Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ENSAIOS DOS MATERIAIS EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Programa Analítico 1) Introdução 7) Ensaios de Fabricação 2) Ensaio de Tração 8) Fluência 3) Ensaio de Compressão 9) Ensaios Dinâmicos 4) Ensaio de Dureza (Impacto e Fadiga) 5) Ensaio de Torção 10) Ensaios Nãodestrutivos 6) Ensaio de Flexão (Raios X, Raios γ, Ultra-som, Partículas Magnéticas e Líquidos Penetrantes) EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Bibliografia Básica 1. Garcia, A., Spim, J. A. & Santos, C. A. Ensaios dos Materiais Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000. 2. Callister Jr, W.D. Materials Science and Engineering - An Introduction, J. Wiley & Sons, 3a. edição, 1994. 3. Souza, S. A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Editora Edgard Blucher, 5a. edição, 1989. 4. Dieter, G. E. Mechanical Metallurgy, Mc Graw-Hill Book Co. , 3a. edição, 1986. 5. Metals Handbook, 9th Edition, Vol. 8: Mechanical Testing, American Society for Metals, 1985. 6. Metals Handbook, 11th Edition, Vol. 11: Nondestructive Inspection and Quality Control, American Society for Metals, 1976. EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Critério de Avaliação: P1 + P2 M =( ) 2 onde: M- media final P1- primeira prova P2- segunda prova EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Classificação dos Materiais Metais: - puros ou ligas: combinações de elementos - grande n° de elétrons não-localizados: “nuvem de elétrons” - bons condutores térmicos e elétricos - resistentes e deformáveis Cerâmicos: - combinações de elementos metálicos e não-metálicos - geralmente são óxidos, silicatos, aluminatos, nitretos e carbonetos - cimento e vidro - isolantes : térmicos / elétricos - mais resistentes ao calor e ambientes agressivos - mais duros, porém quebradiços Polímeros: - plásticos; elastômeros, etc - compostos orgânicos à base de C e de H - possuem estruturas moleculares grandes - baixa densidade e extremamente flexíveis EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Classificação dos Materiais Compósitos: - mais de um tipo de material - combinação das propriedades de cada material - plástico reforçado com fibra de vidro Semicondutores: - propriedades intermediárias entre condutores/isolantes - muito influenciado por pequena quantidade de impurezas - matéria prima de circuitos integrados Biomateriais: - compatibilidade com o corpo humano - não devem ser tóxicos e nem magnéticos EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Estrutura dos Materiais Estruturas cristalinas (A) - Diamante (B) - Grafite EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Tipos Exemplos Madeira:compósito celulose/lignina Borracha Polímeros Naturais São sólidos moleculares com os átomos unidos por ligações covalentes e moléculas por ligações secundárias (fracas). Tecidos Proteínas Enzimas: proteína c/ efeito catalítico: ex: fermento Nylon Sintéticos Polietileno Acrílico Borracha EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Cerâmicos Átomos unidos por ligações iônicas com, eventualmente, algum caráter covalente Exemplos: NaCl (sal), giz (carbonato de cálcio), gesso (gipsita: sulfato de cálcio), Óxidos: Al2O3, MgO, ZrO2 (zirconita), SiO2 (sílica), Carbetos: SiC, Cimento(3CaO.SiO2 ), Concreto (compósito) EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Classe Exemplos Aços Carbono Aços e Ferros Fundidos Aços Liga: Ex: 4340: Ni-Cr-Mo Aços Inoxidáveis: ex:304 (18Cr8Ni) Ligas Al-Cu: sol./precipitação Ligas Al-Si: modificação c/ Na Não-Ferrosos Ligas Cu-Zn (latões) Ligas Cu-Sn (bronzes) Ligas Zn-Al Ligas Mg-Al Classe Ligas Especiais Amorfos Exemplos Ligas de Co Superligas – Ni-Cr-Co Ligas Ti Ligas Ni-Fe-B Ligas Ni-Nb EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Metal Puro Para um metal puro, a curva de resfriamento a partir do estado líquido é dada por: Acima da temperatura de fusão o material se encontrará no condição de líquido e abaixo dessa temperatura na condição de sólido. O ponto TF corresponde ao ponto de transformação. Líquido (1 fase) Tv TF Resfriamento do líquido Transformação de fase (Liberação de calor latente) Tf Temperatura Sólido (1 fase) Resfriamento do sólido Tf é chamada de Temperatura de fusão Tempo EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Diagrama de Equilíbrio: Ligas Binárias Liga binária: metal puro (componente A) ao qual será adicionada uma certa quantidade de um elemento de liga (componente B). A curva de resfriamento partindo de uma temperatura TV, será dada por: Diagrama de fases Tem peratura Tv Líquido (1 fase) Resfriamento do líquido TL Transformação de fase (sólido + líquido) Tl Resfriamento do sólido Ts Liga binária: Metal base (solvente) - A Metal de liga (soluto) - B Tempo TS Sólido + Líquido Sólido (1 ou + fases) TL - Temperatura liquidus TS - Temperatura solidus EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Diagrama de Equilíbrio: Construção Para diferentes teores de soluto B no solvente A, diferentes curvas de A+10%B A+70%B Temperaturas de transformação versus teor de soluto Limite das Temperaturas liquidus 100% A Limite das Temperaturas solidus Tem peratur a Tem peratura resfriamento serão obtidas: Limite das Temperaturas liquidus Liquido Líquido + Sólido Tf A A+50%B A+30%B A+90%B Curvas térmicas e levantamento das temperaturas de transformação de fase Limite das Temperaturas solidus Sólido 100% B Tempo Tf B 100% A 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% B %B EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Diagrama de Equilíbrio: Linhas Um diagrama de equilíbrio (ou diagrama de fases) completo, deve apresentar como informações as temperaturas de transformação de fase, os campos de fases e as solubilidades envolvidas: Linha Solidus Temperatura Tf A Linhas Liquidus β+ L α+L α Ca 20% 30% β Cb Ce Linha Solvus 100% A 10% Tf B Liquido (1 fase) Sólido (2 fases) α+β 40% 50% %B 60% 70% 80% 90% 100% B EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Definição e Conceitos Fundamentais: ⌦ Componente: Define um metal puro, e/ou os componentes individuais que formam uma liga (Cu puro, Al puro, Au puro, etc) etc ⌦ Sistema: Define todo o espectro de possibilidades de mistura de componentes (Al-Cu, Fe-C, Sn-Pb, Ti-Ni, etc) etc ⌦ Fase: Define uma porção homogênea de um sistema. (Fase α, Fase β, Fase θ, Fase eutética) tica EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Formação das Fases: Componente A SOLIDIFICAÇÃO Componente B Sólido - Condição 1 Estrutura cristalina organizada apresentando duas fases Líquido Estrutura desorganizada apresentando uma única fase Sólido - Condição 2 Estrutura cristalina organizada apresentando uma fase formada por diferentes componentes EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Solução Sólida: Ao se adicionar pequenas quantidades de sal ou açúcar na água, estes se dissolvem a ponto de se manter diluídos na água. Nesse caso temos uma solução líquida. O termo Solução Sólida, lida tem a mesma idéia, entretanto refere-se a materiais no estado sólido. Um componente B pode formar uma solução sólida com um componente A, se o componente B se misturar a estrutura do componente A (de modo intersticial ou substitucional ) de tal forma a manter uma condição de fase única. Componente solvente Componente solvente Solução sólida Intersticial Solução sólida Substitucional Componente soluto FASE ÚNICA Componente soluto EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Constituição de uma liga: As fases que se encontram presentes; A composição de cada fase; A proporção de cada fase; ⌦ As propriedades mecânicas de um material dependem do arranjo da microestrutura. Outros fatores de importância nas propriedades serão: A ESCALA da fase Fase A (Matriz) Fase B (Precipitado) A MORFOLOGIA da fase Fase A (Matriz) Fase B (Precipitado) EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Contorno de Grãos Materiais policristalinos são formados por unidades cristalinas (grãos) com diferentes orientações cristalográficas. A fronteira entre os grãos é uma região de defeitos: Contornos de Grão > deformação associada > maior energia. No interior do grão todos os átomos estão arranjados segundo a célula unitária típica. Controle do Tamanho de Grão: EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Imperfeições em Sólidos: • Maioria das propriedades dos materiais são influenciadas pela presença de imperfeições • Defeito cristalino: irregularidade na rede cristalina com uma ou mais das suas dimensões na ordem de um diâmetro atômico • Classificação das imperfeições: • Pontuais ( dimensão “um” associados com 1 ou 2 posições atômicas ): vacâncias ou lacunas, impurezas intersticiais e substitucionais • Lineares ( dimensão “um” associados com varias posições atômicas ): discordâncias • Planares ou Interfaciais ( dimensão “dois” associados com planos ou superfícies ): superfícies externas, interfaces, fronteiras de grão, • Volumétricas ( dimensão “três” associado com volumes e espaços): vazios; fraturas; inclusões e outras fases EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Poros ligas Al-Cu Inclusões em Aços EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Ligas FerroCarbono: Aço e Ferro Fundido Diagrama de Equilíbrio Fe-C EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Ligas Ferro-Carbono: Aço e Ferro Fundido Transformações apresentadas pelo ferro durante o aquecimento: EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 DECOMPOSI ÇÃO DA AUSTENITA RESFRIAMENTO DE UM AÇO EUTETÓIDE o 912 C γ γ γ γ γ o 727 C α γ γ zoom γ γ + Fe 3 C γ+α 0,0218% de C = α α Ferrita + Fe 3C Cementita 0,77%C Perlita C C DIFUSÃO DO C C C C C CC C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C 6,67% de C = Fe 3C Empobrecido para 0,0218% de C Enriquecido com 6,67% de C Empobrecido para 0,0218% de C EM-641 Apresentação Introdução do CursoDE EM-641 AN ÁLISE DOeRESFRIAMENTO UM AÇO HIPOEUTETÓIDE C é expulso do contorno para o centro Ponto 1 Formação de Ferrita no contorno de grão 912 C γ γ γ 727 C γ γ C continua a migrar para o centro o Ponto 3 γ γ o Ponto 2 γ Pto 1 Pto 2 - Temperatura T o Pto 3 - T = 728 C 0,77%C α o Pto 4 - T = 726 C Núcleo do grão enriquecido com 0,77% de C Ponto 4 Ferrita %C na Austenita Perlita (Ex. 1040 = 0,4%C) 0,77%C 0,77%C 0,77%C %C na primeira Ferrita %C na Ferrita na temperatura T %C na Austenita na temperatura T EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ANÁLISE DO RESFRIAMENTO DE UM AÇO HIPEREUTETÓIDE C é expulso do centro para o contorno Ponto 1 Formação de Cementita no contorno de grão (6,67%C) 912 C Ponto 2 727 C Núcleo do grão empobrecido com 0,77% de C γ γ γ γ γ 1148 oC 2,11 %C Pto 1 C continua a migrar para o contorno o Ponto 3 γ γ o γ Pto 2 - Temperatura T 0,77%C o Pto 3 - T = 728 C α o Pto 4 - T = 726 C %C na Austenita (Ex. 1,3%C) Cementita Ponto 4 Perlita 0,77%C 0,77%C 0,77%C %C na Austenita naEM-641 temperatura T Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Microestruturas de Aços Carbono com diferentes teores de C Aço 1005 AÇO SAE 1035 - TREFILADO Aço 1020 Aço 1045 EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Diagramas TTT O resfriamento rápido de ligas Fe-C, a partir da região austenítica, pode conduzir à formação de microestruturas refinadas de equilíbrio e até estruturas fora do equilíbrio dependendo da velocidade de resfriamento imposta. EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Tratamentos Térmicos Têmpera: É um processo para a obtenção de estrutura metaestável de elevada dureza. Consiste em aquecer a peça acima da zona crítica, manter por tempo suficiente para que toda estrutura se transforme em austenita e resfriar rapidamente, em água ou óleo, obtendo-se a martensita (metaestável) • Revenido: Uma operação geralmente realizada após a têmpera para melhorar a relação entre a dureza e a ductilidade da peça. Consiste em aquecer a peça a uma temperatura abaixo do limite inferior da zona crítica e mantê-la por um certo tempo. • Normalização: consiste em aquecer a peça a uma temperatura acima da zona crítica , manter o tempo suficiente para que toda estrutura se transforme em austenita e resfriar no ar. A estrutura final é composta por perlita fina e ferrita primária. • Recozimento: Consiste em elevar a temperatura da peça acima da zona crítica, mantê-la por um tempo suficiente e resfriá-la lentamente. EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Martensita grosseira - aumento 75x EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 A adição de Silício à composição química dos ferros fundidos, favorece a decomposição da cementita que é um composto metaestável: Fe3C → 3Fe + C O carbono na forma de grafita assume a a morfologia de veios, formando o que se denomina de ferro fundido cinzento. A adição de magnésio ou cério, ao invés do silício, favorece a formação de nódulos de grafita dando origem ao ferro-fundido nodular. O resfriamento rápido do ferro-fundido inibe a decomposição da cementita, dando origem ao ferro fundido branco, conhecido assim pelo aspecto esbranquiçado de sua fratura. EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 BRANCO EUTÉTICO RESFRIAMENTO DE UM FERRO FUNDIDO No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas LIQUIDO Líquido L+γ γ o 912 C 2,11 %C 0,77%C o 727 C L + Fe 3C α 4,3%C γ + Fe 3C α + Fe 3C Ponto 1 - 1147oC Ponto 2 - T Ponto 3 - 726o C % C na Austenita na temperatura T Ponto 1 C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C C DIFUSÃO DO C C C Empobrecido para 2,11% de C Enriquecido com 6,67% de C Empobrecido para 2,11% de C AUSTENITA Ponto 3 CEMENTITA Perlita LEDEBURITA EM-641 1148oC Apresentação e Introdução do CursoFUNDIDO EM-641 BRANCO HIPOEUTÉTICO RESFRIAMENTO DE UM FERRO No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas Líquido LIQUIDO L+γ γ o 912 C o Pto 2 - Temperatura T L + Fe 3C 4,3%C 2,11 %C %C na Austenita no resfriamento 0,77%C 727 C Ponto 1 - Formaç Formação dos primeiros cristais só sólidos de Austenita α γ + Fe 3C 1148oC Ponto 3 - 1147 o C Ponto 4 - 728o C α + Fe 3C P.ex.: Fe - 3,5 %C γ Ponto 2 Dendritas de Austenita %C na Austenita em solidificação %C no líquido remanescente Ledeburita (Fe3 C + γ) Ponto 3 EM-641 Apresentação e Introdução do CursoFUNDIDO EM-641 BRANCO HIPEREUTÉTICO RESFRIAMENTO DE UM FERRO No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas γ o 912 C Líquido Ponto 1 - Formaç Formação dos primeiros cristais só sólidos de Cementita L+γ Pto 2 - Temperatura T o L + Fe 3C 4,3%C 2,11 %C α 1148oC Pto 3 - 1147 o C %C na Austenita no resfriamento 0,77%C 727 C LIQUIDO γ + Fe 3C α + Fe 3C Fe3 C Ponto 2 Agulhas de Cementita Líquido remanescente %C no líquido remanescente Ledeburita (Fe3 C + γ) Ponto 3 EM-641 Apresentação e Introdução do RESUMO DO DIAGRAMA FeCurso -Fe 3 CEM-641 No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas AÇOS γ o 912 C o 727 C FERRO FUNDIDO BRANCO L+ L + Fe 3C 2,11 %C 0,77%C α Fe γ Líquido 1148oC 4,3%C γ + Fe 3 C Linha que define o aparecimento da CEMENTITA α + Fe3 C Eutetóide 100% Perlita (α + Fe 3 C ) Hipoeutetóide α + Perlita (α + Fe 3 C ) Hipereutetóide Fe3 C + Perlita (α + Fe 3 C ) Hipoeutético Perlita + Ledeburita Hipereutético Fe3C + Ledeburita Eutético 100% Ledeburita Fe3C + Perlita ( α + Fe C ) 3 Fe 3C EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 RESUMO DO DIAGRAMA Fe-Fe 3 C No diagrama ignorou-se o peritético por questões didáticas AÇOS γ o 912 C L+ o Líquido γ L + Fe 3C 2,11 %C 0,77%C α 727 C FERROS FUNDIDOS BRANCO γ Linha que define o aparecimento da CEMENTITA + Fe 3 C α + Fe3 C Material Muito Duro Material Hiper Duro 300 < HB < 450 HB ≅ 80 Fe Material Ductíl 100 < HB < 240 1148oC 4,3%C 450 < HB < 550 Eutético 100% Ledeburita Eutetóide 100% Perlita (α + Fe 3 C ) Material Duro 240 < HB < 300 Fe3C + Perlita ( α + Fe C ) 3 HB ≅ 550 Fe 3C Dados de dureza para condições EM-641 normais de solidificação Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Ferro Fundido Nodular com matriz de ferrita + perlita Ferro Fundido Cinzento com matriz ferrítica Ferro Fundido branco Ferro Fundido Nodular com matriz ferrítica EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Porosidade Exemplo: compactado de pó de ferro, compactação uniaxial em matriz de duplo efeito, a 550 MPa Exemplo: compactado de pó de ferro após sinterização a 1150 oC, por 120min Segunda Fase Micro-estrutura composta por veios grafita sobre uma matriz perlítica. de Grão de perlita: é constituído por lamelas alternadas de duas fases: ferrita (ou ferro-α) e cementita (ou carboneto de ferro). EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Microestruturas de Ferro Fundido com conteúdos crescentes de Mg EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Ensaios dos Materiais Normalização: linguagem comum entre fornecedores e usuários dos materiais pesquisa e desenvolvimento Propriedades Mecânicas: Estrutura Interna do Material Finalidade: Resistência Elasticidade Plasticidade Tenacidade Metalurgia Comportamento Mecânico Mecânica Resiliência Comportamento Estrutural / Projeto Obtenção de informações rotineiras do produto Desenvolver novas informações sobre os materiais Métodos de Ensaios: Determinam que os ensaios devem ser realizados em função da geometria da peça, do processo de fabricação, e de acordo com as normas técnicas vigentes, podendo ser: - Ensaios da própria peça - Ensaios de modelos - Ensaios em amostras - Ensaios em corpos-de-prova retirados de parte da estrutura EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Classificação : i ) Destrutivos: provocam inutilização parcial ou total da peça; Tração, Dureza, Fadiga, Fluência, Torção, Flexão, Impacto Quanto à integridade ii ) Não- Destrutivos: não comprometem a integridade da peça; Raios-X, Raios-γ, Ultra-Som, Partículas Magnéticas, Líquidos Penetrantes, Microdureza i ) Estáticos: carga aplicada lenta (estados de equilíbrio); Tração, Compressão, Flexão, Dureza e Torção Quanto à velocidade: ii ) Dinâmicos: carga aplicada rapidamente ou ciclicamente; Fadiga e Impacto iii ) Carga Constante: carga aplicada durante um longo período; Fluência EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 Metal Líquido Estrutura Metalográfica Inicial ( estrutura bruta de fusão ) Passo 1 Processo 1 Forma 1 Estrutura 1 Processo 2 Forma 2 Estrutura 2 Passo 2 Produto Acabado Forma, estrutura e propriedades finais especificadas pelo projeto base. Passo Final Especificações de Projeto Processo Final Forma Final Estrutura Final • Características de processamento Forjabilidade: facilidade de preenchimento da matriz; Usinabilidade: adequadas condições de corte; Suscetibilidade a tratamentos: condições de modificação estrutural (TT e superficiais); • Características de aplicação Resistência mecânica: Resistência ao desgaste: Ductilidade: apresentar a resistência especificada no projeto; apresentar nível dureza para evitar desgaste prematuro; impactos exige que seu núcleo não seja frágil. EM-641 Apresentação e Introdução do Curso EM-641 ⌦ Determinação das Propriedades Realização de ensaios padronizados e normalizados sob condições específicas de: Solicitações mecânicas tração compressão cisalhamento cíclica Temperaturas ambiente baixas altas Ambientais inerte redutora: O2+2H2O+4e->4(OH)oxidante:Fe> Fe2+ +2ecorrosiva Tipos de tensões: tração, compressão, cisalhamento e torção EM-641