VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
CONTRA MULHER
INTRODUÇÃO
• Atualmente a violência tem se
exacerbado no comportamento
humano sejam quanto aos crimes
coletivos ou individuais, dos
atentados e das guerras, e
àqueles praticados entre o
homem e a mulher.
• Este, especificamente é o tema
desta pesquisa, do qual vemos
pertinência com as nossas
atividades profissionais como
policial militar e com a nossa
formação acadêmica estudando
sociologia.
Há milhares de mulheres
que sofrem de alguma
forma de violência nas
mãos dos seus maridos e
namorados em cada ano.
Estima-se que a violência
contra a mulher tenha
proporções epidêmicas
no mundo todo.
• Além das marcas físicas, a
violência
doméstica
costuma causar também
sérios danos emocionais.
• Nesses casos o agressor
pode apresentar inclusive
um
comportamento
absolutamente normal e
até mesmo "amável"
enquanto
nãoembriagado
o
que
dificulta a decisão da
parceira em denunciá-lo.
JUSTIFICATIVA
• Como Justificativa para
este tema podemos dizer
que a escolha surgiu do
interesse de somar valores
teóricos e científicos na
busca do entendimento ou
explicações
para
a
banalização da violência
tanto nas ruas como nos
âmbitos
familiares
e
domésticos.
observamos a importância
de se trabalhar o referido
tema que se justifica
também por representar,
atualmente, uns dos focos
de grande preocupação
para
as
esferas
governamentais e para a
sociedade, qual seja a
violência de gênero.
CONTEXUALIZAÇÃO
• Na verdade, em 1989 o Worldwatch Institute declarou a
violência contra a mulher como sendo o tipo de crime
mais freqüente do mundo (BANDEIRA, 1998).
• O índice assustadoramente alto da violência conjugal faz
com que a casa da mulher seja o local em que ela mais
corre perigo – "É de senso comum o fato de que os
homens morrem nas ruas e as mulheres morrem em
casa" (BANDEIRA, 1998, p.68).
O quanto à violência contra a mulher é corriqueira é
ilustrado pela freqüência com que as pessoas se
aproximam para narrar episódios sofridos na família.
O QUE É A VIOLÊNCIA CONTRA MULHER
• A violência é um problema universal
que atinge milhares de pessoas, em
grande número de vezes de forma
silenciosa e dissimuladamente.
• A vítima de Violência Doméstica,
geralmente, tem pouca auto-estima
e se encontra atada na relação com
quem agride, seja por dependência
emocional ou material.
• O agressor geralmente acusa a vítima de ser responsável
pela agressão, a qual acaba sofrendo uma grande culpa e
vergonha.
• A vítima também se sente violada e traída, já que o
agressor promete, depois do ato agressor, que nunca
mais vai repetir este tipo de comportamento, para
depois repeti-lo.
• Para entender esse tipo de personalidade
persistentemente ligada ao ambiente de
violência doméstica poderíamos compará-la com
a atitude descrita como co- dependência,
encontrada nos lares de alcoolistas e
dependentes químicos.
TIPOS DE VIOLÊNCIA
Violência física é o uso da
força com o objetivo de
ferir, deixando ou não
marcas evidentes. São
comuns murros e tapas,
agressões com diversos
objetos e queimaduras por
objetos
ou
líquidos
quentes.
VIOLÊNCIA PISICOLÓGICA
A Violência Psicológica ou
Agressão Emocional, às vezes tão
ou mais prejudicial que a física, é
caracterizada
por
rejeição,
depreciação,
discriminação,
humilhação,
desrespeito
e
punições exageradas. Trata-se de
uma agressão que não deixa
marcas corporais visíveis, mas
emocionalmente causa cicatrizes
indeléveis para toda a vida.
• Não havendo uma situação de co-dependência do(a)
parceiro(a) à situação conflitante do lar, a violência física
pode perpetuar-se mediante ameaças de "ser pior" se a
vítima reclamar à autoridades ou parentes.
• Essa questão existe na
medida em que as
autoridades se omitem
ou tornam complicadas
as
intervenções
corretivas.
• Pode
perpetuar-se
mediante ameaças de
"ser pior" se a vítima
reclamar à autoridades
ou parentes
O abuso do álcool é um
forte agravante da violência
doméstica física.
A Embriagues Patológica é
um estado onde a pessoa
que
bebe
torna-se
extremamente agressiva, às
vezes nem lembrando com
detalhes o que tenha feito
durante essas crises de furor
e ira.
• Nesse caso, além das
dificuldades práticas de coibir
a violência, geralmente por
omissão das autoridades, ou
porque o agressor quando
não bebe "é excelente
pessoa", segundo as próprias
esposas, ou porque é o esteio
da família e se for detido
todos passarão necessidade,
a situação vai persistindo.
VIOLÊNCIA VERBAL
A violência verbal existe até na ausência da
palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem
em silêncio. O agressor verbal, vendo que um
comentário ou argumento é esperado para o
momento, se cala, emudece e, evidentemente,
esse silêncio machuca mais do que se tivesse
falado alguma coisa.
MEDO E VERGONHA: CAUSAS DA NÃO
DENUNCIA
• A violência contra a
mulher atinge igualmente
todas as raças e classes
sociais.
• O que muda é que as
classes
mais
baixas
acabam aparecendo mais
nas estatísticas porque
recorrem
mais
às
delegacias.
QUEM DENUNCIA A VIOLÊNCIA CONTRA
MULHER
• Alguns dados ajudam a traçar um perfil da mulher
agredida em casa:
• Esses dados mostram que, depois da queixa:
Em 1988, 85% das denúncias registradas nas primeiras e
terceira DDM de São Paulo foram de agressão e 4,17% de
ameaças.
• A dependência emocional, mais que a
econômica, é que faz a mulher suportar
agressões.
Isso acontece mesmo
quando uma boa parte
desses
casos
tem
origem em algo muito
mais sério do que
pequenas
rusgas
familiares.
METODOLOGIA
• Para a realização deste trabalho foram realizados
estudos em sites especializados e revistas que
traziam em seu conteúdo o tema abordado,
contribuindo para o enriquecimento do trabalho
e para nossa formação e conhecimentos.
Os crimes cometidos
contra as mulheres não
são somente físicos.
Socos e pontapés são,
com certeza, as formas
mais repugnantes. Mas
este
mal
incorpora,
ainda, agressões culturais
e
morais,
e
há
preconceito em vários
ambientes.
• O mercado de trabalho é um bom exemplo de
violência moral, pois são comuns as empresas que
barram a ascensão de mulheres a altos cargos.
Mesmo quando podem, é perceptível que elas
não são tão valorizadas quanto os homens
(BALLONE, 2003).
Dependendo da dimensão
psicológica e neurológica
dessa Negligência Precoce,
mesmo que a criança
tenha recebido cuidados
materiais
e
físicos
adequados, mas, tenha
sido esse relacionamento,
emocionalmente
indiferente ou carente, os
danos causados podem ser
permanentes.
CONCLUSÃO
• Com o término deste trabalho
conclui-se que a violência contra a
mulher parece, muitas vezes, um
assunto invisível e silencioso, do qual
não de fala e que se finge não existir.
• Isto vale tanto para as políticas
públicas de contenção do problema
quanto para o investimento em
pesquisas, dados e informações que
permitiriam mensurar a escala real
do problema.
• Com isso, finaliza-se com a certeza de que é preciso
tratar a violência, não apenas como uma questão de
justiça, mas também como uma questão de saúde
pública, com serviço qualificado e especifico,
documentando em fichas médicas, a história de
violências atual e passadas na vida da mulher agredida,
só assim se terá condições de prevenir futuras agressões
e de se obter dados mais precisos para que se possam
tomar medidas para prevenção coletiva, esclarecendo e
dando apoio.
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ATENÇÃO
Parte deste material foi coletado na internet e não foi possível identificar a
autoria. Este material se destina para fins de estudo e não se encontra
completamente atualizado.
FIM
• _________________Obrigado pela atenção!!
•
Acimarney C. S. Freitas – Advogado – OAB-BA Nº 30.553
•
Professor de Direito do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Vitória da
Conquista
•
Diretor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA – campus de Brumado.
•
Bacharel em Teologia
•
Especialista em Direito Educacional - FTC
•
Especialista em Educação Profissional e de Jovens e Adultos - IFBA
•
Mestrando em Filosofia - UFSC
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