Conteúdo • Definições básicas; • • • Caracterização de Sistemas Dinâmicos; Caracterização dinâmica de conversores cc-cc; Controle Clássico x Controle Moderno; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 2 Engenharia de Controle Definições Básicas • Definição: Ramo da engenharia que se ocupa da modelagem, análise e compensação de Sistemas Dinâmicos. – Sistema: “combinação de componentes que atuam conjuntamente e realizam um certo objetivo” (Ogata – Engenharia de Controle Modero); – Sistema Dinâmico: sistemas cujo comportamento apresenta uma lei de evolução em função do tempo; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 3 Engenharia de Controle Definições Básicas • Definição: Ramo da engenharia que se ocupa da modelagem, análise e compensação de Sistemas Dinâmicos. – Sistema: “combinação de componentes que atuam conjuntamente e realizam um certo objetivo” (Ogata – Engenharia de Controle Modero); – Sistema Dinâmico: sistemas cujo comportamento apresenta uma lei de evolução em função do tempo; – Modelagem: representação matemática do sistema objeto (Planta) que evidencie o comportamento que se deseja analisar; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 4 Engenharia de Controle Definições Básicas • Definição: Ramo da engenharia que se ocupa da modelagem, análise e compensação de Sistemas Dinâmicos. – Sistema: “combinação de componentes que atuam conjuntamente e realizam um certo objetivo” (Ogata – Engenharia de Controle Modero); – Sistema Dinâmico: sistemas cujo comportamento apresenta uma lei de evolução em função do tempo; – Modelagem: representação matemática do sistema objeto (Planta) que evidencie o comportamento que se deseja analisar; – Análise: é a extração de informações acerca da resposta e estabilidade da planta, realizada a partir do modelo elaborado; – Compensação: é a intervenção sobre a planta a fim de ajustar sua resposta (transitória e permanente), garantindo a estabilidade do novo sistema; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 5 Caracterização de Sistemas Dinâmicos • Principais parâmetros de caracterização de Sistemas Dinâmicos: – Memória: um sistema dinâmico possui memória quando sua saída atual não depende apenas de sua entrada atual mas de todas as entradas passadas; – Causalidade: todo sistema fisicamente realizável é causal, pois em sistemas não-causais a saída atual depende de entradas futuras; – Linearidade: um sistema dinâmico é dito linear quando atende ao princípio da superposição, ou seja, se a sua resposta a dois sinais simultâneos equivale à soma das respostas a cada sinal de excitação aplicados separadamente; – Invariância no tempo: um sistema é dito invariante no tempo quando suas características físicas intrínsecas (massa, momento de inércia, condutividade, viscosidade e etc...) não variam com o tempo; – No. Entradas/Saídas: um sistema pode apresentar apenas uma entrada e uma saída (sistema SISO) ou múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO); Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 6 Caracterização Dinâmica dos Conversores cc-cc • Causalidade; • Invariância no Tempo; • Entradas/Saídas: – Buck: • Entradas: Razão Cíclica; • Saídas: Tensão de Saída ou Corrente de Saída; – Boost: • Entradas: Razão Cíclica; • Saídas: Tensão de Saída ou Corrente de entrada; – BuckBoost: • Entradas: Razão Cíclica; • Saídas: Tensão de Saída; • Memória; • Linearidade; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 7 Controle Clássico x Controle Moderno • Controle Clássico: – Sistemas SISO, invariantes no tempo e lineares (ou passíveis de linearização); – Modelagem → Equações Diferenciais Lineares à Coeficientes Constantes (EDCC); – Transformada de Laplace: EDCC (tempo) → Equações Algébricas (frequência); • Controle Moderno: – Sistemas MIMO, variantes no tempo e/ou não-lineares; – Modelagem → Equações Diferenciais não-lineares à Coeficientes Variáveis; – Transformada de Laplace: EDCC (tempo) → Equações Algébricas (frequência); Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 8 Representação de Sistemas Dinâmicos LTI e SISO • Planta: • Representação geral no domínio do tempo: d n y t d n 1 y t d mu t d m 1u t an an 1 ... a0 y t bm bm 1 ... b0 u t dt n dt n 1 dt m dt m 1 • Aplicando a Transformada de Laplace: an Y s s n an 1 Y s s n 1 ... a0 Y s bm U s s m bm 1 U s s m 1 ... b0 U s Y s an s n an 1 s n 1 ... a0 U s bm s m bm 1 s m 1 ... b0 Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 9 Representação de Sistemas Dinâmicos LTI e SISO • Planta: • Função de Transferência do sistema: Razão entre a Transformada de Laplace da Saída e a Transformada de Laplace da Entrada. Y s bm s m bm 1 s m 1 ... b0 U s an s n an 1 s n 1 ... a0 Em termos de zeros e polos: Y s bm s zm s zm 1 ... s z1 U s an s pn s pn 1 ... s p1 Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 10 Análise da Estabilidade • Definição de estabilidade: Um sistema dinâmico é estável se apresenta resposta finita mediante entradas finitas. Todo sistema dinâmico LTI, SISO e causal (n>m) atende a essa definição se todos os seus polos se localizarem no semiplano esquerdo do plano complexo, ou seja, se todos os seus polos possuírem parte real negativa. • Técnicas algébricas: – Routh-Hurwitz; • Técnicas gráficas: – Lugar das raízes; – Diagrama de Nyquist; – Diagrama de Bode; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 11 Análise da Estabilidade • Sistema Original: G s • Y s U s Sistema Realimentado: FT de malha fechada: T s Y s G s X s 1 G s H s Equação Característica: 1 G s H s 0 FT de malha aberta: FTMA s G s H s Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 12 Análise da Estabilidade • Sistema Original: G s • Y s U s Sistema Realimentado e Compensado: FT de malha fechada: T s Y s C sG s X s 1 C s G s H s Equação Característica: 1 C s G s H s 0 FT de malha aberta: FTMA s C s G s H s Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 13 Método de Bode • Diagrama: – Módulo (dB) x Frequência (Log); – Fase (graus) x Frequência (Log); 1 G s s 1 Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 14 Método de Bode • Critérios de compensação: – Erro estático nulo: a FTMA do sistema deve apresentar pelo menos um polo na origem (sistema tipo 1); – A curva de ganho deve cruzar o 0dB a -20dB/dec; – A velocidade com que uma perturbação é corrigida está intimamente relacionada com a frequência de cruzamento (fc) da curva de ganho com o 0dB (ganho unitário); – A medida que fc se aproxima de fs o sistema tende à instabilidade. Um valor seguro é fc = fs/5; – O sobressinal observado na resposta no domínio do tempo do sistema compensado ao degrau está intimamente relacionado à sua margem de fase. Recomenda-se 45º<MF<90º; – A definição da estrutura compensadora é feita pelo método de cancelamento de polos e zeros, a fim de obter a resposta em frequência descrita acima; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 15 Modelagem do Conversor Buck i ) va t Ve d t diL t ii ) vL t L dt iii ) vL t Ve d t vs t iv) iL t iC t iR t dvs t v) iC t C dt vi ) iR t vs t RL •Substituindo as eqs. 3, 5 e 6 na eq. 2, tem-se que: vii ) Ve d t vs t L d dvs t vs t C dt dt RL d 2 vs t L dvs t Ve d t vs t L C dt 2 RL dt d 2 vs t L dvs t Ve d t L C vs t 2 dt RL dt Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 16 Modelagem do Conversor Buck •Aplicando a TL à eq. 7: viii ) Ve D s L C Vs s s 2 L Vs s s Vs s RL L 2 Ve D s Vs s L C s s 1 R L Vs s Ve D s L C s2 L s 1 RL Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 17 Análise do Conversor Buck • Diagrama de Bode da FT do Conversor Buck: – Parâmetros de projeto: Pn 20W , Ve _ min 10V , Ve _ max 14V , Vs 5V , f s 40kHz , i 20% e v 10% – Parâmetros Calculados: Rn 1, 25, L 100 H e C 147 F Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 18 Fechamento da Malha do Buck • • • • • • • Efeito do modulador; Ganho de realimentação; Definição da estrutura do compensador no domínio da frequência; Definição do ganho do compensador; Determinação do circuito do compensador; Cálculo dos componentes do compensador; Simulação do buck compensado; Universidade Federal do Ceará Campus Sobral 19