UAKARI
Densidades de pirarucu em lagos das Reservas de Desenvolvim ento SustentávelM am irauá e Am anã
Arapaima gigas
gigas,
DENSIDADES DE PIRARUCU ((Arapaima
, TELEOSTEI,
OSTEOG L
OSSID
G OS D
AS DE DESENV
OL
VIM ENT
O
LOSSID
OSSIDAE)
LAG
DAS
RESERVAS
DESENVOL
OLVIM
ENTO
AE) EM LA
AS RESERV
SUSTENTÁVEL M AM IRAUÁ E AM ANÃ, AM AZONAS, BRASIL
Caroline Chaves Arantes1
Danielle Sequeira Garcez2
Leandro Castello3
RESUM O
N as Reservas de Desenvolvim ento SustentávelM am irauá e Am anã,a pesca do pirarucu é feita de form a com anejada.Os
pescadores locais realizam o levantam ento das populações de pirarucu e, com o apoio do Instituto M am irauá e órgãos
governam entais utilizam esta inform ação para determ inaras cotas de pesca.O levantam ento é feito através das contagens dos
indivíduosno m om ento da respiração aérea da espécie.Assim ,este estudo têm porobjetivo com unicara experiência de M am irauá
em relação as densidades de pirarucus a partirda série histórica das contagens.Para tal,foram determ inadas as áreas totais dos
lagosa partirda im agem satélite e usadasàssérieshistóricasdisponíveisdascontagensde pirarucusrealizadaspelospescadores.
Os lagos m onitorados por localidades apresentaram tendências gerais de crescim ento populacional.Os aum entos percentuais
nas densidades de pirarucu,do prim eiro para o últim o ano de contagem ,foram de:Jarauá (562,881 km 2) 525% ,Tijuaca (248,293
km 2) 169% ,M araã/Lago Preto (18,53 km ²) 1039% ,e Coraci(410,340 km 2) 20% .As tendências de aum entos apontam para a atual
eficácia do m odelo de m anejo contribuindo para a conservação da espécie.Isto em parte,porque o m anejo em M am irauá é
realizado de m odo adaptativo e participativo.
PALAVRAS-CH AVE
Abundância relativa de Arapaim a gigas.Pirarucu em lagos de várzea.M édio rio Solim ões.Pesca m anejada.Reservas de
Desenvolvim ento SustentávelM am irauá e Am anã.
ABSTRACT
Atthe Sustainable Developm entReserves ofM am irauá and Am anã,the pirarucu fishery is co-m anaged.Localfisherm en assess
pirarucu populations and,w ith the help of the M am irauá Institute and state governm ent,use this inform ation to establish
fishing quotas.Surveys are possible by counts ofindividualcom ing to the surface to breath air.This study reports prelim inary
findings ofpirarucu population densities in the areas w ithin the reserves based on the tim e series builtin the lastyears and on
satellite im agery ofthe m anaged area.The populations ofthe pirarucu increased in m ostm anaged areas.The increase rates for
each m anaged area relative to the lastyear for w hich data are available are:Jarauá (562.881 km 2) 525% ,Tijuaca (248.293 km 2)
169% ,M araã/Lago Preto (18.53 km ²) 1039% ,and Coraci (410.340 km 2) 20% . The data suggests that the m anagem ent for
conservation ofpirarucus w ithin the reserve is effective.In part,thatis so due to the factthatthe m anagem entis participatory
and carried outin an adaptive strategy.
KEYW ORDS
Relative abundance of Arapaim a gigas.Pirarucu in várzea floodplain.M anagem ent fishery.M am irauá e Am anã Sustainable
Developm ent Reserves.
1
2
3
Program a de M anejo de Pesca -IDSM .Pesquisadora (caroline@ m am iraua.org.br).
Program a de M anejo de Pesca -IDSM .Coordenadora.
College of Environm entalScience and Forestry,State U niversity of N ew York,Syracuse,N Y,Estados U nidos.Pesquisador
associado ao IDSM .
37
UAKARI
Densidades de pirarucu em lagos das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã
INTRODUÇÃO
O pirarucu é uma espécie de peixe muito apreciada e
com grande aceitação de mercado regional. É
explorado na Amazônia desde o século XVIII
(VERÍSSIMO, 1859), tendo sido na região uma das
espécies mais comercializadas durante a segunda
metade do século XIX (SANTOS, 2005;MÉRONA,
1993). A partir da década de 1970 estudos citam a
espécie como importante nos desembarques
pesqueiros e na comercialização em mercados dos
principais centros urbanos da Amazônia brasileira
(VERÍSSIMO, 1895;MENEZES, 1951;PETRERE Jr,
1978a;1978b, SMITH 1979;GOULDING, 1979;1980;
CROSSA;PETRERE, 1999). Alguns destes estudos
avaliaram os tamanhos dos pirarucus, com base em
informações indiretas como por exemplo: dados de
desembarque e comercialização, medidas de línguas
e mantas, e indicaram que o recurso encontrou-se
sobrexplorado em diversas partes da bacia amazônica.
Uma das formas em se tentar conter a exploração
descontrolada do pirarucu foi através de
implementação de medidas restritivas adotadas
pelo Instituto Brasileiro de Recursos Naturais
Renováveis (IBAMA), estipulando tamanhos
mínimos de captura, período de defeso reprodutivo,
além de permitir as capturas apenas em áreas
provenientes de manejo ou produzidas em cativeiro.
Na Reserva de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá, a pesca de pirarucu é feita de forma
manejada desde 1998. As estimativas da
abundância de pirarucu são obtidas de forma
direta pelos próprios pescadores envolvidos no
processo de manejo. Estes calculam a quantidade
de pirarucus em determinada área, através da
contagem dos indivíduos no momento da
respiração aérea do peixe (“boiada”) (CASTELLO
2004;VIANNA et. al., 2003;VIANNA et. al., 2004;
ARANTES et al., em preparação).
38
Esta metodologia de contagem tem sido a base para
o monitoramento das abundâncias de pirarucu, nas
localidades que realizam a pesca manejada da
espécie nas Reservas de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá e Amanã. Assim, este
estudo teve como objetivo comunicar a experiência
do Mamirauá com relação às contagens de pirarucu
realizadas pelos pescadores destas localidades.
Dessa forma, esta comunicação apresentará (a)
dados de densidades populacionais de pirarucus,
(b) uma revisão das tendências das abundâncias
na região, e (c) os principais fatores afetando a
qualidade da informação.
ODOL
METODOL
ODOLOGIA
MET
OGIA
Imagens LANDSAT-5 (CHEIA;1990) forneceram as
áreas totais dos lagos dos setores (Jarauá, Tijuaca e
Coraci) e/ou localidades (complexo do lago Preto/
município de Maraã) onde ocorrem pescarias
manejadas de pirarucus, nas Reservas de
Desenvolvimento Sustentável Mamirauã e Amaná
(3.83491°S e 66.06713°W e 3.83432°S e 64.51984°W ).
Foram utilizadas as áreas totais de cada localidade,
por serem caracterizadas como ambientes de
várzea, portanto, sujeitas à alagações anuais.
Para determinar as densidades de pirarucu (no de
indivíduos/km2) foram utilizadas as contagens
anuais realizadas pelos pescadores, ao longo dos
anos de manejo da espécie (Figura 1;Tabela 1).
A metodologia de contagem distingue os indivíduos
de pirarucu por classes de tamanho, sendo os
menores de 1,5 m de comprimento total
considerados juvenis, e os maiores de 1,5 m de
comprimento total, considerados adultos, segundo
Castello (2004). As contagens são realizadas pelos
pescadores em todos os corpos hídricos
pertencentes à área de uso do setor.
UAKARI
Densidades de pirarucu em lagos das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã
Figura 1. Áreas onde ocorrem a pescarias manejadas e as contagens do pirarucu nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá e Amanã.
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UAKARI
Densidades de pirarucu em lagos das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã
Tabela 1. Área total e anos existentes de contagem de pirarucus
realizadas pelos pescadores, por setor ou localidade.
Setor
Área total
(km2)
Anos de
contagens
Jarauá
562,881
1999 a 2005
Tijuaca
248,293
2001 a 2005
Coraci
410,440
2002 a 2005
Maraã (complexo do lago preto)
18,580
2002 a 2005
DISCUSSÃO
A situação dos estoques de pirarucu em
determinadas áreas da RDSM, entre os anos de
1993 e 1999, foi avaliada por Queiroz e Sardinha
(1999). Assim como registrado para outras áreas
da bacia Amazônica, estes autores também
demonstraram tendências à sobrepesca por
recrutamento e indícios de sobrepesca por
crescimento da espécie nesta Reserva. Previram
então, que a produção tenderia a sofrer um colapso
e uma redução à metade populacional até o ano
de 2007. Assim, sugeriram medidas restritivas à
pesca do pirarucu, as quais subsidiaram o plano
de manejo que regulamenta a captura da espécie
na RDS Mamirauá desde 1998 (MAMIRAUÁ, 1996;
VIANNA et al., 2003 e 2004).
RESUL
TADOS
RESULT
Todas as localidades apresentaram aumentos nas
densidades de pirarucu em ambas categorias
(juvenil e adulto), quando comparadas ao primeiro
ano de pesca manejada. No entanto, em alguns
anos ocorreram leves declínios nas densidades
destas categorias (Tabela 2).
As contagens realizadas pelos pescadores neste
sistema de manejo, mostram ser uma importante
etapa do processo deste sistema. Após sete anos
de desenvolvimento do modelo de pesca manejada
do pirarucu na RDS Mamirauá, as contagens
realizadas pelos pescadores apontam tendências
de recuperação das densidades da espécie nesta
Reserva, e na Reserva Amanã.
Quando analisada a densidade de pirarucus pela
soma de ambas as categorias, todas as localidades
apresentaram tendências gerais de aumento
(Figura 2).
Em cada localidade, os aumentos percentuais nas
densidades de pirarucu, do primeiro para o último
ano de contagem, foram de: 525% no Jarauá, 169%
no Tijuaca, 1039% no complexo do lago Preto/
Maraã e 20% no Coraci.
Ressalta-se, que algumas questões que podem
dificultar a realização das contagens ou até
Tabela 2. Variação das densidades populacionais de pirarucu ao longo dos anos de contagens, por localidade.
Indivíduos por km2 de área de várzea
Jarauá
Tijuaca
Ano
Juvenis
Adultos
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
3,82
5,30
10,48
13,52
12,96
12,72
15,21
0,64
1,77
2,56
7,32
7,69
5,57
12,63
Maraã
Coraci
Juvenis
Adultos
Juvenis
Adultos
Juvenis
Adultos
2,73
2,97
2,33
8,13
5,86
1,10
1,32
1,45
5,88
4,43
120,48
205,84
294,13
374,23
1327,54
71,57
144,41
395,00
456,38
1067,36
2,31
2,72
2,65
3,14
2,31
2,16
2,09
2,40
40
UAKARI
Densidades de pirarucu em lagos das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã
Figura 2. Densidades populacionais de pirarucu ao longo dos anos de contagem, por localidade (no de ind/km2 logaritimizados).
pirarucu. Esta atividade pode ter interferido
diretamente nos resultados das contagens do
Jarauá. A redução populacional verificada entre
os anos de 2003 e 2004 nesta localidade pode se
dever, entre outros fatores, a que um lago da região
foi pescado ilegalmente por um grupo pescadores,
assim, além da própria pressão da pesca, os
pescadores locais relataram que alguns peixes se
dispersaram para outras áreas. Isto parece ter sido
a principal causa de uma diminuição em mais de
1.000 pirarucus somente neste ambiente.
mesmo influenciar diretamente a qualidade das
informações provenientes das mesmas, sendo
estas: a pressão da pesca ilegal sobre o recurso;
as dificuldades enfrentadas à realização das
contagens pelos pescadores, devido a flutuações
do nível da água; a não disponibilidade de
pescadores experientes à realizá-las.
As flutuações nas densidades de pirarucu nas
regiões de manejo de Mamirauá, podem ter sido
influenciadas também entre outros fatores, por estes
citados. Assim, nos anos em que as contagens
apontaram declínios populacionais - Jarauá de 2002
a 2004 (ocorreu declínio de 2 ind/Km2); Tijuaca de
2003 para 2004 (de 0,50 ind/Km2) Coraci de 2003 para
2004 (de 0, 15 ind/Km2) – os relatos feitos pelos
pescadores e comunitários, além de observações dos
autores e extensionistas em campo, demonstraram
a ocorrência de um ou mais, desses acontecimentos
no período de realização das contagens.
Além disso, todos os anos os pescadores enfrentam
imprevistos durante a realização das contagens.
Isto se deve, principalmente porque na Amazônia
há uma sazonalidade na atividade de pesca
determinada pelo ciclo hidrológico, o qual
promove mudanças na abundância e distribuição
dos especimes (MERONA; BITTENCOURT, 1993;
RUFFINO; ISAAC, 1994; McGRATH et al.., 1998).
Da mesma forma, as contagens também são
influenciadas diretamente pelo nível da água.
Idealmente, estas deveriam ser realizadas na
Apesar dos esforços legais e da fiscalização, a
pesca ilegal continua sendo um problema para o
desenvolvimento dos sistemas de manejo do
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UAKARI
Densidades de pirarucu em lagos das Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã
da qualidade das contagens, desenvolvimento nas
ferramentas de informação geográfica, além de
estudos sobre aspectos biológicos, ecológicos e
pesqueiros de pirarucu, contribuirão com novas
informações, úteis para a continuidade e
aperfeiçoamento do sistema de manejo da espécie.
época da seca (setembro a novembro) assim que
os lagos ficassem isolados. Isto porque não
havendo movimentação do pirarucu entre o canal
principal e os lagos, diminui-se a possibilidade do
mesmo indivíduo ser contado mais de uma vez.
Por outro lado, níveis da água demasiadamente
baixos dificultam ou mesmo impedem o acesso a
alguns lagos. Ainda, níveis de água muito altos
mesmo durante o período de vazante-seca,
dificultam a observação dos indivíduos de pirarucu
pelos pescadores. Isto porque os peixes podem se
dispersar, ou se abrigarem na vegetação. Este fato
foi citado como ocorrido pelos pescadores em todas
as regiões de manejo da RDS Mamirauá e Amanã
no ano de 2004.
OS
AGRADECIMENT
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os envolvidos no manejo
comunitário do pirarucu em Mamirauá, à Marilene,
do SIG/IDSM, ao Instituto de Desenvolvimento
Sustentável Mamirauá, Conselho Nacional de
Pesquisa, Petrobrás, Fundação Moore, e Ministério
da Ciência e Tecnologia pelo apoio logístico e
financeiro à este estudo.
Mesmo com variação nas densidades populacionais
de pirarucu ao longo dos anos, as tendências de
aumentos apontam para a atual eficácia do modelo
de manejo na contribuição para a conservação da
espécie (VIANNA, 2003; 2004; ARANTES; GARCEZ,
2006a). Isto se deve, em parte, porque o manejo de
pirarucu em Mamirauá é realizado de modo
adaptativo (WALTERS, 1986) e participativo
(FERRER, 1989; HARTMANN, 1992 apud BATISTA
1998; MAMIRAUÁ, 1996; VIANA, 2003; 2004), com
regras internas e sistemas de fiscalização. De fato,
para garantir a eficácia dos modelos adotados,
Hilborn e Walters (1992) apontam que o manejo
pesqueiro deve considerar aspectos da dinâmica
social dos pescadores, e não somente o rendimento
máximo sustentável das pescarias. Desta forma, o
monitoramento das densidades de pirarucus, que é
realizado pelos próprios pescadores, além de gerar
informações de uso direto, valoriza o conhecimento
tradicional, engajando os comunitários ainda mais
no processo de manejo (VIANNA, 2003; ARANTES;
GARCEZ, 2006b; ARANTES et al., em preparação).
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