ANÁLISE FLORÍSTICA DO COMPARTIMENTO ARBÓREO DE ÁREAS DE
FLORESTA ATLÂNTICA SENSU LATO NA REGIÃO DAS B ACIAS DO LESTE
(BAHIA, MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO E RIO DE JANEIRO)
Ary T. Oliveira-Filho1, Eugênio Tameirão-Neto, Warley A. C. Carvalho2, Márcio Werneck2,
Ana Elisa Brina2, Cristiano V. Vidal, Saulo C. Rezende & José Aldo Alves Pereira3
RESUMO
(Análise florística do compartimento arbóreo de áreas de floresta atlântica sensu lato na região das Bacias
do Leste (Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro)) As variações da composição da flora arbórea
de 60 áreas de floresta atlântica sensu lato (ombrófilas e semidecíduas) da região das Bacias do Leste,
englobando o sul da Bahia, o Espírito Santo, o leste de Minas Gerais e o norte do Rio de Janeiro, são
analisadas em articulação com variáveis geográficas e climáticas. Listagens de espécies são fornecidas para
16 destas áreas. Análises multivariadas detectaram três padrões de distribuição. (a) A diferenciação entre
florestas ombrófilas e semidecíduas na região é floristicamente consistente e fortemente correlacionada com
a sazonalidade do regime de chuvas. A flora arbórea das florestas semidecíduas é, em boa medida, um
subconjunto da flora das florestas ombrófilas, extraindo espécies provavelmente mais eficientes em resistir
e competir sob condições de seca mais prolongada. (b) Existe uma diferenciação latitudinal tanto para
florestas ombrófilas e semidecíduas, que aproxima floristicamente as duas fisionomias dentro da mesma
faixa latitudinal. Este padrão é causado provavelmente por variações térmicas e pluviométricas. As florestas
ombrófilas são interrompidas no norte fluminense devido ao clima estacional, mas isto não tem como
contrapartida uma disjunção na distribuição de espécies arbóreas. (c) As variações da altitude estão fortemente
correlacionadas com a diferenciação interna tanto das florestas ombrófilas como das semidecíduas.
Palavras-chave: fitogeografia, flora arbórea, Brasil Oriental, Mata Atlântica.
ABSTRACT
(Floristic analysis of the tree component of atlantic forest areas in Central Eastern Brazil) Variations in tree
species composition of 60 areas of atlantic forest sensu lato (rain- and semideciduous forests) of CentralEastern Brazil are analyzed in combination with geographic and climatic variables. Floristic checklists are
provided for 16 areas. Multivariate analyses detected three main distribution patterns. (a) Differentiation
between rain- and semideciduous forests in the region is floristically consistent and strongly correlated with
rainfall seasonality. To a considerable extent, the tree flora of semideciduous forests is a subset of that of
rainforests, extracting species that are more efficient in coping with a longer dry season. (b) There is a
latitudinal differentiation for both rain- and semideciduous forests, that draws the two physiognomies
together floristically present within the same latitudinal range. This pattern is probably caused by variations
of both temperature and rainfall. The rainforests are interrupted in northern Rio de Janeiro state, due to the
seasonal climate, but this has no counterpart in disrupted species distribution. (c) Variations in altitude are
strongly correlated to internal variations of both rain- and semideciduous forests.
Key-words: phytogeography, tree flora, Eastern Brazil, Atlantic Forest.
I NTRO DUÇÃO
Devido à sua significativa contribuição
para a diversidade biológica planetária e ao
seu elevado nível de degradação, o bioma
floresta atlântica foi eleito um dos 25 hotspots
de biodiversidade do mundo (Myers et al.
2000) e tem sido alvo de uma série de
iniciativas que buscam orientar a conservação
de seus remanescentes, os quais correspondem hoje a menos de 8% da cobertura
original (MMA 2002; Galindo-Leal & Câmara
2003). Como a falta de informação é um dos
Artigo recebido em 01/2005. Aceito para publicação em 06/2005.
1
Professor Titular, Depto. Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, 37200-000, Lavras, MG.
[email protected].
2
Doutorandos. Depto. Botânica, Universidade Federal de Minas Gerais. Av. Antônio Carlos s/n, 31270-901, Belo
Horizonte, MG.
3
Professor Titular, Depto. Ciências Florestais, Universidade Federal de Lavras, 37200-000, Lavras, MG.
186
principais obstáculos a estas iniciativas, uma
das principais linhas de ação tem sido investigar
e caracterizar os padrões de distribuição
geográfica e ecológica de grupos de espécies
que integram esta biodiversidade (Carneiro &
Valeriano 2003; Silva & Casteleti 2003).
Um dos principais grupos de organismos
d a flor esta atlân tica cu ja distr ib uição
eco geográfica tem sid o cr escen temente
investigada é o das árvores. Isto se deve, em
parte, ao fato de elas serem o componente
que mais contribui para a biomassa viva da
floresta atlântica e também à disponibilidade
de inventários da comunidade arbórea, que
vem cr escendo rapidamente em toda a
extensão geográfica do bioma (Scudeller &
Martins 2003). Historicamente, os primeiros
estudos do gênero foram feitos para a floresta
atlântica de São Paulo porque este estado foi
um dos primeiros a acumular uma massa de
informações suficiente para as análises (Salis
et al. 1995; Torres et al. 1997; Scudeller et
al. 2001). Seguiram-se trabalhos na mesma
linha para outros estados, como Minas Gerais
(Oliveira-Filho et al. 1994) e Rio de Janeiro
(Peixoto et al. 2004) e regiões inteiras, como
a Sudeste (Oliveira-Filho & Fontes 2000) e
Nordeste (Ferraz et al. 2004). De amplitude
geográfica ainda maior, há o trabalho pioneiro
de Siqueira (1994), com a análise de 63 áreas
de floresta atlântica sensu stricto (florestas
ombrófilas apenas) das Regiões Nordeste,
Sudeste e Sul.
Em sua análise da composição florística
do compartimento arbóreo de 125 áreas de
floresta atlântica sensu lato (ombrófilas e
estacionais) distribuídas entre o estado do
Paraná e o sul da Bahia, Oliveira-Filho &
Fontes (2000) identificaram uma série de
padrões de distribuição associados a variáveis
geográficas e climáticas. No entanto, os
autores perceberam que, em contraste com
outros setores geográficos, como o sul da
Bahia e os estados de São Paulo e Rio de
Janeiro, havia uma r elativa escassez de
levantamentos na região das Bacias do Leste,
Oliveira Filho, A. T. et al.
particularmente no leste de Minas Gerais e
sul do Espírito Santo. O presente trabalho
procura preencher esta lacuna com a análise
da flora arbórea de 60 áreas de floresta
atlântica sensu lato desta região. Deste total,
23 áreas são novas em relação àqu elas
analisadas por Oliveira-Filho & Fontes (2000)
e as listagens de espécies de 16 delas são aqui
apresentadas. Três padrões descritos pelos
autores para o Sudeste do Brasil foram
investigados no contexto geográfico mais
restrito da região das Bacias do Leste.
O primeiro padrão florístico trata da
d istin ção entre flor estas o mbr óf ilas e
semidecíduas, que Oliveira-Filho & Fontes
(2000) afirmaram ser consistente e vinculada
principalmente à sazonalidade da precipitação.
No entanto, esta distinção não teria um caráter
de substituição abrupta, mas de um contínuo
onde predomina a supressão gradativa de
espécies mais vinculadas ao clima pluvial na
medida em que aumenta a duração da estação
seca. Segundo os autores, esta transição seria
mais curta ao sul, onde as montanhas costeiras
contribuem para um gradiente climático mais
brusco, e mais gradual onde o relevo é mais
discreto, como nas bacias dos rios Doce,
Mucuri e Jequitinhonha. No presente trabalho,
a repetição deste padrão é investigada para
região das Bacias do Leste, a qual inclui essas
três bacias.
O segundo padrão é a variação latitudinal
apresentada pela flora tanto das florestas
ombrófilas como das semidecíduas, de forma
a aproximar floristicamente as florestas
ombrófilas das semidecíduas vizinhas tanto ao
norte como ao sul da região estudada. As
v ar iações tér micas latitu din ais ser iam
importantes para este padrão, mas o regime
de chuvas também varia com a latitude na
região. No caso das florestas ombrófilas,
Oliveira-Filho & Fontes (2000) sugeriram que
o p ad r ão f lor ístico estar ia fo rtemente
relacionado com a variação dos índices
p lu viométr icos n a f aixa costeira, qu e
apresentam dois máximos, um na Bahia e outro
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Análise florística de áreas de floresta atlântica
em São Paulo, e uma redução gradual na
direção do norte fluminense. Nessa região, a
distribuição d as f lor estas ombróf ilas é
interrompida e as florestas semidecíduas
chegam até o oceano. Conhecida como ‘Falha
de Campos dos Goytacazes’, a região é
considerada um limite natural entre duas
divisões biogeográficas da floresta atlântica
costeira: o Corredor da Serra do Mar, entre o
Rio de Janeiro e o Paraná, e o Corredor do
Descobrimento, ou Central, no Espírito Santo
e Bahia (Aguiar et al. 2003; CABS 2000). O
presente trabalho examina a diferenciação
florística norte-sul na região das Bacias do
Leste e verifica se esta corresponde a alguma
descontinuidade na distribuição de espécies
arbóreas na altura da Falha de Campos dos
Goytacazes.
O terceiro padrão florístico investigado
na região das Bacias do Leste trata das
variações altitudinais tanto das florestas
ombrófilas como semidecíduas. Este tem sido
um dos padrões identificados com maior
clareza em florestas atlânticas de diversas
regiões, como o estados de São Paulo (Salis
et al. 1995; Torres et al. 1997; Scudeller et
al. 2001) e Rio de Janeiro (Peixoto et al. 2004),
o sul de Minas Gerais (Oliveira-Filho et al.
1994) e a Região Nordeste (Ferraz et al.
2004).
MATERIAL
E
187
Po sses e Vir gem da Lapa) e I tan haém
(Machacalis). A situação geográfica destas
áreas é indicada na Figura 1.
As listagen s de espécies arb ór eas
resultaram de levantamentos fitossociológicos
e florísticos conduzidos nas 16 áreas. Os
levantamentos fitossociológicos de Machacalis
e Itambé do Mato Dentro foram realizados
em, respectivamente, 25 parcelas de 20 × 20
m e 35 de 15 × 15 m. Nas outras 14 áreas foi
utilizado o método dos quadrantes, sendo
distribuídos 500 pontos, cada um com quatro
quadrantes (2.000 árvores) em cada uma
delas. Em todo s lev antamento s, for am
registrados apenas indivíduos de hábito
arbóreo (lianas excluídas) e o diâmetro mínimo
MÉTODOS
1. Levantamentos florísticos e das
variáveis geográficas e climáticas
Listagen s da flor a arb ór ea fo ram
compiladas para 16 áreas de floresta atlântica
sensu lato da região das Bacias do Leste,
sendo uma delas (Castelo) situada na bacia
do rio Itapemirim, sul do Espírito Santo, e
as outras 15 no leste de Minas Gerais, nas
bacias dos rios Paraíba do Sul (Miraí e
Carangola), Doce (Mariana, Rio Doce, Santa
Bárbara, Itambé do Mato Dentro, Braúnas/
Joanésia, São Pedro do Suaçuí, Governador
Valad ar es e Aimo rés), Jeq u itin ho nh a
(Chapada de São Domingos, Leme do Prado,
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Figura 1- Localização das 60 áreas de Mata Atlântica
sensu lato utilizadas nas análises florísticas. Os nomes
das 16 áreas que compõem o presente estudo são
salientados em caixas. As florestas são classificadas em
ombrófilas ou semidecíduas (símbolos fechados ou
abertos, respectivamente) e em quatro pisos altitudinais:
das terras baixas (˜™) submontanas (¢£), baixomontanas (¿¯) e alto-montanas (pr).
188
de inclusão foi de 5 cm de DAP (diâmetro à
altura do peito ou 1,3 m do solo). Os resultados
dos estudos fitossociológicos são ainda inéditos,
exceto o s de I també do Mato Den tr o
(Carvalho et al. 2000; Oliveira-Filho et al.
2004). Os levantamentos florísticos das
espécies arbóreas foram feitos a partir do
material testemunho coletado nas unidades
amostrais (parcelas ou quadrantes), acrescido
de coletas realizadas em caminhamentos pelas
áreas. O material botânico testemunho foi
herborizado e depositado no herbário da
Universidade Federal de Lavras (Herbário
ESAL). As identificações foram feitas com
auxílio de literatura especializada e consultas
a especialistas e às coleções dos Herbários
ESAL, BHCB (Univer sidade Federal de
Minas Gerais), SP (Instituto de Botânica de
São Paulo), RB (Instituto de Pesquisas Jardim
Botân ico d o Rio d e Janeir o ) e UEC
(Universidade Estadual de Campinas). Para
duas áreas, as listagens de espécies foram
complementad as p o r registr os d e
levantamentos conduzidos por outros autores:
Santa Bárbara (CETEC 1989; Pedralli &
Teixeira 1997) e Carangola (Leoni 1991). As
espécies foram classificadas nas famílias
reconhecidas pelo sistema do Angiosperm
Phylogeny Group II (APG 2003).
Par a en r iq uecimen to das análises
florísticas, foram extraídas da literatura
listagens da flora arbórea de 44 áreas de
floresta atlântica sensu lato da mesma região,
totalizando 60 áreas. De acordo com os
critérios de Oliveira-Filho & Fontes (2000),
estas 60 áreas foram classificadas como
florestas ombrófilas ou semidecíduas e
divididas em quatro classes altitudinais,
resultando em oito categorias de formações
florestais. As áreas de floresta ombrófila das
terras baixas foram, no estado da Bahia, Una
(Harley & Mayo 1980; Mori et al. 1983;
Tavares et al. 1979; Thomas et al. 2004;
Veloso 1946a, 1946b); Ilhéus e Itabuna (Harley
& Mayo 1980; Thomas & Carvalho 2004a;
Veloso 1946a, 1946b); Belmonte, Santa Cruz
Oliveira Filho, A. T. et al.
Cabrália, Itamaraju e Prado (Harley & Mayo
1980; Tavares et al., 1979); Eunápolis (Elias
Jr. 1998); Porto Seguro (Harley & Mayo 1980;
Paraguassu, 1999; Tavares et al. 1979); Monte
Pascoal (Harley & Mayo 1980; Soares &
Ascoly 1970; Thomas & Carvalho 2004b) e
Caravelas (Souza et al. 1998); no estado do
Espírito Santo, foram Pedro Canário (Souza
1998), Conceição da Barra (Salomão 1998),
Linhares (Heinsdijk et al. 1965; Jesus &
Garcia, 1992; Peixoto & Gentry 1990) e
Cachoeiro de Itapemirim (Costa et al. 2004);
e, no estado do Rio de Janeiro, foram ReBio
União (Rodrigues 2004), Poço das Antas
(Guedes-Bruni 1998; IBDF 1981; Neves 2001)
e Magé (Guedes 1989). As áreas de floresta
ombrófila submontana foram, no estado do
Espírito Santo, Santa Tereza (Thomaz &
Monteiro 1997) e, no estado do Rio de Janeiro,
Imbé (Amorim 1984; Moreno et al. 2003),
Guapimirim (Guedes-Bruni 1998), Cachoeira
de Macacu (Kurtz & Araujo 2000), Silva
Jardim (Borém & Oliveira-Filho 2002; Borém
& Ramos 2001) e Rio de Janeiro (Santos
1976). As três áreas de floresta ombrófila
baixo-montana, todas no Rio de Janeiro, foram
Teresópolis (Amorim 1984; Veloso 1945),
Petrópolis (FNMA & Instituto ECOTEMA
2001) e Tinguá (Braz et al. 2004; Rodrigues
1996). Também no Rio de Janeiro, a única área
de floresta ombrófila alto-montana foi Macaé
de Cima ( Guedes-Brun i 1998; Lima &
Guedes-Bruni 1994).
As áreas de floresta semidecídua das
terras baixas foram, Tombos (Cosenza 2003),
em Minas Gerais, e Campos dos Goitacazes
(Silva & Nascimento 2001), no Rio de Janeiro.
As áreas de floresta semidecídua baixomontana, todas em Minas Gerais, foram
Ipatinga (Paula et al. 2000), Parque Estadual
do Rio Doce (CETEC 1982; Lombardi &
Gon çalves 2000; Lo pes et a l., 2002) ,
Caratinga (Lombardi & Gonçalves 2000),
Ponte Nova/Guaraciaba (Meira-Neto et al.
1997a, 1997b, 1997c, 1998), Viçosa (Marangon
et al. 2003; Meira-Neto & Martins 2000a,
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Análise florística de áreas de floresta atlântica
2000b, 2002; Meira-Neto et al. 2003; Paula
et al. 2004; Silva et al., 2000, 2003; Sevilha et
al. 2001; Ribas et al. 2003) e Descoberto
(Forzza et al., dados não publicados). As áreas
de floresta semidecídua baixo-montana foram,
no estado da Bahia, Vitória da Conquista e
Cândido Sales (Soares-Filho 2000) e, no estado
de Minas Gerais, Serra Azul/Rio Vermelho
(Ferreira 1997) e Juiz de Fora (Almeida &
Souza 1997; Pifano 2004). As áreas de floresta
semidecídua alto-montanas, todas em Minas
Gerais, foram Serra do Ambrósio (Pirani et
al. 1994), Serra do Cipó (Campos, 1995;
Meguro et al. 1996a, 1996b), Ouro Preto
(Pedralli et al. 1997; Werneck et al. 2000) e
Araponga (Ribeiro 2003).
A situação geográfica e classificação das
60 áreas de floresta são indicadas na Figura 1
e variáveis geográficas e climáticas sobre as
mesmas são fornecidas na Tabela 1. Médias
anuais e mensais de temperatura e precipitação
foram obtidas do DNMet (1992) ou da Rede
Nacional de Agrometeorologia (2004). Para
algumas áreas as médias foram geradas a
partir de interpolação entre registros de áreas
vizinhas e, ou, aplicação de correção para
altitude, seguindo procedimentos descritos por
Thornthwaite (1948).
2. Análises florísticas
Para realização das análises florísticas,
foram preparados dois bancos de dados
contendo informações florísticas e ambientais
sobre as 60 áreas de floresta. O banco de
dados florísticos consistiu de dados binários
da presença de 2.350 espécies de árvores
nas 60 áreas de floresta. O banco de dados
ambientais consistiu das variáveis geográficas
(a) latitude, (b) longitude, (c) altitude e (d)
distância até o oceano e das v ariáveis
climáticas (e) temperatura média anual, (f)
temperatura média mensal de julho e (g)
temperatura média mensal de janeiro, (h)
diferença térmica entre as médias de julho
e janeiro, (i) precipitação média anual, (j)
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
189
precipitação média mensal da estação seca
(junho–agosto) e (l) precipitação média
mensal da estação chuvosa (dezembro–
fevereiro), (m) ‘distribuição da precipitação’,
obtida da razão entre as duas médias mensais
anteriores e (n) ‘duração média da estação
seca’, expressa pelo número de dias de déficit
hídrico extraído de um diagrama de Walter
(Walter 1985).
A análise de correspondência canônica,
ou CCA (ter Braak 1987), processada pelo
programa PC-ORD 4.0 (McCune & Mefford
1999), foi a técnica de análise multivariada
escolhida para investigar as relações entre a
composição da flora arbórea nas 60 áreas de
floresta e as variáveis geográficas e climáticas
(daqui em diante, geoclimáticas). A CCA
procura extrair padrões inter-relacionados de
estrutura dos dados contidos em duas matrizes.
Uma matriz florística com a ocorrência de
1.692 espécies foi extraída do banco de
dados florísticos após exclusão das espécies
ocorrentes em apenas uma das 60 áreas.
Uma matriz de variáveis geoclimáticas foi
extraída diretamente do banco de dados
ambientais, contendo, inicialmente, todas as 13
variáveis. Após análises preliminares, foram
eliminadas seis variáveis geoclimáticas com
correlações mais fracas com os dois primeiros
eixos de ordenação (r < 0,7) e alta redundância com pelo menos uma das sete variáveis
man tidas n a CCA fin al. As variáv eis
eliminadas foram a distância até o oceano
(redundante com a duração da estação seca),
as temperaturas médias mensais em janeiro e
julho (redundantes com a altitude e temperatura média anual), a diferença térmica entre
janeiro e julho (redundante com a latitude)
e as precip itações médias men sais n as
estações seca e chuvosa (redundantes com a
d ur ação da estação seca) . O teste d e
permutação de Monte Carlo foi aplicado à
CCA final para avaliar a significância das
correlações encontradas.
Cód.
Ilh
Itb
Una
Bel
Scc
Eun
Pse
Mp a
Itm
Pra
Crv
Can
Cba
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Localidade
Ilhéus
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Una
Belmonte
Santa Cruz Cabrália
Eunápolis
Porto Seguro
Monte Pascoal
Itamaraju
Prado
Caravelas
Pedro Canário
Conceição da Barra
Linhares
Castelo (*)
Cachoeiro de Itapemirim
Imbé
ReBio União
Poço das Antas
Magé
Santa Tereza
Guapimirim
Cachoeiras de Macacu
Silva Jardim
Rio de Janeiro
Teresópolis
Petrópolis
Tinguá
Estado
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
BA
ES
ES
ES
ES
ES
RJ
RJ
RJ
RJ
ES
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
RJ
Formação
florestal
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-TB
O-SM
O-SM
O-SM
O-SM
O-SM
O-BM
O-BM
O-BM
Latitude
(S)
14º48’
14º53’
15º20’
15º54’
16º17’
16º23’
16º22’
16º54’
17º12’
17º05’
17º41’
18º05’
18º10’
19º18’
20º37’
20º45’
21º49’
22º27’
22º31’
22º35’
19º56’
22º29’
22º29’
22º34’
22º57’
22º25’
22º30’
22º33’
Longitude
(O GW)
39º06’
39º18’
39º10’
38º57’
39º05’
39º40’
39º27’
39º26’
39º33’
39º53’
39º19’
39º55’
39º53’
40º04’
41º10’
41º17’
41º46’
42º02’
42º17’
43º01’
40º36’
42º53’
42º45’
42º26’
43º16’
42º58’
43º08’
43º24’
Altitude
(m)
52
54
28
8
32
197
49
80
112
4
11
70
50
50
100
77
100
25
110
35
675
450
350
300
347
874
1050
775
D.Oc.
(km)
8
27
11
3
5
60
5
19
35
5
9
27
29
27
54
36
52
20
32
22
45
27
33
48
8
30
30
24
T Ano
(°C)
24,3
24,4
24,2
24,0
24,1
23,9
24,2
24,2
24,4
24,5
24,5
23,8
23,8
23,6
23,5
23,7
24,2
24,2
24,5
23,7
19,8
23,0
22,5
24,2
21,6
19,3
18,0
19,3
T Jul
(°C)
22,1
22,2
22,0
21,9
22,0
21,5
22,0
21,8
22,0
22,2
22,2
21,1
21,1
20,7
20,3
20,5
20,9
21,2
21,5
20,6
16,2
19,8
19,3
21,2
19,0
15,9
14,4
16,2
(dias)
168
143
156
144
133
64
128
76
84
91
91
55
56
49
42
42
45
52
61
64
51
83
118
59
145
39
67
66
168
143
158
148
140
148
137
178
144
110
110
131
132
146
137
130
203
219
249
315
179
412
300
249
210
252
272
303
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
20
30
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2045
1739
1927
1807
1723
1250
1681
1500
1444
1389
1389
1200
1212
1205
1147
1083
1478
1785
2075
2049
1327
2558
2592
1939
2246
1679
2024
2099
25,9
26,0
25,9
25,9
26,0
25,6
26,0
25,9
26,1
26,2
26,2
25,7
25,7
25,8
26,3
26,5
26,7
27,5
28,2
26,5
22,7
25,7
25,4
27,5
24,6
22,2
21,0
21,8
1,00
1,00
0,99
0,97
0,95
0,43
0,94
0,43
0,58
0,83
0,83
0,42
0,42
0,34
0,31
0,32
0,22
0,24
0,24
0,20
0,29
0,20
0,39
0,24
0,69
0,16
0,25
0,22
Seca
(mm)
(mm)
(°C)
(mm)
T Jan P Ano P JJA P DJF PDist.
Tabela 1 – Relação das 60 áreas de Mata Atlântica sensu lato utilizadas nas análises florísticas salientando as 16 áreas que compõem o
presente estudo (*). São fornecidos o código de identificação (Cód.), o nome da localidade, o estado da federação, a classificação em formações
florestais, as coordenadas geográficas, a altitude mediana, a distância mínima até o oceano (D.Oc.), as temperaturas médias (T) no ano e nos
meses de julho e janeiro, as precipitações médias (P) no ano e mensal entre julho e agosto (JJA) e entre dezembro e fevereiro (DJF), a
distribuição da precipitação (P JJA/P DJF) e a duração da estação seca (Seca). As áreas estão ordenadas por formação florestal e latitude
crescente. O = florestas ombrófilas, S = florestas semidecíduas, TB = das terras baixas, SM = submontanas, BM = baixo-montanas, AM = altomontanas.
190
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Localidade
Estado
Macaé de Cima
RJ
Machacalis (*)
MG
Governador Valadares (*) MG
Aimorés (*)
MG
Tombos
MG
Miraí (*)
MG
Campos dos Goitacazes RJ
Virgem da Lapa (*)
MG
Posses (*)
MG
São Pedro do Suaçuí (*) MG
Braúnas/Joanésia (*)
MG
Itambé do Mato Dentro (*) MG
Ipatinga
MG
Parque do Rio Doce
MG
Caratinga
MG
Santa Bárbara (*)
MG
Rio Doce (*)
MG
Ponte Nova/Guaraciaba MG
Carangola (*)
MG
Viçosa
MG
Descoberto
MG
Vitória da Conquista
BA
Cândido Sales
BA
Leme do Prado (*)
MG
Chapada de São
MG
Domingos (*)
Azu Serra Azul/Rio Vermelho MG
Mrn Mariana (*)
MG
Jui
Juiz de Fora
MG
Sam Serra do Ambrósio
MG
Sci
Serra do Cipó
MG
Oup Ouro Preto
MG
Arp Araponga
MG
Cód.
Mci
Max
Gov
Aim
Tom
Mri
Cgo
Vir
Pos
Sps
Bra
Imd
Ipa
Prd
Crt
Sbr
Rdo
Pnv
Cng
Viç
Des
Vcq
Cnd
Lem
Dom
Latitude
(S)
22º24’
17º11’
18º51’
19º29’
20º54’
21º32’
21º45’
16º43’
16º54’
18º22’
19º09’
19º26’
19º35’
19º40’
19º50’
19º54’
20º15’
20º25’
20º44’
20º45’
21º25’
14º50’
15º11’
17º04’
17º29’
18º20’
20º23’
21º46’
18º06’
19º13’
20º23’
20º42’
Formação
florestal
O-AM
S-TB
S-TB
S-TB
S-TB
S-TB
S-TB
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-SM
S-BM
S-BM
S-BM
S-BM
S-BM
S-BM
S-BM
S-AM
S-AM
S-AM
S-AM
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
43º05’
43º10’
43º21’
43º03’
43º30’
43º34’
42º29’
Longitude
(O GW)
42º31’
40º35’
42º01’
41º04’
42º04’
42º36’
41º20’
42º13’
42º46’
42º36’
42º43’
43º14’
42º25’
42º35’
41º50’
43º22’
42º54’
42º56’
42º02’
42º55’
42º56’
40º50’
41º12’
42º43’
43º08’
950
710
826
1200
1300
1365
1410
Altitude
(m)
1200
278
279
83
232
280
50
312
419
498
375
610
450
450
300
680
380
500
408
690
761
950
830
834
890
367
267
112
372
258
260
172
D.Oc.
(km)
66
55
225
111
109
168
32
315
378
304
284
290
235
228
176
296
231
195
126
212
137
145
119
378
388
20,1
20,9
19,3
19,6
17,9
17,6
16,9
T Ano
(°C)
16,8
24,3
24,5
24,6
23,4
22,7
24,2
24,4
22,2
22,5
22,9
21,8
22,4
21,7
23,0
20,5
22,5
21,6
20,8
19,4
20,0
20,2
21,2
21,2
22,1
16,9
17,3
16,4
15,8
14,6
14,6
13,3
T Jul
(°C)
12,7
21,4
21,5
21,3
19,7
19,6
21,3
21,6
19,3
19,4
19,5
18,5
19,0
18,3
19,5
17,0
19,0
18,0
17,3
15,4
15,9
17,8
18,7
18,3
19,2
21,8
23,3
22,3
21,1
19,8
19,3
19,5
1582
1533
1647
1081
1507
1491
1554
(dias)
14
13
26
9
15
15
26
54
47
16
21
18
16
29
4
4
12
12
11
14
18
17
13
15
12
13
21
23
19
15
4
7
272
282
281
174
256
268
247
328
81
170
166
187
210
104
134
151
199
202
251
225
165
212
244
220
197
220
197
265
100
117
151
173
0,05
0,05
0,09
0,05
0,06
0,05
0,11
130
130
80
150
120
120
40
0
80
140
130
110
130
110
170
170
140
140
130
130
100
140
130
140
140
140
120
80
150
140
170
160
2129
1132
1114
1163
1229
1237
919
812
915
1185
1223
1460
1408
1198
1311
1365
1297
1156
1259
1221
1581
734
806
915
999
19,9
26,1
26,6
26,6
26,2
25,5
26,6
25,9
23,7
24,4
25,1
24,0
24,7
24,1
25,5
22,7
25,0
24,1
23,3
22,1
22,9
21,5
22,6
22,7
23,7
0,16
0,58
0,09
0,13
0,09
0,08
0,28
0,03
0,03
0,06
0,06
0,04
0,06
0,11
0,08
0,05
0,07
0,06
0,06
0,10
0,09
0,19
0,13
0,03
0,04
Seca
(mm)
(mm)
(°C)
(mm)
T Jan P Ano P JJA P DJF PDist.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
191
Oliveira Filho, A. T. et al.
192
R ESULTADOS
E
DISCUSSÃO
1. Listagens de espécies
A listagem das 1.021 espécies arbóreas
registrad as nas 16 áreas de floresta do
presente estudo é fornecida na Tabela 2.
Todas estão identificadas até espécie, pois
foram excluídas aquelas identificadas somente
até gên er o o u família, as qu ais não
ultrapassaram cinco morfo-espécies por área.
Deste total, 906 espécies (88,7%) também
foram registradas em pelo menos uma das
outras 44 áreas utilizadas nas análises, o que
representa um incremento de apenas 115
espécies (8,8%) aos trabalhos consultados
(1.303 espécies). Se consideradas apenas as
florestas semidecíduas, a contribuição foi bem
maior, pois as 15 áreas do presente estudo
(todas menos Castelo, ES) contabilizaram 954
espécies, as quais acrescentaram 228 espécies
(20,0%) às outras 17 áreas (1.147 espécies).
A área de Castelo acrescentou somente três
espécies ao conunto das demais áreas de
floresta ombrófila.
A listagem co mp leta das 60 áreas
conteve 2.324 espécies, das quais 1.849 foram
registradas nas 28 áreas de floresta ombrófila
e 1.375 nas 32 áreas de floresta semidecídua.
Estes números implicam em 900 espécies
em comum, 949 espécies exclusivas das áreas
de flo restas omb róf ilas e 475 espécies
exclusivas das áreas de florestas semidecíduas.
Em termos proporcionais, estes números
correspondem, respectivamente, a 38,7%,
40,8% e 20,4% do total de espécies, valores
surpreendentemente semelhantes àqueles
registrados por Oliveira-Filho & Fontes (2000)
em uma comparação entre áreas de floresta
ombrófila e semidecídua de toda a Região
Sudeste: respectivamente 40,0%, 39,5% e
20,5%. Conforme afirmaram esses autores,
estes númer os demo nstram que a f lora
arbórea das florestas ombrófilas é consideravelmente mais rica e tem maior exclusividade de espécies que a das florestas
semidecíduas, padrão este também registrado
para as florestas do estado de São Paulo, por
Torres et al. (1997), e do Nordeste do Brasil,
p or Ferraz et al. (2004). Na verdade, a
distribuição das florestas atlânticas ombrófilas é limitada por condições ambientais
extremas de interferências oceânicas, temperaturas mais baixas, inundações ou estações
secas mais prolongadas, onde é substituída por
outras formações vegetais (Scarano 2002).
Onde a seca se torna mais prolongada, as
florestas semidecíduas sucedem as ombrófilas
e boa parte da flora arbórea é composta
simplesmente da fração da flora das próprias
florestas ombrófilas que é capaz de resistir e
competir com maior su cesso sob esta
modalidade de estresse (Oliveira-Filho &
Fontes 2000).
2. Análise florística
A CCA produziu autovalores intermediários, respectivamente 0,423 e 0,314 para
os eixos de ordenação 1 e 2, indicando a
existência de gradientes moderados, ou seja,
parte das espécies distribui-se por todo o
gradiente, mas parte delas é exclusiva de
segmentos particulares (ter Braak 1995) .
Os dois primeiros eixos explicaram apenas
6,8% e 5,0% da variân cia global (to tal
acumu lado de 11,8%), indicando muita
variância remanescente não explicada (ruído
elevado na estrutura dos dados). No entanto,
tal situação é comum em dados de vegetação
e não prejudica a significância das relações
espécie-ambiente (ter Braak 1988). Com
efeito, a CCA produziu valores muito altos
para as correlações espécie-ambiente nos dois
primeiros eixos (r = 0,989 e r = 0,978). Além
disso, os testes de permutação de Monte Carlo
indicaram gradientes significativos (testes
para autovalores, p = 0,01, para ambos os
eixos) e correlações significativas entre a
distribuição das espécies e as variáveis
ambientais fornecidas (testes para correlações
espécie-ambiente, p = 0,01, para ambos os
eixos). As v ar iáveis ambientais co m
correlações internas (intra-set) mais fortes (r
> 0,7) com o primeiro eixo foram, em ordem
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Análise florística de áreas de floresta atlântica
193
65
Eixo 2
55
45
35
20
40
60
Eixo 1
Figura 2 - Diagrama gerado pela análise de correspondência canônica (CCA) da presença de 1692 espécies arbóreas em
60 áreas de Mata Atlântica e sua correlação com variáveis geoclimáticas (setas). As áreas de Mata Atlântica são
identificadas por seus códigos na Tabela 1 e classificadas em ombrófilas ou semidecíduas (respectivamente, símbolos
fechados ou abertos) e em quatro pisos altitudinais: das terras baixas (˜™) submontanas (¢£), baixo-montanas
(¿¯) e alto-montanas (pr). Os códigos das 16 áreas que compõem o presente estudo encontram-se sublinhados. T
Ano = temperatura média anual; P Ano = precipitação média anual; P Dist = distribuição da precipitação; E Seca =
duração da estação seca.
d ecrescen te, lon gitud e ( r = –0,925) ,
distribuição da precipitação (r = 0,858),
altitude (r = –0,821), duração da estação
seca (r = –0,770) e temperatura média anual
(r = 0,727). Para o segundo eixo, as variáveis
mais fortemente correlacionadas fo ram
latitude (r = –0,746) e precipitação média anual
(r = –0,728).
A distinção entre florestas ombrófilas e
semidecíduas ficou evidente no diagrama de
ordenação gerado pela CCA, assim como sua
forte vinculação com a duração da estação
seca e, secundariamente, com a precipitação
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
média anual (Figura 2). Contudo, tal separação
não caracterizou dois grupos polarizados, mas
adjacentes no sentido norte-sul, isto é, as
florestas ombrófilas do norte estão mais
próximas de suas vizinhas semidecíduas do
norte do que das florestas ombrófilas do sul.
Este padrão vem de encontro à afirmativa de
Oliveira-Filho & Ratter (1995) e de OliveiraFilho & Fontes (2000) de que, ainda que haja
uma distinção florística consistente entre
florestas ombrófilas e semidecíduas do domínio
Atlântico, estas duas fisionomias integram um
mesmo contínuo com forte variação latitudinal.
194
Como aqueles autores fizeram tal afirmativa
dentro de contextos geograficamente mais
amplos e com contrastes ambientais mais
fortes, coube ao presente estudo demonstrar
que o padrão se repete em um âmbito mais
restrito, no caso o da região das Bacias do
Leste.
Outro aspecto a ser analisado no que diz
respeito às florestas ombrófilas é sua variação
latitudinal, evidenciada principalmente pela
CCA, em forte articulação com a temperatura
média anual e distribuição da precipitação,
ambos crescentes na direção norte. OliveiraFilho & Fontes (2000) sugeriram que, na região
das Bacias do Leste, haveria dois blocos
florísticos relativamente distintos e separados
pela Falha de Campos dos Goytacazes, no
norte fluminense, onde o clima estacional
alcança o oceano e interrompe a distribuição
das florestas ombrófilas. Ao norte da Falha
o s ín dices p lu viométr icos to rn am-se
gradualmente maiores até alcançarem o
máximo na região da Hiléia Sul-baiana. Ao
sul os índices também se elevam até alcançar
outro máximo no vale do Ribeira (SP). No
entanto, uma análise mais apurada desta
hipótese carecia de informações florísticas
mais ricas sob re f lor estas o mb ró filas
capixabas ao sul do rio Doce, que foram
incorporadas no presente estudo. Ao contrário
do esperado por aqueles autores, a situação
no diagrama da CCA das duas novas áreas
d esta r egião ( Castelo e Cach o eiro d e
Itapemirim) sugere mais um gradiente contínuo
das florestas ombrófilas do Rio de Janeiro
até as do sul da Bahia do que uma interrupção
florística, ainda que moderada, na altura do
norte fluminense. Observe-se ainda que este
contínuo observado para florestas ombrófilas
de terras baixas é ainda refo rçado pela
situação d a área de floresta o mbr ófila
submontana de Santa Tereza (ES), cuja flora
se assemelhou mais à das áreas de floresta
Oliveira Filho, A. T. et al.
ombrófila do Rio de Janeiro do que à das
outras florestas capixabas.
O mesmo padrão norte-sul identificado
para florestas ombrófilas pode ser observado
do diagrama da CCA para as florestas semidecíduas, igualmente associado a temperaturas
médias anuais crescentes na direção norte. No
entanto, para ambas as tipologias, os padrões
asso ciado s à temp er atura e latitud e se
misturam com aqueles associados à altitude e
longitude. Em grande parte, isto se deve
certamente ao fato de as áreas de maior altitude
(baixo-montanas e alto-montanas) ocorrerem
principalmente no sul da região, no caso das
florestas ombrófilas, e no oeste, no caso das
florestas semidecíduas. Isto se reflete na
situação de todas as florestas de maior altitude
no lado esquerdo do diagrama, associadas a
longitudes maiores e temperaturas mais baixas.
Neste setor do diagrama, a distribuição nortesul das áreas pertencentes às duas classes
altitudinais é percebida somente no segundo
eixo de ordenação. A importância da altitude
na diferenciação flor ísticas de florestas
ombr ófilas e semid ecíduas do domínio
Atlântico já foi documentada e bem discutida
para outras regiões do Brasil, como o Nordeste
(Ferraz et al. 2004), o estado de São Paulo
(Salis et al. 1995; Torres et al. 1997; Scudeller
et al. 2001), o sul de Minas Gerais (OliveiraFilho et al. 1994) e o Sudeste do país (OliveiraFilho & Fontes 2000). O presente trabalho,
portanto, reafirma os mesmos achados e os
estende a uma região para a qual análises
florísticas da flora arbórea da floresta atlântica
sensu lato careciam de maiores informações.
Salientamos, neste ponto, que perspectivas de
análises futuras da flora da mesma região
apontam para a carência de informações sobre
as florestas de maiores altitudes do maciço do
Caparaó, tanto em sua vertente continental,
em Minas Gerais, como na vertente oceânica,
no Espírito Santo.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Achariaceae
Carpotroche brasiliensis (Raddi) A.Gray
Anacardiaceae
Astronium concinnum Schott
Astronium fraxinifolium Schott
Astronium graveolens Jacq.
Cyrtocarpa caatingae J.D.Mitchel & D.C.Daly
Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Myracrodruon urundeuva Allemão
Schinus terebinthifolius Raddi
Spondias mombin L.
Tapirira guianensis Aubl.
Tapirira obtusa (Benth.) Mitchell
Thyrsodium spruceanum Salzm.
Annonaceae
Anaxagorea dolichocarpa Sprague & Sandw.
Anaxagorea phaeocarpa Mart.
Anaxagorea silvatica R.E.Fr.
Annona cacans Warm.
Annona montana Macfad.
Annona salzmanni A.DC.
Duguetia lanceolata A. St.Hil.
Duguetia riedeliana R.E.Fr.
Guatteria australis A. St.Hil.
Guatteria ferruginea A.St.Hil.
Guatteria gomeziana A. St.Hil.
Guatteria latifolia (Mart.) R.E.Fr.
Guatteria macropus Mart.
Famílias e Espécies
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
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+
+
Max Gov Aim
+
+
Ctl
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
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+
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Mri Vir Pos Sps Bra
+
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+
+
+
+
+
+
+
+
+
B20839
E17972
B3939
E17058
B45311
T1208
E14963
E17060
E14871
E17233
T1209
E17973
T1210
E17968
E14875
E17969
B14904
E14310
E15765
E12742
E15601
E17970
E12330
E17971
E15059
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
Tabela 2 - Relação das 1.021 espécies arbóreas registradas nas 16 áreas de Mata Atlântica sensu lato inventariadas em Minas Gerais e
Espírito Santo. As espécies estão organizadas em ordem alfabética das famílias reconhecidas pelo APG II (2001) e seguidas do registro de
ocorrência (+) nas áreas e do número de registro (N.Reg.) das amostras no Herbário ESAL (E) e BHXB (B) ou do número do coletor Eugênio
Tameirão Neto (T) no caso das amostras em processamento. As áreas de floresta são identificadas pelos códigos constantes na Tabela 1.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
195
Famílias e Espécies
Guatteria mexiae R.E.Fr.
Guatteria odontopetala Mart.
Guatteria pogonopus Mart.
Guatteria rupestris Mello-Silva & Pirani
Guatteria sellowiana Schltdl.
Guatteria villosissima A. St.Hil.
Oxandra martiana (Schltdl.) R.E.Fr.
Rollinia dolabripetala (Raddi) R.E.Fr.
Rollinia emarginata Schltdl.
Rollinia laurifolia Schltdl.
Rollinia mucosa (Jacq.) Baill.
Rollinia sylvatica (A. St.Hil.) Mart.
Trigynaea oblongifolia Schltdl.
Unonopsis riedeliana R.E.Fr.
Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
Xylopia brasiliensis Spreng.
Xylopia emarginata Mart.
Xylopia sericea A. St.Hil.
Apocynaceae
Aspidosperma cylindrocarpon Müll.Arg.
Aspidosperma discolor A.DC.
Aspidosperma dispermum Müll.Arg.
Aspidosperma olivaceum Müll.Arg.
Aspidosperma parvifolium A.DC.
Aspidosperma polyneuron Müll.Arg.
Aspidosperma pyrifolium Mart.
Aspidosperma ramiflorum Müll.Arg.
Aspidosperma spruceanum Benth.
Aspidosperma subincanum Mart.
Geissospermum laeve (Vell.) Miers
Himatanthus lanceifolius (Müll.Arg.) Woodson
Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson
Malouetia arborea (Vell.) Miers
Rauvolfia grandiflora Mart.
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Max Gov Aim
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Ctl
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn
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E17510
E14934
B47812
E14867
B58789
E16998
E15761
E14931
E17976
E17514
BT1216
E17977
E5673
E14865
T1217
N.Reg.
B76080
E17974
E14870
B85784
E785
E14869
E16028
E17506
E17975
E41
E16372
E14935
T1213
B45014
E6180
E12137
E12647
E12166
196
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Ctl
Rauvolfia sellowii Müll.Arg.
Tabernaemontana hystrix (Steud.) A.DC.
Tabernaemontana laeta Mart.
Aquifoliaceae
Ilex brevicuspis Reiss.
Ilex cerasifolia Reiss.
Ilex lundii Warm.
Ilex psammophila Reiss.
Ilex symplociformis Reiss.
Ilex theezans Mart.
Araliaceae
Aralia warmingiana (Marchal) J.Wen
Dendropanax cuneatus (DC.) Decne & Planch.
Schefflera longipetiolata (Pohl)
+
Frodin & Fiaschi
Schefflera macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin
Schefflera morototoni (Aubl.)
+
Maguire, Steyerm. & Frodin
Arecaceae
Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd.
Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret
+
Attalea dubia (Mart.) Burret
Attalea exigua Drude
Attalea funifera Mart.
+
Attalea oleifera Barb.Rodr.
Bactris acanthocarpa Mart.
Bactris horridispatha Noblick
Bactris setosa Mart.
Bactris vulgaris Barb.Rodr.
Euterpe edulis Mart.
+
Geonoma pohliana Mart.
+
Geonoma schottiana Mart.
+
Mauritia flexuosa L.f.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
+
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Max Gov Aim
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Mri Vir Pos Sps Bra
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E13233
B77859
T1223
T1224
T1225
T1226
E14861
E17979
B57248
E12414
E18004
E17981
E16385
T1228
E16678
E12308
E18072
E12161
B7422
E16379
E14863
T1219
B6465
E17978
E17239
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
E14930
+
+
+ +
+
+
+
E14864
+
B28588
Análise florística de áreas de floresta atlântica
197
Famílias e Espécies
Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb.Rodr.
Syagrus botryophora (Mart.) Mart.
Syagrus flexuosa (Mart.) Becc.
Syagrus oleracea (Mart.) Becc.
Syagrus pseudococos (Raddi) Glassman
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
Asteraceae
Baccharis concinna G.M.Barosso
Baccharis dracunculifolia DC.
Baccharis platypoda DC.
Chromolaena laevigata (Lam.)
R.M.King & H.Rob
Dasyphyllum flagellare (Casar.) Cabrera
Eremanthus brasiliensis (Gardner) MacLeish
Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish
Eremanthus incanus (Less.) Less.
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera
Gochnatia pulchra Cabrera
Gorceixia decurrens Baker
Piptocarpha axillaris (Less.) Baker
Piptocarpha macropoda Baker
Piptocarpha tomentosa Baker
Vernonanthura brasiliana (L.) H.Rob.
Vernonanthura diffusa (Less.) H.Rob.
Vernonanthura discolor (Spreng.) H.Rob.
Vernonanthura ferruginea (Less.) H.Rob.
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob.
Vernonanthura puberula (Less.) H.Rob.
Wunderlichia mirabilis Riedel
Bignoniaceae
Cybistax antisyphillitica Mart.
Jacaranda bracteata Bur. & K.Schum
Jacaranda caroba (Vell.) DC.
Jacaranda cuspidifolia Mart.
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Ctl
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Max Gov Aim
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Mri Vir Pos Sps Bra
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E11100
T1237
E4982
E18074
B14115
B2547
E16740
E14860
E16420
B20983
E3962
E12176
E17956
T1235
E5715
E17957
E17250
E15760
E17958
E17959
B26436
B19208
E7633
E8533
E4350
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
+
E12226
T1229
E3268
+
+
+
E18073
T1230
+
+
+ +
+
E14979
198
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Jacaranda macrantha Cham.
Jacaranda puberula Cham.
Paratecoma peroba (Record) Kuhlm.
Sparattosperma leucanthum (Vell.) K.Schum.
Tabebuia alba (Cham.) Sandw.
Tabebuia arianeae A.Gentry
Tabebuia chrysotricha (Mart.) Standl.
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo
Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl.
Tabebuia obtusifolia (Cham.) Bur.
Tabebuia ochracea (Cham.) Rizz.
Tabebuia riodocensis A.Gentry
Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandw.
Tabebuia serratifolia (Vahl) Nichols
Tabebuia umbellata (Sond.) Sandw.
Tabebuia vellosoi Toledo
Zeyheria tuberculosa (Vell.) Bur.
Bixaceae
Bixa arborea Huber
Bixa orellana L.
Boraginaceae
Cordia bullata Roem. & Schult.
Cordia ecalyculata Vell.
Cordia magnoliifolia Cham.
Cordia nodosa Lam.
Cordia sellowiana Cham.
Cordia superba Cham.
Cordia sylvestris Fresen.
Cordia taguahyensis Vell.
Cordia trichotoma (Vell.) Arrab.
Cordia trychoclada DC.
Brassicaceae
Crataeva tapia L.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn
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Mri Vir Pos Sps Bra
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Max Gov Aim
Ctl
E17987
T1242
E15051
E17982
E17983
E12347
E13611
T1243
E17984
E17985
T1244
E17966
E17967
N.Reg.
E14858
E17960
B28648
E17961
E13234
T1239
E17251
E15147
E17962
T1240
E6046
T1241
E14339
E17963
E17964
E14855
E17965
Análise florística de áreas de floresta atlântica
199
Burseraceae
Commiphora leptophloeus (Mart.) J.B.Gillet
Protium brasiliense (Spreng.) Engl.
Protium heptaphyllum (Aubl.) March.
Protium morii Daly
Protium spruceanum (Benth.) Engl.
Protium warmingianum March.
Protium widgrenii Engl.
Trattinnickia ferruginea Kuhlm.
Cactaceae
Cereus jamacaru DC.
Pereskia grandifolia Hawer
Canellaceae
Cinnamodendron dinisii Schwacke
Cannabaceae
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg.
Celtis pubescens Spreng.
Trema micrantha (L.) Blume
Caricaceae
Jacaratia heptaphylla (Vell.) A.DC.
Jacaratia spinosa (Aubl.) A.DC.
Caryocaraceae
Caryocar edule Casar.
Celastraceae
Cheiloclinium cognatum (Miers.) A.C.Sm.
Maytenus evonymoides Reiss.
Maytenus floribunda Reiss.
Maytenus glazioviana Loes.
Maytenus ilicifolia Mart.
Maytenus robusta Reiss.
Maytenus salicifolia Reiss.
Salacia elliptica (Mart.) G.Don
Famílias e Espécies
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Max Gov Aim
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Ctl
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Mri Vir Pos Sps Bra
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E12991
E128
B29873
E12342
E17084
E14848
E14894
E15748
E17904
E13090
E14619
E15726
E12301
E10748
E16402
B21307
E6202
T1245
E14852
E14849
E17986
E14850
E14851
E12159
B14087
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
200
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Chloranthaceae
Hedyosmum brasiliense Mart.
Chrysobalanaceae
Couepia insignis Fritsch
Couepia meridionalis Prance
Couepia uiti (Mart. & Zucc.) Benth.
Hirtella floribunda Cham. & Schltdl.
Hirtella glandulosa Spreng.
Hirtella gracilipes (Hook.f.) Prance
Hirtella hebeclada Moric.
Hirtella martiana Hook.f.
Hirtella selloana Hook.f.
Hirtella triandra Sw.
Licania hypoleuca Benth.
Licania kunthiana Hook.f.
Licania octandra Kuntze
Licania salzmannii (Hook.f.) Fritsch
Licania spicata Hook.f.
Parinari excelsa Sabine
Clethraceae
Clethra scabra Pers.
Clusiaceae
Calophyllum brasiliense Camb.
Clusia nemorosa G.Mey
Garcinia gardneriana (Planch. & Triana)
Zappi
Kielmeyera lathrophyton Saddi
Kielmeyera membranacea Casar.
Tovomita brasiliensis (Mart.) Walp.
Tovomita leucantha Planch. & Triana
Tovomitopsis saldanhae Engl.
Vismia brasiliensis Choisy
Vismia guianensis (Aubl.) Pers.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Ctl
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Max Gov Aim
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E14889
B40719
B82199
B44200
E14888
E15164
E17907
E12384
E12150
E12206
E14890
T1249
E14893
B27207
T1251
E12709
E12706
E16408
B35395
E17905
B28446
E14891
E17906
E14892
T1254
E32503
T1256
E13029
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
201
Famílias e Espécies
Vismia latifolia (Aubl.) Choisy
Vismia magnoliifolia Schltdl. & Cham.
Vismia martiana Reichardt
Combretaceae
Terminalia argentea (Camb.) Mart.
Terminalia fagifolia Mart.
Terminalia glabrescens Mart.
Terminalia januariensis DC.
Terminalia phaeocarpa Eichl.
Connaraceae
Rourea induta Planch.
Cunoniaceae
Lamanonia ternata Vell.
Cyatheaceae
Alsophila setosa Kaulf
Alsophila sternbergii (Sternb.) Conant
Cyathea corcovadensis (Raddi) Domin
Cyathea delgadii Sternb.
Cyathea leucofolis Domin
Cyathea phalerata Mart.
Dichapetalaceae
Stephanopodium englerii Baill.
Ebenaceae
Diospyros hispida A.DC.
Diospyros inconstans Jacq.
Diospyros sericea A.DC.
Elaeocarpaceae
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.
Sloanea monosperma Vell.
Sloanea obtusifolia (Moric.) K. Schum.
Sloanea stipitata Spruce
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Ctl
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T1264
E6106
E14821
E5528
E14923
E17259
E12810
E17260
E17261
E14895
E17263
E17909
E2994
E17524
E8844
E17525
E12806
E17528
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
E17908
B86933
+
B58423
202
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Ericaceae
Agarista eucalyptoides (Cham. &
Schltdl.) G.Don
Erythroxylaceae
Erythroxylum ambiguum Peyr.
Erythroxylum citrifolium A. St.Hil.
Erythroxylum cuspidifolium Mart.
Erythroxylum deciduum A. St.Hil.
Erythroxylum flaccidum Salzm.
Erythroxylum pelleterianum A. St.Hil.
Erythroxylum pulchrum A. St.Hil.
Erythroxylum subrotundum A. St.Hil.
Euphorbiaceae
Actinostemon klotzschii (Didrichs) Pax
Alchornea glandulosa Poepp. & Endl.
Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.
Aparisthmium cordatum (Juss.) Baill.
Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke
Cnidoscolus pubescens (Pax) Pax
Croton celtidifolius Baill.
Croton floribundus Spreng.
Croton hemiargyreus Müll.Arg.
Croton piptocalyx Müll.Arg.
Croton salutaris Casar.
Croton urucurana Baill.
Croton verrucosus Radcl.-Sm. & Govaerts
Glycydendron espiritosantense Kuhlm.
Gymnanthes concolor (Spreng.) Müll.Arg.
Joannesia princeps Vell.
Mabea brasiliensis Müll.Arg.
Mabea fistulifera Mart.
Manihot anomala Pohl
Manihot epruinosa Pax & K.Hoffm.
Famílias e Espécies
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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E17911
E15463
E17912
E17923
E17914
E17913
E14879
T1268
E16241
E17270
E10321
E17098
T1269
E14921
E17916
T1270
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E15752
B18339
E17560
B27860
B21034
E15167
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
203
Famílias e Espécies
Manihot grahami Hook.
Manihot pedicellaris Müll.Arg.
Manihot pilosa Pohl
Maprounea guianensis Aubl.
Micrandra elata Müll.Arg.
Pachystroma longifolium I.M.Johnst.
Pausandra morisiana (Casar.) Radlk.
Pera glabrata (Schott) Poepp.
Pogonophora schomburgkiana Miers
Sapium glandulosum (L.) Morong
Sebastiania brasiliensis Spreng.
Sebastiania commersoniana (Baill.)
L.B.Sm. & R.J.Downs
Sebastiania schottiana (Müll.Arg.) Müll.Arg.
Sebastiania serrata Müll.Arg.
Senefeldera multiflora Mart.
Tetrorchidium rubrivenium Poepp. & Endl.
Fabaceae Caesalpinioideae
Apuleia leiocarpa J.F.Macbr.
Bauhinia dumosa Benth.
Bauhinia forficata Link
Bauhinia fusco-nervis (Bong.) Steudel
Bauhinia longifolia (Bong.) D.Dietr.
Bauhinia rufa (Bong.) Steudel
Caesalpinia ferrea Benth.
Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad.
Copaifera langsdorffii Desf.
Dialium guianense (Aubl.) Sandw.
Dimorphandra mollis Benth.
Goniorrhachis marginata Taub.
Hymenaea aurea Y.T.Lee & Langenh.
Hymenaea courbaril L.
Hymenaea stigonocarpa Mart.
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E13248
204
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Melanoxylon brauna Schott
Moldenhawera floribunda (Fr.All.) Schrad.
Peltogyne angustiflora Ducke
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub.
Pterogyne nitens Tul.
Schizolobium parahyba (Vell.) S.F.Blake
Sclerolobium rugosum Mart.
Senna cana (Nees & Mart.)
H.S.Irwin & Barneby
Senna macranthera (Collad.)
H.S.Irwin & Barneby
Senna multijuga (L.C.Rich.)
H.S.Irwin & Barneby
Senna silvestris (Vell.) H.S.Irwin & Barneby
Senna velutina (Vogel) H.S.Irwin & Barneby
Tachigali paratyensis (Vell.) H.C.Lima
Fabaceae Faboideae
Amburana cearensis (Allem.) A.C.Sm.
Andira fraxinifolia Benth.
Andira ormosioides Benth.
Bowdichia virgilioides Kunth
Centrolobium robustum (Vell.) Mart.
Centrolobium tomentosum Guill.
Cyclolobium brasiliense Benth.
Dalbergia brasiliensis Vogel
Dalbergia foliolosa Benth.
Dalbergia frutescens (Vell.) Britton
Dalbergia nigra (Vell.) Allemão
Dalbergia villosa (Benth.) Benth.
Deguelia costata (Benth.) Az.Tozzi
Deguelia hatschbachii Az.Tozzi
Diplotropis ferruginea Benth.
Diplotropis incexis Rizzini & A.Mattos
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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E17952
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E17947
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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Análise florística de áreas de floresta atlântica
205
Famílias e Espécies
Erythrina falcata Benth.
Erythrina speciosa Andr.
Erythrina verna Vell.
Hymenolobium janeirense Kuhlm.
Lonchocarpus campestris Benth.
Lonchocarpus cultratus (Vell.)
Az.Tozzi & H.C.Lima
Lonchocarpus muehlbergianus Hassler
Lonchocarpus sericeus (Poir.) DC.
Lonchocarpus virgilioides Benth.
Machaerium acutifolium Vogel
Machaerium brasiliense Vogel
Machaerium cantarellianum Hoehne
Machaerium dimorphandrum Hoehne
Machaerium fruticosum Hoehne
Machaerium gracile Benth.
Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld
Machaerium incorruptibile Allemão
Machaerium lanceolatum (Vell.) Macbr.
Machaerium nictitans (Vell.) Benth.
Machaerium pedicellatum Vogel
Machaerium scleroxylon Tul.
Machaerium stipitatum (DC.) Vogel
Machaerium triste Vogel
Machaerium villosum Vogel
Machaerium violaceum Vogel
Myrocarpus frondosus Allemão
Myroxylon peruiferum L.f.
Ormosia arborea (Vell.) Harms
Ormosia fastigiata Tul.
Platycyamus regnellii Benth.
Platymiscium floribundum Vogel
Platymiscium pubescens Micheli
Platypodium elegans Vogel
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Mrn N.Reg.
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206
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Poecilanthe falcata (Vell.) Heringer
Poecilanthe ulei (Harms) Arroyo & Rudd
Pterocarpus rohrii Vahl.
Pterodon emarginatus Vogel
Swartzia acutifolia Vogel
Swartzia apetala Raddi
Swartzia flaemingii Vogel
Swartzia langsdorffii Raddi
Swartzia macrostachya Benth.
Swartzia multijuga Hayne
Swartzia myrtifolia J.E.Smith
Swartzia pilulifera Benth.
Swartzia polyphylla DC.
Swartzia simplex (DC.) Cowan
Sweetia fruticosa Spreng.
Vatairea heteroptera (Allem.) Ducke
Vataireopsis araroba (Aguiar) Ducke
Zollernia cowanii Mansano
Zollernia glabra (Spreng.) Yakovlev
Zollernia ilicifolia (Brongn.) Vogel
Fabaceae Mimosoideae
Abarema cochliacarpos (Gomes)
Barneby & J.W.Grimes
Abarema jupunba (Willd.) Urban
Abarema obovata (Benth.)
Barneby & J.W.Grimes
Acacia farnesiana Willd.
Acacia lacerans Benth.
Acacia monacantha Willd.
Acacia paniculata Willd.
Acacia polyphylla DC.
Acacia riparia Kunth
Albizia niopoides (Spruce) Burkart
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Análise florística de áreas de floresta atlântica
207
Famílias e Espécies
Albizia pedicellaris (DC.) L.Rico
Albizia polycephala (Benth.) Killip
Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan
Anadenanthera peregrina (Benth.) Speg.
Blanchetiodendron blanchetii (Benth.)
Barneby & J.W.Grimes
Chloroleucon tortum (Mart.) Pittier
Enterolobium contortisiliquum (Vell.)
Morong
Inga cabelo T.D.Penn.
Inga capitata Desv.
Inga cordistipula Mart.
Inga cylindrica (Vell.) Mart.
Inga edulis Mart.
Inga exfoliata T.D.Penn. & F.C.P.García
Inga flagelliformis (Vell.) Mart.
Inga hispida Schott
Inga ingoides (Rich.) Willd.
Inga laurina (Sw.) Willd.
Inga leptantha Benth.
Inga marginata Willd.
Inga sessilis (Vell.) Mart.
Inga striata Benth.
Inga subnuda Salzm.
Inga thibaudiana DC.
Inga vera Willd.
Inga vulpina Mart.
Mimosa adenophylla Taub.
Mimosa arenosa (Willd.) Poir.
Mimosa artemisiana Heringer & Paula
Mimosa gemmulata Barneby
Newtonia nitida (Benth.) Brenan
Parapiptadenia pterosperma (Benth.)
Brenan
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N.Reg.
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208
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Piptadenia gonoacantha (Mart.) Macbr.
Piptadenia paniculata Benth.
Plathymenia reticulata Benth.
Pseudopiptadenia contorta (DC.)
Lewis & H.C.Lima
Pseudopiptadenia leptostachya (Benth.)
Rausch.
Samanea inopinata (Harms)
Barneby & J.W.Grimes
Stryphnodendron polyphyllum Mart.
Stryphnodendron pulcherrimum (Willd.) Hochr.
Zygia latifolia (L.) Fawc. & Rendle
Humiriaceae
Sacoglottis mattogrossensis Malme
Vantanea obovata (Nees & Mart.) Benth.
Icacinaceae
Emmotum nitens (Benth.) Miers
Lacistemataceae
Lacistema aggregatum (P.J.Bergius) Rusby
Lacistema pubescens Mart.
Lacistema robustum Schnizl.
Lamiaceae
Aegiphila lhotskiana Cham.
Aegiphila sellowiana Cham.
Vitex cymosa Bert.
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
Vitex polygama Cham.
Vitex sellowiana Cham.
Vitex triflora Vahl.
Lauraceae
Aiouea saligna Meisn.
Aniba firmula (Nees & Mart.) Mez
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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B83893
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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Análise florística de áreas de floresta atlântica
209
Famílias e Espécies
Aniba heringeri Vattimo-Gil
Aniba intermedia (Meisn.) Mez
Beilschmiedia fluminensis Kosterm.
Beilschmiedia taubertiana (Schwacke
& Mez) Kosterm.
Cinnamomum glaziovii (Mez) Vattimo-Gil
Cinnamomum rubrinerveum Loréa-Hernandez
Cryptocarya aschersoniana Mez
Cryptocarya micrantha Meisn.
Cryptocarya moschata Nees & Mart.
Cryptocarya saligna Mez
Endlicheria glomerata Mez
Endlicheria paniculata (Spreng.) Macbr.
Licaria armeniaca (Nees) Kosterm.
Licaria bahiana Kurz
Licaria guianensis Aubl.
Nectandra cissiflora Nees
Nectandra grandiflora Nees
Nectandra lanceolata Nees
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
Nectandra membranacea (Sw.) Griseb.
Nectandra oppositifolia Nees
Nectandra reticulata (Ruiz & Pav.) Mez
Nectandra warmingii Meisn.
Ocotea aciphylla (Nees) Mez
Ocotea beyrichii (Nees) Mez
Ocotea brachybotra (Meisn.) Mez
Ocotea confusa Hassler
Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez
Ocotea daphnifolia (Meisn.) Mez
Ocotea dispersa (Nees) Mez
Ocotea divaricata (Nees) Mez
Ocotea elegans Mez
Ocotea felix Coe-Teixeira
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T1330
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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B52978
E17705
T1322
T1323
210
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Ocotea glaziovii Mez
Ocotea indecora (Schott) Mez
Ocotea laxa (Nees) Mez
Ocotea megaphylla (Meisn.) Mez
Ocotea minarum (Nees) Mez
Ocotea nitida (Meisn.) Rohwer
Ocotea notata (Nees & Mart.) Mez
Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer
Ocotea pomaderroides (Meisn.) Mez
Ocotea puberula (Rich.) Nees
Ocotea pulchella Mart.
Ocotea pulchra Vattimo-Gil
Ocotea silvestris Vattimo-Gil
Ocotea spixiana (Nees) Mez
Ocotea tabacifolia (Meisn.) Rohwer
Ocotea tristis (Nees) Mez
Ocotea variabilis (Nees) Mez
Ocotea velloziana (Meisn.) Mez
Ocotea velutina (Nees) Rohwer
Persea fulva Kopp
Persea obovata Nees
Persea pyrifolia Nees
Persea rufotomentosa Nees
Phyllostemonodaphne geminiflora
(Mez) Kosterm.
Rhodostemonodaphne capixabensis
Baitello & Coe-Teixeira
Rhodostemonodaphne macrocalyx
(Meisn.) Rohwer
Urbanodendron bahiense (Meisn.) Rohwer
Urbanodendron verrucosum (Nees) Mez
Lecythidaceae
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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N.Reg.
E15049
B14450
E15048
E17710
E33548
B38503
B11362
E15047
E15804
E16632
E9491
T1335
E15400
B47646
B81283
B824
B6718
E1032
E15046
E17296
T1340
E17122
B13364
B14846
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Mri Vir Pos Sps Bra Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn
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T1343
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Max Gov Aim
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Ctl
Análise florística de áreas de floresta atlântica
211
Famílias e Espécies
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze
Couratari asterotricha Prance
Couratari macrosperma A.C.Sm.
Couratari pyramidata (Vell.) R.Knuth.
Eschweilera ovata (Camb.) Miers
Lecythis lanceolata Poir.
Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori
Lecythis pisonis Camb.
Loganiaceae
Antonia ovata Pohl
Strychnos brasiliensis (Spreng.) Mart.
Strychnos pseudo-quina A. St.Hil.
Lythraceae
Lafoensia densiflora Pohl
Lafoensia glyptocarpa Koehne
Lafoensia pacari A. St.Hil.
Magnoliaceae
Talauma ovata A. St.Hil.
Malpighiaceae
Barnebya dispar (Griseb.)
W.Anderson & B.Gates
Byrsonima intermedia A.Juss.
Byrsonima laxiflora Griseb.
Byrsonima sericea DC.
Byrsonima variabilis A.Juss.
Heteropterys byrsonimifolia A.Juss.
Heteropterys escaloniifolia A.Juss.
Malvaceae
Apeiba tibourbou Aubl.
Ceiba crispiflora (Kunth) Ravenna
Ceiba erianthos (Cav.) K.Schum.
Ceiba speciosa (A. St.Hil., Juss.
& Camb.) Ravenna
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Ctl
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E15635
E69
B47433
E17076
E2716
E12497
E17719
E10811
E12241
E10906
B21645
E16842
E12453
B21585
E11649
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E12729
E10443
E14393
+
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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E17714
T1344
E17715
E17716
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E15042
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B20284
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E11380
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Mri Vir Pos Sps Bra
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212
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Ctl
Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns
Eriotheca macrophylla (K.Schum.) A.Robyns +
Eriotheca pentaphylla (Vell.) A.Robyns
Guazuma ulmifolia Lam.
Helicteres brevispira A. St.Hil.
Helicteres ovata Lam.
Helicteres pentandra L.
Hydrogaster trinerve Kuhlm.
+
Luehea candicans Mart.
Luehea divaricata Mart. & Zucc.
+
Luehea grandiflora Mart. & Zucc.
Pachira glabra (Pasquale) A.Robyns
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Robyns
Pseudobombax marginatum (A. St.Hil.) A.Robyns
Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.)
A.Robyns
Pterygota brasiliensis Allemão
+
Quararibea turbinata (Sw.) Poir.
+
Sterculia chicha A. St.Hil.
+
Sterculia striata A.St.-Hill. & Naud.
Marcgraviaceae
Norantea adamantium Camb.
Melastomataceae
Henriettea succosa (Aubl.) DC.
+
Huberia ovalifolia DC.
+
Huberia piranii Baumgratz
Leandra dasytricha (A.Gray) Cogn.
Leandra glazioviana Cogn.
Leandra melastomoides Raddi
Leandra nianga (DC.) Cogn.
Leandra scabra DC.
Leandra sericea DC.
Miconia albicans Triana
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Max Gov Aim
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E4410
E12240
T1360
E3265
B8501
E17723
B58297
E14133
E14681
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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E14928
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T1349
B28288
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E17720
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E7305
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E12350
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E17807
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E11099
Análise florística de áreas de floresta atlântica
213
amílias e Espécies
Miconia argyrophylla DC.
Miconia brunnea Mart.
Miconia budlejoides Triana
Miconia calvescens DC.
Miconia cinnamomifolia (DC.) Naud.
Miconia cubatanensis Hoehne
Miconia doriana Cogn.
Miconia eichlerii Cogn.
Miconia elegans Cogn.
Miconia fasciculata Gardner
Miconia holosericea (L.) DC.
Miconia hypoleuca (Benth.) Triana
Miconia ibaguensis (Bonpl.) Triana
Miconia langsdorffii Cogn.
Miconia latecrenata (DC.) Naud.
Miconia ligustroides (DC.) Naud.
Miconia macrothyrsa Benth.
Miconia mendonçaei Cogn.
Miconia minutiflora (Bonpl.) DC.
Miconia multinervia Cogn.
Miconia nervosa (Smith) Triana
Miconia pepericarpa DC.
Miconia prasina (Sw.) DC.
Miconia pusilliflora (DC.) Triana
Miconia pyrifolia Naud.
Miconia sellowiana Naud.
Miconia trianae Cogn.
Miconia urophylla DC.
Ossaea marginata Triana
Tibouchina candolleana (DC.) Cogn.
Tibouchina estrellensis (Raddi) Cogn.
Tibouchina fothergillae (DC.) Cogn.
Tibouchina granulosa Cogn.
Tibouchina sellowiana (Cham.) Cogn.
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E9584
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T1366
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E17724
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E3924
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E17307
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T1371
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E17312
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E15102
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E16257
E4196
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E14656
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B11334
E1765
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E15099
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E2620
214
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
amílias e Espécies
Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn.
Trembleya parviflora (D.Don) Cogn.
Meliaceae
Cabralea canjerana (Vell.) Mart.
Cedrela fissilis Vell.
Cedrela odorata L.
Guarea guidonia (L.) Sleumer
Guarea kunthiana A.Juss.
Guarea macrophylla Vahl
Trichilia catigua A.Juss.
Trichilia elegans A.Juss.
Trichilia emarginata (Turcz.) C.DC.
Trichilia hirta L.
Trichilia lepidota Mart.
Trichilia pallens C.DC.
Trichilia pallida Sw.
Trichilia pleeana (A.Juss.) C.DC.
Trichilia pseudostipularis
(A.Juss) C.DC.
Trichilia quadrijuga Kunth
Trichilia silvatica C.DC.
Memecylaceae
Mouriri chamissoana Cogn.
Mouriri glazioviana Cogn.
Menispermaceae
Abuta selloana Eichl.
Monimiaceae
Mollinedia argyrogyna Perkins
Mollinedia oligantha Perkins
Mollinedia salicifolia Perkins
Mollinedia schottiana (Spreng.) Perkins
Mollinedia widgrenii A.DC.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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E13336
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E17154
E17616
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E15430
E12230
E17729
E17728
E18099
E15770
E12482
E17727
E17726
E18101
E15098
T1373
B45604
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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E7411
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E10554
Análise florística de áreas de floresta atlântica
215
Moraceae
Brosimum gaudichaudii Trécul
Brosimum glaucum Taub.
Brosimum glazioui Taub.
Brosimum guianense (Aubl.) Huber
Brosimum lactescens (S.Moore) C.C.Berg.
Clarisia ilicifolia (Spreng.) Lanj. & Rossb.
Ficus broadwayi Urban
Ficus citrifolia P.Miller
Ficus enormis (Mart.) Miq.
Ficus eximia Schott
Ficus gardneriana Miq.
Ficus glabra Vell.
Ficus gomelleira Kunth & Bouché
Ficus insipida Willd.
Ficus mariae C.C.Berg, Emygdio & Carauta
Ficus maxima P.Miller
Ficus mexiae Standl.
Ficus obtusiuscula (Miq.) Miq.
Ficus organensis (Miq.) Miq.
Ficus pertusa L.f.
Ficus tomentella (Miq.) Miq.
Ficus trigona L.f.
Helicostylis tomentosa (Poepp. & Endl.) Rusby
Maclura tinctoria (L.) D.Don.
Naucleopsis oblongifolia (Kuhlm.) Carauta
Pseudolmedia hirtula Kuhlm.
Sorocea bonplandii (Baill.) W.Burger
Sorocea guilleminiana Gaudich.
Sorocea hilarii Gaudich.
Myristicaceae
Virola bicuhyba (Schott) Warb.
Virola gardneri (A.DC) Warb.
Virola sebifera Aubl.
Famílias e Espécies
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B43505
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E12465
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E16069
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E15708
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E17786
E17554
B48288
E17164
E15094
B51224
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
216
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Myrsinaceae
Ardisia guianensis (Aubl.) Mez
Ardisia semicrenata Mez
Myrsine coriacea (Sw.) R.Br.
Myrsine gardneriana A.DC.
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze
Myrsine matensis (Mez) Otegui
Myrsine umbellata Mart.
Myrsine venosa A.DC.
Myrsine villosissima Mart.
Stylogyne ambigua (Mart.) Mez
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O.Berg
Calycorectes psidiiflorus (O.Berg) Sobral
Calycorectes sellowianus O.Berg
Calyptranthes brasiliensis Spreng.
Calyptranthes clusiifolia (Miq.) O.Berg
Calyptranthes grandifolia O.Berg
Calyptranthes lucida Mart.
Calyptranthes strigipes O.Berg
Campomanesia adamantium (Camb.) O.Berg
Campomanesia dichotoma (O.Berg) Mattos
Campomanesia eugenioides (Camb.)
D.Legrand
Campomanesia guaviroba (DC.) Kiaersk.
Campomanesia guazumifolia (Camb.) O.Berg
Campomanesia phaea (O.Berg) Landrum
Campomanesia pubescens (DC.) O.Berg
Campomanesia velutina (Camb.) O.Berg
Campomanesia xanthocarpa O.Berg
Eugenia aurata O.Berg
Eugenia bimarginata DC.
Eugenia brasiliensis Lam.
Eugenia calycina Camb.
Famílias e Espécies
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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B75775
E14202
B18780
B75925
E16875
E12524
E14587
E14960
E15668
E12767
E15093
E16024
B32471
T1388
E17785
E17322
E16714
B70709
E14519
E17324
B8287
E12462
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
217
Famílias e Espécies
Eugenia cerasiflora Miq.
Eugenia cuprea (O.Berg) Nied.
Eugenia dodoneifolia Camb.
Eugenia excelsa O.Berg
Eugenia exechusa O.Berg
Eugenia florida DC.
Eugenia glazioviana Kiaersk.
Eugenia handroana D.Legrand
Eugenia hyemalis Camb.
Eugenia involucrata DC.
Eugenia itapemirimensis Camb.
Eugenia leptoclada O.Berg
Eugenia microcarpa O.Berg
Eugenia monosperma Vell.
Eugenia neoglomerata Sobral
Eugenia neolanceolata Sobral
Eugenia prasina O.Berg
Eugenia punicifolia (Kunth) DC.
Eugenia racemulosa O.Berg
Eugenia silvatica Camb.
Eugenia sonderiana O.Berg
Eugenia speciosa Camb.
Eugenia stictosepala Kiaersk.
Eugenia suberosa Camb.
Eugenia tinguyensis Camb.
Eugenia uniflora L.
Gomidesia affinis (Camb.) D.Legrand
Gomidesia anacardiifolia (Gardner) O.Berg
Gomidesia cerqueira Nied.
Gomidesia crocea (Vell.) O.Berg
Gomidesia fenzliana O.Berg
Gomidesia schaueriana O.Berg
Gomidesia sellowiana O.Berg
Gomidesia spectabilis (DC.) O.Berg
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E16268
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T1400
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B20399
B20573
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E15088
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T1405
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B40084
E14956
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E15710
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B71776
E16885
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E17035
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E15087
E17782
B11333
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E11248
B27339
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E16046
E17781
218
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Marlierea clausseniana (O.Berg) Kiaersk.
Marlierea laevigata (DC.) Kiaersk.
Marlierea obscura O.Berg
Marlierea parviflora O.Berg
Marlierea pilodes (Kiaersk.) M.L.Kawasaki
Marlierea racemosa (Vell.) Kiaersk.
Marlierea sylvatica (Gardner) Kiaersk.
Marlierea warmingiana Kiaersk.
Myrceugenia alpigena (DC.) Landrum
Myrceugenia miersiana (Gardner)
D.Legrand & Kausel
Myrcia anceps O.Berg
Myrcia bicolor Kiaersk.
Myrcia breviramis (O.Berg) D.Legrand
Myrcia crassifolia (Miq.) Kiaersk.
Myrcia detergens Miq.
Myrcia eriopus DC.
Myrcia fallax (Rich.) DC.
Myrcia felisberti (DC.) O.Berg
Myrcia grandifolia Camb.
Myrcia guianensis (Aubl.) DC.
Myrcia laruotteana Camb.
Myrcia mischophylla Kiaersk.
Myrcia multiflora (Lam.) DC.
Myrcia mutabilis (O.Berg) N.Silveira
Myrcia pubipetala Miq.
Myrcia retorta Camb.
Myrcia rostrata DC.
Myrcia rufula Miq.
Myrcia sylvatica (Mey) DC.
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
Myrcia variabilis DC.
Myrciaria cuspidata O.Berg
Myrciaria disticha O.Beg
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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B31240
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T1421
E14051
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B59615
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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B33908
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E17174
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E15086
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B25274
B27455
Análise florística de áreas de floresta atlântica
219
Famílias e Espécies
Myrciaria floribunda (West) O.Berg
Myrciaria glanduliflora (Kiaersk.)
Mattos & D.Legrand
Myrciaria glomerata O.Berg
Myrciaria tenella (DC.) O.Berg
Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes)
Landrum
Plinia cauliflora (Mart.) Kausel
Plinia phitrantha (Kiaersk.) Sobral
Plinia rivularis (Camb.) Rotman
Psidium appendiculatum Kiaersk.
Psidium cattleianum Sabine
Psidium firmum O.Berg
Psidium gardnerianum O.Berg
Psidium guajava L.
Psidium guineense Sw.
Psidium robustum O.Berg
Psidium rufum Mart.
Psidium sartorianum (O.Berg) Nied.
Siphoneugena densiflora O.Berg
Siphoneugena reitzii Legrand
Syzygium jambos (L.) Alston
Nyctaginaceae
Andradaea floribunda Allemão
Bougainvillea glabra Choisy
Guapira graciliflora (Schmidt) Lundell
Guapira hirsuta (Choisy) Lundell
Guapira noxia (Netto) Lundell
Guapira opposita (Vell.) Reitz
Guapira venosa (Choisy) Lundell
Neea parviflora Poepp. & Endl.
Pisonia zapallo Griseb.
Ramisia brasiliensis Oliver
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B27133
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E17777
B20497
E16899
E15355
E12499
E15079
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E15080
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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E14661
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B72861
220
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Ochnaceae
Ouratea castaneifolia (DC.) Engl.
Ouratea hexasperma (St.Hil.) Baill.
Ouratea olivaeformis Engl.
Ouratea parviflora (DC.) Baill.
Ouratea polygyna Engl.
Ouratea semiserrata (Mart. & Nees) Engl.
Olacaceae
Dulacia pauciflora (Benth.) Kuntze
Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer
Heisteria silvianii Schwacke
Schoepfia brasiliensis A.DC.
Tetrastylidium grandifolium (Baill.) Sleumer
Ximenia americana L.
Oleaceae
Chionanthus ferrugineus (Gilg) P.S.Green
Chionanthus filiformis (Vell.) P.S.Green
Opiliaceae
Agonandra excelsa Griseb.
Phyllanthaceae
Hyeronima alchorneoides Allemão
Hyeronima oblonga (Tul.) Müll.Arg.
Margaritaria nobilis L.f.
Richeria grandis Vahl
Savia dictyocarpa Müll.Arg.
Phytolaccaceae
Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms
Seguieria americana L.
Seguieria langsdorffii Moq.
Picramniaceae
Picramnia bahiensis Turcz.
Picramnia elliptica Pirani & Thomas
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Ctl
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E17774
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T1442
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E14876
E14953
B72295
B50523
B26800
B45028
E17182
E17731
B82702
E11347
E17775
E16703
T1435
E15131
T1436
E12948
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
221
Famílias e Espécies
Picramnia gardneri Planch.
Picramnia glazioviana Engl.
Picramnia parvifolia Engl.
Piperaceae
Piper aduncum L.
Piper amalago L.
Piper amplum Kunth
Piper arboreum Aubl.
Piper cernuum Vell.
Poaceae
Guadua angustifolia Kunth
Podocarpaceae
Podocarpus sellowii Klotzsch
Polygalaceae
Bredemeyera velutina A.W.Benn.
Polygonaceae
Coccoloba glaziovii Lindau
Ruprechtia laxiflora Meisn.
Triplaris gardneriana Weddell
Proteaceae
Euplassa incana (Klotzsch) I.M.Johnst.
Euplassa legalis (Vell.) I.M.Johnst.
Panopsis rubescens (Pohl) Rusby
Roupala brasiliensis Klotzsch
Putranjivaceae
Paradrypetes ilicifolia Kuhlm.
Quiinaceae
Quiina glaziovii Engl.
Rhamnaceae
Colubrina glandulosa Perkins
Rhamnidium elaeocarpum Reiss.
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Ctl
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E14950
E15772
B71567
E6683
E17733
E17185
E18108
B70350
E17732
E13067
N.Reg.
B76858
E17343
E15110
222
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Ziziphus platyphylla Reiss.
Rosaceae
Prunus myrtifolia (L.) Urban
Rubiaceae
Alibertia concolor (Cham.) K.Schum.
Alibertia edulis (L.C.Rich.) A.Rich.
Alibertia elliptica (Cham.) K.Schum.
Alibertia obtusa Cham.
Alibertia sessilis (Vell.) K.Schum.
Alseis floribunda Schott
Alseis pickelii Pilger & Schmale
Amaioua guianensis Aubl.
Augusta longifolia (Spreng.) Rehder
Bathysa australis (St.Hil.) Benth. & Hook.f.
Bathysa mendoncaei K.Schum.
Bathysa nicholsonii K.Schum.
Chomelia catharinae
(Smith & Downs) Steyerm.
Chomelia pubescens Cham. & Schltdl.
Chomelia sericea Müll.Arg.
Coussarea contracta (Walp.) Müll.Arg.
Coussarea hydrangeifolia (Benth.)
Benth. & Hook.f.
Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum.
Duroia saccifera (Mart.) Hook.f.
Faramea cyanea Müll.Arg.
Faramea latifolia (Cham. & Schltdl.) DC.
Faramea marginata Cham.
Faramea multiflora A.Rich.
Ferdinandusa speciosa Pohl
Genipa americana L.
Genipa infundibuliformis Zappi & Semir
Guettarda sericea Müll.Arg.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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E14582
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E13722
E17741
E15650
E15717
E16034
E15365
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E15185
E17196
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E17737
B2172
E17738
E17739
E15126
E15125
E17736
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
+
E17901
Análise florística de áreas de floresta atlântica
223
Famílias e Espécies
Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl.
Hillia parasitica Jacq.
Ixora gardneriana Benth.
Ixora venulosa Benth.
Ixora warmingii Müll.Arg.
Molopanthera paniculata Turcz.
Palicourea crocea (Swart) Roem. & Schult.
Palicourea croceoides Desv,
Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult.
Psychotria capitata Ruiz & Pav.
Psychotria carthagenensis Jacq.
Psychotria conjugens Müll.Arg.
Psychotria hastisepala Müll.Arg.
Psychotria leiocarpa Cham. & Schltdl.
Psychotria mapourioides DC.
Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra
Psychotria pubigera Schltdl.
Psychotria vellosiana Benth.
Psychotria verticillata (DC.) Müll.Arg.
Randia nitida (Kunth) DC.
Remijia ferruginea DC.
Rudgea coriacea (Spreng.) K.Schum.
Rudgea jasminoides (Cham.) Müll.Arg.
Rudgea recurva Müll.Arg.
Rudgea symplocoides Müll.Arg.
Rudgea viburnoides (Cham.) Benth.
Simira sampaioana (Standl.) Steyerm.
Tocoyena bullata (Vell.) Mart.
Tocoyena sellowiana (Cham. & Schltdl.)
K.Schum.
Warszewiczia longistaminea K.Schum.
Rutaceae
Almeidea rubra St.Hil.
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E7111
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E12280
B83472
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B31249
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E15122
E15462
T1470
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn
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224
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl.
Dictyoloma vandellianum A.Juss.
Esenbeckia febrifuga (A. St.Hil.) A.Juss.
Esenbeckia grandiflora Mart.
Galipea jasminiflora (A. St.Hil.) Engl.
Galipea simplicifolia Schult.
Hortia arborea Engl.
Metrodorea nigra A. St.Hil.
Metrodorea stipularis Mart.
Neoraputia alba (Nees) Emmerich
Neoraputia magnifica (Engl.) Emmerich
Pilocarpus giganteus Engl.
Pilocarpus pauciflorus A. St.Hil.
Pilocarpus pennatifolius Lam.
Pilocarpus spicatus A. St.Hil.
Zanthoxylum caribaeum Lam.
Zanthoxylum fagara (L.) Sargent
Zanthoxylum monogynum A. St.Hil.
Zanthoxylum petiolare A. St.Hil. & Tul.
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Zanthoxylum riedelianum Engl.
Zanthoxylum tingoassuiba A. St.Hil.
Salicaceae
Banara kuhlmannii (Sleumer) Sleumer
Banara serrata (Vell.) Warb.
Casearia arborea (L.C.Rich.) Urban
Casearia commersoniana Camb.
Casearia decandra Jacq.
Casearia grandiflora Camb.
Casearia guianensis (Aubl.) Urban
Casearia javitensis Kunth
Casearia lasiophylla Eichl.
Casearia mariquitensis Kunth
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Ctl
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Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
E15548
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E15118
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E17749
+
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E15549
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E15119
Análise florística de áreas de floresta atlântica
225
Famílias e Espécies
Casearia obliqua Spreng.
Casearia pauciflora Camb.
Casearia rufescens Camb.
Casearia rupestris Eichl.
Casearia sylvestris Sw.
Casearia ulmifolia Vahl
Prockia crucis P.Browne
Xylosma ciliatifolia (Clos) Eichl.
Xylosma prockia (Turcz.) Turcz.
Sapindaceae
Allophylus edulis (A. St.Hil.) Radlk.
Allophylus laevigatus (Turcz.) Radlk.
Allophylus semidentatus (Miq.) Radlk.
Allophylus sericeus Radlk.
Cupania emarginata Camb.
Cupania oblongifolia Mart.
Cupania paniculata Camb.
Cupania racemosa (Vell.) Radlk.
Cupania rubiginosa (Poir.) Radlk.
Cupania vernalis Camb.
Cupania verrucosa Radlk.
Diatenopteryx sorbifolia Radlk.
Dilodendron bipinnatum Radlk.
Dilodendron elegans (Radlk.)
Gentry & Steyerm.
Matayba elaeagnoides Radlk.
Matayba guianensis Aubl.
Matayba juglandifolia (Camb.) Radlk.
Matayba mollis Radlk.
Talisia subalbens Radlk.
Toulicia laevigata Radlk.
Sapotaceae
Chrysophyllum flexuosum Mart.
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Ctl
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B43549
E12298
E12587
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B25497
E17752
E15116
T1483
E12588
E17750
E15115
E12585
E15447
E17751
E10793
E12296
T1484
E15113
E13069
E15112
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
+
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E12393
E17288
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B26978
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E14920
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E12204
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E15058
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E18117
+
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E15057
+
E17658
226
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Famílias e Espécies
Chrysophyllum gonocarpum
(Mart. & Eichl.) Engl.
Chrysophyllum lucentifolium Cronq.
Chrysophyllum marginatum
(Hook. & Arnot) Radlk.
Chrysophyllum splendens Spreng.
Ecclinusa ramiflora Mart.
Manilkara subsericea (Mart.) Dubard
Micropholis crassipedicelata
(Mart. & Eichl.) Pierre
Micropholis gardneriana (A.DC.) Pierre
Micropholis venulosa (Mart. & Eichl.) Pierre
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk.
Pouteria durlandii Baheni
Pouteria gardneri (Mart. & Miq.) Baehni
Pouteria gardneriana (A.DC.) Radlk.
Pouteria glomerata (Miq.) Radlk.
Pouteria grandiflora (A.DC.) Baehni
Pouteria guianensis Aubl.
Pouteria macrophylla (Lam.) Eyma
Pouteria pachycalyx T.D.Penn.
Pouteria ramiflora Radlk.
Pouteria torta (Mart.) Radlk.
Pouteria venosa (Mart.) Baehni
Pradosia lactescens (Vell.) Radlk.
Simaroubaceae
Simaba cedron Planch.
Simaba glabra Engl.
Simarouba amara Aubl.
Simarouba versicolor A. St.Hil.
Siparunaceae
Siparuna apiosyce (Mart.) A.DC.
Siparuna chlorantha Perkins
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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E15097
E17761
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T1496
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E15724
E15111
E14945
E17362
B28832
E14578
B45527
E17757
B65395
E17363
E17758
B7827
E15638
E10760
T1495
E11861
E17755
E17756
B61855
T1490
B45601
E13038
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
+ +
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E14946
Análise florística de áreas de floresta atlântica
227
Famílias e Espécies
Siparuna guianensis Aubl.
Siparuna reginae (Tul.) A.DC.
Solanaceae
Aureliana velutina Sendt.
Brunfelsia brasiliensis (Spreng.)
L.B.Sm. & Downs
Brunfelsia uniflora (Pohl) D.Don
Cestrum amictum Schltdl.
Cestrum laevigatum Schltdl.
Cestrum schlechtendalii G.Don
Solanum cernuum Vell.
Solanum granuloso-leprosum Dunal
Solanum leucodendron Sendt.
Solanum pseudoquina A. St.Hil.
Solanum swartzianum Roem. & Schult.
Styracaceae
Styrax acuminatus Pohl
Styrax camporus Pohl
Styrax glabrus Sw.
Styrax latifolius Pohl
Styrax pohlii A.DC.
Symplocaceae
Symplocos variabilis Mart.
Ternstroemiaceae
Gordonia tomentosa
(Mart. & Zucc.) Spreng.
Ternstroemia brasiliensis Camb.
Thymelaeaceae
Daphnopsis brasiliensis Mart. & Zucc.
Trigoniaceae
Trigoniodendron spiritusanctense
E.F.Guim. & J.Miguel
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Ctl
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Max Gov Aim
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T1501
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E16302
T1500
E12766
B17559
E17053
T1499
E17767
E16611
B60632
E17764
E16604
E17366
E17765
E13040
E8841
E17219
E15481
E13041
E13208
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
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E17762
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E17763
228
Oliveira Filho, A. T. et al.
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
Urticaceae
Cecropia glaziovii Snethl.
Cecropia hololeuca Miq.
Cecropia pachystachya Trécul
Coussapoa curranii S.F.Blake
Coussapoa floccosa
Akkermans & C.C.Berg
Coussapoa microcarpa (Schott) Rizz.
Pourouma guianensis Aubl.
Pourouma mollis Trécul
Urera baccifera (L.) Gaud.
Urera caracasana (Jacq.) Griseb.
Verbenaceae
Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) A.Juss.
Citharexylum myrianthum Cham.
Violaceae
Rinorea bahiensis (Moric.) Kuntze
Rinorea guianensis Aubl.
Vochysiaceae
Callisthene major Mart.
Callisthene minor Mart.
Qualea cordata (Mart.) Spreng.
Qualea cryptantha (Spreng.) Warm.
Qualea dichotoma (Mart.) Warm.
Qualea multiflora Mart.
Vochysia bifalcata Warm.
Vochysia dasyantha Warm.
Vochysia emarginata Vahl
Vochysia laurifolia Warm.
Vochysia magnifica Warm.
Vochysia tucanorum Mart.
Famílias e Espécies
Rodriguésia 56 (87): 185-235. 2005
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Max Gov Aim
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Ctl
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Mri Vir Pos Sps Bra
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E16947
E1063
E16303
B52874
E16949
E11502
E17224
B63602
B56685
B59846
E14575
E17227
T1505
B26006
E17771
E17772
E16048
E14681
T1504
E16942
E17769
E17903
E10290
E12470
T1502
17605
Imd Sbr Rdo Cng Lem Dom Mrn N.Reg.
Análise florística de áreas de floresta atlântica
229
230
AG RADECIMENTOS
Aos pesquisadores do Instituto de
Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro,
Haroldo C. Lima e José Fernando A. Baumgratz,
às pesquisadoras do Instituto de Botânica de
São Paulo, Inês Cordeiro, Maria Lú cia
Kawasaki e Lúcia Rossi, e aos pesquisadores
da Universidade Federal de Minas Gerais, João
Renato Stehmann e Marcos Sobral, pelo
atencioso auxílio na identificação do material
botânico. Aos pesquisadores Rafaela C.
Forzza, do Instituto de Pesquisas Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, Daniel S. Pifano,
da Universidade Federal de Juiz de Fora, e
Alexandre F. da Silva, da Universidade Federal
de Viçosa, e Mayke B. Costa, da Universidade
Estadual do Espírito Santo, pela gentileza e
confiança de nos fornecer seus dados, ainda
inéditos, das áreas de Descoberto, Morro do
Imperador, Ipatinga e Cachoeiro de Itapemirim,
respectivamente. Agradecemos ainda a valiosa
colaboração anônima de dois revisores que
melhorou substancialmente o manuscrito.
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Análise florística do compartimento arbóreo de áreas