Textos acadêmicos sobre eficiência energética
Novembro de 2010
Textos acadêmicos sobre eficiência energética: uma amostra quantitativa dos últimos
40 anos de pesquisa
Bruna Nascimento Busse
[email protected]
Iluminação e Design de Interiores Instituto de Pós Graduação IPOG
Resumo
Este artigo discute sobre a eficiência energética e o uso racional da energia através do uso
consciente de lâmpadas econômicas. A pesquisa aqui desenvolvida baseia-se a partir de artigos
publicados em um site acadêmico de revistas científicas. A hipótese que iniciou a discussão desse
artigo é a de que há um aumento nas pesquisas realizadas pela academia com relação ao uso
econômico da iluminação. Iniciado por uma introdução de caráter metodológico, o artigo segue
com uma breve discussão conceitual sobre economia energética e iluminação racional e com os
resultados da pesquisa. Ao final têm-se as considerações finais que revelam que o estudo
bibliométrico aqui realizado nos permite afirmar, entre outros indicadores, que não existe um
crescimento notável na produção científica acadêmica sobre a economia de energia no site
acadêmico selecionado.
Palavras-chave: Eficiência Energética; Iluminação Racional; Lâmpadas Econômicas.
1. Introdução
Este artigo tentará explicitar formas de uso racional de energia através da escolha adequada de
lâmpadas, entretanto, não será o foco principal da pesquisa e nem será descrito de uma maneira
detalhada neste artigo apenas será citado de forma superficial.
O artigo estrutura-se em quatro partes: iniciando com esta introdução; seguida pela segunda parte
relacionada a uma discussão conceitual, mesmo que superficial, sobre lâmpadas e eficiência
energética; a terceira fase apresenta a análise da fonte de pesquisa selecionada e finaliza com as
considerações finais.
Com o objetivo principal de discutir a ocorrência do aumento de trabalhos relacionados ao uso
econômico da iluminação, esse artigo serve-se como fonte de informação, entre outras,
predominantemente os artigos da revista Lighting Research and Technology publicada no site Sage
Publications. A seleção dos artigos se justifica pela disponibilidade online e pela facilidade dos
mecanismos de buscas. O recorte temporal que se utilizou para a pesquisa bibliométrica se inicia em
1972 e finaliza em 2010. Esta data foi definida pela busca, indicando a mais antiga publicação
selecionada pela pesquisa e a mais recente. Os artigos utilizados para a pesquisa são artigos
assinados, e isso significa que possuem uma visão crítica de seus autores, entretanto o que interessa
para esse estudo é saber se há comentários sobre a eficiência energética e sobre iluminação racional,
nessa fonte selecionada e pesquisada.
Como os artigos pesquisados discutem as causas da preocupação mundial com o consumo racional
de energia, é possível, além de discutir sobre se há ou não o aumento de artigos publicados pelo
site, fazer uma análise do resumo desses artigos e identificar quais eram as preocupações dos
editores das décadas anteriores a atualidade. Com isso pode-se complementara discussão sobre
eficiência energética, propondo-se a entender o que se está fazendo para economizar energia e o que
já foi feito em parâmetros acadêmicos.
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Esta pesquisa sugere uma possibilidade de outros estudos para o aprofundamento sobre o tema da
eficiência energética e uso racional da iluminação e como eles são entendidos, defendidos e
criticados ao longo do tempo. Nas suas continuidades, as fontes aqui utilizadas poderão ser revistas.
2. Eficiência Energética
Neste momento discute-se o significado do tema eficiência energética, e descreve-se, mesmo que
timidamente, sobre algumas lâmpadas apresentadas pelo mercado como lâmpadas econômicas.
Exatamente pela importância dessas questões, a escolha do tema da pesquisa se mostrou pertinente
ao contexto mundial e revelou a consciência desta autora para a realidade.
Outro termo que norteia os estudos deste trabalho é a eficiência energética. Para este artigo entendese esse termo como uma atividade que procura otimizar o uso das fontes de energia. A eficiência
resume-se na busca de menor quantidade de energia para o fornecimento da mesma quantidade de
valor energético.
Para que se possa contextualizar a pesquisa precisa-se datar acontecimentos, tais quais se inicam
com a crise do petróleo na década de 1970. Nessa época a preocupação com a eficiência energética
se torna importante para uma pequena porcentagem da população e de governantes. Apenas ao final
da década de 1980 tornou-se uma preocupação mundial devido ao impacto causado pelas emissões
de poluentes, gerados principalmente pela quima de combustíveis. Partindo da ideia de que os
preços da energia elétrica seguirão o contexto mundial, a conservação de energia deverá ser
constantemente repensada e praticada. O reconhecimento desta realidade leva os governantes e
responsáveis pelas políticas energéticas a tentar implementar projetos dispostos a utilizar mais
eficientemente os recursos disponíveis e ecologicamente corretos. Como existem várias fontes de
energia, e todas as fontes são focos de constantes pesquisas, precisa-se limitar-se para objetivar a
pesquisa. Neste artigo não estudaremos abrangentemente este assunto, entretanto, vale citar as
fontes como forma de conhecimento geral. As fontes de energia convencionais se caracterizam
pelo baixo custo, grande impacto ambiental e tecnologia difundia e a alternativa surge para que se
consiga diminuir o impacto-ambiental. Essas fontes podem ser distintas quando faladas em energia
renovável e não-renovável.
A energia renovável é uma energia extraída por fontes naturais e é capaz de se regenerar e a nãorenovável é a que encontramos na natureza em quantidades restritas e que pode ser extinta devido o
uso irracional. Ao conhecer esses dois tipos de fonte de energia, pode-se discutir, num futuro
estudo, sobre o uso de fontes de energia renováveis relacionados a iluminação. Sendo assim, essas
definições nos direcionam para uma leitura dos artigos, mesmo que de forma mais simplificada,
conforme o objetivo da pesquisa.
Racionalmente seria melhor fazer uso apenas da energia renovável, mas não se consegue com que
todas as atividades possam continuar em andamento fazendo a substituição das fontes energéticas
geradoras da produção. Por isso o único meio de se preservar a continuidade dessas produções é
economizando.
As vantagens e os benefícios da economia energética estão relacionados diretamente com a maior
disponibilidade de energia, pois com a economia evita-se o desperdício e obtêm-se mais recursos
para uso em outras áreas, além de proteger o meio ambiente. No meio ambiente os benefícios estão
relacionados diretamente com a redução dos impactos ambientais, redução da queima de
combustíveis fósseis, da emissão de gás carbônico, de compostos nitrogenados e enxofre, chuvas
ácidas, efeito estufa, alagamentos, desmatamentos, radiação nuclear, aumento do nível dos oceanos,
entre outros. A preocupação humana com essa redução e a atitude para que essa preocupação se
transforme em fato, torna uma atitude sustentável.
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Para alguns pesquisadores para que qualquer atitude humana se torne sustentável, deve-se antes
enfatizar dentro do projeto elementos economicamente viáveis, socialmente justos e também
culturalmente aceitos. Qualquer atividade humana só é possível se houver uso de uma ou mais
formas de energia, como o Governo do estado do Rio de Janeiro exemplifica na citação abaixo:
A energia é empregada intensamente na sociedade em geral e em tudo o que se faz. Surge
então a necessidade de utilizá-la de modo inteligente e eficaz e entre as suas diferentes
formas interessam em particular, aquelas que são processadas pela sociedade e colocadas à
disposição dos consumidores onde e quando necessárias, e entre estas citamos a energia
elétrica. Podemos afirmar com segurança que a energia elétrica é vital ao bem-estar do ser
humano e ao desenvolvimento econômico no mundo contemporâneo. A racionalização do
seu uso possibilita melhor qualidade de vida, gerando conseqüentemente, crescimento
econômico, emprego e competitividade. Uma Política de Ação referente à Eficiência
Energética tem como meta o emprego de técnicas e práticas capazes de promover os usos
“inteligentes” da energia, reduzindo custos e produzindo ganhos de produtividade e de
lucratividade, na perspectiva do desenvolvimento sustentável. (Governo do Estado do
Rio de Janeiro - Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, pg 3,
2007.)
Os usos inteligentes da energia podem vir de fontes de energia distintas, mas a que precisamos
estudar especificamente para concluir este trabalho é a fonte de energia que transforma a energia em
luz e calor, a iluminação. Na iluminação a eletricidade é transformada em luz e calor através da
lâmpada, e como o seu objetivo é iluminar podemos criar um sistema eficiente se dividirmos a
energia da luz pela energia elétrica usada pela lâmpada.
3. Iluminação Racional
Um dos pontos principais do problema energético é a gestão racional da utilização da energia, que
permite a satisfação das necessidades com o mínimo de consumo. Essa utilização racional da
energia, na vertente iluminação, vem do excessivo uso de lâmpadas não econômicas, do mau uso da
iluminação em relação a iluminação natural, entre outros. O mau uso resume a falta de consciência de uma
parte da sociedade que acredita que apenas o uso particular não afeta e não interferem em questões globais.
Segundo alguns autores, o termo iluminação podia ser citado por duas finalidades, uma era para que
se tornasse possível executar tarefas dentro de um espaço e outra finalidade era para proporcionar
comodidade e prazer. A comodidade de se obter iluminação em qualquer hora e local, permitindo a
execução das atividades sem preocupação com a claridade e prazer de se poder distribuir luz por
todo espaço necessário para atividades de lazer, de diversão e entretenimento. Hoje, com o uso
inconsequente das mesmas finalidades, podemos observar, por conta de todas evidências científicas que o
nosso sistema energético liberando essa quantidade de gases, gera o efeito estufa e provoca
mudanças climáticas preocupantes. Essas mudanças implicam em resultados negativos para o
planeta que no futuro podem ser imprevisíveis e irreversíveis.
Esses resultados negativos já apresentados pelo planeta geram o aumento da consciência sobre a
necessidade de preservar os recursos naturais, fala-se sobre a importância de usar sistemas de
iluminação auxiliares, como o uso correto da luz natural, por exemplo, para que possa de fato
economizar energia.
Nos sistemas de iluminação natural podemos contar com métodos construtivos que são simples e
eficazes, tais como: implementação de brises, prateleiras de luz, uso de vidros prismáticos nas
partes superiores das janelas, projetos adequados para os ambientes, iluminação zenital, grandes
aberturas, entre outros.
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Assim como o sistema de iluminação natural temos outros sistemas capazes de economizar a
energia com o uso da iluminação. Pode-se economizar diretamente energia gasta pela fonte de
iluminação, ao usar lâmpadas econômicas ou usando controle de luz com automação, aderindo a
grandes aberturas para usufruir da luz natural também pode-se diminuir o uso da iluminação
artificial e otimizar o gasto de energia, além de outros recursos disponíveis.
Estuda-se também atitudes independentes da fonte de iluminação, como por exemplo, o uso de
sistema que retém o calor e protege do frio, como os telhados verdes.Uma atitude que tem o mesmo
objetivo que é o de economia energética. Com esse sistema pode-se minimizar o uso de aparelhos
aquecedores e refrigerados, pois a vegetação trás benefícios em todas as estações e o isolamento
térmico propiciado pelas camadas vegetais permite um ambiente interno mais agradável. O uso
dessa camada vegetal em conjunto colabora com a redução do efeito estufa, pois o aumento da
superfície vegetal garante a absorção do gás carbônico. Pode-se também considerar esta uma atitude
humana sustentável que gera estudos e propostas novas. Com os estudos em andamento e com a
ajuda de novas tecnologias, espera-se garantir melhores isolamentos e aumentar a visão positiva
entre a população influenciando e instigando o maior número de pessoas a aderirem ao sitemas,
assim como em outros sistemas com mesmo objetivo, obter resultados que permitam a diminuir os
consumos energéticos.
Segundo Loe (2003), a eficiência energética é uma parte importante do projeto da iluminação e para um
profissional que trabalha nesta área existem preocupações que vão desde a mudança climática até o
uso de materiais e sistemas sustentáveis, e exatamente este tema é abordado em um dos artigos mais
recentes estudados no site, que foi publicado na Revista Lighting and Technology no ano de 2009 e
vem em forma de citação abaixo:
A eficiência energética é uma das mais importantes considerações para todos os
profissionais da iluminação abrangendo questões que vão desde a ameaça da mudança
climática pela queima de combustíveis fósseis até a sustentabilidade e disponibilidade de
provedores de energia assim como o rápido aumento dos custos. Mas a essa eficiência
deve-se equilibrar bem contra a necessidade de um ambiente bem iluminado que assegure
produtividade, bem-estar, segurança e saúde as pessoas a que serve. Um ambiente bem
iluminado deve fornecer tanto uma função visual e amenidade visual para a aplicação
particular a arquitetura, juntamente com o uso eficiente da energia. Isso significa considerar
todos os elementos que contribuem para o design e a operação de uma forma abrangente. O
desafio agora é apontar mais criticamente o design, operação e especificação da luz elétrica
em combinação com a luz do dia (a luz natural disponível). Isso irá requerer um novo
pensamento e nova pesquisa para conseguir satisfatoriamente, ambientes eficientes que
precisarão de investimento para os melhores resultados. Mas a consequência pode ser um
benefício a longo prazo para a sociedade com o benefício sendo maior inteiro do que a
soma das partes. (LOE, 2009: 209)
O artigo citado acima menciona a importância de se fazer um projeto de iluminação com soluções
energeticamente eficientes, mas sem esquecer-se da eficiência que o projeto deve resultar e no seu
bom desempenho. Em outras palavras, se cada item for pensando num conjunto, ou seja, projetado
com um único objetivo se tem a economia necessária para ajudar o mundo e uma iluminação
instalada com o sistema adequado e eficaz, gerando satisfação ao usuário.
Muito se fala da economia energética através da iluminação, mas é preciso definir o que é
iluminação e assim direcionar o foco da pesquisa. O sistema de iluminação tem como peça
fundamental e principal a lâmpada, a qual emite o objetivo do sistema, a luz. Mesmo sabendo que
precisa de uma série de acessórios para formar esse sistema fala-se neste artigo exclusivamente das
lâmpadas e para tornar a pesquisa ainda mais objetiva este referencial teórico abrangerá apenas o
universo da lâmpada incandescente e o da lâmpada fluorescente. Isso para que se possa entender o
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sistema de iluminação e ainda citar sobre a comparação dos dois mecanismos quando em
funcionamento.
A iluminação é uma fonte que se utiliza de muita energia para funcionar, pois se volta a citar o mau
uso da energia e a falta de consciência, lembrando que deve-e contar com a ineficiência de
processos como o de instalações e equipamentos. Segundo pesquisas, a iluminação é responsável
por cerca de 20% do consumo de energia elétrica e este valor aumenta substancialmente quando nos
referimos ao sector terciário, chegando a representar mais de 50% do consumo de um edifício. Essa
representação de 50% do consumo de energia, além de vir do uso irracional da iluminação é o
resultando do insistente uso das lâmpadas incandescentes dentro das residências. Considera-se
também que pelo fato das incandescentes aumentarem a carga térmica do edifício usa-se durante um
maior tempo sistemas de refrigeração contribuindo para o aumento do consumo de energia.
Por conta desses números muitos países começaram a impor leis que garantem o consumo
inteligente e o não desperdício de energia através da iluminação. No Brasil conseguimos adotar
algumas medidas através do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica), cujo
programa visa ao uso racional de energia elétrica e foi instituído no ano de 1985 pelos Ministérios
de Minas e Energia e da Indústria e Comércio do Brasil. Uma das medidas com maior impacto para
a economia de energia foi a substituição de lâmpdas na iluminação pública, comercial e residencial
implementada através do Procel.
Inúmeras legislação tem sido discutidas atualmente e algumas implementadas. Infelizmente as
legislações não incluem todas as recomendações para que se obtenha uma eficiência energética no
sistema de iluminação, aproveitamento de luz do dia, existência de sistemas de controle de luz,
desenhos arquitetônicos com grandes aberturas, zenitais, mas qualquer atitude humana sustentável
já é um ganho significativo.
Essas lâmpadas que entraram no mercado com o objetivo de substituir as incandescentes são as
conhecidas como lâmpadas fluorescentes, mas tecnicamente chamadas de lâmpadas de descarga,
pois imita o fenômeno da natureza a descarga elétrica. Elas funcionam através do aquecimento de
dois eletrodos existentes na extremidade do bulbo. Segundo da Silva (2009) no livro Iluminação,
simplificando o projeto de sua autoria descreve esse aquecimento dos bulbos conforme citação
abaixo:
Tal aquecimento, ocasionado pela passagem da corrente elétrica vinda por meio de um
reator, provoca um jogo de elétrons dentro do tubo. Esse jogo de elétrons origina a
vaporização de uma minúscula gota de mercúrio ou de outro componente, que transforma
essa vaporização em luz visível, seja por meio da passagem por uma camada de fósforo,
como no caso das fluorescentes, mercúrio puro ou lâmpadas mistas, seja diretamente, como
no caso das lâmpadas de sódio ou metálicas. (DA SILVA, 2009: 24)
A luz gerada numa lâmpada incandescente produz muito calor e apenas 10% da energia consumida
é transformada em luz e os outros 90% são energia térmica, por isso se torna tão ineficiente
energeticamente. (SILVA, 2004).
Existe outra forma de substituir as incandescentes por lâmpadas mais eficientes e pode se tornar o
foco de toda essa preocupação com a eficiência energética, os leds. Hoje com o avanço tecnológico
e com o avanço de pesquisas científicas em relação a eficiência das lâmpadas, consegue-se obter
mais sucesso em termos econômicos quando usadas lâmpadas de Led, que é uma sigla de Light
Emitting Diod expressão que significa diodo emissor de luz. Aos poucos o custo dessa lâmpada
vem se tornando mais acessível e por conta do seu alto rendimento e sua grande durabilidade estão
se tornando excelentes substitutos para as lâmpadas incandescentes. Esse é um tema abordado em
um dos artigos estudados:
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Uma mudança está chegando no mercado de luz elétrica doméstica. A fonte de luz que tem
dominado o mercado desde o nascimento da luz elétrica será espremida pro canto e muitas
outras com diferentes características irão substituí-la. Algumas delas já se encontram no
mercado, algumas estão entrando agora e algumas ainda aguardam um lançamento. O chefe
da família certamente terá muitas opções de lâmpadas para escolher, todas prometendo
serem de baixo consumo. Fontes alternativas de luz doméstica incluem fluorescentes
compactas, que economizam uma enorme quantidade de luz comparada com as lâmpadas
incandescentes, mas não têm a mesma aparência, qualidade de cor ou intensidade de luz
instantânea completa. Lâmpadas de tungstênio halógenas também possuem as qualidades
de luz das lâmpadas incandescentes e encontram-se no formato padrão (na forma
tradicional de lâmpada de luz), mas não proporcionam a mesma economia de energia que as
fluorescentes compactas. LED's são, potencialmente, as substitutas ideais para as lâmpadas
incandescentes, tendo uma duração maior e aparência mais discreta, mas as melhorias
quanto a eficácia na versão quente branca precisam se encontrar de acordo com as regras
regulamentares (Building Regulations). Pesquisas com o OLED continuam, mas o seu uso
atual é limitado para aplicações de amostra, situação que não deve mudar por alguns anos.
(JACOB, 2009: 219)
Em relação a essa substituição, existem muitos estudos em andamento, e provavelmente muitos
experiências em curso, mas algumas diretrizes desses estudos já vêm sendo implementadas por
grandes empresas e por governantes preocupados ou pressionados a aplicar tais medidas.
4. Medidas Racionais
Uma das maiores empresas de iluminação, que lidera o mercado mundial de produtos ligado a essa
área, está com uma iniciativa de transição de lâmpadas ineficientes para eficientes, dentro da União
Européia. Com essa medida a empresa espera contribuir com uma diminuição significativa da
utilização de energia e das emissões de carbono. Estima-se que empresas e governos, apenas com a
simples mudança para a iluminação energeticamente eficiente puderam poupar cerca de 14 bilhões
de euros por ano em custo com energia. Segundo estudos, pode-se obter uma redução de 50 milhões
de toneladas em emissões de gás carbônico por ano. Estudos como esses nos indicam que apenas
com a troca de lâmpadas podemos constituir um sistema energeticamente eficiente nos permitindo
usar a iluminação de forma racional.
Além dessa empresa já se tem o conhecimento de outras instituições privadas que seguem a mesma
consciência. Hoje o aumento dessa consciência promove eventos que protestam contra o
aquecimento global e remetem maior parte da culpa ao uso irracional da iluminação artificial.
Um desses eventos, A Hora do planeta trás essa consciência para a população e nos indica uma das
principais formas de se economizar energia com eficácia. O evento é uma forma que a Rede WWF,
uma das mais respeitadas redes independentes de conservação da natureza, encontrou para que a
sociedade pudesse manifestar a sua preocupação com o aquecimento do planeta. O evento marca
uma data e uma hora específica, onde todas cidades participantes desligam as luzes, atitude a qual
faz com que a população se manifeste de forma a influenciar as autoridades locais e mundiais para a
redução das emissões globais de gases de efeito estufa.
O Brasil iniciou sua participação no evento apenas em 2009, mas já em 2007 na Austrália este ato
simbólico manifesta a preocupação de alguns pelo tema eficiência energética e proteção ambiental.
Depois da iniciação na Austrália, mais especificamente em Sidney o ano seguinte já constava com
371 cidades participantes. O interessante é que o evento comove populações de culturas diferentes e
consegue com apenas um incentivo gerar em 1 hora uma consciência mundial de relevante
importância e totalmente significativa.
É realmente uma manifestação muito atual, mas a base teórica e o objetivo a ser alcançado pelos
participantes do evento nos fazem pensar porquê o mundo pode ver uma atitude a favor do meio
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ambiente desse porte apenas nos dias atuais, porquê esperar tanto se a muitos anos já haviam
homens estudiosos preocupados com o rumo das causas racionais.
O jornalista e inventor Benjamin Franklin, em 1784, quando ainda não existia luz elétrica, notou a
quantidade de velas que ele gastava durante o trabalho noturno e sugeriu a antecipação das
atividades, ou seja, a antecipação do início do dia. Seu propósito não pode ser implementado antes
de sua morte.
Segundo historiadores o fundamento do seu pensamento é o que levou no ano de 1907, William
Willett membro da Sociedade Astronômica Real, iniciar uma campanha para diminuir o consumo
de luz, também não pode ver implementado o ato. Apenas na Primeira Guerra Mundial em 1914, a
Alemanha adota o mesmo princípio de Benjamin Franklin, adaptar nossas atividades diárias à luz
do Sol.
Por conta de suas conseqüências não serem sempre consideradas benéficas a sociedade, ou a todas
as partes da sociedade, por não conseguir uma abrangência total de satisfação, este horário,
chamado de horário de verão, foi implementado, mas não se obteve permanente nos calendários.
Algumas tentativas até que se estabelecesse nos calendários de alguns países adeptos. Tornou-se,
em muitos casos, um assunto polêmico e até nos dias de hoje não satisfaz todos. Hoje,
aproximadamente 30 países utilizam o horário de verão em pelo menos parte de seu território, como
o Brasil. No Brasil o início e o término do horário de verão estão condicionados à data do solstício
de verão, quando a duração do dia, ou melhor, da claridade do dia é máxima.
É simplesmente a hora civil acrescida de uma ou mais unidades, com a finalidade de se aproveitar a
claridade do dia, com o objetivo de que as pessoas passem a consumir energia em melhor acordo
com a luz solar.
5. Metodologia
Para realizar o estudo principal desse artigo, utilizou-se da pesquisa bibliométrica. De maneira
geral, a Bibliometria pode ser definida como uma aplicação de um método estatístico e matemáticos
que visa o mapeamento da produtividade científica de periódicos, autores e representação da
informação. Desta forma, pode-se concluir que esse tipo de pesquisa é utilizado para quantificar os
processos de comunicação escrita, onde o produto final dessa descrição é a identificação das
características e propriedades do objeto de estudo, no caso para esse trabalho, os artigos da revista
Lighting Research and Technology.
Para entender o processo de um estudo bibliométrico, a fonte de pesquisa utilizada foi o site Sage
Publications. A utilização do site baseia-se na importância em agrupar artigos científicos
internacionais de jornais, livros e meios eletrônicos para os mercados acadêmico, educacional e
profissional. É uma empresa de propriedade privada que busca informar e educar profissionais,
pesquisadores e estudantes das mais diversas áreas de negócios, humanidades, ciências sociais,
ciência, tecnologia e medicina.
Inserida nesse contexto de periódicos científicos, e para atender o tema central desse artigo,
utilizou-se como fonte básica a revista científica Lighting Research and Technology, pois é um
jornal de renome internacional que divulga as últimas pesquisas em todas as áreas de engenharia de
iluminação. Abrangendo todas as áreas de iluminação, incluindo: projeto de iluminação natural,
design de interiores e iluminação; consumo de energia da iluminação; simulação da iluminação da
lâmpada, luminária e design do sistema de iluminação, sistemas de medição fotométrica; toda a
gama de reações psicológicas e fisiológicas para as condições de iluminação e qualidade de
iluminação.
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A seleção foi feita a partir das seguintes palavras-chave: light, economic e energy efficiency, a partir
do ano 1879, data a partir da qual o jornal disponibiliza seus arquivos para pesquisa digital na
internet, mas para este tema da pesquisa nenhum texto foi encontrado neste período. Do universo de
artigos encontrados, foram selecionados aqueles que diziam respeito à economia energética e o uso
racional da energia através do uso consciente de lâmpadas econômicas. O recorte foi apresentado
pelo site, pois a partir do ano de 1972 que se encontram artigos sobre o tema escolhido. Os artigos
selecionados pelo site escolhido como fonte totalizam 20 conforme listados abaixo e compreendem
um período que se inicia em janeiro de 1972 e termina março de 2010.
Na tabela abaixo estão disposto em forma cronológica todos os artigos encontrados no site que se
relaciona o assunto as palavras-chave aqui já citadas. Todos esses artigos foram selecionados após a
leitura do resumo e seu entendimento.
Tabela 1 Publicação dos artigos da Lighting Research & Technology de 1972 à 2010
Título da Publicação
Data
A review of lighting progress
JAN/1972
Proposals for a new undergraduate education in lighting
JAN/1972
Value for money—building economics
JAN/1972
What do we want from our lighting?
JAN/1972
Economic life of incandescent lamps for domestic lighting
JAN/1974
New lamps: their suitability for interior
JAN/1974
The impact of electronics on lighting
JAN/1975
The illuminating engineer in a changing world
JAN/1977
The light switch in buildings
JAN/1978
The life and performance of incandescent lamps
JAN/1980
A study of lighting in the home
JAN/1983
'Energy limiters': Their place in lighting control
JAN/1987
Field measurement of illuminance
JAN/1989
Advantages and disadvantages of the use of compact fluorescent lamps with electronic control gear
DEZ/2002
Quantifying lighting energy efficiency: a discussion document
DEZ/2003
A demonstration of energy-efficient lighting in residential new construction
JUN/2004
Power density targets for efficient lighting of interior task areas
JUN/2007
Energy efficiency in lighting — considerations and possibilities
JAN/2009
Lamps for improving the energy efficiency of domestic lighting
SET/2009
Towards hybrid lighting systems: A review
MAR/2010
Fonte: elaborada pela autora.
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Elegido como fonte de pesquisa a biblioteca digital do site da Sage Publications permitiu que o
acesso aos resumos desses artigos selecionados fosse suficiente para um entendimento abrangente
do assunto descrito em cada um. A primeira observação que se pode fazer da leitura dos resumos
dos artigos selecionados é a de que a grande maioria dos assuntos relacionados a eficiência
energética e lâmpadas econômicas foram publicados enquanto o mundo sofria a crise do petróleo. A
preocupação em estudar o assunto se parece importante nesse período. Aparentemente era um
assunto de grande relevância e grandes especulações.
Já os artigos selecionados da década de 1980 demonstram maior aprofundamento científico nos
sistemas de iluminação, começa aparecer o uso do controle de luz com sistema de energia. Entre os
anos de 1989 a 2002 não foi encontrado nenhum artigo que utilizasse das palavras chave já
mencionadas.
A partir do ano de 2002 foi selecionado um artigo que citasse as vantagens e desvantagens do uso
das fluorescentes compactas de reator eletrônico. São apresentados no estudo comparações entre as
lâmpadas incandescentes com as fluorescentes. Nesta década também se comenta sobre a integração
da arquitetura e da iluminação demonstrando soluções energeticamente eficientes. Considerações e
possibilidades da eficiência energética na iluminação.
No ano de 2009 publicam sobre a substituição das lâmpadas comuns e enfatizam que o LED é
potencialmente a substituição das lâmpadas incandescentes. Menciona-se sobre a investigação dos
OLEDs e sua continuidade em pesquisa científica. O último artigo publicado com as características
específicas pesquisadas nos trás para uma revisão dos sistemas híbridos de iluminação, a revisão
especula sobre seu real desempenho.
Nas limitações deste estudo que aqui busca analisar se houve aumento ou não das publicações
referente a eficiência energética e ao uso racional da iluminação, chama a atenção a quantidade de
publicações no início da década de 1970 e a ausência das mesmas durante a década de 1990.
Podendo dar a entender que nesse período por se tratar de uma década de descobertas científicas do
ramo e aperfeiçoamento tecnológico muito cuidado se tomava na hora de afirmar algo.
O gráfico abaixo demonstra a recorrência das palavras light, economic e energy efficiency e a
evolução do assunto num espaço temporal através dos artigos da revista Lighting Research &
Technology, publicada no site Sage Publiations. Assim, ele é organizado pelos numeros da extrema
esquerda referentes ao numero de artigos utilizados. Na linha inferior pelos anos dispostos de 5 em
5 anos.
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Gráfico 1. Evolução da utilização da palavra-chave light economic nos artigos publicados pela revista Lighting
Research & Technology de 1972 à 2010
Fonte: Elaborada pela autora
O quadro acima permite algumas conclusões e a principal conclusão que se pode obter, sempre
limitado ao recorte temporal e á técnica metodológica, é a de uma aparente contradição ao contexto
atual. Na década de 1970, onde ocorrem as primeiras publicações da revista pelo site escolhido,
com o tema abordado em questão, temos muitos textos sobre o uso racional de energia. A partir do
momento em que entramos na década de 1990 podemos perceber uma drástica diminuição, ou
melhor, uma ausência de artigos publicados com o mesmo parâmetro de pesquisa. Sendo assim,
pode-se arriscar a dizer que, enquanto pesquisas estavam sendo realizadas no âmbito científico,
estudiosos estavam mais cautelosos em publicar textos.
Lembrando o objetivo deste trabalho que é o de identificar a freqüência do uso das palavras chaves:
light, economic e energy efficiency nos artigos publicados no site Sage Publications, com o objetivo
de se ter uma noção, mesmo que pequena quanto ao recorte observado, sobre estudos ligados a
economia energética e o uso racional da energia através do uso consciente de lâmpadas econômicas.
Lembrando também que podemos abrir uma discussão para ser estudada posteriormente sobre quais
eram as preocupações dos editores das décadas mais anteriores a atualidade em relação a esses
temas, ou seja, quais eram os contextos sociais, político e ambientais para que se tornasse
necessário um estudo sobre o que foi publicado.
Certamente, a seleção da fonte aqui utilizada, um site e uma revista apenas, recomendam cautela
nas conclusões deste item. Ampliar essa fonte de informação estrangeira e confrontá-la com outra
local poderia confirmar uma das hipóteses lançadas que é a de que a ausência de artigos na década
de 1990 nos remete a pensar no preparo para o conhecimento de novas descobertas e tecnologias
para ai sim publicar artigos científicos.
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Textos acadêmicos sobre eficiência energética
Novembro de 2010
6. Conclusão
Neste artigo apresentamos os resultados de uma pesquisa que objetivou analisar a produção
científica acadêmica sobre eficiência energética e iluminação racional usando a abordagem
bibliométrica.
A partir da leitura da fonte aqui selecionada, ainda que diversas no tempo e na forma de
aproximação com o objeto de estudo, percebe-se uma recorrência na interpretação analítica. O tema
eficiência energética, de fato, provoca ao longo do tempo, mesmas preocupações e nos indica a todo
o momento soluções já antes dirigidas ao assunto. A razão para que tais soluções não se tornassem
efetivadas desde então ainda é uma barreira para futuros estudos. Enfim, desde que se fala sobre
economia de energia e uso racional da iluminação sabe-se o que pode ser feito para preservar nossos
recursos naturais para a obtenção da mesma. Sempre se soube o que fazer, apenas não tem sido feito
desde então.
O que chama a atenção na leitura das fontes selecionadas é ausência de publicação na década de
1990 dentro da revista Lighting Research & Technology no site Sage Publications. Esta pesquisa
sugere esperadamente, uma possibilidade de aprofundamentos sobre o tema eficiência energética e
uso racional de iluminação dentro de um recorte temporal que vem desde a década de 1970 até a
década de2010. Pode-se esperar uma possibilidade de enfatizar a contextualização histórica mundial
interligada com o que se apresentou para o mundo em forma de pesquisa e publicações. Nas suas
continuidades, as fontes aqui utilizadas poderão ser revistas. Ainda essa pesquisa sugere um estudo
aprofundado e isolado para o caso do Brasil especificamente. Mesmo que em níveis diferentes de
avanços tecnológicos e pesquisas o Brasil vive o mesmo momento que os demais países do mundo,
pois, quando se trata de eficiência energética, fontes de energia e uso racional da mesma, estamos
diretamente ligados a um contexto mundial.
O estudo bibliométrico aqui realizado nos permite afirmar, entre outros indicadores, que não existe
um crescimento notável na produção científica acadêmica sobre a economia de energia presentes no
site da Sage Publications, contrário ao que se esperava.
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de eficiência energética e o estabelecimento de índices mínimos de eficiência energética para
equipamentos no Brasil.
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