EPIDEMIA COMO CRISE SOCIAL "As epidemias artificiais são atributos da sociedade, produtos de uma falsa cultura ou de uma cultura não acessível a todas as classes. São indicativas de defeitos produzidos pela organização política e social e conseqüentemente afetam principalmente aquelas classes que não participam dos benefícios da cultura." (Virchow apud Rosen, George. Da polícia médica à medicina social: ensaios sobre a história da assistência médica. Rio de Janeiro: Graal, 1979. p. 84). O ano de 2008 começou com a crise dos surtos de febre amarela Distribuição no Brasil FAS: série histórica de casos e taxa de letalidade. 1982-2008* Fonte: SVS/MS * Atualização: 03/03/2008 BRASIL: ÁREAS DE RISCO PARA FEBRE AMARELA SILVESTRE MONOGRAFIA DE MESTRADO DE ZOURAIDE COSTA Distribuição no Brasil Faixa etária por qüinqüênio, Brasil, 1980-2007 Total = 680 casos Fonte: SVS/MS Quinquênio BRASIL – REGIÃO EXTRA-AMAZÔNICA - FOCOS DE CASOS HUMANOS DE FEBRE AMARELA 1999 A 2003 LIMITE DA ÁREA DE ESTUDO FOCOS DE FEBRE AMARELA BRASIL – REGIÃO EXTRA-AMAZÔNICA- PRINCIPAIS CIDADES, RODOVIAS E FOCOS DE CASOS HUMANOS DE FEBRE AMARELA 1999 A 2003 RODOVIAS LIMITE DOS FOCOS MUNICÍPIOS COM MAIS DE 50.000 HABITANTES GOIÁS – CLASSIFICAÇÃO DO USO DO SOLO NOS FOCOS DE CASOS HUMANOS DE FEBRE AMARELA 1999 A 2000 CERRADÃO CERRADO CULTURA ÁGUA ÁREA EDIFICADA LOCALIDADE COM CASOS DE FEBRE AMARELA (1999 – 2000) POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO NOS PROCESSOS SAÚDE - DOENÇA-CUIDADO PROMOÇÃO DA SAÚDE – NÍVEL INDIVIDUAL - NÍVEL COLETIVO PREVENÇÃO – NÍVEL INDIVIDUAL - AÇÕES SOBRE OS PROCESSOS COLETIVOS DE PRODUÇÃO DAS DOENÇAS (CONTROLE DE DOENÇAS) ATENÇÃO AO DOENTE AÇÕES SOBRE OS PROCESSOS COLETIVOS DE PRODUÇÃO DAS DOENÇAS (CONTROLE DE DOENÇAS) PÚBLICAS ( CARREIRA NO SERVIÇO PÚBLICO ) BASE TERRITORIAL ESTRATÉGICAS - PROGRAMAÇÃO - CAPACITAÇÃO - SUPERVISÃO - AVALIAÇÃO MODELOS DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS DE CONTROLE DE DOENÇAS NO BRASIL CAPITALISMO MOLECULAR ( LOCAL) CAMPANHAS SANITÁRIAS TRADICIONAIS CAPITALISMO DE ESTADO ( CENTRALIZADO) PROGRAMAS NACIONAIS DE CONTROLE DE DOENÇAS CAPITALISMO TÉCNICO-CIENTÍFICO ( SUS: SISTEMA ÚNICO HIERARQUIZADO) PROGRAMAS INTEGRADOS DE CONTROLE DE AGRAVOS “TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS FINANCEIROS E ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADES” CAPITALISMO MOLECULAR CONTROLE DE PROCESSOS ENDÊMICO-EPIDÊMICOS ATRAVÉS DAS CAMPANHAS SANITÁRIAS, DELIMINADAS NO TEMPO E NO ESPAÇO Número anual de óbitos de febre amarela ocorridos no Rio de Janeiro - 1890-1908 6000 Nº óbitos 5000 4000 3000 2000 1000 0 1890 Oswaldo Cruz. Pintura a óleo por Batista da Costa 1892 1894 1896 1898 1900 1902 1904 1906 1908 Ano Fonte: PROPHYLAXIA da febre amarella. (Memoria apresentada ao 4o Congresso Medico LatinoAmericano). In: OSWALDO Gonçalves Cruz: Opera omnia. [Rio de Janeiro: Impr. Brasileira], 1972. 747p. p.541-555. “As condições sanitarias do Brazil melhoram de anno em anno, acompanhando de perto as vantagens colhidas na luta contra molestias infectuosas e melhoramentos materiaes emprehendidos no Rio de Janeiro, que constituia o principal fóco de disseminação das infecções por todo Brazil. A acção dos serviços sanitarios locaes dos principaes Estados do Brazil tem conseguido manter as boas condições sanitanias do paiz e de seus portos”. Trecho da apresentação de Oswaldo Cruz, representante do Brasil na 3a Convenção Sanitária Internacional na Cidade do México, em 1907 “As epidemias – gripe, varíola, febre amarela, peste, etc – de evolução rápida e caráter agudo ao como os tufões: espaçadamente e com maior ou menor violência vem e vão-se. As endemiasverminoses, impaludismo, tripanossomíase, úlceras, lepra, tracoma, filariose, bouba, sífilis, tuberculose- mantidas estimuladas pelos três flagelos – politicalha, ignorância e alcoolismo – minam permanente, sorrateira e progressivamente a coletividade, corrompem o sangue e o caráter, abatem o organismo e obliteram a inteligência e consciência. As primeiras atacam muitos e eliminam alguns indivíduos; as outras desvalorizam e extinguem lentamente todos os indivíduos, degradam a espécie, degeneram a raça e matam a racionalidade.” Belisario Penna. Saneamento do Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Jacintho Ribeiro dos Santos. 1923. Página 8. “os sertões, para a campanha pelo saneamento, eram mais uma categoria política e social do que geográfica. Sua localização espacial dependeria da existência do binômio abandono e doença. Na verdade os sertões do Brasil não estariam tão longe assim daqueles a quem se demandavam medidas de saneamento, nem seriam apenas uma referência simbólica ou geográfica ao interior do País.” (pg. 70) “Para os membros da campanha pelo saneamento, a doença seria o resultado da ausência e inoperância do Poder Público e da descentralização das políticas governamentais, quando existentes. Ao mesmo tempo, a doença transmissível era um fator potencial de integração nacional e territorial, ao reconstruir a solidariedade social a partir da sua presença e ameaça.” (pg. 74) Hochman, G. 1998– A Era do Saneamento. São Paulo: UCITEC / ANPOCS CONTROLE DE ENDEMIAS NO CAPITALISMO DE ESTADO • CAMPANHAS PERMANENTES DE CONTROLE DE ENDEMIAS • COORDENAÇÃO NACIONAL DAS CAMPANHAS - CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA MALÁRIA - CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ENDEMIAS RURAIS - SUCAM - FUNASA DESENVOLVIMENTO DESIGUAL E INTEGRADO TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA NO CAPITALISMO MONOPOLISTA DE ESTADO A MAIOR REDUÇÃO PERCENTUAL DA PROPORÇÃO DE MORTES POR DOENÇAS INFECCIOSAS OCORREU NO PERÍODO DE 1940 A 1995 BRASIL: CASOS DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COM IMPORTANTE REDUÇÃO NO PERÍODO DE 1980 A 2003 Fonte: SVS - MS BRASIL: CASOS DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SEM REDUÇÃO RELEVANTE NO PERÍODO DE 1980 A 2003 Fonte: SVS - MS Marcos históricos do controle do Aedes aegypti no Brasil • No final da década dos anos 70, início dos anos 80 houve ampla dispersão do Aedes aegypti em grande parte do território nacional o que culminou com o surgimento de importantes epidemias de dengue, a partir de 1982. • O governo brasileiro aprova o Plano de Erradicação do Aedes aegypti- PEAa no segundo semestre de 1996. O Programa é ajustado e implantado ao longo do triênio 97/99, em 3.613 municípios. • No segundo semestre de 2001 é lançado o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Dengue /PIACD. • Instituído o PNCD em 24.07.2002 A EMERGÊNCIA DO CIRCUITO INFERIOR URBANO INTEGRADO CONTROLE DE ENDEMIAS NO SUS AS CONFERÊNCIAS NACIONAIS DE SAÚDE A CRIAÇÃO DO CENEPI A DECISÃO DE DESCENTRALIZAR - “MUNICIPALIZAÇÃO” MODELOS DE FINANCIAMENTO: PPI e PAPVE PROGRAMA VIGISUS MODELOS DE AVALIAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO Brasil - Casos de dengue notificados: 1986 a 2006 Nº casos 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 0 Ano Fonte: Ministério da Saúde COMPONENTES DO PNCD Componente 1. Vigilância epidemiológica Componente 2 . Combate ao Vetor Componente 3. Assistência aos pacientes Componente 4. Integração com atenção básica Componente 6. Ações integradas de educação em saúde, comunicação e mobilização social Componente 7. Capacitação de recursos humanos Componente 8. Legislação Componente 9. Sustentação político-social Componente 10. Acompanhamento e avaliação do PNCD Atividades de Rotina Visita Domiciliar Organização • • 1 Agente para cada 800 – 1000 imóveis. ciclo de visitas bimestrais Atividades • • • educação em saúde pesquisa larvária (Levantamento de índices – LI) tratamento de criadouros Foto: K. F.Baêta MARCOS THADEU FERNANDES LAGROTTA Levantamento Rápido de Índices de Infestação - LIRAa LIRAa Método simplificado de levantamento de índices de infestação predial por Aedes aegypti por amostragem do tipo conglomerados em dois estágios (quarteirões/imóveis) Vantagens • Demonstra a situação de infestação do município no prazo médio de uma semana • Rapidez e oportunidade das informações • Identifica os criadouros predominantes • Permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas Região Sudeste – LIRAa 2005 IIP <1 1,0 a 3,9 >3,9 Satisfatório Alerta Risco de surto Levantamento Rápido de Índices de Infestação - LIRAa Correio Braziliense 18/12/2004 Brasil Diminui risco de dengue no país Levantamento feito em 63 cidades mostra que a infestação pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, caiu nos últimos dois anos. Apesar da boa notícia, poderá haver surtos em alguns municípios O Estado de S.Paulo 18/12/2004 Vida& Dengue ainda preocupa em 3 regiões do Brasil Infestação pelo mosquito caiu na maior parte das cidades O Globo 20/01/2005 Rio Dengue: Rio sob risco de nova epidemia FREQUÊNCIA DE CASOS ANUAIS DE DENGUE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, REGIÃO METROPOLITANA E NITERÓI NO PERÍODO DE 1986 A 2003 Casos RJ Casos RM Casos Niterói 300000 NÚMERO DE CASOS 250000 200000 150000 100000 50000 0 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 ANO 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 INCIDÊNCIA ANUAL DO DENGUE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO E NITERÓI NO PERÍODO DE 1986 A 2003 Inc RJ Inc RM Inc Niterói 50 45 INCIDÊNCIA POR 1000 HAB 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 ANO 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Incidências de Dengue e indicadores sócio-ambientais dos domicílios por bairros Niterói de 1996 a 2002 Inc. dengue 1996-2000 Inc. dengue 2002 Inc. dengue 2001 LEGENDA % de apartamentos Renda média % em favela % ligado à rede de água Silveira, 2005 Divisão Estrato MRJ Consolidado do LIRAa no Município do Rio de Janeiro no período de 01/10 a 05/10/2007, distribuído por Cap's Bairro / Localidade Centro 2 Mangueira/ Benfica 3 4 Divisão I Cap 1.0 1 5 São Cristovão/ Vasco da Gama/ Caju Cidade Nova/ Catumbi/ Estácio/ Santo Cristo/ Gamboa/ Saúde Rio Comprido/ Santa Teresa Paquetá 7 Flamengo/ Catete/ Cosme Velho/ Laranjeiras/ Botafogo/ Glória 8 9 Divisão II Cap 2.1 6 Praça da Bandeira/ Maracanã/ Tijuca 12 13 Divisão III Cap 2.2 10 11 Gávea/ Humaitá/ Botafogo/ Copacabana/ Ipanema/ Leme/ Jardim UrcaBotânico/ Lagoa/ Leblon/ São Conrado/ Vidigal 14 Vila Isabel Grajaú/ Andaraí Andaraí/ Tijuca Com. Da Formiga, Com. Indiana)/ Alto da Boa Vista (urbana, Tijuca (urbana, Com. Tijuaçu, Com. Mata Machado) Freguesia (urbana)/ Bancários (urbana, Com. Do INPS)/ Tauá (urbana) Cocotá(urbana)/ Praia da Bandeira(urbana) / Pitangueiras (urbana)/ Zumbi (urbana) / Ribeira(urbana)/ Cacuia (urbana, Com. Colônia Z-10)/ 15 16 18 Jardim Guanabara(urbana)/ Jardim Carioca (urbana,Com. Guarabu) Moneró(urbana)/ Portuguesa(urbana)/ Galeão(urbana)/ Cidade Universitária (urbana, Divinéia)/Jardim (urbana) Brito)/ Bonsucesso (urbana, Com. Agrícola, Morro do Carioca Adeus, Monsenhor 19 Ramos (urbana) 20 21 22 23 Divisão IV cap 3.1 17 Ramos (urbana, Morro da Viúva, Morro da Baiana) Olaria (urbana) Penha (urbana)/Penha Circular (urbana) Penha Circular (urbana)/ Brás de Pina (urbana, Com. Santa Edwigem) Brás de Pina (urbana, Com. Quitungo, com. Pequiri) 25 26 Parada Lucas (urbana, Parada de Lucas)/ Cordovil Cordovilde (urbana, Com. Dourados, Com. Divinéia, Com.(urbana) Pica-Pau, Com. Pq das Missões) 27 Jardim América (urbana) 28 Vigário Geral (urbana) 29 Abolição/Água Santa/ Encantado 30 Piedade 31 Cachambi/ Todos os Santos 32 Engenho de Dentro 33 34 35 Divisão V Cap 3.2 24 Méier Maria da Graça/ Del Casatilho/ Higienopolis Jacaré/ Engenho Novo/ Lins de Vasconcelos 36 Jacare/ Rocha/ S. F. Xavier/ Sampaio/ Riachuelo 37 Inhaúma/ Engenho da Rainha 38 Tomas Coelho/ Pilares / Inhaúma % Perda IIP IB 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 0,0 0.00 0.00 0.00 0,0 0,0 0,0 0,0 6,1 0,0 2,1 0,0 25,8 7,4 7,2 0,0 10,0 3,7 0,0 3,0 7,6 0,0 7,2 57,7 66,7 51,5 0,0 65,8 31,9 59,6 60,4 30,8 32,6 1,6 1,9 2,8 1,4 3,3 9,1 3.20 0.50 1.80 3,5 4,3 5,4 6,2 9,0 5,3 1,7 2,0 2,8 4,5 1,5 3,8 8,2 3,4 8,8 8,3 4,0 6,1 3,8 9,3 4,9 7,6 9,6 7,5 4,8 6,3 11,6 7,4 8,2 2,1 1,9 4,2 1,9 4,7 10,4 3.70 0.50 2.20 4,4 5,9 7,3 7,3 14,5 6,2 1,7 2,0 3,2 6,0 1,7 4,1 9,5 3,4 9,2 9,0 4,3 6,1 4,0 11,0 6,9 10,0 12,1 10,2 6,1 11,4 15,7 10,1 10,3 Divisão Estrato MRJ Bairro / Localidade Quintino Bocaiúva/ Cavalcante 40 41 Engenheiro Leal/ Cascadura/ Campinho Madureira/ Oswaldo Cruz 42 Turiaçú/ Rocha Miranda 43 Rocha Miranda/ Honório Gurgel 44 Bento Ribeiro 45 Marechal Hermes Vaz Lobo/ Vicente de Carvalho 46 47 48 Divisão VI Cap 3.3 39 Vila Kosmos/ Vila da Penha Irajá Irajá/ Vista Alegre 50 Colégio 51 Coelho Neto/ Acari 52 Pavuna/ Pq. Colúmbia 53 Guadalupe/ Barros Filho/ Costa Barros 54 Ricardo de Albuquerque/ Parque Anchieta 55 Parque Anchieta/ Anchieta 56 Vila Valqueire 57 Praça Seca 58 Praça Seca/ Tanque 59 Taquara 60 Taquara 61 Curicica 62 63 64 Divisão VII Cap 4.0 49 Camorim/ Vargem Pequena Recreio dos Bandeirantes Recreio dos Bandeirantes 65 Barra da Tijuca 66 Barra da Tijuca/ Joá/ Itanhangá 67 Itanhangá 68 Anil/ Gardênia Azul 69 Gardênia Azul % Perda IIP IB 6.00 3.90 5.30 6.00 6.10 7.20 6.50 7.50 9.30 3.30 7.20 6.50 9.50 6.70 0.70 2.10 0.20 3,0 6,7 6,9 1,6 5,3 1,9 0,7 0,0 0,0 1,4 0,7 3,3 9,6 0,7 3.00 7.00 4.90 1.70 3.50 5.80 3.20 7.60 8.20 6.80 6.30 2.00 4.90 11.50 0.90 3.30 3.50 5,5 2,2 3,0 5,7 4,7 4,7 1,7 2,1 0,7 1,6 0,7 1,0 1,8 3,3 3.70 8.50 4.90 1.70 3.70 6.30 3.20 8.40 8.20 7.50 6.80 3.30 7.50 13.70 1.20 4.30 4.20 6,7 2,5 3,2 6,9 5,2 4,7 1,7 2,1 0,7 1,9 0,7 1,0 2,3 3,3 Divisão Estrato MRJ Bairro / Localidade Deodoro/ Vila Militar/ Jardim Sulacap 71 72 Jardim Sulacap/ Magalhães Bastos Magalhães Bastos/ Realengo 73 Realengo 74 Realengo 75 Realengo 76 Realengo 77 78 79 Divisão VIII Cap 5.1 70 Realengo/ Padre Miguel Padre Miguel Padre Miguel/ Bangu 80 Bangu 81 Bangu 82 Bangu 83 Bangu 84 Bangu 85 Bangu/ Senador Camará 86 Lins de Vasconcelos 87 Lins de Vasconcelos/ Santíssimo Santíssimo 89 Campo Grande 90 Campo Grande 91 Campo Grande 92 Campo Grande 93 Campo Grande 94 Campo Grande 95 Campo Grande 96 Campo Grande 97 98 Divisão IX Cap 5.2 88 Campo Grande Campo Grande 100 Barra de Guaratiba/ Guaratiba Guaratiba 101 Guaratiba/ Pedra de Guaratiba 102 Guaratiba 103 Guaratiba 104 Inhoaíba 105 Inhoaíba 106 Inhoaíba 107 Cosmos 108 Cosmos 109 Cosmos 99 % Perda IIP IB 16,0 14,6 0,0 0,0 20,4 0,0 0,0 10,9 2,5 2,8 0,0 0,0 8,4 0,0 8,8 30,0 0,0 0,0 5,6 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 1,1 3,0 4,5 2,4 1,7 1,4 2,6 3,1 3,1 6,7 7,3 2,5 2,8 1,8 0,8 4,6 3,8 3,0 4,5 0,9 4,9 3,0 3,0 3,0 3,9 1,9 2,1 1,2 1,2 6,3 1,2 5,3 2,3 1,6 1,6 4,7 4,4 2,6 3,5 5,1 1,1 4,3 5,5 2,4 2,3 1,4 3,2 3,4 3,1 6,9 8,8 3,0 3,5 2,4 0,8 4,6 7,5 3,0 4,5 1,2 4,9 3,0 3,7 3,0 4,4 1,9 2,3 1,4 1,2 6,5 1,2 5,3 2,3 1,9 1,6 5,3 4,4 3,7 3,5 5,1 Divisão Estrato MRJ Bairro / Localidade PACIENCIA (urbana, NOVA JERSEY) 111 PACIENCIA (URBANA, 31 DE OUTUBRO) 112 PACIENCIA (URBANA, Jardim Gramado) 113 PACIENCIA (URBANA) 114 SEPETIBA (URBANA) 115 116 117 Divisão X Cap 5.3 110 SEPETIBA (URBANA) SEPETIBA (URBANA) STA CRUZ (URBANA) 118 STA CRUZ (URBANA) 119 STA CRUZ (URBANA) 120 STA CRUZ (URBANA, DRENO, PEDRINHAS, BARRO VERMELHO 121 STA CRUZ (URBANA) Município do Rio de Janeiro % Perda IIP IB 3.00 0.00 2.10 0.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.20 0.50 3.90 3.20 0.70 0.70 0.90 3.00 2.80 1.20 1.20 2.80 1.40 0.00 3.90 3.70 0.70 0.70 1.20 3.00 3.00 1.60 1.20 2.80 1.40 0.00 5.53 3.70 4.25 janeiro de 2008 março de 2008 fevereiro de 2008 abril de 2008