Outros Lançamentos de Oftalmologia: Oftalmologia Clínica – 6ª edição Kanski, Jack J. Atlas de Oftalmologia Clínica 3ª edição Spalton David J.; Hitchings, Roger A.; Hunter Paul A. Prática Oftalmológica no Dia a Dia 2ª edição Yanoff, Myron Cirurgia de Catarata Fixação e Implantes Secundários – 1ª edição Moraes De Carvalho, Durval; Moraes De Carvalho Jr., Durval de Oftalmologia 3ª EDIÇÃO Neil J. Friedman, MD Peter K. Kaiser, MD Roberto Pineda, II, MD Com imagens coloridas de alta qualidade combinadas com diretrizes de tratamento de ponta e gabarito comprovado, a terceira edição do Manual Ilustrado de Oftalmologia do Massachusetts Eye and Ear Infirmary é um companheiro vital para todos os residentes em Oftalmologia, para os clínicos gerais de cuidados primários e para o setor de Pronto-Socorro. • Fornece atualização completa e abrangente com seções expandidas, incluindo as doenças associadas à idade: degeneração macular, retinopatia diabética, uveíte, glaucoma, olho seco e cirurgias refrativas. • Traz mais de 600 novas fotos coloridas em todo o texto para que o leitor possa comparar as apresentações de casos reais visando um diagnóstico mais preciso. • Apresenta os capítulos em ordem anatômica (não por subespecialidades oftálmicas), facilitando a localização das informações desejadas ao buscar apenas a área afetada. Neil J. Friedman Peter K. Kaiser Roberto Pineda The Massachusetts Eye and Ear Infirmary Neil J. Friedman , MD Private Practice Palo Alto, California Adjunct Clinical Associate Professor, Department of Ophthalmology Stanford University School of Medicine Peter K. Kaiser , MD Director, Digital OCT Reading Center Staff Surgeon, Vitreoretinal Service Cole Eye Institute, The Cleveland Clinic Foundation Cleveland, Ohio Autor Associado Manual Ilustrado de Oftalmologia Roberto Pineda II , MD Assistant Professor of Ophthalmology Harvard Medical School Cornea and Refractive Surgery Service Massachusetts Eye and Ear Infirmary Boston, Massachusetts Classificação de Arquivo Recomendada OFTALMOLOGIA www.elsevier.com.br Os Autores: Stanford, California 3ª EDIÇÃO • Fornece informações atualizadas, completas e facilmente acessíveis para todos os distúrbios oculares comuns, criando um recurso abrangente para diagnóstico rápido e tratamento adequado. Pineda • Acrescenta novos apêndices atualizados com informações básicas sobre os cuidados oculares e o diagnóstico diferencial para ajudar a minimizar o tempo de consulta clínica. Friedman Kaiser • Incorpora mais de 200 novas fotos, todas coloridas, além de novas imagens de OCT de domínio espectral, varredura por TC, angiograma por fluoresceína, campo visual e topografia da córnea. The MassachusettsEye and Ear Infirmary Manual Ilustrado Manual Ilustrado de Oftalmologia The Massachusetts Eye and Ear Infirmary TRADUÇÃO DA 3ª EDIÇÃO Manual Ilustrado de Oftalmologia Massachusetts Eye and Year Infirmary Manual Ilustrado de Oftalmologia - Massachusetts Eye and Year Infirmary T E RCEIRA ED IÇ Ã O NEIL J. FRIEDMAN, MD Private Practice Palo Alto, California; Adjunct Clinical Associate Professor, Department of Ophthalmology Stanford University School of Medicine Stanford, California PETER K. KAISER, MD Director, Digital OCT Reading Center Staff Surgeon, Vitreoretinal Service Cole Eye Institute, The Cleveland Clinic Foundation Cleveland, Ohio Associate author Roberto Pineda II, MD Assistant Professor of Ophthalmology Harvard Medical School Cornea and Refractive Surgery Service Massachusetts Eye and Ear Infirmary Boston, Massachusetts © 2011 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders Elsevier – um selo editorial Elsevier Inc. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998. Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. ISBN: 978-85-352-3938-6 Copyright © First edition © 1998, Second edition © 2004, © 2009, Elsevier Inc. All rights reserved. This edition of The Massachusetts Eye and Ear Infirmary, Illustrated Manual of Ophthalmology by Neil J. Friedman, Peter K. kaiser is published by arrangement with Elsevier Inc. ISBN: 978-1-4377-0908-7 Capa Sérgio Liuzzi Editoração Eletrônica WM Design Elsevier Editora Ltda. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, nº 111 – 16º andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana, nº 753 – 8º andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 [email protected] Preencha a ficha de cadastro no final deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e promoções da Elsevier. Consulte também nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br NOTA O conhecimento médico está em permanente mudança. Os cuidados normais de segurança devem ser seguidos, mas, como as novas pesquisas e a experiência clínica ampliam nosso conhecimento, alterações no tratamento e terapia à base de fármacos podem ser necessárias ou apropriadas. Os leitores são aconselhados a checar informações mais atuais dos produtos, fornecidas pelos fabricantes de cada fármaco a ser administrado, para verificar a dose recomendada, o método e a duração da administração e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base na experiência e contando com o conhecimento do paciente, determinar as dosagens e o melhor tratamento para cada um individualmente. Nem o editor nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventual dano ou perda a pessoas ou a propriedade originada por esta publicação. O Editor CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ F946m Friedman, Neil J. Manual ilustrado de oftalmologia / Neil J. Friedman, Peter K. Kaiser; [tradução Denise Costa Rodrigues... et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. il. Tradução de: The Massachusetts Eye and Ear Infirmary illustrated manual of ophthalmology, 3rd ed Ao alto do título: Massachusetts Eye and Year Infirmary Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-352-3938-6 1. Oftalmologia - Manuais, guias, etc. 2. Olhos - Anatomia - Manuais, guias, etc. 3. Olhos - Doenças e defeitos - Manuais, guias, etc. I. Kaiser, Peter K. II. Massachusetts Eye and Ear Infirmary. 10-5762. 05.11.10 22.11.10 CDD: 617.7 CDU: 617.7 022739 Revisão Científica SUPERVISÃO Ricardo Lima de Almeida Neves (Caps. 8, 9 e Índice) Professor Assistente de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ Coordenador da Disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ Mestre em Oftalmologia pela UFRJ REVISÃO CIENTÍFICA Flavio Mac Cord Medina (Caps. 1 e 4) Médico Oftalmologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ Mestrado em Ciências Médicas pela UNICAMP Especialização em Retina Clínica e Cirúrgica pela USP Luiz Paulo da Veiga Monteiro Lázaro Júnior (Caps. 2, 3 e 11) Médico Oftalmologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ Especialização em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) Especialização em Oftalmologia pela Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO) Marcus Montello França (Cap. 12 e Apêndice) Fellow de Retina da UERJ Maria Tereza de Andrade Silveira (Caps. 5 a 7) Médica Coordenadora do Serviço de Uveítes e Aids da Oftalmologia do HUPE-UERJ Ex-Fellow em Doenças Inflamatórias Intra-Oculares e Oncologia Ocular, Health Center, Mc Gill University, Montreal, Canadá Ricardo Miguel Japiassú (Cap. 10) Médico Oftalmologista do Hospital Universitário Pedro Ernesto da UERJ Especialização em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) Mestre em Oftalmologia pela UFF Tradução Alexandre Vianna Aldighieri Soares (Cap. 8) Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ Especialista em Clínica Médica e Endocrinologia pelo Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione – IEDE, RJ Bianca Tarrisse da Fontoura (Cap. 11) Tradutora, RJ Ana Julia Perrotti Garcia (Índice) Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial Especialista em Tradução pela FFLCH, USP Cirurgiã-dentista formada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Tradutora Intérprete graduada pelo UniFMU, SP Cláudia Coana (Caps. 5 e 6) Bacharel em Letras/Tradução pelo Centro Universitário Ibero-Americano - UNIBERO, SP Denise Costa Rodrigues (Caps. 3, 4, 7 e 10 ) Bacharel em Tradução pela Universidade de Brasília, UnB Licenciada em Letras (Língua e Literatura Inglesas) pela UnB Pós-Graduada em Tradução pela Universidade de Franca, Unifran Edianez Chimello (Cap. 9) Tradutora, SP Maria Inês Corrêa Nascimento (Cap. 12 e Apêndice) Bacharel em letras – PUC, RJ Bacharel em Tradução – PUC, RJ Sérgio Jesus-Garcia (Cap. 1) Médico pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (FCMSCSP) Medical Writer Vilma Varga (Cap. 2) Graduada em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas, SP Residência Médica em Neurologia Clínica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo Colaboradores Nosso reconhecimento pela contribuição dos colaboradores a seguir, os quais revisaram e editaram vários capítulos deste texto: Mehran Taban, MD, Sumit Sharma Cole Eye Institute Cleveland Clinic Foundation Cleveland, Ohio Jason Ehrlich, MD, ATul Jain, MD, Christopher Zoumalan, MD Department of Ophthalmology Stanford University School of Medicine Stanford, California Thomas N. Hwang, MD, PhD, Timothy J. McCulley, MD (Chapters 2, 3, 4, 7, 11) Department of Ophthalmology University of California at San Francisco San Francisco, California Agradecimentos São muitas as pessoas às quais temos de agradecer pelo envolvimento neste projeto. Agradecemos especialmente ao corpo docente, aos assessores, companheiros, residentes, colegas e parceiros em nossos vários programas de treinamento no Bascom Palmer Eye Institute, Cole Eye Institute, Cullen Eye Institute, Massachusetts Eye and Ear Infirmary, New York Eye and Ear Infirmary e Stanford University por sua orientação, suas instruções e seu suporte a este livro. Temos uma dívida eterna com todos aqueles que contribuíram com sugestões valiosas e revisões do texto. Reconhecemos, em especial, nossa equipe de edição e publicação na Elsevier: Russell Gabbedy, Ben Davie e os membros de seus departamentos pela expertise e assistência na produção deste trabalho. Além disso, nossos agradecimentos a Tami Fecko, Nicole Brugnoni, Sumit Sharma, Kaori Sayanagi, Shawn Perry, Louise Carr-Holden, Ditte Hesse, Kit Johnson, Bob Masini, Audrey Melacan, Jim Shigley e Huynh Van, assim como a toda a dedicada assessoria dos seus departamentos de fotografia pelas maravilhosas figuras, sem as quais esta obra não teria sido possível. Somos gratos também aos vários médicos que contribuíram com fotografias que completam a vasta coleção de distúrbios oftálmicos representados neste livro. Por fim, nosso muito obrigado, de coração, às nossas famílias: Mae, Jake, Alan, Diane, Lisa, Maureen, Peter (PJ), Stephanie, Peter, Anafu, Christine, Roberto, Anne, Gabriela e Nicole por seu amor, apoio e incentivo. Neil J. Friedman, MD Peter K. Kaiser, MD Roberto Pineda II, MD Prefácio Temos a grande satisfação de apresentar a terceira edição deste livro. Não houve mudança em nosso objetivo original: elaborar um manual conciso, abrangendo uma ampla variedade de distúrbios oftálmicos e apresentá-lo como um atlas de diagnóstico amigável ao leitor. Na verdade, acreditamos que as melhorias introduzidas devem atingir e cumprir esse objetivo. Atualizamos e expandimos o formato deste abrangente manual de oftalmologia para torná-lo ainda mais acessível, instrutivo e útil. Especificamente, novos diagnósticos foram acrescentados em todo o texto e as seções existentes foram atualizadas para refletir as mais modernas opções de diagnóstico e de tratamento. Várias seções foram completamente revisadas. Mais uma vez, os residentes atuais, os membros e os médicos-assistentes revisaram e contribuíram para os vários capítulos, para assegurar que o texto permaneça relevante a uma ampla audiência de oftalmologistas. E mais, acrescentamos várias figuras novas, incluindo estudos de imagem de vários testes (isto é, investigações por TC/RM, angiografia por fluoresceína, tomografia de coerência óptica de domínio espectral [OCT], autofluorescência de fundo, o tomógrafo de retina da Heidelberg (HRT) e os testes de campo visual), melhoramos a qualidade das imagens existentes e convertemos todas as figuras para edição em cores. Nesta edição, expandimos o apêndice, acrescentando tabelas e listas atualizadas. As seções existentes, especialmente as referentes a exames e medicações, foram completamente atualizadas. O índice também foi melhorado para facilitar a navegação pela obra. Acreditamos que esta nova edição mantém todos os atributos anteriores e incorpora, também, melhorias importantes para se manter lado a lado com esse campo da medicina sempre dinâmico. O livro continuará a fornecer o tipo de informação que o leitor está acostumado a obter quando se refere às edições anteriores, e esperamos que este novo texto possa superar suas expectativas. Neil J. Friedman, MD Peter K. Kaiser, MD Roberto Pineda II, MD Introdução Estou muito satisfeito em escrever a introdução à terceira edição do Manual Ilustrado de Oftalmologia do Massachusetts Eye and Ear Infirmary (MEEI). Esta edição continua com a tradição de excelência construída por seus autores nas duas edições anteriores. Os Doutores Friedman, Kaiser e Pineda nos propiciaram um compêndio acessível, portátil e, ainda assim, muito abrangente, otimizando sua disponibilidade de uso pelos médicos. A nova edição aproveita as vantagens da importância crescente da nossa tecnologia mais sofisticada, como a tomografia óptica de coerência (OCT), a tomografia computadorizada (TC) e a investigação por ressonância magnética (RM), mantendo sua organização lógica e a clareza das descrições. Esse texto serve tanto como uma valiosa ferramenta de ensino quanto como uma referência padrão para o clínico geral. Os autores, todos treinados pela Escola de Medicina de Harvard como estudantes ou residentes e membros, incorporam o melhor do paradigma médico-professor. Enquanto a pesquisa – básica, de tradução e clínica – movimenta nossa prática, a habilidade de impregnar esse conhecimento às sucessivas gerações de oftalmologistas é crucial. Somos profundamente gratos por sua erudição, seu julgamento e, acima de tudo, pelo trabalho duro que tiveram em atualizar este texto clássico. Joan W. Miller, MD Henry Willard Williams, Professor de Oftalmologia e Presidente da Escola de Medicina de Harvard, Chefe de Oftalmologia, Massachusetts Eye and Ear Infirmary. Sumário 1 ÓRBITA, 1 Traumatismo, 1 Traumatismo Contuso, 1 Contusão Orbitária, 1 Hemorragia Orbitária / Síndrome do Compartimental Orbitária, 2 Fraturas Orbitárias, 3 Traumatismo Penetrante, 6 Corpo Estranho Intraorbitário, 6 Subluxação do Bulbo Ocular, 7 Fístulas Carotidocavernosas e Fístulas do Seio Dural, 8 Infecções, 10 Celulite Pré-septal, 10 Celulite Orbitária, 11 Inflamação, 13 Oftalmopatia Relacionada com a Tireoide, 13 Inflamação Orbitária Idiopática (Pseudotumor Orbitário), 16 Anomalias Congênitas, 17 Anoftalmia Congênita, 17 Microftalmia, 18 Microftalmia com Cistos, 18 Nanoftalmia, 18 Transtorno Craniofacial, 18 Tumores Orbitários em Pacientes Pediátricos, 19 Tumores Orbitários Pediátricos Benignos, 19 Dermoide Orbitário (Cisto Dermoide), 19 Linfangioma, 19 Xantogranuloma Juvenil, 20 Tumores Histiocíticos, 21 Tumores Orbitários Pediátricos Malignos, 21 Rabdomiossarcoma, 21 Neuroblastoma, 22 Leucemia, 22 Tumores Orbitários em Pacientes Adultos, 24 Tumores Orbitários Benignos em Adultos, 24 Hemangioma Cavernoso, 24 Mucocele, 24 Neurilemoma (Schwanoma), 25 Meningioma, 26 Histiocitoma Fibroso, 26 Tumores Fibro-ósseos, 27 Granuloma de Colesterol, 27 Cisto Ósseo Aneurismático, 27 Tumores Orbitários Malignos em Pacientes Adultos, 27 Tumores Linfoides, 27 Tumores Fibro-ósseos, 28 Tumores Metastático, 29 Anoftalmia Adquirida, 29 Atrofia do Bulbo Ocular e Ptisis Bulbi, 30 xvi Sumário Atrofia do Bulbo Ocular sem Encolhimento, 30 Atrofia do Bulbo Ocular com Encolhimento, 30 Atrofia do Bulbo Ocular com Desorganização (Ptisis Bulbi), 30 2 MOTILIDADE OCULAR E NERVOS CRANIANOS, 33 Estrabismo, 33 Foria, 33 Tropia, 33 Estrabismo Horizontal, 35 Esotropia, 35 Esotropia do Lactente, 35 Esotropia Acomodativa, 36 Esotropia não Acomodativa Adquirida e Outras Formas de Esotropia, 37 Exotropia, 38 Exotropia Básica, 38 Insuficiência de Convergência, 38 Excesso de Pseudodivergência, 39 Excesso de Divergência verdadeiro, 39 Padrões A, V e X, 39 Padrão A, 39 Padrão V, 40 Padrão X, 40 Estrabismo Vertical, 40 Síndrome de Brown (Síndrome da Bainha do Tendão do Oblíquo Superior), 40 Complexo de Estrabismo Dissociado: Desvio Vertical Dissociado, Desvio Horizontal Dissociado, Desvio Tracional Dissociado, 41 Deficiência de Elevação Monocular (Paralisia Dupla dos Elevadores), 42 Tipo 1, 42 Tipo 2, 42 Tipo 3, 42 Estrabismo Variado (Miscelânea), 43 Síndrome de Retração de Duane, 43 Tipo 1, 43 Tipo 2, 43 Tipo 3, 43 Síndrome de Möbius, 44 Estrabismo Restritivo, 44 Síndrome da Fibrose Congênita, 44 Fibrose Generalizada (Autossômica Dominante [AD] > Autossômica Recessiva [AR] > Idiopática), 44 Fibrose Congênita do Reto Inferior (Esporádica ou Familial), 44 Estrabismo Fixo (Esporádico), 45 Síndrome da Retração Vertical, 45 Fibrose Unilateral Congênita (Esporádica), 45 Nistagmo, 45 Nistagmo Congênito, 45 Nistagmo Adquirido, 46 Nistagmo Fisiológico, 47 Paralisia do Terceiro Nervo Craniano, 48 Nuclear, 49 Fascicular, 49 Espaço Subaracnóideo, 49 Espaço Intracavernoso, 49 Espaço Orbitário, 49 Paralisia do Quarto Nervo Craniano, 51 Nuclear, 52 Fascicular, 52 Espaço Subaracnóideo, 52 Espaço Intracavernoso, 52 Paralisia do Sexto Nervo Craniano, 54 Nuclear, 54 Fascicular, 54 Espaço Subaracnóideo, 55 Espaço Petroso, 55 Espaço Intracavernoso, 55 Paralisias de Múltiplos Nervos Cranianos, 56 Tronco Encefálico, 56 Espaço Subaracnóideo, 56 Síndrome do Seio Cavernoso, 57 Síndrome do Ápice da Órbita, 57 Oftalmoplegia Externa Crônica Progressiva, 59 Síndrome de Kearns-Sayre (DNA Mitocondrial), 59 Encefalopatia Mitocondrial, Acidose Láctica e Episódio Semelhantes a AVE (DNA Mitocondrial, 59 Epilepsia Mioclônica e Fibras Vermelhas Rotas (DNA Mitocondrial), 59 Sumário Distrofia Miotônica, 59 Distrofia Muscular Oculofaríngea, 59 Transtornos da Motilidade Horizontal, 61 Oftalmoplegia Internuclear (OIN), 61 Síndrome do Um e Meio, 61 Transtornos da Motilidade Vertical, 63 Paralisia Supranuclear Progressiva (Síndrome de Steele-RichardsonOlszewski), 63 Síndrome Posterior do Mesencéfalo (de Parinaud), 63 Desvio Oblíquo, 63 Miastenia Gravis, 65 3 PÁLPEBRAS, CÍLIOS E SISTEMA LACRIMAL, 67 Traumatismo Palpebral, 67 Contusão, 67 Abrasão, 68 Avulsão, 68 Laceração, 69 Infecções Palpebral, 71 Blefarite e Meibomite, 71 Herpes Vírus Simples, 73 Vírus Herpes-Zóster, 74 Molusco Contagioso, 75 Demodicose, 76 Ptiríase ou Pediculose, 76 Hanseníase, 77 Inflamações Palpebral, 77 Calázio ou Hordéolo (Terçol), 77 Dermatite de Contato, 78 Blefarocálase, 80 Madarose, 80 Vitiligo e Poliose, 81 Acne Rosácea, 82 Posições Anormais da Pálpebra, 83 Ptose, 83 Aponeurótica (Involutiva), 83 Mecânica, 83 Miogênica, 35 Neurogênica, 84 Congênita, 84 Dermatocálase, 86 Ectrópio, 87 Cicatricial, 87 Congênito, 87 Inflamatório, 87 Involucional, 87 Mecânico, 87 Paralítico, 87 Entrópio, 89 Cicatricial, 89 Congênito, 89 Involucional, 90 Espástico, 90 Blefarospasmo, 91 Blefarospasmo Essencial, 91 Síndrome de Meige, 91 Paralisia de Bell, 92 Síndrome da Pálpebra Flácida, 94 Triquíase, 95 Anomalias Palpebrais Congênitas, 97 Anquilobléfaro, 97 Blefarofimose, 97 Coloboma, 97 Criptoftalmia, 98 Distiquíase, 98 Epibléfaro, 99 Epicanto, 99 Euribléfaro, 100 Microbléfaro, 100 Telecanto, 100 Tumores Palpebrais Benignos, 101 Tumores Palpebrais Benignos Pigmentados, 101 Nevo Adquirido, 101 Efélis (Sarda), 101 Melanocitose Oculodérmica (Nevo de Ota), 102 Ceratose Seborreica, 102 Papiloma Escamoso, 103 Verruga Vulgar (Papiloma Viral), 103 Tumores Palpebrais Benignos não Pigmentados, 104 Xantelasma, 104 Cisto da Glândula de Moll (Hidrocistoma, Cisto Sudorífero), 105 Cisto de Inclusão Epidérmica, 105 Ceratose Folicular Invertida, 106 Milia, 106 Cisto Sebáceo (Pilar), 106 Pilomatrixoma (Epitelioma Calcificante de Malherbe), 107 Tumores palpebrais Vasculares Benignos, 107 xvii xviii Sumário Hemangioma Capilar, 107 Linfangioma, 108 Mancha Vinho do Porto (Nevo Flâmeo), 108 Tumores Palpebrais Malignos, 108 Carcinoma de Célula Basal, 108 Carcinoma (de Células Escamosas), 109 Ceratose Actínica, 110 Ceratoacantoma, 110 Carcinoma de Células Sebáceas, 111 Melanoma Maligno, 112 Tumor de Célula de Merkel, 113 Tumores Metastáticos, 113 Sarcoma de Kaposi, 114 Doenças Sistêmicas, 114 Neurofibromatose, 114 Sarcoidose, 116 Amiloidose, 117 Canaliculite, 118 Dacriocistite, 119 Obstrução do Ducto Nasolacrimal, 121 Dacrioadenite, 123 Tumores da Glândula Lacrimal, 126 Tumor Benigno de Célula Mista (Adenoma Pleomórfico), 126 Tumor Maligno de Células Mistas (Adenocarcinoma Pleomórfico), 127 Carcinoma Adenoide Cístico (Cilindroma), 127 4 CONJUNTIVA E ESCLERA, 129 Traumatismo, 129 Corpo Estranho, 129 Laceração, 129 Globo Aberto, 129 Hemorragia Subconjuntival, 132 Telangiectasia, 133 Microaneurisma, 134 Doença do Olho Seco (Síndrome do Olho Seco, Ceratoconjuntivite Seca), 134 Olho seco com deficiência de aquososo, 135 Olho seco evaporativo, 135 Inflamação, 139 Quemose, 139 Folículos, 139 Granuloma, 140 Hiperemia, 140 Membranas, 140 Papilas, 140 Flictênula, 141 Conjuntivite, 142 Conjuntivite Aguda, 142 Infecciosa, 142 Gonocócica, 142 Bacteriana não gonocócica, 142 Adenoviral, 143 Vírus do Herpes Simples, 143 Vírus do Herpes-zóster, 144 Pediculose, 144 Alérgica, 144 Sazonal, 144 Ceratoconjuntivite Atópica, 144 Ceratoconjuntivite Primaveril, 145 Tóxica, 145 Conjuntivite Crônica, 146 Infecciosa, 146 Por Clamídia, 146 Molusco Contagioso, 146 Alérgica, 146 Perene, 146 Conjuntivite Papilar Gigante, 147 Tóxica, 147 Outras, 147 Ceratoconjuntivite Límbica Superior, 147 Doença de Kawasaki, 148 Lenhosa, 148 Síndrome Oculoglandular de Parinaud, 148 Oftalmia Neonatal, 148 Degenerações, 151 Amiloidose, 152 Concreções, 152 Pinguécula, 152 Pterígio, 152 Penfigoide Ocular Cicatricial, 154 Síndrome de Stevens-Johnson (Eritema Multiforme Maior), 155 Tumores, 156 Congênitos, 156 Hamartoma, 156 Coristoma, 157 Epiteliais, 157 Cistos, 157 Sumário Papiloma, 157 Neoplasia Intraepitelial Conjuntival, 158 Carcinoma Espinocelular, 159 Melanocítico, 159 Nevo, 159 Melanocitose Ocular, 160 Melanocitose Oculodermal (Nevo de Ota), 161 Melanose Adquirida Primária, 161 Melanose Adquirida Secundária, 161 Melanoma Maligno, 162 Estromais, 163 Hemangioma Cavernoso, 163 Xantogranuloma Juvenil, 163 Sarcoma de Kaposi, 163 Linfangiectasia, 164 Linfoide, 164 Granuloma Piogênico, 165 Carúncula, 165 Episclerite, 166 Esclerite, 167 Mudança de Cor da Esclera, 169 Alcaptonúria (Ocronose), 169 Ectasia (Estafiloma), 170 Osteogênese Imperfeita, 170 Icterícia Escleral, 170 Placa Escleral Senil, 170 5 CÓRNEA, 173 Traumatismo, 173 Abrasão, 173 Traumatismo durante o Parto, 174 Queimadura, 175 Corpo Estranho, 176 Laceração, 177 Erosão Recorrente, 178 Ceratite Ulcerativa Periférica, 178 Ceratólise Marginal, 178 Úlcera de Mooren, 178 Ceratite Marginal Estafilocócica, 178 Ceratólise Marginal, 179 Úlcera de Mooren, 179 Ceratite Marginal Estafilocócica, 180 Problemas Relacionados com Lentes de Contato, 181 Lentes Rígidas, 181 Lentes Gelatinosas, 182 Abrasão Corneana, 183 Hipóxia Corneana, 183 Ceratite Dendrítica Relacionada com as Lentes de Contato, 183 Reação Tóxica ou Hipersensibilidade às Soluções para Lentes de Contato, 183 Neovascularização Corneana, 183 Deformidade Corneana Causada por Lentes de Contato (Warpage de Córnea), 185 Lentes de Contato Danificadas, 185 Depósitos sobre as Lentes de Contato, 185 Conjuntivite Papilar Gigante, 185 Ceratite Infecciosa, 186 Infiltrados Corneanos Estéreis, 186 Má Adaptação (Lentes Frouxas), 186 Má Adaptação (Lentes Apertadas), 186 Ceratoconjuntivite Límbica Superior, 186 Ceratite Ponteada Superficial, 186 Miscelânea, 187 Delle, 187 Ceratopatia por Exposição, 187 Ceratite Filamentar, 188 Precipitados Ceráticos, 188 Ceratite Ponteada Superficial, 189 Ceratite Ponteada Superficial de Thygeson, 189 Edema de Córnea, 191 Rejeição ou Falência de Enxerto, 192 Ceratite Infecciosa (Úlcera de Córnea), 194 Bacteriana, 194 Fúngica, 195 Parasitária, 195 Viral, 196 Ceratite Intersticial, 201 Pannus, 203 Degenerações, 204 Arco Senil, 204 Ceratopatia em Faixa, 205 Crocodile Shagreen, 205 Degeneração em Sulco, 206 Ceratopatia Lipídica, 206 xix xx Sumário Degeneração Esferoidal (Degeneração Actínica, Ceratopatia do Labrador, Ceratopatia Climática em Gotículas, Distrofia Nodular de Bietti), 206 Degeneração Nodular de Salzmann, 206 Degeneração Marginal de Terrien, 207 Cinturão Límbico Branco de Vogt, 207 Ectasias, 209 Ceratocone, 209 Ceratoglobo, 210 Degeneração Marginal Pelúcida, 210 Anomalias Congênitas, 212 Córnea Plana, 212 Dermoide, 212 Estrias de Haab, 213 Megalocórnea, 213 Microcórnea, 214 Esclerocórnea, 214 Distrofias, 216 Anteriores (Distrofia do Epitélio e da Membrana de Bowman), 216 Distrofia Anterior da Membrana Basal (Distrofia da Membrana Basal do Epitélio, Distrofia em Mapa-Ponto-Impressão Digital, Distrofia Microcística de Cogan), 216 Distrofia em Gotas Gelatinosas, 216 Distrofia de Reis-Bückler (Distrofia em Favos de Mel, Distrofia de Thiel-Behnke), 217 Estromais, 217 Distrofia de Avellino, 217 Distrofia Nebulosa Central de François, 217 Distrofia Cristalina Central de Schnyder, 218 Distrofia Estromal Congênita Hereditária, 218 Distrofia Macular (Mosqueada) de François-Neetens, 219 Distrofia Granular, 219 Distrofia Reticular (Lattice), 219 Distrofia Macular, 220 Distrofia Pré-Descemet (Distrofia Filiforme Profunda), 221 Posteriores (Distrofias do Endotélio), 221 Distrofia Endotelial Congênita Hereditária, 221 Distrofia Endotelial de Fuchs, 221 Distrofia Polimorfa Posterior, 222 Doenças Metabólicas, 223 Depósitos, 224 Cálcio, 224 Cobre, 224 Cisteína (Cistinose), 225 Fármacos, 225 Imunoglobulina (Mieloma Múltiplo), 226 Ferro, 226 Lipídio ou Colesterol (Dislipoproteinemias), 226 Melanina, 227 Tirosina (Tirosinemia) Tipo II, 227 Urato (Gota), 227 Cornea Verticillata (Ceratopatia em Redemoinho), 227 Espessamento dos Nervos Corneanos, 228 Tumores, 229 6 CÂMARA ANTERIOR, 231 Glaucoma Primário de Ângulo Fechado, 231 Glaucoma Secundário de Ângulo Fechado, 234 Hipotonia, 236 Hifema, 238 Células e Flare, 239 Hipópio, 241 Endoftalmite, 242 Pós-operatória, 242 Pós-traumática, 242 Endógena, 243 Uveíte Anterior (Irite, Iridociclite), 246 Uveíte Anterior Infecciosa, 246 Herpes Simples e Herpes-zóster Oftálmico, 246 Sumário Doença de Lyme, 246 Sífilis, 246 Tuberculose, 246 Uveíte Anterior não Infecciosa, 247 Não Granulomatosa, 247 Granulomatosa, 249 Síndrome da Uveíte-GlaucomaHifema, 253 7 ÍRIS E PUPILAS, 255 Trauma, 255 Recessão Angular, 256 Ciclodiálise, 256 Iridodiálise, 256 Rupturas do Esfíncter, 257 Corectopia, 259 Seclusão Pupilar, 260 Sinéquias Anteriores Periféricas, 261 Rubeose da Íris, 262 Glaucoma Neovascular, 263 Síndrome de Dispersão Pigmentar, 264 Glaucoma Pigmentar, 266 Heterocromia da Íris, 267 Congênita, 267 Adquirida, 268 Anisocoria, 269 Anisocoria Maior no Escuro (Pupila Anormal É Menor), 269 Anisocoria Maior na Luz (Pupila Anormal É Maior), 269 Anisocoria Igual na Luz e no Escuro, 269 Pupila Tônica de Adie, 270 Pupila de Argyll Robertson, 272 Síndrome de Horner, 273 Central (Neurônios de Primeira Ordem), 273 Pré-ganglionar (Neurônio de Segunda Ordem), 273 Pós-ganglionar (Neurônios de Terceira Ordem), 273 Defeito Pupilar Aferente Relativo (Pupila de Marcus Gunn), 275 Leucocoria, 277 Anomalias Congênitas, 278 Aniridia, 278 Coloboma, 279 Membrana Pupilar Persistente, 279 Síndromes de Disgenesia Mesodérmica, 280 Anomalia de Axenfeld, 281 Síndrome de Alagille, 281 Anomalia de Rieger, 281 Síndrome de Rieger, 281 Síndromes Endoteliais Iridocorneanas, 283 Atrofia Essencial da Íris (Atrofia Progressiva da Íris), 283 Síndrome de Chandler, 283 Síndrome do Nevo da Íris (de Cogan-Reese), 284 Tumores, 285 Cisto, 285 Nevo, 286 Nódulos, 286 Tumores do Epitélio Pigmentar da Íris, 288 Xantogranuloma Juvenil, 288 Melanoma Maligno, 288 Tumores Metastáticos, 289 8 CRISTALINO, 291 Anomalias Congênitas, 291 Coloboma, 291 Lenticone, 292 Lentiglobo, 292 Microesferopaquia, 292 Mancha de Mittendorf, 293 Catarata Congênita, 294 Capsular, 294 Lamelar ou Zonular, 294 Lenticular ou Nuclear, 294 Polar, 295 Sutural, 295 Hereditária ou Síndromes, 295 Infecções Intrauterinas, 296 Metabólicas, 296 Distúrbios Oculares, 296 Outros, 297 Catarata Adquirida, 298 Degeneração Cortical, 298 Esclerose Nuclear, 299 Esclerose Subcapsular, 300 Senil, 301 Doença Sistêmica, 301 Outras Doenças Oculares, 302 Tóxica, 303 xxi xxii Sumário Trauma, 303 Opacificação Capsular Posterior (Catarata Secundária), 304 Afacia, 306 Pseudofacia, 307 Esfoliação, 308 Síndrome de Pseudoesfoliação, 309 Glaucoma de Pseudoesfoliativo, 310 Glaucoma Induzido pelo Cristalino, 312 Partículas do Cristalino, 312 Facolítico, 312 Facomórfico, 312 Luxação do Cristalino (Ectopia Lentis), 314 Ectopia Lentis et Pupillae (Autossômica Recessiva), 314 Homocistinúria (Autossômica Recessiva), 314 Hiperlisinemia, 314 Síndrome de Marfan (Autossômica Dominante), 314 Microesferofaquia, 315 Ectopia Simples do Cristalino (Autossômica Dominante ), 315 Deficiência da Sulfito Oxidase (Autossômica Recessiva), 315 Outros, 315 9 VÍTREO, 317 Amiloidose, 317 Hialose Asteroide, 318 Persistência do Vítreo Primário Hiperplástico (Síndrome da Vasculatura Fetal Persistente), 319 Deslocamento Posterior do Vítreo, 321 Sínquise Cintilante, 322 Hemorragia Vítrea, 322 Vitreíte, 324 10 RETINA E COROIDE, 325 Traumatismo, 326 Ruptura Coroidal, 326 Comoção Retiniana (Edema de Berlin), 326 Retinopatia de Purtscher, 327 Rupturas Retiniana Traumáticas, 328 Coriorretinite Esclopetária, 329 Hemorragias, 329 Hemorragia Pré-retiniana, 329 Hemorragias Intrarretinianas, 329 Hemorragia Sub-retiniana, 331 Manchas Algodonosas, 331 Oclusão de Ramo da Artéria Retiniana, 332 Oclusão da Artéria Central da Retina, 334 Oclusão da Artéria Oftálmica, 337 Oclusão de Ramo da Veia da Retina, 338 Oclusão de Veia Hemisférica Central, 340 Retinopatia de Estase Venosa, 344 Síndrome Isquêmica Ocular, 344 Retinopatia da Prematuridade, 346 Doença de Coats / Aneurismas Miliares de Leber, 348 Doença de Eales, 350 Telangiectasia Retiniana Justafoveal Idiopática, 350 Tipo de 1A (Telangiectasia Justafoveal Congênita Unilateral), 351 Tipo 1B (Telangiectasia Parafoveal Idiopática Unilateral), 351 Tipo 2 (Telangiectasia Parafoveal Bilateral Adquirida), 351 Tipo 3 (Telangiectasia Perifoveal Bilateral com Obliteração Capilar), 352 Retinopatias Associadas a Anormalidades Sanguíneas, 352 Retinopatia da Anemia, 352 Retinopatia Leucêmica, 353 Retinopatia Falcemica, 354 Retinopatia Diabética, 355 Diabetes Insulinodependente (Tipo I), 355 Diabetes não Insulinodependente (Tipo II), 356 Retinopatia Diabética não Proliferativa, 356 Retinopatia Diabética Proliferativa, 358 Retinopatia Hipertensiva, 361 Toxemia da Gravidez, 362 Sumário Macroaneurisma Arterial Retiniano Adquirido, 363 Retinopatia por Radiação, 364 Degeneração Macular Relacionado com a Idade, 365 Degeneração Macular não Exsudativa (Seca), 366 Degeneração Macular Exsudativa (Molhada), 368 Proliferação Angiomatosa Retiniana, 372 Vasculopatia Coroidal Polipoidal, 373 Degeneração Miópica / Miopia Patológica, 375 Estrias Angioides, 377 Coriorretinopatia Serosa Central (Coroidopatia Serosa Central Idiopática), 379 Edema Macular Cistoide, 381 Buraco Macular, 383 Membrana Epirretiniana/ Pucker Macular, 386 Fibras Nervosas Mielinizadas, 388 Retinopatia Solar / Actínica, 389 Maculopatias Tóxicas (Fármacos), 390 Aminoglicosídeos (Gentamicina/ Tobramicina/Amicacina), 390 Cantaxantina (Orobronze®), 390 Cloroquina /Hidroxicloroquina, 390 Clorpromazina, 392 Deferoxamina, 392 Interferon alfa, 392 Metoxiflurano, 392 Niacina, 393 Quinine (Quinamm), 393 Sildenafil, 394 Tadalafil / Vardenafil, 394 Talco, 394 Tamoxifeno, 394 Tioridazina, 395 Doenças de Depósito Lipídico, 395 Doença de Farber (Glicolipídeo), 396 Mucolipidose (Mucopolissacaridoses), 396 Doença de Niemann-Pick (Ceramida Fosfatidil Colina), 396 Doença de Sandhoff (Gangliosidose Tipo II), 396 Doença de Tay-Sachs (Gangliosidose Tipo I), 396 Degenerações de Retina Periférica, 396 Degeneração em Paliçada, 396 Degeneração em Pedra de Calçamento, 397 Degeneração Cistoide Periférica, 398 Degeneração em Rastro de Lesma, 398 Retinosquise, 398 Descolamento da Retina, 401 Descolamento Retiniano Regmatogênico, 401 Descolamento Retiniano Seroso (Exsudativo), 403 Descolamento da Retina por Tração, 403 Descolamento da Coroide, 405 Derrame Coroidal, 405 Hemorragia Coroidal, 405 Pregas Coriorretinianas, 406 Coloboma Coriorretiniano, 407 Vitreorretinopatia Proliferativa, 408 Uveíte Intermediária / Pars Planite, 409 Neurorretinite (Neurorretinite Idiopática Estrelada de Leber), 410 Uveíte Posterior: Infecções, 412 Necrose Aguda da Retina, 412 Candidíase, 413 Cisticercose, 414 Citomegalovírus, 414 Neurorretinite Subaguda Unilateral Difusa, 416 Vírus da Imunodeficiência Humana, 417 Coroidopatia por Pneumocystis carinii, 417 Síndrome da Histoplasmose Ocular Presumida, 418 Síndrome de Necrose Retiniana Externa Progressiva, 419 Rubéola, 420 Sífilis (Coriorretinite Luética), 420 Toxocaríase, 421 Toxoplasmose, 422 Tuberculose, 424 xxiii xxiv Sumário Uveíte Posterior: Síndromes dos Pontos Brancos, 424 Maculopatia Idiopática Aguda, 424 Epiteliopatia Pigmentar Placoide Multifocal Posterior Aguda, 424 Epitelite Pigmentar Retiniana Aguda (Doença de Krill), 426 Coroidopatia em Birdshot (Coriorretinite Vitiliginosa), 427 Coroidite Multifocal e Panuveíte / Fibrose Sub-retiniana, 428 Coroidopatia Puntata Interna, 428 Síndrome dos Múltiplos Pontos Brancos Evanescentes, 429 Síndrome de Aumento da Mancha Cega, 430 Uveíte Posterior: Outros Distúrbios Inflamatórios, 430 Doença de Behçet, 430 Síndrome de Efusão Uveal Idiopática, 431 Síndromes Mascaradas, 432 Esclerite Posterior, 433 Sarcoidose, 434 Coroidopatia Serpiginosa (Coroidopatia Peripapilar Helicoidal Geográfica), 435 Oftalmia Simpática, 436 Síndrome de Vogt-KoyanagiHarada / Doença de Harada, 437 Uveíte Posterior: Avaliação / Tratamento, 438 Distrofias Coriorretinianas Hereditárias, 440 Distrofia Coroidal Areolar Central, 440 Coroideremia, 441 Cegueira Noturna Estacionária Congênita, 442 Retinopatia Cristalina de Bietti, 444 Atrofia Girada, 444 Distrofia do Cone Progressivo, 445 Monocromatismo do Bastonete (Acromatopsia), 446 Distrofias Maculares Hereditárias, 446 Distrofia Viteliforme Foveomacular Adulta, 446 Doença de Best, 446 Distrofia Padrão em Asa de Borboleta, 449 Drusas Dominantes (Distrofia em Favo de Mel de Doyne, Malattia Levantinese), 449 Distrofia Macular da Carolina do Norte (Distrofia de LeflerWadsworth-Sidbury), 450 Distrofia Macular Pseudoinflamatória (Distrofia de Sorsby), 451 Distrofia Pigmentar Reticular de Sjögren, 451 Doença de Stargardt / Fundus Flavimaculatus, 451 Degenerações Vitreorretinianas Hereditárias, 452 Vitreorretinopatia Exsudativa Familiar, 452 Síndrome de Cone S Amentado / Síndrome de Goldmann-Favre, 454 Síndrome de Marshall, 454 Degeneração Tipo “Flocos de Neve”, 454 Distrofias Vitreorretinianas de Wagner / Jansen / Stickler, 454 Amaurose Congênita de Leber, 456 Retinose Pigmentar, 457 Formas Atípicas, 457 Retinose Pigmentar Inversa, 457 Retinose Pigmentar sem Pigmento, 457 Retinose Punctata Albescens, 457 Retinose Pigmentar Setorial, 457 Formas Associadas a Anormalidades Sistêmicas, 457 Abetalipoproteinemia (Síndrome de Bassen-Kornzweig), 457 Doença de Alstrom, 457 Síndrome de Cockayne, 458 Síndrome de Kearns-Sayre, 458 Síndromes de Laurence-Moon / Bardet-Biedl, 458 Lipofuscinose Ceroide Neuronal (Doença de Batten), 459 Doença de Refsum, 459 Síndrome de Usher, 459 Albinismo, 462 Sumário Albinismo Ocular, 462 Albinismo Oculocutâneo, 462 Facomatose, 463 Retina Angiomatosa (Doença de von Hippel-Lindau), 463 Ataxia Telangiectasia (Síndrome de Louis-Bar), 463 Angiomatose Encefalotrigeminiana (Síndrome de Sturge-Weber), 464 Neurofibromatose (Doença de Von Recklinghausen), 464 Hemangiomatose Racemosa (Síndrome de Wyburn-Mason), 465 Esclerose Tuberosa (Doença de Bourneville), 465 Tumores, 466 Tumores Coroidais Benignos, 466 Hemangioma de Coroide, 466 Nevo Coroidal, 468 Osteoma de Coroide, 468 Tumores Retinianos Benignos, 469 Hamartoma Astrocítico, 469 Hemangioma Capilar, 469 Hemangioma Cavernoso, 470 Hipertrofia Congênita do Epitélio Pigmentar da Retina, 471 Pegadas de Urso, 471 Hamartoma Combinado de Epitélio Pigmentar da Retina e Retina, 473 Tumores Malignos, 473 Melanoma Maligno da Coroide, 473 Metástase de Coroide, 475 Linfoma Intraocular Primário (Sarcoma de Células Reticulares), 477 Retinoblastoma, 477 Síndromes Paraneoplásicas, 478 Síndrome de Proliferação Melanocítica Uveal Difusa Bilateral, 478 Retinopatia Associada a Carcinoma, 478 Retinopatia Associada a Melanoma Cutâneo, 479 11 NERVO ÓPTICO E GLAUCOMA, 481 Papiledema, 481 Hipertensão Intracraniana Idiopática (Pseudotumor Cerebral), 483 Neurite Óptica, 484 Papilite, 484 Retrobulbar, 484 Doença de Devic, 485 Neuropatia Óptica Isquêmica Anterior, 486 Arterítica, 486 Não Arterítica, 486 Neuropatia Óptica Traumática, 489 Outras Neuropatias Ópticas, 491 Compressiva, 491 Hereditária, 491 Infeccioso, 492 Por Infiltração, 492 Isquêmico, 492 Nutricional, 492 Tóxicos, 493 Anomalias Congênitas, 494 Aplasia, 495 Displasias, 495 Coloboma, 495 Hipoplasia, 495 Síndrome de Morning Glory, 496 Drusas do Nervo Óptico, 496 Fosseta, 497 Displasia Septo-óptica (Síndrome de De Morsier), 498 Disco Óptico Inclinado, 498 Tumores, 499 Angioma (Lesão von Hippel), 499 Hamartoma Astrocítico, 499 Hamartoma de Retina Combinado com Epitélio Pigmentar da Retina, 499 Glioma, 500 Melanocitoma, 500 Meningioma, 501 Síndromes Quiasmática, 503 Glaucoma Congênito, 506 Glaucoma Primário de Ângulo Aberto, 507 Glaucoma Secundário de Ângulo Aberto, 515 Induzido por Medicamento, 515 xxv xxvi Sumário Tumor Intraocular, 516 Traumático, 516 Uveítico, 516 Glaucoma de Tensão Normal (Baixa), 518 12 ACUIDADE VISUAL, PROCEDIMENTOS REFRATIVOS E PERDA DE VISÃO SÚBITA, 521 Erro Refrativo, 521 Ametropia, 521 Anisometropia, 521 Astigmatismo, 521 Emetropia, 522 Hipermetropia (Dificuldade para Ver de Perto), 522 Miopia (Dificuldade para Ver de Longe), 522 Presbiopia, 522 Complicações da Cirurgia Refrativa, 524 Procedimentos Refrativos Intraoculares, 524 Extração do Cristalino Transparente (Troca do Cristalino com Finalidade Refrativa), 524 Lente Intraocular Fácica, 524 Procedimentos Refrativos na Córnea, 525 Incisionais, 525 Laser Excimer, 526 Implantes, 530 Termoceratoplastia, 531 Complicações da Cirurgia Refrativa: Avaliação / Tratamento, 531 Insuficiência Vertebrobasilar (Doença Aterotrombótica Basilar), 533 Migrânea, 534 Migrânea sem Aura, 534 Migrânea com Aura, 534 Síndromes Periódicas Infantis, 535 Migrânea Retiniana, 535 Complicações da Migrânea, 535 Insuficiência de Convergência, 536 Excesso Acomodativo (Espasmo Acomodativo), 537 Perda Visual Funcional, 538 Simulação, 538 Histeria, 538 Perda Visual Transitória (Amaurose Fugaz), 539 Ambliopia, 540 Estrabísmica, 540 Anisometrópica, 540 Isoametrópica, 541 Privação, 541 Oclusão, 541 Cegueira Cortical (Comprometimento Visual Cortical), 542 Lesões da Via Visual, 542 APÊNDICE, 547 História e Exame Oftálmico, 547 História, 547 Exame Ocular, 547 Visão, 547 Refração, 550 Retinoscopia, 551 Lensômetro, 551 Medidor do Potencial de Acuidade Visual, 552 Sensibilidade a Contraste, 552 Visão de Cores, 553 Estereopsia, 553 Teste do Prismal de 4 Dioptrias, 554 Teste de Quatro Luzes de Worth, 554 Motilidade Ocular, 554 Cover test, 555 Testes do Reflexo Luminoso Corneano, 557 Ducções Forçadas, 558 Teste Optocinético, 558 Pupilas, 559 Campos Visuais, 559 Grade de Amsler, 560 Tela Tangente, 560 Campo Visual de Goldmann, 560 Campo Visual de Humphrey, 561 Exame Externo, 561 Exoftalmometria, 561 Teste de Schirmer, 562 Testes de Jones (com Corantes), 562 Outros Exames de Nervos Cranianos, 562 Exame com Lâmpada de Fenda, 563 Sumário Corantes, 564 Gonioscopia, 564 Lentes de Contato e não Contato com o Fundo, 565 Tonometria, 565 Testes Especializados, 566 Paquimetria, 566 Ceratometria, 567 Topografia Corneana, 568 Aberrometria por “Wavefront” (Análise de Frente de Ondas), 568 Microscopia Especular, 568 Exame de Fundo de Olho, 569 Testes Especializados, 571 Ultrassonografia, 571 Interferometria com Laser de Coerência Parcial (IOLMaster), 572 Tomografia de Coerência Óptica, 572 Diretrizes da AAO para o Exame Ocular de Rotina, 573 Diagnóstico Diferencial de Sintomas Oculares Comuns, 573 Visão turva, 573 Dor Ocular, 575 Lacrimejamento, 575 Supuração, 575 Flashes de Luz, 575 Olho Vermelho, 575 Medicações Oftálmicas Comuns, 575 Anti-infecciosos, 575 Antibióticos, 575 Antiamebianos, 578 Antifúngicos, 578 Antivirais, 578 Anti-inflamatórios, 579 AINEs, 579 Imunomoduladores, 579 Esteroides, 579 Medicações Oculares Hipotensivas (Glaucoma), 580 Agonistas Alfa-adrenérgicos, 580 Betabloqueadores, 580 Agonistas Colinérgicos (Mióticos; Tampa Verde), 580 Inibidores da Anidrase Carbônica, 580 Análogos de Prostaglandina, 581 Hiperosmóticos, 581 Combinações, 581 Medicações Antialérgicas, 581 Midriáticos/Cicloplégicos, 582 Anestésicos, 582 Diversos, 582 Formulações de Lágrimas Artificiais em Gel, 583 Formulações de Lágrimas Artificiais em Solução, 583 Códigos de Cores de Tampas de Medicações Oculares Tópicas, 584 Toxicologia Ocular, 584 Lista de Medidas Oculares Importantes, 585 Lista de Epônimos, 586 Abreviações Oftálmicas Comuns, 590 Leitura Sugerida, 591 ÍNDICE, 593 xxvii Linhas de Cortesia das Figuras As figuras a seguir foram reproduzidas de Essentials of Ophthalmology, Friedman and Kaiser, 2007, Saunders: 2-3, 2-15, 2-22, 4-1, 4-2, 4-31, 4-44, 7-17, 7-18, 7-19, 10-128, 11-29, 12-15, A-7, A-10, A-19, A-20, A-23, A-27, A-28, A-30, A-31, A-32, A-43, Tabela A-2 e Tabela A-3. As figuras a seguir foram reproduzidas de Review of Ophthalmology, Friedman, Kaiser and Trattler, 2007, Saunders: 2-25, 2-26, 7-1, 7-5, A-14, A-16, A-17, A-21 e A-29. As figuras a seguir são cortesia do Bascom Palmer Eye Institute: 3-10, 4-3, 4-42, 4-52, 4-65, 5-8, 5-12, 5-25, 5-31, 5-36, 5-43, 5-60, 5-61, 5-67, 5-72, 5-74, 5-79, 6-10, 6-11, 6-12, 7-7, 7-13, 7-20, 7-21, 8-6, 8-19, 8-33, 8-35, 8-37, 9-7, 10-1, 10-5, 10-6, 10-11, 10-29, 10-31, 10-38, 10-39, 10-40, 10-44, 10-52, 10-53, 10-59, 10-61, 10-86, 10-89, 10-90, 10-99, 10-106, 10-118, 10-132, 10-133, 10-136, 10-137, 10-138, 10-139, 10-146, 10-152, 10-181, 10-182, 10-185, 10-187, 10-198, 10-199, 10-213, 10-215, 10-220, 10-222, 10-223, 10-196, 10-224, 10-227, 10-233, 10-235, 10-236, 10-237, 10-238, 10-239, 10-240, 10-241, 10-245, 10-246, 10-247, 11-15, 11-18 e 11-21. As figuras a seguir são cortesia do Cole Eye Institute: 1-3, 1-28, 1-32, 1-33, 1-34, 1-35, 3-3, 3-11, 3-14, 3-19, 3-22, 3-23, 3-37, 3-49, 3-52, 3-56, 3-65, 4-8, 4-19, 4-25, 4-29, 4-32, 4-39, 4-40, 4-43, 4-49, 4-54, 4-55, 4-57, 4-64, 4-67, 4-68, 5-5, 5-6, 5-11, 5-20, 5-24, 5-34, 5-35, 5-38, 5-39, 5-47, 5-53, 5-57, 5-64, 5-85, 5-90, 5-91, 5-92, 5-93, 6-13, 6-14, 7-29, 7-43, 8-4, 8-8, 8-9, 8-10, 8-11, 8-21, 8-24, 9-2, 9-6, 10-2, 10-12, 10-16, 10-17, 10-18, 10-19, 10-20, 10-22, 10-25, 10-27, 10-28, 10-32, 10-33, 10-34, 10-35, 10-41, 10-43, 10-45, 10-46, 10-47, 10-49, 10-54, 10-55, 10-56, 10-57, 10-62, 10-66, 10-67, 10-70, 10-71, 10-72, 10-73, 10-83, 10-85, 10-87, 10-88, 10-92, 10-93, 10-95, 10-96, 10-104, 10-111, 10-115, 10-116, 10-119, 10-121, 10-122, 10-123, 10-124, 10-125, 10-129, 10-130, 10-131, 10-135, 10-141, 10-143, 10-144, 10-145, 10-147, 10-148, 10-149, 10-150, 10-151, 10-158, 10-159, 10-160, 10-166, 10-167, 10-168, 10-169, 10-170, 10-171, 10-174, 10-175, 10-176, 10-177, 10-178, 10-179, 10-180, 10-184, 10-188, 10-190, 10-191, 10-193, 10-194, 10-195, 10-196, 10-197, 10-202, 10-203, 10-204, 10-206, 10-207, 10-208, 10-212, 10-217, 10-225, 10-228, 10-229, 10-234, 10-242, 10-243, 10-244, 10-248, 11-1, 11-2, 11-3, 11-4, 11-12, 11-16, 11-17, 11-22, 11-3, 11-33, 11-35, 12-3, 12-5, 12-6, 12-9, 12-10 e 12-11. As figuras a seguir são cortesia do Massachusetts Eye and Ear Infirmary: 1-2, 1-8, 1-9, 1-10, 1-11, 1-12, 1-13, 1-14, 1-15, 1-16, 1-21, 1-36, 2-1, 2-2, 2-4, 2-7, 2-10, 2-11, 2-12, 2-20, 2-23, 2-24, 3-5, 3-8, 3-12, 3-13, 3-17, 3-20, 3-21, 3-24, 3-29, 3-41, 3-47, 3-48, 3-57, 3-63, 3-64, 3-68, 4-4, 4-5, 4-6, 4-9, 4-11, 4-11, 4-14, 4-15, 4-16, 4-17, 4-18, 4-20, 4-26, 4-27, 4-30, 4-33, 4-34, 4-36, 4-37, 4-38, 4-48, 4-50, 4-51, 4-56, 4-58, 4-60, 4-61, 4-62, 5-2, 5-7, 5-14, 5-15, 5-16, 5-17, 5-19, 5-21, 5-22, 5-26, 5-27, 5-28, 5-32, 5-33, 5-37, 5-40, 5-41, 5-48, 5-51, 5-52, 5-56, 5,58, 5-68, 5-70, 5-70, 5-71, 5-73, 5-78, 5-80, 5-82, 5-83, 5-84, 5-86, 6-1, 6-2, 6-5, 6-8, 6-15, 7-2, 7-4, 7-6, 7-9, 7-11, 7-15, 7-22, 7-25, 7-27, 7-28, 7-31, 7-34, 7-35, 7-36, 7-37, 7-39, 7-40, 7-41, 7-42, 7-44, 8-1, 8-3, 8-5, 8-7, 8-12, 8-13, 8-15, 8-16, 8-17, 8-18, 8-22, 8-23, 8-26, 8-36, 8-38, 8-41, 9-1, 9-3, 10-4, 10-26, 10-42, 10-60, 10-63, 10-64, 10-65, 10-105, 10-112, 10-113, 10-114, 10-117, 10-126, 10-134, 10-142, 10-153, 10-154, 10-155, 10-156, 10-157, 10-161, 10-162, 10-165, 10-173, 10-183, 10-186, 10-201, 10-205, 10-214, 10-216, 10-218, 10-219, 10-221, 10-226, 11-5, 11-6, 11-7, 11-10, 11-25, 11-28, 11-34 e 12-4. Linhas de Cortesia das Figuras As figuras a seguir são cortesia do New York Eye and Ear Infirmary: 3-16, 3-34, 3-39, 3-59, 4-13, 4-21, 4-35, 4-45, 4-46, 4-47, 4-53, 4-59, 4-63, 5-13, 5-42, 5-44, 5-46, 5-45, 5-49, 5-50, 5-55, 5-69, 5-88, 5-89, 7-3, 7-8, 7-10, 7-12, 7-24, 8-14, 8-25, 8-27, 8-32, 8-34, 8-40, 9-5, 9-9, 10-3, 10-8, 10-9, 10-10, 10-15, 10-21, 10-27, 10-30, 10-48, 10-58, 10-82, 10-103, 10-140, 10-163, 10-164, 10-172, 10-183, 10-189, 10-200, 10-209, 10-210, 10-211, 11-11 e 11-20. As figuras a seguir são cortesia de Warren Chang, MD: 21-8 e 2-9. As figuras a seguir são cortesia do Cullen Eye Institute: 1-7, 5-76 e 11-14. A Figura 3-6 é cortesia de Eric D. Donnenfeld, MD. A Figura 11-36 é cortesia de Chris Engelman, MD. As figuras a seguir são cortesia de Neil J. Friedman, MD: 1-6, 5-3, 5-4, 5-29, 5-62, 5-63, 5-75, 6-3, 7-14, 10-7, 11-26, 11-30, 11-31, 11-32, 12-12, 12-16 e Apêndices 34, 35, 42, 44 e 45. As figuras a seguir são cortesia de Ronald L. Gross, MD: 5-66, 6-4, 6-9, 7-23, 7-26, 7-32 e 11-22. As figuras a seguir são cortesia de M. Bowes Hamill, MD: 4-7, 4-26, 4-28, 4-41, 4-66, 5-9, 5-10, 5-81, 7-30 e 7-33. A Figura 11-9 é cortesia de Thomaz N. Hwang, MD, PhD. As figuras a seguir são cortesia de ATul Jain, MD: 6-6, 9-4, 10-13 e 10-14. As figuras a seguir são cortesia de Peter K. Kaiser, MD: 2-13, 2-16, 2-19, 2-21, 9-8, 10-23, 10-24, 10-36, 10-37, 10-50, 10-51, 10-68, 10-69, 10-74, 10-75, 10-76, 10-77, 10-78, 10-79, 10-80, 10-81, 10-84, 10-91, 10-94, 10-97, 10-98, 10-100, 10-101, 10-102, 10-105, 10-107, 10-108, 10-120, 10-192, 11-16 e Apêndices: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 11, 12, 13, 15, 18, 22, 24, 25, 26, 38, 39, 40 e 41. As figuras a seguir são cortesia de Robert Kersten, MD: 3-51, 3-62 e 3-66. As figuras a seguir são cortesia de Jonathan W. Kim, MD: 1-25, 1-26 e 3-43. As figuras a seguir são cortesia de Douglas D. Koch, MD: 5-30, 5-65, 8-2, 8-20, 8-28, 8-29, 8-30, 8-31, 8-39, 12-8 e 12-14. As figuras a seguir são cortesia de Andrew G. Lee, MD: 2-14, 2-17, 2-27, 7-16, 11-1 e 11-8. As figuras a seguir são cortesia de Peter S. Levin: 1-23, 3-9, 3-30, 3-38, 3-58, 3-60, 3-61 e 3-67. A Figura 12-13 é cortesia de Thomas Loarie. A Figura 12-7 é cortesia de Edward E. Manche, MD. As Figuras a seguir são cortesia de Timothy J. McCulley, MD: 1-1, 1-5, 1-18, 1-20, 1-21, 1-22, 1-24, 1-30, 1-31, 3-2, 3-4, 3-25, 3-44, 3-45 e 11-24. A Figura 5-87 é cortesia de George J. Nakano. As figuras a seguir são cortesia de James R. Patrinely, MD: 1-17, 1-27, 3-18, 3-28, 3-31, 3-32, 3-33, 3-35, 3-36, 3-40, 3-42, 3-50, 3-53, 3-54 e 3-55. xxix xxx Linhas de Cortesia das Figuras As figuras a seguir são cortesia de Julian Perry, MD: 3-1 e 3-46. A Figura 5-18 e os Apêndices 33, 36 e 37 são cortesia de Roberto Pineda II, MD. As figuras a seguir são cortesia de David Sarraf, MD e de ATul Jain, MD: 10-109, 10-110, 10-230, 10-231 e 10-232. As figuras a seguir são cortesia de Paul G. Steinkuller, MD: 1-19, 2-5, 2-6 e 12-1. As figuras a seguir são cortesia de Christopher N.Ta, MD: 3-15, 3-26, 3-27, 4-10, 4-22, 4-23, 4-24, 5-1, 5-23, 5-54, 5-59, 5-77, 7-38 e 12-2. Traumatismo Ceratite Ulcerativa Periférica Problemas Relacionados com Lentes de Contato Miscelânea Edema de Córnea Rejeição ou Falência de Enxerto Ceratite Infecciosa Ceratite Intersticial Pannus Degenerações Ectasias Anomalias Congênitas Distrofias Doenças Metabólicas Depósitos Espessamento dos Nervos Corneanos Tumores 173 178 181 187 191 192 194 201 203 204 209 212 216 223 224 228 229 5 Córnea Traumatismo Abrasão Defeito no epitélio corneano causado, geralmente, por traumatismo. Os pacientes relatam dor, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento e olho vermelho. A acuidade visual pode estar normal ou diminuída, e pode haver hiperemia conjuntival e um defeito epitelial que se cora com fluoresceína. • Antibiótico tópico na forma de colírio (sulfato de polimixina B/trimetoprima, moxifloxacino ou tobramicina quatro vezes ao dia) ou pomada (sulfato de polimixina B/bacitracina quatro vezes ao dia). • Considerar o uso de fármacos anti-inflamatórios não esteroides (AINE) tópicos (cetorolaco de trometamina, nepafenaco, bronfenaco ou diclofenaco de sódio três vezes ao dia por 48-72 horas) para a dor. Figura 5-1 • Abrasão no centro da córnea que exibe coloração com fluoresceína sob luz branca. Abrasão corneana corada pela fluoresceína 174 Capítulo 5 Córnea Figura 5-2 • Abrasão corneana que exibe coloração pela fluoresceína sob luz azul. Abrasão corneana • Considerar o uso de cicloplégico tópico (ciclopentolato a 1% duas vezes ao dia) para dor e fotofobia. • Utilizar curativo compressivo ou lente de contato terapêutica quando a área tiver mais de 10 mm2. (Nota: não empregar curativo oclusivo se o paciente for usuário de lente de contato e se houver infiltrado corneano ou lesão causada por material de origem vegetal, porque em tais situações a oclusão está associada a um alto risco de ceratite infecciosa; a oclusão não será necessária se a área de abrasão tiver menos de 10 mm2). Traumatismo durante o Parto Rupturas verticais ou oblíquas na membrana de Descemet causadas pelo fórceps durante o parto. Levam ao aparecimento de edema corneano agudo e cicatrizes na membrana de Descemet. A condição está associada ao astigmatismo e à ambliopia; pode ocorrer descompensação corneana e ceratopatia bolhosa em uma fase posterior da vida. • Não há necessidade de tratamento. • Considerar a realização de ceratoplastia endotelial automatizada com remoção da Descemet (DSAEK) ou de ceratoplastia penetrante nos casos de descompensação corneana. Figura 5-3 • Trauma durante o parto. A córnea exibe cicatrizes verticais e edema turvo. Rupturas na membrana de Descemet Traumatismo Figura 5-4 • O mesmo paciente da Figura 5-3. Cicatrizes corneanas vistas com a dispersão escleral na lâmpada de fenda. Rupturas na membrana de Descemet Queimadura Destruição de tecido corneano (epitélio e estroma) por lesão química (ácido ou base) ou térmica (p.ex., soldagem, luz solar intensa, lâmpada para bronzeamento); os álcalis causam a maioria das lesões graves (penetram nas membranas lipídicas, danificando-as) e podem causar perfuração. Os pacientes relatam dor, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento e olho vermelho. A acuidade visual pode estar normal ou diminuída, e podem ocorrer hiperemia conjuntival, injeção ciliar, falhas no epitélio que se coram com fluoresceína e embranquecimento escleral ou límbico por causa da isquemia nas queimaduras químicas graves. O prognóstico varia, mas os casos de queimadura grave por álcali têm prognóstico pior. Queimadura da córnea por álcali Queimadura da córnea por álcali Figura 5-5 • Queimadura por álcali. Presença de queimaduras corneanas e hiperemia conjuntival no dia do acidente. Figura 5-6 • Destruição total do tecido corneano sete dias após queimadura com álcali. EMERGÊNCIA OFTÁLMICA • Irrigação copiosa e imediata com água estéril, soro fisiológico ou solução de Ringer. • Medir o pH antes e depois da irrigação e continuar a irrigação até que o pH se torne neutro. • Remover o material químico particulado da superfície do olho e everter as pálpebras para limpar os fórnices com um cotonete estéril. Continua 175 176 Capítulo 5 Córnea EMERGÊNCIA OFTÁLMICA—Cont. OFTÁLMICA—Cont. • Lubrificação tópica com lágrimas artificiais sem conservantes (Apêndice) até de hora em hora e pomada (Refresh PM®) ao deitar. • Antibiótico tópico de amplo espectro (gatifloxacino ou moxifloxacino quatro vezes ao dia). • Cicloplégico tópico (ciclopentolato a 1%, escopolamina a 0,25% ou atropina a 1% de 2-4 vezes ao dia, dependendo da gravidade). • Nos casos de lesão mais grave, considerar o uso de esteroides tópicos (acetato de prednisolona a 1% até de 2 em 2 horas e, em seguida, reduzir a medicação gradualmente; utilizar apenas na primeira semana e depois, se os esteroides ainda forem necessários, mudar para medroxiprogesterona [Provera® 1%]), de citrato tópico (a 10% quatro vezes ao dia) ou de ascorbato de sódio (a 10% quatro vezes ao dia e 2 g VO quatro vezes ao dia) e de inibidor da colagenase (acetilcisteína até de 4 em 4 horas). • Considerar o uso de 100 mg de doxiciclina VO duas vezes ao dia (inibidor da colagenase). • Pode ser necessário iniciar tratamento para pressão intraocular elevada (Cap. 11). • Nos casos graves, pode ser necessária a realização de cirurgia para lise de simbléfaro, transplante de conjuntiva e de membrana mucosa e tarsorrafia; considerar o uso de membrana amniótica ou Prokera® (Biotissue) nos casos de isquemia límbica extensa. Posteriormente, considerar a realização de ceratoplastia penetrante ou ceratoprótese. Corpo Estranho Presença de material estranho sobre a córnea ou em sua espessura; geralmente metal, vidro ou material orgânico; se for metálico, poderá estar associado a um halo de ferrugem. Os pacientes relatam dor, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento e olho vermelho; pode ser assintomático se profundo e crônico. A acuidade visual pode estar normal ou diminuída. Pode haver hiperemia conjuntival, injeção ciliar, corpo estranho, halo de ferrugem, defeito epitelial que se cora com fluoresceína, edema de córnea, flare e células na câmara anterior. O prognóstico é bom, a menos que o halo de ferrugem ou a cicatriz abranja o eixo visual. Corpo estranho metálico Edema de córnea Figura 5-7 • O corpo estranho metálico aparece como uma mancha marrom na córnea. Halo de ferrugem Figura 5-8 • Halo de ferrugem de um corpo estranho de ferro na parte central da córnea. • Remover o material estranho com a ponta de uma agulha ou com instrumentos próprios para a remoção de corpos estranhos, a menos que o material seja inerte, esteja profundo, não seja penetrante e não esteja exposto (pode ser observado). • Remover o halo de ferrugem com broca automática portátil. Traumatismo • Se o corpo estranho estiver profundo, realizar o teste de Seidel para excluir globo aberto (ver adiante). • Antibiótico tópico (sulfato de polimixina B/trimetoprima, moxifloxacino ou tobramicina quatro vezes ao dia). • Considerar o uso de cicloplégico tópico (ciclopentolato a 1% duas vezes ao dia) para a dor. • Utilizar curativo compressivo ou lente de contato terapêutica quando necessário (as indicações são as mesmas dos casos de abrasão corneana; ver anteriormente). Laceração Corte resultante de traumatismo que secciona parte ou toda a espessura da córnea (Globo Aberto, Cap. 4). Os pacientes relatam dor, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento e olho vermelho. A acuidade visual pode estar normal ou diminuída. Pode haver hiperemia conjuntival, injeção ciliar, corpo estranho intraocular, edema de córnea, rupturas ou cicatrizes na membrana de Descemet, flare e células na câmara anterior e pressão intraocular baixa. O teste de Seidel pode ser positivo. O prognóstico é potencialmente bom, a menos que a laceração atravesse o eixo visual. Laceração da córnea Suturas de náilon Suturas de náilon Teste de Seidel positivo Figura 5-9 • Grande laceração da córnea que atravessa o eixo visual. Note a cicatriz linear resultante do ferimento e as várias suturas de náilon descontínuas e de comprimentos diferentes utilizadas para reparar a laceração. Figura 5-10 • Laceração da córnea com teste de Seidel positivo (fluxo brilhante de fluoresceína ao redor da sutura central). • Teste de Seidel (para excluir globo aberto): Cobre-se com fluoresceína concentrada o local onde se suspeita que haja um vazamento, instilando-se uma gota de fluoresceína a 2% estéril no olho ou pintando-se a área da ferida com uma tira de papel estéril que contém fluoresceína e foi previamente molhada. Em seguida, realiza-se um exame com lâmpada de fenda em busca de um fluxo de fluoresceína diluída que emane do ferimento. Esse fluxo aparecerá como área fluorescente amarela sobre um fundo azul escuro sob a luz azul cobalto ou como área verde-amarelada sobre um fundo laranja escuro sob a luz branca. • Lacerações que seccionam parcialmente a espessura da córnea requerem tratamento com antibiótico tópico de amplo espectro (gatifloxacino ou moxifloxacino quatro vezes ao dia) e cicloplégico tópico (ciclopentolato a 1% ou escopolamina a 0,25% três vezes ao dia). • Acompanhamento diário até a cicatrização do ferimento. • Utilizar curativo compressivo ou lente de contato terapêutica quando necessário para promover o autofechamento ou nos casos de ferimentos pequenos; se o ferimento tiver uma abertura grande, considerar a realização de reparo cirúrgico. • Lacerações que seccionam toda a espessura da córnea geralmente necessitam de reparo cirúrgico (Globo Aberto, Cap. 4). 177 178 Capítulo 5 Córnea • Quando houver laceração com secção de toda a espessura da córnea, considerar a realização de radiografias ou de tomografia computadorizada (TC) da órbita para excluir a presença de corpo estranho intraocular; a ressonância magnética (RM) é contraindicada nos casos em que o corpo estranho é metálico. Erosão Recorrente Episódios recorrentes de dor, sensação de corpo estranho, fotofobia, lacrimejamento, olho vermelho e falha espontânea no epitélio corneano geralmente ao despertar. Está associada à distrofia da membrana basal anterior em 50% dos casos ou à abrasão traumática prévia da córnea (geralmente por unha, papel, planta ou escova); também ocorre nas distrofias de Meesman, de Reis-Bücklers, de Fuchs, reticular (lattice), granular, de Fuchs e polimorfa posterior. • O tratamento é o mesmo empregado na abrasão da córnea até a fase de reepitelização. Depois dessa fase, administra-se uma pomada à base de solução hipertônica de cloreto de sódio (Adsorbonac® ou Muro 128® a 5% ao deitar por 3 meses). • Lubrificação tópica com lágrimas artificiais sem conservantes (Apêndice) até de hora em hora ou com gotas de Muro 128®. • Considerar a realização de desbridamento (manual ou com álcool a 20% por 30-40 segundos), polimento com broca de diamante, lente de contato terapêutica, puncturaestromal anterior, reforço com laser de Nd:YAG, ceratectomia superficial ou ceratectomia fototerapêutica (PTK) para recidivas múltiplas. • Considerar o uso de 50 mg de doxiciclina VO duas vezes ao dia por 2 meses (inibidor da metaloproteinase 9 matriz) e de esteroide tópico três vezes ao dia por 2-3 semanas (experimental). Ceratite Ulcerativa Periférica Definição Ulceração progressiva do estroma e adelgaçamento da córnea periférica com falha do epitélio sobrejacente associada a inflamação. Etiologia Causada por doenças locais ou sistêmicas não infecciosas, bem como por infecções locais ou sistêmicas. Ceratólise Marginal Ceratite ulcerativa periférica (CUP) aguda causada por doença do colágeno vascular ou doença autoimune (artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, poliarterite nodosa, policondrite recorrente e granulomatose de Wegener). Úlcera de Mooren Idiopática. Há dois tipos: Tipo I É benigna, unilateral e a mais comum (75%); ocorre em pacientes mais velhos; responde a tratamento conservador. Tipo II É progressiva e bilateral; ocorre em pacientes mais jovens; mais comum em homens afro-americanos; pode estar associada à parasitemia coexistente. Ceratite Marginal Estafilocócica É uma resposta imune (hipersensibilidade) ao Staphylococcus aureus; está associada à blefarite estafilocócica, à rosácea, à flictênula e à vascularização. Ceratite Ulcerativa Periférica Sintomas Dor, lacrimejamento, fotofobia, olho vermelho e diminuição da visão; pode ser assintomática. Sinais Acuidade visual normal ou diminuída, hiperemia conjuntival, injeção ciliar, adelgaçamento da córnea, edema da córnea, flare e células na câmara anterior, hipópio; pode haver infiltrado corneano; pode ocorrer perfuração. Ceratólise Marginal Ulceração aguda com rápida progressão, geralmente em um setor; ausência de epitélio corneano; a dissolução desaparece após a cicatrização do epitélio sobrejacente; pode haver esclerite associada. Figura 5-11 • Ceratólise marginal resultante de granulomatose de Wegener. Presença de ulceração que afeta os 360o da córnea periférica. Úlcera de Mooren Adelgaçamento e ulceração que se espalham por toda a circunferência da córnea e, em seguida, centralmente, com escavação da borda ativa; pode surgir neovascularização. Figura 5-12 • Ðlcera de Mooren. Presença de adelgaçamento e ulceração em quase toda a circunferência da córnea periférica. A borda ativa da úlcera pode ser vista como uma linha fina, branca e irregular acima da porção média da íris, desde a posição de 2 horas até a posição de 8 horas (no sentido anti-horário), estendendo-se até a periferia da córnea. A neovascularização é mais evidente propagando-se a partir do limbo na posição de 8 horas. A foto menor mostra a escavação na borda ativa da úlcera vista com um feixe na lâmpada de fenda. Feixe fino Úlcera de Mooren Neovascularização 179 180 Capítulo 5 Córnea Ceratite Marginal Estafilocócica Ulceração e infiltrado(s) branco(s) a 1-2 mm do limbo com uma zona clara interposta; cora-se frequentemente com fluoresceína; pode progredir para uma úlcera em anel ou tornar-se superinfectada. Figura 5-13 • Ceratite marginal estafilocócica. Presença de ulceração em posição circunlímbica e infiltrado com zona lúcida interposta. Neovascularização Infiltrado Diagnóstico Diferencial Úlcera infecciosa, úlcera estéril (diagnóstico de exclusão), degeneração marginal de Terrien, degeneração marginal pelúcida. Avaliação • História oftalmológica completa e exame ocular com destaque para pálpebras, ceratometria, córnea, coloração pela fluoresceína, câmara anterior e oftalmoscopia. • Considerar a realização de topografia corneana (videoceratografia computadorizada). • Exames laboratoriais: Hemograma completo, velocidade de hemossedimentação (VHS), fator reumatoide (FR), anticorpo antinuclear, anticorpo citoplasmático antineutrófilos (ANCA), nitrogênio da ureia sanguínea (BUN), creatinina, EAS; considerar a pesquisa do antígeno da hepatite C (úlcera de Mooren). Considerar a realização de culturas ou esfregaços para excluir etiologia infecciosa. • Consultar um clínico ou reumatologista quando houver algum distúrbio sistêmico ou diante da necessidade de adotar um tratamento com fármacos imunossupressores. Tratamento • Lubrificação tópica com lágrimas artificiais sem conservantes (Apêndice) até de hora em hora e pomada (Refresh PM®) ao deitar. • Considerar o uso de cicloplégico tópico (ciclopentolato a 1% duas vezes ao dia) para a dor. • Antibiótico tópico (sulfato de polimixina B/trimetoprima ou tobramicina quatro vezes ao dia) se houver algum defeito epitelial. • Considerar o uso de um inibidor da colagenase tópico (acetilcisteína de 1-4 vezes ao dia). • Considerar o uso de doxiciclina oral (50-100 mg VO uma vez ao dia). • Tratar a condição clínica subjacente; isso geralmente requer o uso de agentes imunossupressores orais. Problemas Relacionados com Lentes de Contato Tratamento—Cont. • Considerar o uso de esteroides orais (prednisona 60-100 mg VO uma vez ao dia) quando houver adelgaçamento significativo e progressivo; PPD e glicemia e obter radiografias do tórax antes de iniciar tratamento com esteroides sistêmicos. O uso de esteroides tópicos na CUP associada à doença autoimune é controverso. • Administrar um bloqueador H2 (150 mg de ranitidina VO duas vezes ao dia) ou um inibidor da bomba de prótons junto com os esteroides sistêmicos. • Limpar as pálpebras aplicando compressas mornas e esfregando-as suavemente nos casos de blefarite. • Esteroide tópico (acetato de prednisolona a 1% ou fluormetolona quatro vezes ao dia, ajustar e reduzir a medicação de modo gradual quando necessário) e antibiótico tópico (sulfato de polimixina B/trimetoprima, moxifloxacino ou tobramicina quatro vezes ao dia) nos casos de ceratite marginal estafilocócica. • Pode ser necessário realizar ceratectomia lamelar com ressecção conjuntival, ceratoplastia tectônica ou penetrante se houver adelgaçamento significativo; devem ser realizadas por especialista em córnea ou uveíte. • Considerar o uso de óculos de proteção para evitar perfuração. Prognóstico Depende da etiologia; é ruim para os casos de ceratólise marginal e de úlcera de Mooren. Problemas Relacionados com Lentes de Contato Definição Diversos distúrbios provocados pelas lentes de contato. Existem vários tipos de lentes, mas elas se dividem basicamente em rígidas e gelatinosas. São utilizadas principalmente para a correção de erros de refração (miopia, hiperopia, astigmatismo e presbiopia), mas também podem ser empregadas como lentes de contato terapêuticas nos casos de córneas com superfície alterada ou mesmo ter uso estético (para mudar a cor aparente da íris ou criar uma pseudopupila). Lentes Rígidas Acrílicas Lentes de polimetilmetacrilato (PMMA) impermeáveis ao oxigênio; o piscar permite que o filme lacrimal penetre no espaço sob a lente e forneça nutrição para a córnea. São lentes para uso diário, com bons resultados visuais, mas podem causar edema de córnea e visão borrada por causa da hipóxia corneana. Figura 5-14 • Lente de contato rígida. A borda da lente (cabeças de seta) bem como a porção óptica central (linha) estão visíveis. Lente de contato 181 182 Capítulo 5 Córnea Gás Permeáveis Lentes rígidas compostas de acetato-butirato de celulose, silicone acrilato ou silicone combinado ao polimetilmetacrilato; a alta permeabilidade ao oxigênio propicia maior conforto e melhor nutrição da córnea. São lentes para uso diário; são as lentes de escolha para os pacientes com ceratocone e alto grau de astigmatismo. De todas as lentes, são as de maior dificuldade de adaptação, mas são também as que apresentam a menor taxa de ceratite relacionada com lentes de contato. Também são comercializadas como lentes híbridas e especializadas (i.e., SynerEyes®, lente escleral do tipo Boston Ocular Surface Prosthesis®). Figura 5-15 • Lente de contato rígida de gás permeável exibe padrão de coloração por fluoresceína. Lente de contato Lentes Gelatinosas Lentes para uso diário Lentes de hidrogel (hidroximetil metacrilato); são mais confortáveis e flexíveis que as lentes rígidas; amoldam-se à superfície da córnea e, por essa razão, corrigem muito mal o astigmatismo de grau elevado; o tempo de uso depende da permeabilidade ao oxigênio e do teor de água. Lentes para uso prolongado Lentes descartáveis que são substituídas após um período longo de uso que varia de uma semana a 30 dias; risco maior (10-15×) de ceratite infecciosa quando utilizadas durante toda a noite (ocorre em aproximadamente 1:500). Figura 5-16 • Lente de contato gelatinosa. Note a borda da lente estendendo-se sobre a esclera (cabeças de seta). Problemas Relacionados com Lentes de Contato Sintomas Sensação de corpo estranho, diminuição da visão, olho vermelho, lacrimejamento, coceira, queimação, dor, percepção da lente e redução do tempo de uso das lentes de contato. Sinais e Tratamento Abrasão Corneana Coloração da córnea com fluoresceína por causa da presença de defeito epitelial; as etiologias relacionadas com as lentes de contato incluem a presença de corpos estranhos sob a lente, lentes danificadas, má adaptação da lente, hipóxia corneana, uso de técnica inadequada para a colocação ou remoção das lentes (Traumatismo; seção Abrasão Corneana). • Adotar o mesmo tratamento da abrasão corneana, mas não ocluir o olho seja qual for o tamanho da abrasão. Hipóxia Corneana Aguda Hiperemia conjuntival e defeito epitelial (lente de contato de polimetilmetacrilato [PMMA]). • Suspender o uso das lentes de contato. • Uso de pomada de antibiótico tópico (sulfato de polimixina B/bacitracina três vezes ao dia por 3 dias). • Quando a hipóxia aguda tiver desaparecido, iniciar readaptação com lentes de contato com Dk/L (transmissibilidade de oxigênio) mais alta. Crônica Coloração com padrão pontilhado, microcistos no epitélio corneano, edema estromal e neovascularização na córnea. • Suspender o uso das lentes de contato ou diminuir o tempo de uso dessas lentes. • Iniciar readaptação com lentes de contato com Dk/L mais alta. Ceratite Dendrítica Relacionada com as Lentes de Contato Conjuntivite, lesões pseudodendríticas. • Suspender o uso das lentes de contato. Reação Tóxica ou Hipersensibilidade às Soluções para Lentes de Contato Hiperemia conjuntival, coloração da córnea com padrão pontilhado difuso ou erosão; ocorre com soluções que contêm conservantes (p. ex., timerosal). • Suspender o uso das lentes de contato. • Identificar e interromper o uso da fonte tóxica; limpar, enxaguar e desinfetar exaustivamente as lentes de contato; instruir novamente o paciente sobre os cuidados necessários com as lentes ou mudar o método utilizado pelo paciente; trocar as lentes de contato gelatinosas ou polir as lentes de contato rígidas. • Uso de pomada de antibiótico tópico (eritromicina ou bacitracina três vezes ao dia por três dias); não ocluir o olho. Neovascularização Corneana Invasão vascular superficial ou profunda decorrente de hipóxia crônica. A presença de pannus de 1-2 mm na córnea superior de usuários de lentes de contato é comum e benigna; o pannus é considerado grave quando maior que 2 mm; os vasos profundos podem causar hemorragia estromal, depósito de lipídios e cicatrização. 183 184 Capítulo 5 Córnea Figura 5-17 • Neovascularização e cicatrização corneanas induzidas por lente de contato. Neovascularização corneana • Se a neovascularização for maior que 2 mm, interromper o uso das lentes de contato e iniciar readaptação com lentes de contato com Dk/L mais alta. • Considerar o uso de esteroide tópico (acetato de prednisolona a 1% quatro vezes ao dia) para provocar regressão. • Considerar a fotocoagulação por laser de argônio dos vasos grandes ou profundos para impedir hemorragia ou ressangramento estromais. Deformidade Corneana Causada por Lentes de Contato (Warpage de Córnea) Mudança no formato da córnea (astigmatismo regular e irregular) não associada a edema corneano; relacionada com o material das lentes (acrílicas > lentes de contato rígidas permeáveis a gás [RGP] > gelatinosas), à adaptação e ao tempo de uso. Geralmente assintomática, mas alguns pacientes podem notar uma diminuição da qualidade da visão com óculos ou intolerância às lentes de contato; pode haver perda da melhor acuidade visual corrigida com óculos ou mudança na refração (sobretudo no eixo do astigmatismo); o sinal característico consiste na presença de topografia corneana anormal (videoceratografia computadorizada), que revela astigmatismo irregular e pode imitar o ceratocone (pseudoceratocone). Figura 5-18 • Imagem por Pentacam que mostra mapas da topografia e da espessura da córnea de paciente com deformidade corneana (warpage) induzida por lentes de contato. No alto, os mapas mostram astigmatismo irregular com curva mais acentuada na parte inferior, similar ao ceratocone. O mapa embaixo à direita mostra a espessura corneana normal sem adelgaçamento na parte inferior. Problemas Relacionados com Lentes de Contato • Suspender o uso das lentes de contato. • Realizar avaliações periódicas que incluam refração e topografia corneana até que ocorra estabilização. Lentes de Contato Danificadas Dor após a colocação da lente e alívio imediato após sua remoção; procurar por lascas nas lentes rígidas e por fissuras ou rasgos nas lentes gelatinosas. • Substituir as lentes de contato danificadas. Depósitos sobre as Lentes de Contato Depósitos significativos sobre as lentes de contato (filme ou saliências), hiperemia conjuntival, erosão corneana, movimento excessivo da lente de contato, conjuntivite papilar gigante; lentes de contato velhas. Depósitos sobre a lente de contato Figura 5-19 • Depósitos de fosfato de cálcio sobre lente de contato gelatinosa. Depósitos sobre a lente de contato Figura 5-20 • Depósitos de lipídios sobre lente de contato. • Instruir novamente o paciente sobre os cuidados necessários com as lentes; instituir a limpeza enzimática regular (lente de contato gelatinosa ou RGP), um esquema de troca frequente ou o uso de lentes de contato descartáveis; polir as lentes de contato rígidas. Conjuntivite Papilar Gigante Causada por depósitos proteicos sobre as lentes de contato, irritação mecânica conjuntival relacionada com as lentes de contato ou reação de sensibilidade ao material da lente de contato gelatinosa. Os sinais incluem grandes papilas (> 0,33 mm) na conjuntiva tarsal da pálpebra superior, secreção mucosa pegajosa, cobertura da lente de contato e possível descentração da lente provocada pelas papilas; também é causada por sutura exposta ou prótese ocular (Conjuntivite Papilar Gigante, Capítulo 4). • Leve: Trocar as lentes de contato e instruir novamente o paciente sobre os cuidados necessários com as lentes; diminuir o tempo de uso; aumentar a frequência das limpezas enzimáticas; mudar para lentes de contato descartáveis ou de substituição frequente, ou trocar as lentes gelatinosas por lentes RGP; trometamina de lodoxamida a 0,1% quatro vezes ao dia ou cromolina sódica a 4% quatro vezes ao dia. • Grave: Interromper o uso das lentes de contato; esteroide tópico por um período curto (acetato de prednisolona a 1% ou fluormetolona quatro vezes ao dia). 185 Outros Lançamentos de Oftalmologia: Oftalmologia Clínica – 6ª edição Kanski, Jack J. Atlas de Oftalmologia Clínica 3ª edição Spalton David J.; Hitchings, Roger A.; Hunter Paul A. Prática Oftalmológica no Dia a Dia 2ª edição Yanoff, Myron Cirurgia de Catarata Fixação e Implantes Secundários – 1ª edição Moraes De Carvalho, Durval; Moraes De Carvalho Jr., Durval de Oftalmologia 3ª EDIÇÃO Neil J. Friedman, MD Peter K. Kaiser, MD Roberto Pineda, II, MD Com imagens coloridas de alta qualidade combinadas com diretrizes de tratamento de ponta e gabarito comprovado, a terceira edição do Manual Ilustrado de Oftalmologia do Massachusetts Eye and Ear Infirmary é um companheiro vital para todos os residentes em Oftalmologia, para os clínicos gerais de cuidados primários e para o setor de Pronto-Socorro. • Fornece atualização completa e abrangente com seções expandidas, incluindo as doenças associadas à idade: degeneração macular, retinopatia diabética, uveíte, glaucoma, olho seco e cirurgias refrativas. • Traz mais de 600 novas fotos coloridas em todo o texto para que o leitor possa comparar as apresentações de casos reais visando um diagnóstico mais preciso. • Apresenta os capítulos em ordem anatômica (não por subespecialidades oftálmicas), facilitando a localização das informações desejadas ao buscar apenas a área afetada. Neil J. Friedman Peter K. Kaiser Roberto Pineda The Massachusetts Eye and Ear Infirmary Neil J. Friedman , MD Private Practice Palo Alto, California Adjunct Clinical Associate Professor, Department of Ophthalmology Stanford University School of Medicine Peter K. Kaiser , MD Director, Digital OCT Reading Center Staff Surgeon, Vitreoretinal Service Cole Eye Institute, The Cleveland Clinic Foundation Cleveland, Ohio Autor Associado Manual Ilustrado de Oftalmologia Roberto Pineda II , MD Assistant Professor of Ophthalmology Harvard Medical School Cornea and Refractive Surgery Service Massachusetts Eye and Ear Infirmary Boston, Massachusetts Classificação de Arquivo Recomendada OFTALMOLOGIA www.elsevier.com.br Os Autores: Stanford, California 3ª EDIÇÃO • Fornece informações atualizadas, completas e facilmente acessíveis para todos os distúrbios oculares comuns, criando um recurso abrangente para diagnóstico rápido e tratamento adequado. 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