (1996).
HELENE, O. A. M. e V. R. Vanin, Tratamento Estatístico de Dados em Física
Experimental, 2a. Ed., Editora Edgard Blücher Ltda., São Paulo (1991).
Disciplina: FÍSICA I
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 60 horas (T)
50
Ementa: Leis de Newton. Trabalho e energia. Sistema de partículas e colisões.
Movimento de rotação. Oscilações. Gravitação.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D., R. RESNICK Y K. S. KRANE, Física (Vol. 1), 6ª ed., Ed. LTC
TIPLER, P. A., Física (Vol. 1), 4ª Edição, Ed. LTC
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Editora Edgar Blucher Ltda.
Disciplina: FÍSICA II
Pré-requisito: Física I, Cálculo Diferencial e Integral I
Co-requisito: Física Experimental
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Sólidos. Temperatura. Calor e 1ª lei da termodinâmica. Teoria cinética dos
gases. 2ª lei da termodinâmica e entropia. Ondas. Natureza e propagação da luz.
Reflexão e refração. Ondas em superfícies planas e esféricas. Interferência e difração.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D., R. Resnick Y K. S. Krane, Física (Vol. 2), 6ª ed., Ed. LTC
TIPLER, P. A., Física (Vol. 2), 4ª Edição, Ed. LTC
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de Física Básica. Editora Edgar Blucher Ltda.
Disciplina: ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física II, Física Experimental
Co-requisito: Laboratório de Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Carga e matéria. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico,
capacitores e dielétricos. Corrente e resistência. Circuitos de corrente contínua. O
51
campo magnético e suas fontes. Lei de Ámpere. Lei de Faraday. Noções de relatividade
especial.
Bibliografia Básica:
TIPLER, Paul A. Física, V.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, Editora LTC, 1999
GUSSOW, Milton, Eletricidade Básica, Editora Makron Books
HALLIDAY D.. R. Resnick and J. Walker - John Wiley & Sons, Inc. Fundamentos de
Física (4a edição )
Disciplina: LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO
Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral II, Física II, Física Experimental
Co-requisito: Eletricidade e Magnetismo
Carga Horária: 60 horas (P)
Ementa: Atividades práticas conforme ementa da disciplina de Eletricidade e
Magnetismo.
Bibliografia Básica:
TIPLER, Paul A. Física, V.2 - Eletricidade e Magnetismo, Ótica, Editora LTC, 1999
GUSSOW, Milton, Eletricidade Básica, Editora Makron Books
HALLIDAY D.. R. Resnick and J. Walker - John Wiley & Sons, Inc. Fundamentos de
Física (4a edição )
Disciplina: QUÍMICA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 60 horas (T)+15horas (P)
52
Ementa: Química inorgânica: estrutura atômica, tabela periódica, ligações químicas,
estudo do hidrogênio e outros elementos. Físico-química: cinética química,
eletroquímica. Química orgânica: funções orgânicas. Experimentos de química.
Bibliografia Básica:
RUSSEL, J.B.- Química Geral- Vols. 1 e 2, 2.Edição, SãoPaulo, McGraw-Hill, 1992
MAHAN, B.M. e MYERS, R.J., Química, Um Curso Universitário, 4a ed., Editora
Edgard Blücher Ltda, São Paulo, 1987.
ROSENBERG, J.L.; Química Geral, 8a ed., Bookman companhia Ed., 2003.
Disciplina: MECÂNICA GERAL
Carga Horária: 60 horas (T)
Pré-Requisito: Cálculo II, Álgebra Vetorial e Física I
Ementa: Cinemática das Partículas. Introdução à cinemática dos sólidos. Introdução à
dinâmica dos sólidos. Introdução à estática.
Bibliografia Básica:
JOHNSTON JR., E Russel, BEER, Ferdinand Pierre, Mecânica Vetorial Para
Engenheiros Cinemática e Dinâmica, Editora Makron Books
JOHNSTON JR., E Russel, BEER, Ferdinand Pierre, Mecânica Vetorial Para
Engenheiros - Estática, Editora Makron Books
KAMINSKI, Paulo Carlos, Mecânica Geral Para Engenheiros, Editora: Edgard Blucher,
2000
Disciplina: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS
Carga Horária: 60 horas (T)
Pré-Requisito: Mecânica Geral
53
Ementa: Propriedades mecânicas dos materiais. Equações de equilíbrio. Elasticidade.
Lei de Hooke. Conceitos de tensão e de deformação. Tensões sob esforço normal,
esforço cortante, flexão e torção. Análise de tensões. Critérios de escoamento e fratura.
Tensões na combinação de esforços internos. Integração da equação diferencial da linha
elástica. Analogia de Mohr. Flambagem. Análise de deformações. Trabalho de
deformação e seus teoremas. Princípio dos trabalhos virtuais
Bibliografia Básica:
BEER, F.P. & Johnston, E.R Resistência dos Materiais, 3a. ed.. MAKRON Books do
Brasil Editora Ltda., 1994.
SHAMES, I.H , Introdução à Mecânica dos Sólidos.. Prentice-Hall do Brasil, 1984.
POPOV, E.P, Introdução à Mecânica dos Sólidos..Editora Edgard Blucher Ltda., 1978.
Disciplina: INTRODUÇÃO À PROGRAMAÇÃO
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 60 horas (P)
Ementa: Introdução à Programação: aplicações dos computadores. Introdução à
organização de computadores. Soluções de problemas usando o computador. Processo
de desenvolvimento de programas. Algoritmos. Modelos de programação. Introdução a
uma linguagem de programação. Tipos de dados (entradas e saídas de dados),
operadores e expressões. Comandos de controle de fluxo (decisões e repetições).
Agregados de dados homogêneos e heterogêneos. Modularização de programas.
Recursividade. Alocação dinâmica de memória. Portabilidade de programas. Técnicas
de bom estilo de propagação. Projeto de aplicação.
54
Bibliografia Básica:
SILVEIRA, José Carlos Scarpellini. Conceitos Básicos de Computação. Porto Alegre: II
da UFRGS, 1991.
BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação - Uma Visão Abrangente. Porto
Alegre: Bookman, 2000
ASCENCIO, Ana F.G. e CAMPOS, Edilene A. V. Fundamentos da Programação de
Computadores - Algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice-Hall, 2002
Disciplina: TÉCNICAS DE PROGRAMAÇÃO
Pré-requisito: Introdução à Programação
Carga Horária: 60 horas (P)
Ementa: Estrutura de dados e algoritmos de manipulação relacionados: pilhas, listas,
filas, árvores e tabelas. Algoritmos de ordenação. Noções de programação orientada a
objetos: conceitos básicos, modelo de programação, aplicações em engenharia.
Bibliografia Básica:
DEITEL, Harvey M. l; Paul J. Deitel; Listfield; Et Al. C# Como Programar, Edição
2003, Editora Makron Books
VAREJÃO, Flavio Miguel, Linguagens de Programação: Conceitos e Técnicas
Editora: Campus
CARLONI, Irenice de Fátima, Lógica de Programação, Editora: PIONEIRA
Disciplina: EXPRESSÃO GRÁFICA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 60 horas (T)
55
Ementa:
Instrumentação,
normas
e
convenções.
Construções
geométricas
fundamentais. Métodos descritivos. Mudanças de planos. Rotação (rebatimento) de
planos. Sistemas de projeções e perspectivas axonométricas.
Bibliografia Básica:
SIMMONS, C H, DE Maguire, Desenho Técnico - Problemas e Soluções Gerais de
Desenho, Editora: Hemus
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho Arquitetônico - 4ª Edição, Editora Edgard Blucher
WONG, Wucius, Princípios de Forma e Desenho, Editora Martins Fontes
Disciplina: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS
Pré-requisito: Química, Mecânica Geral
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Estrutura cristalina. Defeitos da estrutura cristalina. Propriedades físicas e
Mecânica Geral dos materiais. Microestrutura dos materiais. Polímeros orgânicos.
Materiais metálicos. Materiais cerâmicos. Materiais compostos.
Bibliografia Básica:
VAN VLAK, L.H. , Princípios de Ciências dos Materiais, Editora Edgard Blucher Ltda,
1970.
CALLISTER, W. D., Ciências e Engenharia dos Materiais - Uma Introdução - LTC
SANTOS Souza, P., Ciência e Tecnologia de Argilas, Vol I, 2a edição, Editora Edgard.
Blucher Ltda, SP.
Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Pré-requisito: Física II, Física Experimental, Cálculo Diferencial e Integral II,
Mecânica Geral
56
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Propriedades dos fluidos e definições. Estática dos fluidos. Conceitos e
equações fundamentais do movimento dos fluidos. Análise dimensional e semelhança
dinâmica. Efeitos de viscosidade. Resistência fluida. Medidores, transferência de calor:
escoamento sem atrito com troca de calor em condutores.
Bibliografia Básica:
ROMA, Woodrow Nelson Lopes, Fenômenos de Transporte para Engenharia, Editora
Rima, 2003
SISSOM, L.E., e Pitts, D.R.: Fenômenos de Transporte, Editora Guanabara Dois, Rio de
Janeiro, 1979.
SCHMIDT F., R. Henderson, C. Wolgemuth: Introduction to Thermal Sciences.
Disciplina: INSTITUIÇÕES DO DIREITO
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 45 horas (T)
Ementa: Noções gerais de direito: acepções da palavra Direito; breve conceito de
Direito; Direito objetivo e Direito subjetivo; Direito e moral; caracteres do Direito.
Direito civil: personalidade e capacidade; fatos e atos jurídicos; Direito de propriedade;
propriedade industrial; propriedade intelectual. Direito do trabalho: conceitos de
empregado e empregador; Direito coletivo do trabalho; Direito individual do trabalho.
Legislação profissional: ética; ética profissional; legislação básica e códigos de ética.
Direito administrativo: administração pública; atos administrativos; contratos
administrativos; poder de polícia; propriedade pública; intervenção no domínio
econômico e na propriedade privada.
57
Bibliografia Básica:
MARTINS, Sérgio Pinto. Fundamentos de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 5ª
edição, 2005.
MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de Direito Público e Privado. São Paulo: Atlas, 5ª
edição, 2005.
NASCIMENTO, Amauri Mascaro; PINHO, Ruy Rebello. Instituições de Direito
Público e Privado. São Paulo: Atlas, 24ª edição, 2004.
Disciplina: SOCIOLOGIA INDUSTRIAL
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 45 horas (T)
Ementa: Origens da produção industrial. Manufatura e revolução industrial. Revolução
da
produtividade/taylorismo.
Produção
em
massa/fordismo.
Produção
enxuta/flexibilidade. Revolução microeletrônica e trabalho. Reestruturação industrial.
Globalização e competitividade. Novas tecnologias na indústria brasileira. Tendências
da indústria moderna.
Bibliografia Básica:
CASTELLES, Manoel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 1ª edição, 1999
CATTANI, Antônio David. Dicionário Crítico sobre trabalho e tecnologia. Petrópolis:
Vozes, 4ª edição
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: LTC Editora, 21ª
edição, 2000.
Disciplina: ECONOMIA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 45 horas (T)
58
Ementa: Introdução ao estudo da ciência econômica. Conceitos econômicos básicos.
Introdução à microeconomia.Introdução à macroeconomia: Sistemas econômicos. Setor
público. Setor externo. Questões macroeconômicas atuais.
Bibliografia Básica:
PINHO, Diva Benevides.Manual de Economia.São Paulo: Saraiva 5ª edição, 2004.
VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; Economia Micro e Macro. São Paulo:
Atlas 3ª edição, 2002
SANDRONI, Paulo. Novíssimo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller 6ª
edição.
Disciplina: ADMINISTRAÇÃO
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 45 horas (T)
Ementa: As organizações. A administração e suas funções. O administrador e os
atributos gerenciais básicos. Abordagens tradicionais da administração: taylorismo,
fayolismo,
relações
humanas
no
trabalho,
enfoque
sistêmico.
Abordagens
contemporâneas da administração: gestão da qualidade total e reengenharia de
processos. Tópicos em administração de recursos humanos. Tópicos em administração
da produção. Tópicos emergentes.
Bibliografia Básica:
CHIAVENATO, Idalberto, Teoria Geral da Administração. Vol 1 e 2. São Paulo:
Campus 6ª edição.
DAFT, Richard,. Administração. São Paulo: Thomson Learnig, 1ª edição, 2005.
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas 6ª
edição, 2004.
59
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 45 horas (T)
Ementa: A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio ecológico.
Considerações sobre poluição da água, do solo e do ar. Preservação dos recursos
naturais: medidas de controle; tecnologia aplicada. Legislação ambiental. Avaliação de
impactos ambientais de projetos de engenharia.
Bibliografia Básica:
BECKER, D. F. et al. Desenvolvimento Sustentável: Necessidade e/ou Possibilidade?
Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1997.
CAVALCANTI, C.(org.) Desenvolvimento e Natureza: estudos para uma sociedade
sustentável. São Paulo: Cortez, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1997.
GOMES, M. A. O.; et al. Introdução ao estudo de gestão e manejo ambiental. Lavras:
UFLA/FAEPE, 2000.
QUINTAS, J. S. (org). Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio
ambiente. Brasília: IBAMA, 2000
Disciplina: LÍNGUA PORTUGUESA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 45 horas (T)
Ementa: Leitura e compreensão de textos da área: níveis de compreensão de leitura.
Estudo da estrutura e tipologia de textos: elementos do discurso e da textualidade.
Estudo e produção de textos técnicos e científicos. Raciocínio lógico e linguagem.
60
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. Editora
Saraiva. 43a Edição. 1999. SP.
CEGALLA, Domingos Paschoai. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa.
Companhia Editora Nacional. 24a Edição. 1984. SP.
COUTTNHO, Ismael de Lima. Gramática Histórica. Livraria Acadêmica. 6a Edição.
1972. RJ.
6.3.2 Conteúdos Profissionalizantes
Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA ELÉTRICA
Pré-requisito: Não Requer
Carga Horária: 30 horas (T)
Ementa: Considerações sobre ciência e tecnologia. História da engenharia. Pioneiros da
engenharia elétrica. A profissão no Brasil. Áreas da engenharia elétrica. Evolução e
perspectivas da engenharia elétrica. Aplicação e produtos da engenharia elétrica.
Integração com outras áreas da engenharia. Considerações gerais sobre projetos:
formulação do problema, modelo de simulação, otimização, e implementação.
Bibliografia Básica:
BAZZO, W.A. & Pereira, L.T.V., Introdução à Engenharia, 4a ed., Florianópolis,
Editora da UFSC, 1997.
Disciplina: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Pré-requisito: Materiais Elétricos, Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
61
Ementa: Introdução às instalações e normas técnicas. Luminotécnica. Projeto de
instalações elétricas prediais. Aterramento. Partida, proteção e controle de motores.
Dimensionamento de quadros de proteção. Projeto de instalações elétricas industriais.
Medidores de energia elétrica. Tarifação de energia elétrica.
Bibliografia Básica:
COTRIM, Ademaro A.M.B. Instalações elétricas. São Paulo: Mc Graw do Brasil.
CREDER, Hélio. Instalações elétricas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos.
MAMEDE FILHO, João. Projeto de instalações elétricas industriais. Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos.
Disciplina: SISTEMAS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos II
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Circuitos trifásicos equilibrados e desequilibrados. Representação de sistemas
elétricos. Modelagem de máquinas síncronas, transformadores e linhas de transmissão.
Análise de sistemas elétricos de potência usando computador digital.
Bibliografia Básica:
STEVENSON W.D. Elementos de Analise de Sistema de potencia. Mc Graw Hill do
Brasil
ROBBA, Ernesto João. Introdução a Sistemas Elétricos de Potência - 2ª Edição, Editora
Edgard Blucher
CAMINHA, Amadeu Casal, Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos Editora:
Edgard Blucher
62
Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS I
Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo,
Equações Diferenciais.
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Leis de Kirchhoff. Elementos de circuitos. Associação de elementos e de
circuitos simples. Análise de pequenos sinais. Circuitos de 1ª e 2ª ordem. Noções de
espaço de estados. Análise de circuitos lineares invariantes. Transformada de Laplace.
Função de transferência.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos, PHB, Oitava Edição, 1997.
NILSON, James W. & RIDER,Susan A - Circuitos Elétricos. 6ª ed. Editora LTC.
O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill.
Disciplina: CIRCUITOS ELÉTRICOS II
Pré-requisito: Circuitos Elétricos I
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Análise do regime senoidal. Resposta em freqüência. Circuitos acoplados,
fontes controladas e amplificador operacional. Teoria dos grafos. Quadripolos.
Teoremas de redes.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD, R.L. Introdução à Análise de Circuitos, PHB, Oitava Edição, 1997.
NILSON,james W. & RIDER,Susan A - Circuitos Elétricos. 6ª ed. Editora LTC.
O'MALLEY, John. Análise de Circuitos. Coleção Schaum. McGraw-Hill.
63
Disciplina: ELETROMAGNETISMO
Pré-requisito: Eletricidade e Magnetismo, Laboratório de Eletricidade e Magnetismo,
Cálculo Diferencial e Integral III.
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Campo eletrostático. Lei de Coulomb e campo elétrico estático. Densidade de
fluxo elétrico e lei de Gauss. Potencial elétrico escalar estático. Densidade de energia
armazenada no campo elétrico. Materiais condutores. Materiais dielétricos. Resistência.
Capacitância. Equações de Poisson e de Laplace. Condições de contorno elétricas.
Campo magnetostático. Lei de Biot-Savart. Densidade de fluxo magnético e Lei da
Àmpere. Potenciais magnéticos estáticos, vetoriais e escalares. Forças e torques de
origem magnética. Polarização magnética. Ferromagnetismo. Condições de contorno
magnéticas. O circuito magnético. Densidade de energia armazenada no campo
magnético. Forças em materiais magnéticos. Indutâncias próprias e mútua.
Bibliografia Básica:
HAYT Jr, William H.. Eletromagnetismo, Editora: Ltc, 6ª Edição
SADIKU, M. N. O. Elementos de Eletromagnetismo. 3 ed. Porto Alegre: Bookman,
2004. 687 p.
HALLIDAY, David - Resnick, Robert - Walker, Jearl, Fundamentos de Física - Vol. 3 –
Eletromagnetismo, Editora LTC, 6ª Edição, 2003
Disciplina: ONDAS E LINHAS
Pré-requisito: Eletromagnetismo
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Campos variáveis no tempo e as equações de Maxwell. Campos quasiestáticos. Equação da onda nos domínios do tempo e da freqüência. Onda plana
64
uniforme. Teoria dos potenciais. Condições de contorno. Teorema de Poynting.
Polarização de uma onda plana uniforme. Reflexão e refração em interfaces materiais.
Solução TEM da equação de onda. Equação do telegrafista. Parâmetros distribuídos de
uma linha de transmissão. Linhas sem perdas. Linhas sem distorção. Linhas com perdas.
Impedância e admitância de uma linha de transmissão. Reflexão e transmissão. Ondas
estacionárias. Casamento de impedâncias. Carta de Smith.
Bibliografia Básica:
MARIOTTO, P. A., Ondas e Linhas, EPUSP, 2001.
RAMO, S; Whinnery, J. R. e Duzer T. V., Fields and Waves in Communication
Electronics, WILEY, 1a.ed., 1965, 2a. ed. 1984.
HAYT Jr, William H.. Eletromagnetismo, Editora: Ltc, 6ª Edição
Disciplina: DISPOSITIVOS ELETRÔNICOS
Pré-requisito: Circuitos Elétricos I
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Física e propriedades de semicondutores. Junção PN. Estudo das
características de diodos de junção. Transistor bipolar e transistor efeito de campo.
Tecnologia e fabricação. Características dos amplificadores: ganho, eficiência,
distorção, ruído, resposta em freqüência, impedância de entrada e saída, configurações e
estabilidade. Implementações de portas lógicas. Flip-Flops e memórias.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
8 ed.Pearson Brasil, 2004.
SEDRA, Adel S; Smith, Kenneth C. Microeletrônica. 4a edição. São Paulo. Makron
Books, 2000.
65
MALVINO, Albert Paul, Eletrônica Vols 1 e 2, Editora Makron Books, 4ª Edição 1997
Disciplina: ELETRÔNICA
Pré-requisito: Dispositivos Eletrônicos, Circuitos Elétricos II
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa:
Amplificadores
operacionais:
características,
modelos
e
aplicações.
Amplificadores realimentados: ganho de malha aberta e fechada, sensibilidade e
configurações. Geradores de sinais. Filtros ativos. Circuitos a capacitores chaveados.
Multiplexadores analógicos. Moduladores e demoduladores. Introdução a conversores
A/D e D/A. Circuitos temporizadores. Fontes de alimentação.
Bibliografia Básica:
MALVINO, Albert Paul, Eletrônica Vols 1 e 2, Editora Makron Books, 4ª Edição 1997
BOYLESTAD, Robert; Nashelsky, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
8 ed.Pearson Brasil, 2004
SEDRA, Adel S; Smith, Kenneth C. Microeletrônica. 4a edição. São Paulo. Makron
Books, 2000.
Disciplina: ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
Pré-requisito: Eletrônica
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Características e princípios de operação de dispositivos semicondutores de
potência. Tipos de comutação. Conversores CC/CC. Conversores CC/CA. Conversores
CA/CC. Comutação não dissipativa. Comutação forçada aplicada a conversores não
dissipativos CC/CC e CC/CA. Comutação quase-ressonante e multiressonante.
Considerações de projetos: proteção de dispositivos e circuitos de comando.
66
Bibliografia Básica:
RASHID, Muhammad H. Eletrônica de Potência - Circutios, Dispositivos e Aplicações.
Editora Makron Books.
BARBI, Ivo, Eletrônica de Potência - Editora UFSC, 1999.
AHMED, Ahsfaq.Eletrônica De Potência. Pearson Education do Brasil Ltda, 2002.
Disciplina: MATERIAIS ELÉTRICOS
Pré-requisito: Introdução à Ciência dos Materiais, Eletricidade e Magnetismo,
Laboratório de Eletricidade e Magnetismo.
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Campos em meios materiais. Propriedades elétricas. Polarização de
dielétricos. Perdas em dielétricos em campos alternados. Propriedades magnéticas.
Perdas em materiais magnéticos em campos alternados.
Modelos atômicos. Interpretação atômica das propriedades dos dielétricos. Polarização
espontânea. Relaxação dipolar. Mecanismos de condução e ruptura em dielétricos.
Materiais magnéticos. Magnetização espontânea. Mecanismos de condução em
materiais condutores e semicondutores.Aplicações práticas de materiais usados em
engenharia elétrica.
Bibliografia Básica:
SCHMIDT, Valfredo Materiais Elétricos: Condutores e Semicondutores - Vols. 1 e 2
Editora: Edgard Blucher
BARBOSA, Saraiva, Delcyr, Materiais Elétricos, Editora Guanabara Dois, Rio de
Janeiro.
67
Disciplina: CONVERSÃO ELETROMECÂNICA GERAL
Pré-requisito: Eletromagnetismo, Circuitos Elétricos II
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Materiais magnéticos: estudo, classificação e fenômenos físicos associados.
Estruturas eletromagnéticas com e sem entreferro: modelos de estudo, analogia e
equivalência. Acoplamento magnético. O transformador ideal. O transformador real:
estudo em vazio e em carga, regulação, rendimento. Transformadores trifásicos.
Transformadores especiais. A transformação da energia em movimento. O balanço de
energia. Conversores translacionais. Conversores rotativos: tipo anel e tipo comutador.
Bibliografia Básica:
OLIVEIRA, José Carlos de; Cogo, Joao Roberto; Abreu, Jose Policarpo G de.
Transformadores - Teoria e Ensaios. Edgard Blucher
DEL TORO, Vincent. Fundamentos de Máquinas Elétricas.Editora LTC
CREPPE, Renato Crivellari; Simone, Gilio Aluisio. Conversão Eletromecânica de
Energia.Editora Érica
Disciplina: MÁQUINAS ELÉTRICAS
Pré-requisito: Conversão Eletromagnética
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Aspectos construtivos e representação a dois eixos. Máquinas síncronas:
estudo em regime permanente das estruturas a rotores liso e saliente, características
funcionais e ensaios. Máquinas assíncronas: escorregamento, modos de funcionamento,
rotores típicos e aplicações. Máquinas de corrente contínua: comutação, características
operacionais e aplicações típicas.
68
Bibliografia Básica:
GORDON R. SLEMON BRASIL. Equipamentos Magnetrelétricos: Transdutores,
Transformadores e Máquinas. Editora LTC.
NASAR, Seyd A.. Máquinas Elétricas (Col. Schaum). São Paulo: McGraw-Hill, 1984.
KOSOW, Irving L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Porto Alegre: Globo, 1982.
Disciplina: CONTROLE ANALÓGICO
Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Introdução à teoria de controle. Representação matemática de sistemas
lineares. Comportamento dinâmico de sistemas lineares. Propriedades de sistemas de
controle. Técnicas de análise de sistemas de controle. Técnicas de síntese de sistemas de
controle.
Bibliografia Básica:
OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.4ª Edição, Editora Prentice Hall
NISE, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 2002.
SANTOS, Winderson e.; Silviera, Paulo Rogerio da, Automação e Controle Discreto,
Editora Érica
Disciplina: CONTROLE DIGITAL
Pré-requisitos: Controle Analógico
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Sistemas de controle e automação. Modelos matemáticos para sistemas e
perturbações. Análise de sistemas discretos no tempo. Implementação por computador
de sistemas analógicos. Projeto de controladores digitais. Otimização. Aspectos
69
práticos. Introdução a sistemas não-lineares. Controladores lógicos programáveis.
Sistemas distribuídos de controle digital.
Bibliografia Básica:
OGATA, K. Engenharia de Controle Moderno.4ª Edição, Editora Prentice Hall
NISE, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, Editora LTC, 2002.
SANTOS, Winderson e; Silviera, Paulo Rogerio da, Automação e Controle Discreto,
Editora Érica.
Disciplina: ANÁLISE DE SINAIS E SISTEMAS
Pré-requisito: Variáveis Complexas, Equações Diferenciais.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Sinais contínuos e discretos no tempo. Operações com sinais. Tipos e
propriedades de sinais. Sistemas contínuos e discretos no tempo. Sistemas lineares
invariantes no tempo. Sistemas representados por equações diferenciais e de diferença.
Série e transformada de Fourier. Análise de Fourier para sinais e sistemas contínuos e
discretos no tempo. Amostragem de sinais contínuos no tempo. Convolução contínua e
discreta. Resposta de sistemas lineares. Aplicações de sistemas lineares. Transformada
de Laplace.Transformada Z.
Bibliografia Básica:
HAYKIN, Simon; Barry V. Veen, Sinais e Sistemas, Artmed Editora S.A.
HSU, Hwei P, Sinais e Sistemas, Editora Bookman, 2004.
GIROD, Bernd, Sinais e Sistemas, LTC, 2003
Disciplina: PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES
Pré-requisitos: Análise de Sinais e Sistemas, Processos Estocásticos.
70
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Correlação e densidade espectral de potência. Transmissão de sinais.
Modulação em amplitude. Modulação em quadratura. Modulação em fase e freqüência.
Noções de ruído.
Bibliografia Básica:
CARLSON, A.B. Sistemas de Comunicações McGraw Hill, Id. Intern., 1986.
HAYKIN, Simon.Sistemas de Comunicação: Analógicos e Digitais. Editora: Bookman
ALENCAR, Marcelo Sampaio de. Sistemas de Comunicações, Editora Érica.
Disciplina: CIRCUITOS LÓGICOS
Pré-requisitos: Não requer
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Sistemas de numeração e códigos binários. aritmética binária. Portas lógicas.
Álgebra de Boole. Análise e síntese de circuitos combinacionais. Análise e síntese de
circuitos sequenciais. Conceitos de projeto de sistemas digitais com circuitos universais.
Bibliografia Básica:
WIDMER, Ronald J. Tocci e Neal S., Sistemas Digitais - Princípios e Aplicações, 8ª.
Ed., Pearson Brasil.
Albert P. Malvino e Donald P. Leach, "Eletrônica Digital, Princípios e Aplicações" Volumes 1 e 2, McGraw-Hill.
ERCEGOVAC, Milos; LANG, Tomás; MORENO, Jaime H. Introdução aos Sistemas
Digitais. Porto Alegre: Bookman, 2000
71
Disciplina: ARQUITETURA DE SISTEMAS DIGITAIS
Pré-requisito: Circuitos Lógicos
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Introdução à arquitetura de computadores: elementos (unidade central de
processamento, memória, ULA). Controle Microprogramado. Arquitetura e organização
de um microprocessador. Tratamento de entrada e saída: técnicas, dispositivos de
interface e barramento. Conceitos de sistemas operacionais.
Bibliografia Básica:
MONTEIRO, Mario A. Introdução a organização de Computadores. Editora LTC, 2002.
STALLING, William. Arquitetura e organização de computadores. Editora Prentice
Hall, 2002.
HEURING, Murdocca, Miles J.; Vincent P. Introdução a arquitetura de computadores.
Editora Campus, 2000.
6.3.3 Conteúdos Profissionais Específicos
6.3.3.1 Ênfase Eletrotécnica
Disciplina: ACIONAMENTO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
Pré-requisito:
Haver
cursado
todas
disciplinas
de
Conteúdos
Básicos
e
Profissionalizantes
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Características Mecânicas Geral dos acionamentos elétricos. Características
Mecânicas Gerais dos motores de corrente contínua. Características Mecânicas Gerais
dos motores de corrente alternada. Controle de velocidade dos acionamentos elétricos.
Regimes transitórios nos acionamentos elétricos. Dimensionamento da potência dos
motores elétricos e diagramas de carga. Dispositivos de proteção, comando e controle
72
de acionamentos elétricos. Diagramas de comando automático de acionamentos
elétricos.
Bibliografia Básica:
RASHID, M.H. Eletrônica de Potência: circuitos, dispositivos e aplicações. Makron
Books, 1999.
BARBI, Ivo. Teoria Fundamental do Motor de Indução. Edição do autor. Florianópolis,
2002.
LOBOSCO. Seleção e aplicação de motores elétricos. Ed Siemens.
Disciplina: ANÁLISE DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Modelagem de Sistemas Elétricos. Valores por unidade. Fluxo de Carga:
Equacionamento básico, Métodos de Gauss-Seidel e de Newton. Curto-Circuito: curtocircuito trifásico simétrico; componentes simétricos; curto-circuito assimétrico.
Bibliografia Básica:
STEVENSON, W., "Elementos de Análise de Sistemas de Potência", Ed. McGraw-Hill;
ELGERD, O., "Introdução à Teoria de Sistemas de Energia Elétrica", Ed. McGraw-Hill;
ROBBA, J. E., "Introdução a Sistemas Elétricos de Potência - Componentes
Simétricos", Ed. Edgard Blucher.
Disciplina: DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
73
Ementa: Configurações de rede de distribuição. Subestações. Cargas: características,
previsão e modelos. Fluxo de carga monofásico e trifásico em sistemas radiais ou com
poucas malhas. Perdas de energia em alimentadores. Bancos de capacitores fixos e
automáticos: localização, dimensionamento e controle. Transformadores de distribuição
e reguladores de tensão.
Bibliografia Básica:
KAGAN, Nelson; Carlos Cesar Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução
Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, Edgard Blucher.
MONTICELLI, A.e Garcia, A., "Introdução a Sistemas de Energia Elétrica", Ed.
Unicamp;
Disciplina: EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
Pré-requisito: Instalações Elétricas, Materiais Elétricos.
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Transformadores de potência. Reatores em derivação. Buchas para
transformadores e reatores. Transformadores de corrente e de potencial. Pára-raios.
Chaves seccionadoras. Disjuntores. Capacitores em derivação. Capacitores série.
Normas técnicas. Técnicas de ensaios elétricos aplicados a equipamentos elétricos.
Bibliografia Básica:
MACINTYRE, Archibald Joseph, Equipamentos Industriais e de Processo, Editora
LTC, 1997.
MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos Vol. 1. Editora LTC.
MAMEDE FILHO, João. Manual de Equipamentos Elétricos Vol. 2. Editora LTC.
74
Disciplina: GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Pré-requisito: Conversão Eletromecânica Geral
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Tecnologia das fontes de energia: petróleo e gás natural, carvão mineral,
hidráulica, nuclear, biomassa, solar, eólica. Hidroeletricidade: hidrologia, tipos de
centrais. Termoeletricidade: convencional, nuclear, tipos de centrais. Potencial e
capacidade instalada. Outros tipos de geração: eólica, solar, biomassa. Impactos
ambientais da geração. Planos estratégicos do setor elétrico.
Bibliografia Básica:
REIS, Lineu Belico Dos. Geração De Energia Elétrica - Tecnologia, Inserção O. Editora
Manole, 1ª Edição, 2003 - 340 Pág.
ELGERD, O.I. Introdução À Teoria De Sistemas De Energia Elétrica Mcgraw Hill Do
Brasil.
MONTICELLI, A.J. Fluxo De Carga Em Redes De Energia Elétrica Edgard Blucher,
1983.
Disciplina: GERENCIAMENTO DE ENERGIA
Pré-requisito: Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Economia da energia. Tarifas e preços. Estrutura do mercado dos sistemas
elétricos. Regulamentação do setor elétrico. Diagnóstico energético. Gerenciamento
energético. Co-geração. Eficiência energética. Qualidade de energia elétrica.
Bibliografia Básica:
KAGAN, Nelson; Carlos Cesar Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução
Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica Edgard Blucher.
75
Disciplina: TÉCNICAS DE MEDIÇÃO
Pré-requisito: Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Teoria dos erros. Características operacionais de medidas elétricas e
magnéticas. Transformadores para instrumentos. Medidores de energia elétrica
monofásicos e trifásicos. Medição de energia elétrica em baixa e alta tensão. Normas
para instalações de cabines de medição de energia.
Bibliografia Básica:
HELFROCK, Albert D. Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de Medição.
Ed. Prentice Hall do Brasil, 1990.
MEDEIROS FILHO, Sólon de, Fundamentos de Medidas Elétricas – Editora Guanabara
Dois, S.A. .
CAMPILHO, Aurélio Instrumentação Eletrônica. Métodos e Técnicas de Medição,
FEUP Edições, 1ª edição, 2000.
Disciplina: OPERAÇÃO E CONTROLE DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Controle carga-frequência: análise estática de uma área isolada, análise
estática da freqüência e intercâmbio. Análise dinâmica do controle de geração e
intercâmbio. Operação econômica: distribuição de carga entre unidades geradoras,
despacho econômico e controle automático da geração. Estabilidade: conceituação,
equação de oscilação e modelos de máquinas síncronas, critério de áreas e simulação
dinâmica de sistemas com várias máquinas.
76
Bibliografia Básica:
PRABHA, Kundur - Power System Stability and Control; MCGRAW-HILL
MONTICELLI, Alcir; Ariovaldo Garcia, Introdução A Sistemas De Energia Elétrica,
Editora Unicamp, 2000.
KAGAN, Nelson; Carlos César Barioni de Oliveira; Ernesto João Robba, Introdução
Aos Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica, Edgard Blucher.
Disciplina: PROTEÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Análise de Sistemas Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Cálculo de parâmetros de linha, Transitórios eletromagnéticos: ondas
viajantes em linhas de transmissão, sobretensões atmosféricas e de manobras,
sobretensões sustentadas e computação digital de transitórios eletromagnéticos.
Proteção de sistemas elétricos: filosofia, proteção de linhas de transmissão, de
transformadores e de geradores. Fundamentos da transmissão em corrente contínua
Bibliografia Básica:
CAMINHA, Amadeu Casal. Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos.Edgard
Blucher
ARAÚJO, Carlos André S; Cândido, José Roberto R.; De Souza, Flávio Câmara; Dias,
Marcos Pereira, Proteção de Sistemas Elétricos, Editora: Interciência, Edição: 1/2002
Disciplina: TÉCNICAS DE ALTA TENSÃO
Pré-requisitos: Instalações Elétricas, Materiais Elétricos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Geração de altas tensões. Sobretensões em freqüência industrial, atmosféricas
e de manobra em laboratório. Medição em altas tensões. O Efeito corona e radio77
interferência. Isoladores de alta tensão. Cabos Subterrâneos de alta tensão. Buchas,
terminais e suportes de alta tensão. Disjuntores de alta tensão e TRV de disjuntores.
Sobretensões nos sistemas de potência. Coordenação do isolamento. Testes em alta
tensão.
Bibliografia Básica:
Introdução A Técnica das Altas Tensões Polígono 1973, Bewley, W. U.S.A
Travelling Waves On Transmission Lines Dover 1963, Wood, A. G. U.S.A
Electrical Transients In Power Systems Wiley 1971, Peterson, H. U.S.A
6.3.3.2 Ênfase Eletrônica
Disciplina: ARQUITETURAS AVANÇADAS PARA COMPUTAÇÃO
Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais e Laboratório de Arquitetura de
Sistemas Digitais
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Organização de Processador central. Teoria de paralelismo. Interconexão de
processadores e memórias. Computação distribuída. Arquiteturas RISC e CISC.
Arquiteturas dedicadas. Arquiteturas paralelas e escaláveis. Avaliação de desempenho.
Bibliografia Básica:
STALLINGS, Willians, Arquitetura e Organização de Computadores, Editora: Makron
Books.
HEURING, Vincent P.; Murdocca, Miles J., Introdução à Arquitetura de Computadores,
Editora: Campus
WEBER, Raul Fernando, Fundamentos de Arquitetura de Computadores.
Editora: Sagra-luzzatto
78
Disciplina: CIRCUITOS PARA COMUNICAÇÕES
Pré-requisito: Eletrônica, Princípios de Comunicações.
Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P)
Ementa: Circuitos de acoplamento. Fontes controladas não-lineares: descontinuidade
simples e compostas, características quadrática, exponencial e diferencial. Combinações
de elementos reativos e fontes não lineares. Osciladores senoidais: mecanismos de
limitação de amplitude, estabilidade em freqüência, osciladores a transistores bipolares,
FET e par diferencial, distorção harmônica. Misturadores e amplificadores de FI.
Moduladores de amplitude: DSB, DSB/SC, SSB, ASK, OOK. Demoduladores de
amplitude. Moduladores angulares: FM, PM, FSK. Demoduladores angulares.
Moduladores com portadora trem de pulsos: PM, PWM, PPM, PFM, DM, PCM.
Comunicações via cabo e fibras óticas. Largura de canal. MODEM. Amplificadores de
potência.
Bibliografia Básica:
CIPELLI, Antonio Marco Vicari, Waldir João Sandrini - Teoria e Desenvolvimento de
Projetos de Circuitos, Editora Érica.
ALENCAR, Marcelo Sampaio de, Sistemas de Comunicações , Editora Érica
Disciplina: ESTRUTURA E CONCEPÇÃO DE CIRCUITOS INTEGRADOS
Pré-requisitos: Eletrônica
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Introdução à Microeletrônica. Elementos de física de semicondutores, de
tecnologia e modelagem de transistores. Ferramentas matemáticas. Componentes
fundamentais. Amplificação. Técnicas de capacitores comutados. Técnica de modo
corrente. Introdução à filtragem. Introdução à conversão analógico-digital e digital-
79
analógico. Ruído nos circuitos integrados. Simulação. Teste de circuitos integrados.
Introdução ao CAD.
Bibliografia Básica:
REIS, Ricardo Augusto da Luz, Concepção de Circuitos Integrados, ISBN:
8524106255, Editora: Sagra-luzzatto.
BOYLESTAD, Robert L. ; Louis NashelskyDispositivos Eletrônicos e Teoria de
Circuitos, Editora: Prentice-hall
SANDRIN, Waldir João I; Otavio Markus; Antonio Marcos Vicari Cipelli, Teoria e
Desenvolvimento de Projetos de Circuitos Eletrônicos, Editora: Érica
Disciplina: FILTROS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Eletrônica
Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P)
Ementa: Análise e síntese de filtros analógicos ativos e passivos. Função de
transferência e diagramas de Bode. Estudo de aproximações Chebyshev, Butterworth e
Bessel. Conversores de impedância. Filtros em cascata. Filtros a capacitores chaveados.
Filtros a capacitores comutados. Filtros digitais.
Bibliografia Básica:
PERTENCE Jr., Antonio , Eletrônica Analógica: Amplificadores Operacionais e Filtros
Ativos, Editora: Bookman
NOCETI Filho, Sidnei, Filtros seletores de sinais, Editora: UFSC.
Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
Pré-requisitos: Eletrônica
Carga Horária: 60 horas (T) +15 horas (P)
80
Ementa: Transdutores: condicionadores de sinais, linearização, deslocamento de nível,
filtragem. Conversores A/D e D/A, chaves analógicas, SH. Técnicas de medição,
instrumentos analógicos e digitais. Erros de medição, quantização, ruídos. Detetores de
valor médio, pico e pico a pico. Características dos medidores, precisão, resolução,
calibração, linearidade. Pontes DC e AC, equilibragem e auto-equilibragem.
Amplificadores operacionais para instrumentação. Analisador de espectro e de distorção
harmônica. PLL. Atenuadores, multiplicadores analógicos. Sensores inteligentes.
Bibliografia Básica:
FIALHO, Arivelto Bustamante, Instrumentação Industrial, Conceitos, Aplicações e
Análises, Editora Érica.
SOISSON, Harold E, Instrumentação Industrial, Editora Hemus.
HELFRICK, Albert D., Instrumentação Eletrônica Moderna E Técnicas, Editora
Prentice Hall Brasil, 1994.
Disciplina: PROCESSAMENTO DIGITAL DE SINAIS
Pré-requisito: Análise de Sinais e Sistemas
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Sinais e Sistemas discretos. Transformada discreta de Fourier. Transformada
rápida de Fourier. Algoritmos e implementação da FFT. Processamento no domínio da
freqüência com FFT. Projeto de filtros digitais FIR e IIR. Implementação de filtros
digitais. Processadores digitais de sinais. VLSI para processamento digital de sinais.
Introdução ao processamento digital de imagens.
Bibliografia Básica:
IFEACHOR, JAERVIS, Digital Signal Processing - A pratical approach, AddisonWesley;
81
DEFATTA, LUCAS, HODGKISS, Digital Signal Processing - A system design
approach, John Wiley & Sons;
BURRUS, et al, Computer-Based Exercise for Signal Processing - Using MATLAB,
Prentice Hall;
Disciplina: PROJETO DE CIRCUITOS INTEGRADOS
Pré-requisitos: Dispositivos Eletrônicos
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Introdução à tecnologia CMOS: transistores CMOS e lógica CMOS. Teoria
dos transistores CMOS. Tecnologia de processamento CMOS. Caracterização de
circuitos e estimação de desempenho. Simulação elétrica de circuitos. Metodologias
estruturadas para concepção de circuitos integrados digitais. Projeto de circuitos CMOS:
Estruturas lógicas, projeto elétrico e físico de portas lógicas, estratégias de geração de
pulsos de relógio, estruturas de entrada e saída. Projeto de sistemas e métodos de
projeto. Layout de sistemas. Projeto de subsistemas CMOS: Somadores, contadores
binários, multiplexadores, memórias de acesso aleatório, registradores, unidades lógicas
aritméticas e arranjos lógicos programáveis.
Bibliografia Básica:
BORGES, J.A. e E.A. Schmitz, Projetos de Circuitos Integrados, Livros Técnicos e
Científicos Editora Ltda.
Disciplina: SISTEMAS DE AQUISIÇÃO DE DADOS E INTERFACE
Pré-requisitos: Instrumentação Eletrônica
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Microprocessadores e microcontroladores. Aquisição de dados via
computador. Circuitos de interface. Circuitos de acionamento. Condicionamento de
82
sinais. Deslocamento de nível. Introdução a filtros digitais. Análise harmônica e
espectral. Temporizadores. Protocolos de interfaces. Técnicas de modulação e
demodulação com sistemas microcontrolados. Sistemas embarcados.
Bibliografia Básica:
HALL, D. V., Microprocessors and interfacing-programming and hardware, New York:
McGraw-Hill, 1990.
MESMER, H. P., The indispensable PC hardware book, New York: Addison-Wesley,
1994.
CYPRIANO, L.B. ; CARDINALLI,P.R. Microprocessadores Z80. Vol. 1 e 2. Livros
Érica Editora; São Paulo, 1984.
Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos
contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD).
Redes industriais: arquiteturas e tecnologias. Barramentos de campo. Redes em sistemas
integrados de manufatura. Sensores e atuadores inteligentes. Controladores lógicos
programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de manufatura integrada por
computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores robóticos.
Bibliografia Básica:
ISERMANN, R and H. Kaltenecker, Digital Computer Applications to Process Control,
IFAC, 1980.
RAMAMOORTY, M, Automation and Instrumentation for Power Plants, IFAC, 1989.
83
Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas Eletromecânicos.
Autor: Cláudio Garcia, 1997, editora EDUSP. (vide Boletim SBA 5-8/9)
Disciplina: SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE ÁUDIO E VÍDEO
Pré-requisitos: Eletrônica
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Estudo das características e mecanismos da percepção visual e auditiva.
Características básicas da voz. Propriedades dos sinais de áudio e vídeo. Processamento
analógico e digital dos sinais de áudio e vídeo. Estudo dos processos de geração,
compressão, gravação, transmissão e recepção de sinais de áudio e vídeo. Circuitos e
características de amplificadores de áudio. Características de microfones e alto-falantes.
Bibliografia Básica:
VELHO, L. Computação Gráfica e Processamento de Imagens, McGrawHill, 1996.
AGNEW, P. W., Kellerman, A. S. Distributed Multimedia: Technologies, Applications,
and Opportunities in the Digital Information Industry. A Guide for Users and Providers,
Addison Wesley, 1996
6.3.3.3 Ênfase Automação & Controle
Disciplina: ACIONAMENTOS ELÉTRICOS
Pré-requisitos: Máquinas Elétricas.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Máquina de corrente contínua: modelo dinâmico, regimes permanente e
transitório. Sistemas de acionamento com máquinas de corrente contínua. Sistemas de
acionamento com máquinas de indução. Sistemas de acionamento com máquinas
síncronas.
84
Bibliografia Básica:
MARTINO, G., Eletricidade Industrial. Curitiba: Hemus, 2002.
FALCONE, Aurio Gilberto, Eletromecânica. São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda,
1985. Volume 1 e 2.
PALMA, J. C. P.; "Acionamentos Eletromecânicos de Velocidade Variável"; Ed.
Fundação Calouste Gulbenkian; 1999; ISBN 972-31-0839-9. -
Disciplina: AUTOMAÇÃO INTELIGENTE
Pré-requisito: Controle Digital.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Redes neurais artificiais. Inteligência artificial. Lógica fuzzy. Programação
evolucionária.
Bibliografia Básica:
HAYKIN, Simon. Redes Neurais: princípios e prática. Bookman, 2a. Ed., 2001.
BARRETO, Jorge M. Inteligência Artificial: No limiar do século XXI. Duplic Edições,
1997.
KOVÁCS, Zsolt Laszlo. Redes Neurais Artificiais: fundamentos e aplicações.
Collegium Cognitio, 1997.
Disciplina: CONVERSORES ESTÁTICOS E ELETROMECÂNICOS
Pré-requisitos: Eletrônica de Potência, Máquinas Elétricas.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa Modelagem de máquinas de corrente alternada. Estudo do regime dinâmico de
máquinas de corrente alternada. Máquinas especiais – abordagem por cálculo de campo.
Potência instantânea em sistemas trifásicos. Sistemas de excitação de máquinas
síncronas. Filtros ativos de potência. Sistemas de co-geração de energia.
85
Bibliografia Básica:
SIMONE, G.A.; CREPPE, R.C. Conversão Mecânica de Energia. São Paulo, Editora
Érica, 1999.
BOFFI, L.V.; SOBRAL JR., M; DANGELO, J.C. Conversão Eletromecânica de
Energia. São Paulo, editora Edgard Blucher, 1977.
SLEMON, G.R. Equipamentos Magnetelétricos: Transdutores, Transformadores e
Máquinas. 2 volumes, São Paulo, Ed. LTCE/EDUSP, 1975.
Disciplina: GERÊNCIA, PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO.
Pré-requisito: Introdução à Engenharia Elétrica, Administração.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Gerência da qualidade total. Conceito de sistema produtivo. Gerenciamento da
produção no contexto atual. Atividades básicas de PCP. Sistemas utilizados no PCP.
Integração entre o PCP e uma estratégia de manufatura.
Bibliografia Básica:
CORRÊA, H. L.; GIANESI, I. G. N.; CAON, M. (2001), Planejamento, Programação e
Controle da Produção (MRP II / ERP: conceitos, uso e implantação), 2a edição, São
Paulo: Gianesi Corrêa & Associados; Atlas
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. (2002), Administração da Produção, 2a
edição, São Paulo: Atlas
ROSSOMANDO, Victor Henrique. Planejamento e Acompanhamento da Produção.
Editora Pioneira.
Disciplina: INFORMÁTICA INDUSTRIAL
Pré-requisito: Arquitetura de Sistemas Digitais.
Carga Horária: 60 horas (T)
86
Ementa: Introdução à engenharia de software: análise de requisitos, técnicas para
projeto, implementação, validação, verificação e manutenção de software. Fundamentos
de estrutura de dados. Estrutura e organização de arquivos. Introdução ao estudo de
bancos de dados: metodologia, arquitetura e modelagem. Sistemas gerenciadores de
bancos de dados. Bancos de dados em tempo real. Projeto de interfaces de sistemas
interativos. Projeto centrado no usuário. Ergonomia da interação. Elementos da
interação: estilos, dispositivos, apresentação da informação. Projeto iterativo. Diretrizes
e padrões.
Bibliografia Básica:
SILBERSCHATZ, A P. Galvin. Operating Systems Concepts. 4th ed. Addison-Wesley,
1994.
OLIVEIRA, de R.S. A. Carissimi, S. S. Toscani. Sistemas Operacionais, SagraLuzzato,
2001.
TANENBAUM, Andrew S. Sistemas Operacionais, Prentice Hall ( Pearson ) / 129580
Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO ELETRÔNICA
Pré-requisitos: Eletrônica.
Carga Horária: 60 horas (T) + 15 horas (P)
Ementa: Transdutores: condicionadores de sinais, linearização, deslocamento de nível,
filtragem. Conversores A/D e D/A, chaves analógicas, SH. Técnicas de medição,
instrumentos analógicos e digitais. Erros de medição, quantização, ruídos. Detectores de
valor médio, pico e pico a pico. Características dos medidores, precisão, resolução,
calibração, linearidade. Pontes DC e AC, equilibragem e auto-equilibragem.
Amplificadores operacionais para instrumentação. Analisador de espectro e de distorção
harmônica. PLL. Atenuadores, multiplicadores analógicos. Sensores inteligentes.
87
Bibliografia Básica:
HELFRICK, A. e COPPER, W., Instrumentação Eletrônica Moderna e Técnicas de
medição, Rio de Janeiro: Prentice_Hall do Brasil, 1994.
SOISSON, Harold, Instrumentação Industrial, São Paulo: Hermus Editora Limitada.
WERNEC, M. M., Transdutores e Interfaces, Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos Editora, 1996.
Disciplina: REDES DE COMPUTADORES
Pré-requisitos: Princípios de Comunicações.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Introdução às redes de computadores. Comunicação entre computadores e
terminais. Conceitos básicos de protocolos. Redes locais. Redes digitais. Redes de alta
velocidade. Redes metropolitanas. Interconexão de redes. TCP/IP.
Bibliografia Básica:
TANENBAUM, Andrew S. / CAMPUS / 135615 Redes de Computadores - 4ª Edição,
2003.
SOUZA, Guido Lemos. Luiz Fernando Soares. Sérgio Colher, Redes de Computadores,
Editora Campus.
HÄNDEL, Rainer ; Huber, Manfred N. ; Schröder, Stefan. "ATM networks : concepts,
protocols, applications". Workingham, Inglaterra: Addison-Wesley, 1995
Disciplina: SISTEMAS A EVENTOS DISCRETOS
Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais.
Carga Horária: 60 horas (T)
88
Ementa: Definição e caracterização de sistemas a eventos discretos (SED's). Modelos
de sistemas a eventos discretos. Álgebra Max-Plus. Álgebra de processos. Teoria de
linguagens formais e autômatos. Lógica temporal. Redes de Petri. Técnicas de
modelagem e síntese de controladores: redes de Petri e teoria de controle supervisório.
Exemplificação: sistemas de manufatura.
Bibliografia Básica:
MONTGOMERY, Eduard, Introdução aos Sistemas a Eventos Discretos e à Teoria de
Controle Supervisório, Editora: Alta Books.
MIYAGI, P.E.: Controle Programável - Fundamentos do Controle de Sistemas a
Eventos Discretos, Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1996; reimpr. 1997; reimp. 2001
CARDOSO, J. e Valette, R.: Redes de Petri, Editora da UFSC, Florianópolis, 1997.
Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Introdução aos sistemas de automação industrial. Automação em processos
contínuos. Controladores básicos. Sistemas digitais de controle distribuído (SDCD).
Redes industriais: arquiteturas e tecnologias.
Barramentos de campo. Redes em sistemas integrados de manufatura. Sensores e
atuadores inteligentes.
Controladores lógicos programáveis (CLP): arquitetura, programação. Sistemas de
manufatura integrada por computador (CIM). Sistemas de transporte. Manipuladores
robóticos.
89
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Fernando Mendes de; Lourdes Mattos Brasil; Roberto Celio Limão de
Oliveira, Redes Neurais com Aplicações em Controles e em Redes de Sistemas de
Automação Editora: Visual Books.
SANTOS, Winderson e.; Silviera, Paulo Rogério da, Automação e Controle Discreto
PAZOS, Fernando / AXCEL BOOKS / 107317, Automação de Sistemas & Robótica.
Disciplina: SISTEMAS EM TEMPO REAL
Pré-requisitos: Arquitetura de Sistemas Digitais, Técnicas de Programação.
Carga Horária: 60 horas (T)
Ementa: Introdução aos sistemas operacionais. Conceitos básicos de sistemas
operacionais. Gerência de processador, de memória, de dispositivos de entrada/saída.
Sistemas de arquivo. Sistemas operacionais multitarefas e preemptivos. Visão e
conceitos gerais de sistemas de computação a tempo real.
Sincronização de processos concorrentes. Escalonamento de tarefas em sistemas em
tempo real. Gerenciamento de entrada e saída. Aplicações.
Bibliografia Básica:
SOMMERVILLE, Ian / Pearson Education / 122874, Engenharia de Software.
TANENBAUM S. / Prentice Hall ( Pearson ) / 129580, Sistemas Operacionais
Modernos - 2ª Edição 2003
GUSTAFSON, David A. Bookman / 127653, Engenharia de Software - Col. Schaum
7. Periódicos e Normas a serem adquiridos
Existe a necessidade de adquirir periódicos nacionais e internacionais referentes
às ênfases do curso, alguns deles estão listados a seguir:
90
7.1 Periódicos
IEEE – Transaction On Automatic Control
IEEE – Control System Magazine
IEEE – Transaction On Education
IEEE – Transaction On Industry Application
IEEE – Transaction On Instrument And Measurements
IEEE – Communication On Power Systems
IEEE – Transaction On Industries Electronics
IEEE – Transaction On Automatic Control
ISA – Instrumentation Technology
ISA – Revista da Sociedade Brasileira de Automática
7.2 Normas
IEE – STANDARDS
ISA – STANDARDS AND PRACTICES
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
8. Corpo docente
Para o curso de Engenharia Elétrica a Uned conta, atualmente, com 2
professores doutores, 6 mestres além da Homologação de Concurso Público de mais 5
doutores e 4 mestres, conforme mostra a tabela 6. Existe, ainda, a previsão de 16 vagas
para o ano 2006 e 15 vagas para docentes para o ano de 2007.
91
Tabela 6 – Quadro de docentes
DOCENTES QUE ATUARÃO NO CURSO
Durval de Almeida Souza
José Jorge Mendes Freitas
Manoel Nunes Cavalcanti Jr
Maria Rosimar de Sousa
Paulo Marinho de Oliveira
Stênio Longo Araújo
Wesley de Almeida Souto
Wilton Lacerda Silva
5 Professores Adjuntos
4 Professores Assistentes
REG.
TRAB.
TITULAÇÃO
DE
DE
DE
DE
DE
20 h
DE
40 h
DE
DE
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Doutor
Mestre
Mestre
Mestre
Doutor
Mestre
* Homologação no D.O.U. N. 214 de 08/11/2005 (Edital N0 7 de 31/10/2005 do CEFET-BA)
9. Investimentos para Implantação do Curso de Engenharia Elétrica
A implantação do curso superior requer investimentos adicionais no que tange a
contratação de docentes e de técnicos administrativos assim como ampliação do número
de salas de aulas e de laboratórios. O cronograma de contratações e aquisições previstas
para o exercício 2005 – 2007 é demonstrado nas tabelas 7 e 8.
Tabela 7 - Quantitativo de docentes e de técnicos administrativos a serem contratados
de acordo com o exercício 2005 - 2007.
Quantitativo/Ano
2005
2006
2007
TOTAL
Docentes
9*
16
15
40
Téc. Administrativo
5
5
0
10
* Conforme Publicação no D.O.U. nº.47 de 10 de março de 2005, Portaria n. 776 de 9 de março de 2005
92
Tabela 8 - Reformas/Mobiliários/Acervo/Equipamentos para o exercício 2005 - 2007
Ano
2005
2006
2007
TOTAL
Valor
R$ 800.000,00
R$ 600.000,00
R$ 500.000,00
R$ 1.900.000,00
10. Plano de carreira docente e técnico-administrativo
O Plano de carreira para o pessoal docente e técnico-administrativo no CEFETBA é regido pela Lei n° 7.596, de 10.04.87, que instituiu o Plano Único de
Classificação e Retribuição de Cargos e Empregos – PUCRCE, regulamentado pelo
Decreto nº 94.664, de 23.07.87, publicado no DOU de 24.07.87, normatizado pelas
Portarias nº474 e 475/87/MEC DE 26.08.87, publicadas no DOU de 31.08.1987.
11. Políticas de qualificação docente e técnico-administrativa:
As políticas de qualificação desenvolvidas no âmbito do CEFET-BA estão
delineadas no plano de ações específico, aprovado pelo Conselho Diretor, que tem por
objetivo implementar um processo permanente de melhoria qualitativa do trabalho
organizacional, através da Valorização e do Desenvolvimento dos Talentos Humanos da
Organização – docentes e técnico-administrativos. As ações objetivam, principalmente,
capacitar os profissionais para o melhor desempenho de suas funções e criar condições
de incentivos e adequações funcionais com vistas à elevação dos níveis de motivação e
compatibilização dos profissionais ao cargo.
93
12. Estrutura Física
O CEFET-BA/Uned Vitória da Conquista está instalado numa área de 40.000 m²
sendo que as principais áreas de uso da escola são apresentados conforme a tabela 9:
Tabela 9 - Estrutura Física da escola
m2
ENSINO
ACADÊMICO %
EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL %
5.846,30
----
----
SALAS DE AULA
904,85
38%
54%
LABORATÓRIOS
1.208,50
38%
54%
ÁREAS PRINCIPAIS DA
ESCOLA
ÁREA TOTAL
CONSTRUÍDA
De acordo com o Convênio 081/2005 do MEC/SESu/CEFET-BA, através do
Plano de Trabalho Plurianual, PTA 2005 - 2007, no ano de 2005 será construído o
Módulo I de Engenharia composto por 6 (seis) salas de aulas, 2 (dois) laboratórios e 2
(dois) sanitários perfazendo uma área de 746,24 m2. Em 2006 será construído o Módulo
II de Engenharia composto por 4 (quatro) salas de aulas, 2 (duas) salas de professores, 2
(dois) laboratórios e 2 (dois) sanitários perfazendo uma área de 746,24 m2, totalizando
uma área total construída de 1.492,48 m2.
12.1 Laboratórios Existentes
O CEFET-BA/Uned Vitória da Conquista conta com laboratórios para atender
aos cursos técnicos existentes e que após adaptações poderão servir ao curso de
Engenharia Elétrica.
94
Tabela 10 – Laboratórios existentes
Item
Área de
Denominação
Capacidade
Quantidade
Informática
20
2
Desenho e Projetos Eletromecânicos
30
1
Conhecimento
1
Informática
2
Desenho
3
Eletromecânica
Máquinas Térmicas
30
1
4
Eletromecânica
Produção Mecânica Geral
40
1
5
Eletromecânica
Metrologia
20
1
6
Eletromecânica
Máquinas Elétricas
20
1
7
Eletromecânica
Automação Indl. e Sist. Eletropneumáticos
20
1
8
Eletricidade
Instalações Elétricas
20
1
9
Eletricidade
Medidas Elétricas
20
1
10
Soldagem
Soldas Oxi-acetilênica / Elétrica
20
1
11
Eletrônica
Eletrônica Geral e Digital
20
1
12
Eletrônica
Automação
20
1
13
Eletrônica
Sistemas Microprocessados
20
1
14
Eletrônica
Manutenção Eletrônica
20
1
15
Meio Ambiente
Tratamento de Água
20
1
16
Meio Ambiente
Solos e Geologia
20
1
17
Meio Ambiente
Hidráulica
20
1
18
Física
Física
20
1
19
Química
Química Geral e Analítica
20
1
20
Biologia
Biologia /Microbiologia
20
1
21
Eletromecânica
Acionamentos Elétricos
20
1
95
12.2 Laboratórios em implantação
Além dos laboratórios existentes serão construídos 4 (quatro) novos laboratórios, de
acordo com Convênio 081/2005 do MEC/SESu/CEFET-BA, através do Plano de
Trabalho Plurianual, PTA 2005 - 2007:
•
Laboratório de Eletroeletrônica;
•
Laboratório Interdisciplinar;
•
Laboratório de Simulação Computacional;
•
Laboratório de Dispositivos Eletrônicos.
Todos os laboratórios terão capacidade de atender até 50 (cinqüenta) alunos e
contarão microcomputadores interligados em rede dotados de softwares básicos de
computação e específicos que serão usados pelas disciplinas do curso de engenharia.
Haverá, ainda, acesso à internet e projetor de multimídia.
O laboratório Interdisciplinar será reservado para atendimento das disciplinas
dos conteúdos profissionalizantes, específicos e para realização de projetos de iniciação
cientifica.
Os laboratórios a serem utilizados para graduação em Engenharia Elétrica são
mostrados na tabela 11:
96
Tabela 11 – Laboratórios que serão utilizados
Laboratório
Acionamentos Elétricos
Automação Industrial e Sistemas
Eletropneumáticos
Eletricidade
Eletroeletrônica*
Física
Instalações Elétricas
Interdisciplinar*
Máquinas Elétricas
Simulação Computacional*
Química
Dispositivos Eletrônicos*
Área Física (m2)
80
Cap. de Alunos
25
90
90
90
90
100
90
80
90
90
90
30
30
30
25
30
50
30
50
25
30
* Em implantação conforme PTA 2005-2007 aprovado pelo MEC/SESu/CEFET-BA Convênio 081/2005
12.3 Principais equipamentos existentes nas áreas de Eletrônica e Eletromecânica
Os principais equipamentos dos laboratórios utilizados nas aulas práticas dos
cursos técnicos de Eletrônica e Eletromecânica podem ser resumidos conforme
mostrado na tabela 12.
Tabela 12 – Equipamentos existentes nos atuais laboratórios de Eletrônica e
Eletromecânica
ESPECIFICAÇÃO
UNID.
QUANT.
Microcomputador Pentium III 900 MHz HD 30 Gb - 64 Mb Ram,
Un.
35
Un.
05
Teclado Padrão ABNT, Padrão Português com 106 teclas, incluindo
duas funções para Windows atual, Mouse serial com três botões, Placa
de Rede 100 Mbps compatível com NE2000 e Monitor de 15
polegadas.
Impressora Matricial 80 colunas
97
Un.
05
Un.
05
Un.
05
Un.
06
Un.
02
Chave de partida direta trifásica manual 15A – 500V
Un
05
Chave reversora trfásica manual 15A - 500V
Un
05
Contator tripolar 220V/60Hz contatos NA + NF
Un
15
Motor de ind. 1 CV - 380/220V, trif. gaiola c/ 6 terminais
Un
03
Fonte de Tensão Variável, com proteção de sobrecarga e de inversão
de polaridade, entrada 120/220V AC ±10% (50/60Hz), saída 0~30V e
0~3,0 A (ajuste contínuo variável), isolação acima de 500V DC, com
par de cabos, cabo de alimentação e manual de instruções.
Gerador de Função, Faixa: 0,2Hz~2,0MHz, Saída Senoidal, Triangular,
Quadrada, TTL/CMOS, Amplitude: Até 20Vp-p (Circuito aberto) /Até
10 Vp-p (com carga de 50Ω).
Multímetro Digital com 5 faixas de tensão DC de 200mV~1000V,
precisão de ±(0,5% leitura +1díg.) e resolução de3 100µ~1,0V e
proteção de sobrecarga de até 1200V DC/ 800V AC e faixa de tensão
AC de 200V, 750V. Precisão de ±(1,2% leitura +4díg.), resolução de
0,1V~1,0V, com proteção de sobrecarga para 500V DC/ 750V AC.
Faixa de corrente DC de 200µA~10A, resolução de 10nA~0,01A e
precisão de 10A ±(2,0% leitura +3 díg.)
Controlador programável com 6 entradas e 4 saídas (8A),
115/120/230/240V.
Multímetro Automotivo, Display: LCD 3 3/4 Dígito, com barra gráfica
analógica, MODO HOLD, Auto Power OFF: após 30 min. Sem
atividade, Indicação automática de polaridade (-) negativa, Indicação
de sobrefaixa "400" dígito mais significativo, Indicação de Carga de
Bateria, Alimentação: bateria de 9,0V. Acompanha: Termopar tipo K,
Pontas de prova, Pontas "jacaré" , Garra indutiva para RPM e Manual
de Instruções.
98
Bancada didática de
sistemas de treinamento para Eletrotécnica
Un
01
Multímetro Digital 0 - 20 MΩ
Un
20
Multímetro Analógico 0 - 20 MΩ
Un
20
Reostato 0 - 100 Ω
Un
12
Variador de Tensão Alternada Monofásica (Variac) 0 – 220 V
Un
15
Varímetro Analógico 0 - 1KVAr
Un
12
Megômetro Digital 0 - 200 MΩ
Un
02
Tacômetro Analógico - 0 - 10000 rpm
Un
02
Terrômetro Analógico
Un
02
Plotter HP Designjet 500
Un
02
industrial, que permite realizar as experiências fornecidas em conjunto,
com motor Dahlander, motor c/dois enrolamentos separados, motor
monofásico com reversão, motor trifásico (estrela-triângulo), motor
moto-freio, motor de três velocidades.
99
MTX 156 - Sistema modular para estudo e treinamento de eletricidade
01
Un.
e eletrônica básica, com montagens de circuitos a partir de
componentes discretos, circuitos integrados.
analógicos e digitais e dispositivos de alta potência, além de placas de
simulação de
defeitos. Este sistema é constituído de módulo base onde se montam a
maioria dos circuitos, mais os seguintes módulos:
EEC471 - eletricidade básica; EEC472 - eletrônica básica; EEC473 –
amplificadores; EEC474 - aplicações de circuitos; EEC475 - fontes de
alimentação; EEC476 - controle eletrônico de máquinas elétricas;
EEC477 - opto eletrônica; EEC478 - simulação de defeitos; OAT343 amplificador operacional; LT345 MK2 – lógica; O sistema é fomecido
com manuais de experiências cobrindo mais de 2000; experiências,
fontes de alimentação para os módulos e um demonstrador de
amplificador transistorizado.
MTX 164 - Equipamento didático modular, para treinamento em
fundamentos de magnetismo, eletromagnetismo e eletricidade básica. É
constituído de 6 painéis de trabalho - leis de circuito e pontes, efeito Un.
01
térmico da corrente elétrica, circuitos magnético e eletromagnético,
práticas com circuitos, circuitos de controle e proteção e instrumentos
de deflexão do módulo de serviço contendo frontes de alimentação,
oscilador senoidal, amplificador de potência, relê de potência e
medidor multi-escalas de tensão e corrente e do módulo Wattímetro
eletrônico AC/DC. Acompanham o bastidor para a fixação dos
módulos, os cabos de ligação e o manual com a descrição e roteiro de
48 experiências.
100
MTX 157 - Sistema de didático assistido por computador, para estudo
e treinamento dos princípios dos modernos sistemas eletrônicos de
telecomunicações, cobrindo os conceitos e as aplicações de Un
01
transmissão e recepção analógica e digital, desde as características de
componentes individuais até o uso de sistemas complexos. Este sistema
didático é constituído de 6 placas para experiências - Geração de sinais,
circuitos sintonizados e filtros, modelação em amplitude, modulação
em freqüência, amostragem e formatação de dados, modulação e
chaveamento, modulação por código de pulso e análise de link Software e interface.
O software dá a teoria, a base e o roteiro para a realização de cada
experiência, além de configurar automaticamente as placas. Todos os
instrumentos, como osciloscópio, analisador de espectro, voltímetro
digital, frequencímetro, registrador XY e medidor de taxa de erro de
bit necessário para a realização de experiências estão disponíveis no
software para operação em tempo real.
101
MTX 163 - Sistema didático para estudo e treinamento em tecnologia
de fibra óptica e seu emprego em transmissão analógica e de dados
digitais com enfoque em telecomunicações. Trata de temas como Un.
01
propriedades da luz, radiação infravermelha, tecnologia em fibra
óptica, dispositivos opto-eletrônicos, atenuação em fibra óptica,
métodos de transmissão analógica e métodos de transmissão digital.
Sistema auto-suficiente constituído de: Módulos distintos para o
transmissor e o receptor, com níveis de tensões TTL, CMOS e RS-232,
incluindo geradores de onda quadrada e pseudo-randômica de
freqüência variável, medidor de potência óptica em DBM EUW com
comprimento de onda na faixa de 400 a 1000 nm, monitor com
transmissor e receptor para teste de continuidade de alterações em cabo
de fibra óptica, detecção de radiação infravermelha e teste de
receptores ópticos-analógicos e digitais.
102
MTX 173 - Sistema didático assistido por computador, para estudo e
treinamento de princípios em servo-controle analógico e digital. O
controle analógico é realizado por meio de 15 experiências, sem a
necessidade do computador, enquanto que o controle digital se dá Un.
01
através de sete experiências assistidas por computador.
Este sistema é constituído de três módulos: Unidade Mecânica Geral,
unidade analógica e unidade digital, mais o software para operação
com a unidade digital.
A unidade Mecânica Geral é constituída de um amplificador de
potência, um motor DC e Tacogerador, encorders, potenciômetros
analógicos de entrada e saída, display digital de velocidade e tensão e
um gerador de onda senoidal, quadrada e triangular.
A unidade analógica é constituída de um amplificador de erro de
quatro entradas, um controlador com canais independentes P, I e D e
circuitos de compensação de amplificador.
A unidade digital é constituída de conversores A/D e D/A, circuitos de
chaveamento e multiplexação, saída em display de encoders e
acionamento linear e PWM de motor. O software para trabalhar com a
unidade digital compreende a teoria, pré-requisitos e instruções de
interligação para realização das experiências, além da instrumentação
virtual baseada em computador.
O sistema possui ainda diversas chaves para introdução de falhas nos
três módulos.
MTX 017 - Sistema didático para treinamento em controles
programáveis para automação por ar comprimido e oleodinâmica para
12 alunos composto de: unidades de controle do tipo front end, Un.
01
acondicionada em placas didáticas de fixação e conexão através de
cabos com pino do tipo banana 4mm, software para programação,
interfaces e software interativo para desenho e simulação de circuitos
de eletrônica digital (Digital Training Studio).
103
MTX 021 - Sistema didático para treinamento em sensores para 12
alunos composto de: conjunto de componentes para o estudo de
sensores de proximidade, conjunto de componentes para o estudo de Un.
01
sensores de distância e posicionamento, conjunto de componentes para
o estudo de sensores de pressão e força, maleta com objetos para teste,
cabos elétricos, fonte de alimentação e painel perfilado de alumínio
extrudado para montagens.
MTX 034 - Sistema didático para treinamento em controle de
processos contínuos, composto por:
software didático de controle incluindo recursos de edição de telas, Un.
01
auxílio on line, exercícios e avaliações, aplicações industriais com as
características dos principais componentes e supervisório, estação para
controle em malha fechada de temperatura, vazão e nível, através de
controlador industrial, provida de sua respectiva unidade de controle..
104
13. Biblioteca
A Biblioteca é um órgão suplementar especialmente projetado e construído para
atender ao curso de Engenharia Elétrica e reúne um acervo de livros, periódicos, teses,
mapas, filmes, folhetos, discos, dispositivos e publicações organizadas de forma
acessível, serviços de referência, equipamento de CD-ROM, DVD, áreas para consultas
e exposições. O controle bibliotecário é informatizado, utilizando Banco de Dados com
arquitetura cliente / servidor com uma interface gráfica amigável para catalogação de
livros, periódicos e, multimeios, reserva, empréstimos e devolução de materiais;
pesquisa e microcomputadores para trabalho de digitação e também, a consulta e troca
de mensagens entre usuários, por meio da internet. Existem salas reservadas para estudo
em grupo e ambientes para estudo individualizado.
13.1 Estrutura Organizacional
A biblioteca conta com os setores de processamento técnico e de atendimento ao
público. Quanto ao processamento técnico, adotará o sistema decimal de Dewey (CDD)
e para classificação de autor a tabela “PHA”, para catalogação será utilizado o
“AACR2” Código de Catalogação Anglo-Americano, informatizado.
13.2 Horário de Atendimento
Segunda a sexta – feira
07:30 - 21:30 h
Sábado
13:30 - 17:30 h
105
13.3 Serviços Oferecidos
Para atender seus usuários a Biblioteca oferece os seguintes serviços:
•
Empréstimo domiciliar
•
Consulta no local - aberta ao público em geral;
•
Serviço de referência - serviço de assistência ao usuário no uso de fontes de
informação e na utilização dos recursos informacionais existentes na;
•
Reserva - a obra que estiver emprestada poderá ser reservada, a pedido do
usuário, no balcão de atendimento;
•
Visitas guiadas - oferece visitas guiadas pelo bibliotecário as dependências da
Biblioteca, com exposição dos serviços e produtos oferecidos.
•
Normalização - (A Biblioteca subsidia as publicações da Instituição na área de
normalização de trabalhos técnicos, além do registro de ISBN, ISSN e depósito
legal. Haverá também o serviço de catalogação na fonte para os usuários mediante
agendamento antecipado).
13.4 Usuários
São considerados usuários da Biblioteca alunos, professores e funcionários do
CEFET. Usuários não vinculados ao CEFET poderão, apenas, consultar o acervo e
retirar a obra para xerox, mediante apresentação de documento de identidade.
106
13.5 Empréstimo: Restrito e Individual
Formas:
•
À disposição dos alunos de ensino médio, alunos dos cursos técnicos, de
graduação, professores e funcionários;
•
Limitado o número de empréstimo por usuário na seguinte proporção: alunos e
funcionários (03 itens), professores (5 itens);
•
Limitado o prazo para empréstimo em: 05 dias para aluno e funcionários e 08
para professores;
•
A solicitação de empréstimo é feita no balcão de atendimento, mediante a
apresentação da carteira da biblioteca;
•
As multas por atraso são punidas através da suspensão do direito de empréstimo
por quantos dias tenha sido o atraso.
Consulta
O acesso aos documentos é livre, possibilitando ao usuário selecionar os itens do
seu interesse. Para consulta no local o usuário terá a sua disposição livros, periódicos e
multimeios (DVD, CD-ROM, fitas de vídeo, etc). O usuário também terá acesso a
internet, através de terminais instalados na sala de leitura, em cabines individuais.
Haverá disponível para o usuário uma lista de endereços eletrônicos, organizada por
assunto, que será atualizada periodicamente com a finalidade de guiá-lo em suas
pesquisas.
107
Processamento técnico
Para seu tratamento técnico, são utilizadas as ferramentas de aceitação
internacional: para o arranho nas estantes, a classificação Decimal de Melvil Dewey
(CDD); para a catalogação a AACR2- Código de catalogação Anglo – Americano e
para a classificação do autor a tabela Cutter.
Automação
Para automatizar o acervo será utilizado um software de gerenciamento de
biblioteca, que apresente as seguintes características:
Processo gerencial: Controle financeiro dos recursos orçamentários para
aquisição de material bibliográfico; Emissão de cartas cobrança; Controle de
recebimento de livros, periódicos e outros materiais; Controle de assinaturas de
periódicos; Emissão de relatórios de entrada e recebimento de documentos por
período; Emissão de relatórios de circulação e empréstimo, por período; Emissão de
etiquetas ( empréstimo, código de barras); Contabilização de estatísticas,
processamento técnico, atualização listas de autoridades por período.
Processamento técnico: campos e códigos de catalogação AACR2, segundo
nível, para todo tipo de documento; Entrada de dados on-line; Formato MARC 21
dos registros bibliográficos para exportação e importação, geração de etiquetas de
código de barras para empréstimo e etiqueta de lombada dos documentos, inclusão
de novos exemplares de um mesmo titilo, manutenção controle de autoridade
(nomes, assuntos, títulos); Cópia de registro facilitando o cadastro de materiais com
edições diferentes; Controle de periódicos com Kardex e indexação de artigos.
108
Circulação de materiais: Controle de empréstimo para qualquer tipo de
documento, reserva, cobrança personalizada com prazos diferenciados por tipos de
materiais e usuários, devoluções, renovações, atrasos, cobranças de devolução,
multas e suspensões ; Controle de usuário e de materiais para fins de definição
automática de prazos e condições de empréstimo e uso; Emissão de relatórios
referentes ao processo de empréstimo; Bloqueio automático para usuários que
atingiram um dos limites estabelecidos; Estatísticas por usuário, material, classe de
assunto, hora, data, etc.
Busca: ofereça ao usuário a possibilidade de construção de estratégias que
podem utilizar quaisquer campo do banco de dados, conectores booleanos,
fragmentos de palavras, etc. Com o resultado da busca seja possível acional varias
funções como reserva, empréstimo, impressão, entre outras.
13.6 Política de atualização de acervo
A política de desenvolvimento da biblioteca será:
•
Cobertura – Integral da bibliografia básica constante dos programas de ensino e
de expansão;
•
Acompanhamento dos novos lançamentos, de modo a manter o acervo
permanentemente atualizado.
13.7 Recursos Humanos
A biblioteca contará com uma bibliotecária e dois auxiliares de biblioteca.
109
14. Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional
Com a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, através da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, organiza-se um sistema de
avaliação global e integrada por diversos instrumentos complementares: AutoAvaliação, Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, condições de
ensino e instrumentos de informação (Censo e Cadastro). O SINAES pretende assim,
avaliar o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos
alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.
Para conduzir os processos de auto-avaliação das instituições o SINAES
estabelece a criação da Comissão Própria de Avaliação – CPA, como órgão colegiado
formado por todos os segmentos da comunidade acadêmica – docente, discente e
técnicoa-dministrativo – e de representantes da sociedade civil organizada.
Visando atender as orientações legais aqui referenciadas, o CEFET-BA instituiu
através da Portaria N. º319, de 23 de julho de 2004, a sua Comissão Própria de
Avaliação.
A auto-avaliação do CEFET-BA, ocorre em um momento importante, diante das
reformas e das mudanças contextuais mais amplas, em que a Instituição precisa
viabilizar a adaptação dos seus objetivos a essas inevitáveis mudanças sociais e
tecnológicas.
A atividade de avaliação no cotidiano da Instituição ocorre de forma não
sistematizada, focalizada em determinados segmentos, a exemplo da avaliação dos
cursos superiores e do corpo docente. Todavia, a falibilidade dessas avaliações acabou
por estimular o interesse pela criação de procedimentos padronizados, capazes de
favorecer julgamentos avaliativos confiáveis. Entende-se que a legitimação interna e
externa só ocorrem quando a Instituição, de forma madura, busca as suas fragilidades,
seus limites e possibilidades para fortalecer-se e aperfeiçoar-se.
110
Reconhecendo a necessidade e importância da avaliação institucional como
instrumento de gestão, O CEFET-BA, sob a coordenação da CPA encontra-se em fase
de elaboração do seu projeto de auto-avaliação, na perspectiva de oferecer à sociedade
maior transparência no cumprimento de sua missão, bem como disponibilizar à
comunidade interna subsídios no processo de reflexão e transformação de seu próprio
projeto acadêmico-institucional.
111
15. Bibliografia Consultada
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia - CNE/CES 1362/2001.
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia - CNE/CES 11, de 11 de
Março de 2002.
CEFET-BA, (1996) Pedido de Autorização do Curso de Engenharia Industrial Elétrica.
Salvador-BA
VEIGA, Ilma Passos A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção
possível. Campinas, Papirus, 1998.
MENEZES, L.C. (org.). Professores, Formação e Profissão. Campinas, Autores
Associados, 1996
Censo Demográfico 2000, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
FRANCO, Edson. Projeto Institucional e a Melhoria da Qualidade do Ensino Superior.
SESu/MEC. Documentação das Comissões de Especialistas de Ensino. Brasília, DF,
1998.
INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Revista do
Provão. Brasília, DF, 1998.
INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Diretrizes
Curriculares: propostas das comissões do Exame Nacional de Cursos. Brasília, DF/98
SESu/MEC. Avaliação das Condições de Oferta dos Cursos de Graduação - RelatórioSíntese. Brasília, DF, 1998.
INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais)/MEC. Exame Nacional
de Cursos: Relatório-Síntese 1998. Brasília, DF, 1998.
ABENGE (Associação Brasileira de Ensino de Engenharia). Diretrizes Curriculares
para os Cursos de Engenharia. 1998.
CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). Anteprojeto de
Resolução - Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia. 1998.
Plano de Desenvolvimento Institucional do CEFET-BA, outubro de 2004
112
15.1 Sites Consultados
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia – SEI:
<http://www.sei- ba.org.br acessado em 23/05/2002>
Coordenação de Graduação em Engenharia Elétrica (CGEE) <http://www.ufpb.br
acessado em 23/05/2002>
Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação – <http://mec.gov.br
acessado
em 23/05/2002>
Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia – CEFET-BA
<http://www.cefetba.br acessado em 23/05/2002>
Escola Politécnica da USP < http://www.poli.usp.br/ acessado em 03/03/2005>
113
Anexo 1: Regimento Interno do CEFET-BA
114
Anexo 2: PTA 2005 – 2007
115
Anexo 3: Modelo de Plano de Curso
116
Anexo 4: Normas Acadêmicas do Ensino Superior do CEFET-BA
117
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Projeto Pedagógico Curso de Engenharia Elétrica