As ferramentas certas para os melhores resultados nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 1 Editorial DESTAQUE 04 GENTE SENAC 07 POR TODO O BRASIL 08 VISÃO 12 INTEGRAÇÃO 15 RADAR 17 COM A PALAVRA... 18 NESTA EDIÇÃO, A MATÉRIA PRINCIPAL APRESENTA UMA IMPORTANTE ESTRATÉGIA PARA O SENAC EM TODO O PAÍS: AS OFICINAS DE MARKETING E COMUNICAÇÃO. Criadas em 2003 com o objetivo de fornecer aos Departamentos Regionais subsídios ou aperfeiçoamento nas relações internas e, principalmente, externas, as Oficinas, revitalizadas após o processo de realinhamento do Marketing e da Comunicação no Senac, continuam colaborando para a criação de um pensamento e de uma postura cada vez mais estratégicos para o fortalecimento da imagem institucional. Mas a matéria de capa deste número divide as atenções com a grande novidade do Cor- reio do Senac para 2006: o encarte Correio & Comercio. O suplemento foi idealizado para estreitar o diálogo com os empresários do Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, trazendo para dentro do Sistema Senac informações atualizadas e tendências que poderão, em muito, auxiliar na tomada de decisões e no estabelecimento de ações de relacionamento e parcerias bem-sucedidas. A edição inaugural do Correio & Comercio traz como destaques o convênio internacional assinado entre o Senac/BA e a Câmara Portuguesa do Comércio, e um artigo abordando a profissionalização do varejo. Sidney Cunha DIRETOR-GERAL DO SENAC NACIONAL EXPEDIENTE Órgão oficial de divulgação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) – Departamento Nacional: Av. Ayrton Senna 5.555 – Barra da Tijuca (RJ) – 22775-004 – Tel.: (21) 2136 5703 • Filiado à Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) • TIRAGEM: 15.000 exemplares • PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL: Antonio Oliveira Santos • DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO NACIONAL: Sidney Cunha • Editado pelo Centro de Comunicação Corporativa/Divisão de Administração e Recursos Humanos • EDITOR: Jacinto Corrêa • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Cristina Gonzalez • JORNALISTA: Valéria Sol • ESTAGIÁRIOS: Hugo Nascimento e Rodrigo Gonçalves • ENTREVISTA: Fabiano Gonçalves e Departamentos Regionais • EDITORAÇÃO ELETRÔNICA: Casa do Cliente Comunicação 360o • REVISÃO: Katia Grilla e Laura Figueira • LOGÍSTICA: João Chermont • PRODUÇÃO GRÁFICA: Sandra Amaral www.senac.br Ferramentas para fortalecer a marca Senac Motor, bateria, rodas, velas... Não é preciso ser nenhum entendido em mecânica para saber que, por mais novo que seja um automóvel, uma manutenção freqüente é fundamental para o seu bom desempenho. Na hora da revisão, nenhuma peça pode ser desprezada: todas são interdependentes e precisam estar em perfeitas condições para um bom funcionamento da máquina. Assim, também na grande engrenagem de qualquer corporação, cada setor, cada empregado representa uma peça-chave: qualquer falha pode pôr em risco toda a estratégia e comprometer os objetivos traçados. Como as Oficinas de Marketing e Comunicação auxiliam o DR na busca por uma gestão estratégica “As Oficinas de Marketing e Comunicação, realizadas desde 2003 em conjunto com o DR Sergipe e o Departamento Nacional, foram um instrumento de extrema importância para situar o Senac Bahia no cenário atual de um mercado competitivo e agressivo. Os temas abordados deram suporte às nossas equipes na elaboração de novas estratégias de prospecção e fidelização dos clientes, e na oferta de serviços e produtos. Os encontros promoveram, também, um intercâmbio de experiências, enriquecido com valiosos debates sobre os diversos assuntos discutidos. Sem dúvida, essas oficinas são uma ferramenta essencial na busca do alinhamento das atividades no âmbito nacional e no fortalecimento das ações locais, respeitando as especificidades de cada região.” Marina Almeida dir etor a rregional egional do Senac Bahia diretor etora “As oficinas que aconteceram em Santa Catarina promoveram um olhar diferente não só para o marketing institucional, mas também para a importância da ação eficiente e eficaz de cada área para o todo. Acredito que, quando o nosso cliente torna-se aluno, tem que ter todo um 4 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 Desenvolvimento de competências Confirmando a tese de que sinergia é crucial na busca pelos melhores resultados, no desenho da moderna gestão estratégica, o Marketing e a Comunicação não são mais considerados atribuições exclusivas de um departamento ou setor. Na verdade, essa visão mercadológica tem que estar presente em todo o corpo funcional, nos vários níveis hierárquicos. Conhecer o mercado e procurar melhor atendê-lo é cada vez mais considerado um requisito básico para a sobrevivência das empresas no atual cenário competitivo. tratamento especial, pois, no futuro, como egresso poderá ser nosso novo aluno. Sendo assim, analisamos desde os custos, acompanhamento e tratamento de nossas atividades profissionais.” Rudney R aulino Raulino dir etor rregional egional do Senac Santa Catarina diretor “Quando concebemos a Oficina de Preço, em 2003, pensamos em implementar uma cultura de precificação que considerasse as principais variáveis mercadológicas, visto que hoje são as conveniências de mercado que embasam as ações das grandes empresas. Os resultados positivos nos impulsionaram a inserir em nosso calendário as Oficinas de Marketing, estendendo-as até o Regional baiano, grande parceiro, por se tratar de uma excelente oportunidade para que os participantes se familiarizassem com as técnicas de identificação de tendências de mercado e oportunidades, bem como com o aperfeiçoamento dos produtos já oferecidos e o desenvolvimento de novos produtos e serviços. Com as oficinas de Segmentação de Mercado, Monitoramento de Concorrência e Técnicas de Vendas, buscamos implantar o marketing como filosofia de gestão e viabilizar uma maior agilidade na percepção de potenciais mercados e na criação de soluções inteligentes para oferecermos produtos e serviços adequados às necessidades, expectativas e desejos de nossos clientes.” Carlos Eduar do Lazzar o Trav ersa Eduardo Lazzaro aversa etor rregional egional do Senac Ser gipe diretor Sergipe dir Assim, em sintonia com essas novas diretrizes gerenciais, o Plano Estratégico Senac 2006-2010 também estabelece o fomento à política de Marketing e Comunicação da Instituição como ação necessária para o fortalecimento da imagem institucional. Com o intuito de disseminar essa política por todo o Sistema Senac, o Departamento Nacional realizou, em agosto de 2005, sob a coordenação do Centro de Comunicação Corporativa (CCC), da Divisão de Administração e Recursos Humanos, juntamente com os representantes indicados pelos três Núcleos de Desenvolvimento Corporativo (Sul-Sudeste; Amazônia-Centro-Oeste; e Nordeste), um realinhamento do Plano de Marketing e Comunicação desenvolvido em 2003. “Nossa principal intenção no encontro foi, a partir das linhas de ação propostas no Plano Estratégico Senac 2006-2010, promover, junto com os Departamentos Regionais (DRs), uma revisão dos programas definidos dois anos antes para o desenvolvimento da área de Marketing e Comunicação no Sistema Senac, ajustando-os às novas orientações estratégicas”, afirma Jacinto Corrêa, chefe do CCC. Segundo Jacinto, uma das ações apontadas durante o encontro como importante ferramenta para uma gestão orientada para resultados foi a continuidade do programa de capacitação das equipes, iniciado ainda em 2003, quando o Departamento Nacional do Senac começou a desenvolver, em parceria com os DRs, as chamadas Oficinas de Marketing e Comunicação. Naquele mesmo ano, para atender às necessidades de capacitação mais prementes detectadas pelos Regionais, começaram a ser oferecidas duas oficinas: Formação de Preços e Segmentação de Mercado. A primeira oficina, Formação de Preços, realizada no Senac Sergipe, em fevereiro de 2003, foi destinada aos técnicos envolvidos no desenvolvimento e na oferta dos produtos e serviços, e teve como objetivo capacitálos para a precificação, implantando metodologias para o desenvolvimento de um portfólio de produtos capaz de gerar receita e sustentar “produtos sociais”. Essa oficina, que contou com a participação de representantes dos DRs Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, marcou também o início de uma bem-sucedida parceria entre os DRs Sergipe e Bahia, que, a partir dessa experiência, uniram forças para viabilizar a realização de uma série de oficinas em conjunto, como a de Segmentação de Mercado, em 2004, e a de Monitoramento da Concorrência e de Marketing de Vendas, em 2005. Oficinas já realizadas pelos Regionais do Senac DR Alagoas Oficina Formação de Preços* Segmentação de Mercado Ano 2003 2005 Bahia Formação de Preços* Segmentação de Mercado** Monitoramento da Concorrência** Marketing de Vendas** 2003 2004 2005 2005 Ceará Formação de Preços* 2003 2004 Distrito Federal Formação de Preços Segmentação de Mercado 2004 2005 Goiás Formação de Preços 2003 Mato Grosso Formação de Preços 2003 Mato Grosso do Sul Formação de Preços 2003 Minas Gerais Formação de Preços 2004 Paraíba Formação de Preços* 2003 Pernambuco Formação de Preços*** 2003 Rio Grande do Norte Formação de Preços* 2003 Santa Catarina Segmentação de Mercado Formação de Preços 2003 2004 Sergipe Formação de Preços Segmentação de Mercado** Monitoramento da Concorrência** Marketing de Vendas** 2003 2004 2005 2005 Tocantins Segmentação de Mercado 2005 * O Departamento Regional participou da primeira oficina de Formação de Preços, realizada em 2003, em Sergipe. ** As oficinas de Segmentação de Mercado, Monitoramento da Concorrência e Marketing de Vendas foram realizadas em conjunto pelos DRs Bahia e Sergipe. *** Além de participar da primeira oficina em Sergipe, o Senac Pernambuco promoveu, em maio de 2003, a segunda oficina de Formação de Preços. nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 5 Com o realinhamento do Plano de Marketing e Comunicação ao Plano Estratégico do Senac 2006-2010, as Oficinas, em parte subsidiadas pelo Senac Nacional aos Regionais com menos recursos, ganharam um novo fôlego, e o portfólio foi ampliado para 21 diferentes tipos de capacitação, que contemplam três eixos fundamentais à área: monitoramento de tendências de mercado; comunicação interna e comunicação externa (ver box). Para Laura Figueira, assessora técnica do CCC que atualmente realiza o acompanhamento das oficinas junto aos Regionais, o objetivo é oferecer uma oficina customizada a cada DR: “É importante que o consultor externo conheça tanto a Instituição quanto o mercado onde a oficina será realizada, para que tenha condições de trazer para a realidade do Senac exemplos práticos de ação que possam ser realmente viabilizados. Não queremos fórmulas prontas”. Ao término de cada oficina, Laura e João Chermont, técnico do CCC que também participa do processo de formatação das oficinas, promovem, junto aos Regionais, Portfólio atual de Oficinas de Marketing e Comunicação do Senac Monitoramento de Tendências de Mercado Como planejar e estruturar o marketing do século XXI? Estratégias de vendas Formação de preços Gestão estratégica de negócios Marketing de serviços Marketing de vendas Monitoramento da concorrência Planejamento e estruturação da força de vendas de serviços Planejando e estruturando ofertas de serviços Segmentação de mercado Comunicação Interna e Comunicação Externa Assessoria de imprensa Branding: a marca como principal valor Comunicação interna como estratégia institucional – endomarketing Comunicação interna e externa O design na produção de peças de comunicação Planejando a comunicação e o relacionamento no mercado externo Produção gráfica Projeto de expositores para eventos Projetos na web Técnicas de atendimento a clientes 6 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 Oficina Monitoramento da Concorrência – Senac/BA Oficina Segmentação de Mercado – Senac/DF Oficina Monitoramento da Concorrência – Senac/SE uma avaliação geral do evento, levantando pontos negativos e positivos que são levados em conta no desenvolvimento da próxima oficina. Em diversos DRs os resultados colhidos após a realização da oficina já são visíveis. Telma Guimarães, assessora de Marketing e Comunicação do Senac Alagoas, acredita que o compromisso firmado em equipe durante as oficinas tem facilitado o trabalho técnico: “Em Alagoas, as oficinas foram fundamentais para o planejamento de cursos com base nos Itinerários Formativos. Avaliamos que algumas coordenações já se preocupam em analisar mercadologicamente o segmento dos cursos que vão oferecer, comportamento este que é resultado da oficina de Segmentação de Mercado”. E conclui: “Tivemos também a oportunidade de rever as nossas ações e replanejá-las, visando o aprimoramento dos nossos serviços. Outras oficinas são bem-vindas para que possamos redirecionar nosso trabalho e oferecer ao público cursos com a qualidade que credencia a Instituição”. Os territórios de Elias Elias Santos | Senac/SE Amor à arte. Foi movido por esse sentimento e pela admiração que nutria por artistas como Iberê Camargo, Pablo Picasso e Frida Kahlo que o sergipano Elias Santos resolveu investir em seu potencial e transformar-se em um dos artistas plásticos mais talentosos e reconhecidos do seu estado e da Região Nordeste do Brasil. Mas não foi fácil chegar tão longe. Antes de estudar Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia, Elias esbarrou na impossibilidade de encontrar, em Sergipe, um curso que lhe possibilitasse desenvolver sua habilidade artística. “De fato, eu tive que ser persistente. Sabia da minha capacidade, mas tinha medo que, assim como acontece com vários artistas supertalentosos espalhados pelo Brasil, eu nunca viesse a ter o meu trabalho reconhecido. A minha batalha foi árdua, mas hoje eu não tenho dúvidas de que toda a minha bravura foi recompensada”, destaca. Em 1983, enquanto ainda se aperfeiçoava por meio de aulas com artistas locais, o destino resolveu dar uma força e o Senac cruzou o caminho de Elias. Naquela época ainda não existiam cursos voltados para artes plásticas no Senac Sergipe, e ele foi chama- do para implantá-los. “Cheguei e tive carta branca para implementar os cursos que eu quisesse. Logo de cara criei os de Desenho de Figuras Humanas, Xilogravura e Escultura. Continuo ainda hoje como instrutor de diversos cursos e organizo anualmente a Mostra de Arte Senac”, relembra Elias. A experiência no Senac não só foi muito enriquecedora profissionalmente, como também abriu diversas portas para Elias no Brasil e no exterior. “Eu já era grato ao Senac por ele ter me dado a oportunidade de ensinar às pessoas aquilo que eu amo e sei fazer de melhor, mas, sinceramente, nunca imaginei chegar tão longe. Ser instrutor e construir as minhas obras já me faziam plenamente feliz.” Não é à toa que Elias pensa assim. Em outubro de 2000 ele teve a oportunidade de expandir os horizontes profissionais expondo na Hope High Gallery e ministrando uma oficina de Desenho no Colégio Lincoln, ambos localizados em Rhode Island, EUA. Aqui no Brasil, Elias se orgulha de ter participado de vários eventos no Museu de Arte Moderna da Bahia. Mas engana-se quem pensa que os vôos deste sergipano pararam por aí. Sua última escala foi no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, onde participou, de 18 de dezembro do ano passado até 5 de março deste ano, da exposição Territórios. “Foi gratificante demais participar desse evento. Além de ter o prazer de representar Sergipe com a minha obra Território do Silêncio, é muito importante para um artista plástico do Nordeste ter o seu trabalho reconhecido em uma grande metrópole como São Paulo, tão distante da minha Aracaju”, finaliza Elias. Aracaju, São Paulo, Rhode Island – parece não haver fronteiras para a arte de Elias Santos. nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 7 Nova Unidade em Bento Gonçalves RIO GRANDE DO SUL Depois da recente inauguração da Unidade Torres, em 18 de janeiro, a população de Bento Gonçalves ganhou, no dia 22 de fevereiro, um novo prédio Senac e, com isso, novas oportunidades de crescimento profissional. A nova Unidade tem quatro pavimentos e mais de dois mil metros quadrados de área. A expectativa é atender em média 400 alunos em cada um dos três turnos. Além do setor administrativo, pedagógico e da biblioteca, o Senac Bento Gonçalves tem oito salas de aula, uma sala de massagem, dois laboratórios de informática e três salas-ambiente para aulas de confeitaria, padaria, garçom e bar. As cozinhas, pedagógica e de produção, completam a estrutura, que se destaca na área de Turismo e Hospitalidade. Um exemplo é o curso de Sommelier, oferecido somente por essa escola no estado gaúcho. 576 jovens capacitados para o primeiro emprego FEDERAL DISTRITO Em dezembro de 2005, 360 jovens do Senac 903 Sul matriculados no Programa de Aprendizagem (Menor Aprendiz) receberam os certificados referentes aos cursos dos quais participaram. A cerimônia de formatura foi realizada na Escola Normal de Brasília e teve participação de pais e familiares, além dos representantes do Senac/DF. Na Unidade de Taguatinga, mais 216 alunos se formaram pelo programa. “Esse projeto representou a minha independência”, resumiu a aluna do curso Auxiliar de Supermercado, Suzana Aparecida Santos Ferreira, de 15 anos. “Por meio dele consegui meu primeiro emprego com carteira assinada”, afirmou, orgulhosa. Ciclo de palestras e oficinas ATARINA SANTA C fomenta cidadania Temas de interesse público como adoção, segurança alimentar e educação ambiental estiveram na pauta da Agenda Cidadã, ciclo de palestras e oficinas realizadas pelo Senac/SC, de 6 a 23 de fevereiro, no Centro Senac de Desenvolvimento Social, em São José. Foram 19 atividades ligadas à disseminação de informações, mobilização da comunidade para a discussão de temas sociais e promoção do bem-estar da sociedade. Os temas, abordados por profissionais de saúde, educadores, gestores sociais e líderes comunitários, apresentaram questões sobre educação ambiental, saúde e cidadania. As oficinas envolveram práticas de educação ambiental e produção de bijuterias, cestaria, plásticos, fios e tramas por meio do reaproveitamento de materiais recicláveis. 8 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 Enfermagem na praça ESPÍRITO SANTO Em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem, o Senac/ES participou da comemoração dos 20 anos de administração contínua do Conselho, realizando, com a Escola Técnica de Saúde do Espírito Santo e com o Colégio Lusíadas, o evento Enfermagem na Praça. A idéia da atividade, realizada no dia 17 de fevereiro na Praça Costa Pereira, em Vitória, era possibilitar à comunidade a oportunidade de interagir com o profissional de enfermagem, oferecendo várias atividades gratuitas de cunho educativo e social. Foram realizadas ainda ações de promoção da saúde por meio da aferição de pressão arterial, teste de glicemia e assistência de enfermagem. Ao todo foram atendidas 560 pessoas, com a participação de 150 profissionais de enfermagem. Comunicação na ponta da língua OSSO MATO GR As atividades do Programa de Qualificação e Capacitação Profissional 2006, realizado pelo Senac/MT e pela Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá, foram iniciadas com um seminário sobre Comunicação, direcionado ao Setor do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O evento ocorreu no período de 13 a 16 de fevereiro, no auditório do Palácio do Comércio, na capital matogrossense, e teve quatro palestras: Comunicação na Linguagem Corporal; Comunicação Oral e Escrita; Comunicação com Técnicas de Neurolingüística; e Comunicação: Diferença entre Homens e Mulheres. Os participantes aprenderam a interpretar gestos, posturas e expressão facial, além de obterem outras informações que facilitam o convívio com a família e a sociedade. Alimentação segura na folia de carnaval Boas Práticas para CEARÁ o segmento hoteleiro BAHIA Buscando garantir a qualidade dos alimentos vendidos por ambulantes, o Senac/BA participou, nos dias 30 e 31 de janeiro e 6 e 7 de fevereiro, do projeto Ambulantes Carnaval 2006, promovido pela Empresa de Turismo S. A. em parceria com Sebrae, Banco do Nordeste, Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Vigilância Sanitária. A ação, parte do Programa Alimentos Seguros (PAS), compreendeu diversas palestras sobre higiene na manipulação de alimentos. A iniciativa proporcionou aos 3,7 mil ambulantes credenciados pela Prefeitura de Salvador para atuar no carnaval a oportunidade de ampliar a renda com a comercialização de um volume maior de produtos durante a festa, oferecendo aos foliões alimentos com maior qualidade e segurança. Noções de higiene pessoal, hábitos higiênicos na produção e na comercialização dos produtos, armazenamento e utilização do gelo nos isopores foram alguns dos conteúdos abordados. Primeiros Socorros para esportistas TOC ANTIN S Por meio de sua Consultoria em Segurança Alimentar, o Senac/CE iniciou, no dia 17 de fevereiro, a entrega dos atestados de conformidade em Boas Práticas na Manipulação de Alimentos ao segmento hoteleiro do Estado. O Hotel Luzeiros, em Fortaleza, foi o primeiro a receber o atestado, o que significa que a empresa passou pelo Programa Alimentos Seguros (PAS). As consultorias com o Hotel Luzeiros começaram em agosto de 2005. Este é um dos três hotéis da rede FE Hotelaria a finalizar as etapas do PAS. O Hotel Sonata de Iracema e o Ocean Resort são outros empreendimentos que estão implementando o programa, que tem como principal objetivo adequar os estabelecimentos às exigências do Ministério da Saúde/Anvisa, qualificando funcionários e estruturando cozinhas. Pensando naqueles que praticam modalidades esportivas radicais como motocross, bicicross, vôo livre, rapel e canoagem, entre outras, o Senac/TO lançou o curso Primeiros Socorros. Ministrado de 27 a 31 de março no Centro de Educação Profissional em Palmas, o curso tem na organização curricular orientações sobre como proceder em caso de distúrbios causados pelo calor, hemorragias, afogamentos, mordidas e picadas de animais, paradas cardiorrespiratórias, choques elétricos, entre outros. Os participantes aprendem também como se beneficiar da natureza com os recursos que ela oferece. Primeiros Socorros é dirigido também a pessoas que trabalham na área de saúde e a interessados no tema. Dentistas conhecem laboratórios Senac AL AGOA S Para apresentar a estrutura dos cursos oferecidos à área de Odontologia, o Senac/AL recepcionou os representantes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas, o presidente do Conselho Regional de Odontologia e o secretário adjunto do município de Maceió, além dos professores do Curso de Odontologia do Centro de Estudos Superiores de Maceió. Os visitantes conheceram o laboratório de prótese dentária da sede – um dos mais avançados do Norte-Nordeste –, a central de esterilização e os laboratórios dos cursos Atendente de Consultório Dentário e Técnico de Higiene Dental. Na ocasião, o diretor regional do Senac, Verdi Bezerra, ressaltou a importância da certificação oferecida pela Instituição e destacou a qualidade da mão-de-obra formada pelo Senac e à disposição do mercado. Formando docentes para instrumentação cirúrgica DÔNIA RO N A fim de oferecer o curso Especialização em Instrumentação Cirúrgica, o Senac/RO realizou uma oficina de capacitação aos docentes que pretendem ministrar as aulas, que devem começar ainda este ano. Dirigida a docentes enfermeiros e realizada de 6 a 10 de março, a oficina compreendeu atividades na Unidade Esplanada de Porto Velho e nos centros cirúrgicos dos hospitais Pan-americano e Hospital de Base. Nove docentes foram selecionados para atuarem nos Centros de Formação Profissional da capital, de Cacoal, Ji-Paraná e Vilhena. Todas as Unidades já estão com laboratórios equipados para a realização do novo curso. nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 9 Parceria beneficia servidores e comunidade de Parintins AMA ZON AS Por meio do convênio firmado entre o Senac/AM e a Prefeitura Municipal de Parintins, estão sendo realizados 11 cursos destinados ao funcionalismo municipal e à comunidade local. O programa, iniciado no dia 6 de janeiro, capacitará 377 alunos com os cursos Licitação Pública, Qualidade em Atendimento ao Turista para Taxistas, Cabeleireiro Básico, Unhas Artísticas, Pães Regionais, Informática Básica, Práticas Secretariais, Técnica e Promoção de Vendas e Sanduíche de Metro. Além desses, três cursos voltados à qualificação estão sendo desenvolvidos em função do Festival de Parintins: Primeiros Socorros, Cerimonial Público e Aplicação Gráfica. Para embarcar na profissão de guia Verão 2007 na passarela RIO DE JANEIR GOIÁS Alunos da primeira turma do curso Guia de Excursão Nacional, da Unidade Calda Novas, do Senac/GO, foram a Brasília nos dias 17 e 18 de fevereiro para um encontro com o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade, Moacyr Pethausvald, e com o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Rio Quente e Caldas Novas, Moarin Carlos Rodrigues. O encontro foi parte do programa do curso, que inclui três viagens obrigatórias interestaduais com pernoite. Nessas viagens, os alunos, supervisionados pelo instrutor, elaboram um pacote turístico e executam, na prática, todos os procedimentos necessários para a formação da sua profissão. BUC PERNAM Atividades gratuitas para homenagear as mulheres O O Senac/PE comemorou o Dia Internacional da Mulher (8 de março) oferecendo várias atividades gratuitas para a população da capital e do interior. Na sede da Instituição, em Recife, alunos e instrutores do Centro de Moda e Beleza atenderam ao público feminino com serviços de beleza como limpeza de pele, penteados e reflexologia podal. Na Praça da Independência, no Centro da cidade, o Senac também realizou palestras, oficinas de biscuit, shows musicais e exposições, dentre outras atividades. O novo Centro de Formação Profissional de Paulista, no interior pernambucano, criado em parceria com a prefeitura local, também aproveitou para comemorar a data. Além da homenagem às mulheres da cidade que se destacaram em suas respectivas áreas de atuação, foram oferecidas palestras e oficina gratuita para a comunidade local. 10 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 O Realizado no dia 4 de abril pelo Centro de Tecnologia em Moda do Senac/RJ, o seminário Tendências Verão 2007 apresentou, no Teatro do Sesc, no Centro do Rio, as principais novidades que irão agitar a estação em vestuário masculino, feminino e infantil, moda praia e ativa, além das tendências para lingerie e acessórios. Destinado a profissionais e estudantes de moda, o evento teve como ponto alto o lançamento do Caderno de Tendências, elaborado a partir de uma ampla pesquisa. A publicação oferece dicas sobre cores, tecidos e aviamentos e traz as principais apostas do guarda-roupa, de acordo com cada segmento. Mais aprendizes e empregabilidade RIO GRANDE DO NORTE Em fevereiro, 14 turmas de menores aprendizes do Senac/RN iniciaram as suas atividades para formação técnico-profissional. A novidade são as duas turmas do recém-lançado curso Aprendizagem em Posto de Gasolina, que se somará aos outros cursos oferecidos pelo Regional: Vendas e Telemarketing, Assistente Administrativo, Operador de Supermercado, e Aprendizagem em Hotelaria. O Projeto Aprendiz Cidadão do Senac/RN foi idealizado em 2002 para capacitar jovens e adolescentes entre 14 e 24 anos para o mercado de trabalho. Desde o início, o projeto já qualificou cerca de 3.200 jovens, cuja preparação é feita por uma equipe de professores capacitados. Atualmente, 300 empresas são parceiras do projeto. Jovens aprendizes e cooperativos PARANÁ Proporcionar oportunidades de trabalho ao jovem, melhorando a qualidade de vida de sua família, e oportunizar profissionais dinâmicos e com idéias novas às cooperativas do estado são alguns dos objetivos do Projeto Jovem Aprendiz Cooperativo, implementado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Paraná. A idéia é levar a iniciativa a todas as cooperativas filiadas a essa instituição, capacitando jovens entre 14 e 24 anos. Para alcançar o sucesso no desenvolvimento, o programa conta com a colaboração do Senac/PR, responsável pela estruturação do curso de aprendizagem e do material didático, como também pela capacitação dos multiplicadores e docentes. De acordo com Vanessa Christofoli de Castro, técnica de educação do Senac paranaense, o programa é uma oportunidade de inserir o jovem no mercado de trabalho por meio de um processo educativo. “Nossa experiência com o Programa de Aprendizagem mostra a formação de cidadãos, a possibilidade de transformação da sociedade e a promoção do aprendizado para a vida”, afirma. Teófilo Otoni recebe o Senac MINAS GERAIS Para suprir as necessidades de formação de recursos humanos para o setor terciário e preparar profissionais para o mercado de trabalho, o Senac/MG inaugurou, no dia 14 de março, uma nova Unidade, desta vez em Teófilo Otoni. Como o suporte à região era fornecido pela Unidade de Governador Valadares, os atendimentos da cidade aconteciam de forma esporádica. Assim, diante do aumento da demanda por cursos na localidade, a Instituição buscou instalar uma unidade própria em parceria com a Prefeitura Municipal e o Sindicato do Comércio Varejista de Teófilo Otoni, com toda a infra-estrutura necessária para atender à população. O novo espaço traz quatro ambientes: duas salas convencionais, um laboratório de informática e um ambiente de Imagem Pessoal e Saúde, dedicado aos cursos de Estética, Depilação e Manicura que serão oferecidos. A expectativa da Unidade é formar, ainda este ano, cerca de mil alunos nas áreas de Imagem Pessoal, Saúde, Gestão, Comércio e Informática. Lançamento do curso de Língua Brasileira de Sinais LO SÃO PAU O Senac/SP iniciou, em abril, sua primeira turma do curso Língua Brasileira de Sinais (Libras). Inicialmente, o curso está sendo ministrado na Unidade Consolação, no período da manhã. O curso foi desenvolvido pela consultora Claudia Regina Vieira, especialista na área de Inclusão e Cidadania com certificação em Língua de Sinais pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), órgão ligado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos, que, por sua vez, é ligado ao Ministério da Educação. O Senac é a primeira instituição no Ceará a promover o curso de Qualificação de gerente de governança. A carga é de 120 horas/aula e engloba aulas teóricas – com conteúdos de administração, técnicas de lavanderia e rotina pessoal – e aulas práticas, com visitas a dois hotéis da cidade de Fortaleza: Vila Gale e Luzeiros. O Senac/RN oferece o curso Guia de turismo regional em Caicó. É o mesmo que se realiza em Natal, porém as aulas práticas são direcionadas aos roteiros da região, onde serão efetuadas atividades pedagógicas com visitas técnicas de um dia nos municípios de Cerro-Corá/Currais Novos, Carnaúba dos Dantas/Parelhas, Jardim do Seridó/Acari e uma visita técnica, em Natal, ao Aeroporto Augusto Severo, ao Cajueiro de Pirangi e um citytour na capital potiguar. Só para mulheres: Pintura imobiliária para mulheres é um curso inédito em Alagoas, que desde março vem sendo oferecido pelo Núcleo de Imagem Pessoal do Senac/AL Senac/AL. Só para homens: o Senac/BA lança o curso Culinária para executivos, feito especialmente para homens que moram sozinhos. O primeiro curso começa no dia 2 de maio e vai até o dia 1o de junho, na Casa do Comércio, em Salvador. nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 11 Para alguns, uma demanda legítima de reconhecimento profissional. Para outros, meramente reserva de mercado. Eis a questão envolvendo a regulamentação da profissão de turismólogo (bacharel em turismo). A discussão acirrou-se em dezembro de 2005, quando o presidente Lula vetou o Projeto de Lei no 24, de 2003 (no 1.830/99 na Câmara dos Deputados), que “dispõe sobre o exercício da profissão de turismólogo”. No intuito de esclarecer – ou esquentar ainda mais – a discussão e trazer novas informações sobre a profissão e o mercado, o Correio do Senac entrevistou dois profissionais da área que têm posições diversas sobre o assunto. Tânia Omena Omena, bacharel de turismo da primeira turma do país, é presidente da Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo do Rio de Janeiro, membro do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio, e professora das universidades Unisuam, UVA e UniRio, no Rio de Janeiro. Luiz Gonzaga Godoi Trigo é escritor e professor da PUC-Campinas e da USP. É também membro da Associação Internacional de Especialistas Científicos do Turismo e atuou como colaborador do Senac/SP de 1995 a 2004. 12 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 Turismólogo: ser ou não O mercado brasileiro está preparado, em termos profissionais, para lidar com o turista? Que aspectos destacam-se positiva e negativamente? Tânia Omena: Se a questão for a hospitalidade, temos uma imagem positiva, pelo perfil do brasileiro e sua índole. Por outro lado, há pouca conscientização sobre a real importância do fenômeno turístico e conhecimento sobre o negócio turismo. Falta integração entre os setores da sociedade, qualidade em termos gerais e capacitação para o atendimento e o trabalho operacional. Luiz Trigo: O mercado brasileiro aprimorou-se bastante na última década, mas ainda não está suficientemente preparado. Os pontos positivos são que várias empresas, alguns governos estaduais, o novo Ministério do Turismo e muitas escolas de turismo, hotelaria e gastronomia se aprimoraram e adquiriram consciência de que a qualidade é fundamental. Os pontos negativos são a infra-estrutura (estradas, com exceção do Estado de São Paulo, portos, sinalização turística e urbana em geral, segurança), limitação de profissionais que falem uma ou duas línguas além do português, falta de agilidade nos aeroportos e fronteiras secas para atender mais rapidamente a entrada dos estrangeiros. Que profissões da área de turismo estão mais em alta? Tânia Omena: Para colocar mais especificamente, apenas os guias de turismo conseguiram esse feito. O chamamento de mão-de-obra pelo mercado é cíclico e responde a cada época. Ao longo dos anos e com o crescimento da atividade turística, a hotelaria vem oferecendo a maior possibilidade, pelo número de empreendimentos/quartos em hotéis/ leitos e modernização – com a hotelaria hospitalar, por exemplo. O setor da hospedagem aplica investimentos amplos, sofre intensa concorrência e necessita orientar a gestão de pessoas, contratar mais e melhor. Contudo, o campo dos eventos é muito visado por curiosos que sabem fazer festas e se denominam promoters, que vêm se destacando no momento, incentivados por fatores até externos à atividade turística. Luiz Trigo: Turismo de aventura, gastronomia, segmentos, eventos e entretenimento. São profissões localizadas na área de influência expandida do turismo. ser? A educação profissional oferecida hoje no país atende às demandas do turismo? Tânia Omena: O Brasil vem evoluindo muito na educação profissional, antecedendo mesmo as demandas geradas pelo mercado turístico. Talvez o maior obstáculo esteja em quem contrata, em quem precisa dos profissionais, porém não os procura corretamente por estar desatualizado e despreparado para comandos mais técnicos ou não querer aceitar e mesmo pagar colaboradores de melhor padrão de formação. Luiz Trigo: Há educação em nível técnico e superior (tecnológico e bacharel). No nível técnico, a qualidade é razoável, em geral, e excelente em instituições como o Senac. No nível superior, houve um inchaço de cursos pelo país com qualidade muito ruim: professores despreparados e não titulados, escolas sem biblioteca e laboratórios, desconhecimento dos setores de lazer e turismo, e excesso de alunos em sala de aula. O resultado é que, desde 2005, há um decréscimo da demanda dos alunos e muitos cursos não abriram turmas. Isso prosseguirá até 2006 ou 2007, e só ficarão os cursos mais bem estruturados e com corpo docente bem preparado. É preciso um incremento de qualidade a ser expresso em exigências claras e rígidas de leitura e estudo para os alunos, e acompanhamento do mercado e da sociedade pelos professores e dirigentes. Em suma, é preciso melhorar a qualidade dos cursos de turismo. Quais os prós e contras dos cursos de formação inicial e continuada, nível técnico e superior? Tânia Omena: Há mais prós do que contras sob a ótica dos educadores, muitos dos quais também profissionais do mercado. Já no mercado, ainda predomina quem acredita que se aprende com a prática, com o acerto e o erro. As visões são pontuais e não compreendem as formações transversais e mais completas, com enfoques de humanização e aplicações tecnológicas. Na busca de pessoal, inúmeros empresários desprezam anos de formação quando selecionam formados em outros campos que não o do turismo. Outro ponto que deve ser refletido é a falta de apoio, de clareza do mercado para colaborar com as instituições que promovem a formação. Há falta de espaços e equipamentos para práticas mais amplas e efetivas; há falta de estágios e possibili- dades de visitações realmente técnicas. Professores e orientadores são mal pagos e não podem ou não conseguem se atualizar no ritmo desejável para seus níveis de conhecimentos e necessidades. Luiz Trigo: Os níveis básico e técnico devem prover profissionais que trabalhem eficientemente na linha de frente, tenham iniciativa e criatividade e entendam o espírito de uma equipe destinada a tarefas com responsabilidade, eficiência e qualidade. Os cursos superiores devem formar profissionais capacitados em gestão e planejamento, pensamento estratégico e tático, autonomia intelectual e visão social, ética e mercadológica. Os pontos fracos dos cursos superiores são o baixo aproveitamento dos alunos nos estudos (o mesmo acontece com o nível técnico). Noto claramente que muitos alunos não possuem informações básicas de geografia, economia ou cultura geral. É preciso que os gestores e docentes conscientizem-se de que esses alunos mal preparados não entrarão no mercado de trabalho e serão um problema social. Que comportamento prevê para o mercado de trabalho em turismo para os próximos anos? Tânia Omena: A evolução é inevitável, ainda que demorados os resultados. Abrir o Brasil para o turismo, como negócio para redes internacionais e incentivando novos destinos para fluxos domésticos e internacionais, trabalhando suas várias possibilidades, exigirá padrões novos de qualidade. Se não houver isso no compasso certo por parte do governo e do empresariado, o mercado se encarregará de pressionar ou trocará de destino. Haverá mais concorrência e novas experiências com a chegada de investidores do trade internacional e com a maior exigência da clientela, que a cada dia aprende mais a “consumir” produtos turísticos. Os novos grupos também vêm trazendo consigo nova mentalidade de gestão e de convivência com o mercado. A formação profissional será valorizada. Luiz Trigo: A área continua a crescer no mundo inteiro. Houve um crescimento de 5,5% em 2005, segundo a UNWTO (organização das Nações Unidas para o turismo mundial). No Brasil, os números são ainda melhores. É um setor flo- nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 13 rescente e inédito. Nem todos percebem que as novas tecnologias de informática e telecomunicações possibilitaram mudanças profundas que geraram novas formações sociais. O turismo é um fator ativo da globalização. Articula-se com a hospitalidade, gastronomia, cultura, esportes, entretenimento, mídia e a sociedade em geral. O profissional precisa ter essa visão e perspectiva da importância e significado do que eu denomino “turismo ampliado”. lência profissional para garantirmos posições na sociedade e no mercado. É atrasada porque tenta se alicerçar no protecionismo, na reserva de mercado, no que há de mais retrógrado em uma sociedade. A ABBTUR defende a regulamentação da atividade profissional sem reserva de mercado. Com isso concordo plenamente. É uma posição mais aberta, avançada e que pode oferecer benefícios diretos aos profissionais envolvidos e à sociedade em geral. Qual seu ponto de vista sobre a regulamentação da profissão de turismólogo? A exigência de curso superior pode garantir a qualidade dos serviços prestados ou é simplesmente uma reserva de mercado? Tânia Omena: A regulamentação da profissão de turismólogo já se tornou uma questão de cidadania e ultrapassa qualquer argumento. A hora certa dessa regulamentação acontecer passou e agora se vê emaranhada em uma série de considerações oportunistas e acomodadoras de status estabelecidos. A regulamentação é uma questão de direitos adquiridos e fruto de uma ação governamental, quando, através do MEC, criou o curso de Turismo em 1971 e, por conseqüência, provocou a existência de uma nova profissão, mas não a assume por meio do Ministério do Trabalho. O contraditório está no fato de que num país onde se discute empregos e colocação para os jovens, fala-se em futuro com o turismo e se estabelecem políticas de desenvolvimento apoiadas em discursos progressistas, impede-se a formalização de uma das áreas mais procuradas e promissoras do mundo. Fala-se tanto em capacitações e qualificações para o setor e não se aproveita todo o recurso humano que vem sendo preparado para o turismo nos últimos 35 anos. Luiz Trigo: É uma proposta equivocada, inútil e atrasada. Equivocada porque não se regulamenta uma profissão com tantas possibilidades econômicas e mercadológicas. Aliás, setores como marketing, meio ambiente e informática também não possuem profissões regulamentadas pelos mesmos motivos, e turismo não é profissão regulamentada em nenhum lugar do planeta, com exceção dos guias. É inútil porque desfoca o centro dos nossos problemas, que é atingir qualidade e exce- Tânia Omena: A questão a se discutir é exatamente a da qualidade, e não a exigência do curso superior ou do diploma. Para quem investiu em sua educação, é fundamental estudar sempre, participar de eventos e novos cursos, buscando constante atualização. As possibilidades de resultados produtivos para as empresas e a sociedade são bem maiores e prováveis a partir da formação e do desenvolvimento do profissional dentro de um curso superior. A utilização do argumento da reserva de mercado chega a ser primária. Deve ser interpretado como um subterfúgio para a negativa à regulamentação profissional dos turismólogos. Luiz Trigo: Curso superior não significa reserva de mercado se a profissão não é regulamentada. Pode significar, sim, qualidade de serviços se o curso for de qualidade. Os melhores cursos de turismo possuem um projeto pedagógico consistente; professores capacitados (titulados e experientes); biblioteca; laboratórios de informática, hospedagem e turismo; alunos interessados e bem acompanhados. Veja o exemplo dos hotéis-escola do Senac pelo Brasil ou do Centro Universitário do Senac/SP. Essa qualidade é fruto de um processo histórico e um comprometimento didático-pedagógico. Como percebe a iniciativa privada em relação à regulamentação? Tânia Omena: A posição da iniciativa privada não pode ser generalizada e devemos aí incluir o âmbito da área pública. Há uma parcela de pessoas que estabeleceu seus critérios e conveniências para a análise sobre a regulamentação da profissão de turismólogo. A verdade, contudo, é que a grande maioria da sociedade não tem opinião formada e nem clareza do que é a profissão, não sabe o que é o curso e como é constituído. Luiz Trigo: A iniciativa privada, muito corretamente, ignora essa discussão no que se refere à regulamentação da profissão. Entendo que a iniciativa privada deveria comprometerse mais com a formação profissional e com a necessidade de regulamentar a atividade profissional. Muitos empresários e profissionais, no Brasil, não possuem consciência das mudanças da área. Os que entenderam o que ocorreu cresceram e se posicionaram bem no mercado. Outros faliram ou sobrevivem em meio às mudanças que não compreendem. 14 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 Senac e Cintefor debatem os desafios da educação profissional As Instituições de Formação Profissional (IFPs), tanto no Brasil quanto em toda a América Latina e Caribe, não cansam de enfrentar o desafio de atender à demanda do setor produtivo, em constantes transformações. Na perspectiva de acompanhar essas mudanças e encontrar soluções para a focalização e orientação dos programas de educação profissional, o Senac Nacional, o Senac Rio e o Centro Interamericano de Investigação e Documentação sobre Formação Profissional (Cinterfor), da Organização Internacional do Trabalho, promoveram, nos dias 23 e 24 de janeiro, no Rio de Janeiro, o 1º Seminário Internacional sobre Relacionamento das IFPs com o Setor Produtivo. O encontro teve como anfitrião o diretor do Senac Rio, Décio Zanirato, que compôs a mesa de abertura ao lado do diretor do Cinterfor, Pedro Daniel Weinberg, e da diretora de Educação Profissional do Senac Nacional, Léa Viveiros de Castro. Houve também a participação de palestrantes nacionais e estrangeiros, como Jaime Ramírez (Colômbia), Ana Catalano (Argentina), Sarah Silveira (Uruguai), além dos brasileiros Cláudio Salm, Acácia Kuenzer e Elenice Monteiro Leite. As primeiras palestras foram de Cláudio Salm e Jaime Ramirez sobre Caracterização atual e tendências da economia brasileira e regional. Nesse painel, Salm ofereceu um panorama econômico, as questões sociais vigentes e uma visão prospectiva que pudesse servir de ponto de partida para prever mudanças estruturais do setor produtivo. Em seguida, Ramirez comparou o mito de Sísifo com a inquietude permanente das IFPs em satisfazer o setor produtivo, e levou o público a refletir as soluções para a pedra que deve ser sempre empurrada pelos agentes da formação profissional no Brasil. Estratégias de relacionamento das IFPs com a economia e o mercado foi o tema do painel de Acácia Kuenzer e Ana Catalano. Entre várias questões levantadas, falaram sobre os novos atores sociais e organizações da sociedade do conhecimento e as novas competências para o mundo do trabalho, além dos atuais dilemas das IFPs a partir da relação entre o setor público e o privado. No segundo dia, estava em pauta a questão da eqüidade e da igualdade de oportunidades. Para discorrer sobre o assunto, Elenice Leite Monteiro e Sarah Silveira apontaram as oportunidades da educação profissional ao abordarem tendências recentes do mercado no trato da diversidade, os indicadores da desigualdade no país e os desafios para a formação profissional. Dentre outros assuntos, as palestras também propuseram ações para se incorporar e consolidar o enfoque da igualdade de oportunidades e o respeito à diversidade em políticas e programas de educação profissional. No encerramento, o diretor do Cinterfor ofereceu ao Senac uma placa alusiva aos seus 60 anos e destacou a importância da Instituição no desenvolvimento econômico e social do Brasil e da América Latina. Léa Viveiros, Pedro Weinberg e Décio Zanirato Especialistas nacionais e internacionais na Conferência Amforht Por meio do Senac São Paulo, estudantes, professores, profissionais e pesquisadores da área de Turismo e Hospitalidade participaram da III Conferência da Associação Mundial para Formação em Hotelaria e Turismo (Amforht) para a América Latina. Com a temática Turismo, Inovação e Interfaces, o evento, realizado de 5 a 7 de abril no Centro de Convenções do Campus Senac Santo Amaro, em São Paulo, contou com oficinas, palestras e conferências proferidas por es- pecialistas nacionais e estrangeiros. A programação visou incentivar a discussão e o intercâmbio de conhecimentos e sistemas de formação em turismo a partir de experiências européias, latino-americanas e brasileiras. A Amforht é uma instituição internacional com representantes de 40 países, e o objetivo da conferência foi integrar as instituições que formam o setor em nível mundial, propiciando inovação, contemporaneidade e reflexão em relação à adequação da capacitação ao mercado de trabalho. nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 15 Estrutura curricular para Formação Inicial e Continuada Com a proposta de disponibilizar aos integrantes do Sistema Senac uma referência para a estruturação curricular dos cursos de capacitação que se enquadram na modalidade de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores, o Senac Nacional publicou no mês de março a terceira edição da Série Documentos Técnicos. O novo documento, intitulado Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores no Comércio de Bens, Serviços e Turismo, traz informações sobre direitos sociais básicos, fundamentos legais da modalidade, diretrizes gerais, e elaboração e estrutura de um plano de curso, além de outros temas fundamentais para manter uma coerência interna da programação dos Departamentos Regionais com o projeto pedagógico da Instituição. Assim como as duas publicações anteriores produzidas pelo Senac Nacional, Itinerários Formativos – Metodologia de Construção e Educação Superior, Oportunidade e Desafios, o terceiro documento da série pretende assegurar princípios e critérios sólidos de organização desses cursos, de forma a contribuir efetivamente para a elevação do nível de qualificação profissional do trabalhador brasileiro. Rede EAD se reúne para análise de trabalhos para 2006 Com um ano de funcionamento, a Rede EAD Senac, responsável pela oferta de cursos de pós-graduação lato sensu a distância, promoveu, no dia 16 de fevereiro, a 1ª Reunião Ordinária dos Conselhos Superior de Gestão e Técnico-Científico e, no dia 17, a 4ª Reunião da Comissão de Avaliação. O Conselho Técnico-Científico é um órgão colegiado que tem a função de orientar e assessorar o trabalho da Rede EAD Senac no planejamento das atividades pedagógicas e no acompanhamento do desenvolvimento e da avaliação dos cursos. Na pauta da reunião, a legislação relativa à educação a distância e a constituição de órgãos deliberativos nas instituições de ensino superior, além da avaliação dos cursos e do trabalho da Rede pelos representantes dos coordenadores e alunos. A tarde do mesmo dia foi reservada para a Reunião do Conselho Superior de Gestão, órgão colegiado responsável pela elaboração de orientações em nível macro e pelo acompanhamento da gestão da Rede e da homologação das decisões do Conselho Técnico-Científico. Além do parecer dos gerentes sobre os trabalhos positivos da Rede e os depoimentos dos representantes da sociedade civil, o encontro gerou como frutos a análise e a aprovação do Regulamento do próprio Conselho e de documentos institucionais: Regimento Interno (RI) e Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), entre outros. Já na reunião da Comissão de Avaliação, os principais assuntos discutidos foram os resultados da avaliação dos alunos na prova presencial dos cursos de especialização; a apresentação dos resultados preliminares da aplicação dos instrumentos de avaliação (pesquisa ainda em andamento), envolvendo diferentes segmentos da comunidade; a metodologia de análise e apuração dos dados e documentos técnicos a serem produzidos, além da discussão preliminar sobre a metodologia para publicação dos trabalhos de conclusão de curso dos alunos de 2005. 16 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 Senac participa da Olimpíada do Conhecimento Pelo segundo ano consecutivo o Senac/RS foi indicado para receber o Para mostrar e conhecer as tecnologias e as últimas novidades em educação profissional, o Senac Nacional e o Departamento Regional pernambucano participaram da 4a Olimpíada do Conhecimento, que aconteceu de 6 a 14 de março em Olinda (PE). O evento, realizado pelo Senai, se consolida como um dos maiores da área de educação profissional, reunindo profissionais da área de educação e os alunos de cada estado que alcançaram desempenho admirável em seus cursos para uma competição de talento e criatividade em diversas modalidades. No Centro de Convenções de Pernambuco, o Senac esteve presente no espaço Passarela do Conhecimento e num estande no Espaço Brasil de Educação Profissional, apresentando os produtos das editoras e os cursos disponíveis no mercado. Também marcaram presença as carretas do SenacMóvel, estacionadas na Praça da Cidadania. O presidente Lula recebe, durante o evento, um exemplar do livro do Senac Nacional Culinária Caprina: do alto sertão à alta gastronomia certificado da Norma ISO 9001/2000. A auditorIa do Bureau Veritas Quality International destacou como pontos fortes da Instituição o comprometimento e a preocupação das equipes com as ferramentas da qualidade, planos, projetos e indicadores. O Senac/SP foi qualificado como uma Registered Education Provide, segundo critérios do Project Management Institute (PMI), entidade mundial voltada para a excelência em gerenciamento de projetos. Isso significa que o Regional está atualizado com os processos e as publicações da área, preenchendo as exigências de métodos, materiais e professores para oferecer os cursos de extensão universitária em Gerência de Projetos – Preparação para Certificação PMP (Project Management Professional) e Gerência de Projetos – Metodologia PMI, além da pós-graduação lato sensu em Gerenciamento de Projetos – Práticas do PMI. O livro O Bistrô de Alice, da Coleção Cozinha Capital, Editora Senac/DF, ganhou dois prêmios no Gourmand World Cookbook Awards 2005, um dos maiores eventos mundiais de gastronomia e vinho. Seis mil livros de todo o mundo foram inscritos. Os prêmios foram na categoria Brasil – melhor livro de chef feminina e melhor livro em harmonização comida e vinho. Agora, O Bistrô de Alice concorre com livros do mundo todo, representando o Brasil nestas mesmas duas categorias. nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 17 | Regina Ferro | DIRETORA REGIONAL DO SENAC MATO GROSSO DO SUL Em busca da excelência Nas últimas décadas, tem sido ascendente a curva de demanda por ações de educação para o trabalho e a oferta em proporções assemelhadas. O crescimento da concorrência e as adversidades que ora oportunizam ou ameaçam o setor impõem a necessidade de profissionalização da gestão, de maneira que os reflexos disso sejam visualizados e percebidos pelos clientes por meio de programações de qualidade que permitam ao usuário de um produto Senac agregar conhecimento que lhe proporcione a diferenciação no mercado de trabalho. Por acreditar que o sucesso empresarial está vinculado aos padrões comportamentais que orientam os processos com qualidade, levando as organizações a obterem um alto desempenho, o Senac Mato Grosso do Sul tem apostado fortemente na gestão das pessoas e em um tripé que inclui planejamento estratégico (alinhado ao Balanced Scorecard – BSC), gestão por processos e tecnologia. Utilizando-se das perspectivas do BSC e do planejamento estratégico para trilhar os caminhos da gestão voltada para a busca da excelência, tem sido possível interligar conceitos e conhecimentos diversificados para criar novas competências fixando os olhos no presente e aproveitando as experiências do passado, além de prospectar um futuro desejado. A partir daí, estabeleceu-se como alicerces gestão das pessoas e inovação para a promoção da atualização permanente da infra-estrutura física e tecnológica, bem como a composição de uma equipe de alto desempenho com a implantação de um projeto de educação corporativa. Para o pilar estruturante dos processos internos,, as ações são pautadas no mapeamento dos processos que têm apoiado a identificação dos problemas cotidianos, possibilitando sugestões e oportunidades de 18 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674 melhorias para a condução dos trabalhos, visando o aprimoramento da atividade de venda, a implementação da gestão do portfólio de produtos ofertados, a orientação na busca por resultados, as ações de responsabilidade social e, ainda, na fundamentação e solidificação de alianças e parcerias estratégicas. Com os efeitos advindos desse embasamento, na cado busca-se a otimização do posicioótica de mer mercado namento mercadológico da Instituição, o que resulta no fortalecimento da imagem por meio da ampliação e segmentação do atendimento à pessoa física e juo, financeiro, rídica. Esse fato proporciona, sob o aspecto financeir a otimização dos resultados, melhorando índices de sustentabilidade e de reinvestimento. Conquista-se, assim, a visão de que o Senac/MS seja reconhecido pela sociedade do sul desse estado, prioritariamente pelo segmento do comércio de bens, serviços e turismo, por sua capacidade de agregar valor a quem educa sendo inovador, oferecendo respostas às demandas em educação para o trabalho – e com excelência em gestão até 2010, consolidando sua missão institucional. O mercado contemporâneo de alta competitividade exige das instituições de ensino a adoção de uma postura que permita um crescimento contínuo e sustentado, além de traduzir diferenciação na redução de custos, na busca pela fidelização de alunos ou no reconhecimento da qualidade das programações ofertadas. É esse o desafio mercadológico que o Senac Mato Grosso do Sul está perseguindo por meio dos avanços da ciência da gestão, da prática de mercado, da competência operacional, da manutenção do foco no core business e na conquista do diferencial competitivo. Colaboração: Divisão de Marketing do Senac Mato Grosso do Sul promocão Outros lançamentos das Editoras Senac A premiada coleção A Formação da Culinária Brasileira, do Senac Nacional, acaba de ganhar um novo título: Culinária caprina: do alto ser tão à alta gastr onomia. A obra, que tem prefácio de Adriano gastronomia Suassuna, celebra uma culinária de sabores marcantes, forte e vigorosa como o próprio Nordeste brasileiro, região que concentra cerca de 93% do rebanho caprino do país e onde a chamada “cultura do bode” fez e faz história. Entre buchada, cabritada, cabrito guisado, bode ao leite de coco, sarapatel e tantos outros pratos típicos regionais, o livro de 152 páginas apresenta receitas assinadas por grandes chefs de cozinha que tiveram a ousadia de levar o mais tradicional sabor da culinária sertaneja para o elegante mundo da alta gastronomia. Um exemplar desse livro pode ser seu. Participe do sorteio enviando um e-mail para [email protected] e responda: Qual o nome do novo encarte do Correio do Senac dirigido aos empresários do comércio de bens, serviços e turismo? Boa sorte! Premiados da promoÇão anterior Antonio Gonçalves Saracura Neto, do Senac/TO, e Rogério Botelho, do Senac/MS. Guia de beleza e juventude para homens e mulheres a, Andr ea S err a e Maria P ede Autoras: Marcia Cezimbr Cezimbra, Andrea Serr erra Paulina illarejo Kede aulina Villar ejo K 168 páginas • Editora Senac Rio Desenvolvimento de hotéis – Estudo de viabilidade Autor: Carlos Bonfato 152 páginas • Editora Senac São Paulo Gestão de Pessoas: manual de rotinas trabalhistas ontelo e LLucineide ucineide Cruz Autoras: Juliana P Pontelo 180 páginas • Editora Senac Distrito Federal nº 674 | correio do SENAC | MARÇO/ABRIL 2006 | 19 20 | MARÇO/ABRIL 2006 | correio do SENAC | nº 674