Seminário de intercâmbio do Edital 09/2001
Brasília, 27 de agosto 2003
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Geração de energia elétrica por meio de uma Usina Termelétrica
movida a Biomassa para operar acoplada a uma Pequena Central
Hidrelétrica em Rondônia
(Chamada I - Estudo de Viabilidade de Projeto voltado à
Adoção de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo –MDL)
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
Introdução
Esta análise de viabilidade de projeto voltado à adoção do Mecanismo
de Desenvolvimento Limpo (MDL) de uma termelétrica movida a biomassa
florestal é fruto da parceria do Centro Clima, sediado na COPPE/UFRJ, com a
Universidade de Salvador (UNIFACS).
Os técnicos da empresa empreendedora, ELETROGOES, com sede
em Salvador, procuraram os pesquisadores da UNIFACS e COPPE/UFRJ para
discutir a possibilidade da construção de uma pequena central termelétrica
(PCT), inicialmente de 4MW de potência instalada, para utilizar a madeira que
seria retirada do local a ser inundado por outro empreendimento do Grupo
ELETROGOES. Deste primeiro contato já surgira a possibilidade de se verificar
a viabilidade do projeto gerar um Documento de Desenho de Projeto .
No decorrer da elaboração do estudo de viabilidade, entretanto,
ocorreram modificações nos parâmetros originais da proposta inicial, em razão
de ajustes relacionados a economia de escala e características locacionais da
pequena central termelétrica.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
1. Resumo Executivo do Projeto proposto
Pequena Central Termelétrica (PCT),
Potência instalada: 10 MW,
Combustível: e biomassa Florestal (fixação de carbono) ,
Firmar energia produzida pela PCH de Cachoeira Porteira na época de diminuição
da precipitação pluviométrica.
Deslocamento de óleo diesel em usina equivalente
 Estudos de viabilidade iniciais realizados pelo CENBIO
O combustível utilizado será distribuídas da seguinte maneira:
a) madeira oriunda do lago a ser inundado na construção da Usina Hidrelétrica
de Rondon II no município contíguo, Pimenta Bueno, a noroeste de Vilhena,
nos dois primeiros anos
b) resíduos agrícola e de serrarias da região em torno da PCT e biomassa
proveniente da manutenção da floreta energética em crescimento
c)madeira de reflorestamento a ser implantado em áreas desmatadas e/ou
degradadas.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
2. Área de Abrangência do Projeto Localização
Localização:A PCT
proposta será
instalada junto a
Pequena Central
Hidrelétrica de
Cachoeira Porteira
de 11,4 MW, no
Município de
Vilhena, no
sudeste Rondônia
Tecnologia: queima
direta de de
cavacos de
madeira
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Rondon-II
Cachoeira
Porteira
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/230
02/279
2.1.Descrição do Meio Físico,
Sócio-Econômico e Biótico
O Estado de Rondônia, com população total de 1.380.952 habitantes é o terceiro
estado mais populoso da região Norte do país.
De acordo com o Censo Demográfico de 2000, do total da população residente, mais
de 12,5% migraram para o Estado, nos últimos 10 anos
A população de Rondônia passou de 110.000 habitantes em 1970 (início do processo
de migração/colonização) para 503.000 em 1980, e para 1.130.000 em 1990
A taxa média de crescimento da população atingiu 16,3% na década de 70, muito
superior às taxas registradas na região Norte, de 5%, e no Brasil, de 2,5%
O índice de GINI é de 0,5888. Este valor aproxima-se dos índices registrados nos
Estados do Sudeste e Sul do país, no mesmo período (IBGE-2000).
A economia do Estado teve um crescimento de 46,7% entre 1990/2000, bastante
acima da taxa registrada no país, que nesse mesmo período apresentou uma taxa de
crescimento da ordem de 32%.
A estrutura de consumo de energia elétrica de Rondônia é tipicamente residencial,
correspondendo a 47% do consumo total, seguindo-se o atendimento comercial, com
25% e o industrial, com cerca de 10%
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
2.1.Descrição do Meio Físico,
Sócio-Econômico e Biótico (cont.)
Os solos predominantes na região são o Latossolo Vermelho Escuro, o Solo Litólico e
as Areias Quartzosas, com textura argilosa, médias e arenosa, dispostos em relevo
plano a ondulado. A vegetação predominante é constituída pela Savana Arborizada,
Áreas Antrópicas com pecuária e Contato Savana/floresta Ombrófila Ecótono
(mistura)
A morfologia da área é representada pelas Superfícies de Aplanamento, com
predomínio de Pediplanos Degradados Inumados. O solo é utilizado para a
agricultura comercial e extrativismo de espécies diversas, em áreas de floresta e
savanas.
RELEVO: Cerca de 66% da superfície do território se encontra entre 100 e 300m de
altitude; trinta por cento, entre 300 e 800m; e quatro por cento, abaixo de 100m. Três
unidades compõem o quadro morfológico: o planalto cristalino, o chapadão e a
planície aluvial.
CLIMA: Predomina em Rondônia o clima tropical úmido com estação seca pouco
marcada (equatorial). A pluviosidade varia de 1.900mm, no sul, a 2.500mm, no norte.
A temperatura mantém-se elevada durante todo o transcorrer do ano, com médias
anuais superiores a 26°C.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
2.1.Descrição do Meio Físico,
Sócio-Econômico e Biótico (cont.)
A vegetação apresenta-se variada, conforme a região. A Floresta Ombrófila Aberta
ocorre nas regiões central, norte, sul e leste, abrangendo a maior parte do
território. Ela apresenta quatro fisionomias: floresta de cipó, de palmeiras, de
bambu e de sorocaba. A Floresta Ombrófila Densa ocorre em pequenas
porções da região central de Rondônia, constituindo-se de palmeiras,
trepadeiras lenhosas, epífitas e árvores de médio e grande portes.
A Floresta Estacional Semidecidual verifica-se na porção sul do Estado, em
especial nos municípios de Vilhena, Colorado do Oeste, Cabixi, Cerejeiras,
Corumbiara e Pimenta Bueno.Possui, como características, o percentual das
árvores caducifólias, em torno de 20 a 50 nos períodos de seca. A Savana
(Cerrado) ocorre na região central, entre os municípios de Vilhena e Pimenta
Bueno.
Tem como características a presença de árvores baixas e retorcidas, cujas cascas
são grossas e rugosas e as folhas, grandes. Já a vegetação aluvial verifica-se
no entorno do Rio Guaporé, tendo como características a vegetação variável,
conforme a intensidade e duração da enchente. Predominam arbustos, tais
como acácia e mimosa, e herbáceas, a exemplo do junco e rabo-de-burro.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
- Formações Vegetais no Estado de Rondônia
Formações Vegetais
Área (km2)
Floresta Ombrófila Aberta
127.620,40
Floresta Ombrófila Densa
9.348,40
Savana (Cerrado)
13.115,20
Floresta Estacional Semidecidual
5.024,20
Contato (Zona de Transição) - área
de tensão
19.809,20
Formação Pioneira sob Influência
Fluvial
8.743,00
Formação Aluvial de Pequeno Porte
(Umirizal)
571,10
Campinarana/Campina de Areia
Branca
40,80
Outros Usos
53.173,70
TOTAL
237.446,00
Participação
Percentual
53,75%
3,94%
5,52%
2,12%
8,34%
3,68%
0,24%
0,02%
22,39%
100,00%
Fonte: http://worldband.org, com dados da Tecnosolo/DHV
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
2.2. Jurisdição Política
Município de Vilhena – Cachoeira Porteria e Municipio de Pimenta Bueno – Rondon II
O município de Vilhena, local onde deverá ser implementado o projeto da PCT
movida à biomassa, foi criado em 1977, possui área total de 11.367 Km2 e
população de 53.598 habitantes. Desse total, 94 % concentram-se na área urbana
do município. Vilhena, limita-se ao Norte pelo Estado do Mato Grosso, ao Sul, por
Colorado do Oeste, a Leste pelo Estado do Mato Grosso e a Oeste, pelos
municípios de Pimenta Bueno, Chupinguaia e Espigão D’Oeste, distando 701 Km
de Porto Velho, capital do Estado.
O suprimento a 69 cidades e localidades do interior do Estado é realizado por 64
usinas diesel - elétricas e a PCH Rio Vermelho em Vilhena, pertencentes à
CERON, e pela energia comprada das PCH's de Castaman (Colorado D'Oeste),
Cassol (Rolim de Moura), Cabixi (Vilhena), Cachoeirinha (Vilhena), Cachoeira
Porteira (Eletrogoes) e Ruttmann (Chupinguaia), num total de 146,5MW com a
seguinte distribuição de potência instalada: 28,9MW de PCH's de Auto Produtores
e Outros, 2,6MW de PCH's CERON e 115,0MW de UTE's CERON.
O projeto em análise oferecerá mais energia ao Município de Vilhena,
complementando a energia fornecida pela PCH de Cachoeira Porteira com uma
fonte de energia renovável, contribuindo para a redução da emissão de gases de
efeito estufa.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
2.3. Ameaças ao meio ambiente
Como resultado do processo acelerado de ocupação do Estado identificam-se
graves problemas ambientais no Estado de Rondônia e no município de
Vilhena.
Desde o início dos anos 70, quando o Governo Federal estimulou a migração da
população rural do Sul e do Sudeste do país para Rondônia, diversas críticas
ao desmatamento na Amazônia indicavam o perigo do processo de ocupação
desordenada e mal orientada. Da forma como estava sendo realizada, a região
poderia, do ponto de vista da preservação do equilíbrio ecológico, sofrer
intenso processo de degradação irreversível.
Em 1988, o Governo Federal lançou o programa “Nossa Natureza”. Por meio dele
estabeleceu-se o conceito de ordenamento territorial, a partir do qual deveria
ser estruturada a ocupação, capaz de conciliar desenvolvimento econômico e
preservação ambiental.
Somente em 06 de junho de 2000 a Lei Estadual, número 233, do Zoneamento
Socioeconômico-Ecológico do Estado de Rondônia promulgada e constituiu-se
o principal instrumento de planejamento da ocupação e controle de utilização
dos recursos naturais do Estado.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
3.Descrição do Projeto
KOBLITZ, empresa de engenharia brasileira de desenvolvimento de sistemas
energéticos alternativos, apresntou orçamento de uma Central Térmica de 20
MW de potência instalada. O orçamento foi solicitado em razão de uma ótica
de economia de escala e do otimismo em relação a qualidade da madeira da
região.
A usina teria as seguintes características básicas; um pátio para armazenamento
da biomassa, um equipamento de cavaqueamento da madeira, uma fornalha
com caldeira para geração de vapor, turbina, gerador síncrono e sistema
eletromecânico de gerenciamento.
A KOBLITZ funcionou como uma empresa para viabilizar o orçamento e a
agregação dos vários equipamentos para compor a planta em estudo. Mais
uma vez, ratifica-se que este tipo de tecnologia ainda é embrionário no país,
pois não existe um fornecedor exclusivo que monte a planta e a venda ao
interessado. É necessário compor uma série de equipamentos para que este
tipo de projeto se viabilize. O estado da arte desta tecnologia caracteriza o
perfil empreendedor dos técnicos da ELETROGOES.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
3.1.Componentes e atividades
No que concerne ao cavaqueamento da madeira, a DUJUA MÁQUINAS e
EQUIPAMENTOS LTDA. fornecerá o equipamento de alimentação
automática de combustível sólido de caldeiras para Biomassa.
A EQUIPALCOOL, com sede em Sertãozinho, interior paulista, fornecerá uma
caldeira aquatubular vertical com capacidade de 45t/h de vapor
superaquecido a 480 ºC e pressão de trabalho de 64kgf/cm2 para utilização
de biomassa com até 50% de umidade
A ALSTOM POWER, empresa de origem européia, com escritórios e fábricas
no país, será a fornecedora da turbina a vapor que será produzida na
fábrica de Taubaté, São Paulo.
A ALSTOM POWER também será, neste orçamento prévio, a fornecedora do
gerador síncrono sem escovas
Por fim, a KOBLITZ será responsável pelos painéis elétricos, sistema de
automação e supervisão, instalação elétrica e mecânica e construção civil
relacionados a turbina/gerador
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
3.2. Metodologia detalhada
Para o cálculo da estimativa das emissões reduzidas e absorções,
calcula-se as emissões e absorções de gases de efeito estufa no
cenário de referência e no cenário de implantação do projeto. A
diferença entre os dois cenários permite o cálculo das emissões
reduzidas e absorvidas de CO2 ao longo de 21 anos de atividades
do projeto. Estabeleceram-se cenários de referência e cenários
com o projeto. Para a escolha do cenário deve ser feito um estudo
mais detalhado em um futuro PDD.
Para a estimativa da contribuição do projeto para o desenvolvimento
sustentável será utilizada a metodologia dos Critérios de
Elegibilidade e Indicadores de Sustentabilidade do projeto, que foi
desenvolvida pelo Centro Clima, aprovada pelo MMA e enviada à
Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
3.3. Participação de Grupos Sociais
A participação de grupos sociais se deu até agora por meio da
Audiência Pública realizada em Pimenta Bueno sobre o EIARIMA de Rondon-II. Nesta ocasião a Prefeitura local, Ongs e
grupos que representavam a sociedade civil acordaram
medidas compensatórias criando o Parque Municipal do
Estreito, próximo a área inundada pela UHE.
Não havia ainda participação de grupos sociais no projeto
específico da PCT. A participação se restringia ainda à consulta
a ANELL, Eletrobrás e a universidade.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
3.4. Estratégia de Monitoramento e
Comprovação dos Benefícios
Esta talvez seja a parte mais sensível do projeto na configuração de um PDD para
ser apresentado à Secretaria Executiva para o MDL da UNFCCC.
Apesar do claro o potencial do projeto em estudo se tornar um projeto candidato
ao MDL por meio da apresentação do PDD o que concerne ao monitoramento
terá que ser feito com muito cuidado para se evitar “vazamentos” como o uso
de florestas nativas para manutenção de funcionamento da PCT.
A proposta de monitoramento seria um MVP bastante restritivo e, associado a ele,
documentos de responsabilidade quanto a origem da biomassa e efetivação de
floresta Energética com o financiador ou a Comissão Interministerial de
Mudanças Climáticas. Esta, por sua vez, só emitiria a carta de aceite como
Autoridade Nacional Designada se estes termos de responsabilidade
estivessem assinador
Estimular o uso de resíduos agrícolas na região a fim aumentar a oferta para o
funcionamento da PCT.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
3.5. Plano de Trabalho
A ELETROGOES poderia iniciar a obra quase que concomitantemente com
o início do UHE de Rondon-II para que houvesse racionalidade na retirada
da biomassa que será retirada da área que será inundada. Como a empresa
já dispõe de logística para a construção de Rondon-II, não haveria
problemas para efetivação das obras da PCT junto a PCH de Cachoeira
Porteira, pois as obras seriam relativamente próximas.
3.6. Orçamento
O custo da compra do equipamentos segundo o empreendedor seria em
torno de 7 milhões de Dólares. Aproximadamente 21 Milhões de Reais. A
proposta seria a utilização da CCC.
3.7.Projeto Executivo
Há somente o orçamento dos componentes para a montagem da PCT.
Ainda não se tem um projeto executivo para as obras.
3.8. Parceiros
CERON, ELETROBRAS, Prefeitura de Vilhena e FIERON
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.Análise de Viabilidade
O estudo de viabilidade da PCT de Rondônia movida à biomassa foi realizado sob
a ótica empresarial.
A análise concentrou-se na avaliação do custo incremental de abatimento, definido
pela diferença entre o custo anual total da alternativa de construção e operação
da PCT de Rondônia em relação ao custo de geração de energia elétrica
associado a uma UTE a diesel.
Suposição: na ausência do projeto da PCT à biomassa, a alternativa de
suprimento da energia elétrica necessária para o atendimento do mercado de
Vilhena seja a entrada em operação de uma termelétrica a diesel para fornecer
a mesma quantidade de energia
Optou-se por não incluir os Créditos Temporários de Certificados de Absorção
(CTCA) nos cálculos de viabilidade econômica, pois ainda existe incerteza em
relação a obtenção dos mesmos. Estes foram somente considerados nos
cálculos de emissões reduzidas para uma idéia mais precisa sobre as
possibilidade do projeto em análise
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.Análise de Viabilidade (cont.)
Os resultados do estudo da viabilidade empresarial mostraram que a PCT de
Rondônia é viável para quatro alternativas estudadas, apresentando taxa de
retorno do investimento superior a 28%, quando são considerados os benefícios
associados à conta CCC e ao MDL.
A PCT de Rondônia é mais competitiva, considerando itens de custos como O&M,
custo do capital da energia e custo do combustível. Em conseqüência, o custo
incremental das emissões reduzidas de CO2 é negativo, indicando que para
qualquer valor da tonelada de carbono no mercado, os recursos oriundos das
emissões certificadas representarão um ganho líquido em relação a construção
e operação de uma UTE movida a diesel
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.1. Cenário Sem o Projeto - LINHA DE BASE
Foram estimadas as emissões em dois cenários de referência (R1 e R2) e as
absorções em dois cenários de referência (Ab1 e Ab2). Desta forma
pretende-se explorar a mais ampla gama de emissões e absorções que
podem ocorrer na ausência do projeto.
R1 –
1) Emissões de CO2 do uso de óleo diesel para geração elétrica Utiliza-se
geração termoelétrica a óleo diesel de 10 MW para suprimento de
eletricidade nos 1º e 2º anos e do 7º ao 21º ano.
fator de utilização de 70% gera em doze meses
365 dias x 24 horas x 0,7 x 10 MW = 61.320 MWh / ano
fatores: (i) 0,302 litros de óleo diesel geram 1 kWh;
(ii) 1 litro de óleo diesel emite 2,6 Kg de CO2;
61.320 x 103 kWh x 0,302 l/kWh x 2,6 Kg CO2/l =
48.148.460 kg CO2 / ano ou 48.148 t CO2 /ano.
Do 3o ao 6o ano utiliza-se uma termelétrica de 3 MW movida a óleo diesel que
emite 30% de uma termelétrica de 10MW:
48.148 t CO2 /ano * 0,3 = 14.445 t CO2 /ano
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.1. Cenário Sem o Projeto - LINHA DE BASE(cont.)
2) Emissões de CO2 da madeira removida do lago da UHE de Rondon II
Em dois anos será removida a madeira do lago da UHE de Rondon II na ausência
do projeto devido a exigências ambientais
Se usarmos o fator proposto pelo SR-LULUCF, 2001 do IPCC , 120 tC/ha, os
7400ha gerariam, se queimados, 888.000tC, ou seja, 888.000*44/12= 3.256.000
t CO2 . Estimativa se toda a madeira fosse queimada em campo
Mas consideraremos para o projeto que só a parcela equivalente ao que seria
usado na PCT seria queimado e que o resto seria retirado para outros fins.
item
Co ns um o d e l e nh a = = = = >
Di as n o a no = = = = >
Hor as p or d i a = = = = >
Quantidade
Unidade
20 t m ad e ir a úm id a/ hor a
36 5
Di as
24
Hor as
F at or d e u t il i d ad e = = = = >
0, 7
-
F at or m ade ir a s ec a/ ú m ida = = = = >
0, 5 t m ad e ir a s ec a / úm i d a
F at or t C /t s ec a = = = = >
0, 5
F at or t C / t CO 2 = = = = >
3, 6 67
Em is s ã o a nu a l
Co ns um o a n ua l à 3 0 % ( C ons i d er a d a 0 )
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
t C / t m ad e ir a s ec a
t CO2 / t C
112 . 42 0
t CO2
33 . 72 6
t CO2
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.1. Cenário Sem o Projeto - LINHA DE BASE(cont.)
R2
1) Emissões de CO2 do uso de óleo diesel para geração elétrica
No cenário de referência R2 utiliza-se geração termelétrica a óleo diesel
de 10 MW por 21 anos. As emissões desta termelétrica seriam de 48.148 t
CO2 /ano durante todo o projeto sem redução da potência instalada nos 4
anos de crescimento da floresta energética.
2) Emissões de CO2 da madeira removida do lago da UHE de Rondon II.
No cenário de referência R2, em dois anos será removida a madeira do
futuro lago da UHE de Rondon II devido a exigências ambientais. Como
calculado anteriormente as emissões de CO2 da remoção de uma floresta
de 7.400 ha é de 3.256.000 t CO2 caso fosse totalmente queimada, mas
somente é considerado a quantidade que seria usada pela PCT, pois é
esta que se pode monitorar e quantificar no projeto proposto. Essas
emissões são 112.420 t CO2, como calculado anteriormente no cenário de
referência R1.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.1. Cenário Sem o Projeto - LINHA DE BASE (cont.)
Ab1 - Foram estabelecidos dois cenários de
absorção. O cenário de absorção Ab1 sugere a
manutenção das pastagens ao longo dos 21
anos. Neste caso, o estoque de carbono acima
do solo é considerado nulo, porque é pequeno
(cerca de 5 t C/ha) e menor que os erros das
estimativas de estoque de carbono de floresta
(+/- 12 t C/ha). A densidade de carbono abaixo
do solo foi desconsiderada por falta de apoio
bibliográfico
Ab2 - O cenário de absorções Ab2 sugere que a
floresta iria se regenerar em 80 anos. De acordo
com o Relatório Especial de Uso da Terra,
Mudança no Uso da Terra e Florestas do IPCC
(SR-LULUCF, 2001), florestas tropicais têm em
média 120 toneladas de carbono por hectare.
Aplicando-se
um
crescimento
linear
consideramos que a taxa de crescimento da
regeneração da floresta é de 1,5 ton/ano (120 t
C/ha /80 anos).
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
An o
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
Ab s or çõ e s:
Cen á ri o d e
Ref e rê nc i a 1
( Ab 1)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ab s or çõ e s:
Cen á ri o d e
Ref e rê nc i a 2
( Ab 2)
37 .1 8 0
74 .3 6 0
111. 54 0
14 8. 7 2 0
18 5. 9 0 0
22 3. 0 8 0
26 0. 2 6 0
29 7. 4 4 0
33 4. 6 2 0
37 1. 8 0 0
40 8. 9 8 0
44 6. 1 6 0
48 3. 3 4 0
52 0. 5 2 0
55 7. 7 0 0
59 4. 8 8 0
63 2 .0 6 0
66 9 .2 4 0
70 6 .4 2 0
74 3 .6 0 0
78 0 .7 8 0
4.2. Cenário com o projeto
B-1
1)Supressão das Emissões de CO2 de uma termelétrica com de óleo
diesel de 10 MW nos 1º e 2º anos com madeira do reservatório
da UTE de Rondon II e do 7º até 21º com madeira do
reflorestamento. Do 3º ao 6ºsupressão das emissões de uma
UTE de 3MW. Neste períodos a UTE a óleo diesel não irá operar.
2)Emissões do uso da madeira da área inundada pela UHE Rondon II
utilizada para gerar energia elétrica. Nos dois primeiros anos
112.420 cada ano devido a queima da madeira
3)Emissões de CO2 do uso de resíduos de serraria para geração
elétrica na PCT- consideradas 0 já que provêm de resíduos nos 4
anos de crescimento da madeira da floresta energética.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.2. Cenário com o projeto (cont.)
B-2
Estimou-se as emissões da PCT no caso do uso de madeira de desmatamento nos
anos 3, 4, 5 e 6 com fator de carga de 100% ao invés de resíduos de serrarias.
Optou-se por desenhar este cenário para estimar possíveis “vazamentos” com
o projeto.
Espera-se que a PCT de 10 MW substitua uma termelétrica a óleo diesel de 10 MW.
Emissões da madeira do lago da UHE de Rondon II utilizada para gerar energia
elétrica nos 2 primeiros anos = 112.420 t CO2 cada ano
Emissões devidas ao uso de madeira de desmatamento nos anos 3, 4, 5 e 6 com a
PCT funcionará com 100 % de sua carga. 112.420 t CO2 cada ano.
item
Co ns um o d e l e nh a = = = = >
Di as n o a no = = = = >
Hor as p or d i a = = = = >
Quantidade
Unidade
20 t m ad e ira úm id a/ hor a
36 5
Di as
24
Hor as
Fat or d e u t il i d ad e = = = = >
0, 7
-
Fat or m ade ir a sec a/ ú m ida = = = = >
0, 5 t m ad e ira s eca / úm i d a
Fat or t C /t sec a = = = = >
0, 5
Fat or t C / t CO2 = = = = >
3, 6 67
Em issã o a nu a l
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
t C / t m ad e ira s eca
112 . 42 0
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
t CO2 / t C
t C O2
1
160.568
11 2 . 4 2 0
48.148
160.568
11 2 . 4 2 0
48.148
0
27.948
-
2
160.568
11 2 . 4 2 0
48.148
160.568
11 2 . 4 2 0
48.148
0
83.845
-
74.360
3
14.445
0
14.445
48.148
11 2 . 4 2 0
-64.272
0
167.689
-
111 . 5 4 0
4
14.445
0
14.445
48.148
11 2 . 4 2 0
-64.272
0
279.482
-
148.720
5
14.445
0
14.445
48.148
11 2 . 4 2 0
-64.272
0
419.223
-
185.900
6
14.445
0
14.445
48.148
11 2 . 4 2 0
-64.272
0
586.913
-
223.080
7
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
782.550
782.550
260.260
8
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
773.951
-
297.440
9
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
756.752
-
334.620
10
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
730.954
-
371.800
11
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
696.556
-
12
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
653.559
-
446.160
13
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
601.962
-
483.340
14
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
541.766
541.766
520.520
15
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
539.085
-
557.700
16
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
533.723
-
594.880
17
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
525.680
-
632.060
18
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
514.956
-
669.240
19
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
501.551
-
706.420
20
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
485.465
-
743.600
21
48.148
0
48.148
48.148
0
48.148
0
466.698
466.698
780.780
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
Cr éd it o s
Tem p o r á ri o s
Ce rt if i ca d o s
d e Ab so rç ão
2 ( C1 - Ab 2)
Ab s o r çõ e s:
Cen á ri o d e
Ref e rê n c i a 2
( Ab 2)
Cr éd it o s
Ce rt if i ca d o s
d e E m i s sõ es
Red u z id a s
( R2- B 2)
Ab s o r çõ e s:
Cen á ri o d e
Ref e rê n c i a 1
( Ab 1)
Ab s o r çõ e s:
Cen á ri o
co m o
P ro j et o 1
( C1)
Cr éd it o s
Tem p o r á ri o s
Ce rt if i ca d o s
d e Ab so rç ão
1 ( C1 - Ab 1)
Em i ssõ e s:
Cen á ri o
co m o
P ro j et o 2
( B2)
Em i ssõ e s:
Cen á ri o d e
Ref e rê n c i a 2
( R2)
Cr éd it o s
Ce rt if i ca d o s
d e E m i s sõ es
Red u z id a s
( R1- B 1)
Em i ssõ e s:
Cen á ri o co m
o Pr o j et o 1
( B1)
Em i ssõ e s:
Cen á ri o d e
Ref e rê n c i a 1
( R1)
An o
4.3. Benefícios mensuráveis (redução de GEE ou carbono seqüestrado)
37.180
522.290
408.980
21.246
-314.082
4.4. Probabilidade de vazamento /anulação dos
benefícios
O projeto em estudo tem grande potencial para se tornar uma proposta para o
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
É necessário cuidados no que concerne ao monitoramento durante o terceiro,
quarto, quinto e sexto anos de funcionamento da PCT, pois estes serão
aqueles nos quais a floresta energética ainda não estará madura e a biomassa
fornecida pela região inundada já terá sido consumida.
Neste caso, a PCT contará apenas com os resíduos agrícolas e de madeira de
serrarias e alguma biomassa da floresta energética resultante da manutenção
da mesma.
Na ótica empresarial, o funcionamento do equipamento deve se dar com a
máxima eficiência, ou seja, o retorno de capital deve ser o mais rápido possível
o que não acontecerá se a usina só funcionar a 30% de sua capacidade.
O arranjo que evite o “vazamento”, entretanto, não parece ser um problema. O
empreendedor mostrou-se, no decorrer da avaliação, disposto a proceder de
forma a evitar o “vazamento” e contribuir com a racionalidade do uso de
resíduos agrícolas e de serrarias na região.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
4.5. Outros benefícios
Item
Descrição
Nota
1
Contribuição à Mudança do Clim a Global
+3
2
Indicador de Sust entabilidade Local
+1
3
Geração de Em prego
+3
4
Im pacto Distributivo do Projeto
+1
5
Contribuição para o Balanço de Pagam ento Nacional
+1
6
Contribuição para a Sustentabilidade Macroeconôm ica
+0
7
Contribuição para a Auto -suficiência Tecnológica
+3
8
Replicabilidade e Integração Regional
+1
Total
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
13
4.6. Relação Custo-Benefício
AN O
M Wh/ano
x 1. 0 00
TAR IFA
REC EITA
VEN D AS
IM POSTOS
4, 1 5 %
CU STO
COM B.
O&M
DEPR EC I AÇ ÃO
21 AN O S
REC EITA
LÍQU ID A
REC EITA
CC C
a
b
c
d=b*c
e
f
g
h
i=-e-f-g-h
j
REC EITA
M DL
FL. LIQ .
C AI X A
k
0
(7.013.000)
1
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
5.967.629
2
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
3
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
72.223
780.360
4
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
72.223
780.360
5
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
72.223
780.360
6
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
72.223
780.360
7
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
8
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
9
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
10
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
11
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
12
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
13
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
14
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
15
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
16
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
17
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
18
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
19
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
20
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
948.879
21
61.320
42
2.563.994
106.406
817.600
613.200
318.651
708.137
240.742
TI R
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
5.018.750
948.879
28,34%
5. Estratégia de implementação do projeto
A Viabilidade da adoção de MDL por meio da geração energia a partir de
biomassa florestal no empreendimento proposto pelos técnicos da
ELETROGOES é considerável.
As simulações da receita auferida por tonelada de carbono das emissões
reduzidas pelo projeto por meio dos Certificados de Emissões
Reduzidas(CERs) parecem, na ótica do empresário, bastante promissora.
Apesar da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) proporcionar
maior taxa interna de retorno, a complementaridade dos CERs e a
visibilidade ganha com um projeto pioneiro no setor elétrico, como esta
associação, são elementos de atração significativa.
Vale lembrar que o estímulo a concepção do projeto só se deu em razão do
empresário despertar para a possibilidade de se ver enquadrado em um
projeto MDL. A adicionalidade neste caso é flagrante. Se não houvesse no
Protocolo de Quito o Artigo 12 que define o MDL, certamente este projeto não
seria concebido.
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
5.1. Potenciais financiadores
Capital Próprio
Conta Consumo de Combustíveis Fósseis
No caso de integração com o projeto de Rondon- II é possível o
financiamento da VATECH e EIT
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
5.2. Instituições parceiras
CENTRO DE ESTUDOS INTEGRADOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Contrato de Pequenos Serviços nº 02/279
Download

Projeto Energetico