SELETIVIDADE DO HERBICIDA PYROXASULFONE NA CULTURA DO GIRASSOL Ingrid Pereira da Silva¹, Miriam Hiroko Inoue 2 Francielle Freitas Vieira 3 Tatiane Beatriz Mertens 4 Graduanda em Agronomia – UNEMAT, Tangará da Serra-MT. [email protected] 2 Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Tangará da Serra-MT. [email protected] 3 Graduanda em Agronomia – UNEMAT, Tangará da Serra-MT. [email protected] 4 Graduanda em Agronomia – UNEMAT, Tangará da Serra-MT. [email protected] 1 E-mail: E-mail: E-mail: E-mail: O uso de herbicidas visando diminuir à interferência das plantas daninhas na cultura do girassol torna-se limitado devido apenas duas moléculas estarem registradas para o cultivo. Para tanto, faz-se necessário avaliar a seletividade de novos herbicidas com mecanismo de ação e espectro de controles distintos, para auxiliar no manejo das plantas daninhas da cultura. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a seletividade do herbicida pyroxasulfone (inibidor do crescimento inicial) na cultura do girassol, cultivar Nusol 2100 DM. O experimento foi realizado entre os meses de março a julho de 2014 na Fazenda Paiaguás, localizada no município de Diamantino-MT. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições e oito tratamentos, sendo eles testemunha sem aplicação, testemunha capinada, pyroxasulfone (50 g ha-1), pyroxasulfone (100 g ha-1), pyroxasulfone (150 g ha-1), pyroxasulfone (200 g ha-1), trifluralin (1800 g ha-1) e S-metolachlor (960 g ha-1) aplicados em pré-emergência da cultura. Para avaliar a seletividade, utilizou-se a escala de notas de um a nove, onde um significa ausência de sintomas de fitointoxicação e nove a morte de todas as plantas. Foi realizada a avaliação do estande da cultura aos 60 DAA por meio da contagem do número de plantas presentes em 2 metros lineares. Para a altura das plantas de girassol, mediu-se 10 plantas, escolhidas aleatoriamente no interior de cada parcela aos 60 DAA. A produtividade de aquênios foi medida através da colheita manual em duas linhas centrais de cada parcela, e os valores obtidos foram transformados para Kg ha-1. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p<0,05). É possível verificar que não houve diferença estatística, tanto para a característica estande quanto para a altura de plantas. No que se refere à produtividade de aquênios não houve diferença significativa entre os tratamentos químicos e as testemunhas sem capina e capinada. Todos os tratamentos químicos foram seletivos e não ocasionaram nenhum sintoma de fitointoxicação nas plantas de girassol, bem como não interferiram no estande, na altura e n a produtividade de aquênios. Neste primeiro experimento, o herbicida pyroxasulfone a p r e s e n t o u s e l e t i v i d a d e p a r a o g i r a s s o l e p o d e s e r u t i l i z a d o no manejo das plantas daninhas deste cultivo. Palavras-chave: fitointoxicação, Helianthus annuus L., produtividade