ENSINO DE HISTÓRIA: ENTRE A RENOVAÇÃO E A TRADIÇÃO Tatiana da Cunha Peixoto1 Walkyr Gomes Marra2 RESUMO: Este trabalho analisa o conhecimento histórico escolar que tem sido produzido na atualidade relacionando-o às discussões atuais acerca do ensino de história e do próprio sistema educacional após a queda do Regime Militar. Apesar das grandes discussões pedagógicas e uma proliferação de estudos e debates acerca do ensino de história, um cenário tradicional ainda persiste. Debater, dialogar, produzir trabalhos sobre este ensino se torna urgente para efetivarmos as novas propostas para a disciplina elaboradas e discutidas neste novo século. PALAVRAS-CHAVE: Ensino de História, tradição e renovação. A história do ensino de história tem sido nas últimas décadas do século XX e início do século XXI, campo e objeto de pesquisa de vários estudiosos. Dentre os vários recortes possíveis a esta ampla temática vale destacar a grande preocupação com a prática de ensino da disciplina, as concepções historiográficas em voga em determinados períodos da história brasileira nas universidades e entre os professores do ensino escolar, a análise dos materiais didáticos produzidos e utilizados em sala de aula considerados como relevantes no processo educacional e identificar ou apreender o conhecimento histórico escolar produzido desde a implantação do ensino obrigatório da disciplina no século XIX. A meu ver, o grande interesse destes pesquisadores por tais temáticas pode ser vinculado às mudanças ocorridas nas políticas educacionais no Brasil e à renovação da produção historiográfica brasileira ocorridas com o fim da Ditadura Militar. Após vinte anos de Regime Militar a sociedade brasileira passou a viver intensamente um momento de discussão e reconstrução de seu sistema, entre eles o educacional. 1 - Licenciada em História pelo Centro Universitário Newton Paiva, especialista em Patrimônio Cultural e Musealização pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais. 2 - Licenciado em História pelo Centro Universitário Newton Paiva, Licenciado e bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais e Especialista em Educação a Distância pela faculdade SENAC-MG. 2 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os Parâmetros Curriculares Nacionais, assim como as propostas curriculares construídas em diversos estados e municípios nos evidenciam esta realidade de mudança do sistema educacional. No caso particular do ensino de história, apresentam-se como um marco de ruptura das opções historiográficas e metodológicas até então em voga nas universidades e no ensino escolar. Apesar de heterogêneas, como nos adverte Bittencourt (2004, p.16), as propostas acerca do ensino de história deixam claro um aspecto unificador: a crítica ao ensino tradicional. Isso quer dizer que na grande maioria destas novas propostas, a chamada história tradicional, conhecida como positisvismo histórico, que dominou o século XIX e grande parte do século XX, tanto na produção acadêmica quanto no ensino escolar e nos materiais didáticos têm sido agora combatida. Esta concepção historiográfica pautada nos grandes acontecimentos políticos, diplomáticos e religiosos do passado, que tinha como fontes de estudo os documentos oficiais escritos e como sujeitos da história as grandes personalidades políticas e religiosas e que concebia a história como uma evolução progressista, passou a ser questionada a partir do início do século XX por intelectuais franceses vinculados à chamada Escola dos Annales que transformaram a forma de pesquisar e estudar a história: “Essa concepção nova ampliou as fontes de estudo, passando a utilizar também as fontes orais, as fontes audiovisuais, além de obras de arte (...). Tudo o que fosse registro da ação humana passou a ser considerado fonte da história. Logo, todos os homens (...) passaram a ser sujeitos da história. A história não é feita apenas por atores individuais, mas também por movimentos sociais, pela classe trabalhadora, pelos militantes etc. A história nova preocupa-se também com os acontecimentos do cotidiano da vida humana, ligados à vida das famílias, às festas, ás formas de ensinar e aprender. A história nova ocupa-se de tudo aquilo que homens e mulheres fizeram no passado e também fazem no tempo presente. Ela reconhece que há várias formas de marcar e viver o tempo. Os vários tempos convivem e o homem usa vários calendários. Portanto, a história nova não estuda apenas os fatos passados de forma linear, mas a história nos diversos ritmos, tempos e espaços.” (FONSECA, 2006, p.42) Hoje, novos debates acerca da história e de sua produção têm sido realizados nas universidades por diversos profissionais ligados a esta ciência. Os resultados desta produção, das novas concepções e das próprias mudanças presentes em nossa sociedade 3 têm refletido de forma bastante positiva nas discussões acerca do ensino de história. A grande inovação que ocorre hoje é quanto aos objetivos da disciplina. Podemos dizer que uma de suas finalidades na contemporaneidade seria a sua contribuição à formação de identidades e ao lugar que cada indivíduo ocupa na história, ou seja, a compreensão de que todos nós somos sujeitos históricos. A formação de um cidadão crítico, que possa, a partir do entendimento das relações históricas dos homens em suas variadas temporalidades, agir no seu próprio espaço e tempo é também uma das várias finalidades a serem alcançadas. Esses objetivos estão diretamente ligados à própria trajetória por qual passou o ensino de história durante o Regime Militar. No fim da década de 1960 e início da década de 1970, houve uma desvalorização o ensino das disciplinas da área de Ciências Humanas, a partir da redução de suas cargas horárias ou mesmo a retirada de outras do currículo escolar. A criação dos Estudos Sociais em substituição ao ensino das disciplinas de História e Geografia, em muitos estados, e a ênfase dada ao ensino de Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil demonstram uma clara preocupação do governo em desconstruir qualquer possibilidade de resistência ao projeto que se anunciava: “As intenções eram claras. Tratava-se de eliminar do ensino toda e qualquer possibilidade de reflexão crítica, de estímulo ao pensamento e á criatividade. Por isso era necessário banir a História, bem como outras disciplinas que possibilitassem esses exercícios. Mas como? Através de um processo de ensino em que a História, travestida de Estudos Sociais, nada mais é que um amontoado de informações, de noções simplificadas, a-históricas que, transmitidas aos alunos expectadores, faz com eu lês percam o sentido da história.” (FONSECA, 1993). O objetivo era formar cidadãos comprometidos com o cumprimento dos deveres básicos para a comunidade, O Estado e a Nação, assim como o culto e o respeito, sem questionamentos a estas instituições. Uma história sem questionamentos, ligadas aos grandes vultos da trajetória política brasileira e que negava a condição de sujeitos históricos a uma grande parcela da população se adequava aos interesses de um estado autoritário, já que apresentava o quadro de uma sociedade hierarquizada cuja vida seria conduzida de cima para baixo e que a ordem seria uma máxima a ser seguida pelos seus membros (FONSECA, 2003). 4 De acordo com vários estudiosos que pesquisaram o ensino de história no período3, era comum ouvir dos alunos que a disciplina não servia para nada, que apenas falava de coisas do passado e que não tinha nada a ver com suas vidas. O ensino de história havia perdido sua função, seu objeto. A discussão na atualidade caminha justamente, como já enunciada, no sentido de combater uma história que exclua a população de entender o seu papel na construção de sua própria história, de transformálos em cidadãos críticos e não meros reprodutores ou observadores da ordem estabelecida. Estes debates têm sido realizados juntamente às discussões pedagógicas que se pautam na realização do trabalho docente, do papel da escola e dos alunos no contexto de ensino-aprendizagem. O professor já não é mais visto como aquele transmite um conhecimento pronto e definitivo, mas um parceiro de construção do saber. Há uma crescente valorização e reconhecimento da necessidade da participação do aluno no processo de ensino-aprendizagem, tornando a escola um local de produção de saberes. Segundo Selva, a produção do conhecimento no espaço escolar tem a função de: romper com a divisão de trabalho intelectual, com a hierarquização de funções e tarefas e com uma concepção de saber e produção de saber que tem profundas raízes na tradição acadêmica. Em segundo lugar, romper com uma concepção de escola e de ensino de 1º grau introjetada durante anos em alunos, pais, professores e técnicos de educação. Essa visão de escola como espaço produtor opõe-se radicalmente à concepção de escola subjacente ao projeto educacional do Estado que, durante muitos anos, expropriou da escola sua tarefa criadora através de um rígido controle técnico-burocrático e de sistemas de avaliação inibidores da criatividade e a criticidade. (FONSECA, 2001. p.90) Baseando-se ainda em discussões empreendidas por autores europeus na década de 1970, dentre eles André Chervel (1990), os debates acerca do ensino de história se orientam no sentido de perceber que a simples transferência ou transposição didática da história produzida na academia não produzirá aquisição de um conhecimento histórico significativo, visto que a disciplina escolar não é uma mera vulgarização de um saber que foi criado fora dela, mas como espaço criativo de diálogos, embates e resistências, construtor de um conhecimento próprio, constituído 3 - Ver entre outros: FONSECA, SELVA, BITTENCOURT. 5 também em seu interior. Ou seja, devemos romper com a idéia que a escola é um espaço de reprodução dos conhecimentos científicos adquiridos fora dela. Neste rastro, outras discussões entram em cena na atualidade como a da organização e seleção dos conteúdos de história. Os PCNs são tidos como o eixo norteador desta reformulação, não apresentando conteúdos pré-determinados para cada série. As escolas e os professores são os grandes responsáveis por esta seleção, atendendo em parte à demanda por participação na organização curricular, tão criticada de exclusão durante o Regime Militar. Retomando assim o ponto inicial deste trabalho, o que temos assistido é uma grande proposta, discussão, diálogos e práticas em torno da renovação sejam elas, curriculares, de objetivos disciplinares, métodos, técnicas e concepções de ensino, entre tantos outros. Os novos professores, pelo menos teoricamente, saem das universidades carregando consigo grande parte destes discursos e práticas. Entretanto, e a meu ver pertinentes, ainda permanecem discussões sobre o significado e alcance de tais mudanças (BITTENCOURT, 2004). O ensino de história tem se renovado? Antigas práticas avaliativas e concepções de aprendizagem estão sendo realmente substituídas? Mudanças curriculares têm sido operadas? Ao aproximarmos de nossa realidade, este alcance parece ainda mais emblemático. Como professores, não podemos deixar de perceber entre nossos alunos várias dificuldades em relação ao estudo, à importância e ao entendimento da disciplina em seus múltiplos aspectos. Também como professores, enfrentamos várias dificuldades e ao longo de anos de trabalho vimos realizando projetos, discutindo novas estratégias e colocando-as em prática no universo escolar. Entretanto, tudo isto tem nos ajudado a minimizar os problemas e tentar combatê-los, mas não a compreendê-los. Este artigo é fruto destas percepções e preocupações em relação à educação histórica escolar na atualidade. Partimos, portanto, das indagações sobre o ensino de história e sobre o conhecimento histórico escolar que tem se produzido neste novo século por professores que foram formados dentro e acompanhando estas novas propostas e novos debates acerca do ensino de história e da educação. Claro deve ficar que tomamos como ponto de partida uma realidade que nos é muito próxima, mas acreditamos que ela não deixa de lado discussões que são feitas fora desta localidade4. 4 - Exemplo disto são os trabalhos que vêm sendo apresentados em diversos congressos, simpósios e seminários sobre o Ensino de História nestes últimos anos demonstrando as dificuldades em relação ao 6 Em pesquisas anteriores, buscamos apreender o conhecimento histórico escolar que tem sido produzido em nosso município e estudar e analisar as dificuldades enfrentadas por professores e alunos no cotidiano escolar5. As pesquisas foram empreendidas com os alunos que iniciariam o primeiro ano do Ensino Médio em escolas particulares da cidade. Os professores que ministravam a disciplina se formaram na temporalidade acima destacada e acompanharam estes alunos desde o seu ingresso no ensino fundamental6. É interessante destacar que os professores foram formados em outros estados brasileiros visto que apesar de haver um grande número de instituições de ensino superior na cidade, o curso de história foi implementado pela Universidade do Estado da Bahia há apenas um ano e ainda não formou a sua primeira turma. Para a realização da proposta foi aplicada uma avaliação diagnóstica aos alunos em seu primeiro dia de aula do ano de 2007 e 2008. A avaliação apresentada aos alunos tinha por objetivo averiguar se estes possuíam o domínio ou noções básicas de certos conceitos e conhecimentos essenciais ao estudo da história que devem ser compreendidas ao final do ensino fundamental7. O resultado foi surpreendente. Observamos que esses alunos não detêm alguns instrumentos e conceitos necessários para o estudo da História, tais como percepção temporal, espacial, conceitual e temática, nem mesmo num nível mais básico, uma organização de conteúdos coerentes e compatíveis com os assuntos que teoricamente ensino da disciplina, às dificuldades dos alunos em relação à esta e novos projetos para diminuir ou sanar, pelo menos temporariamente, estas dificuldades e a realidade que se impõe. Ver por exemplo: III Seminário Internacional de Educação. Anais: Aracajú: UFS, 2007. CD-ROM; VI Encontro de História Oral do Nordeste. Universidade Estadual de Santa Cruz. 2007; VI Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História. Múltiplos Ensinos em múltiplos debates. Natal. UFRN. 2007. 5 - ALEM, Nathália & PEIXOTO, Tatiana. O Ensino de História e a utilização da história oral: Eunápolis e suas memórias. In: Revista ETC. CEFET-BA. 2008 (no prelo). PEIXOTO, Tatiana da Cunha e ALEM, Nathália Helena. Que história é essa?.VI Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História. Múltiplos ensinos em múltiplos espaços. Natal. UFRN. 2007. MARRA, Walkyr & PEIXOTO, Tatiana. O Ensino de História: o que, como, para que e para quem. Palestra apresentada aos professores da rede de ensino municipal e estadual da cidade de Salto da Divisa/MG. 2008. 6 - Apenas um pequeno número de alunos entrou nas escolas posteriormente à quinta série do ensino fundamental (5%). 7 - De acordo com as atuais discussões acerca do ensino de história, noções sobre o que é história, sobre o processo de sua construção, qual é o trabalho do historiador, conceitos como tempo, tempo histórico e tempo cronológico e o entendimento de que todos e não apenas os grandes heróis e os grandes personagens constroem e fazem parte da história, são essenciais para a construção de um instrumental conceitual que permitirá conceber e entender o sentido da história. Além dos elementos acima mencionados, para as séries finais do Ensino Fundamental os domínios dos denominados conceitos-chave tornam-se relevante para assegurar a sistematização de conteúdos e uma visão de história enquanto processo. Sobre o assunto ver, por exemplo: BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. 7 deveriam ter sido trabalhados durante o Ensino Fundamental8. Algumas respostas demonstraram que os discentes não sabem distinguir tempos históricos ou a divisão da história - por mais que se utilize uma visão eurocêntrica - de personagens e conceitos historicamente construídos. Diante dessas questões poderíamos compreender as repostas dadas às questões acerca da definição de História e para que ela serviria. Vimos confirmar a “desumanização” do estudo da disciplina, denunciada nas falas de nossos alunos. Segundo eles, esta seria o: “estudo dos fatos, coisas, tudo aquilo, o que ficou registrado, características”, na maioria das vezes, no passado. O presente também é visto como objeto da história, mas na perspectiva anterior. Poucos são aqueles que percebem povos, vidas, cultura como objeto do estudo da história. Neste sentido poucos se vêem na História. O estudo da disciplina serviria então para “passar no vestibular, arrumar empregos, para o futuro” e não como instrumento que torna a ação humana consciente. Para poucos, esse entendimento, mesmo que de forma superficial, aparece. Quando surge, percebe-se que a função principal da História seria de ajudar a compreender o passado, nunca de agir9. A grande surpresa foi perceber, através das pesquisas, que o conhecimento histórico escolar dos alunos nos remete à mesma imagem daquela outrora apresentada por Selva Guimarães Fonseca (1993) no período da criação dos Estudos Sociais em detrimento da História. De acordo com a autora, “O Samba do crioulo Doido”, do cronista Sérgio Porto, retrata a imagem da história ensinada naquele período: Foi em Diamantina / Onde nasceu J.K. / que a princesa Leopoldina / arresolveu se casar / mas Chica da Silva / tinha outros pretendentes / e obrigou a princesa / a se casar com Tiradentes / Laiálaiá laia / o bode que deu vou te contar. Joaquim José que também é da Slva Xavier / queria ser dono do mundo / e se elegeu D. Pedro II (...) Diante deste quadro, nos indagamos: como será que vem se consolidando as propostas de mudança para o ensino de História nas várias cidades brasileiras? 8 - Apesar de termos conhecimento de que os PCNs não apresentam conteúdos predeterminados para cada série e que algumas de suas propostas se baseiam em eixos temáticos ou temas geradores, não sendo obrigatória a adoção de um modelo único, as respostas dos alunos não apresentam indícios algum ou, em algumas das vezes, noções superficiais de sistematização, seqüência e organização de conteúdos. Outro fator detectado é a pluralidade de assuntos e tempos históricos em um mesmo ano de ensino. 9 - ALEM, Nathália & PEIXOTO, Tatiana. O Ensino de História e a utilização da história oral: Eunápolis e suas memórias. In: Revista ETC. CEFET-BA. 2008 (no prelo). 8 Acreditamos extremamente pertinente os debates e produção sobre as mudanças no ensino de História. No entanto, talvez, seja necessário ampliar os estudos e discussões acerca de sua efetivação e resultados, visto que isso possibilitaria um diálogo maior entre os diferentes segmentos envolvidos nesse processo de mudança, escolas, universidades, secretarias, ministérios, dentre outros, para, quem sabe, fazer as transformações necessárias. O debate sobre que tipo de conhecimento histórico que queremos dar acesso e construir com nossos alunos, ao longo do Ensino Fundamental e Médio, está intimamente vinculado ao tipo de cidadão que pretendemos formar (OLIVEIRA, 2003). O trabalho do professor deve ser claro no seu sentido. O que ensinar, como, porque e para quem devem ser perguntas primárias e constantes na reflexão destes profissionais. Necessitamos, portanto, de discussões e debates urgentes, uma vez que o cenário posto demonstra que a disciplina de História não tem contribuído para formação de sujeitos históricos, e sim de espectadores. Tentamos contribuir com o debate a partir da análise de nossa realidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALEM, Nathália & PEIXOTO, Tatiana. O Ensino de História e a utilização da história oral: Eunápolis e suas memórias. In: Revista ETC. CEFET-BA. 2008 (no prelo). ___________. Que história é essa?.VI Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História. Múltiplos ensinos em múltiplos espaços. Natal. UFRN. 2007 ARIÈS, Philippe. A História – uma paixão nova. Mesa redonda: Philippe Aries, Michel de Certeau, Jacques Le Goff, Emmanuel Le Roy Ladurie, Paul Veyne. In: LE GOFF, Jacques et alli. A Nova História. Lisboa: Edições 70, 1991. BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília: MEC/SEF, 1998. BITTENCOURT, Circe (Org.). O Saber Histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004. BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo, Cortez, 2004. 9 CHERVEL, André. História das disciplinas escolares: reflexões sobre um campo de pesquisa. Teoria & Educação, Porto Alegre, n. 2, p. 177-229, 1990. FONSECA, Selva G. Caminhos da história ensinada. Campinas: Papirus, 1993. ___________. Didática e prática de ensino de história: experiênacias, eflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2003. FONSECA, Thaís Nívia de L. História e Ensino de História. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2004. OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. O direito ao passado: uma discussão necessária à formação do profissional de História. Recife: UFPE, 2003. Em CD ROOM. Tese de Doutorado. PINSKY, Jaime & PINSKY, Carla B. Por uma História Prazerosa e conseqüente. In: KARNAL, Leandro (Org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2004.