O papel da educação superior nos países em desenvolvimento: o caso do Brasil Paulo Speller RESUMO: Desde a criação dos primeiros cursos de Ensino Superior no Brasil ainda no século XIX, e posterior surgimento dos centros universitários brasileiros voltados para pesquisa e excelência acadêmica, evidenciou-se uma progressiva evolução tanto no que diz respeito à estruturação e ao crescimento do Ensino Superior, quanto na compreensão do papel desempenhado pela educação superior e investimento na perspectiva da promoção de mudanças que contribuam para o crescimento e desenvolvimento do país. Dentro da política atual do governo brasileiro de expansão do Ensino Superior apresenta-se um novo panorama educacional onde se evidenciam novas tendências de interiorização e internacionalização do ensino que pretende ocupar espaços específicos e inovadores no ensino universitário no Brasil, traduzindo aspectos até então pouco dimensionados politicamente e culturalmente na vida do nosso país. Destaca-se, nesse sentido, a importância da educação superior, como elemento de indução de um processo de desenvolvimento sustentável e o significado da Unilab para o desenvolvimento socialmente justo e sustentável da região à qual se vincula, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação básica, e demais áreas prioritárias nos dois lados do Atlântico. ABSTRACT: Since the creation of the first higher education courses in Brazil in the nineteenth century, and subsequent emergence of Brazilian universities with focus on research and academic excellence, it was evident a gradual evolution in relation to the structuring and growth of Higher Education, as well as in understanding the role played by higher education and investment from the perspective of promoting changes that contribute to the growth and development of the country. Within the current policy of the Brazilian government of Higher Education expansion, a new educational perspective is presented where new trends of internalization and internationalization of education are evident and that aims to occupy specific and innovative spaces in Brazilian universities, translating aspects hitherto not well scaled politically and culturally in the life of our country. It is necessary to highlight the importance of higher education as part of an induction of a process of sustainable development and the meaning of Unilab for socially equitable and sustainable development of the region to which it binds, contributing to improve the quality of basic education and other priority areas on both sides of the Atlantic. 1. Introdução A Conferência Mundial de Educação Superior de 2009, realizada pela UNESCO em Paris, debateu as novas dinâmicas da educação superior e da pesquisa para promoção de mudanças e de desenvolvimento social no próximo decênio e, mais uma vez, reafirmou que o fomento à investigação e à educação superior são ferramentas primordiais para o desenvolvimento. Apesar do processo histórico do século XIX e XX apontar para uma contínua evolução, ainda existem elementos que constatam a fragilidade na perspectiva da democratização e do acesso à Educação Superior no Brasil. Nesse contexto, o presente trabalho visa à construção de um breve panorama da evolução do Ensino Superior no Brasil, destacando as novas tendências da política atual do governo brasileiro. O governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - 2010) buscou a interiorização das IES federais, com foco na inclusão social. Nesse período, foram criadas 14 universidades federais, sendo duas delas voltadas à integração internacional, como é o caso da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). 2. Evolução do Ensino Superior no Brasil A criação dos primeiros cursos de ensino superior no Brasil ocorreu a partir de 1808 com a chegada de D. João VI. Os cursos foram instalados nas capitais dos estados e atuavam como escolas de formação profissional. Até o final do império, o Ensino Superior no Brasil se resumiu aos cursos criados por D. João VI e a duas faculdades de direito criadas por D. Pedro I no final do século XIX. Aproximadamente um século após, por volta da década de 40 do século XX é que surgem as primeiras universidades brasileiras. Apesar de as primeiras Instituições de Educação Superior no Brasil, voltadas em sua maioria para formação profissional, datar ainda do século XIX, com escolas e faculdades de medicina, engenharia e direito; foi apenas em 1920, no governo de Epitácio Pessoa, que a Universidade Federal do Rio de Janeiro foi criada, sendo a primeira Universidade Brasileira. Segundo Gianisi (2006), A criação da Universidade do Rio de Janeiro, resultado da reunião de instituições públicas e privadas já existentes, serviu de modelo para quase todas as universidades posteriormente constituídas no País, inclusive para a Universidade de Minas Gerais, criada em1927. [...] ocorreu, em 1934, a fundação da Universidade de São Paulo, mantida pelo governo do estado de São Paulo, e em 1935, a criação da Universidade do Distrito Federal, mantida pelo governo da cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. A partir do final da década de 1940 e ao longo da década de 1950 vão ocorrer as federalizações estendendo-se pelas décadas de 1960 e 1970 o processo de criação das universidades federais, de modo geral nas capitais dos estados federados. (SAVIANI, 2010) Na década de 1970 houve forte expansão do sistema de ES como instância de formação profissional por meio do setor privado, que desde então se tornou hegemônico na oferta de educação superior. No entanto, neste mesmo período o Governo Federal criou alguns mecanismos e instituições (agências de fomento, em especial) com o objetivo de tornar algumas IES públicas ‘centros de excelência’ em pesquisa. Como resultado, o país passou a contar com uma maioria de instituições de natureza privada, ocupadas da certificação para o exercício profissional (Faculdades e Escolas e com menos de 3 mil estudantes), ao mesmo tempo que com algumas poucas instituições públicas, voltadas à pesquisa – as Universidades – que, localizadas nos grandes centros urbanos, ocupam-se da formação em nível de pós-graduação e da produção de conhecimento (Meneghel, 2001). A Constituição de 1988 consagrou a autonomia universitária, estabeleceu a indissociabilidade entre ensino pesquisa e extensão, garantiu a gratuidade nos estabelecimentos oficiais, assegurou o ingresso por concurso público e o regime jurídico único. Nesse contexto a demanda dos dirigentes de instituições de ensino superior públicas e de seu corpo docente encaminhou-se na direção de uma dotação orçamentária que viabilizasse o exercício pleno da autonomia e, da parte dos alunos e da sociedade, de modo geral, o que se passou a reivindicar foi a expansão das vagas das universidades públicas. (SAVIANI, 2010) As disparidades econômicas contribuíram muito para aumentar a diferença em termos de acesso e qualidade da educação de nível superior entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento. No caso do Brasil, a partir da década de 90, teve início uma nova fase de expansão da educação e o Ensino Superior brasileiro, especialmente o de graduação, viveu uma enorme transformação e evolução que pode ser explicitada através do número de instituições de ensino, de cursos e vagas ofertadas. Visando oferecer um panorama da Educação Superior representativo da evolução de 2001 a 2010, segue, abaixo, dados compilados do Censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP): De acordo com o Censo, em 2010 o Brasil contava com 6.379.299 matrículas em cursos de graduação, esse total representa mais que o dobro das matrículas de 2001. Apesar do caráter preponderantemente privado da expansão ao longo desse período, tais resultados apontam para certa estabilização da participação desse setor, que, em 2010, atende a 74,2% das matrículas. Por outro lado, nesse mesmo período, o setor público assiste a uma significativa expansão. As categorias federal e estadual apresentam crescimento no número de matrículas de 2001 a 2010 da ordem de 85,9% e 66,7%, respectivamente. Os recentes avanços no sentido de maior democratização do acesso à educação superior podem ser mais bem dimensionados a partir dos resultados de ingressos. Em 2010 entraram 2.182.229 alunos em cursos de graduação, o que corresponde a um aumento de 109,2% em relação a 2001. Nesse período, a categoria federal apresenta, proporcionalmente, a maior elevação do número de ingressos (140,5%), seguida da categoria privada (115,4%). Especificamente no ano de 2010, as instituições privadas contam com 78,2% dos ingressos de graduação; seguidas das federais, com 13,9%; estaduais, com 6,5%; e municipais, com 1,5%. O ano de 2010 apresenta 973.839 concluintes, representando o resultado mais expressivo comparativamente aos demais anos da série. Esse total é 145,8% maior que o registrado em 2001. Destaque para a evolução ascendente da participação da categoria privada que, em 2010, é responsável por 80,4%dos concluintes. Considerando a ampliação do acesso às instituições públicas nos anos mais recentes, é de se esperar uma correspondente elevação do percentual de concluintes dessas instituições nos próximos anos. O Censo 2010 confirma a trajetória de expansão da matrícula nos cursos tecnológicos, que em 2001 era de 69.797 e atingiu, em 2010, um total de 781.609 matrículas – aumento de mais de dez vezes no período. O crescimento dos CST aponta no sentido dos investimentos na educação profissional e tecnológica de nível superior, principalmente pela iniciativa privada, mas também pela expansão dos IFs. O número de matrículas nas Instituições Federais de Educação Superior (Ifes) em CST aumentou 481% de 2001 para 2010. Do total de 63.481 matrículas em cursos tecnológicos das Ifes no ano de 2010, 47.439 estão nos IFs. 3. Novas tendências no Brasil A expansão da educação superior no Brasil, a partir do aumento de investimentos em ciência, tecnologia e cultura e do número de instituições federais de educação superior (ampliação das existentes e criação de novas unidades), é um dos eixos centrais da política educacional do Governo brasileiro. Nesse sentido, o programa de apoio a planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI1, constitui um dos mais importantes e inovadores programas voltados à recuperação do sentido público e compromisso social da educação superior, dada sua orientação de expansão com qualidade e inclusão. (Diretrizes, Unilab) Dentro da política atual do governo brasileiro de expansão do Ensino Superior foram criadas duas universidades que pretendem ocupar espaços específicos e 1 O REUNI, instituído em 2007, consiste na promoção da expansão sustentada das Instituições Federais de Educação Superior/IFES com o objetivo de dobrar o número de estudantes matriculados em cursos de graduação nas universidades federais em um prazo de dez anos, por meio do aumento do número de vagas, da ênfase em programas de apoio ao estudante e da inovação pedagógica na formação superior (revisão da arquitetura acadêmica/curricular). inovadores no ensino universitário no Brasil. São todas elas instituições viradas para o exterior, porém com grande ressonância interna, tradutoras de aspectos até então pouco dimensionados politicamente e culturalmente na vida do nosso país. Essas novas Instituições de Ensino Superior, visando o desenvolvimento de regiões do interior do país, estão localizadas em áreas identificadas como capazes de promover dinâmicas de auto-sustentação. Atentando para relação do local com o internacional, no hemisfério sul, a nova postura brasileira é de investir no potencial de seu interior, reconstruindo, com isso, novos olhares para a relação Sul-Sul. Nesse contexto, o continente africano, em especial o mundo de Língua Oficial Portuguesa, torna-se região privilegiada na estratégia das relações internacionais brasileiras. Nasce, então, o projeto de uma Universidade Integrada Internacionalmente. A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Unilab, de acordo com a sua Lei de Criação n° 12.289, que tem como objetivo ministrar ensino superior, desenvolver pesquisas nas diversas áreas de conhecimento e promover a extensão universitária, tendo como missão institucional específica formar pessoas para contribuir com a integração entre o Brasil e os demais países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - CPLP, especialmente os países africanos, bem como promover o desenvolvimento regional e o intercâmbio cultural, científico e educacional. A UNILAB é, portanto, uma instituição de ensino superior que possui como vocação de pesquisa, ensino e extensão construção de vínculos estreitos com a realidade específica do Maciço Baturité, no Ceará, mas tendo como perspectiva a cooperação internacional solidária com os países de Língua Oficial Portuguesa. No que diz respeito a sua localização, a Unilab tem como premissa considerar o perfil local e regional, de profundas desigualdades sociais e econômicas, apontadas pelos indicadores para a região do Nordeste Brasileiro e do Maciço do Baturité. As marcas que revelam territórios de pobreza e carências de infraestruturas básicas aproximam as tarefas de promoção de um desenvolvimento socialmente sustentável entre comunidades brasileiras e africanas em áreas prioritárias como: i. Agricultura: a produção de alimentos de forma ecológica e socialmente sustentável, bem como sua distribuição, é estratégica em todo mundo, mas especialmente nos países africanos onde, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU, 2010), está concentrada a maior parte da população mundial em situação de precariedade alimentar). ii. Saúde Comunitária: a promoção da saúde coletiva e a formação de pessoal para Programas Comunitários de Saúde são indicadores mundiais de desenvolvimento humano. No Brasil e em países parceiros do projeto da UNILAB mostrou-se fundamental promover formação básica nesta área, com atenção à sanidade humana e animal. iii. Educação Básica e Superior: o domínio da leitura, escrita e operações matemáticas é determinante na promoção da cidadania. Sendo assim, na UNILAB a formação de professores de educação básica terá prioridade, sendo realizada segundo princípios e em ambiente de respeito às diversidades (étnica, religiosa, de gênero etc.), ao pluriculturalismo e ao multilinguismo, e com vistas à promoção da arte e cultura dos países. iv. Energia: a formação de pessoas para conceber, projetar e desenvolver infra-estrutura tecnológica para o desenvolvimento sustentável, sem perder de vista as características e recursos existentes em cada país/região, é fundamental para todas as nações que buscam autonomia na produção de itens básicos de sobrevivência da sua população. v. Gestão Pública: o histórico dos países envolvidos no projeto da UNILAB indica a importância de desenvolver e fortalecer, em diversas áreas, conhecimentos e estratégias de organização e promoção da gestão pública, disseminando mecanismos de participação democrática, transparência de gestão e inclusão social, dentre outras. Destaca-se, nesse sentido, a importância da educação superior, como elemento de indução de um processo de desenvolvimento sustentável. Entretanto, os indicadores educacionais da região onde situa-se a Unilab demonstram que a universalização do ensino fundamental ainda não foi atingida, e que a qualidade da educação básica ofertada está aquém dos níveis desejáveis, havendo carências também na oferta de ensino superior. Em função disso, revela-se de grande significado para o desenvolvimento socialmente justo e sustentável dessa região, à qual se vincula a UNILAB, que ela atue em parceria com outras instituições, nacionais e africanas, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação básica, e demais áreas prioritárias nos dois lados do Atlântico. Esta contribuição se dará por meio do acesso ao ensino superior e, conseqüentemente, do fomento à pesquisa, da formação de profissionais, e pelo desenvolvimento e uso de tecnologias da informação e comunicação aplicadas à Educação, numa perspectiva de cooperação solidária com a sociedade civil e governos, por intermédio das instituições superiores. A prática efetiva da internacionalização na Unilab, em termos de execução cotidiana e diálogos, pode ser descrita por meio da cooperação solidária que compreende a construção de parcerias dentro das ações conjuntas de projetos e a partilha em graus idênticos de visibilidade dos parceiros africanos. A postura da cooperação solidária permite a aproximação maior das partes envolvidas como um trabalho de mão-dupla. A perspectiva é de troca, aproximação e compartilhamento de conhecimentos e tecnologia, e não de simples transferência unilateral. O conceito deve permear todas as ações da Unilab em suas relações com as parcerias africanas. Para isso é importante a mobilidade de profissionais envolvidos, contribuindo para o conhecimento local dos países, fortalecendo a troca de experiências, conhecimentos e tecnologias. A construção da cooperação solidária se dará na forma de projetos de pesquisa e de intervenção. A ação de cooperação solidária visa, antes de tudo, o aproximar de comunidades que com desafios similares buscam soluções compartilhadas. 4. Conclusão Fica evidenciado o esforço que o governo brasileiro vem realizando nos últimos anos na direção da expansão e interiorização do ensino superior em todas as regiões do país. O crescimento da matrícula em instituições privadas e comunitárias, regulada e supervisionada pelo Ministério da Educação, responde por cerca de três quartos deste movimento, sobretudo na formação profissional, incidindo apenas residualmente na pesquisa e pós-graduação. As instituições públicas de ensino superior, em especial universidades federais e algumas estaduais são responsáveis pela oferta de melhores cursos de graduação e concentram a investigação e formação pós-graduada de pesquisadores e docentes. Merece destaque as políticas mais recentes, como o Reuni, aliadas à mobilização de recursos financeiros e orçamentários através do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), agências federais de fomento e do sistema de ciência, tecnologia e inovação nas unidades da federação, com destaque para as fundações de amparo. Destaca-se ainda o recém lançado Programa Ciência sem Fronteiras, que visa à formação e mobilidade de cento e um mil estudantes, pesquisadores e docentes brasileiros em instituições de reconhecida qualidade acadêmica em universidades do hemisfério norte, iniciativa da Presidência da República, com empenho pessoal da presidente Dilma Roussef. Este conjunto de ações apresenta, entretanto, três sérias lacunas que ainda não mereceram a devida atenção do governo brasileiro no sentido de configurar uma política de estado mais abrangente que venha a contribuir estrategicamente para a inserção do Brasil no cenário global de responsabilidades crescentes como sexta economia mundial. Primeiro, há que se formular políticas de expansão e diversificação do rol de instituições em diferentes níveis e com potencial para a pesquisa e pós-graduação, incorporando algumas das atuais instituições comunitárias de ensino superior, abrindo ao mesmo tempo a sua expansão, integradamente e sem sombreamento com as instituições públicas. Segundo, é imperativo que se formulem políticas mais pragmáticas para a adequação estrutural das instituições de ensino superior no sentido de permitir, incentivar e apoiar financeiramente a sua inserção internacionalizada. Ainda que a língua portuguesa venha realizando celeremente o seu potencial econômico no plano global, o Brasil ainda apresenta desvantagem relativa quando seus pesquisadores e jovens estudantes pouco dominam o idioma castelhano de nossos vizinhos latino-americanos, o que se agrava quando se trata da língua inglesa, franca no mundo científico, para nada dizer da crescente importância que a economia chinesa imprime ao mandarim. Last but not least, nossas universidades públicas ainda não trilharam o caminho da autonomia universitária, permanecendo atreladas a amarras incompatíveis com os enormes desafios que lhes são colocados pelas crescentes demandas da sociedade e economia brasileira e mundial. A gestão de seus orçamentos e de seu pessoal técnico, administrativo, acadêmico deve ser-lhes atribuído, com a devida supervisão de seus colegiados superiores e dos órgãos republicanos de controle da coisa pública. Certamente não é este o ambiente que queremos para os cento e um mil brasileiros que retornarão de das fronteiras das ciências mundo afora. É neste contexto que se insere a construção de uma universidade como a Unilab, concebida para a integração internacional com o continente africano a partir de seu relacionamento inicial entre a realidade brasileira de sua região nordeste com os países e regiões da lusofonia. 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