MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
SUÍÇA
Indicadores sociodemográficos e estruturais
Superficie > 41 277 Km2
Dens. Populacional> 194 Hab/Km2
Reservas Externas> 505 10^9 $
1
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
Suíça/previsões económicas
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
PIB
3.8
2.2
-1.9
3.0
1.8
1.0
1.9
1.3
1.6
2.0
2.0
1.8
1.8
PIB Nominal
6.4
5.0
-2.4
3.3
2.2
1.2
1.9
1.3
1.9
2.7
3.0
2.8
2.8
Deflator do PIB
2.5
2.8
-0.4
0.3
0.4
0.1
-0.1
0.1
0.3
0.7
1.0
1.0
1.0
Inflaç ão (IPC)
0.7
2.4
-0.5
0.7
0.2
-0.7
-0.2
0.1
0.2
0.6
1.0
1.0
1.0
Investimento (% PIB)
22.5
22.1
19.3
20.3
21.3
21.0
21.2
21.1
21.4
22.2
23.0
23.6
24.4
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
55.6
50.5
49.8
48.9
49.1
49.2
48.3
47.2
46.4
44.3
42.1
40.0
38.9
Saldo Orç amental (% PIB)
1.3
1.8
0.5
0.2
0.3
0.3
0.2
0.5
0.7
1.0
1.0
1.0
0.9
Balanç a Corrente (10^9 $)
43.8
7.8
34.7
78.7
44.3
70.4
103.9
88.0
85.1
78.5
75.6
79.1
75.2
Balanç a Corrente (% PIB)
9.7
1.5
6.8
14.3
6.7
11.2
16.0
13.0
12.5
11.4
10.7
10.9
10.2
Populaç ão (10^6)
7.5
7.6
7.7
7.8
7.9
8.0
8.0
8.1
8.1
8.1
8.2
8.2
8.3
Populaç ão 15-64 anos (% total)
68.1
68.1
68.1
68.0
67.9
67.8
-
-
-
-
-
-
-
Unidade: taxa de crescimento %
Poupanç a Nac ional Bruta (% PIB)
Dívida Públic a (% PIB)
Taxa de Desemprego
2.8
2.6
3.7
3.5
2.8
2.9
3.2
3.4
3.3
3.2
3.1
3.0
2.9
PIB PPP (10^9 $)
364.3
379.5
374.9
390.7
405.9
417.5
432.0
444.7
460.2
478.2
497.9
517.6
537.5
PIB per c apita PPP $
48 511
49 974
48 686
50 182
51 578
52 488
53 977
55 237
56 816
58 697
60 749
62 774
64 802
PIB per c apita $
59 999
69 049
66 156
70 525
83 719
79 344
81 276
84 344
83 974
84 855
86 323
87 619
88 810
Exportaç ões (%)
9.9
2.9
-7.7
7.7
3.8
2.5
1.9
3.8
3.0
5.0
5.0
5.0
5.0
Bens (%)
8.4
2.6
-11.4
9.6
6.2
2.5
0.8
3.7
3.0
5.0
5.0
5.0
5.0
Importaç ões (%)
6.2
-0.3
-5.2
8.4
4.2
3.1
1.8
2.8
3.0
6.0
6.0
6.0
6.0
Bens (%)
5.2
-0.5
-8.0
9.7
3.6
1.7
0.8
1.8
2.9
6.0
6.0
6.0
6.0
Agric ultura (% PIB)
0.9
1.0
0.9
0.8
0.8
0.7
-
-
-
-
-
-
-
Indústria (% PIB)
26.7
26.9
25.9
26.3
26.9
26.8
-
-
-
-
-
-
-
Serviç os (% PIB)
72.4
72.1
73.2
72.9
72.3
72.5
-
-
-
-
-
-
-
Esperanç a V ida à nasc enç a (anos)
81.7
82.0
82.0
82.2
82.7
82.7
-
-
-
-
-
-
-
Fonte : FMI (World Economic Outlook - outubro de 2014); Banco Mundial (restantes dados históricos sem previsões).
2
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
Principais Exportações de Bens (2013)
Código
Descrição
Valor (mM$) Peso (%)
54
M edicamentos e produtos farmacêuticos
62.383
27.2
88
Aparelhos fotográficos, equipamentos de óptica e relógios
24.150
10.5
89
Artigos manufaturados diversos
21.125
9.2
51
Produtos químicos orgânicos
13.073
5.7
77
M áquinas, aparelhos e equipamentos, e suas componentes elétricas
10.454
4.6
Outros produtos
97.972
42.8
Fonte: Nações Unidas.
Principais Importações de Bens (2013)
Código
Descrição
Valor (mM$) Peso (%)
54
M edicamentos e produtos farmacêuticos
23.874
11.9
89
Artigos manufaturados diversos
19.905
9.9
78
Veículos rodoviários (incluindo veículos de sustentação por ar)
14.353
7.1
51
Produtos químicos orgânicos
12.603
6.3
33
Petróleo, produtos petrolíferos e materiais relacionados
11.551
5.7
Outros produtos
118.647
59.0
Fonte: Nações Unidas.
Principais Parceiros Comerciais de Importações (2013)
País
Principais Parceiros Comerciais de Exportações (2013)
Valor (mM$)
Peso (%)
Valor (mM$)
Peso (%)
Alemanha
56.560
28.1
Alemanha
42.360
18.5
Itália
20.239
10.1
EUA
26.829
11.7
França
16.707
8.3
Itália
16.195
7.1
China
12.333
6.1
França
16.176
7.1
EUA
12.244
6.1
Reino Unido
11.826
5.2
Outros países
82.851
41.2
Outros países
115.770
50.5
Fonte: Nações Unidas.
País
Fonte: Nações Unidas.
Top 10 das Importações de Portugal da Suíça (2013)
Top 10 das Exportações de Portugal para a Suíça (2013)
Valor (€)
Share
(%)
TCMA11-13
(%)
Tipo de Produto
Valor (€)
Share
(%)
TCMA11-13
(%)
159 683 368
56.9
-2.5
Bebidas
42 555 559
10.2
9.7
Produtos informáticos, electrónicos e ópticos
48 356 952
17.2
-8.7
Couro e produtos afins
35 879 298
8.6
8.5
Equipamento eléctrico
16 397 102
5.8
28.2
Artigos de vestuário
33 955 577
8.1
2.3
M áquinas e equipamentos, n.e.
12 360 520
4.4
-26.0
Produtos informáticos, electrónicos e ópticos
31 113 089
7.4
45.0
Produtos químicos
7 304 952
2.6
-16.5
Equipamento eléctrico
25 680 728
6.1
18.3
5 766 905
2.1
0.5
Produtos alimentares
24 643 620
5.9
18.0
5 690 560
2.0
-50.4
Artigos de borracha e de matérias plásticas
23 546 769
5.6
-9.4
23 518 102
5.6
9.4
23 409 168
5.6
-1.8
21 510 270
5.1
8.6
Tipo de Produto
Produtos farmacêuticos e preparações
farmacêuticas de base
Produtos metálicos transformados, excepto
máquinas e equipamento
Produtos alimentares
Produtos diversos das industrias transformadoras
5 350 970
1.9
-7.9
Artigos de borracha e de matérias plásticas
4 049 783
1.4
-10.5
Produtos têxteis
2 176 359
0.8
-6.4
Fonte: INE.
Importações totais de Portugal (milhares €)
Peso das importações do país (%)
Fonte: INE.
máquinas e equipamento
Produtos farmacêuticos e preparações
farmacêuticas de base
Produtos têxteis
Fonte: INE.
Peso da Suíça nas Importações de Portugal
Importações de Portugal deste país (milhares €)
Produtos metálicos transformados, excepto
Peso da Suíça nas Exportações de Portugal
2013
2012
2011
280 418
334 203
365 698
56 616 843
56 165 860
57 905 095
0.50
0.60
0.63
Exportações de Portugal para o país (milhares €)
Exportações totais de Portugal (milhares €)
Peso das exportações para o país (%)
2013
2012
2011
419 157
400 851
372 248
47 340 403
45 259 455
42 417 000
0.89
0.89
0.88
Fonte: INE.
3
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
Conjuntura
Abrandamento da economia em 2014
Suíça/ previsões económicas do Departamento de Estudos do Montepio
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
PIB
4.2
2.3
-2.1
2.9
1.9
1.1
2.0
1.6
1.7
2.0
2.0
1.9
Inflação
0.7
2.4
-0.5
0.7
0.3
-0.7
-0.2
0.1
0.2
0.9
1.0
1.0
Taxa de Desemprego
2.8
2.6
3.7
3.5
2.8
2.9
3.2
3.2
3.1
3.0
2.9
2.8
Balança Corrente (% PIB)
9.7
1.5
6.8
14.3
6.7
11.2
16.0
12.7
12.6
11.4
10.7
10.9
Saldo Orçamental (% PIB)
1.0
2.0
0.8
0.3
0.7
-0.2
0.1
0.3
0.6
0.8
1.0
1.0
POLÍTICA
Perspetivas
favoráveis para a
estabilidade política
Desde a última eleição geral, em out11, a Suíça tem sido governada por uma
coligação dos quatro principais partidos
– o Partido Social Democrata (SP), o
Partido Radical Democrático-Liberal
(FDP), o Partido Popular Suíço (SVP) e o
Partido Democrata Cristão (CVP) – e o
menor Partido Democrático Conservador
(BDP). O centrista (PS) e o esquerdista
(FDP) detêm a maioria no Conselho
Federal (o Governo), com dois assentos
cada. Os restantes três partidos têm um
assento cada. Não há discricionariedade
sobre o momento da realização das
próximas eleições gerais e a próxima
será realizada em out-15. Alterações ao
elenco governamental resultariam
apenas da saída de atuais ministros, o
que, de momento, parece improvável. O
Presidente é eleito anualmente a partir
do Governo de 7 membros. Em 1 de
janeiro de 2014, o Ministro da Defesa,
Ueli Maurer (SVP), sucedeu ao Ministro
dos Negócios Estrangeiros, Didier
Burkhalter (FDP), como Presidente.
ter uma estrutura mais robusta e mais
simples de cooperação, em que a Suíça
adotaria automaticamente o direito da
UE e estaria sujeita a um sistema de
arbitragem de eventuais disputas,
semelhante à relação da UE com os
países do Espaço Económico Europeu
(EEE). Este nível de maior integração é
inaceitável para a maioria da opinião
política suíça, que quer manter
influência na legislação sobre questões
específicas.
PIB teria crescido apenas 0.3% desde
2008. Em vez disso, o PIB ficou em 2013
5.9% acima dos valores de 2008.
Excluindo a construção, a FBCF teria
subtraído 0.5% do PIB nos últimos 5
anos. Assim, as empresas suíças não
parecem ter utilizado de forma
intensiva as condições financeiras mais
favoráveis para investir e modernizar o
seu stock de capital. Isto é ainda mais
premente porque a questão da
competitividade do país não está em
causa apenas devido à apreciação da
taxa de câmbio nominal, mas também
por causa do baixo crescimento da
produtividade do trabalho. Além disso,
não só o contributo da FBCF tem sido
bastante limitada, como o valor das
fusões e aquisições não parece estar
muito impulsionado pelas condições
financeiras comparativamente a uma
Zona Euro em crise. Exceto durante a
crise financeira de 2008 e 2009, quando
os volumes caíram menos na Suíça do
que no resto da Europa, parece existir
apenas um aumento limitado no valor
de fusões e aquisições
comparativamente aos demais países
europeus. Portanto, o lado da oferta na
economia suíça não parece acompanhar
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Esclarecer a natureza da relação da
Suíça com a União Europeia (UE) na
sequência do referendo de imigração de
fevereiro tornou-se uma prioridade
evidente. Atualmente, a relação é
baseada numa série de acordos sobre
questões específicas. A UE gostaria de
ATIVIDADE
As condições monetárias têm-se
mostrado favoráveis na Suíça, em
consequência do aumento da aversão ao
risco por parte dos investidores
estrangeiros. As autoridades têm estado
atentas quanto ao impacto dos fluxos de
capitais, com o Banco Nacional Suíço
(SNB, o banco central) a colocar mesmo
em prática um teto para a taxa de
câmbio EUR/CHF em 2011, com vista a
monitorizar também a evolução do nível
de preços na economia.
Ainda assim, se fosse somente a
formação bruta de capital fixo (FBCF) a
impulsionar a recuperação na Suíça, o
4
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
o lado da procura. Mesmo quando
confrontado com questões de
competitividade, as empresas suíças
parecem ser menos sensíveis às
condições financeiras menos restritivas
comparativamente aos consumidores,
na dupla vertente de crédito ao
consumo e crédito à habitação. Esta
observação também é importante para
interpretar as estimativas para o
crescimento potencial. Algumas
previsões parecem sugerir quase uma
duplicação do potencial de crescimento
em relação ao que se observava há uma
década atrás. Algo que poderá ser
excessivamente otimista dado a
necessidade de reformas estruturais,
limites sobre a emigração e a reação às
condições financeiras mais facilitadas.
Apesar de tudo a economia suíça tem
sido surpreendentemente resistente em
face da fraca procura global e de uma
forte taxa de câmbio (ainda que com
um pegg face ao Euro). A procura
interna, especialmente o consumo
privado, apoiou a economia ao longo de
2012/13 e é provável que se mantenha
razoavelmente sólida ao longo dos
próximos anos. No entanto, a exceção
notável a esta tendência deverá ser
justamente este ano, atendendo aos
fracos dados do consumo durante o 1º
semestre.
Depois da desaceleração em 2012, o
crescimento do PIB acelerou em 2013
para uma expansão anual de 2.0%,
contrastando com a recessão observada
na Zona Euro. Em cadeia, a economia
cresceu 0.5% no 4ºT2013, 0.4% no
1ºT2014 e somente 0.2% no 2ºT2014,
com este baixo crescimento a estar
associado a um fraco desempenho da
procura interna.
Em 2014, o crescimento deverá
desacelerar ligeiramente. A economia
suíça ainda está em boa forma, não
obstante a competitividade deteriorada,
o baixo crescimento da produtividade
(do trabalho e do capital) e as
condições monetárias que têm estado
abaixo do nível de equilíbrio durante
vários anos. Os nichos de mercado que
protegeram parcialmente os
exportadores suíços da pior crise
internacional dos últimos anos também
irão ajudar a economia suíça à medida
que a procura externa for acelerando.
Além disso, uma normalização das
condições financeiras globais, e,
portanto, uma diminuição da pressão
para a apreciação do franco suíço,
SUÍÇA
beneficiaria os exportadores que
enfrentam uma maior elasticidade da
procura externa. Uma menor pressão
ascendente não só iria fornecer um
suporte adicional para a balança
comercial por meio das exportações,
mas também através do seu impacto
sobre as importações. Apontamos para
um crescimento de 1.6% em 2014 e um
crescimento médio de 1.9% em 2015/19,
impulsionado pela recuperação do
crescimento das exportações e pela
continuada força do consumo privado e
da FBCF.
De 2015 a 2019,
espera-se uma
desaceleração
modesta, para um
crescimento médio de
1.9%, com o contributo
das exportações
líquidas a abrandar
INFLAÇÃO
Espera-se que a inflação junto dos
consumidores permaneça baixa durante
todo o período da previsão, refletindo o
impacto do elevado valor externo do
franco suíço e dos preços da energia
relativamente moderados
(particularmente em franco suíços). Em
out-13 terminou um período de deflação
sustentada que durou 2 anos. Contudo,
desde então a inflação tem-se mantido
próxima de zero. Nos 8 primeiros meses
deste ano, o nível de preços no
consumidor encontrava-se cerca de 1%
abaixo da média de 2008, permitindo
um aumento do poder de compra dos
consumidores.
Prevemos uma
inflação média de 0.1%
em 2014, antes de
acelerar gradualmente
para 1.2% em 2019
Os preços no consumidor (de acordo
com a medida nacional) caiu 0.1% em
termos homólogos, em set-14, contra
uma inflação de 0.1% registada em
agosto. Numa base harmonizada da UE,
a inflação foi nula em setembro, em
comparação com um aumento de 0.1%
no mês anterior. Esta queda homóloga
de setembro nos preços contrasta com
os crescimentos positivos (embora
baixos) das leituras dos meses
anteriores. O movimento em território
de deflação é provável que seja pelo
menos em parte atribuível a uma
tendência ascendente no franco suíço
observada desde o início de agosto.
Além disso, a perspetiva económica
vacilante na Suíça apresenta mais uma
fonte de risco de deflação, como o SNB
reconheceu recentemente. Uma análise
mais detalhada dos dados de inflação
nacional revela que os preços de
energia tiveram um impacto substancial
em setembro, com uma queda de 0.5%
face ao mês anterior e de 1.7% em
relação ao ano anterior. Por outro lado,
as pressões ascendentes sobre os preços
foram vistas em categorias como o
vestuário e o calçado, juntamente com
os alimentos frescos. Um efeito
amortecedor significativo sobre os
preços no consumidor que em setembro
deverá ter vindo dos preços de
importação. Apesar de alguma fraqueza
no início de outubro, o franco suíço tem
apresentando uma tendência de
apreciação desde o início de 2014, facto
que afeta as pressões gerais de preços
com um desfasamento. A moeda vacilou
no início de outubro, mas isso pode ter
ocorrido em resposta à clara mensagem
do SNB que manteve a determinação em
defender o teto para a moeda. Um
exemplo foi a sua declaração de que
outras medidas para evitar a apreciação
da moeda, tais como as taxas de juro
negativas, seriam potencialmente
consideradas. No entanto, a fraqueza
económica na Zona Euro, juntamente
com contínuas tensões geopolíticas,
continua a sugerir uma firmeza do
franco suíço.
5
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
MERCADO LABORAL
A taxa de desemprego subiu de 2.9% em
2012 para 3.2% em 2013, devendo
estabilizar este ano (de agosto a
outubro a taxa de desemprego foi
sempre de 3.2%) e cair sensivelmente
0.1 p.p. ao ano até 2019, ano em que se
deverá situar em 2.8%, um nível
claramente abaixo do observado nas
principias economias desenvolvidas.
de energia, diminuindo a proporção de
energia proveniente de combustíveis
fósseis e reduzindo a energia nuclear
em favor da produção de energias
renováveis e na eficiência energética.
As questões de política externa fora da
agenda do Governo podem ser
levantadas através dos referendos. Uma
dessas questões foi a do salário mínimo.
Os eleitores decidiram em maio pela
não introdução de um salário mínimo
nacional de 22 CHF por hora. O
referendo tinha a oposição do Governo,
que acredita que o aumento levaria a
cortes de empregos, ameaçaria a
existência de muitas pequenas empresas
e reduziria a competitividade.
registar um ligeiro excedente este ano
(+0.3%), bem como no horizonte
2015/19. Este facto deverá conduzir a
uma redução no rácio da dívida pública
em relação ao PIB nos próximos anos.
O orçamento das administrações
públicas manteve-se praticamente
equilibrado em 2012 e 2013, devendo-se
Presidente da Confederação da Suíça
de 2.0%. A nossa previsão do PIB para
este ano situa-se em 1.6%, esperando-se
uma aceleração para 1.7% em 2015. O
SNB está também mais pessimista no
que diz respeito às perspetivas de
crescimento global, especialmente para
a Zona Euro e para as economias
emergentes.
O SNB está preocupado com a inflação,
que já está tão perto de zero, fazendo
com que exista um risco de que uma
espiral de deflação se desenvolva (i.e.,
uma situação em que os consumidores
adiam as compras de bens e serviços, na
esperança de que os preços vão cair
ainda mais).
As tensões geopolíticas, em particular,
são vistas como um fator de risco para
as perspetivas económicas globais.
A maior incerteza geopolítica e as
perspetivas de crescimento mundial
mais fracos tradicionalmente aumentam
a procura pelo franco suíço, que é
frequentemente visto como um "porto
seguro" das moedas. Com efeito, o
franco suíço apreciou nas últimas
semanas e, atualmente, está perto do
limiar de 1.20 CHF/EUR. Neste
contexto, o SNB realçou na sua última
avaliação monetária que vai "continuar
a fazer cumprir a taxa mínima de
câmbio com maior determinação".
POLÍTICA ORÇAMENTAL
Os responsáveis do país continuarão a
focar a atenção na defesa do teto para
a taxa de câmbio e em manter a
estabilidade do setor bancário. O
Governo afrouxou a política orçamental
em 2013 e espera-se que continue a
reformar as leis do trabalho e da
segurança social para fornecer uma
base mais sólida a médio prazo. É
provável um aumento da idade de
reforma para as mulheres de 64 para 65
anos e uma maior flexibilidade em torno
da idade de reforma para ambos os
sexos, bem como reformas da segurança
social de forma a mudar o modo de
financiamento dos sistemas e limitar o
aumento dos custos com a saúde. A
primeira etapa para a eliminação
progressiva da energia nuclear irá
concentrar-se na redução do consumo
Didier Burkhalter
POLÍTICA MONETÁRIA
Na última avaliação trimestral das suas
políticas, o SNB manteve o teto para a
sua taxa de câmbio inalterado em 1.20
CHF/EUR, mantendo também a meta
para a Libor a 3 meses do franco suíço
no intervalo entre 0.00%-0.25%. Para
além do fortalecimento da moeda em
curso, as perspetivas económicas (e o
risco de deflação associada) tornaramse uma fonte de preocupação.
Efetivamente, apesar de não ter
alterado a política, houve uma notável
mudança na linguagem do SNB, com as
preocupações relativamente às
perspetivas económicas na Suíça a
intensificarem-se. Na verdade, o SNB
manifestou surpresa com o grau de
fraqueza do PIB real durante o 2ºT2014
(-0.2% em termos anualizados). Isso fez
com que revisse em baixa a sua previsão
de crescimento do PIB para 2014 para
um valor um pouco abaixo de 1.5%,
quando em junho apontava para cerca
Com essas preocupações em mente, o
SNB agora considera que o risco de
deflação na Suíça aumentou ainda mais.
Conforme as suas últimas projeções, a
inflação deverá continuar a ser bastante
reduzida, tanto em 2014 (+0.1%), como
em 2015 (+0.2%), seguido por uma
modesta aceleração para 0.5% em 2016,
a qual, comparativamente à previsão de
junho, foi significativamente revista em
baixa (em 0.4 p.p.).
6
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
CONTAS EXTERNAS
Até agosto, as exportações de bens
cresceram 2.8% face ao período
homólogo, sendo que unicamente em
agosto o avanço foi de 0.5%, em
desaceleração face aos 5.2% de julho. A
balança comercial da Suíça exibe
sistematicamente excedentes, o que,
associado aos igualmente sistemáticos
excedentes da balança de rendimentos,
implica elevados excedentes da balança
corrente.
De acordo comos dados do SNB, o
superavit da balança corrente aumentou
de 6.7% do PIB em 2011 para 11.2% do
PIB em 2012 e subiu ainda mais
acentuadamente em 2013, para 16.0%
do PIB. Em 2014 o excedente deverá
cair para 12.7%, devendo fazer uma
média de 12.2% no horizonte 2014/16 e
de para uma média de 10.6% de 2017 a
2019.
Em 2013 o
excedente corrente
cifou-se 16.0%,
devendo cair até 2019,
mas ficar ainda acima
dos 10%
POLÍTICA CAMBIAL
A decisão do SNB no final de 2011 de
definir um teto para a taxa de câmbio
em 1.20 CHF/EUR continua a dominar os
movimentos do franco suíço. O apetite
dos investidores pelo franco enquanto
um ativo de refúgio não mostra sinais de
mudar significativamente já que têm
persistido as preocupações com os riscos
para a prevista recuperação económica
global. No entanto, em 2014, esperamos
que o franco suíço aprecie
modestamente para um nível médio de
1.22 CHF/EUR, após 1.23 CHF/EUR em
2013. Depois de ter fechado 2013 em
1.225 CHF/EUR, o franco suíço tem
vindo a apresentar uma tendência de
apreciação ao longo de 2014,
encontrando-se atualmente (10-out) em
1.209 CHF/EUR, mas depois de no final
de setembro ter estado em mínimos
desde dez-12 e, nos 1.206 CHF/EUR, já
bastante próximo do teto de 1.20
definido pelo SNB. A ligeira depreciação
da moeda observada neste início de
outubro deverá, de resto, ter estado à
referida clara mensagem do SNB de
determinação em defender o teto para
a moeda. Se a recuperação na Zona
Euro e nos EUA continuar, a procura
pelo franco suíço enquanto “porto
seguro” deverá aliviar. Assim, espera-se
um alívio gradual do valor externo da
moeda durante os anos seguintes,
podendo situar-se em 1.26 CHF/EUR no
horizonte 2016/18. Esta previsão está
sujeita ao risco de renovada turbulência
global e de uma possibilidade de um
ataque especulativo contra o bemsucedido teto do SNB.
Espera-se um
alívio gradual do valor
externo da moeda
durante os anos
seguintes, podendo
situar-se em 1.26
CHF/EUR em 2018
7
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
Índice de Liberdade Económica
- The Heritage Foundation
A Suíça é a 4ª
economia mais
livre em 2014
A pontuação da Suíça ao nível da
liberdade económica é de 81.6 pontos,
correspondendo à 4ª economia mais
livre dos países que compõem o índice
em 2014. Trata-se de um resultado que
fica 0.6 pontos acima do observado no
ano anterior, refletindo melhorias na
liberdade de comércio e na liberdade de
gestão das finanças públicas, que foram
parcialmente contrabalançadas pelas
descidas na liberdade monetária e na
liberdade laboral. A Suíça está em 1º
lugar entre os 43 países da Europa e a
sua pontuação excede as médias
regional e mundial. A Suíça integrou o
índice de liberdade económica em 1996
e desde então a sua pontuação subiu 4.8
pontos. A melhoria da classificação em
6 das 10 liberdades económicas,
liderados por uma boa gestão dos gastos
públicos e melhorias notáveis na área
de abertura do mercado, medidas
através da liberdade de comércio e da
liberdade financeira, permitiram à Suíça
avançar para um estatuto de economia
"livre" em 2010. Tal como está refletido
no constante aumento da sua liberdade
económica ao longo dos 19 anos no
índice, a forte competitividade da Suíça
tem vindo a ser construída com base na
flexibilidade e na abertura. O bom
ambiente regulatório estimula as
atividades empreendedoras e a
inovação. A legislação bancária e as
práticas de crédito são prudentes e
sensatas. O sistema judicial,
independente e livre de corrupção,
fornece uma forte proteção aos direitos
de propriedade.
derrotada por uma ampla margem dos
referendos sobre a adesão à UE.
Também a integração no Espaço
Económica Europeu (EEE) foi rejeitada
por referendo em 1992. A Suíça é um
dos países mais ricos do mundo e mais
favoráveis ao investimento, possuindo
uma indústria de serviços financeiros
bem desenvolvida. Além de bancos, a
economia baseia-se fortemente na
fabricação de produtos de precisão
(nomeadamente relógios), metais,
produtos farmacêuticos, produtos
químicos e eletrónicos. O crescimento
económico foi sólido, embora lento em
2013. A taxa de desemprego foi de 3.1%
em 2012 e 2013.
ENQUADRAMENTO
O sistema de governo federal da Suíça
dispersa amplamente o poder e a
autoridade executiva é exercida
coletivamente pelo Conselho Federal de
7 membros. A Suíça tem uma longa
tradição de abertura ao mundo, mas
guarda zelosamente a sua
independência e neutralidade. Aderiu à
ONU apenas em 2002, tendo sido
ESTADO DE DIREITO
Em 2013, o Governo ampliou as leis anticorrupção, fazendo do
suborno quase sempre uma ofensa criminal. A proteção dos
direitos de propriedade está fortemente reforçada e está
institucionalizado em toda a economia um sistema judicial
independente e justo. As leis comerciais e de falência são
aplicadas de forma consistente e eficiente. Os direitos de
propriedade intelectual são respeitados e a aplicação é
consistente com os padrões mundiais.
EFICÁCIA DA REGULAÇÃO
O enquadramento regulatório eficiente facilita fortemente a
atividade empresarial, permitindo a criação de novos negócios e
uma boa dinâmica empresarial. O Governo geralmente tem uma
abordagem não intervencionista em setores dominados pelas
pequenas empresas. A regulamentação geral do trabalho é
relativamente flexível e os custos não-salariais de contratação
de um trabalhador são moderados. Proporcionalmente, a Suíça
tem um dos mais generosos sistemas de subsídios à agricultura
do mundo.
INTERVENÇÃO DO GOVERNO
O regime fiscal da Suíça continua a ser mais oneroso ao nível
cantonal do que a nível federal. A taxa de IRS federal máxima é
de 11.5%, podendo a taxa de imposto combinada chegar a
41.5%. A taxa de IRC federal é de 8.5%, mas combinada com os
impostos cantonais pode chegar a 24%. A carga fiscal global
corresponde a 28.5% do PIB. Os gastos do governo representam
33.8% da economia.
A Suíça tem uma tarifa alfandegária média de 0%. No entanto,
algumas barreiras não-tarifárias impedem as importações
agrícolas. O investimento estrangeiro não é blindado e o
Governo geralmente trata os investidores estrangeiros e
nacionais de forma igual. Com um dos principais centros
financeiros mundiais, o setor financeiro altamente desenvolvido
fornece uma ampla gama de instrumentos de financiamento
para os investidores estrangeiros e nacionais. Apesar do
ambiente externo desafiador, os bancos permanecem bem
capitalizados.
ABERTURA ECONÓMICA
8
Departamento de Estudos // outubro 2014
MONTEPIO l
SUÍÇA
Indicadores de Risco
Rating Heritage Foundation
\
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Overall Score
78.0 79.5 79.4 81.1 81.9 81.1 81.0 81.6
Property Rights
90.0
90.0
90.0
90.0
90.0
90.0
Freedom from Corruption 91.0
91.0
90.0
90.0
90.0
87.0 88.0 88.1
90.0
90.0
Government spending
59.8 61.6 65.3 68.9 69.3 65.8 63.8 65.7
Fiscal Freedom
67.9 68.0 67.5 68.2 68.4 67.9 68.1 68.9
Business Freedom
84.1 83.9 82.9 81.2 80.2 77.9 75.8 75.4
Labor Freedom
77.0 79.9 79.2 81.8 87.8 87.9
Monetary Freedom
83.5 83.6 83.9 81.3 83.8 84.4 86.2 85.2
Trade Freedom
87.0 87.2 85.4 90.0
90.0
90.0
90.0
90.0
Investment Freedom
70.0
70.0
70.0
80.0
80.0
80.0
80.0
85.0
Financial Freedom
70.0
80.0
80.0
80.0
80.0
80.0
80.0
80.0
87.9
Country's Score Over Time
87.4
Country Comparisons
Fonte: The Heritage Foundation.
Rating EIU (The Economist Inteligence Unit)
SCORE %
Country Risk
2007
2008 2009 2010
2011 2012 2013
2014
2013
2014
19
19
AA
AA
19
22
19
15
16
AA
AA
24
24
23
21
A
A
18
18
18
18
AA
AA
13
AAA
AA
19
A
AA
17
20
19
21
Sovereign*
12
11
14
17
16
Currency*
12
16
19
20
Economic
8
15
15
20
Political
7
4
8
11
13
8
8
Banking*
12
22
24
21
21
22
20
Moody's
S&P
Fitc h
Aaa
AAAu
AAA
Fonte: EIU. Nota (*): Utilizado na contrução do "Country Risk".
9
Departamento de Estudos // outubro 2014
MONTEPIO l
SUÍÇA
Chart Book
Sw itzerland - GDP Grow th
%
Sw itzerland – Per Capita GDP
$
4
85,000
3
Sw itzerland – Investment (% GDP)
%
25
90,000
24
80,000
2
23
75,000
1
22
70,000
65,000
0
21
60,000
20
55,000
Sw itzerland – Gross National Saving (% GDP)
Per Capita GDP
Source: IMF (October 2014)
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2009
2008
2010
% GDP
Source: IMF (October 2014)
Sw itzerland – Current Account (% GDP)
%
Sw itzerland – Inflation Rate
%
18
Dados não disponíveis no WEO oct/2014
2007
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2008
2007
2006
2005
2004
2009
GDP Growth (%)
Source: IMF (October 2014)
2006
19
50,000
2005
-2
2004
-1
2.5
16
2.0
14
1.5
12
10
1.0
8
0.5
6
0.0
4
-0.5
2
0
Sw itzerland – Unemployment Rate
75
2.0
3.8
70
1.5
3.6
65
3.4
60
3.2
55
3.0
50
2019
2018
Sw itzerland – Budget Balance (% GDP)
%
4.0
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2009
2008
2007
2006
2010
Inflation Rate
Source: IMF (October 2014)
Sw itzerland – Public Debt (% GDP)
%
2005
2004
% GDP
Source: IMF (October 2014)
%
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
-1.0
1.0
0.5
0.0
8.6
1.4
10
8
8.4
1.3
8
8.2
1.2
6
8.0
1.1
4
4
7.8
1.0
2
2
7.6
0.9
0
7.4
0.8
-2
7.2
0.7
-4
7.0
0.6
-6
-4
6.8
0.5
-8
-6
Growth Rate (%)
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
6
0
Source: IMF (October 2014)
Exports Growth (%)
Source: IMF (October 2014)
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
-2
2004
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2019
10
Population
Sw itzerland - Imports Grow th
%
12
Source: IMF (October 2014)
2006
2004
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
Sw itzerland - Exports Grow th
%
1.5
8.8
% GDP
Source: IMF (October 2014)
2005
%
% GDP
Source: IMF (October 2014)
2004
Sw itzerland - Population
2005
2004
2019
Unemployment Rate
Source: IMF (October 2014)
10^6
2018
2017
2016
2015
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
-1.5
2006
-1.0
35
2005
40
2.4
2004
45
2.6
2005
-0.5
2.8
Imports Growth (%)
10
MONTEPIO l
Departamento de Estudos // outubro 2014
SUÍÇA
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS
Rui Bernardes Serra – Chief Economist
[email protected]
José Miguel Moreira – Senior Economist
[email protected]
Margarida Filipe – Junior Economist
[email protected]
Artur Patrício – Junior Economist
[email protected]
APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DAS EMPRESAS
Florbela Cunha – Head of Unit
[email protected]
Rita Marques – Trade Finance
[email protected]
Luis Carvalho – Africa Business
[email protected]
Carla Marques Mendes – International Business Advisor
[email protected]
Alexandra Neves – International Business Advisor
[email protected]
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Este documento foi elaborado pelo Departamento de Estudos da Caixa Económica Montepio Geral e é disponibilizado com intuito e para fins
exclusivamente informativos.
Todos os dados, análises e considerações nele contidas estão simplesmente baseadas no que estimamos ser as melhores informações disponíveis,
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como proposta ou oferta de negócio de qualquer tipo.
Qualquer decisão de investimento deve ser devidamente ponderada, fundamentada na análise crítica, pelo investidor, de toda a informação publicamente
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Nem o Montepio, na qualidade de emitente do documento, nem nenhuma entidade sua dominante ou dominada ou qualquer outra integrante do Grupo
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quem quer que seja, tenha tomado, mesmo que por levar em conta elementos constantes deste documento.
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O relatório pode ser reproduzido, desde que seja citada a fonte.
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SUÍÇA - CIEP