LIGHT S.A. Relatório da Administração Demonstrações Financeiras dezembro de 2014 referentes ao exercício findo em 31 de Relatório dos Auditores Independentes Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2014 e o Relatório dos Auditores Independentes Parecer do Conselho Fiscal Relatório anual resumido do Comitê de Auditoria Proposta de Orçamento de Capital preparada pela Administração RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Mensagem da Administração Em 2014, a economia global deu sinais de leve melhora, principalmente nos EUA com a redução do desemprego e na Europa com a estabilização do Euro. No Brasil, os efeitos da crise internacional se intensificaram com a ocorrência de choques domésticos diversos. O PIB praticamente não cresceu em 2014. Ao crescimento nulo da economia somam-se as crescentes pressões inflacionárias, puxadas pelos gargalos de infraestrutura, aumento do preço da energia e déficit nas contas do governo. No cenário setorial, o ano de 2014 entrará para a história como sendo um dos mais difíceis para o Setor Elétrico Brasileiro. A situação crítica da hidrologia, com falta de chuvas e reservatórios secos, exigiu o acionamento intenso das usinas térmicas. O valor mais elevado da energia produzida por estas usinas impactou diretamente a rentabilidade das empresas do setor. A expressão restrição da oferta de energia passou a fazer parte dos cenários de planejamento das empresas. As distribuidoras têm enormes compromissos de investimentos, de manutenção da rede elétrica e com o atendimento ao seu mercado de energia. E a geração de caixa das distribuidoras só tem uma fonte: a tarifa. A tarifa não é flexível, tendo seu valor fixado e revisto anualmente. Portanto, toda variação de curto prazo gera custos não incorporados na tarifa. Em virtude deste cenário, para amenizar o impacto destes custos adicionais e alheios à gestão das distribuidoras, desde 2013, várias medidas vêm sendo tomadas pelo Governo Federal visando reduzir o déficit tarifário. Os recursos recebidos do tesouro e de empréstimos bancários em 2013 e 2014 serão pagos pelos consumidores cativos a partir dos reajustes tarifários de 2015. Este cenário, em relação às distribuidoras de energia, indica uma conta alta a ser repassada às tarifas ao longo dos próximos anos. Conhecer esta realidade é importante para se entender os desafios que a Light enfrentará em 2015 e também para enaltecer os resultados e conquistas obtidos pela Companhia em 2014. Apropriando-nos de uma expressão do jornalista, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, Zuenir Ventura, poderíamos nos referir a 2014 como o ano que (ainda) não terminou. Os desafios enfrentados pela Light ao longo do ano continuarão a impor em 2015: a expectativa de uma situação hidrológica desfavorável, a redução do nível de endividamento da Companhia, o combate às perdas comerciais, a melhoria dos indicadores de qualidade e da satisfação do cliente, os investimentos para atender aos Jogos Olímpicos em 2016, a renovação do sistema de distribuição (aéreo e subterrâneo) e o abastecimento de água para a cidade do Rio de Janeiro. Para enfrentar esses desafios a Companhia ampliou a atuação do Escritório de Projetos Especiais. O gerenciamento de projetos é uma metodologia consagrada e a Light aplica este modelo de gestão há vários anos. A atual estrutura vem desde 2012 com a implantação do Projeto Sinergia, desenvolvido RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 entre Light e Cemig, e tendo como principal objetivo unir esforços para que ambas as empresas obtenham melhores performances e se destaquem no setor elétrico brasileiro, trazendo benefícios também para os seus clientes. Em 2014, o Escritório de Projetos Especiais trabalhou com projetos estratégicos para a melhoria do tripé: qualidade do serviço prestado, engajamento da força de trabalho e superação dos resultados. Os bons resultados alcançados em 2014 corroboram a eficácia da metodologia no alcance das metas estabelecidas e que podem ser comprovados com a melhora nos indicadores de desempenho, tais como, DEC, FEC com melhora de até 33%, perdas não técnicas e arrecadação. Os resultados operacionais obtidos possibilitam um serviço de melhor qualidade para os clientes de todas as classes de consumo, reduzem custos e aumentam as receitas. O impacto financeiro positivo gera benefícios diretos para todos os stakeholders e o maior controle dos processos possibilita, também, um melhor acompanhamento dos projetos pela alta administração da Light. Sabemos que ainda há muito trabalho a ser feito e continuamos engajados na melhoria contínua de nossos indicadores. São pilares do Planejamento Estratégico da Companhia para os próximos cinco anos o combate a perdas e inadimplência, o aumento da eficiência operacional, os projetos estratégicos, a adequação do programa de investimentos e a redução do patamar de endividamento. A definição do direcionamento estratégico da Companhia levou em consideração as incertezas do cenário externo e as restrições do cenário interno. Adequamos a previsão do CAPEX e mantivemos a previsão do OPEX abaixo do limite regulatório e avançamos na revisão dos processos operacionais, visando ganhos de eficiência. O Programa de Perdas mantém o foco no atingimento das metas compromissadas com a ANEEL, que é fruto da grande mobilização interna, de diversas áreas e das equipes de campo, na garantia do esforço necessário para alcançarmos os resultados prometidos. Estão assegurados os investimentos que atenderão as arenas de competição dos Jogos Olímpicos. São diversos projetos que vão desde a construção de novas subestações até a instalação de novas linhas de transmissão em 138 kV e abrangidos pelo repasse de recursos da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético. A Light presta contas, regularmente, do andamento dessas obras ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico. No caso do Parque Olímpico, o atendimento será em 138 kV a partir da Subestação Olímpica em construção por uma Sociedade de Propósito Específico SPE constituída por Light e Furnas, com recursos do governo federal. Merece destaque a atuação da Light no fornecimento de energia para a Copa do Mundo em 2014. A estrutura organizacional mobilizou um contingente de aproximadamente 1.000 profissionais. Criamos a “Sala da Copa” e instituímos reuniões diárias “Bom dia Copa” antes e após os jogos do Brasil e no Maracanã. A partir de um bom planejamento e esquema tático as equipes de campo RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 cuidaram das inspeções e manutenções preventivas e ficaram dispostas em posições estratégicas. Para o Centro de Operação foi definido um plano de contingência e feito o monitoramento dos circuitos que atenderam as principais instalações do evento. Limitamos as férias para o reforço da equipe e mantivemos uma interação diária com a Imprensa. Em 2014, o consumo total de energia aumentou 3,0%, atingindo 26.493 GWh, a Receita Líquida (sem Receita de Construção) foi de R$ 8.289,9 milhões, 25,6% maior do que no ano anterior, o EBITDA somou R$ 1.809,7 milhões, 6,7% superior e o Lucro Líquido resultou em crescimento de 12,7%, montando a R$ 662 milhões. As perdas não técnicas ficaram 1,3 p.p. menores que em 2013 e a taxa de arrecadação foi de 98,6%, 2,0 p.p. inferiores ao ano passado. Em função do maior volume de investimentos, a dívida líquida da Companhia encerrou o ano em R$ 6.076,5 milhões, respeitando o limite dos covenants. No mercado acionário, o ano foi ruim para as ações do setor elétrico. O Ibovespa desvalorizou em 2,9%, o índice das companhias de energia elétrica (IEE) teve valorização de 3,5%, ao passo que as ações da Light se desvalorizaram em 15,3%. Reafirmamos o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, com os nossos clientes e com o Rio de Janeiro. A Light ao definir seu direcionamento estratégico se preocupa em equilibrar as dimensões econômica, ambiental e social de sua atuação, tendo como requisitos fundamentais: ética, transparência, comunicação efetiva com os públicos de interesse, boas práticas de governança corporativa e prestação de contas. Reafirmamos também nosso compromisso com o Pacto Global da ONU: aderimos formalmente ao Call to Action: Anti-Corruption and the Global Development Agenda, assinamos a carta compromisso e participamos das iniciativas relacionadas à definição dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Fomos reconhecidos em cinco importantes fóruns: pelo oitavo ano consecutivo a Light integra a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Pela primeira vez integramos o ranking das empresas mais sustentáveis do Brasil do Guia Exame de Sustentabilidade 2014. O CDP Latin America reconheceu a Light pelo resultado alcançado na Categoria Destaque no questionário Mudanças Climáticas Edição 2014. A Companhia ficou em segundo lugar no ranking do 16º Prêmio Abrasca de Melhor Relatório Anual, com menção honrosa no quesito Aspectos Socioambientais. A Light venceu também a premiação realizada pela revista Capital Aberto “As Melhores Companhias para os seus Acionistas 2014”, ficando em primeiro lugar na categoria empresas com valor de mercado entre R$ 2 bilhões e R$ 5 bilhões. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Perfil Corporativo A Light está presente em 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, abrangendo uma região com mais de 10 milhões de pessoas e encerrou 2014 com 4.221.622 clientes. Com sede na cidade do Rio de Janeiro, o Grupo Light é constituído pelas empresas Light S.A. (holding); Light Serviços de Eletricidade S.A. (Light SESA), de distribuição de energia; Light Energia S.A. (Light Energia), de geração de energia, Lightger S.A. (Lightger), responsável pelo empreendimento PCH Paracambi; Itaocara Energia Ltda. (Itaocara); Amazônia Energia Participações S.A. (Amazônia), para participação no projeto da UHE Belo Monte; Light Esco Prestação de Serviços S.A. (Light Esco) e Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (Lightcom), ambas atuando em comercialização; Light Soluções em Eletricidade Ltda. (Light Soluções); Energia Olimpica S.A. (Olímpica); Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. (Axxiom), de serviços; Instituto Light, institucional. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Contexto Operacional Desempenho Operacional Tarifas As tarifas da Light S.E.S.A. são determinadas de acordo com o Contrato de Concessão, regulamentação e decisões da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, que possui discricionariedade no exercício de suas atividades regulatórias. Os contratos de concessão das Distribuidoras e a lei brasileira determinam um mecanismo de teto tarifário que permite três tipos de ajustes tarifários: (1) reajuste periódico, que ocorre anualmente com vigência a partir 07 de novembro; (2) revisão periódica, que ocorre a cada cinco anos; e (3) revisão extraordinária. O reajuste anual periódico é realizado para repassar parte dos ganhos de produtividade, compensar efeitos da inflação e repassar aos consumidores certas mudanças nos custos estruturais das Distribuidoras que excedam seu controle, tais como o custo de compra e transmissão de energia e encargos regulatórios. Adicionalmente, a Aneel realiza uma revisão tarifária periódica, que no caso da Light S.E.S.A. ocorre a cada cinco anos, com o objetivo de analisar o equilíbrio econômicofinanceiro da concessão. Na revisão tarifária são determinadas a receita necessária para cobertura dos custos operacionais eficientes e a remuneração adequada sobre os investimentos realizados, com prudência. As Distribuidoras também podem requerer uma revisão extraordinária, quando algum evento provocar significativo desequilíbrio econômico-financeiro. Também pode ser solicitada em casos de criação, alteração ou extinção de tributos ou encargos legais, após a assinatura dos contratos de concessão, e desde que o impacto sobre as atividades das empresas seja devidamente comprovado. A Aneel, aprovou no dia 04 de novembro de 2014, o índice de reajuste tarifário para a Light Serviços de Eletricidade S.A., constituído de dois componentes: o estrutural, que passa a integrar a tarifa, de 14,54%; e o financeiro, aplicado exclusivamente aos próximos 12 meses, de 8,64%. Considerando a retirada do componente financeiro presente atualmente nas tarifas da Light, de 3,95%, os consumidores da Light SESA observaram um aumento médio em suas contas de luz de 19,23%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 7 de novembro de 2014. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Reajuste Tarifário Light 2014 IRT Estrutural 14,54% Adicionais Financeiros 2014 8,64% Reajuste Total 23,18% Adicionais Financeiros 2013 (3,95%) Total 19,23% O processo de reajuste tarifário anual consiste no repasse aos consumidores dos custos nãogerenciáveis da concessão, tais como compra de energia, encargos setoriais e encargos de transmissão (Parcela A) e na atualização dos custos gerenciáveis (Parcela B) pela variação do IGP-M subtraída do Fator X, que repassa aos consumidores os ganhos de eficiência anuais da concessionária. O reajuste da Parcela A foi de 21,0%, explicado pela variação no custo com a compra de energia, de 20,0%. Tal aumento decorre principalmente da elevação do preço no mercado de curto prazo (Preço de Liquidação das Diferenças - PLD), impactado pela deterioração da condição hidrológica do sistema, que afeta o custo da energia dos Contratos por Disponibilidade de usinas térmicas, que estão sendo amplamente despachadas. O reajuste da Parcela B (que efetivamente fica com a Light para cobrir seus custos e remunerar seus investimentos) reflete a variação acumulada do IGP-M no período de novembro de 2013 a outubro de 2014, de 2,93%, deduzida do Fator X, de 1,22%, resultando em um percentual final de 1,71%. Em consequência, do efeito médio para o consumidor de 19,23%, os custos da Parcela A foram responsáveis por 18,7% e da Parcela B por apenas 0,58%. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Evolução do Mercado Em 2014, o consumo total de energia na área de concessão da Light SESA (clientes cativos + transporte de clientes livres) no acumulado do ano foi de 26.493 GWh, um aumento de 3,0% em relação ao mesmo período do ano de 2013. As classes residencial e comercial foram os principais responsáveis para este resultado. O segmento residencial, com consumo de 8.950 GWh em 2014 e participação de 33,8% do mercado total, apresentou um aumento de 7,7% comparado a 2013, influenciado pelo forte aumento da temperatura durante o verão de 2014. O consumo médio mensal aumentou 5,5%, atingindo 195,4 kWh/mês em 2014. Os clientes da classe comercial consumiram 8.328 GWh, apresentando um aumento de 4,9% em relação a 2013. Assim como na classe residencial, o consumo comercial registrou crescimento em todos os trimestres desse ano, sendo que os resultados do 1T14 (+8,3%) e do 4T14 (+6,0%) refletem as altas temperaturas dos períodos. Em 2014, o consumo total dos clientes industriais foi de 5.296 GWh, representando um decréscimo de 6,6% em comparação com 2013, explicado pela retração do consumo dos setores de metalurgia e químico. Descontando-se o efeito da queda desses setores, o consumo industrial teria uma expansão de 1,0% em relação a 2013. Os clientes industriais cativos mantiveram um consumo em linha com 2013, enquanto os clientes industriais livres sofreram uma retração de 8,7%. Em relação às demais classes, que representaram 14,8% do mercado total, no acumulado do ano houve um aumento de 3,2% do consumo em relação a 2013. As classes rural, poder público e serviço RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 público apresentaram aumento de 26,8%, 1,5% e 2,8%, respectivamente, em relação a 2013. O aumento na classe rural é explicado pela reclassificação de alguns clientes, decorrente da Resolução Aneel 414, que antes eram tratados como industriais. Panorama de Consumo Residencial Comercial Industrial Participação no mercado total da Companhia (%) Número de clientes faturados (mercado cativo) Número de clientes faturados (mercado livre) (instalações) 33,8 3.864.608 0 31,4 322.852 148 20,0 7.807 41 Demais classes 14,8 26.355 3 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Perdas de Energia Elétrica As perdas totais da Light SESA somaram 8.847GWh, ou 23,3% sobre a carga fio, nos 12 meses encerrados em dezembro de 2014, representando uma redução de 1,3 p.p. e 0,4 p.p. em relação aos índices de dezembro de 2013 e setembro de 2014, respectivamente. No mesmo período, as perdas não técnicas, totalizaram 5,927GWh, representando 40,9% calculado sobre a energia faturada no mercado de baixa tensão (critério Aneel), (15,6% sobre a carga fio) apresentando uma redução de 1,3 p.p. em relação às perdas de dezembro de 2013. Para potencializar a redução das perdas não-técnicas, a Light vem investindo continuadamente em ações que vão desde os processos convencionais de inspeção de fraude, passando pela modernização da rede e dos sistemas de medição até o projeto Área de Perda Zero (“APZ”). No âmbito do programa de novas tecnologias para redução das perdas, o ritmo de instalação acelerou em 2014, alcançando um total de 622 mil medidores eletrônicos instalados. Com relação aos processos convencionais de recuperação de energia, como o de negociação dos débitos de clientes com fraude constatada, proporcionaram em 2014 um montante de 179,7 GWh de energia recuperada, 16,6% acima do montante recuperado em 2013. As regularizações de fraude totalizaram 60.377 normalizações no ano, quantidade 5,9% acima comparado ao ano anterior. Número de Normalizações = Total - Alta/Média tensão - Baixa tensão BT direto BT indireto 2014 2013 Var. % 61.219 842 57.962 962 60.377 57.000 50.664 9.713 52.666 4.334 5,6% -12,5% 5,9% -3,8% 124,1% RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Em agosto de 2012, foi criado o Projeto APZ, baseado na conjugação de medidores eletrônicos e rede blindada com equipes dedicadas de técnicos e agentes de relacionamento comercial que têm metas e remuneração atreladas à melhoria dos indicadores de perdas e inadimplência da sua respectiva área. Uma APZ tem em média 17 mil clientes. O projeto, que é conhecido comercialmente como “Light Legal” e conta com o apoio do SEBRAE para capacitação dos microempresários parceiros, encerrou o mês de dezembro de 2014 com 37 APZs em operação, abrangendo 624 mil clientes na Baixada Fluminense, Zona Oeste e Zona Norte. As APZs com mais de 12 meses de operação vêm apresentando uma redução média de perdas não-técnicas sobre carga fio de 29,0 p.p. e aumento médio na arrecadação de 7,0 p.p. Arrecadação No ano 2014, a taxa de arrecadação foi de 98,6%, 2,1 p.p. inferior a de 2013. Esse resultado é justificado principalmente pelo efeito matemático causado pelo deslocamento temporal da arrecadação em relação ao faturamento, do reajuste médio de 19,23% ocorrido em novembro de 2014 e pela queda de 23,0 p.p. na arrecadação do Poder Público em relação ao 4T13 quando houve uma arrecadação atípica de 121,0% em função da quitação da dívida de um grande cliente público. Apesar da queda quando comparada ao ano de 2013, o bom desempenho das taxas de arrecadação é consequência da continuidade das ações do programa de combate à inadimplência no ano. A constituição de Provisões para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) no ano de 2014 representou 1,3% da receita bruta de fornecimento 1 de energia, totalizando R$ 36,3 milhões, 7,5 milhões inferior ao valor de R$ 43,8 milhões provisionado em 2013. 1 Para o cálculo da PCLD, é considerada a receita bruta mercado cativo + TUSD + Energia não faturada. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Qualidade dos Serviços Regulamentados pela ANEEL, dois indicadores específicos, o DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) avaliam o desempenho das concessionárias quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica por unidade consumidora. A média móvel dos últimos doze meses, referente ao DEC – Duração Equivalente de Interrupção, que é expresso em horas, atingiu 12,25. A média móvel referente ao FEC – Frequência Equivalente de Interrupção, expressa em vezes, relativa ao mesmo período, foi de 6,56. Nos indicadores referentes ao 4º trimestre podemos constatar os efeitos decorrentes do plano de ação emergencial iniciado em junho/13, que através do incremento de podas e serviços de manutenção na rede elétrica apresentou impactos positivos nos resultados, permitindo que os indicadores DEC e FEC do quarto trimestre de 2014 apresentem valores melhores que os do mesmo período em 2013. Na comparação entre os indicadores sem expurgo, isto é, o que é de fato sentido pelos consumidores, os indicadores foram 13,40 horas para o DEC e 7,12 vezes para o FEC. Foram realizadas 1.666 inspeções/manutenções em circuitos de média tensão, substituídos 4.047 transformadores e podadas 144.587 árvores. Na rede de distribuição subterrânea foram realizadas 21.781 inspeções em câmaras META APURADO INDICADOR transformadoras e 57.654 em caixas de Regulatória Global inspeção, além de manutenção em 218 DEC Global 9,00 12,25 transformadores, 162 chaves e em 1.771 FEC Global 6,96 6,56 protetores. Resultados DEC e FEC em 2014: DEC e FEC FEC DEC Unidade 2012 2013 2014 Número de interrupções 8,39 8,31 6,56 Unidade 2012 2013 2014 Horas 18,15 18,4 12,25 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Atendimento ao Cliente Atender, com qualidade e agilidade, aos mais de quatro milhões de clientes distribuídos nos 31 municípios da área de concessão é sempre um grande desafio para a Light, e não foi diferente em 2014. Para cumprir essa missão, ao longo dos anos, a empresa vem investindo constantemente em plataformas multicanais de comunicação. Dessa forma, a Light consegue dialogar melhor com os clientes e acompanhar a mudança de perfil de seu público-alvo, oferecendo acessos cada vez mais personalizados, a qualquer hora e de qualquer lugar. A estratégia de atuar em multicanais tem como objetivo ampliar o acesso e a comodidade dos clientes, incentivando a migração para canais virtuais, menos onerosos e com pluralidade de serviços e funcionalidades automáticas. Há outros benefícios, como redução de reclamações sobre acesso ao atendimento, diminuição do risco de multas regulatórias e ações judiciais, filas menores nos canais de atendimento mais onerosos, mais qualidade no atendimento, sem degradação dos níveis de serviço, e melhoria da imagem empresarial. No Call Center, foram implantados os projetos: TRES, em abril de 2014; e a URA humanizada, em novembro do mesmo ano. Juntos, esses dois projetos contribuíram para elevar a retenção dos clientes de 26,42% para 58% e para promover uma redução média de 10% no atendimento telefônico, reduzindo custos de telefonia e atendimento humano. Além disso, houve a ampliação da capacidade de atendimento em mais de 80% com a instalação de mais mil portas de URA. Em 2014, houve uma redução do tempo médio de atendimento e do tempo de permanência do cliente nas agências comerciais. Além disso, os clientes foram estimulados a utilizar hot line, agência virtual, terminal de autoatendimento e envelope caixa rápido, agilizando o atendimento e melhorando os níveis de serviço. Em alguns serviços, os cartões de débito triplicaram a arrecadação da Light. Na Agência Virtual – chat e e-mail – houve um crescimento expressivo no volume total de atendimentos. Foram recebidos 35% mais e-mails que no ano anterior, mas foi possível manter a meta de atendimento de 100% dos e-mails respondidos em até 24 horas a partir de junho de 2014. Já no chat, o volume de chamadas recebidas foi 17% maior que em 2013. As redes sociais se consolidaram como veículos de destaque para a companhia. O número de seguidores no Twitter cresceu 62% em relação a 2013. Já o Facebook Light Clientes chegou ao final de 2014 com um aumento de 96% na quantidade de fãs, em comparação a 2013. Além disso, é importante citar o crescimento expressivo de 14% do volume de contatos nesses canais, com 79% de clientes satisfeitos com o atendimento e mais de 14 mil pessoas impactadas positivamente com elogios espontâneos. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Geração Em 2014, foi vendido um total de 4.526,3 GWh, volume 7,4% inferior ao ano de 2013. Esse resultado foi decorrente, principalmente, da pior condição hidrológica do sistema nacional, impactada pelo baixo nível dos reservatórios. LIGHT ENERGIA (GWh) Ambiente de Contratação Regulada Ambiente de Contratação Livre Spot (CCEE) Total 2014 2013 % 4.556,5 (30,1) 4.526,3 1.044,3 3.627,5 216,3 4.888,1 25,6% -113,9% -7,4% Toda a energia da Light é produzida exclusivamente por fonte hidráulica e é proveniente da bacia formada pelo Rio Paraíba do Sul e pelo Ribeirão das Lajes. A Light Energia conta com um parque gerador formado por cinco usinas hidrelétricas, que somam 855 MW de capacidade instalada. Além delas, também possui duas usinas elevatórias, dois reservatórios de regularização e seis reservatórios de pequeno porte, nos Estados do Rio e de São Paulo. Projetos em Geração O crescimento no segmento de geração está alinhado ao Planejamento Estratégico. A Companhia está constantemente analisando a participação em diversos projetos de geração visando assegurar o crescimento de sua capacidade instalada, sejam eles greenfield ou brownfield. Pequena Central Hidrelétrica Lajes - O projeto básico já foi aprovado pela Aneel. A Aneel alterou em Junho de 2013 o regime de exploração de serviço público para produtor independente de energia, com isto a PCH Lajes obteve 50% de redução da TUSD e da TUST. O contrato E.P.C. (Engineering, Procurement, Construction) para construção da PCH foi assinado em Agosto de 2014, o que possibilitou o início das atividades de campo. O início da geração está previsto para o primeiro semestre de 2016, uma vez que a PCH já possui a licença de instalação emitida. A unidade com potência de 17 MW será instalada na antiga casa de força da UHE Fontes Velha. Além de aumentar a capacidade de geração, outros benefícios advindos do projeto serão: o aumento da flexibilidade operacional, a modernização do suprimento da Adutora da Cedae, o controle de cheias no Rio Piraí e a melhoria da qualidade da água do Reservatório de Lajes. As obras de construção foram iniciadas em setembro de 2014 e a previsão para entrada em operação é em maio de 2016. Belo Monte - Em outubro de 2011, a Amazônia Energia, cujos sócios são Light (25,5%) e Cemig (74,5%), adquiriu 9,77% da Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da UHE RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Belo Monte. Localizada no Rio Xingu, no estado do Pará, a UHE Belo Monte é a quarta maior usina hidrelétrica do mundo e a maior 100% brasileira. Tem capacidade instalada de 11.233 MW e Garantia Física de 4.571MWm, energia suficiente para abastecer, aproximadamente, 18 milhões de residências. A energia gerada pelos Sítios de Pimental e Belo Monte será destinada ao Sistema Interligado Nacional através de uma Linha de Transmissão de 2,1 mil quilômetros entre o Pará e Minas Gerais, ainda a ser construída. A concessão para construção da Linha de Transmissão é do consórcio IE Belo Monte, formado pelas empresas Furnas, State Grid Brazil Holding e Eletronorte. Adicionalmente, com relação as notícias veiculadas pela imprensa no final de 2014 sinalizando potencial atraso de entrada em operação da Usina, a Norte Energia se posicionou em duas Notas oficiais informando que: i. A geração na Casa de Força Principal da UHE e Belo Monte, responsável por 97% de toda a energia da Hidrelétrica, terá início em março de 2016, data prevista no contrato de concessão; ii. A Casa de Força Complementar (233MW), no sítio Pimental, responsável por 3% da geração de energia da UHE Belo Monte, começa a operar em novembro de 2015; iii. A Empresa está tomando e tomará todas as medidas cabíveis para não ser onerada por atos externos à sua governabilidade por se tratar de direito que a administração não pode prescindir; iv. Independentemente do pedido feito a ANEEL para considerar os fatos excludentes de responsabilidade, a Norte Energia tem trabalhado incansavelmente para minimizar o impacto das ações de terceiros sobre o cronograma de obras, de forma também a minimizar qualquer efeito negativo para o país e para os seus acionistas. Ganhães Energia – Em fevereiro de 2012, a Light Energia adquiriu 51% de participação na Guanhães Energia S.A., sendo a Cemig detentora dos demais 49%. A Guanhães é responsável pela implantação e exploração das PCHs Dores de Guanhães (14MW), Senhora do Porto (12MW), Fortuna II (9MW) e Jacaré (9MW), totalizando 44MW de potência instalada. As PCHs estão localizadas nos rios Guanhães e Corrente Grande, no Estado de Minas Gerais. O projeto foi impactado por questões geológicas e ambientais, ocasionando postergação na data originalmente prevista para entrada em operação das PCHs. A primeira unidade geradora tem previsão de entrada em operação em 2015. Renova Energia (“Renova”) Em outubro 2014 ocorreu a conclusão da operação de entrada da Cemig GT na Renova, reduzindo a participação da Light Energia na Renova de 21,9% para 15,9% do capital social total e de 32,2% para 21,2% das ações ordinárias (totais), sendo mantidas todas as suas ações vinculadas ao Bloco de Controle. Também em outubro de 2014, a Renova comercializou no Leilão de Energia de Reserva de 2014 (“LER 2014”) 150,4 MW de capacidade instalada, correspondente a 42,7 MW médios, de energia eólica e solar. A vigência dos contratos será de 20 anos, tendo início o suprimento de energia em outubro de 2017. Foram comercializados 43,5 MW de capacidade instalada, sendo 20,9 MW médios, de energia RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 eólica, a serem gerados por 3 parques eólicos, localizados no estado da Bahia, pelo valor médio de R$ 138,9/ MWh (data base de outubro de 2014). Comercialização Em 2014, a comercialização de energia somou o montante de 5.338,4 GWh, 28,5% acima dos 4.154,7 GWh comercializados no ano anterior. Tal crescimento se deve principalmente à venda da energia da Light Energia que ficou disponível após o vencimento dos contratos firmados no leilão de 2004. No ano de 2014, dos 12 (doze) projetos que estavam em andamento, 6 (seis) foram finalizados e entregues aos clientes. Dentre eles, destacam-se a Central de Cogeração da Light Esco, para a fábrica da Rio de Janeiro Refrescos e a Usina fotovoltaica do Maracanã. Investimentos CAPEX (R$MM) Distribuição Reforço da rede e expansão Perdas Outros Administração Comerc./ Eficiência Energética Geração Total 2014 Partic. % 2013 Partic. % Var % 932,1 548,9 359,7 23,4 57,0 15,8 49,2 1.054,0 88,4% 58,9% 38,6% 2,5% 5,4% 1,5% 4,7% 100,0% 712,6 498,6 192,1 21,8 40,2 61,0 31,3 845,0 84,3% 70,0% 27,0% 3,1% 4,8% 7,2% 3,7% 100,0% 30,8% 10,1% 87,2% 7,3% 41,7% -74,1% 57,4% 24,7% No ano de 2014, o total investido pela Light somou R$ 1.054,0 milhões, 24,7% acima do investido no ano de 2013. O segmento de distribuição concentrou o maior volume, R$ 932,1 milhões (representando 88,4% do investimento total), apresentando um crescimento de 30,8% frente ao valor investido em 2013. Dentre os investimentos realizados, se destacam: (i) ao desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, num montante de R$ 548,9 milhões, com o intuito de atender ao crescimento de mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a qualidade, incluindo R$ 71,9 milhões destinados a investimentos específicos para a Copa e para as Olimpíadas nesse período, (ii) o avanço no projeto de combate às perdas de energia (blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes) no qual foi investido o montante de R$ 359,7 milhões. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Nos investimentos em comercialização e eficiência energética, houve uma redução de 74,1% em relação a 2013 para R$ 15,8 milhões em 2014, devido ao término da construção de um grande projeto de cogeração em abril deste ano. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Comentário Financeiro Desempenho Financeiro Receita Líquida Na comparação entre os períodos, a receita líquida consolidada totalizou R$ 9.230,4 milhões, 24,4% acima da registrada em 2013. E, desconsiderando a receita de construção, totalizou R$ 8.289,9 milhões, representando um crescimento de 25,6%, devido ao crescimento de mercado e a contabilização da CVA2 na receita. O resultado do segmento com maior destaque foi o da comercialização e serviços, cuja receita cresceu 49,5% em relação ao ano anterior. O segmento de distribuição apresentou um desempenho de 24,1% superior desconsiderando a receita de construção e o da geração 7,7%. Custos e despesas No ano de 2014, os custos e despesas operacionais consolidados, já desconsiderando os custos de construção, totalizaram R$ 7.029,6 milhões, 32,9% superior ao apurado em 2013. Tal variação foi influenciada principalmente pelo aumento de 34,6% dos custos e despesas não gerenciáveis, tendo em vista o maior custo com compra de energia. 2 Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela controlada Light SESA, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 EBITDA 3 No ano, o EBITDA foi de R$ 1.809,7 milhões, 6,7% superior ao de 2013, com margem EBITDA de 19,6%, 3,3 p.p. abaixo do realizado no ano passado, impactado pelo reconhecimento da CVA na receita líquida da distribuidora e pelo ganho de equivalência patrimonial no valor de R$ 143,1 milhões na geradora, devido a diluição da Light Energia na Renova Energia, reduzindo a participação de 21,9% para 15,9% do capital social total. A participação do EBITDA do segmento de distribuição foi de 68,3% no montante apurado em 2014. Os segmentos de geração e comercialização responderam por 26,8% e 4,9%, respectivamente. Lucro Líquido No ano, o lucro líquido foi de R$ 662,2 milhões, 12,7% acima do registrado no ano de 2013, justificado principalmente pelo reconhecimento da CVA na receita líquida por parte da distribuidora. 3 O EBITDA não é uma medida reconhecida pelo BRGAAP ou pelos IFRS e é utilizado pela Companhia como medida adicional de desempenho de suas operações, e não deve ser considerado isoladamente ou como uma alternativa ao Lucro Líquido ou Lucro Operacional, como indicador de desempenho operacional ou como indicador de liquidez. Abaixo segue conciliação conforme Instrução CVM 527/2012: EBITDA R$ MM 2014 2013 Var.% A Lucro/Prejuízo Líquido 662,8 587,3 12,9% B C IR/CS IR/CS DIFERIDO (120,3) (152,0) (122,0) (142,8) -1,4% 6,5% EBIT 935,1 852,1 9,7% D Depreciação e Amortização (414,8) (390,9) 6,1% E Despesa Financeira Líquida (459,7) (453,8) 1,3% EBITDA 1.809,7 1.696,8 6,7% A - (B + C) (A) + (B) + (C ) + (D) + (E) RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Situação Financeira Endividamento A dívida bruta da Companhia em 31 de dezembro (Moeda Nacional x Estrangeira) de 2014 era de R$ 6.582,3 milhões, apresentando 14,5% 16,0% 22,2% * um aumento de 13,2%, ou R$ 767,6 milhões em relação a dezembro de 2014, em função das captações realizadas no período, quais sejam: (i) 85,5% 84,0% 77,8% liberações de recursos por parte do BNDES, ao longo dos últimos 12 meses, no montante de R$ 418,0 milhões; (ii) captação em moeda estrangeira dez/13 set/14 dez/14 de R$ 235,8 milhões, junto ao Citibank, para a Light Moeda Nacional Moeda Estrangeira * 0,45% sem proteção cambial. SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real; (iii) liberações de recursos por parte da FINEP, num valor de R$ 136,0 milhões, com custo de 4% a.a; (iv) Múltiplo para efeito dez/14 set/14 2013 10ª emissão de debêntures da Light de covenants R$ MM SESA no montante total de R$ 750,0 Dívida Bruta 6.582,3 6.905,7 5.815,3 milhões junto ao Banco do Brasil, + Operações de Swap (194,5) (163,3) (135,1) + Fundo de Pensão 31,98 1.224,7 Itaú e Bradesco, a um custo de 115% - Disponibilidades 505,8 1.362,1 1.790,4 do CDI; (v) captação em moeda = Dívida Líquida para covenants (a) 5.913,9 5.380,3 5.114,4 estrangeira de R$ 156 milhões, junto EBITDA (12 meses) 1.809,7 1.217,5 1.696,8 ao BNP Paribas, para a Light Energia, + Provisões 216,3 187,7 210,9 com proteção à exposição cambial - Outras Receitas/Despesas Operacionais (41,3) 74,7 81,3 através de operação de swap para + Ativos e Passivos Regulatórios (CVA) (334,2) 256,4 (21,0) - CVA Financeira 5,1 Real; (vi) captação em moeda = EBITDA para covenants (b) 1.596,5 1.586,9 1.800,3 estrangeira de R$ 51 milhões, junto 3,70 3,39 2,84 ao Bank Tokyo-Mitsubishi, para a Dívida Líquida / EBITDA (a/b) Light SESA, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real ; (vii) captação em moeda estrangeira de R$ 200 milhões junto ao Banco Itaú, sendo R$ 68 milhões, para a Light SESA, e R$ 132 milhões para a Light Energia, com proteção à exposição cambial através de operação de swap para Real ; Tais recursos foram utilizados para investimentos e, principalmente, capital de giro. No último trimestre do ano houve também a quitação da 1a Emissão de Debêntures da Light Energia e a 7a Emissão de Debêntures da Light SESA, num total de R$ 832 milhões. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 A relação dívida líquida/EBITDA passou de 2,84x em dezembro de 2013 para 3,70x em dezembro de 2014. Para o indicador EBITDA/despesa de juros, o resultado obtido em dezembro foi de 2,69x. A Companhia possui covenants para o indicador dívida líquida/EBITDA máximo de 3,75x e para o indicador EBITDA/despesa de juros de no mínimo 2,5x, contudo o descumprimento do covenant só se configura em caso de ultrapassagem dos limites estabelecidos para os indicadores por 2 trimestres consecutivos ou 4 intercalados. O prazo médio de vencimento da dívida é de 4,4 anos e o custo médio nominal da dívida ficou em 11,2% a.a. No fechamento do ano, 22,2% do endividamento total estava denominado em moeda estrangeira, mas considerando o resultado das operações de proteção à exposição cambial, a exposição ao risco de moeda estrangeira ficou em 0,45%. A política de proteção à exposição cambial consiste em proteger o fluxo de caixa das dívidas em moeda estrangeira vincendo nos próximos 24 meses (principal e juros), através do instrumento swap sem caixa, com instituições financeiras de primeira linha. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Merrill Lynch, BNP, Citibank, Bank Tokyo-Mitsubishi e Itaú, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Governança Corporativa e Mercado de Capitais Em 31 de dezembro de 2014, o capital social da Light S.A. era composto por 203.934.060 ações ordinárias, sem valor nominal. As ações da Light são listadas no Novo Mercado da Bovespa desde Julho de 2005, em consonância com as melhores práticas de governança corporativa e com os princípios de transparência e equidade, além de conceder direitos especiais aos acionistas minoritários. As ações da Light S.A. compõem os índices Ibovespa, IGC, IEE, IBrX, ISE, ITAG, IDIV e MSCI. As ações da Light também são negociadas no mercado de balcão americano (Over-the-counter - OTC), através de ADR Nível 1, sob o ticker LGSXY. O Conselho de Administração da Light é composto por 11 membros, sendo 2 deles eleitos de forma independente. Para auxílio do Conselho de Administração existem 5 comitês: Finanças, Gestão, Auditoria, Recursos Humanos e Governança e Sustentabilidade. As ações da Light S.A. (LIGT3) estavam cotadas a R$ 17,02 ao final de dezembro de 2014. O valor de mercado (n° de ações x valor da ação) da Companhia encerrou o ano em aproximadamente R$ 3.471 milhões. O gráfico abaixo apresenta a evolução da ação da Light desde 30 de dezembro de 2013 até 05 de março de 2015. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Composição acionária A composição acionária da Light em 31 de dezembro de 2014 era: Grupo de Controle, com 52,13% e free float, com 47,87%, sendo 9,39% do BNDESPar e 38,51% sob o controle de acionistas minoritários. O Grupo de Controle é, por sua vez, constituído pelas empresas: Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), com 26,06%, Luce Empreendimentos e Participações S.A (LEPSA), com 13,03% e Rio Minas Energia S.A (RME), com 13,03%. Composição acionária em 31 de dezembro de 2014 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 O quadro abaixo indica a quantidade de ações ordinárias detidas pelos acionistas da Light. Acionistas Quantidade Nacionalidade Particip. Capital Social (R$) RME - RIO MINAS ENERGIA PARTICIPAÇÕES S.A 26.576.150 Brasileira 13,03 290.024.632 COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS S.A. CEMIG 53.152.298 Brasileira 26,06 580.049.265 LUCE EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A. 26.576.149 Brasileira 13,03 290.024.632 BNDES PARTICIPAÇÕES S.A – BNDESPAR 19.149.408 Brasileira 9,39 209.004.704 PÚBLICO 76.624.255 - 38,49 856.718.964 100 2.225.822.197,89 Total 203.934.060 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio No dia 17 de dezembro de 2014 foram pagos os dividendos aprovados pela Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 24 de abril de 2014, no montante de R$ 364.838.033,34 (trezentos e sessenta e quatro milhões, oitocentos e trinta e oito mil, trinta e três reais e trinta e quatro centavos), sendo R$ 32.018.793,53 (trinta e dois milhões, dezoito mil, setecentos e noventa e três reais e cinquenta e três centavos), referentes ao dividendo mínimo obrigatório, e R$ 332.819.239,81 (trezentos e trinta e dois milhões, oitocentos e dezenove mil, duzentos e trinta e nove reais e oitenta e um centavos), referentes aos resultados apurados no exercício de 2013, correspondendo a um dividend yield de 11,3% e a um payout de 84,6% do lucro líquido de 2013 ajustado pela reserva legal. O valor líquido por ação corresponde a R$ 1,789, sem retenção de imposto de renda na fonte (conforme art. 10 da Lei nº 9.249/95). As transferências de ações a partir de 25 de abril de 2014 foram efetuadas ex dividendos. De acordo com parágrafo 2° do artigo 24 do Estatuto Social da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório é de 25% do lucro líquido anual ajustado, calculado em conformidade com o artigo 189 da Lei das S.A.s.. Conforme critério do Conselho de Administração, neste ano, a Companhia propõe a destinação do mínimo previsto no Estatuto Social, equivalente a 25% do lucro líquido anual ajustado. Tal distribuição é compatível com a falta de previsibilidade da situação hidrológica e com a atual condição do setor elétrico brasileiro. Desta forma, foi aprovada em 06 de março de 2015, pelo Conselho de Administração, a proposta de distribuição de R$ 157.422.432,59, R$ 0,7719 por ação, de dividendos, referentes ao resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, que representam um dividend yield de 5,8%. A proposta de distribuição será submetida à aprovação em AGO. Aprovação da Distribuição Evento Data de Aprovação Proventos deliberados em 2014 AGOE 24/04/2014 Total Proventos propostos em 2015 A ser aprovada em AGO 10/04/2015 Total Data Ex. Valor do provento por ação 25/04/2014 R$ R$ ........ R$ R$ Montante Data de Pagto Tipo de Provento 1,79 1,79 R$ 364.838.033,34 R$ 364.838.033,34 17/12/2014 Dividendos 0,77 0,77 R$ 157.422.432,59 R$ 157.422.432,59 Até 31/12/2015 Dividendos RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Compromisso com o Futuro Gestão de Gente Em 2014, intensificamos nossa atuação para fomentar uma cultura de resultados sustentáveis e internalizarmos o valor “valorização da vida”. Continuamos a impulsionar nossa força de trabalho – 12 mil pessoas – por meio de iniciativas que reforçam a Missão, Visão, Valores e Princípios da companhia. Acreditamos que um processo de transição cultural de uma empresa centenária como a Light passa pela consolidação da educação, do desenvolvimento humano, da transparência, da integridade e de uma cultura forte, com lideranças e força de trabalho engajadas. Com o objetivo de valorizar e desenvolver profissionais identificados como potenciais sucessores, para que possam assumir atividades de maior responsabilidade e complexidade dentro da empresa, em 2014, elaboramos o Programa de Desenvolvimento de Sucessores. Em ano de Copa do Mundo, tivemos o desafio de mobilizar a força de trabalho para garantir que tudo corresse bem para o Rio de Janeiro e para a companhia. Além de mensagens, sorteios e ações para engajamento de todos por meio do movimento #BrilhaBrasil e do projeto Orgulho de Ser Light, foram pensadas algumas iniciativas específicas para os mais de 1,6 mil profissionais que aturam nesse período. O Programa Vida! é uma iniciativa da companhia para melhorar os indicadores de saúde e segurança. Em 2014, o Vida! entrou na segunda fase de sensibilização da força de trabalho, promovendo novas oficinas para reforçar a importância do comportamento seguro e a continuidade do engajamento para a valorização da vida. Segurança no Trabalho De 2011 até 2014, conseguimos reduzir em 32% a taxa de frequência com que os empregados se acidentam, com afastamento do trabalho. A taxa de gravidade dos eventos foi 58% menor, considerando o mesmo período. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Em 2014, incrementamos em 300% a fiscalização de segurança, realizando oito auditorias de Gestão de Segurança do Trabalho e fazendo 10.185 inspeções em campo. Esse conjunto de ações, que integra o Plano de Fiscalização da área de Saúde e Segurança, gerou resultados significativos. No programa de qualificação profissional, treinamos 181 eletricistas para atuação em todas as atividades da Light; e 131 técnicos em operação de subestações. Todos os terceirizados e subcontratados envolvidos em serviço de rede, direta ou indiretamente, são treinados em questões de saúde e segurança. Os treinamentos mínimos para os trabalhadores que atuam na rede são: NR10 - segurança nos serviços com eletricidade (80 horas), NR35 segurança para trabalhos em altura (16 horas), NR33 - segurança nos serviços em espaços confinados (subterrâneo) (40 horas) e NR12 - operação de guindauto, cesta aérea e motosserras (8 horas). Para continuar evoluindo na redução de acidentes com a população, estamos investindo em campanhas de conscientização da população e parceira com instituições, como o Sindicato das Empresas de Construção Civil (SECONCI), que promove capacitação de profissionais desse setor quanto aos riscos da proximidade com a rede elétrica e as precauções para evitar acidentes. Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) A Light tem trabalhado intensamente para fortalecer a gestão do seu Programa de P&D e dar mais visibilidade corporativa ao tema. O Plano Estratégico de Investimento em P&D da Light para o período 2014-2018 privilegia temas de pesquisa que estejam alinhados com as diretrizes definidas no Planejamento Estratégico da empresa, corroborando as arrojadas metas e objetivos estabelecidos pela Light para próximos anos. Nesse sentido, o portfólio de projetos de P&D da Light tem contribuído para a reflexão e solução de grandes desafios: a situação hidrológica, as perdas técnicas e não técnicas e a incessante busca da eficiência operacional. Em 2014, foram investidos cerca de R$ 10,1 milhões pela Light SESA e R$ 1,2 milhão pela Light Energia para realizar os projetos e custear a gestão do Programa de P&D; e 12 projetos foram concluídos. Vale destacar também o envolvimento da Light em três projetos estratégicos da ANEEL: implantação de uma usina solar fotovoltaica de 3 MWp e avaliação do desempenho técnico e econômico da geração fotovoltaica em diferentes condições climáticas na matriz elétrica brasileira; sistema de inteligência analítica do setor elétrico (SIASE); e arranjos técnicos e comerciais para a inserção da geração solar fotovoltaica na matriz energética brasileira. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Meio Ambiente Somos uma empresa comprometida com a sustentabilidade e com a utilização racional dos recursos naturais. A água é nosso principal capital natural, por isso desenvolvemos projetos e ações para preservar os reservatórios e seu entorno. Essa posição pode ser notada na gestão ambiental da companhia e nos compromissos assumidos com o meio ambiente e o clima. Em 2014, nosso maior desafio esteve relacionado à obtenção das licenças ambientais para o perfeito andamento do plano de obras da empresa. O número de projetos para garantir a qualidade do fornecimento de energia elétrica durante a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016), cresceu significativamente. Muitas subestações e linhas tiveram suas obras iniciadas em 2014, o que exigiu dedicação integral da equipe de licenciamento ambiental da companhia. Outro desafio que merece destaque neste relatório é a gestão ambiental dos reservatórios durante o período hidrológico crítico, que causou forte estiagem na bacia do Rio Paraíba do Sul em 2014. Chegamos a contar com suporte do Programa de P&D para gerenciar esse cenário, pois os reservatórios da Light são fundamentais para o sistema de abastecimento das cidades do Vale do Paraíba e da Região Metropolitana do RJ. O Programa de Reflorestamento teve como meta o plantio de 88 hectares de mudas de mata atlântica nos entorno dos Reservatórios do Complexo de Lajes e Santa Branca, valor acima da média anual de 50 hectares. Nossa meta foi cumprida quase em sua totalidade, com 83 hectares plantados. Em 2014, foram certificadas na ISO 14001 18 novas unidades, entre subestações e linhas. No total, são 95% de unidades certificadas. No âmbito do Sistema de Gestão Integrado (SGI), todas as instalações do Parque Gerador obtiveram renovação dos certificados nas normas ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 por mais três anos, agora com vencimento em 2017, quando haverá uma nova certificação. Em 2014, contratamos um diagnóstico para mapeamento de todos os pontos de geração e descarte de resíduos da empresa, com previsão de conclusão em 2015. Esse estudo dará origem a um novo Plano de Gerenciamento de Resíduos, atendendo à Política Nacional de Resíduos Sólidos. No setor elétrico, em parceria com a Fundação Brasileira pelo Desenvolvimento Sustentável, somos pioneiros no desenvolvimento de um software que calcula, anualmente, a Pegada de Carbono da companhia. O cálculo considera as emissões totais de um produto ou serviço, desde a aquisição de matéria-prima, passando pela produção, distribuição e uso, até o seu descarte final. Saber qual é a nossa Pegada de Carbono permite que conhecer o impacto da nossa cadeia produtiva na emissão desses gases. Dessa forma, repensamos e adequamos as nossas atividades a uma atuação sustentável. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Ação Social Quanto à suas ações sociais, em 2014 a Light manteve sua parceria com o Governo do Estado, atuando nas áreas em que foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) com ações de reforma e extensão da rede de baixa e média tensão, instalação e substituição de transformadores, instalação de postes, recadastramento e cadastramento de clientes, além de ações do Comunidade Eficiente e do Light Recicla. Em 2014, a Light deu continuidade a esses dois importantes projetos de relacionamento com as comunidades pacificadas do Rio de Janeiro e, mais recentemente, com outros municípios do Estado. No Comunidade Eficiente foram investidos R$ 22,3 milhões; enquanto o Light Recicla recebeu aportes de R$ 2,3 milhões. O Comunidade Eficiente realiza a troca de geladeiras e lâmpadas incandescentes por outras mais eficientes e realiza ações educativas para consumo racional e seguro da energia elétrica. Já o Light Recicla promove a troca de materiais recicláveis por crédito nas contas de energia. O principal fator de contribuição para a evolução do Projeto Comunidade Eficiente, após a Lei Federal nº 12.212/10, foram os convênios firmados com as prefeituras da área de concessão da empresa, que permitiu o cadastramento em massa de clientes na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). Em 2014, a Light executou também o Projeto Residencial, durante a campanha de comunicação “Por uma conta mais Light”. Em três meses, foram trocadas um milhão de lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas, mais econômicas. O projeto recebeu R$ 8,9 milhões em investimentos. Já são 12 ecopontos do Light Recicla: Cabritos/Tabajaras, Metrô Botafogo, Humaitá, Vidigal, Chapéu Mangueira/Babilônia, Rocinha, Chácara do Céu, Cruzada São Sebastião, Santa Marta (dois) e Mesquita (dois), inaugurados em 2014. A iniciativa recebeu o Premio Ação Ambiental 2014, da Federação das Indústrias do Rio (Firjan), na categoria “Relação com Público de Interesse”. O Projeto Light Recicla também é citado como um dos exemplos de Programas e Ações para as Comunidades no Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Cidade do Rio de Janeiro. Em 31 de dezembro de 2014, o projeto possuía 3.465 clientes cadastrados. No ano, foram trocados 2.717.267 kg de materiais recicláveis, como papel, plástico, metal e vidro, 11.515 litros de óleo vegetal, produzindo uma energia economizada da ordem de 11 GWh. Vale ressaltar que as ações do Comunidade Eficiente e do Light Recicla são desenvolvidas prioritariamente com foco no Programa de Redução de Perdas da Light. Como resultado, a Light estabelece uma nova forma de se relacionar com os clientes, estimula a eficiência energética, dissemina a tarifa social e contribui para a melhoria da qualidade de vida dos moradores destas comunidades, proporcionando à adaptação do consumo às possibilidades de pagamento. Como benefícios para a empresa há a redução do furto de energia elétrica e da inadimplência. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Ainda em 2014, a Light, contando com recursos de seu Programa de Eficiência Energética, patrocinou o Programa Favela Criativa, da Secretaria de Cultura do Estado, que tem o objetivo de oferecer formação artística e especialização em gestão cultural a jovens, promovendo o diálogo com potenciais parceiros e patrocinadores. Outra ação relevante foi a participação no Projeto Travessia, que consiste na construção e revitalização de importantes áreas de esporte e lazer em comunidades pacificadas. Outras Informações: Auditores independentes Em atendimento à instrução CVM nº 381/2003, informamos que a Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes presta serviços de auditoria externa e revisão trimestral para o Grupo Light e que não realizou nenhum outro serviço não relacionado à auditoria para a Companhia no exercício findo em 31 de dezembro de 2014. O relatório da administração inclui informações relacionadas a investimentos projetados e dados não-financeiros os quais não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações financeiras e não foram examinados pelos auditores independentes. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO – LIGHT S.A.- 2014 Balanço Social Anual / 2014 Empresa: CONSOLIDADO 1 - Base de Cálculo Receita líquida (RL) Resultado operacional (RO) Folha de pagamento bruta (FPB) 2 - Indicadores Sociais Internos Alimentação Encargos sociais compulsórios Previdência privada Saúde Segurança e saúde no trabalho Educação Cultura Capacitação e desenvolvimento profissional Creches ou auxílio-creche Participação nos lucros ou resultados Outros Total - Indicadores sociais internos 3 - Indicadores Sociais Externos Educação Cultura Saúde e saneamento Esporte Combate à fome e segurança alimentar Outros Total das contribuições para a sociedade Tributos (excluídos encargos sociais) Total - Indicadores sociais externos 4 - Indicadores Am bientais Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa Investimentos em programas e/ou projetos externos Total dos investim entos em m eio am biente Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa 5 - Indicadores do Corpo Funcional Nº de empregados(as) ao final do período Nº de admissões durante o período Nº de empregados(as) terceirizados(as) Nº de estagiários(as) Nº de empregados(as) acima de 45 anos Nº de mulheres que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por mulheres Nº de negros(as) que trabalham na empresa % de cargos de chefia ocupados por negros(as) Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais 6 - Inform ações relevantes quanto ao exercício da cidadania em presarial Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa Número total de acidentes de trabalho Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa: 2014 Valor (m il reais) Valor (m il R$) % sobre FPB 26.411 9% 50.091 18% 8.196 3% 14.332 5% 851 0% 919 0% 0 0% 6.241 2% 986 0% 26.508 9% 4.354 2% 138.889 49% Valor (m il R$) % sobre RO 7.487 1% 22.228 2% 0 0% 21.868 2% 0 0% 46.915 4% 98.498 8% 3.822.444 303% 3.920.942 311% Valor (m il R$) % sobre RO 55.374 4% 0 0% 55.374 4% ( ) não po ssui metas ( ) cumpre de 51a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100% ( ) direção ( ) direção e gerências Valor adicionado total a distribuir (em mil R$): Distribuição do Valor Adicionado (DVA): 7 - Outras Inform ações 2014 4.282 409 9.301 132 1.174 1.034 23,70% 1.923 18,80% 203 2014 2013 4.293 457 8.191 139 1.210 1.021 23,40% 1.874 18,30% 195 Metas 2015 42,76 34 ND 0 ( X ) direção e gerências ( ) to do s(as) empregado s(as) ( ) to do s(as) ( X ) to do s(as) + empregado s(as) Cipa ( ) direção ( ) direção e gerências ( X ) direção e gerências ( ) to do s(as) empregado s(as) ( ) to do s(as) ( X ) to do s(as) + empregado s(as) Cipa ( X ) segue as no rmas da OIT ( ) incentiva e segue a OIT ( ) não se envo lverá ( X ) seguirá as no rmas da OIT ( ) incentivará e seguirá a OIT ( ) direção ( X ) to do s(as) empregado s(as) ( X ) to do s(as) empregado s(as) ( X ) são exigido s ( ) direção ( ) não são co nsiderado s ( ) direção e gerências ( ) direção e gerências ( ) são sugerido s ( ) não serão co nsiderado s ( ) direção e gerências ( ) direção e gerências ( ) serão sugerido s ( X ) to do s(as) empregado s(as) ( X ) to do s(as) empregado s(as) ( X ) serão exigido s ( ) não se envo lve ( ) apó ia ( x ) o rganiza e incentiva ( ) não se envo lverá ( ) apo iará ( X ) o rganizará e incentivará na empresa 22.979 no P ro co n 2.216 na Justiça 33.980 na empresa Reduzir 10% no P ro co n Reduzir 10% na Justiça Reduzir 10% na empresa 85% no P ro co n 85% na Justiça 51% na empresa 100% no P ro co n 100% na Justiça 65% ( ) direção % de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: ( ) não po ssui metas ( ) cumpre de 51a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% ( X ) cumpre de 76 a 100% ( ) não se envo lve A previdência privada contempla: A participação dos lucros ou resultados contempla: Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa: Número total de reclamações e críticas de consumidores(as): 2013Valor (m il reais) 9.230.370 7.422.256 1.260.259 1.311.347 284.975 298.918 % sobre RL Valor (m il R$) % sobre FPB % sobre RL 0% 25.756 9% 0% 1% 60.796 20% 1% 0% 7.380 2% 0% 0% 13.191 4% 0% 0% 1.192 0% 0% 0% 1.064 0% 0% 0% 0 0% 0% 0% 7.506 3% 0% 0% 971 0% 0% 0% 28.577 10% 0% 0% 5.264 2% 0% 2% 151.698 51% 2% % sobre RL Valor (m il R$) % sobre RO % sobre RL 0% 6.683 1% 0% 0% 7.055 1% 0% 0% 264 0% 0% 0% 1.333 0% 0% 0% 0 0% 0% 1% 28.927 2% 0% 1% 44.262 3% 1% 41% 3.059.907 233% 41% 42% 3.104.169 237% 42% % sobre RL Valor (m il R$) % sobre RO % sobre RL 1% 38.872 3% 1% 0% 0 0% 0% 1% 38.872 3% 1% ( ) direção Em 2014: 6.294.856 Em 2013: 5.296.979 68,86% go verno 5,52% co labo rado res(as) 2,50% acio nistas 15,09% terceiro s 8,03% retido 65,60% go verno 6,47% co labo rado res(as) 8,92% acio nistas 16,84% terceiro s 2,17% retido LIGHT S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) Controladora ATIVO Notas 31.12.2014 Consolidado 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 Caixa e equivalentes de caixa 4 14.412 26.802 401.138 546.429 Títulos e valores mobiliários 5 - - 104.698 1.244.000 Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes 6 - - 1.380.679 1.223.413 - - 33.967 29.662 89.657 105.821 55.140 Estoques Tributos e contribuições 7 11 - Imposto de renda e contribuição social Parcela A e outros itens financeiros 7 226 6.442 30.556 9 - - 577.458 - 254 270 14.910 15.800 150.152 36.153 - 234 29.811 Despesas pagas antecipadamente Dividendos e JCP a receber 12 Serviços prestados a receber 140 143 38.009 Rendas a receber swap 35 - - 1.557 31.150 Outros créditos 11 4.248 6.146 282.623 214.296 169.443 75.956 2.955.252 3.495.756 209.414 TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes 6 - - 211.547 Tributos e contribuições 7 - - 89.233 88.777 Tributos diferidos 8 - - 473.823 622.835 Parcela A e outros itens financeiros 9 Ativo financeiro de concessões 10 - - 2.446.443 1.926.226 Depósitos vinculados a litígios 20 312 305 233.073 263.316 Rendas a receber swap 35 - - 209.734 110.064 Outros créditos 11 - - 2.786 2.786 Investimentos 12 3.621.983 3.449.076 826.647 642.203 Imobilizado 13 672 672 1.705.087 1.678.722 Intangível 14 - - 3.943.857 3.962.108 TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE 3.622.967 3.450.053 10.678.942 9.506.451 TOTAL DO ATIVO 3.792.410 3.526.009 13.634.194 13.002.207 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 536.712 - LIGHT S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) Controladora PASSIVO Notas 31.12.2014 Consolidado 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 Fornecedores 15 1.351 295 1.560.390 907.262 Tributos e contribuições 16 77 11.048 253.571 115.102 Imposto de renda e contribuição social Empréstimos e financiamentos 16 13 2 35.548 83.516 17 - - 482.180 591.470 Debêntures 18 - - 97.657 51.030 Rendas a pagar swap 35 - - 14.490 - Dividendos e JCP a pagar 26 157.422 32.019 157.422 32.019 66.576 Obrigações estimadas 1.288 1.543 53.812 Encargos regulatórios 19 - - 58.978 62.884 Benefícios pós-emprego 22 4 3 123 1.224.736 Outros débitos 23 2.729 3.059 210.601 183.867 162.884 47.969 2.924.772 3.318.462 TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 17 - - 2.729.317 1.823.497 Debêntures 18 - - 3.273.147 3.349.314 Rendas a pagar swap 35 - - 2.280 Tributos e contribuições Tributos diferidos 16 - - 232.525 187.640 8 - - 222.668 226.410 Provisões Benefícios pós-emprego Outros débitos 20 22 23 901 901 512.786 31.976 76.098 543.655 76.090 901 901 7.080.797 6.206.606 TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE - PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social 25 2.225.822 2.225.822 2.225.822 2.225.822 Reservas de lucros 25 1.090.697 565.614 1.090.697 565.614 Dividendos adicionais propostos 26 - 332.819 - 332.819 Ajustes de avaliação patrimonial 25 409.824 429.498 409.824 429.498 Outros resultados abrangentes 25 (97.718) (76.614) (97.718) (76.614) - - - - TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.628.625 3.477.139 3.628.625 3.477.139 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.792.410 3.526.009 13.634.194 13.002.207 Lucros acumulados As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT S.A. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) Controladora 2014 Consolidado 2013 2014 2013 Notas RECEITA LÍQUIDA 29 - - 9.230.370 7.422.256 CUSTO DA OPERAÇÃO 31 - - (7.231.061) (5.484.856) Energia comprada para revenda 32 - - (5.447.953) (3.848.273) Pessoal - - (206.832) (201.625) Materiais - - (24.155) (15.466) Serviços de terceiros - - (198.203) (206.090) Depreciações e amortizações - - (368.963) (351.463) Custo de construção - - (940.503) (820.284) Outras - - (44.452) (41.655) LUCRO BRUTO - - 1.999.309 1.937.400 DESPESAS OPERACIONAIS 31 Despesas com vendas (11.538) - Despesas gerais e administrativas (11.538) (11.687) (11.687) (739.051) (626.053) (238.468) (271.566) (459.284) (435.836) Outras receitas - - 170 124.979 Outras despesas - - (41.469) (43.630) 673.420 608.949 134.619 (5.454) 661.882 597.262 1.394.877 RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 12 LUCRO ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E IMPOSTOS RESULTADO FINANCEIRO 33 Receita Despesa LUCRO ANTES DO IR E CSLL 949 (9.927) (459.750) 1.305.893 (453.790) 1.088 1.278 360.512 338.158 (139) (11.205) (820.262) (791.948) 662.831 587.335 935.127 852.103 Imposto de renda e contribuição social correntes 34 - - (116.154) (113.904) Imposto de renda e contribuição social diferidos 34 - - (156.142) (150.864) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 662.831 587.335 662.831 587.335 Atribuído aos acionistas controladores 662.831 587.335 662.831 587.335 3,250 2,880 3,250 2,880 LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$ / Ação) 28 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT S.A. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) Controladora 2014 Consolidado 2013 2014 2013 662.831 587.335 662.831 587.335 (21.104) 95.383 (21.104) 95.383 RESULTADO ABRANGENTE TOTAL 641.727 682.718 641.727 682.718 Atribuído aos acionistas controladores 641.727 682.718 641.727 682.718 Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes Ganhos (perdas) sobre passivos atuariais, líquido dos efeitos fiscais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT S.A. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - CONTROLADORA E CONSOLIDADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) RESERVAS DE LUCROS CAPITAL SOCIAL SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE 2013 RESERVA LEGAL RETENÇÃO DE LUCROS DIVIDENDOS ADICIONAIS PROPOSTOS AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 2.225.822 197.007 59.528 91.770 451.556 - - - - - - LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS (171.997) TOTAL 171.997 3.025.683 - 587.335 587.335 - 95.383 - 95.383 - - - (91.770) - 22.058 Resultado abrangente total: Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes - - - Dividendos deliberados pela AGO e pagos (R$ 0,45 / ação) Ganho de passivo atuarial, líquido dos efeitos fiscais - - - Realização de ajuste de avaliação patrimonial - - - - Constituição da reserva legal - 29.367 - - - - (29.367) - Complemento dividendos mínimos obrigatórios - 25% (R$ 0,16 / ação) - - - - - - (32.019) (32.019) Juros sobre capital próprio declarados e pagos (R$ 0,53/ ação) - - - - - - (107.473) (107.473) Dividendos adicionais propostos (R$ 1,63 / ação) - - - 332.819 - - (332.819) Constituição da reserva de retenção de lucros - - 279.712 - - - (279.712) 2.225.822 226.374 339.240 332.819 429.498 - - - - - - - - (332.819) Constituição da reserva legal - 33.142 - - - - (33.142) Dividendos mínimos obrigatórios - 25% (R$0,7719 / ação) - - - - - - (157.422) Constituição da reserva de retenção de lucros - - 491.941 - - - (491.941) 2.225.822 259.516 831.181 (91.770) (22.058) - Destinação do resultado do exercício: SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Resultado abrangente total: Lucro líquido do exercício Outros resultados abrangentes não reclassificados para o resultado em períodos subsequentes Perda de passivo atuarial, líquido dos efeitos fiscais Realização de ajuste de avaliação patrimonial Dividendos deliberados pela AGO e pagos (R$ 1,63 / ação) (19.674) - (76.614) (21.104) - - 3.477.139 662.831 662.831 19.674 - (21.104) (332.819) Destinação do resultado do exercício: SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 - 409.824 (97.718) - (157.422) 3.628.625 LIGHT S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) Controladora 2014 Caixa Líquido gerado das Atividades Operacionais Consolidado 2013 404.955 2013 Reapresentado 2014 281.539 585.474 1.419.426 Caixa gerado (aplicado) nas operações (10.589) (21.614) 960.127 1.874.881 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 662.831 587.335 935.127 852.103 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - 127.517 157.884 Depreciação e amortização - - 414.835 390.940 Perda na venda ou baixa de intangível / imobilizado - - 11.607 23.281 Perdas cambiais e monetárias de atividades financeiras - - 157.086 138.622 Provisões para contingências, depósitos judiciais e atualizações - - 81.621 26.809 Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis - - (944) 9.903 Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures - - 568.531 397.637 Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego - - 3.539 122.035 Variação swap - - (21.618) (80.950) Resultado de equivalência patrimonial (673.420) (608.949) (134.619) 5.454 (168.837) Remuneração do ativo financeiro de concessões - - (68.385) Parcela A e outros itens financeiros - - (1.114.170) Variações nos Ativos e Passivos 415.544 303.153 (374.653) (455.455) Títulos e valores mobiliários - - (290) (12.034) Consumidores, concessionárias e permissionárias - - (285.972) 130.403 Dividendos e JCP Recebidos Tributos, contribuições e impostos Estoques 417.918 309.847 1.168 - 6.205 (2.584) 44.034 15.285 - - (4.305) 686 - (8.198) 12.360 Serviços prestados a receber 3 Despesas pagas antecipadamente 16 (79) 890 (13.846) Depósitos vinculados a litígios (7) (16) 10.456 (40.161) Outros ativos 1.898 148 (68.327) (72.536) Fornecedores 1.056 (163) 631.482 92.487 (255) 1.151 (12.764) 19.750 (10.960) (4.712) 172.901 94.208 Encargos regulatórios - - (3.906) (48.832) Provisões - - (92.703) (88.265) Benefícios pós-emprego - - (3.486) (10.405) Obrigações estimadas Tributos, contribuições e impostos Outros passivos Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos (330) - (439) (4.506) (43.571) - (593.716) (389.825) - - (157.411) (52.507) (40.291) 255.506 Aquisições de bens do ativo imobilizado - - (114.332) (124.746) Aquisições de bens do ativo intangível - - (718.551) (705.423) Aplicações/Aquisições no investimento (52.507) (40.291) (51.203) (90.581) Caixa Líquido gerado das (aplicado nas) Atividades de Investimento (101.159) (2.137.450) Resgate de aplicações financeiras - - 1.224.666 Aplicações financeiras - - (85.074) (1.216.700) - Caixa Líquido gerado pelas (aplicado nas) Atividades de Financiamento (364.838) (259.915) (986.271) 1.034.097 Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures (364.838) - (259.915) - (364.838) 1.992.789 (259.915) 2.444.531 (1.389.556) (1.224.666) (1.037.407) (113.112) Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures Amortização de dívida contratual com plano de pensão - - (12.390) (18.667) (145.291) 316.073 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 26.802 45.469 546.429 230.356 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 14.412 26.802 401.138 546.429 Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. LIGHT S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais) Controladora 2014 Receitas Consolidado 2013 2014 2013 - - 13.150.691 10.625.426 Venda de mercadorias, produtos e serviços - - 12.288.827 9.963.026 Receitas referentes à construção de ativos próprios - - 989.381 820.284 Provisão/reversão créditos de liquidação duvidosa - - (127.517) (157.884) (6.936.131) (5.270.211) Insumos adquiridos de terceiros Custo dos produtos, mercadorias e serviços vendidos Materiais, energia, serviços de terceiros e outros Valor adicionado bruto Retenções Depreciação e amortização Valor adicionado líquido produzido (5.987) - (6.199) (5.447.953) (4.094.368) (5.987) (6.199) - (1.488.178) (1.175.843) (5.987) (6.199) 6.214.560 5.355.215 - - (414.835) (390.940) - - (414.835) (390.940) (5.987) (6.199) 5.799.725 4.964.275 674.508 610.227 495.131 332.704 673.420 608.949 134.619 (5.454) 1.088 1.278 360.512 338.158 Valor adicionado total a distribuir 668.521 604.028 6.294.856 5.296.979 Distribuição do valor adicionado 668.521 604.028 6.294.856 5.296.979 5.075 5.102 347.671 342.752 Valor adicionado recebido em transferência Resultado de equivalência patrimonial Receitas financeiras Pessoal Remuneração direta 4.664 4.703 261.931 259.481 Benefícios 274 189 54.903 52.973 FGTS 137 210 24.596 22.754 - - 6.241 7.544 505 417 4.334.528 3.474.763 Federais 505 417 1.893.649 1.226.874 Estaduais - - 2.430.626 2.235.097 Municipais - - 10.253 12.792 110 11.174 949.826 892.129 110 11.174 Outros Impostos, taxas e contribuições Remuneração de capitais de terceiros Juros 851.654 812.994 Aluguéis - - 80.182 56.357 Outras - - 17.990 22.778 662.831 587.335 Remuneração de capitais próprios 662.831 587.335 Dividendos e juros sobre capital próprio 157.422 472.311 157.422 472.311 Lucros retidos 505.409 115.024 505.409 115.024 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. vs NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS, PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 1 vs 1. CONTEXTO OPERACIONAL............................................................................................................................................................... 3 2. ENTIDADES DO GRUPO ................................................................................................................................................................... 3 3. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................................................................................................................................................................................. 10 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA ................................................................................................................................................. 33 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ................................................................................................................................................ 33 6. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES .......................................................................................... 34 7. TRIBUTOS A RECUPERAR ............................................................................................................................................................... 35 8. TRIBUTOS DIFERIDOS .................................................................................................................................................................... 36 9. PARCELA A E OUTROS ITENS FINANCEIROS ................................................................................................................................... 37 10. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES ............................................................................................................................................ 38 11. OUTROS CRÉDITOS ........................................................................................................................................................................ 38 12. INVESTIMENTOS............................................................................................................................................................................ 40 13. IMOBILIZADO ................................................................................................................................................................................ 47 14. INTANGÍVEL .................................................................................................................................................................................. 49 15. FORNECEDORES ............................................................................................................................................................................ 51 16. TRIBUTOS A PAGAR ....................................................................................................................................................................... 52 17. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS ............................................................................................................................................. 53 18. DEBÊNTURES................................................................................................................................................................................. 58 19. ENCARGOS REGULATÓRIOS .......................................................................................................................................................... 61 20. PROVISÕES .................................................................................................................................................................................... 61 21. CONTINGÊNCIAS ........................................................................................................................................................................... 66 22. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO .......................................................................................................................................................... 72 23. OUTROS DÉBITOS .......................................................................................................................................................................... 76 24. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................................................................. 76 25. PATRIMÔNIO LÍQUIDO .................................................................................................................................................................. 79 26. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO ........................................................................................................................... 80 27. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS................................................................................................................................. 81 28. RESULTADO POR AÇÃO ................................................................................................................................................................. 82 29. RECEITA LÍQUIDA .......................................................................................................................................................................... 83 30. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA .............................................................................................................. 84 31. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ............................................................................................................................................. 84 32. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA .......................................................................................................................... 85 33. RESULTADO FINANCEIRO .............................................................................................................................................................. 86 34. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO.............................................................................................................................. 86 35. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS .................................................................................................... 87 36. SEGUROS..................................................................................................................................................................................... 101 37. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ................................................................................................................................................. 101 38. REAJUSTE TARIFÁRIO .................................................................................................................................................................. 103 39. PLANO DE INCENTIVO DE LONGO PRAZO.................................................................................................................................... 104 40. CONTRATOS DE LONGO PRAZO................................................................................................................................................... 104 41. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA ................................................................................................................................. 105 42. EVENTOS SUBSEQUENTES ........................................................................................................................................................... 106 2 vs Em milhares de Reais – R$, exceto quando indicado de outra forma 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Light S.A. (Companhia ou “Light”) é uma sociedade por ações de capital aberto com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ – Brasil. A Companhia tem por objeto social a participação em outras sociedades, como sócia-quotista ou acionista e a exploração, direta ou indiretamente, conforme o caso, de serviços de energia elétrica, compreendendo os sistemas de geração, transmissão, comercialização e distribuição de energia elétrica, bem como de outros serviços correlatos. A Companhia é listada no Novo Mercado da BM&FBOVESPA Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA), sob a sigla LIGT3 e no mercado de balcão americano (Over-the-Counter - OTC) sob a sigla LGSXY. 2. ENTIDADES DO GRUPO a) Controladas Diretas Light Serviços de Eletricidade S.A. (Light SESA - 100%) - Sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, que tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica, com área de concessão abrangendo 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital. Light Energia S.A. (Light Energia - 100%) - Sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, que tem como atividades principais: (a) estudar, planejar, construir, operar e explorar sistemas de geração e transmissão, comercialização de energia elétrica e serviços correlatos que lhe tenham sido ou venham a ser concedidos ou autorizados, por qualquer título de direito, ou a empresas das quais mantenha ou venha a manter o controle acionário; (b) participar em outras sociedades como sócia, acionista ou quotista. Compreende as usinas de Pereira Passos, Nilo Peçanha, Ilha dos Pombos, Santa Branca e Fontes Nova, com potência instalada total de 855 MW. A Light Energia possui participação societária nas seguintes controladas e controladas em conjunto: Central Eólica São Judas Tadeu Ltda. (São Judas Tadeu - 100%) - Empresa em fase pré-operacional, que terá como atividade principal a produção e comercialização de energia elétrica através de usina eólica, localizada no Estado do Ceará com potência nominal de 18 MW. Central Eólica Fontainha Ltda. (Fontainha - 100%) - Empresa em fase préoperacional, que terá como atividade principal a produção e comercialização de energia elétrica através de usina eólica, localizada no Estado do Ceará com potência nominal de 16 MW. 3 vs Lajes Energia S.A (Lajes Energia – 100%) - Sociedade por ações de capital fechado, com sede no município de Piraí, Estado do Rio de Janeiro, que tem por objeto social a análise da viabilidade técnica e econômica, a elaboração do projeto, a implantação, operação, manutenção e exploração comercial da PCH Lajes, com potência nominal de 17 MW. Em 08 de julho de 2014, foi publicada a Resolução Autorizativa nº 4.734/14 que transfere a concessão da PCH Lajes da Light Energia para a Lajes Energia. As obras de construção da PCH Lajes foram iniciadas em setembro de 2014. Renova Energia S.A. (Renova Energia – 15,9%, posição em 31 de dezembro de 2014, após o aumento de capital e entrada da Cemig GT no bloco de controle da Renova ocorrido em outubro de 2014 - controlada em conjunto) - Sociedade por ações de capital aberto, que atua na geração de energia elétrica por meio de fontes alternativas renováveis, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), usinas eólicas e solar. A Renova Energia tem participação direta ou indireta que totaliza 2.301 MW contratados, dos quais 883,8 MW estão em operação ou aptos a operar. A Renova Energia é controlada em conjunto pela Light Energia (15,9%), pela RR Participações S.A. (15,9% no bloco de controle) e pela Cemig Geração e Transmissão S.A – Cemig GT (27,3% no bloco de controle). Abaixo apresentamos as empresas nas quais a Renova Energia participa: Participações - RENOVA ENERGIA Enerbras Centrais Elétricas S.A. (Holding) (d) Centrais Eólicas Abil S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista VIII LTDA.) (i) Renovapar S.A. (d) Energética Serra da Prata S.A. (i) Centrais Eólicas Acácia S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XII LTDA.) (i) Centrais Eólicas Lençóis S.A. (d) Renova PCH LTDA (d) Centrais Eólicas Angico S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XIII LTDA.) (i) Centrais Eólicas Conquista S.A. (d) Chipley SP Participações S.A. (Holding) (d) Centrais Eólicas Folha da Serra S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XVI LTDA.) (i) Centrais Eólicas Coxilha Alta S.A. (d) Nova Renova Energia S.A. (Holding) (d) Centrais Eólicas Jabuticaba S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XVII LTDA.) (i) Alto Sertão Participações S.A. (Holding) (d) Bahia Eólica Participações S.A. (Holding) (i) Centrais Eólicas Jacarandá do Serrado S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XVIII LTDA.) (i) Diamantina Eólica Participações S.A. (Holding) Centrais Eólicas Candiba S.A. (i) Centrais Eólicas Taboquinha S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XIX LTDA. ) (i) Centrais Eólicas São Salvador S.A. (i) Centrais Eólicas Igaporã S.A. (i) Centrais Eólicas Tabua S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XX LTDA.) (i) Centrais Elétricas Botuquara S.A. (d) Centrais Eólicas Ilhéus S.A. (i) Centrais Eólicas Vaqueta S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã VIII LTDA.) (i) Centrais Eólicas Licínio de Almeida S.A. (i) Centrais Eólicas Unha d'Anta S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XVI LTDA.) (i) Centrais Eólicas Cedro S.A. Centrais Elétricas Itaparica S.A. (d) Centrais Eólicas Pindaí S.A. (i) Centrais Eólicas Vellozia S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã III LTDA.) (i) Centrais Eólicas Bela Vista XIV LTDA. (d) Salvador Eólica Participações S.A. (Holding) (i) Centrais Eólicas Angelim S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista VI LTDA.) (i) Centrais Eólicas Bela Vista XV LTDA. (d) Centrais Eólicas Alvorada S.A. (i) Centrais Eólicas Facheio S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XXI LTDA.) (i) Centrais Eólicas Itapuã IV LTDA. (d) Centrais Eólicas Guanambi S.A. (i) Centrais Eólicas Sabiu S.A. (anterior Centrais Eólicas Riacho de Santana LTDA.) (i) Centrais Eólicas Itapuã V LTDA. (d) Centrais Eólicas Guirapá S.A. (i) Centrais Eólicas Barbatimão S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista II LTDA.) (i) Centrais Eólicas Itapuã VII LTDA. (d) Centrais Eólicas Nossa Senhora Conceição S.A. (i) Centrais Eólicas Juazeiro S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista V LTDA.) (i) Centrais Eólicas Itapuã XV LTDA. (d) Centrais Eólicas Pajeú do Vento S.A. (i) Centrais Eólicas Jataí S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã IX LTDA.) (i) Centrais Eólicas Itapuã XX LTDA. (d) Centrais Eólicas Planaltina S.A. (i) Centrais Eólicas Imburana Macho S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista III LTDA.) (i) Centrais Eólicas Umburanas 1 S.A. (d) Centrais Eólicas Porto Seguro S.A. (i) Centrais Eólicas Amescla S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista IV LTDA.) (i) Centrais Eólicas Umburanas 2 S.A. (d) Centrais Eólicas Rio Verde S.A. (i) Centrais Eólicas Umbuzeiro S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XVIII LTDA.) (i) Centrais Eólicas Umburanas 3 S.A. (d) Centrais Eólicas Serra do Salto S.A. (i) Centrais Eólicas Umburanas 4 S.A. (d) (i) Centrais Eólicas Pau d'Água S.A. (anterior Centrais Eólicas Santana LTDA.) Centrais Eólicas Manineiro S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XIV LTDA.) (i) Renova Eólica Participações S.A. (Holding) (i) Centrais Eólicas Umburanas 5 S.A. (d) Centrais Eólicas da Prata S.A. (i) Centrais Eólicas Anísio Teixeira S.A. (anterior Centrais Eólicas Arapuã LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 6 S.A. (d) Centrais Eólicas dos Araçás S.A. (i) Centrais Eólicas Cabeça de Frade S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista I LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 7 LTDA. (d) Centrais Eólicas Morrão S.A. (i) Centrais Eólicas Canjoão S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã II LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 8 LTDA. (d) Centrais Eólicas Seraíma S.A. (i) Centrais Eólicas Carrancudo S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XI LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 9 LTDA. (d) Centrais Eólicas Tanque S.A. (i) Centrais Eólicas Ipê Amarelo S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XIX LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 10 LTDA. (d) Centrais Eólicas Ventos do Nordeste S.A. (i) Centrais Eólicas Jequitiba S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã I LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 11 LTDA. (d) Centrais Eólicas Ametista S.A. (i) Centrais Eólicas Macambira S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista XI LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 12 LTDA. (d) Centrais Eólicas Borgo S.A. (i) Centrais Eólicas Tamboril S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XIII LTDA.) (d) (d) Centrais Eólicas Caetité S.A. (i) (d) Centrais Eólicas Dourados S.A. (i) Centrais Eólicas Tingui S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã VI LTDA.) Centrais Eólicas Alcacuz S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã X LTDA.) Centrais Eólicas Umburanas 13 LTDA. Centrais Eólicas Umburanas 14 LTDA. (d) Centrais Eólicas Umburanas 15 LTDA. (d) Centrais Eólicas Espigão S.A. (i) Centrais Eólicas Caliandra S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista VII LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 16 LTDA. (d) Centrais Eólicas Maron S.A. (i) Centrais Eólicas Cansanção S.A. (anteriro Centrais Eólicas Recôncavo I LTDA.) (d) Centrais Eólicas Umburanas 18 LTDA. (d) Centrais Eólicas Pelourinho S.A. Centrais Eólicas Pilões S.A. (i) Centrais Eólicas Embiruçu S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XII LTDA.) (d) Renova Comercializadora de Energia S.A. (d) (i) Centrais Eólicas Ico S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista IX LTDA.) (d) Brasil PCH S.A. (i) Centrais Eólicas Serra do Espinhaço S.A. (i) Centrais Eólicas Imburana de Cabão S.A. (anterior Centrais Eólicas Itapuã XVII LTDA.) Centrais Eólicas Putumuju S.A. (anterior Centrais Eólicas Bela Vista X LTDA.) (d) (d) (d) (i) (i) (i) (d) Controlada direta da Renova Controlada indireta da Renova Em 31 de dezembro de 2014, o percentual de participação indireta da Light Energia na Chipley é de 9,5%, na Brasil PCH é de 4,9%, na Renova PCH Ltda., 4 vs Nova Renova Energia S.A., Centrais Elétricas Botuquara Ltda. e Centrais Elétricas Itaparica Ltda. é de 15,7% e nas demais é de 15,9%. Guanhães Energia S.A. (Guanhães Energia - 51%, controlada em conjunto) Sociedade por ações de capital fechado, em fase pré-operacional, com sede na cidade de Belo Horizonte – MG, criada com a finalidade de implantar e explorar quatro Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), situadas no estado de Minas Gerais, que totalizam 44,0 MW de Potência Instalada. O projeto foi impactado por questões geológicas e ambientais, ocasionando postergação na data prevista para entrada em operação das PCHs. Controlada em conjunto pela Light Energia (51%) e pela Cemig GT (49%). Light Esco Prestação de Serviços S.A. (Light Esco - 100%) - Sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, que tem como atividade principal a compra, venda, importação, exportação de energia elétrica, térmica, gases e utilidades industriais e prestação de serviços de consultoria no setor de energia. Participa do consórcio Maracanã Solar de exploração de uma usina fotovoltaica, instalada na cobertura do estádio do Maracanã (51%). A EDF Consultoria em Projetos de Geração de Energia Ltda participa com 49%. A Light Esco obteve junto à Aneel autorização para tornar-se produtor independente de energia elétrica. A Light Esco possuía participação societária na EBL Companhia de Eficiência Energética S.A. (EBL – 33,3%, controlada em conjunto) - Sociedade que tinha por objeto específico a prestação de serviços e soluções de eficiência energética e locação de equipamentos e instalações em unidades de propriedade ou alugadas pela Telemar Norte Leste S.A. A dissolução desta entidade foi concluída em dezembro de 2014, gerando uma perda de equivalência patrimonial de R$106 no resultado. Nenhum passivo foi identificado para os acionistas. Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (Lightcom - 100%) - Sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de São Paulo - SP, que tem como objetivo a compra, venda, importação, exportação e a prestação de serviços de consultoria no setor de energia. Itaocara Energia Ltda. (Itaocara Energia - 100%) - Empresa em fase pré-operacional, que terá como atividade principal a realização de projeto, construção, instalação, operação e exploração de usinas de geração de energia elétrica. Participa do Consórcio UHE Itaocara, constituído para a exploração da Usina Hidrelétrica de Itaocara (51%). A Cemig GT participa com 49%. Em 26 de novembro de 2013, foi assinado o termo de rescisão do Contrato de Concessão nº 12/2001-Aneel, que regula a implantação e exploração da UHE Itaocara, conforme detalhado na nota explicativa 12. Light Soluções em Eletricidade Ltda. (Light Soluções - 100%) - Sociedade limitada que tem como atividade principal a prestação de serviços aos clientes de baixa tensão contemplando montagem, reforma e manutenção de instalações em geral. 5 vs Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social (Instituto Light - 100%) - Pessoa Jurídica de direito privado, sem finalidade lucrativa, que tem como objetivo participar em projetos sociais e culturais, com interesse no desenvolvimento econômico e social das cidades, reafirmando a vocação da Companhia como empresa cidadã. b) Controladas em conjunto Lightger S.A. (Lightger) - Sociedade por ações de capital fechado, que tem como objetivo a participação em leilões de concessões, autorizações e permissões em novas usinas. A PCH Paracambi entrou em operação no terceiro trimestre de 2012. Controlada em conjunto pela Light S.A. (51%) e pela Cemig GT (49%). Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. (Axxiom) – Sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade de Belo Horizonte - MG, que tem por objetivo a oferta de soluções de tecnologia e sistemas para gestão operacional de concessionárias de serviços públicos, incluindo empresas de energia elétrica, gás, água, esgoto e demais empresas de utilidades. Controlada em conjunto pela Light S.A. (51%) e pela Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG (49%). Energia Olímpica S.A. (Energia Olímpica) – Sociedade por ações de capital fechado, com sede na cidade do Rio de Janeiro - RJ, que tem por objetivo a implantação da subestação Vila Olímpica e de duas linhas subterrâneas de 138 kV que se conectarão à subestação. Controlada em conjunto pela Light S.A. (50,1%) e por Furnas Centrais Elétricas S.A. - Furnas (49,9%). CR Zongshen E-Power Fabricadora de Veículos S.A. (E-Power) – Sociedade por ações de capital fechado, em fase pré-operacional, que terá como objeto principal fabricar veículos elétricos de duas rodas da marca “Kasinski”. A Light S.A. e CR Zongshen Fabricadora de Veículos S.A. (CR Zongshen), denominada “Kasinski”, eram os únicos acionistas da Companhia, cada uma detentora, respectivamente, de 20% e 80% das ações ordinárias nominativas da E-Power. Em 24 de julho de 2014, a Companhia alienou a totalidade de sua participação no capital social da E-Power para a CR Zongshen, sem impacto no resultado. Amazônia Energia Participações S.A. (Amazônia Energia) – Sociedade por ações de capital fechado que tem como objetivo participar, como acionista, do capital social da Norte Energia S.A. (NESA), sociedade esta titular da concessão de uso de bem público para exploração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, localizada no Estado do Pará e administrar essa participação. Controlada em conjunto pela Light S.A. (25,5%) e pela Cemig GT (74,5%). A participação da Amazônia Energia na NESA é de 9,8% do capital, com influência significativa na administração, mas sem controle em conjunto. Em 26 de agosto de 2010, a NESA assinou Contrato de Concessão nº 001/10 com a União através do MME – Ministério de Minas e Energia, para exploração dos serviços de geração de energia elétrica, cujo prazo é de 35 anos a partir da assinatura do referido contrato. Ainda de acordo com o referido contrato, 70% da energia assegurada da usina será destinada ao mercado regulado, 10% para os autoprodutores e 20% destinada ao mercado livre (ACL). A NESA ainda dependerá de quantias 6 vs significativas em custos de organização, desenvolvimento e pré-operação para conclusão da usina, os quais, de acordo com as estimativas e projeções, deverão ser absorvidos pelas receitas de operações futuras. c) Consolidação do Grupo Light As demonstrações financeiras consolidadas incluem as participações societárias da Companhia e suas controladas, que estão consolidadas nas seguintes bases abaixo apresentadas: 31.12.2014 Percentual de participação (%) Direta 31.12.2013 Percentual de participação (%) Indireta Percentual de participação (%) Direta Light Serviços de Eletricidade S.A. 100,0 - 100,0 Light Energia S.A. 100,0 - 100,0 Percentual de participação (%) Indireta - Central Eólica Fontainha Ltda. - 100,0 - 100,0 Central Eólica São Judas Tadeu Ltda. - 100,0 - 100,0 Lajes Energia S.A - 100,0 - - Light Esco Prestação de Serviços S.A. 100,0 - 100,0 - Lightcom Comercializadora de Energia S.A. 100,0 - 100,0 - Light Soluções em Eletricidade Ltda. Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social Itaocara Energia Ltda. 100,0 100,0 100,0 - 100,0 100,0 100,0 - d) Concessões e autorizações do Grupo Light Seguem os principais aspectos do contrato de concessão relativo à Light SESA: Em 4 de junho de 1996 foi celebrado o Contrato de Concessão nº 001/96 entre a União (poder concedente, por intermédio da Aneel) e a controlada Light SESA, regulando a exploração do serviço público de energia elétrica no território do Estado do Rio de Janeiro, compreendendo a geração e a distribuição de energia elétrica. O referido contrato tem prazo de vigência de 30 anos, podendo ser prorrogado, mediante requerimento da concessionária e a critério exclusivo do poder concedente. Conforme determina o contrato de concessão, todos os bens e instalações que estejam vinculados à prestação do serviço de distribuição de energia elétrica e que tenham sido realizados pela concessionária são considerados reversíveis e integram o acervo da respectiva concessão. Esses bens serão revertidos automaticamente ao poder concedente ao término do contrato, procedendo-se às avaliações e determinação do montante da indenização devida à concessionária, observados os valores e as datas de incorporação ao sistema elétrico. As principais obrigações da concessionária, previstas no contrato de concessão, consistem em: 7 vs i. Fornecer energia elétrica a consumidores localizados em sua área de concessão, pelas tarifas homologadas pelo poder concedente, nos níveis de qualidade e continuidade estipulados na legislação. ii. Realizar as obras necessárias à prestação dos serviços concedidos, de modo a assegurar a continuidade, a regularidade, a qualidade e a eficiência dos serviços. iii. Manter registro e inventário dos bens vinculados à concessão e zelar pela sua integridade. A venda, cessão ou doação em garantia hipotecária dos bens imóveis ou de partes essenciais das instalações depende de prévia e expressa autorização do poder concedente. iv. Cumprir e fazer cumprir as normas legais e regulamentares do serviço, respondendo perante o poder concedente, os usuários e terceiros, pelas eventuais consequências danosas da exploração dos serviços. v. Atender a todas as obrigações de natureza fiscal, trabalhista e previdenciária, aos encargos oriundos de normas regulamentares estabelecidos pelo poder concedente. vi. Permitir aos encarregados da fiscalização do poder concedente, livre acesso, em qualquer época, às obras, equipamentos e instalações utilizados na prestação dos serviços, bem como aos seus registros contábeis. vii. Prestar contas ao poder concedente e aos usuários, segundo as prescrições legais e regulamentares específicas, da gestão dos serviços concedidos. viii. Manter as reservas de água e de energia elétrica necessárias ao atendimento dos serviços de utilidade pública. ix. Observar a legislação de proteção ambiental, respondendo pelas eventuais consequências de seu descumprimento. x. Realizar programas de treinamento, de modo a assegurar, permanentemente, a melhoria da qualidade e maior eficiência na prestação dos serviços concedidos. xi. Participar do planejamento setorial e da elaboração dos planos de expansão do Sistema Elétrico Nacional, implementando e fazendo cumprir, em sua área de concessão, as recomendações técnicas e administrativas deles decorrentes. xii. Aderir ao Sistema Nacional de Transmissão de Energia Elétrica e assegurar livre acesso aos seus sistemas de transmissão e distribuição. 8 vs xiii. Operar suas instalações de acordo com as regras vigentes, devendo a concessionária acatar e aplicar quaisquer novas resoluções, recomendações e instruções emitidas pela Aneel, Operador Nacional do Sistema (ONS) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE). xiv. Respeitar, nos termos da legislação em vigor, os limites das vazões de restrição, máxima e mínima, a jusante de seus aproveitamentos hidrelétricos, devendo considerar, nas regras operativas, a alocação de volume de espera nos reservatórios de suas usinas, de modo a minimizar os efeitos adversos das cheias. xv. Efetuar, quando determinado pelo poder concedente, consoante o planejamento para o atendimento do mercado, os suprimentos de energia elétrica a outras concessionárias e às interligações que forem necessárias. Pela execução dos serviços, a Light SESA tem o direito de cobrar dos consumidores as tarifas determinadas e homologadas pelo poder concedente. Os valores das tarifas serão reajustados em periodicidade anual e a receita da concessionária será dividida em duas parcelas: Parcela A (composta pelos custos não gerenciáveis) e Parcela B (custos operacionais eficientes e custos de capital). O reajuste tarifário anual tem o objetivo de repassar os custos não gerenciáveis e atualizar monetariamente os custos gerenciáveis. A revisão tarifária periódica ocorre a cada cinco anos e tem por objetivo restabelecer o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A próxima data-base de revisão tarifária é novembro de 2018. Neste processo, a Aneel procede ao recálculo das tarifas, considerando as alterações na estrutura de custos e mercado da concessionária, estimulando a eficiência e a modicidade das tarifas. Os reajustes e as revisões são mecanismos de atualização tarifária, ambos previstos no contrato de concessão. A concessionária também pode solicitar uma revisão extraordinária sempre que algum evento provoque significativo desequilíbrio econômico-financeiro da concessão. A concessão poderá ser extinta pelo término do contrato, encampação do serviço, caducidade, rescisão, irregularidades ou falência da concessionária. Não poderá ocorrer transferência de controle acionário majoritário da concessionária sem anuência prévia do poder concedente. Na hipótese de transferência de ações representativas do controle acionário, o novo controlador deverá assinar termo de anuência e submissão às cláusulas do contrato de concessão e às normas legais e regulamentares da concessão. 9 vs Segue abaixo um quadro resumo das concessões e autorizações do Grupo Light vigentes em 31 de dezembro de 2014: Concessões / autorizações Data do ato Data de Vencimento Light SESA e Light Energia jun/1996 jun/2026 PCH Paracambi - Lightger fev/2001 fev/2031 PCH Lajes - Lajes Energia jul/2014 jun/2026 Usinas Eólicas - Renova Energia ago/2010 ago/2045 Usinas Eólicas - Renova Energia mar/2011 até mai/2011 mar/2046 até mai/2046 Usinas Eólicas - Renova Energia mar/2012 e abr/2012 mar/2047 e abril/2047 Centrais Eólicas São Salvador Ltda - Renova Energia mai/2013 mai/2048 PCH Cachoeira da Lixa - Renova Energia dez/2003 dez/2033 PCH Colino 2 - Renova Energia dez/2003 dez/2033 PCH Colino 1 - Renova Energia dez/2003 dez/2033 Brasil PCH S.A - Renova Energia dez/1999 até nov/2003 dez/2029 até nov/2033 Centrais Eólicas Bela Vista - Renova Energia mar/2014 mar/2048 Centrais Eólicas Itapuã - Renova Energia mar/2014 mar/2048 Centrais Eólicas Umburanas - Renova Energia ago/2014 ago/2048 PCH Dores de Guanhães - Guanhães Energia nov/2002 nov/2032 PCH Senhora do Pôrto - Guanhães Energia out/2002 out/2032 PCH Jacaré - Guanhães Energia out/2002 out/2032 PCH Fortuna II - Guanhães Energia dez/2001 dez/2031 3. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A autorização para conclusão das demonstrações financeiras foi dada pelo Conselho de Administração da Companhia em 06 de março de 2015. As demonstrações financeiras da Companhia compreendem as demonstrações financeiras individuais da controladora, identificadas como Controladora, e as demonstrações financeiras consolidadas, identificadas como Consolidado, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board – IASB. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional 10 vs da Companhia e de suas controladas, controladas em conjunto e coligadas. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma. As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras. a) Base de consolidação i. Investimento em controladas e controladas em conjunto Controladas são todas as entidades (incluindo as Sociedades de Propósito Específico) nas quais a Companhia possui os seguintes atributos: (i) poder sobre a investida; (ii) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida; (iii) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos. Os acordos de joint ventures, que envolvem a constituição de uma entidade separada na qual cada empreendedor detenha uma participação, são chamados de entidades controladas em conjunto. Nas demonstrações financeiras consolidadas as participações em empreendimentos controlados em conjunto (joint ventures) são reconhecidas como investimento e contabilizadas por meio do método da equivalência patrimonial. As demonstrações financeiras de controladas e controladas em conjunto são incluídas nas demonstrações financeiras da Companhia a partir da data em que o controle ou controle compartilhado se inicia até a data em que o controle ou controle compartilhado deixa de existir. As políticas contábeis adotadas pelas controladas e controladas em conjunto estão alinhadas com as políticas adotadas pelo Grupo. ii.Investimentos em coligadas As coligadas são aquelas entidades nas quais a Companhia, direta ou indiretamente, tenha influência significativa, mas não o controle sobre as políticas financeiras e operacionais. Os investimentos em coligadas são contabilizados por meio do método de equivalência patrimonial, tanto nas demonstrações financeiras individuais como nas demonstrações financeiras consolidadas, e são reconhecidos inicialmente pelo custo. As demonstrações financeiras incluem variações patrimoniais de companhias coligadas, após a realização de ajustes para alinhar as suas políticas contábeis com aquelas do Grupo, a partir da data em que uma influência significativa começa a existir até a data em que ela cessa. 11 vs iii.Operações controladas em conjunto Uma operação controlada em conjunto é uma operação na qual cada empreendedor utiliza seus próprios ativos com o objetivo das operações em conjunto. As demonstrações financeiras consolidadas incluem os ativos que o Grupo controla e os passivos nos quais ele incorre durante o curso das atividades visando à operação conjunta, e as despesas nas quais o Grupo tenha incorrido e sua participação nas receitas que aufere da operação conjunta. iv.Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na Investida. b) Instrumentos financeiros i. Ativos financeiros não derivativos A Companhia reconhece os ativos financeiros inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados ao valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia deixa de reconhecer um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na qual, essencialmente, todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual. A Companhia classifica os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado ao valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos 12 vs financeiros são designados ao valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a sua gestão de riscos e sua estratégia de investimentos. Os custos da transação são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado compreendem títulos e valores mobiliários. Empréstimos e recebíveis São ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, serviços prestados a receber, Parcela A e outros itens financeiros e outros créditos. Ativos financeiros disponíveis para venda São ativos financeiros não derivativos e que não são classificados como empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento ou pelo valor justo por meio do resultado. Após o reconhecimento inicial, os juros calculados pelo método da taxa efetiva de juros e ajuste de expectativas de fluxos de caixa são reconhecidos na demonstração de resultado, enquanto as demais variações a valor justo são reconhecidas em outros resultados abrangentes. O resultado acumulado em outros resultados abrangentes é transferido para o resultado do exercício no momento da realização do ativo. Ativos financeiros disponíveis para venda compreendem o ativo financeiro de concessões. A opção pela designação deste instrumento como disponível para venda deve-se à sua não classificação nas demais categorias descritas. Pelo fato de a Administração acreditar que a indenização se dará conforme modelo atual de precificação de tarifas, o registro deste instrumento como empréstimos e recebíveis não seria possível, uma vez que a indenização não será fixa ou determinável e pelo fato do valor de sua recuperação não ser conhecido nesta data, dadas outras razões que não a deterioração do crédito. Isto se deve principalmente ao risco de não reconhecimento de parte destes ativos 13 vs pelo órgão regulador e de seus respectivos preços de reposição no término da concessão, conforme critério do Valor Novo de Reposição (VNR). Vide nota explicativa 10. ii. Passivos financeiros não derivativos A Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou extintas. A Companhia classifica os passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Companhia tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: empréstimos e financiamentos, debêntures, fornecedores, dividendos e JCP a pagar e outros débitos. iii. Instrumentos financeiros derivativos A Companhia opera com instrumentos financeiros derivativos para protegerse de riscos relativos à variação de moeda estrangeira e taxa de juros. Os derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo e custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são contabilizadas imediatamente no resultado. Os derivativos compreendem as operações de swap. iv. Capital Social As ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquidos de quaisquer efeitos tributários. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. 14 vs c) Caixa e equivalentes de caixa Incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata, com vencimento original de até três meses a partir da data da contratação ou sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, e são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros propósitos. d) Ativo financeiro de concessões A Companhia reconhece um ativo financeiro decorrente de contratos de concessão quando possui um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do Poder Concedente ou da parte por ele indicada ao final da concessão, conforme previsto em contrato, a título de indenização pelos serviços de construção efetuados e não recebidos por meio da prestação de serviços relacionados à concessão. Tais ativos financeiros são mensurados ao valor justo no reconhecimento inicial (VNR) e classificados como disponíveis para venda. A Companhia adotou o modelo bifurcado para reconhecimento do ativo financeiro decorrente da indenização pelo Poder Concedente e o direito de exploração da concessão, que é classificado no intangível. e) Parcela A e outros itens financeiros A partir da assinatura do aditivo ao contrato de concessão de distribuição ocorrida em dezembro de 2014, que garantiu que os saldos da parcela A e outros itens financeiros não recuperados ou ressarcidos pela tarifa serão incorporados no cálculo da indenização ao término da concessão, a Companhia efetuou o reconhecimento do montante desses saldos que deverão ser incluídos nos próximos reajustes tarifários em contrapartida à receita. A Parcela A e outros itens financeiros são mensurados ao valor justo no reconhecimento inicial e classificados como empréstimos e recebíveis. Após o reconhecimento inicial, a atualização dos ativos ou passivos relacionados a este item é reconhecida no resultado financeiro. Quando o montante é faturado aos consumidores, a parcela correspondente é amortizada do saldo de ativo ou passivo em contrapartida à receita. f) Julgamentos e estimativas A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas IFRS e as normas BR GAAP exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de forma contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. 15 vs As informações sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 06 - Consumidores, Concessionárias, permissionárias e clientes (provisão para créditos de liquidação duvidosa e rendas a faturar) Nota 08 - Tributos Diferidos Nota 09 - Parcela A e outros itens financeiros Nota 10 - Ativo Financeiro de Concessões Nota 20 - Provisões Nota 21 - Contingências Nota 22 - Benefícios Pós-Emprego Nota 29 – Receita Líquida (Receita não faturada) g) Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes Incluem o fornecimento e suprimento da energia elétrica, faturado e a faturar, acréscimos moratórios, juros oriundos de atraso no pagamento e energia comercializada a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A provisão para créditos de liquidação duvidosa é registrada com base em estimativas da Administração em valor suficiente para cobrir prováveis perdas. Os principais critérios definidos pela Companhia para os consumidores são: (i) consumidores com valores significativos, uma análise é feita do saldo a receber levando em conta o histórico de recuperação da Companhia, as negociações em andamento e as garantias reais; (ii) para os outros consumidores, os débitos vencidos há mais de 90 dias para consumidores residenciais, mais de 180 dias para os consumidores comerciais, ou mais de 360 dias para os demais consumidores, 100% do saldo é provisionado. Tais critérios estão de acordo com aqueles estabelecidos pela Aneel. h) Estoques Os estoques estão registrados ao custo médio de aquisição, deduzido de provisões para perdas, quando aplicável, e não excedem os seus custos de reposição ou valores de realização. Os materiais em estoque são classificados no Ativo Circulante (almoxarifado de manutenção e administrativo) e aqueles destinados a investimentos, classificados no Ativo Não Circulante – Imobilizado ou Intangível (depósito de obras). 16 vs i) Investimentos Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as informações financeiras de controladas, controladas em conjunto e coligadas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Nas demonstrações financeiras consolidadas, os investimentos em controladas em conjunto e coligadas são contabilizados pelo método de equivalência patrimonial. Os investimentos da Companhia incluem a mais valia identificada na aquisição das participações, líquida de quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. j) Imobilizado i. Reconhecimento e mensuração É mensurado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido da depreciação acumulada. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui: O custo de materiais e mão de obra direta; Quaisquer outros custos e condição necessária para colocar o ativo no local e condição necessária para que este seja capaz de operar da forma pretendida pela Administração; Custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado. ii. Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com estes serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. 17 vs iii. Depreciação Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear, em contrapartida ao resultado do exercício, baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Para a maior parte do imobilizado, a vida útil econômica estimada dos ativos está alinhada com aquelas estabelecidas pela Aneel, e os terrenos não são depreciados. Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, os itens são depreciados pelo método linear até o limite da autorização ou concessão ou depreciados pela vida útil do bem, dos dois, o menor. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativo estão demonstradas na nota explicativa 13. Eventuais ajustes nos métodos de depreciação, nas vidas úteis ou nos valores residuais são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. k) Ativo intangível i. Contratos de concessão e ativos de infraestrutura vinculados à concessão A Companhia reconhece um ativo intangível decorrente de um contrato de concessão quando ela tem direito de cobrar pelo uso da infraestrutura da concessão ou explorá-la. Um ativo intangível, recebido como contraprestação por serviços de construção fornecidos em um contrato de concessão, é mensurado ao valor justo no reconhecimento inicial. Subsequente ao reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado ao custo, o qual inclui custo de empréstimos capitalizados, menos amortização acumulada. A estimativa de vida útil de um ativo intangível em um contrato de concessão é o período contado a partir de quando a Companhia torna-se apta a cobrar os usuários pelo uso da infraestrutura até o final do período de concessão. ii. Pesquisa e Desenvolvimento Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando à produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se os custos de desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, se o 18 vs produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se a Companhia tiver a intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos de fabricação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto e custos de empréstimo. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. iii. Outros ativos intangíveis Outros ativos intangíveis que têm vidas úteis finitas são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável. iv. Gastos subsequentes Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando aumentam os futuros benefícios econômicos incorporados no ativo específico aos quais se relacionam. Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos. v. Amortização A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear em função das vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso ou para geração dos benefícios econômicos associados. As vidas úteis estimadas para o exercício corrente estão demonstradas na nota explicativa 14. Métodos de amortização, vidas úteis e valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e ajustados caso seja adequado como mudança de estimativas contábeis. l) Redução ao valor recuperável (Impairment) i. Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de 19 vs perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia sobre condições de que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis individualmente significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente importantes são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similar. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas, face às condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. A Administração não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de redução dos ativos financeiros ao valor recuperável em 31 de dezembro de 2014 e 2013 além da provisão para créditos de liquidação duvidosa e do ajuste a valor presente de recebíveis. 20 vs ii. Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) exceder o seu valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre o valor em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou UGC. Para a finalidade de testar o valor recuperável, os ativos que não podem ser testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de outros ativos ou grupos de ativos (UGC). Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. As perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. m) Benefícios a empregados i. Planos de contribuição definida Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego, sob o qual uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de previdência) e não tem nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos exercícios durante os quais serviços são prestados pelos empregados. Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos esteja disponível. 21 vs ii. Planos de benefício definido A obrigação líquida da Companhia quanto aos planos de pensão de benefício definido é calculada individualmente, para cada plano, através da estimativa do valor do benefício futuro que os empregados auferirão como retorno pelos serviços prestados no exercício atual e em exercícios anteriores; aquele benefício é descontado ao seu valor presente. Quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e os valores justos de quaisquer ativos do plano são deduzidos. A taxa de desconto é o rendimento apresentado na data das demonstrações financeiras, para os títulos de dívida de primeira linha e cujas datas de vencimento se aproximem das condições das obrigações da Companhia e que sejam denominadas na mesma moeda na qual os benefícios têm expectativa de serem pagos. O cálculo é realizado anualmente por um atuário qualificado, através do método de crédito unitário projetado. Quando o cálculo resulta em um benefício para a Companhia, o ativo a ser reconhecido é limitado ao total de quaisquer custos de serviços passados não reconhecidos e o valor presente dos benefícios econômicos disponíveis na forma de reembolsos futuros do plano ou redução nas futuras contribuições ao plano. Para calcular o valor presente dos benefícios econômicos, consideração é dada para quaisquer exigências de custeio mínimas que se aplicam a qualquer plano na Companhia. Um benefício econômico está disponível à Companhia se for realizável durante a vida do plano, ou na liquidação dos passivos do plano. O passivo reconhecido no balanço patrimonial é o maior valor entre a dívida pactuada com a Fundação de Seguridade Social Braslight para a amortização das obrigações atuariais e o valor presente da obrigação atuarial líquida, conforme detalhado na nota explicativa 22. Os custos de patrocínio do plano de pensão e eventuais superávits ou déficits do plano são reconhecidos imediatamente no patrimônio liquido, em outros resultados abrangentes. Os ganhos e perdas atuariais gerados por ajustes e alterações nas premissas atuariais dos planos de benefícios de pensão e aposentadoria são reconhecidos imediatamente no patrimônio liquido, em outros resultados abrangentes e não são transferidos para lucros ou prejuízos acumulados. iii. Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são registradas em contrapartida a despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. 22 vs O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. n) Provisões Uma provisão é reconhecida quando a Companhia possui uma obrigação legal ou presumida que possa ser estimada de maneira confiável como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido e dos fluxos de caixa futuros esperados. Uma provisão para riscos é constituída mediante avaliação e quantificação das ações, cuja probabilidade de perda é considerada provável na opinião da Administração e de seus assessores legais. o) Reconhecimento de receitas A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida dos impostos e dos eventuais descontos incidentes sobre a receita. i. Receita de venda de energia É reconhecida quando existe evidência convincente de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, for provável que os benefícios econômicos associados às transações fluirão para a Companhia e o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade. O faturamento de energia comercializada é efetuado mensalmente pelo suprimento de energia elétrica, conforme montantes disponibilizados no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). ii. Receita de serviços A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado com base no estágio de conclusão do serviço na data de apresentação das demonstrações financeiras. O estágio de conclusão é avaliado por referência a pesquisas de trabalhos realizados. iii. Receita de Construção A receita do contrato compreende o valor inicial, acordado no contrato, acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivos contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e possam ser mensuradas 23 vs de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividade do contrato futuro. O estágio de conclusão é avaliado pela referência do levantamento dos trabalhos realizados. Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado. A receita relacionada a serviços de construção e melhoria de contratos de concessão é reconhecida baseada no estágio de conclusão do trabalho executado, consistente com as políticas contábeis da Companhia para o reconhecimento de receitas de contratos de construção. Receita de operação ou serviço é reconhecida no exercício em que os serviços são prestados pela Companhia. Quando a Companhia presta mais do que um serviço no contrato de concessão, a contraprestação recebida é alocada por referência ao valor justo dos serviços entregues quando os valores são identificáveis separadamente. Para as receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infraestrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, a margem de construção adotada foi estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (i) a atividade fim é a distribuição de energia elétrica; (ii) toda receita de construção está relacionada com a construção de infraestrutura para o alcance da sua atividade fim; e (iii) a Companhia terceiriza a construção da infraestrutura com partes não relacionadas. Mensalmente, a totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é registrada no resultado, como custo de construção. iv. Parcela A e outros itens financeiros – Receita não faturada A receita de Parcela A e outros itens financeiros é reconhecida no resultado quando os custos efetivamente incorridos forem diferentes daqueles incorporados à tarifa de distribuição de energia. Para maiores detalhes, vide nota explicativa 3.e. p) Receitas e despesas financeiras As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre as aplicações financeiras e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. 24 vs As despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente e variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado. Custos de empréstimo que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado através do método de juros efetivos. Os ganhos e perdas cambiais são reportados em uma base líquida. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício, corrente e diferido, são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável, excedente de R$240, para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido, em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar sobre o lucro ou a receber esperado no caso de antecipações que excedam o lucro tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação, assim como em relação a saldos existentes e recuperáveis de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações financeiras. Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia leva em consideração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se o pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Companhia acredita que a provisão para imposto de renda no passivo está adequada com relação a todos os períodos fiscais em aberto, baseada em sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem 25 vs envolver uma série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser disponibilizadas, o que levaria a Companhia a mudar o seu julgamento quanto à adequação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas. Os ativos e passivos fiscais correntes e diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis, não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de fechamento e são reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. Conforme previsto na Lei nº 11.941/09, a Companhia adota o Regime Tributário de Transição (RTT) de apuração do lucro real, de modo que as modificações nos critérios de reconhecimento de receitas, custos e despesas computados na apuração do lucro líquido do exercício não têm efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Em 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória nº 627/13 (MP), que revoga o RTT e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no DecretoLei nº 1.598/77, que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (iii) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (v) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Em 14 de maio de 2014, foi publicada no Diário Oficial da União a conversão da MP na Lei nº 12.973. As disposições previstas na Lei têm vigência a partir de 2015, mas a referida Lei permite que o contribuinte opte pela antecipação dos efeitos para 2014. A Companhia analisou os possíveis efeitos da aplicação das disposições da Lei nº 12.973 e concluiu que não resulta em ajustes relevantes nas demonstrações 26 vs financeiras de 31 de dezembro de 2014, assim como nas demonstrações financeiras findas em 31 de dezembro de 2013. A Companhia optou pela não adoção antecipada da referida lei em 2014. r) Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do exercício atribuível aos acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos exercícios apresentados. s) Informações por segmento Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados dos segmentos operacionais são revistos frequentemente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento e para avaliação de seu desempenho, e para o qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. t) Moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data de apresentação. Os ganhos e as perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação ou início dos exercícios e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado. u) Determinação do ajuste a valor presente Os itens sujeitos ao desconto a valor presente são Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes. A Companhia realizou cálculo do valor presente para os saldos com prazos de pagamento superiores a 180 dias. A taxa de desconto utilizada pela Administração para o desconto a valor presente para esses itens é de aproximadamente 12,0% a.a., semelhante ao custo de captação da Companhia e ao encargo financeiro cobrado de seus clientes. A taxa de juros imputada em uma 27 vs transação de venda é determinada no momento do registro inicial da transação e não é ajustada posteriormente. v) Demonstração do valor adicionado A Companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações financeiras conforme BR GAAP, aplicáveis às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. w) Reclassificações nos saldos comparativos A Administração reavaliou o critério de apresentação da amortização da dívida contratual com o plano de pensão na demonstração dos fluxos de caixa, resultando em apenas uma reclassificação relativa ao exercício de 2013 para fins de comparabilidade. i. Demonstração dos fluxos de caixa consolidado, exercício findo em 31 de dezembro de 2013. 31.12.2013 Apresentado Caixa Líquido Atividades Operacionais 1.306.314 Caixa gerado nas operações 1.874.881 Reclassificações 113.112 - 31.12.2013 Reapresentado 1.419.426 1.874.881 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 852.103 - 852.103 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 157.884 - 157.884 Depreciação e amortização 390.940 - 390.940 23.281 - 23.281 138.622 - 138.622 26.809 - 26.809 9.903 - 9.903 Despesa de juros sobre empréstimos e debêntures 397.637 - 397.637 Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego 122.035 - 122.035 Variação swap (80.950) - (80.950) 5.454 - 5.454 Remuneração de ativo financeiro da concessão (168.837) - (168.837) Variações nos Ativos e Passivos (568.567) Perda na venda ou baixa de intangível/imobilizado Perdas cambiais e monetárias de atividades financeiras Provisões para contingências depósitos judiciais/atualizações Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis Resultado de equivalência patrimonial 113.112 (455.455) Títulos e valores mobiliários (12.034) - (12.034) Consumidores, concessionárias e permissionárias 130.403 - 130.403 15.285 - 15.285 686 - 686 12.360 - 12.360 Despesas pagas antecipadamente (13.846) - (13.846) Depósitos vinculados a litígios (40.161) - (40.161) Tributos, contribuições e impostos Estoques Serviços prestados a receber Subvenção CDE - - Outros ativos (72.536) - (72.536) Fornecedores 92.487 - 92.487 Obrigações estimadas 19.750 - 19.750 Tributos, contribuições e impostos 94.208 - 94.208 (48.832) - (48.832) - (88.265) Encargos regulatórios Provisões Benefícios pós-emprego Outros passivos Juros pagos Imposto de renda e contribuição social pagos Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimento (88.265) (123.517) 113.112 (10.405) (43.571) - (43.571) (389.825) - (389.825) (101.159) - (2.137.450) (101.159) - (2.137.450) Aquisições de bens do ativo imobilizado (124.746) - Aquisições de bens do ativo intangível (705.423) - (90.581) - (90.581) (1.216.700) - (1.216.700) Aplicações/Aquisições no Investimento Aplicações financeiras Caixa Líquido gerado pelas Atividades de Financiamento Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos Captação de empréstimos , financiamentos e debêntures Amortização de empréstimos , financiamentos e debêntures Amortização de dívida contratual com plano de pensão 1.147.209 (705.423) (113.112) (259.915) - 2.444.531 - (1.037.407) - (124.746) 1.034.097 (259.915) 2.444.531 (113.112) - (1.037.407) (113.112) Aumento de Caixa e Equivalentes de Caixa 316.073 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 230.356 - 316.073 230.356 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 546.429 - 546.429 28 vs x) Normas e interpretações que entraram em vigor desde 1º de janeiro de 2014 Alterações às IFRS 10/CPC 36 (R3), IFRS 12/CPC 45 e IAS 27/CPC 35 (R2) - Entidades de Investimento - As alterações da IFRS 10/CPC 36 (R3) definem uma entidade de investimento e requer que uma entidade que atenda à definição de Entidade de Investimento não consolide suas subsidiárias, mas sim avalie as suas subsidiárias pelo seu valor justo com reflexo no resultado do exercício em suas Demonstrações Financeiras consolidadas e separadas. Como consequência às alterações da IFRS 10/CPC 36 (R3), foram efetuadas alterações à IFRS 12/CPC 45 e IAS 27/CPC 35 (R2) para introduzir novos requerimentos de divulgação para entidades de investimento. Como a Companhia não é uma entidade de investimento, não ocorreu nenhum impacto nessas demonstrações financeiras. IFRIC 21/ICPC 19 - Tributos - Orienta sobre quando reconhecer um passivo para um tributo determinado pelo governo, tanto para os tributos que são contabilizados de acordo com o IAS 37/CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes e aqueles nos quais os valores e o período da tributação são claros. Essa norma não trouxe nenhum impacto à Companhia. IAS 36/CPC 01 - Impairment de ativos – adiciona orientações sobre a divulgação de valores recuperáveis de ativos não financeiros. A aplicação dessas mudanças não teve impactos relevantes, nessas demonstrações financeiras. IAS 39/CPC 38 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração – adiciona orientações esclarecendo que não há necessidade de descontinuar “hedge accounting” se o instrumento derivativo for renovado, desde que certos critérios sejam atingidos. Como a Companhia não adota a política de “hedge accounting”, nenhum impacto foi gerado por esta norma nestas demonstrações financeiras. IAS 32/CPC 39 - Instrumentos financeiros: apresentação – os ajustes esclareceram os requerimentos relacionados à compensação de ativos financeiros com passivos financeiros. Essa norma não trouxe nenhum impacto relevante para essas demonstrações financeiras. IAS 27/CPC 35 - Alteração na norma para inclusão da opção de contabilização de investimentos em subsidiárias, joint ventures e associadas pelo método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas. Alteração do IAS 27 tem adoção obrigatória para períodos anuais iniciados em ou após 1° de janeiro de 2016, com adoção antecipada permitida. Para refletir tais alterações efetuadas pelo IASB, os pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 foram revisados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis e esta revisão aprovada pela CVM em dezembro de 2014. Cabe ressaltar que tais alterações nos referidos pronunciamentos contábeis não produziram nenhum efeito nas demonstrações financeiras individuais da Companhia referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, considerando que no Brasil essa prática já era utilizada, por determinação da legislação societária vigente. 29 vs y) Novos pronunciamentos emitidos e alterações nas normas, mas que não estão em vigor em 31 de dezembro de 2014, e ainda não adotados IFRS 9 - Instrumentos financeiros (Financial Instruments) – Uma revisão da IFRS 9 foi emitida em julho de 2014 e incluiu, principalmente, requerimentos de impairment para ativos financeiros e alterações limitadas para os requerimentos de classificação e mensuração ao introduzir um critério de avaliação a “valor justo reconhecido através de outros resultados abrangentes” para alguns instrumentos de dívida simples. Nenhum impacto significativo é esperado quando da vigência desta alteração à norma. IFRS 15 - Receitas de Contratos com clientes - Em maio de 2014, a IFRS 15 foi emitida e estabeleceu um modelo simples e claro para as empresas utilizarem na contabilização de receitas provenientes de contratos com clientes. A IFRS 15 irá substituir o guia atual de reconhecimento da receita presente no IAS 18/CPC 30 (R1) - Receitas, IAS 11/CPC 17 (R1) - Contratos de Construção e as interpretações relacionadas, quando se tornar efetivo. A aplicação da IFRS 15 pode gerar impacto material para as demonstrações financeiras. Entretanto, não é praticável fornecer uma estimativa razoável sem uma análise detalhada. Modificações à IFRS 10/CPC 36 (R3) e IAS 28/CPC 18 (R2) – Demonstrações Consolidadas e Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto – As alterações esclarecem o tratamento da venda ou a entrada de ativos de um investidor para sua coligada ou joint venture, exigindo o pleno reconhecimento nas demonstrações financeiras do investidor de ganhos e perdas resultantes da venda ou a entrada de ativos que constituem um negócio. Nenhum impacto significativo é esperado quando da vigência desta alteração à norma. Modificações à IFRS 11/CPC 19 (R2) - Acordo contratual conjunto - As alterações à IFRS 11/CPC 19 (R2) fornecem instruções de como contabilizar a aquisição de um negócio em conjunto que constitua um “negócio”, conforme a definição dada pela IFRS 3/CPC 15 (R1) - Combinação de Negócios. Especificamente, as alterações estabelecem que os princípios relevantes na contabilização de uma combinação de negócios sob a IFRS 3/CPC 15 (R1) e outras normas (como o IAS 36/CPC 01 (R1) Redução ao Valor Recuperável de Ativos no que se refere ao teste de recuperabilidade de uma unidade geradora de caixa para a qual o goodwill originado na aquisição de um negócio em conjunto foi alocado) devem ser aplicados. Não são esperados impactos significativos quando da aplicação dessa modificação à norma. Modificações às IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04 (R1) - Esclarecimentos dos métodos de depreciação e amortização aceitáveis - As alterações à IAS 16/CPC 27 proíbem as empresas a usarem o método de depreciação baseada na receita para itens do imobilizado. As alterações da IAS 38/CPC 04 (R1) introduzem a premissa de que a receita não é uma base apropriada para determinar a amortização de um ativo intangível. Nenhum impacto significativo é esperado quando da vigência desta alteração à norma. 30 vs Modificações à IAS 19/CPC 33 (R1) - Plano de Benefício Definido: Contribuição ao empregado - As alterações à IAS 19 /CPC 33 (R1) esclarecem como uma entidade deve contabilizar as contribuições feitas por empregados ou terceiros para planos de benefício definido, dependendo se essas contribuições dependem do número de anos de serviços prestados pelo empregado. Não são esperados impactos significativos quando da aplicação dessa modificação à norma. Modificações à IAS 1/CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis – A alteração na norma tem o objetivo de esclarecer potenciais impedimentos identificados no exercício de julgamento na preparação das demonstrações financeiras. Tal alteração esclarece que o conceito de materialidade deve ser considerado tanto para fins das informações a serem divulgadas, sejam elas requeridas ou não, quanto na ordenação das notas explicativas e no uso de critérios de agregação. Nenhum impacto significativo é esperado quando da vigência desta alteração à norma. Modificações à IFRS 10/CPC 36 (R3), IFRS 12/CPC 45 e IAS 28/CPC 18 (R2) Demonstrações Consolidadas e Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto – As alterações nas normas tem o objetivo de tratar de questões específicas surgidas no contexto da aplicação da exceção de consolidação para entidades de investimento. Não são esperados impactos quando da aplicação dessa modificação à norma. Melhorias anuais às IFRSs - Ciclo 2010-2012 Alterações na IFRS 2/CPC 10: Alteram a definição de “condição de aquisição” (vesting condition) e “condição de mercado” (market condition), além de adicionar “condição de performance (performance condition) e “condição de serviço” (service condition), que anteriormente estavam inclusas na definição de vesting condition. Alterações na IFRS 3/CPC 15: Esclarecem que as considerações de contingências que são classificadas como um ativo ou passivo devem ser mensuradas pelo valor justo a cada data de reporte. Alterações na IFRS 8(1)/CPC 22: Requer que uma entidade divulgue os julgamentos efetuados pela Administração ao aplicar o critério de agregação de segmentos operacionais, além de esclarecer que a reconciliação do total dos ativos dos segmentos reportados e o total dos ativos da companhia deve ser feita apenas se os ativos por segmento são regularmente utilizados pelo corpo executivo tomador de decisão. As alterações na base para as conclusões da IFRS 13/CPC 46: Esclarecem que a emissão desse IFRS não elimina a possibilidade de mensuração de recebíveis e obrigações a curto prazo sem incidência de juros pelo montante da nota fiscal, sem descontos, caso o efeito desse desconto seja imaterial. 31 vs Alterações das IAS 16/CPC 27 e IAS 38/CPC 04: removem inconsistências observadas na contabilização de depreciação e amortização acumulada quando um item de ativo imobilizado ou ativo intangível é reavaliado. As alterações da norma esclarecem que o valor contábil bruto é ajustado de forma consistente com a reavaliação do valor do ativo e que a depreciação/amortização acumulada é a diferença entre o valor bruto do bem e o valor do bem após serem consideradas perdas de impairment acumuladas. Não são esperados impactos significativos quando das aplicações de nenhuma modificação às normas descritas acima. Melhorias anuais às IFRSs - Ciclo 2011-2013 As alterações na IFRS 3/CPC 15: Esclarecem que o IFRS 3 não se aplica na contabilização da formação de todos os tipos de operações compartilhadas na demonstração financeira da empresa de controle compartilhado. As alterações na IFRS 13/CPC 46: Esclarecem que o escopo das alternativas de exceções para a mensuração do valor justo de um grupo de ativos financeiros e passivos financeiros em bases compensadas incluem todos os contratos que estão dentro do escopo ou registrados de acordo com a IAS 39/CPC 38 ou IFRS 9, mesmo se os contratos não se enquadrarem na definição de ativos financeiros ou passivos financeiros pela IAS 32/CPC 39. As alterações da IAS 40/CPC 28: Esclarece que a IAS 40/CPC 28 e a IFRS 3/CPC 15 não são mutualmente excludentes e a aplicação de ambas as normas pode ser requerida. Nenhum impacto significativo é esperado quando da vigência das alterações às normas citadas acima. Melhorias anuais às IFRSs - Ciclo 2012-2014 Alterações na IFRS 5/CPC 31: Adiciona orientação específica para os casos em que uma entidade reclassifique um ativo. Alterações na IFRS 7/CPC 40 (R1): Orientações adicionais para esclarecer se um contrato de serviço é continuado em um ativo transferido e esclarecimentos sobre as divulgações nas demonstrações financeiras intermediárias condensadas. Alterações na IAS 9: Esclarecem que títulos corporativos de alta qualidade usados na estimativa da taxa de desconto de benefícios pós-emprego devem ser expressas na mesma moeda que os benefícios a serem pagos. 32 vs As alterações na IFRS 34: Esclarecem o significado de "em outras partes do relatório intermediário” e exigem uma referência cruzada. Não são esperados impactos significativos quando das aplicações de nenhuma modificação às normas descritas acima. 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Controladora Consolidado 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 287 235 21.677 50.431 14.125 26.567 379.461 495.998 14.412 26.802 401.138 546.429 Numerário disponível Aplicações Financeiras de liquidez imediata Certificado de Depósito Bancário (CDB) TOTAL As aplicações financeiras de liquidez imediata são pós-fixadas e correspondem a operações realizadas com instituições que atuam no mercado financeiro nacional, tendo como característica alta liquidez, garantia de recompra diária pela instituição financeira, a uma taxa previamente estabelecida pelas partes e remuneração, em sua maioria, pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com perda insignificante de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média das aplicações é de 100,2% do CDI em 31 de dezembro de 2014 (99,8% do CDI em 31 de dezembro de 2013). A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e uma análise de sensibilidade de ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa 35. 5. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Estes papéis são representados por Certificado de Depósito Bancário (CDB) pós-fixado, no montante de R$104.698 em 31 de dezembro de 2014 (R$1.244.000 em 31 de dezembro de 2013), nas demonstrações financeiras consolidadas. São representados por: (i) garantias oferecidas para participação em leilões de energia, (ii) valores provenientes de venda de ativos que ficam retidos para reinvestimentos na rede elétrica, (iii) recursos destinados ao pré-pagamento de dívidas, e (iv) aplicações que têm seus vencimentos superiores a três meses, com perda de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 91,5% do CDI em 31 de dezembro de 2014 (99,8% do CDI em 31 de dezembro de 2013). 33 vs 6. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES Consolidado 31.12.2014 Circulante Fornecimento faturado Fornecimento não faturado Parcelamento de débitos (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Não Circulante Total - 1.265.411 1.097.252 - 1.097.252 - 421.689 317.007 - 317.007 231.199 97.208 147.008 - - 157.798 255.006 19.164 - 19.164 146.404 16.398 1.730 64.539 146.404 16.398 66.269 138.834 14.299 1.210 51.616 138.834 14.299 52.826 1.935.823 211.547 2.147.370 1.684.974 209.414 1.894.388 (555.144) TOTAL Circulante 421.689 - Comercialização no ambiente livre Suprimento e encargos de uso da rede elétrica Outras contas a receber Total 1.265.411 84.191 Energia de curto prazo Não Circulante 31.12.2013 1.380.679 211.547 (555.144) (461.561) 1.592.226 1.223.413 - (461.561) 209.414 1.432.827 A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos. No exercício de 2014, foram realizadas baixas de clientes incobráveis no montante de R$33.934 (R$418.228 no exercício de 2013). As baixas foram realizadas contra a provisão para créditos de liquidação duvidosa já constituída, não gerando, assim, impacto no resultado do exercício. Os saldos de parcelamentos de débitos encontram-se ajustados a valor presente, quando aplicável. O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação relevante de renegociação de dívida dos consumidores (parcelamento de débitos), com base na taxa de juros que reflete o prazo e o risco de cada transação, sendo em média 12% a.a. Os saldos vencidos e a vencer relativos ao fornecimento faturado de energia elétrica e ao parcelamento de débitos estão distribuídos da seguinte forma: Saldos vencidos FORNECIMENTO FATURADO E PARCELAMENTO Residencial Saldos a vencer Até 90 dias TOTAL Mais de 90 dias 31.12.2014 PCLD 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 233.345 131.760 163.209 528.314 434.624 (153.396) Industrial 24.939 15.346 69.447 109.732 156.760 (71.594) (68.146) Comercial 190.868 43.597 293.039 527.504 489.569 (252.410) (230.922) Rural (104.983) 1.385 492 410 2.287 1.888 (401) (519) Poder Público 87.481 45.835 113.579 246.895 208.579 (66.227) (45.031) Iluminação Pública 27.103 3.366 18.795 49.264 31.273 (6.204) (7.057) Serviço Público 18.164 1.901 12.549 32.614 29.565 (4.912) (4.903) 583.285 242.297 671.028 1.496.610 1.352.258 (555.144) (461.561) TOTAL 34 vs Seguem abaixo as movimentações da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa PCLD consolidada nos exercícios: SALDO EM 01.01.2013 (721.905) (Adições) / Reversões (157.884) Baixas 418.228 SALDO EM 31.12.2013 (461.561) (Adições) / Reversões (127.517) Baixas 33.934 SALDO EM 31.12.2014 (555.144) A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes é divulgada na nota explicativa 35. 7. TRIBUTOS A RECUPERAR Consolidado 31.12.2014 Circulante Não Circulante 31.12.2013 Total Circulante Não Circulante Total TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES 89.657 89.233 178.890 105.821 88.777 194.598 ICMS a compensar 66.082 88.171 154.253 70.275 88.777 159.052 PIS e COFINS a compensar 4.259 - 4.259 15.782 - 15.782 Outros 19.316 1.062 19.764 - 19.764 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 30.556 - 20.378 30.556 55.140 - 55.140 Créditos fiscais 30.147 - 30.147 28.170 - 28.170 409 - 409 26.970 - 26.970 209.446 160.961 88.777 249.738 Antecipações TOTAL 120.213 89.233 35 vs 8. TRIBUTOS DIFERIDOS Consolidado 31.12.2014 Ativo Diferido IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS 31.12.2013 Passivo Diferido 751.461 Líquido Diferido Passivo Diferido 251.155 856.258 - 182.743 151.745 - 151.745 8.650 - 8.650 12.357 - 12.357 Provisões para riscos trabalhistas 52.525 - 52.525 54.343 - 54.343 Provisões para riscos fiscais 60.439 - 60.439 72.548 - 72.548 Provisões para riscos cíveis 50.973 - 50.973 56.486 - 56.486 - - - 127.106 - 127.106 Complemento plano de pensão - CVM 695/12 10.872 - 10.872 39.109 - 39.109 Outros 69.083 - 69.083 17.760 - 17.760 230.257 - 230.257 236.601 - 236.601 Provisão para participação nos lucros e resultados Ativos e passivos regulatórios não reconhecidos pelo IFRS Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social 85.919 - 85.919 88.203 - (70.743) (70.743) - (43.386) (43.386) (211.776) (211.776) - (221.911) (221.911) (459.833) 396.425 - (217.787) Instrumentos financeiros derivativos - Custo atribuído Light Energia - (500.306) 251.155 751.461 Apresentação pelo líquido ATIVO/ (PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO LÍQUIDO (277.638) 277.638 473.823 (222.668) 251.155 856.258 - 396.425 (217.787) Remuneração do ativo financeiro ATIVO/ (PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO BRUTO (459.833) Líquido Diferido 182.743 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (500.306) Ativo Diferido 88.203 (194.536) (233.423) 233.423 622.835 (226.410) (194.536) 396.425 Segue abaixo a movimentação do imposto de renda diferido para os exercícios de 2013 e 2014: Saldo em 01.01.2013 Reconhecido no Resultado Reconhecido no Patrimonio Líquido Saldo em 31.12.2013 Reconhecido no Resultado Reconhecido no Patrimonio Líquido Saldo em 31.12.2014 IR E CSLL DIFERIDOS - ATIVO Provisão para créditos de liquidação duvidosa 238.440 (86.695) - 151.745 30.998 - 6.205 6.152 - 12.357 (3.707) - 8.650 Provisões para riscos trabalhistas 64.081 (9.738) - 54.343 (1.818) - 52.525 Provisões para riscos fiscais 69.728 2.820 - 72.548 (12.109) - 60.439 Provisões para riscos cíveis 62.512 (6.026) - 56.486 (5.513) - 50.973 Ativos e passivos regulatórios não reconhecidos pelo IFRS 143.423 (16.317) - 127.106 (127.106) - - Complemento plano de pensão - CVM 695/12 107.021 (13.022) (54.890) 39.109 (39.109) 10.872 10.872 25.429 (10.594) 2.925 17.760 51.323 - 69.083 201.394 37.992 (2.785) 236.601 (6.344) - 230.257 Provisão para participação nos lucros e resultados Outros Prejuízo fiscal (2.284) 182.743 Base negativa de contribuição social 75.528 13.677 (1.002) 88.203 - 85.919 TOTAL DO IR E CSLL DIFERIDOS - ATIVO 993.761 (81.751) (55.752) 856.258 (115.669) 10.872 751.461 (138.773) (55.763) - (194.536) (23.251) - (19.585) (23.801) - (43.386) (27.357) - (70.743) Custo atribuído Light Energia (233.275) 10.451 913 (221.911) 10.135 - (211.776) TOTAL DO IR E CSLL DIFERIDOS - PASSIVO (391.633) (69.113) 913 (459.833) (40.473) - (500.306) IR E CSLL DIFERIDOS - PASSIVO Remuneração do Ativo Financeiro Instrumentos financeiros derivativos (217.787) Para fundamentar os créditos fiscais diferidos, a Companhia atualizou, já considerando as realizações até dezembro de 2014, o estudo técnico de viabilidade, aprovado pelo Conselho de Administração e examinado pelo Conselho Fiscal, o qual está baseado nas projeções elaboradas em 2014, aprovadas pelo Conselho de Administração. O estudo de viabilidade indica a recuperação do saldo em até seis anos. A seguir, são apresentados os montantes estimados deste ativo fiscal diferido por ano de realização. 36 vs 2015 198.683 2016 224.204 2017 72.963 2018 100.542 2019 113.235 2020 41.834 TOTAL BRUTO - CONSOLIDADO 751.461 Em 31 de dezembro de 2014, a Light S.A possuía saldo de crédito sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social acumulado, não reconhecido, no montante de R$54.975 (R$44.422 em 31 de dezembro de 2013), tendo em vista as incertezas na sua realização. 9. PARCELA A E OUTROS ITENS FINANCEIROS A rubrica representa os saldos a receber e/ou a pagar relativos a parcela A e outros itens financeiros incorridos e ainda não realizados pela tarifa da distribuidora de energia (Light SESA). Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela controlada Light SESA, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término deste contrato de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização dos bens não depreciados ou amortizados, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios. Segue abaixo a composição do saldo de itens da Parcela A e outros itens financeiros reconhecidos em 31 de dezembro de 2014: 31.12.2014 Circulante ATIVO Itens da Parcela A Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Custo de aquisição de energia Encargo do Serviço do Sistema - ESS PROINFA Transporte de energia elétrica - Itaipu Transporte de energia pela rede básica Itens Financeiros Não circulante PASSIVO 549.409 (139.170) 32.055 488.852 - 330.632 - 819.484 - (139.170) - (127.059) - (266.229) (266.229) 7.729 - 147 - 7.876 - 681 - 766 - 1.447 - 29.114 - 21.018 - 50.132 - 302.186 - (16.140) Exposição involuntária 132.355 - TOTAL LÍQUIDO 910.994 - (30.660) Apresentação pelo líquido (127.059) PASSIVO 9.022 16.632 Majoração de Alíquotas de PIS/COFINS (Nota 16) 361.585 ATIVO - 197.879 ATIVO / (PASSIVO) REGULATÓRIO BRUTO Total PASSIVO 23.033 Outros itens financeiros Neutralidade da Parcela A ATIVO 48.892 (14.520) - 256.743 45.443 500.065 (30.660) - 16.632 (16.140) - 389.098 - 747.288 (169.830) 663.771 (127.059) (169.830) 169.830 (127.059) 127.059 577.458 - 536.712 - 94.335 1.411.059 (296.889) 1.114.170 (14.520) (296.889) 296.889 - 37 vs 10. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES Representa os valores a serem recebidos ao final da concessão do poder concedente, ou para quem este delegar, a título de indenizações pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão da controlada Light SESA. A movimentação dos saldos, líquidos de obrigações especiais, referentes ao ativo indenizável ao final da concessão, nos exercícios está assim apresentada: SALDO EM 01.01.2013 1.573.349 Adições (a) Valor Novo de Reposição (VNR) 195.988 124.750 Atualização a Valor Novo de Reposição (VNR) Baixas (b) 44.087 (11.948) SALDO EM 31.12.2013 Adições 1.926.226 (a) 453.599 Atualização a Valor Novo de Reposição (VNR) Baixas (b) 68.385 (1.767) SALDO EM 31.12.2014 2.446.443 (a) Transferência proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01 (vide nota explicativa 14). (b) IGPM sobre o Ativo Financeiro indenizável homologado no último processo de revisão tarifária. 11. OUTROS CRÉDITOS Consolidado 31.12.2014 Circulante Adiantamento a Fornecedores Não Circulante 31.12.2013 Total Circulante Não Circulante Total 91.166 - 91.166 39.016 - 39.016 - - - 12.046 - 12.046 Contribuição Iluminação Pública 35.768 - 35.768 58.424 - 58.424 Dispêndios a Reembolsar 27.140 - 27.140 34.249 - 34.249 Subvenção Baixa Renda 18.614 - 18.614 6.278 - 6.278 63.462 46.473 2.147 639 63.462 2.147 47.112 33.680 30.603 2.147 639 33.680 2.147 31.242 282.623 2.786 285.409 214.296 2.786 217.082 Contas a receber de alienação de imóveis (a) Subvenção CDE Bens e Direitos Destinados a Alienação Outros (b) TOTAL (a) (b) Inclui subvenção decorrente dos Decretos no 7.945/13 e 8.221/14, conforme descrito abaixo. Referente a outros créditos de naturezas diversas. Em função das condições hidroenergéticas desfavoráveis desde o final do ano de 2012, entre elas os baixos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas, o despacho das usinas térmicas esteve direcionado para o patamar máximo e considerando a 38 vs exposição das concessionárias no mercado de curto prazo, decorrente da alocação das cotas de garantia física de energia e de potência, aliada à rescisão de contratos do 6º e 7º leilões de energia nova devido à revogação da autorização das usinas pela Aneel, o custo de energia das distribuidoras teve um aumento expressivo no final do exercício de 2012 e início de 2013. Em função deste cenário e pelo fato das concessionárias de distribuição não terem influência sobre esses custos, o governo federal brasileiro emitiu o Decreto nº 7.945/13, que determina o repasse de recursos da CDE - Conta de Desenvolvimento Energético com a intenção de neutralizar parte destes efeitos para as distribuidoras nesse período. Em 2014, o problema se ampliou em função do aumento da exposição involuntária das distribuidoras devido aos contratos que venceram em dezembro de 2013, o que fez com que novas medidas fossem necessárias, adicionais à Lei nº 12.783/13. Para a cobertura do déficit do mês de janeiro de 2014, o governo editou o Decreto nº 8.203/14, de 07 de março de 2014, ampliando a destinação de recursos da CDE para neutralizar a exposição contratual involuntária das distribuidoras no mercado de curto prazo, decorrente da compra frustrada no Leilão de Energia Existente A-1 de dezembro de 2013. Com o intuito de sanar o déficit tarifário das concessionárias de distribuição para os demais meses do ano (de fevereiro a dezembro de 2014), o governo editou, no dia 02 de abril de 2014, o Decreto nº 8.221/14, que determina a criação da Conta no Ambiente de Contratação Regulado CONTA-ACR, a ser administrada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, para a qual foram destinados recursos a serem captados pela CCEE junto a instituições financeiras para cobrir, total ou parcialmente, o déficit tarifário incorrido pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica em decorrência de: (i) exposição involuntária no mercado de curto prazo; e (ii) despacho de usinas termelétricas vinculadas aos Contratos por Disponibilidade. Para regulamentar o referido Decreto, a Aneel instaurou Audiência Pública (AP) nº007/14, que divulgou, na data de 16 de abril de 2014, o resultado final da AP, por meio da Nota Técnica 135/2014-SRE/Aneel e homologação da Resolução Normativa nº 612, de 16 de abril de 2014. De acordo com os documentos disponibilizados, os recursos decorrentes do empréstimo da CCEE são repassados para as distribuidoras nas suas respectivas contas vinculadas à liquidação no mercado de curto prazo. Em momento futuro, os recursos aportados serão pagos pelos consumidores cativos a partir dos reajustes tarifários de 2015, incorporados à CDE, cujo valor unitário será uniforme para todos os consumidores cativos do país. O montante total reconhecido como consequência destas regulamentações foi de R$1.669.156 no exercício de 2014 (R$801.058 no exercício de 2013). Os efeitos destes itens foram registrados como redução de custo com energia elétrica na rubrica Energia elétrica comprada para revenda, em contrapartida a outros créditos, no resultado do exercício, na rubrica Subvenção CDE, conforme detalhado na nota explicativa 32. 39 vs 12. INVESTIMENTOS Controladora 31.12.2014 Consolidado 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 Avaliados por equivalência patrimonial: * Light SESA Light Energia Renova Energia (b) Guanhães Energia (a)(b) Light Esco EBL Energia 2.481.594 2.436.463 777.818 707.236 100.826 - - - - - 514.543 376.923 - 86.766 86.766 104.339 - - - - - 406 28.100 16.263 - - 3.097 2.497 - - Lightger 40.488 41.712 40.488 41.712 Itaocara Energia (a) Axxiom 24.797 23.945 - - 24.598 8.207 24.598 8.207 138.631 106.380 138.631 106.380 3.619.949 3.447.042 805.026 620.394 2.034 2.034 2.034 2.034 - - 19.587 19.775 2.034 2.034 21.621 21.809 3.621.983 3.449.076 826.647 642.203 Lightcom Light Soluções Amazônia Energia (a) SUBTOTAL Ágio por rentabilidade futura Outros Investimentos permanentes SUBTOTAL TOTAL DO INVESTIMENTO (a) Empresa em fase pré-operacional Refere-se ao investimento apurado a partir do patrimônio líquido ajustado para fins de equivalência patrimonial * E-Power, SPE Olímpica e Instituto Light não possuíam saldos nos exercícios apresentados. (b) Aumento de capital e entrada da Cemig GT no bloco de controle da Renova Energia No dia 27 de outubro de 2014, em reunião do Conselho de Administração da Renova Energia, foi homologado o aumento de capital realizado pela Cemig GT que subscreveu e integralizou 87.186.035 ações ordinárias da Renova, no valor total de R$1.550.071, sendo R$810.129 mediante capitalização do adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) feito na Renova e R$739.943 integralizado mediante cessão, à Renova, do AFAC realizado pela Cemig GT na Chipley. Além da Cemig GT, houve o exercício dos direitos de preferência de 10.866 (incluindo as 655 sobras) ações ordinárias pelos demais acionistas da Renova Energia, totalizando 87.196.901 ações ordinárias subscritas e integralizadas. A controlada Light Energia não exerceu seu direito de preferência. Após a homologação deste novo aumento no capital social da Renova Energia, o percentual de participação da controlada Light Energia na Renova Energia passou de 21,9% para 15,9%. Essa operação gerou, em outubro de 2014, um ganho líquido de equivalência patrimonial na controlada Light Energia de R$143.161. 40 vs Informações sobre as companhias controladas (consolidadas) e controladas em conjunto (equivalência patrimonial e saldos proporcionais) apresentados abaixo: Controladora Controladas e controladas em conjunto - Participações Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a receber Patrimônio Líquido 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 Dividendos e Juros sobre Capital Próprio recebidos 31.12.2014 31.12.2013 Lucro / (Prejuízo) do período 31.12.2014 31.12.2013 Light SESA 100,0% 2.481.594 2.436.463 (82.906) - (201.005) (243.724) 349.076 386.391 Light Energia 100,0% 777.818 707.236 (66.917) (34.652) (163.752) (44.069) 267.670 199.185 Light Esco 100,0% 100.826 104.339 - (90) (1.511) (19.735) (2.091) 17.723 Lightcom 100,0% 28.100 16.263 - (1.035) (50.482) (319) 61.285 5.440 Light Soluções 100,0% 3.097 2.497 - (270) 787 596 51,0% 40.488 41.712 - - (1.168) (1.584) (56) 953 100,0% 24.797 23.945 - - - - (452) (621) Lightger Itaocara Energia (329) Axxiom 51,0% 24.598 8.207 - Amazônia Energia 25,5% 138.631 106.380 - 3.619.949 3.447.042 (142) (234) - (150.152) (36.153) (417.918) (146) (309.847) (624) 987 (2.175) (1.192) 673.420 609.462 Consolidado Controladas em conjunto Participações Dividendos e Juros sobre Capital Próprio a receber Patrimônio líquido 31.12.2014 31.12.2013 Recursos destinados a aumento de capital 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 Lucro / (Prejuízo) do período 31.12.2014 31.12.2013 Light Energia Renova Energia 15,9% 402.137 220.123 - - - - Guanhães Energia 51,0% 70.180 73.753 - - - 47.233 137.621 - 1.362 - Light Esco 33,3% - Lightger EBL Energia 51,0% 40.488 406 - - - - (147) 22 41.712 - - - - (56) 953 Axxiom 51,0% Amazônia Energia 25,5% 24.598 8.207 - - - (624) 987 138.631 106.380 - - - (2.175) (1.192) 676.034 450.581 - - 47.233 134.619 2.132 (234) (234) 41 vs Outras informações: Controladora Capital social integralizado Controladas e controladas em conjunto Light SESA 31.12.2014 Total do Ativo 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 2.082.365 2.082.365 10.929.522 10.596.246 Light Energia 77.422 77.422 2.206.971 2.102.105 Light Esco 79.584 79.584 259.569 310.636 Lightcom 4.500 4.500 110.559 80.529 Light Soluções 1.350 1.350 4.331 3.629 Lightger 40.408 40.408 97.810 103.546 Itaocara Energia 30.865 29.562 27.832 27.137 8.772 6.987 42.697 21.273 138.631 - 109.055 777 139.323 - 106.379 459 Axxiom Amazônia Energia E-Power Consolidado Capital social integralizado Total do Ativo Controladas em conjunto 31.12.2014 31.12.2013 31.12.2014 31.12.2013 Light Energia Renova Energia Guanhães Energia 407.480 214.574 885.159 810.226 70.180 26.520 160.794 142.949 Light Esco EBL Energia Lightger Axxiom Amazônia Energia E-Power 40.408 367 40.408 97.810 420 103.546 8.772 6.987 42.697 21.273 138.631 - 109.055 777 139.323 - 106.379 459 42 vs Movimentação dos investimentos nas controladas (consolidadas) e controladas em conjunto (equivalência patrimonial) nos exercícios de 2014 e 2013: Controladora 31.12.2013 Light SESA Aumento de capital Dividendos / JCP Resultados Abrangentes Equivalência Patrimonial Outros 2.436.463 - (283.911) (20.034) Light Energia 707.236 - (196.017) (1.070) Light Esco 104.339 - (1.422) - Lightcom 16.263 - (49.447) - 2.497 - (187) - - 787 3.097 Lightger 41.712 - (1.168) - - (56) 40.488 Itaocara Energia 23.945 1.304 - - - (452) 24.797 8.207 16.779 236 - - (624) 24.598 106.380 34.424 - - (2.175) 138.631 3.447.042 52.507 673.420 3.619.949 Light Soluções Axxiom Amazônia Energia TOTAL (531.916) - 31.12.2014 (1) (1) 2 (21.104) - 349.076 2.481.594 267.670 777.818 (2.091) 100.826 61.285 28.100 Controladora 01.01.2013 Light SESA Aumento de capital Dividendos / JCP Resultados Abrangentes Equivalência Patrimonial Outros 31.12.2013 2.188.815 - (230.847) 92.104 - 386.391 2.436.463 Light Energia 578.819 - (73.693) 2.925 - 199.185 707.236 Light Esco 108.904 - (18.853) 201 (3.636) 17.723 104.339 Lightcom 9.017 - (1.291) 11 3.086 5.440 16.263 Light Soluções 2.042 - (142) - 1 596 2.497 Lightger 41.909 - (1.188) - 38 953 41.712 Itaocara Energia 24.567 - - - (1) (621) 23.945 5.160 2.295 - (1) 987 8.207 69.576 37.996 - - (1.192) 106.380 - - - (132) 95.241 (645) Axxiom Amazônia Energia E-Power TOTAL 132 3.028.941 40.291 (234) (326.248) - - - 609.462 3.447.042 Consolidado 31.12.2013 Aumento de capital Dividendos / JCP Ganho na diluição de participação Equivalência Patrimonial Outros 31.12.2014 Light Energia Renova Energia Guanhães Energia 376.923 - - 86.766 - - 143.161 - (3.807) (1.734) 514.543 - - 86.766 Light Esco EBL Energia Lightger Axxiom 406 - (259) - 41.712 - (1.168) - (147) - (56) 40.488 8.207 16.779 - - 236 (624) 24.598 Amazônia Energia 106.380 34.424 - - 2 (2.175) 138.631 TOTAL 620.394 51.203 (1.427) (4.589) 805.026 143.161 (3.716) Consolidado 01.01.2013 Aumento de capital Aquisição de participação Equivalência Patrimonial Outros 31.12.2013 Light Energia Renova Energia Guanhães Energia 381.383 - - (5.822) 1.362 376.923 36.476 50.290 - - - 86.766 Light Esco EBL Energia Lightger Axxiom Amazônia Energia E-Power TOTAL 712 - (201) (127) 22 406 41.909 - (1.188) 38 953 41.712 5.160 2.295 69.576 37.996 132 535.348 (234) - - - 90.581 (1.623) (1) (132) (6.044) 987 8.207 (1.192) 106.380 2.132 620.394 43 vs Os saldos integrais das principais controladas em conjunto que foram registrados por meio do método de equivalência patrimonial nos exercícios, são como segue: 31.12.2014 AXXIOM AMAZÔNIA LIGHTGER RENOVA GUANHÃES ATIVO Circulante 72.434 593 20.575 692.655 1.159 8.976 581 16.441 86.599 1.142 63.458 12 4.134 606.056 17 Não Circulante 11.286 543.035 171.209 4.874.385 314.124 TOTAL DO ATIVO 83.720 543.628 191.784 5.567.040 315.283 Caixa e Equivalente Caixa Outros PASSIVO Circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures Outros Não Circulante 29.285 - 10.082 517.274 171.831 6.103 - 7.148 356.326 170.716 23.182 - 2.934 160.948 1.115 5.844 6.205 - 102.314 2.515.436 Empréstimos, financiamentos e debêntures 5.006 - 102.314 2.489.366 Outros 1.199 - Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2014 - - 26.070 5.844 48.230 543.628 79.388 2.534.330 137.608 83.720 543.628 191.784 5.567.040 315.283 AXXIOM AMAZÔNIA LIGHTGER RENOVA GUANHÃES DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita líquida de vendas Custos das vendas LUCRO BRUTO Despesas gerais e administrativas Equivalência Patrimonial Resultado financeiro líquido - 9.384 327.665 - - - (141.013) - 9.253 - 9.384 186.652 - (6.736) (1.636) (2.108) (97.268) - - (6.919) - (24.842) - (5.664) (60.060) - (920) LUCRO ANTES DO IR E CSLL 26 1.597 Imposto de renda e contribuição social 291 LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 31.12.2013 55.397 (46.144) 1.888 AXXIOM (8.529) 1.612 4.482 - (1.713) (15.407) (101) (10.925) (8.529) AMAZÔNIA LIGHTGER RENOVA GUANHÃES - EBL ATIVO Circulante 33.563 287 21.381 475.910 40.918 1.238 Caixa e Equivalente Caixa 10.045 275 17.703 374.047 39.283 918 Outros 23.518 12 3.678 101.863 1.635 320 Não Circulante 8.149 416.890 181.651 3.230.523 239.374 34 TOTAL DO ATIVO 41.712 417.177 203.032 3.706.433 280.292 1.272 PASSIVO Circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures Outros Não Circulante Empréstimos, financiamentos e debêntures Outros Patrimônio líquido TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 15.040 - 11.352 1.409.536 130.368 6.070 - 7.656 1.109.116 122.540 41 - 8.970 - 3.696 300.420 7.828 10.579 - 109.893 1.296.338 5.310 - 10.012 - 109.893 1.281.140 - - 567 - - 15.198 5.310 41 - 16.093 417.177 81.787 1.000.559 144.614 1.231 41.712 417.177 203.032 3.706.433 280.292 1.272 44 vs 2013 AXXIOM AMAZÔNIA LIGHTGER RENOVA GUANHÃES EBL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Receita líquida de vendas Custos das vendas LUCRO BRUTO Despesas gerais e administrativas Equivalência Patrimonial Resultado financeiro líquido LUCRO ANTES DO IR E CSLL Imposto de renda e contribuição social LUCRO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 37.590 - 30.522 226.011 - 1.090 (27.752) - (18.810) (101.209) - (836) 9.838 - 11.712 124.802 - 254 (2.437) (36.341) - (202) - - - (7.123) - (635) (4.078) - (2) 37 (6.371) (72.261) - 59 2.713 (4.676) 2.904 16.200 - 111 - (1.035) (9.970) - (45) (4.676) 1.869 6.230 - 66 (778) 1.935 Em 31 de dezembro de 2014, o passivo circulante da controlada indireta em conjunto Guanhães Energia estava superior ao ativo circulante. Isso ocorreu principalmente em função de atrasos de parte das captações junto ao BNDES para a construção dos empreendimentos. A Administração da Guanhães Energia vem conduzindo ações com o objetivo de concluir as liberações dos financiamentos de longo prazo junto ao BNDES e alongamento das demais dívidas. a) Consórcios Consórcio UHE Itaocara A Companhia, por meio da controlada Itaocara Energia, participa do consórcio UHE Itaocara, com participação de 51,0%, sendo a outra parte da Cemig Geração e Transmissão S.A. – Cemig GT, 49,0%. O consórcio destina-se à exploração da Usina Hidrelétrica de Itaocara. Os saldos ativos e passivos referentes à participação no Consórcio são incorporados aos saldos da controlada. Em 28 de dezembro de 2011, foi concedida a licença prévia pelo IBAMA e, em 29 de julho de 2013, a UHE Itaocara obteve a licença de instalação, que permite o início das obras. Em 9 de agosto de 2013, foi efetuado o requerimento, pela controlada Itaocara Energia, de rescisão do Contrato de Concessão nº 12/2001 perante a Aneel, na forma do art. 4º - A da Lei nº 9.074/2005, introduzido pela Lei nº 12.839/2013. A decisão foi baseada no comprometimento do tempo de receita necessário para o retorno do investimento em virtude da utilização de 12 anos do prazo da concessão para a obtenção da Licença Ambiental de Instalação. Ainda com base no referido artigo, a Companhia entende que não haverá perda nos investimentos efetuados no empreendimento até então, uma vez que foram assegurados os seguintes direitos: (i) liberação das garantias de cumprimento das obrigações do Contrato de Concessão; (ii) não pagamento pelo Uso de Bem Público; e (iii) ressarcimento dos custos incorridos na elaboração de estudos ou projetos. Os investimentos registrados como ativo na Itaocara Energia são basicamente custos necessários para a obtenção da Licença Ambiental Prévia, da Licença Ambiental de Instalação e de viabilidade do projeto. 45 vs Em 26 de novembro de 2013, foi assinado pelo Ministério das Minas e Energia – MME e pela controlada Itaocara Energia o termo de rescisão do Contrato de Concessão nº 12/2001-Aneel, que regula a implantação e exploração da UHE Itaocara. Considerando a referida devolução, o consórcio reverteu a obrigação pelo Uso do Bem Público, em contrapartida ao ativo intangível que existia registrado. Consórcio Maracanã Solar A Companhia, por meio da controlada Light Esco, participa do Consórcio Maracanã Solar, com participação de 51,0%, sendo a outra parte da EDF Consultoria, 49,0%. O consórcio destina-se ao desenvolvimento, construção e operação de uma usina fotovoltaica, com capacidade de 391 kWp, instalada na cobertura do estádio do Maracanã. A construção foi finalizada no segundo trimestre de 2013. O contrato original assinado com o Estado do Rio de Janeiro previa a recuperação do valor investido através de comercialização de energia. Em Agosto de 2013, foi assinado aditivo com o Estado do Rio de Janeiro, alterando a forma de recuperação do investimento realizado para comercialização de cotas de patrocínio da usina fotovoltaica, por meio do selo Maracanã Solar. No entanto, considerando que as cotas ainda estão em negociação, a Administração decidiu por efetuar uma provisão para perda sobre os ativos imobilizados referentes aos investimentos feitos pelo Consórcio no montante de R$4.968 por não ter evidências suficientes sobre a recuperabilidade destes ativos em 31 de dezembro de 2013. Consórcio UHE Água Limpa A Companhia, por meio da controlada Light Energia, participa do Consórcio UHE Água Limpa, no Estado do Mato Grosso, com participação de 51,0%, sendo a outra parte da Cemig GT, 49,0%. O consórcio tem por objeto o estudo na participação do projeto para a implantação, operação, manutenção e exploração comercial do empreendimento. Nenhum gasto significativo foi incorrido até 31 de dezembro de 2014. 46 vs 13. IMOBILIZADO Consolidado 31.12.2014 Taxa Média Anual 31.12.2013 Depreciação Acumulada Custo Histórico Valor Líquido Valor Líquido Geração 3,32 2.757.673 (1.643.710) 1.113.963 1.107.641 Transmissão 3,91 57.984 (44.072) 13.912 14.588 Distribuição 10,27 28.650 (26.715) 1.935 3.773 Administração 7,96 360.206 (194.425) 165.781 137.180 Comercialização 7,43 93.688 (11.991) 81.697 5.885 3.298.201 (1.920.913) 1.377.288 1.269.067 EM SERVIÇO Geração 206.505 - 206.505 261.517 Administração 121.294 - 121.294 148.138 327.799 - 327.799 409.655 1.705.087 1.678.722 EM CURSO TOTAL DO IMOBILIZADO 3.626.000 (1.920.913) Segue abaixo a mutação do imobilizado: Consolidado Saldos em 31.12.2013 Adições Transferências para Serviço Baixas Saldos em 31.12.2014 IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Custo Terrenos Reservatório, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO 104.976 - - - 104.976 1.265.186 - - - 1.265.186 268.130 - (4.288) 22.690 286.532 1.327.711 - (1.680) 171.429 1.497.460 15.199 135.314 - (1.752) (7.108) 606 1.788 14.053 129.994 3.116.516 - (14.828) 196.513 3.298.201 (-) Depreciação Reservatório, barragens e adutoras (819.640) (21.103) - - (840.743) Edificações, obras civis e benfeitorias (163.967) (6.140) - - (170.107) Máquinas e equipamentos (733.890) (50.336) 1.281 - (782.945) (14.130) (423) 1.223 - (13.330) (115.822) (5.041) 7.075 - (113.788) (1.847.449) (83.043) 9.579 - (1.920.913) Veículos Móveis e utensílios TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO/DEPRECIAÇÃO IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Terreno Reservatório, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias 162 66 - - 88.511 10.837 - (56.119) 228 43.229 68.687 9.748 - (24.484) 53.951 212.200 94.490 - (115.011) 191.679 Veículos 183 443 - (606) 20 Móveis e utensílios 946 741 - (293) 1.394 Máquinas e equipamentos Estudos e Projetos TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO TOTAL DO IMOBILIZADO 38.966 1.295 (2.963) 409.655 117.620 (2.963) 1.678.722 34.577 (8.212) (196.513) - 37.298 327.799 1.705.087 47 vs Consolidado Saldos em 01.01.2013 Adições Transferências para Serviço Baixas Saldos em 31.12.2013 IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Custo Terrenos Reservatório, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos Móveis e utensílios TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO 104.976 - - - 1.254.194 - - 10.992 104.976 1.265.186 261.085 - (3.627) 10.672 268.130 1.330.508 - (41.287) 38.490 1.327.711 14.821 - (247) 625 15.199 137.289 - (2.520) 545 135.314 3.102.873 - (47.681) 61.324 3.116.516 (-) Depreciação Reservatório, barragens e adutoras (798.588) (21.052) - - (819.640) Edificações, obras civis e benfeitorias (161.883) (5.542) 3.458 - (163.967) Máquinas e equipamentos (729.075) (43.516) 38.701 - (733.890) (13.965) (412) 247 - (14.130) (114.358) (3.984) 2.520 - (115.822) (1.817.869) (74.506) 44.926 - (1.847.449) Veículos Móveis e utensílios TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO/DEPRECIAÇÃO IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Terreno Reservatório, barragens e adutoras Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos Veículos 98 64 - - 85.330 13.401 - (10.220) 162 88.511 71.161 10.095 - (12.569) 68.687 153.080 99.480 (4.018) (36.342) 212.200 183 777 163 - (757) Móveis e utensílios 2.018 364 - (1.436) Estudos e Projetos 37.787 1.179 - - 38.966 350.251 124.746 (4.018) (61.324) 409.655 1.635.255 50.240 (6.773) - TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO TOTAL DO IMOBILIZADO 946 1.678.722 No exercício de 2014, foi incorporado ao ativo imobilizado, a título de capitalização de juros, o montante de R$3.686 (R$2.900 no exercício de 2013), cuja taxa média de capitalização foi de 8,0% ao ano. (i) Taxas anuais de depreciação: As principais taxas de depreciação, com base na estimativa da vida útil dos bens e de acordo com a Resolução Aneel nº 474 de 07 de fevereiro de 2012, são as seguintes: GERAÇÃO % COMERCIALIZAÇÃO % ADMINISTRAÇÃO % TRANSMISSÃO % Barramento 2,50 Edificações 3,33 Edificações 3,33 Condutor do sistema 2,70 Disjuntor 3,03 Equipamento geral 6,25 Equipamento geral 6,25 Equipamento geral 6,25 Edificações 3,33 Veículos Estrutura do sistema 2,70 Equipamentos da tomada d'água 3,70 Religadores 4,00 Estrutura da tomada d'água 2,86 Gerador 3,33 Reserv., barragens e adutoras 2,00 Sistema de comunicação local 6,67 Turbina hidráulica 2,50 14,29 Veículos 14,29 A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável de seus ativos imobilizados em 2014. Em 2013, a Companhia reconheceu provisão para perda dos ativos da usina fotovoltaica do Consórcio Maracanã Solar. Os contratos de concessão das usinas hidrelétricas da controlada Light Energia preveem que, ao final do prazo de cada concessão, o Poder Concedente determinará o valor a ser indenizado às controladas e controladas em conjunto, de forma que a Administração entende que o 48 vs valor do imobilizado não depreciado ao final da concessão será reembolsado pelo Poder Concedente. Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, os itens são depreciados pelo método linear até o limite da autorização ou concessão ou depreciados pela vida útil do bem, dos dois, o menor. 14. INTANGÍVEL Consolidado 31.12.2014 Custo Histórico Direito de uso da concessão Outros (a) EM SERVIÇO Direito de uso da concessão Outros (a) EM CURSO TOTAL INTANGÍVEL (a) 31.12.2013 Amortização Acumulada Valor Líquido Valor Líquido 7.028.350 (3.747.218) 3.281.132 3.021.862 633.806 (479.755) 154.051 109.731 7.662.156 (4.226.973) 3.435.183 3.131.593 291.008 - 291.008 663.393 217.666 - 217.666 167.122 508.674 - 508.674 830.515 3.943.857 3.962.108 8.170.830 (4.226.973) Inclui basicamente softwares e servidão de passagem O Intangível está líquido de obrigações especiais, que representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. O saldo das obrigações especiais em 31 de dezembro de 2014 totalizava R$468.202 (R$226.356 em 31 de dezembro de 2013). Os investimentos na rede de distribuição são inicialmente registrados no intangível em curso, durante o período de construção. Quando finalizados, os investimentos são bifurcados e parte do valor é registrado no intangível em serviço, referente ao valor que será amortizado durante o prazo de concessão, e a outra parte é transferida para o ativo financeiro da concessão e será recebido como indenização ao final da concessão. O intangível em curso inclui os estoques de materiais destinados a projetos, cujo montante em 31 de dezembro de 2014 totalizava R$116.460 (R$128.157 em 31 de dezembro de 2013) e provisão para desvalorização de estoque de R$5.131 (R$3.942 em 31 de dezembro de 2013). A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável de seus demais ativos intangíveis. No exercício de 2014, foi incorporado ao ativo intangível, a título de capitalização de juros, o montante de R$28.170 (R$21.368 no exercício de 2013), cuja taxa média de capitalização foi de 8,4% ao ano. 49 vs A infraestrutura, utilizada pela controlada Light SESA, é vinculada ao serviço de distribuição, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador, sendo que, se ocorrer, deve atender à Resolução Aneel nº 20/99. Segue abaixo a mutação do intangível: Consolidado Saldos em 31.12.2013 Adições Transferências entre contas (a) Baixas Saldos em 31.12.2014 EM SERVIÇO Direito de uso da concessão Outros TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO 6.511.987 - (39.867) 556.230 552.062 - (402) 82.146 7.028.350 633.806 7.064.049 - (40.269) 638.376 7.662.156 (-) Amortização Direito de uso da concessão Outros TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO (3.490.125) (293.569) 36.476 - (442.331) (37.822) 398 - (3.747.218) (479.755) (3.932.456) (331.391) 36.874 - (4.226.973) EM CURSO Direito de uso da concessão 663.393 696.294 - (1.068.679) 291.008 Outros 167.122 73.840 - (23.296) 217.666 TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO 830.515 770.134 - (1.091.975) 508.674 3.962.108 438.743 (3.395) (453.599) 3.943.857 TOTAL (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01, vide nota explicativa 10. Consolidado Saldos em 01.01.2013 Adições Transferências entre contas (a) Baixas Saldos em 31.12.2013 EM SERVIÇO Direito de uso da concessão Outros TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO 6.684.736 - (507.518) 334.769 523.711 - (20.629) 48.980 6.511.987 552.062 7.208.447 - (528.147) 383.749 7.064.049 (-) Amortização Direito de uso da concessão Outros TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO (3.699.954) (281.374) 491.203 - (3.490.125) (428.162) (34.605) 20.436 - (442.331) (4.128.116) (315.979) 511.639 - (3.932.456) Em Curso Direito de uso da concessão Outros 465.991 202.316 733.705 8.240 - (536.303) (43.434) 663.393 167.122 TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO 668.307 741.945 - (579.737) 830.515 3.748.638 425.966 (16.508) (195.988) 3.962.108 TOTAL (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01, vide nota explicativa 10. A Aneel é responsável por estabelecer a vida útil-econômica estimada de cada bem integrante da infraestrutura de distribuição, para efeitos de determinação da tarifa, 50 vs bem como para apuração do valor da indenização no vencimento da concessão. Essa estimativa é revisada periodicamente, sendo utilizada para efeitos contábeis e regulatórios, e que representa a melhor estimativa de vida útil dos bens. A Administração entende que a amortização do direito de uso da concessão deve respeitar o retorno esperado de cada bem da infraestrutura, via tarifa. Assim sendo, o intangível é amortizado pelo prazo esperado desse retorno, limitado ao prazo de vencimento da concessão. As principais taxas de amortização, de acordo com a Resolução Aneel nº 474 de 07 de fevereiro de 2012, são as seguintes: DISTRIBUIÇÃO % Banco de capacitores 6,67 Chave de distribuição 6,67 Condutor do sistema 3,57 Disjuntor 3,03 Edificações 3,33 Estrutura do sistema 3,57 Medidor 6,77 Regulador de tensão 4,35 Religador 4,00 Transformador 4,00 15. FORNECEDORES Consolidado CIRCULANTE Comercialização no mercado de curto prazo (1) Encargos de uso da rede elétrica Encargos do serviço do sistema 31.12.2013 629.166 221.388 40.050 24.857 2.215 2.215 69.360 62.541 Leilões de energia (1) Itaipu binacional 207.290 146.613 151.097 114.837 UTE Norte Fluminense 104.304 95.473 Materiais e serviços 356.908 239.338 1.560.390 907.262 Energia livre – ressarcimento às geradoras TOTAL (1) 31.12.2014 Inclui exposição involuntária da distribuidora em função das condições hidroenergéticas desfavoráveis, vide nota explicativa 11. A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a fornecedores é divulgada na nota explicativa 35. 51 vs 16. TRIBUTOS A PAGAR Consolidado 31.12.2014 Circulante TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES 253.571 ICMS a pagar 114.775 Não Circulante 232.525 - Total Circulante Não Circulante Total 486.096 115.102 187.640 114.775 26.261 207.014 22.708 54.106 - 54.106 4.566 - 26.261 19.932 PIS e COFINS a pagar 57.761 - 57.761 PIS e COFINS diferido (1) 48.892 45.443 94.335 INSS 2.955 - 2.955 4.566 - Outros 9.256 - 9.256 - 7.461 - 7.461 35.548 - 35.548 83.516 - 83.516 574 - 574 543 - 543 34.974 - 34.974 82.973 - 82.973 521.644 198.618 IRRF a pagar Provisão de IRPJ / CSLL TOTAL (1) 289.119 232.525 187.640 302.742 Parcelamento - Lei 11.941/09 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 187.082 31.12.2013 187.640 210.348 386.258 Refere-se a PIS e COFINS oriundos da receita não faturada da Parcela A e outros itens financeiros, vide nota explicativa 9. 52 vs 17. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Consolidado Circulante Principal Não Circulante Encargos Total Principal Total 31.12.2014 31.12.2013 TN - Par Bond - 1.335 1.335 103.378 104.713 92.351 TN - Caução - Par Bond - - - (82.815) (82.815) (65.884) TN - Discount Bond - 214 214 TN - Caução - Discount Bond - - - TN - C. Bond 4131 Merril Lynch - - 51.132 297 72.134 72.348 63.823 (57.881) (57.881) (46.194) - - - 51.429 47.812 99.241 117.468 3.941 - 114.593 4131 BNP - - - 4131 Citibank 2012 - 531 531 265.620 266.151 4131 Citibank 2014 - 463 463 265.620 266.083 4131 Bank Tokyo 2013 - 189 189 159.372 159.561 53.124 53.260 - 68.560 4131 Bank Tokyo 2014 - 234.710 140.715 - 136 136 68.482 78 68.560 4131 Citibank - Light Energia - 974 974 212.496 213.470 4131 BNP - Light Energia - 613 613 163.335 163.948 4131 Itaú - Light Energia - 167 167 132.936 133.103 4.997 124.611 1.335.131 1.459.742 843.797 379 586 637 4131 Itaú MOEDA ESTRANGEIRA - TOTAL ELETROBRAS - LUZ PARA TODOS 119.614 207 - 207 ELETROBRAS - PRONI 1 - 1 ELETROBRAS - RELUZ CCB Bradesco 1.183 75.000 5.884 1.183 80.884 CCB Santander CCB Banco do Brasil BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A 28.193 6.477 214 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C 28.193 11.938 242 111 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB D BNDES - CAPEX 2009/10 SUB E 25 25 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB N BNDES - CAPEX 2009/10 SUB O BNDES - CAPEX 2009/10 SUB P 52 52 180 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB Q 180 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 717 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 3 188.274 - 1 1 4.337 150.000 5.520 230.884 6.004 306.493 6.477 28.407 150.000 37.591 156.477 65.998 82.742 155.348 110.870 28.435 12.049 37.591 44.769 66.026 56.818 110.915 95.449 - 25 25 34 34 59 59 100 100 1 52 52 181 69 69 241 121 121 422 205 205 710 2 182 241 423 710 7 724 2.330 3.054 3.762 34.989 437 35.426 113.714 149.140 183.758 42.070 569 42.639 136.724 179.363 220.999 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 4 42.070 615 42.685 136.261 178.946 220.485 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 13 - - - 1 1 1 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 14 - - - 1 1 1 14 18 22 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 17 4 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 18 4 - - - 4 4 14 18 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB A 22.323 745 - 23.068 156.264 179.332 - 22 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB B 13.728 155 13.883 62.810 76.693 - BNDES - CAPEX 2013/14 SUB C 7.527 302 7.829 86.978 94.807 - BNDES - CAPEX 2013/14 SUB D 490 16 506 3.433 3.939 - BNDES - CAPEX 2013/14 SUB E 302 3 305 1.380 1.685 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB A 3.246 68 3.314 16.230 19.544 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB B 3.246 77 3.323 16.230 19.553 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB C 2.597 95 2.692 12.984 15.676 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB D - 11 11 2.615 2.626 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB E - 12 12 2.615 2.627 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB F - 15 15 2.092 2.107 - BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB G - 4 4 2.531 2.535 - FINEP - Inovação e Pesquisa - 246 246 141.088 141.334 - BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A - Light Energia 1.201 9 1.210 1.601 2.811 3.880 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B - Light Energia 1.201 10 1.211 1.601 2.812 3.882 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C - Light Energia 742 7 749 2.782 3.531 4.874 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 - Light Energia 4.365 42 4.407 9.821 14.228 19.642 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 - Light Energia 2.600 25 2.625 5.851 8.476 11.702 11.572 153 11.725 50.866 62.591 26.586 RGR - 246 246 - 246 246 Fianças bancárias diversas - 546 546 - 546 819 BNDES PROESCO MOEDA NACIONAL - TOTAL 340.223 17.346 357.569 1.394.186 1.751.755 1.571.170 TOTAL 459.837 22.343 482.180 2.729.317 3.211.497 2.414.967 53 vs Segue quadro abaixo com condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2014: Amortização do Principal Data de Assinatura Moeda TN - Par Bond 29.04.1996 TN - Caução - Par Bond 29.04.1996 TN - Discount Bond Financiador Taxa de Juros a.a Taxa Efetiva Início Forma de pagamento Término US$ 83,29% CDI 8,89% 2024 Única 2024 US$ U$ Treasury 0,00% 2024 Única 2024 29.04.1996 US$ 82,65% CDI 8,82% 2024 Única 2024 TN - Caução - Discount Bond 29.04.1996 US$ U$ Treasury 0,00% 2024 Única 2024 TN - C. Bond 29.04.1996 US$ 8,0% 8,0% 2004 Semestral 2014 4131 Merrill Lynch 07.11.2011 US$ CDI + 0,65% 11,49% 2014 Semestral 2016 4131 BNP 17.10.2011 EURO CDI + 1,3% 12,21% 2014 Única 2014 4131 Citibank 2012 23.08.2012 US$ CDI + 1,0% 11,88% 2017 Semestral 2018 4131 Citibank 2014 21.02.2014 US$ CDI + 1,15% 12,04% 2018 Única 2018 4131 Bank Tokyo 2013 11.03.2013 US$ CDI + 0,90% 11,77% 2016 Única 2016 4131 Bank Tokyo 2014 19.11.2014 US$ CDI + 0,88% 11,74% 2017 Única 2017 4131 Itaú 11.12.2014 US$ CDI + 1,5% 12,43% 2015 Única 2015 4131 Citibank - Light Energia 02.10.2012 US$ CDI + 1,1% 11,99% 2017 Semestral 2018 4131 BNP - Light Energia 22.10.2014 EURO CDI + 1,4% 12,32% 2016 Única 2016 4131 Itaú - Light Energia 11.12.2014 US$ CDI + 1,75% 12,71% 2016 Única 2016 ELETROBRAS - LUZ PARA TODOS 30.06.2008 R$ 5,0% 5,00% 2008 Mensal 2017 ELETROBRAS - PRONI 15.05.2008 R$ 8,0% 8,00% 2008 Trimestral 2015 ELETROBRAS - RELUZ 22.03.2010 R$ 5,0% 5,00% 2014 Mensal 2019 CCB Bradesco 18.10.2007 R$ CDI + 0,85% 11,71% 2012 Anual 2017 CCB Santander 03.09.2010 R$ CDI + 1,4% 12,32% 2014 Única 2014 CCB Banco do Brasil 25.02.2013 R$ 109,3% do CDI 11,83% 2017 Única 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A 30.11.2009 R$ 4,5% 4,5% 2011 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B 05.11.2007 URTJLP TJLP + 3,08% 8,08% 2009 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C 30.11.2009 R$ 4,5% 4,50% 2011 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB D 30.11.2009 URTJLP TJLP + 2,58% 7,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB E 30.11.2009 URTJLP TJLP + 3,58% 8,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB N 30.11.2009 URTJLP TJLP + 2,58% 7,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB O 30.11.2009 URTJLP TJLP + 3,58% 8,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB P 30.11.2009 URTJLP TJLP + 2,58% 7,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB Q 30.11.2009 URTJLP TJLP + 3,58% 8,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 06.12.2011 URTJLP TJLP 5,00% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 06.12.2011 URTJLP TJLP + 1,81% 6,81% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 3 06.12.2011 URTJLP TJLP + 2,21% 7,21% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 4 06.12.2011 URTJLP TJLP + 3,21% 8,21% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 13 06.12.2011 URTJLP TJLP + 2,21% 7,21% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 14 06.12.2011 URTJLP TJLP + 3,21% 8,21% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 17 06.12.2011 URTJLP TJLP + 2,21% 7,21% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 18 06.12.2011 URTJLP TJLP + 3,21% 8,21% 2013 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB A 28.11.2014 R$ SELIC + 2,78% 13,94% 2015 Mensal 2021 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB B 28.11.2014 R$ 2,8% 2,78% 2015 Mensal 2021 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB C 28.11.2014 R$ 6,0% 6,00% 2015 Mensal 2021 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB D 28.11.2014 URTJLP TJLP + 2,78% 7,78% 2015 Mensal 2021 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB E 28.11.2014 R$ SELIC + 2,78% 13,94% 2015 Mensal 2021 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB A 16.12.2013 URTJLP TJLP + 2,58% 7,58% 2015 Mensal 2020 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB B 16.12.2013 URTJLP TJLP + 3,58% 8,58% 2015 Mensal 2020 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB C 16.12.2013 R$ SELIC + 2,58% 13,72% 2015 Mensal 2020 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB D 16.12.2013 URTJLP TJLP + 2,58% 7,58% 2016 Mensal 2020 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB E 16.12.2013 URTJLP TJLP + 3,58% 8,58% 2016 Mensal 2020 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB F 16.12.2013 R$ SELIC + 2,58% 13,72% 2016 Mensal 2020 BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB G 16.12.2013 R$ 3,5% 3,50% 2016 Mensal 2023 FINEP - Inovação e Pesquisa 16.04.2014 R$ 4,0% 4,00% 2016 Mensal 2022 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A - Light Energia 30.11.2009 URTJLP TJLP + 2,58% 7,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B - Light Energia 30.11.2009 URTJLP TJLP + 3,58% 8,58% 2011 Mensal 2017 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C - Light Energia 30.11.2009 URTJLP 4,5% 4,50% 2011 Mensal 2019 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 - Light Energia 10.04.2012 URTJLP TJLP + 1,81% 6,81% 2013 Mensal 2018 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 - Light Energia 10.04.2012 URTJLP TJLP + 1,81% 6,81% 2013 Mensal 2018 BNDES PROESCO 16.09.2008 R$/URTJLP TJLP + 0,70% 5,70% 2009 Mensal 2023 54 vs As principais captações e amortizações no ano de 2014 foram: A controlada Light SESA contratou dívida em dólar junto ao Citibank, já com swap para CDI, no montante de R$235.750. Captação de R$141.088 referentes à 1ª parcela do contrato de financiamento entre a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP e a controlada Light SESA. A controlada Light SESA quitou o empréstimo CCB Santander no montante de R$89.361. A controlada Light SESA quitou contrato de empréstimo junto ao Banco BNP Paribas Brasil S/A, com pagamento de R$111.965. A controlada Light Energia contratou dívida em euro junto ao Banco BNP Paribas Brasil S/A, já com swap para CDI, no montante de R$156.935 visando reforço do capital de giro. A controlada Light SESA recebeu o montante de R$380.022, sendo R$24.786 referente a parte do contrato de Financiamento BNDES 2013/2016, e R$355.236 do contrato de Financiamento BNDES 2013/2014. A controlada Light SESA, captou em dólar, já com swap para reais, o montante de R$67.999, através de operação com o Banco Itaú. A controlada Light Energia, captou empréstimo, em dólar, já com swap para reais, no montante de R$131.999, junto ao Banco Itaú. Além das cauções destacadas no quadro acima, os empréstimos estão garantidos por recebíveis, no montante de R$278.277 (R$100.070 em 31 de dezembro de 2013). Em 31 de dezembro de 2014, a Light S.A tem avais, fianças ou garantias corporativas, emitidas em favor de suas controladas, controladas em conjunto ou coligadas, no montante de R$6.122.586 (R$5.058.793 em 31 de dezembro de 2013). 55 vs As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos consolidados, classificadas no passivo não circulante, têm os seguintes vencimentos (não inclui encargos financeiros) em 31 de dezembro de 2014: Consolidado Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total 2016 363.905 503.455 867.360 2017 481.460 371.868 853.328 2018 230.339 424.992 655.331 2019 133.705 - 133.705 2020 91.457 - 91.457 após 2020 93.320 34.816 128.136 1.394.186 1.335.131 2.729.317 TOTAL A variação percentual das principais moedas estrangeiras e os percentuais dos principais indicadores, base de atualização dos empréstimos, financiamentos e debêntures, teve o seguinte comportamento para os exercícios: 31.12.2014 31.12.2013 USD - Dólar Americano 13,4% 14,6% EUR 0,0% 19,7% IGP-M 3,7% 5,5% CDI 11,6% 8,4% TJLP 5,0% 5,0% IPCA SELIC 6,4% 11,7% 5,9% 9,9% 56 vs Seguem abaixo as movimentações dos empréstimos e financiamentos consolidados nos exercícios: Consolidado Principal SALDO EM 01.01.2013 Encargos 2.247.233 Total 16.198 2.263.431 Empréstimos e financiamentos obtidos 852.508 - 852.508 Variação cambial 125.655 - 125.655 Encargos financeiros provisionados - 168.349 168.349 Encargos financeiros pagos - (173.187) (173.187) Amortização de financiamentos (833.980) - (833.980) Amortização custo captação 255 - 255 Encargos financeiros capitalizados ao principal 498 Encargos capitalizados ao intangível/ imobilizado - (498) - 11.936 11.936 SALDO EM 31.12.2013 2.392.169 22.798 2.414.967 Empréstimos e financiamentos obtidos 1.248.619 - 1.248.619 116.923 - 116.923 Variação cambial Encargos financeiros provisionados - 166.516 166.516 Encargos financeiros pagos - (172.519) (172.519) Amortização de financiamentos (569.530) - (569.530) Amortização custo captação 253 - 253 Encargos financeiros capitalizados ao principal 720 Encargos capitalizados ao intangível/ imobilizado - SALDO EM 31.12.2014 (720) 3.189.154 - 6.268 6.268 22.343 3.211.497 O montante total do principal está apresentado líquido dos custos com a captação dos empréstimos. Estes custos estão detalhados no quadro abaixo: 31.12.2014 EMISSÃO Valor incorrido 31.12.2013 Valor a apropriar Custo Total Custo Total Bndes - Capex 2009/10 Sub A 290 135 425 425 Bndes - Capex 2009/10 Sub B 290 135 425 425 Bndes - Capex 2009/10 Sub C 116 110 226 226 Bndes - Capex 2011/12 Sub 4 131 179 310 310 Bndes - Capex 2011/12 Sub 3 131 179 310 310 Bndes - Capex 2011/12 Sub 2 77 105 182 182 BNDES - CAPEX 2009/10 - SUB A - Light Energia 7 4 11 11 BNDES - CAPEX 2009/10 - SUB B - Light Energia 7 4 11 11 BNDES - CAPEX 2009/10 - SUB C - Light Energia 11 11 22 22 1.060 862 1.922 1.922 TOTAL A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez relacionados a empréstimos e financiamentos é divulgada na nota explicativa 35. 57 vs Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um indicador em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. A cédula de crédito bancário do Bradesco, os empréstimos com o Merrill Lynch, BNP, Citibank, Bank Tokyo, Itaú e com o BNDES, classificados no circulante e no não circulante, preveem a manutenção de indicadores de endividamento e cobertura de juros (covenants), sendo que os de endividamento foram renegociados em setembro de 2014. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia atendeu todos os indicadores requeridos contratualmente, bem como não houve descumprimento dos covenants, em nenhum dos trimestres anteriores, para os empréstimos e financiamentos que estão em aberto. 18. DEBÊNTURES Consolidado Circulante Principal Debêntures 4ª Emissão (Light SESA) Encargos 8 Debêntures 7ª Emissão (Light SESA) - Debêntures 8ª Emissão (Light SESA) Não Circulante Total - Principal Encargos - - - - - - 8 - - Total Total 31.12.2014 31.12.2013 8 - 27 659.916 39.133 4.091 43.224 430.515 - 430.515 473.739 473.157 Debêntures 9ª Emissão Série A (Light SESA) - 14.765 14.765 995.975 - 995.975 1.010.740 1.007.750 Debêntures 9ª Emissão Série B (Light SESA) - 4.500 4.500 610.436 40.163 650.599 655.099 614.223 Debêntures 10ª Emissão (Light SESA) - 13.346 13.346 744.783 - 744.783 758.129 Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) - - - Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) - 19.066 19.066 423.895 - 423.895 442.961 Debêntures 3ª Emissão (Light Energia) 2.487 261 2.748 27.380 - 27.380 30.128 30.082 41.628 56.029 97.657 3.232.984 3.273.147 3.370.804 3.400.344 TOTAL - - 40.163 - - 175.514 439.675 Segue abaixo quadro com as condições contratuais das debêntures consolidado em 31 de dezembro de 2014: Amortização do Principal Financiador Data de Assinatura Moeda Debêntures 4ª Emissão (Light SESA) 30.06.2005 URTJLP Debêntures 7ª Emissão (Light SESA) 02.05.2011 R$ Debêntures 8ª Emissão (Light SESA) 24.08.2012 R$ Debêntures 9ª Emissão Série A (Light SESA) 15.06.2013 Debêntures 9ª Emissão Série B (Light SESA) Taxa de Juros a.a Taxa efetiva Início Forma de pagamento Término TJLP + 4% 9,00% 2009 Mensal 2015 CDI + 1,35% 12,27% 2015 Anual 2016 CDI + 1,18% 12,08% 2015 Anual 2026 R$ CDI + 1,15% 12,04% 2018 Semestral 2021 15.06.2013 R$ IPCA + 5,74% 12,68% 2020 Semestral 2023 Debêntures 10ª Emissão (Light SESA) 30.04.2014 R$ 115% CDI 12,48% 2018 Anual 2020 Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) 10.04.2011 R$ CDI + 1,45% 12,38% 2015 Anual 2016 Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) 29.12.2011 R$ CDI + 1,18% 12,08% 2016 Anual 2019 Debêntures 3ª Emissão (Light Energia) 24.08.2012 R$ CDI + 1,18% 12,08% 2015 Anual 2026 As principais emissões e amortizações no ano de 2014 foram: Foi encerrada a distribuição pública, nos termos da Instrução CVM nº 476, a 10ª emissão de debêntures simples da controlada Light SESA, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória, em uma única série, no montante total de R$750.000. A controlada Light SESA, quitou integralmente, a 7ª emissão de debêntures, no montante de R$658.997. 58 vs A controlada Light Energia, quitou a 1ª emissão de debêntures, no montante de R$173.664. O montante total do principal está apresentado líquido dos custos com a emissão das debêntures. Estes custos estão detalhados no quadro abaixo: 31.12.2014 EMISSÃO Valor incorrido Valor a apropriar 31.12.2013 Custo Total Debêntures 4ª Emissão (Light SESA) 7.466 Debêntures 7ª Emissão (Light SESA) 3.621 Debêntures 8ª Emissão (Light SESA) 71 352 423 423 Debêntures 9ª Emissão A (Light SESA) 961 4.025 4.986 4.986 Debêntures 9ª Emissão B (Light SESA) 461 2.530 2.991 2.991 Debêntures 10ª Emissão (Light SESA) 613 5.217 5.830 Debêntures 1ª Emissão (Light Energia) 849 - Debêntures 2ª Emissão (Light Energia) 726 Debêntures 3ª Emissão (Light Energia) 27 14.795 TOTAL 2 Custo Total - 7.468 7.468 3.621 3.621 - 849 849 1.105 1.831 1.831 132 159 159 13.363 28.158 22.328 As parcelas relativas ao principal das debêntures classificadas no passivo não circulante têm os seguintes vencimentos (não inclui encargos financeiros) em 31 de dezembro de 2014: 31.12.2014 2016 147.367 2017 147.669 2018 641.215 2019 646.088 2020 702.213 após 2020 948.432 TOTAL 3.232.984 59 vs Seguem abaixo as movimentações das debêntures consolidadas ocorridas nos exercícios: Consolidado Principal SALDO EM 01.01.2013 1.944.302 Debêntures emitidas 1.600.000 Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos Amortização de debêntures Variação monetária Custo de captação Amortização custo de captação Encargos capitalizados ao intangível/ imobilizado SALDO EM 31.12.2013 Debêntures emitidas Variação Monetária Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos Amortização de debêntures Encargos Total 29.752 1.974.054 - 1.600.000 - 225.565 225.565 - (216.638) (216.638) (203.427) - (203.427) 12.967 (7.977) 3.468 - 12.967 (7.977) 3.468 - 12.332 12.332 3.349.333 51.011 3.400.344 750.000 - 40.163 397.859 750.000 40.163 397.859 (421.197) (421.197) (820.026) - (820.026) Transferência para Encargos (2.768) 2.768 - Custo de captação (5.830) - (5.830) 3.903 - 3.903 - 25.588 25.588 96.192 3.370.804 Amortização custo de captação Encargos capitalizados ao intangível/ imobilizado SALDO EM 31.12.2014 3.274.612 A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e liquidez relacionados a debêntures é divulgada na nota explicativa 35. Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de debêntures, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um indicador em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As 8ª, 9ª e 10ª emissões de debêntures da controlada Light SESA e as 2ª e 3ª emissões de debêntures da controlada Light Energia preveem a manutenção de indicadores de endividamento e cobertura de juros, sendo que os de endividamento foram renegociados em setembro de 2014. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia atendeu todos os indicadores requeridos contratualmente, bem como não houve descumprimento dos covenants, em nenhum dos trimestres anteriores, para as debêntures que estão em aberto. 60 vs 19. ENCARGOS REGULATÓRIOS Consolidado 31.12.2014 CIRCULANTE Quota de recolhimento à conta de desenvolvimento energético – CDE 31.12.2013 10.168 5.909 798 1.428 Encargos de capacidade e aquisição emergencial 48.012 55.547 TOTAL 58.978 62.884 Quota de reserva global de reversão – RGR 20. PROVISÕES A Companhia possui processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista e cível em diversas instâncias processuais. A Administração reavalia periodicamente os riscos de contingências relacionados a esses processos e, baseada na opinião de seus assessores legais, constitui provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável são consideradas prováveis e cujos valores são quantificáveis. Segue abaixo o saldo das provisões, que compreendem as provisões para riscos e as provisões para honorários de êxito: 31.12.2014 TOTAL PROVISÕES Provisão Honorários de êxito 31.12.2013 Total Provisão Honorários de êxito Total Trabalhistas 127.921 - 127.921 133.383 - 133.383 Cíveis 153.317 22.341 175.658 145.189 20.946 166.135 Fiscais 174.709 26.180 200.889 201.774 22.006 223.780 Outras 8.318 8.318 20.357 - 20.357 TOTAL 464.265 512.786 500.703 42.952 543.655 48.521 61 vs Provisões para riscos: As provisões para riscos, bem como as movimentações para os exercícios, estão compostas da seguinte forma: PROVISÕES PARA PERDAS PROVÁVEIS Trabalhistas SALDO EM 01.01.2013 Adições Cíveis 179.082 183.859 Fiscais Outras Total 197.032 23.179 583.152 64.255 11.301 50.153 1.704 1.097 (35.000) 20.621 15.421 4.235 5.277 (5.480) (63.352) (12.383) (7.050) (88.265) Baixas por reversões (16.520) (46.092) - (1.104) (63.716) SALDO EM 31.12.2013 133.383 145.189 20.357 500.703 Atualizações Baixas por pagamentos Adições 201.774 12.707 78.879 - 5.330 96.916 Atualizações - 14.222 3.590 2.475 20.287 Transferências - (7.589) 18.536 (10.947) - (4.408) (71.101) (8.297) (8.897) (92.703) Baixas por reversões (13.761) (6.283) (40.894) - (60.938) SALDO EM 31.12.2014 127.921 153.317 174.709 8.318 464.265 12.587 3.129 17.354 - 33.070 Baixas por pagamentos Depósitos Judiciais em 31.12.2014 a) Em 31 de dezembro de 2014, está registrado em Depósitos vinculados a litígios o total de R$233.073 (R$263.316 em 31 de dezembro de 2013), dos quais R$33.070 (R$91.101 em 31 de dezembro de 2013) referem-se às causas com provisão constituída. Os demais depósitos referem-se a processos cujas probabilidades de perda são possíveis ou remotas. Segue abaixo o saldo dos depósitos judiciais: Consolidado 31.12.2014 31.12.2013 Trabalhistas 65.353 73.717 Cíveis 88.104 86.549 Fiscais 79.616 103.050 Total 233.073 263.316 Provisões Trabalhistas: Valor Provisionado (Perda Provável) 31.12.2014 31.12.2013 Funcionários próprios 96.974 102.342 Funcionários terceirizados 30.947 31.041 127.921 133.383 TOTAL Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas envolvem as seguintes matérias: horas extras, adicional de periculosidade, equiparação salarial, dano moral, diferença 62 vs da multa de 40% do FGTS decorrente da correção por expurgos inflacionários e acidente de trabalho – responsabilidade civil. Provisões Cíveis: Valor Provisionado (Perda Provável) 31.12.2014 Ações Cíveis (a) Juizado Especial Cível Plano Cruzado TOTAL (a) (c) (b) 31.12.2013 119.260 114.322 14.666 17.107 19.391 13.760 153.317 145.189 A provisão para as Ações Cíveis engloba processos quantificáveis, nos quais a Companhia e suas controladas são rés, e que possuem prognóstico de perda provável na avaliação dos respectivos advogados patronos. Grande parte das causas é relacionada a pleitos de danos materiais e morais pela postura ostensiva da empresa no combate às irregularidades na rede, além de questionamentos de valores pagos por consumidores. A controlada Light SESA efetuou, em dezembro de 2014, adição de provisão do valor de R$25.076, em razão de decisão judicial proferida no processo movido por um escritório de advocacia contra a Companhia, cujo objeto é a cobrança de honorários de êxito pela prestação de serviços advocatícios, que o referido escritório alega ter direito, em razão de acordo extrajudicial. Atualmente o processo encontra-se aguardando julgamento de recurso. (b) As ações de Juizado Especial Cível referem-se, em grande parte, a discussões quanto a relações de consumo, tais como cobrança indevida, corte indevido, corte por inadimplência, problemas na rede, irregularidades diversas, reclamação de conta, reclamação de medidor e problemas na transferência de titularidade. Há um limite de 40 salários mínimos para as causas em trâmite perante o Juizado Especial Cível. O provisionamento é feito a partir da separação dos seis principais motivos ofensores para a Companhia e suas controladas – que representam 72,4% das entradas de processos; um bloco com todos os motivos relacionados a acidentes; bem como um bloco para os demais motivos. Para os seis principais ofensores e o bloco de Demais Motivos é utilizada uma média ajustada – considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos – do valor de condenação nos últimos 12 meses. No caso do bloco de acidentes é considerada a média do valor de condenação nos últimos 12 meses. (c) São ações movidas contra a controlada Light SESA relativas ao aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, que contrariavam o 63 vs Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Os autores dessas ações buscam a restituição dos valores supostamente pagos a maior nas faturas de energia elétrica quando da majoração das tarifas da Light SESA no período em que houve o congelamento dos preços. Provisões Fiscais: Valor Provisionado (Perda Provável) 31.12.2014 INSS – auto de infração INSS – trimestralidade (b) 13.332 31.12.2013 45.761 539 9.367 ICMS Outros 134.073 129.782 26.765 16.864 TOTAL 174.709 201.774 (a) (a) A provisão constituída refere-se, principalmente, à discussão judicial sobre a aplicabilidade da Lei Estadual nº 3.188/99, que restringiu a apropriação dos créditos de ICMS incidentes nas aquisições de bens destinados ao ativo imobilizado, exigindo que o creditamento fosse diferido em parcelas, enquanto que tal restrição não era prevista na Lei Complementar nº 87/96. (b) A controlada Light SESA efetuou, em junho de 2014, a reversão da provisão do valor de R$32.993, em razão da reavaliação do prognóstico de perda do processo por seus assessores jurídicos considerando a jurisprudência atual, que passou de provável para possível. O processo refere-se a uma Execução Fiscal em que se discute contribuição previdenciária supostamente incidente sobre o pagamento de PLR de forma parcelada, e atualmente encontra-se aguardando julgamento dos Embargos à Execução. Outras Provisões: Neste tópico a Companhia ressalta as contingências regulatórias decorrentes de discussões administrativas com a Aneel: Auto de Infração Aneel nº 071/2011 - SFE - O Auto de Infração foi lavrado em 30 de novembro de 2011, sob o argumento de eventuais falhas no cumprimento do Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional - PRODIST, mais especificamente no que se refere ao processo de coleta de dados e de apuração dos indicadores de continuidade individuais e coletivos, bem como a realização das compensações financeiras devidas aos consumidores cujos indicadores de continuidade individuais restaram transgredidos. A Aneel aplicou a penalidade no valor expressivo de R$17.719. A controlada Light SESA apresentou recurso em 06 de fevereiro de 2012, tendo em vista a excessividade da penalidade aplicada, 64 vs questionando entre os fatos, a ausência de razoabilidade e proporcionalidade da dosimetria aplicada no cálculo da multa. Tendo em vista a penalidade aplicada e a chance de êxito parcial do recurso interposto, a Light SESA provisionou R$6.840 (R$6.339 em 31 de dezembro de 2013), mediante parecer de seus assessores jurídicos, e aguarda decisão da Aneel. Em 07 de outubro de 2014 Aneel deu provimento parcial ao recurso da Light SESA, sendo a multa reduzida para R$6.535. A Light SESA efetuou a quitação integral da multa em 17 de outubro de 2014. Auto de Infração nº 0004/2014 - SFE. O Auto de Infração foi recebido pela controlada Light SESA em 15 de janeiro de 2014, sob a alegação de não conformidades detectadas no cumprimento de aspectos da prestação do serviço e resultados do plano de manutenção do sistema subterrâneo de 2012, além de aspectos do próprio sistema subterrâneo. A multa é de R$2.171. O recurso foi encaminhado pela Light SESA em 24 de janeiro de 2014. A Companhia provisionou R$2.388 e aguarda decisão da Aneel. Provisões de honorários de êxito: A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognóstico de perda dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorários de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Segue abaixo quadro com a posição e a movimentação nos exercícios: PROVISÕES PARA HONORÁRIOS DE ÊXITO Cíveis Fiscais Total SALDO EM 01.01.2013 14.418 8.459 22.877 Causas de perdas possíveis 14.578 13.808 28.386 Causas de perdas remotas (8.050) (261) (8.311) SALDO EM 31.12.2013 20.946 22.006 42.952 Causas de perdas possíveis 7.763 12.372 20.135 Causas de perdas remotas (6.368) (8.198) (14.566) SALDO EM 31.12.2014 22.341 26.180 48.521 65 vs 21. CONTINGÊNCIAS A Companhia possui processos judiciais, nos quais a Administração, baseada na opinião de seus assessores legais, acredita que os riscos de perda são possíveis, e por este motivo, nenhuma provisão foi constituída. As contingências com probabilidade de perda possível estão compostas da seguinte forma: Consolidado 31.12.2014 Saldo 31.12.2013 Quantidade de Processos Saldo Quantidade de Processos Cíveis 231.982 14.483 336.113 14.035 Trabalhistas 273.790 956 281.071 1.033 Fiscais 4.314.300 494 3.609.700 439 TOTAL 4.820.072 15.933 4.226.884 15.507 Estão destacados a seguir os principais motivos das discussões judiciais: a) Cíveis Irregularidades – A controlada Light SESA possui diversas ações cíveis onde se discutem irregularidades, decorrentes de perdas comerciais (não técnicas) ocorridas em razão de alteração de medidores, furto de equipamentos, ligações irregulares e ligações clandestinas, o que, cotidianamente, se conhece como “gato”. As discussões, em sua grande maioria, pautam-se na comprovação da irregularidade e nos valores cobrados pela concessionária em razão da constatação da mesma. O montante, atualmente quantificável, referente às ações é de R$33.301 (R$38.856 em 31 de dezembro de 2013). Valores cobrados e faturas – Diversas discussões judiciais tramitam atualmente onde se discutem os valores cobrados pela controlada Light SESA para a prestação do serviço, como valores de demanda, valores de consumo, encargos financeiros, taxas, seguros, entre outros. O montante atualmente quantificável para estas ações é de R$47.394 (R$48.399 em 31 de dezembro de 2013). Acidentes - A controlada Light SESA figura como ré em ações propostas por vítimas e/ou por sucessores de vítimas de acidentes envolvendo a sua rede de eletricidade e/ou a prestação do serviço, pelas mais diversas causas. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$27.644 (R$30.391 em 31 de dezembro de 2013). Interrupção e suspensão – Existem em trâmite diversas ações discutindo a interrupção do serviço, quer seja motivada por caso fortuito ou de força maior, quer seja para fins de intervenção no sistema elétrico, entre outros motivos e, 66 vs também, suspensão do serviço, quer seja em razão de inadimplência, impedimento de acesso ou substituição do medidor, entre outros fatos ensejadores da suspensão. O montante atualmente quantificável referente às ações é na ordem de R$27.416 (R$16.076 em 31 de dezembro de 2013). Equipamentos e redes – A controlada Light SESA possui discussões judiciais em razão dos medidores eletrônicos utilizados pela concessionária para aferir o consumo de energia. As discussões versam sobre os mais diversos temas, como funcionalidade dos medidores, aprovação pelo órgão metrológico, entre outros e, também, discussões acerca de sua rede, em razão de extensão, remoção ou ainda participação financeira do cliente para instalação da rede. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$7.522 (R$7.210 em 31 de dezembro de 2013). Em relação às discussões cíveis, ressaltamos a ação proposta no primeiro trimestre de 2012 pela Companhia Siderúrgica Nacional - CSN contra a controlada Light SESA, onde a CSN pleiteia, aproximadamente, R$100.000 a título de indenização em razão de interrupções ocorridas na sua Unidade Consumidora de Volta Redonda. Destaca-se que, do valor total requerido, R$88.700 são relativos somente à interrupção ocorrida em 10 de novembro de 2009, que atingiu 40% do território brasileiro e mais de 90% do território paraguaio, o que, por si só, demonstra que suas causas fogem ao âmbito de atuação da Light SESA, como distribuidora de energia elétrica. Ademais, o relatório da ONS concluiu que a origem e causa da referida interrupção foi de responsabilidade de Furnas. Assim, a exposição do risco para a Companhia é de R$35.531 (R$35.531 em 31 de dezembro de 2013). A controlada Light SESA celebrou acordo com um reclamante em determinado processo relacionado a IPTU, em que o advogado da contraparte está pleiteando o pagamento de honorários de sucumbência. A Companhia entende que estes honorários não são devidos. O montante atualmente quantificável é de R$11.100 (R$13.153 em 31 de dezembro de 2013). b) Fiscais ICMS Perdas Comerciais (Autos de Infração nº 03326780-8, 04011949-7, 03.326.784-0, 04.028.752-6, 03.380329-7 e 03.380330-5). Lavrados para cobrar ICMS, Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP) e multa (períodos de jan/99 a dez/2003 e jan/06 a dez/13) supostamente incidentes sobre valores relativos às perdas de energia elétrica em operações anteriores à sua distribuição, realizadas entre as empresas geradoras e a controlada Light SESA. A controlada Light SESA apresentou impugnações em face destas autuações. Dois autos aguardam julgamento em 1a instância administrativa e em outros quatro houve decisões desfavoráveis em 1a instância administrativa, razão pela qual a Light SESA apresentou os respectivos recursos voluntários. O montante 67 vs atualmente quantificável destes autos é de R$2.081.800 (R$1.392.200 em 31 de dezembro de 2013). IRRF sobre Dividendos (Processos 16682.721195/2011-02 e 16682.720657/2012-47) - Autos de Infração, lavrados contra a controlada Light SESA, para a cobrança de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre valores pagos pela controlada Light SESA, em 2007 e 2008, a título de dividendos, ao argumento de que os mesmos decorreriam de lucro inexistente, originado da regular contabilização do ativo fiscal diferido no resultado, caracterizando-se, assim, como pagamentos sem causa sujeitos à incidência da exação. Diante da regularidade dos procedimentos contábeis, societários e fiscais adotados, foi dado parcial provimento ao Recurso da Light SESA relacionado ao primeiro auto de infração, cancelando em definitivo a autuação do que diz respeito à discussão do IRRF sobre dividendos, permanecendo a discussão de IRPJ e CSLL referente à glosa de despesas consideradas indedutíveis. No momento aguarda-se decurso de prazo para interposição de Recurso em face desta decisão por parte da Fazenda. Com relação ao segundo auto, Interposto Recurso Voluntário, ao qual foi dado provimento para cancelar a autuação. Como não houve recurso por parte da Fazenda em face desta decisão, o processo foi encerrado favoravelmente à Companhia, de forma a se cancelar a autuação. O montante atualmente quantificável com relação ao primeiro auto é de R$5.300 (R$375.300 em 31 de dezembro de 2013) e com relação ao auto que foi cancelado, o risco atual é de R$0 (R$235.400 em 31 de dezembro de 2013). LIR/LOI - IRPJ/CSLL – (Processos 16682.720216/2010-83, 15374-001.757/200813, 16682.721091/2011-90 e 16682.720203/2014-38) - A controlada Light SESA possuía Mandado de Segurança em que se discutia, especialmente, a forma de tributação dos lucros das subsidiárias LIR e LOI no exterior, mais especificamente defendia que o IRPJ e CSLL deveriam incidir apenas sobre os lucros, e não sobre os resultados positivos de equivalência patrimonial (conceito mais amplo que inclui variações cambiais e previsto na IN 213/02). Para se valer dos benefícios do programa do REFIS, a Light SESA desistiu integralmente do mandado de segurança que, em razão deste fato, transitou em julgado com decisão desfavorável à Light SESA. Diante disto, alterou-se o procedimento para passar a tributar os resultados pelo método de equivalência patrimonial, em consonância com o que fora decidido no Mandado de Segurança. O Fisco discordou de tal procedimento e autuou a Light SESA quanto aos exercícios de 2004 a 2008 passando a exigir a tributação apenas sobre os lucros. Para 2004, foi ajuizada Execução Fiscal a qual aguarda julgamento dos Embargos à Execução. Para 2005 foi dado provimento ao Recurso Voluntário da Light SESA para cancelar a autuação. Aguarda-se o julgamento do Recurso Especial da União. Já para 2006 a 2008, aguarda-se julgamento dos Recursos Voluntários pelo CARF. Em abril de 2014, a Light SESA foi autuada com relação ao ano de 2009, tendo apresentado impugnação. O prognóstico de perda é considerado possível pelos assessores jurídicos e o 68 vs montante atualmente quantificável é de R$560.300 (R$443.100 em 31 de dezembro de 2013). IN 86 - 2003 a 2005 (Processo 10707000751/2007-15) - Auto de infração lavrado para cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na IN nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de 2003 a 2005. Julgado improcedente o Recurso Voluntário da controlada Light SESA, tendo sido interposto Recurso Especial, o qual também foi julgado improcedente. Opostos embargos de declaração que aguardam julgamento. O montante atualmente quantificável, é de R$329.100 (R$309.500 em 31 de dezembro de 2013). Taxa de Fiscalização de Ocupação e de Permanência em Áreas, em Vias e em Logradouros Públicos (TFOP) – A controlada Light SESA possui diversos processos discutindo TFOP, lançada pela Prefeitura Municipal de Barra Mansa. A Light SESA apresentou exceção de pré-executividade nesses processos e no Supremo Tribunal Federal – STF obteve liminar determinando a suspensão das cobranças até o julgamento do Recurso Extraordinário n° 640286. Foi proferida decisão pelo STF dando provimento ao Recurso Extraordinário da LIGHT. O Município interpôs recurso em face desta decisão, o qual aguarda julgamento. O montante atualmente quantificado dos processos é de R$277.300 (R$256.497 em 31 de dezembro de 2013). Cobrança de recuperação crédito de ICMS - Trata-se de disputa por cobrança de ICMS, em razão da utilização pela controlada Light SESA de créditos acumulados de ICMS para aquisição de insumos e matérias primas dentro do Estado do Rio de Janeiro. Processo administrativo encerrado desfavoravelmente à Companhia. Aguarda-se inscrição em dívida ativa para adotarmos as medidas judiciais cabíveis. O montante atualmente quantificável é de R$483.100 (R$145.900 em 31 de dezembro de 2013). ICMS sobre subvenções do programa federal denominado “Baixa Renda” (Processos E-34/059.150/2004, E-04/054.753/2011, E-04/036.121/2014 e E 04/036.122/2014) - Autos de Infração lavrados para cobrança de ICMS incidente sobre os valores da subvenção econômica relativa aos consumidores de energia da subclasse baixa-renda oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão. No primeiro caso foi julgada improcedente a impugnação apresentada pela controlada Light SESA. Interposto recurso ao Conselho de Contribuintes, ao qual foi dado parcial provimento para afastar a tributação da faixa de consumo até 50 kWh (isenta de imposto). Interposto Recurso ao pleno pela Companhia que aguarda julgamento. No segundo caso, a Light SESA apresentou impugnação, a qual foi julgada improcedente. Interposto recurso ao Conselho de Contribuintes, foi proferida decisão dando provimento ao recurso da Light SESA para cancelar a autuação. A Fazenda interpôs Recurso ao Pleno em face desta decisão que aguarda julgamento. Em setembro de 2014 a Companhia recebeu mais duas autuações sobre o assunto, tendo sido apresentadas as respectivas impugnações, as quais foram julgadas 69 vs improcedentes. Interpostos os Recursos Voluntários que aguardam julgamento. O montante atualmente quantificável, no primeiro caso, é de R$97.300 (R$95.300 em 31 de dezembro de 2013), no segundo caso, é de R$37.500 (R$35.000 em 31 de dezembro de 2013) e no terceiro e quarto caso é de R$ 17.800 (R$0 em 31 de dezembro de 2013). Despachos Decisórios (71 processos) proferidos pela Receita Federal para negar homologação a diversos pedidos de compensação realizados pela controlada Light SESA, para a utilização de créditos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL à alegação de que tais créditos seriam indevidos ou insuficientes para abarcar os débitos contra aos quais foram opostos. A controlada Light SESA apresentou Manifestações de Inconformidade em face aos aludidos Despachos Decisórios. Em alguns casos já houve transito em julgado favorável a Light SESA e em outros casos houve decisões desfavoráveis, contra as quais recorremos. O montante atualmente quantificável é de R$192.200 (R$143.900 em 31 de dezembro de 2013). c) Trabalhistas Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas envolvem as seguintes matérias: equiparação salarial e reflexos, horas extras e reflexos, acidente de trabalho, diferença de adicional de periculosidade e dano moral. Destacamos abaixo cada um destes pedidos: Equiparação salarial e reflexos – com este pedido os reclamantes pretendem receber diferenças salariais alegando que exercem ou exerceram atividades idênticas a outro empregado ou ex-empregado, com a mesma produtividade e perfeição técnica, e que, no entanto, recebiam salários diferentes. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$17.298 (R$18.845 em 31 de dezembro de 2013). Horas extras e reflexos – pretendem os reclamantes o pagamento de horas extras alegando que teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, e que essas horas não teriam sido pagas e nem compensadas. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$63.458 (R$61.192 em 31 de dezembro de 2013). Acidente de trabalho - Acidentes de trabalho de empregados/ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade da Light, pretendendo indenizações e pensões vitalícias. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$20.659 (R$16.492 em 31 de dezembro de 2013). Diferença de adicional de periculosidade – a Companhia, no passado, praticou o pagamento do referido adicional de 30% do salário base até abril de 2012, 70 vs conforme disposto em Acordo Coletivo 2011/2012. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$55.792 (R$57.001 em 31 de dezembro de 2013). Dano moral – pedido feito com diferentes fundamentações: perseguição, assédio moral, falta de segurança (atuação em área de risco) e outros. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$36.344 (R$38.225 em 31 de dezembro de 2013). A seguir destacamos os processos em andamento, cujo prognóstico de perda é remoto, com valores significativos em discussão, os quais, em caso de decisão desfavorável, podem impactar a Companhia e suas controladas e controladas em conjunto: a) Fiscais PASEP/PIS (Processo 15374002130/2006-18) – Glosa de Compensação efetuada pela controlada Light SESA de créditos de PASEP com débitos de PIS. Julgada improcedente a impugnação da Companhia. Interposto Recurso Voluntário. Proferida decisão pelo Conselho determinando a baixa do processo à 1ª instância para apuração do crédito em discussão no processo. O montante atualmente quantificável é de R$280.900 (R$272.400 em 31 de dezembro de 2013). IRRF Glosa de Compensação LIR/LOI (Processo 10768.002.435/2004-11) - Não homologação das compensações relativas a créditos de IRRF sobre aplicações financeiras e IRRF sobre pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, compensados em função de saldo negativo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica no ano-base 2002. Julgada improcedente a manifestação de inconformidade apresentada pela controlada Light SESA. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto. Considerando a decisão favorável obtida, em agosto de 2012, do processo 18471002113/2004-09, que impacta diretamente neste caso, o prognóstico de perda é remoto. O montante atualmente quantificável, é de R$220.700 (R$211.800 em 31 de dezembro de 2013). A Companhia não considera os demais processos individualmente relevantes para divulgação. 71 vs 22. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO As empresas do Grupo Light são patrocinadoras instituidoras da Fundação de Seguridade Social Braslight (Braslight), entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos, cuja finalidade é garantir renda de aposentadoria aos empregados do Grupo Light vinculados à Fundação e de pensão aos seus dependentes. A Braslight foi instituída em abril de 1974 e possui quatro planos – A, B, C e D – implantados em 1975, 1984, 1998 e 2010, respectivamente, tendo o plano C recebido migração de aproximadamente 96% dos participantes ativos dos planos A e B. Atualmente estão em vigor os Planos A e B do tipo Benefício Definido, C do tipo Benefício Misto e D do tipo Contribuição Definida. Seguem abaixo as obrigações registradas no Balanço Patrimonial da Companhia com benefícios de plano de pensão: Consolidado 31.12.2014 Circulante Não Circulante Dívida contratual com fundo de pensão - 31.976 Outros 123 - TOTAL 123 31.976 31.12.2013 Total Circulante Não Circulante Total 31.976 1.224.666 - 1.224.666 123 70 - 70 32.099 1.224.736 - 1.224.736 Em 13 de fevereiro de 2014, a Companhia concluiu a quitação dos Instrumentos Particulares de Distrato dos Contratos para Equacionamento de Déficit Técnico, Refinanciamento das Reservas a Amortizar com a Braslight, pelo valor total de R$1.228.205, incluindo a atualização pelo CDI. Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia assumiu uma dívida de R$31.976 em decorrência do déficit técnico acumulado pelo plano C saldado, oriundo de alteração da tábua de mortalidade mediante teste anual de aderência da tábua, conforme estabelecido no contrato de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, assinado em 31 de dezembro de 2013. 72 vs As movimentações ocorridas no passivo contratual nos exercícios de 2013 e 2014 são como segue: Consolidado Circulante Não Circulante SALDO EM 01.01.2013 114.835 Atualizações no resultado do exercício 122.035 - 122.035 (117.100) - (117.100) Atualizações no resultado abrangente 165.033 - 165.033 Transferência para o circulante 939.863 Amortizações no exercício SALDO EM 31.12.2013 Atualizações no resultado do exercício Amortizações no exercício 939.863 Total (939.863) 1.054.698 - 1.224.666 - 1.224.666 3.539 - 3.539 (1.228.205) - (1.228.205) Atualizações no resultado abrangente - 31.976 31.976 SALDO EM 31.12.2014 - 31.976 31.976 a) Descrição dos planos Plano A/B - os benefícios são do tipo "benefício definido" e correspondem à diferença entre um percentual, variável de 80% a 100%, do maior valor entre a média dos últimos 12 e dos últimos 36 salários, atualizados para a data de início do benefício, e o valor do benefício concedido pelo INSS. Plano C - os benefícios programáveis, durante a fase de capitalização, são do tipo "contribuição definida", sem vinculação com o INSS, e os benefícios de risco (auxílio doença, aposentadoria por invalidez e pensão por morte de participante ativo, inválido e em auxílio doença), bem como os de renda continuada, estes uma vez concedidos, são do tipo "benefício definido". As duas parcelas têm seus patrimônios apurados em quotas. Ao participante que migrou do Plano A/B para o Plano C foi concedido um benefício saldado de renda vitalícia, com reversão em pensão, proporcional ao tempo de contribuição à Braslight na ocasião de migração, contado de sua última inscrição na Fundação, diferido para recebimento após o mesmo ter completado um conjunto de condições de habilitação. Esta parcela é denominada Subplano de Benefício Definido Saldado do Plano C. Plano D - aprovado pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social - PREVIC/MPS, em 22 de março de 2010, e teve sua primeira contribuição no mês de abril de 2010. Neste plano, os benefícios são do tipo "contribuição definida" antes e após a sua concessão. 73 vs As informações atuariais consolidadas são conforme abaixo: 31.12.2014 Valor Presente das obrigações atuariais Valor justo dos ativos do plano Efeito do limite máximo de reconhecimento de ativo 31.12.2013 (2.263.205) (2.097.653) 2.563.457 1.227.819 (300.252) - Complemento referente a dívida com a Braslight (31.976) (354.832) PASSIVO LÍQUIDO (31.976) (1.224.666) Passivo líquido, CVM nº 695/12 - Saldo do contrato ajustado com a Braslight (31.976) (869.834) (1.224.666) As mudanças no valor justo dos ativos do plano são as seguintes: 31.12.2014 Valor justo dos ativos no início do ano Juros sobre o valor justo do ativo do plano Ganho (perda) atuariais nos ativos do plano 31.12.2013 1.227.819 1.316.129 202.224 105.043 141.533 (86.088) Contribuições da patrocinadora 1.229.511 118.398 Contribuições dos participantes 46 52 (237.676) (225.715) 2.563.457 1.227.819 Benefícios pagos pelo plano/empresa VALOR JUSTO DOS ATIVOS NO FINAL DO ANO As mudanças no valor presente da obrigação de benefício definido são as seguintes: 31.12.2014 Valor das obrigações no inicio do ano 31.12.2013 2.097.653 Custo do serviço corrente Juros sobre a obrigação atuarial Contribuições de participantes 957 979 232.130 213.404 46 52 170.095 (576.662) (237.676) (225.715) 2.263.205 2.097.653 (Ganho)/perda atuariais reconhecidas Benefícios pagos VALOR JUSTO DAS OBRIGAÇÕES NO FINAL DO ANO 2.685.595 Os valores reconhecidos na demonstração do resultado, nos grupos de custos e despesas operacionais e resultado financeiro, são como segue: 31.12.2014 Custo do serviço corrente 31.12.2013 957 979 232.130 213.404 Juros sobre o valor justo do ativo do plano (202.224) (105.043) Ajuste de atualização de dívida Braslight (27.324) 12.695 3.539 122.035 Juros sobre as obrigações atuariais CUSTO ESPERADO ESTIMADO 74 vs As movimentações ocorridas no passivo líquido são as seguintes: 31.12.2014 Passivo líquido no início do ano 1.224.666 Despesa reconhecida no resultado 1.369.466 3.539 122.035 - (490.087) Montantes reconhecidos no OCI Contribuições pagas 31.12.2013 (1.228.205) Entrada (saída) de transferências líquidas (117.100) - (14.480) Complemento referente a dívida com a Braslight, no OCI 31.976 354.832 PASSIVO LÍQUIDO NO FINAL DO ANO 31.976 1.224.666 A estimativa do atuário externo para a despesa a ser reconhecida para o exercício de 2015 é como segue: 2015 Custo do serviço corrente 957 Juros sobre as obrigações atuariais 232.130 Rendimento esperado dos ativos do plano (293.968) (60.881) As principais categorias de ativos do plano, como porcentagem do total de ativos do plano, são as seguintes: 31.12.2014 Renda Fixa 31.12.2013 91,27% 72,71% Renda Variável 6,92% 16,85% Imóveis 1,81% 8,44% Outros 0,00% 2,00% 100,00% 100,00% O retorno real sobre os ativos dos planos foi de R$141.533 em 2014 (R$18.952 em 31 de dezembro de 2013). 75 vs Premissas Atuariais: Taxa de juros nominal (desconto) a valor presente do passivo atuarial Taxa de rendimento nominal esperada sobre os ativos do plano Taxa anual de inflação Taxa de crescimento salarial nominal Índice de reajuste nominal de benefícios concedidos de prestação continuada Fator de capacidade Taxa rotativa (1) Tábua geral de mortalidade Tábua de entrada em invalidez (planos A/B) Tábua de entrada em invalidez (plano C saldado) Tábua de mortalidade de inválidos Participantes ativos Participantes aposentados e pensionistas (1) 31.12.2014 31.12.2013 11,97%(A/B) e 12,00%(C ) 11,97% 5,50% 8,14% 5,50% 98,00% Baseado na idade AT - 83/ BR(A/B) e EMS 2010 (C ) LIGHT - Forte LIGHT - Forte 1/2(IAPB55+AT83Masculina)*0,70 2.386 5.639 11,66% 11,66% 5,00% 7,63% 5,00% 98,00% Baseado na idade AT - 83 LIGHT - Forte LIGHT - Forte IAPB - 57 2.600 5.685 Tábua sem agravamento 23. OUTROS DÉBITOS Consolidado 31.12.2014 Circulante Não Circulante 31.12.2013 Total Circulante Não Circulante Total Adiantamento de Clientes 1.714 - 1.714 1.319 - 1.319 Compensação financeira pela utilização de recursos hídricos 2.637 - 2.637 3.837 - 3.837 Empresa de Pesquisa Energética – EPE 1.810 - 1.810 1.789 - 1.789 Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT 2.558 - 2.558 2.515 - 2.515 Programa de Eficiência Energética – PEE 66.218 - 66.218 65.533 - 65.533 Programa de Pesquisa e Desenvolvimento – P&D 30.986 - 30.986 25.001 - 25.001 Taxa de Iluminação Pública 55.495 - 55.495 47.391 - 47.391 - 70.320 70.320 - 70.320 70.320 49.183 5.778 54.961 36.482 5.770 42.252 210.601 76.098 286.699 183.867 76.090 259.957 Reserva para reversão Outros (a) TOTAL (a) Referente a outros débitos de naturezas diversas 24. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Em 31 de dezembro de 2014, a Light S.A. tinha como grupo controlador a Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, Luce Empreendimentos e Participações S.A. e Rio Minas Energia Participações S.A. (RME) - Sociedade controlada pela Redentor Energia S.A. As participações em controladas e controladas em conjunto estão descritas na nota explicativa 2. 76 vs Segue resumo das transações com partes relacionadas ocorridas nos exercícios apresentados: a.1) Ativos e receitas Ativo Contratos com o mesmo grupo (Grupo do balanço, características do contrato e vínculo) Valor original Cliente - Cobrança referente a venda de energia elétrica da Light Energia com a CEMIG - Participa do grupo controlador 156.239 Saldo remanescente - Período de vigência Condições contratuais Condições de rescisão ou término jan/2005 a dez/2013 Preço praticado no mercado regulado N/A 31.12.2014 Receita 31.12.2013 - 2014 2013 772 - 6.541 Cliente - Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador N/A 54 A partir de nov/2003. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A 54 171 763 1.102 Cliente - Cobrança do encargo de uso da rede básica da Light SESA com a Lightger - Está sob controle comum N/A 26 A partir de dez/2010. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A 26 25 302 237 Cliente - Cobrança do encargo de uso da rede básica da Light Energia com a CEMIG - Participa do grupo controlador N/A 13 A partir de dez/2002 Preço praticado no mercado regulado N/A 13 11 141 126 Cliente - Cobrança referente a prestação de serviços da Light Energia com a Lightger - Está sob controle comum N/A 186 dez/2012 a jun/2014 Termos e condições acordados entre as partes N/A 186 2.876 1.805 2.876 Saldo remanescente Período de vigência Condições contratuais Condições de rescisão ou término b) Passivos e despesas Passivo Despesa Contratos com o mesmo grupo (Grupo do balanço, características do contrato e vínculo) Valor original Fornecedor - Compromisso de compra de energia elétrica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador 614.049 300.672 jan/2006 a dez/2038 Preço praticado no mercado regulado 30% do saldo remanescente 758 5.337 (9.496) (44.007) Fornecedor - Compromisso de compra de energia elétrica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador 37.600 61.742 jan/2010 a dez/2039 Preço praticado no mercado regulado 30% do saldo remanescente 291 282 (2.291) (2.162) 686 A partir de dez/2002. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A 686 378 (4.918) (3.258) - dez/2010 a jun/2028 Termos e condições acordados entre as partes N/A - - (16.681) (15.157) 407 Ago/2011 a Jan/2016 Termos e condições acordados entre as partes Não atendimento de algum índice contratual por 3 meses consecutivos 407 637 (5.836) - 21.650 A partir de dez/2010. Vencimento indeterminado IGP-M N/A 21.650 5.287 (4.580) (9.205) 32.099 A partir de jun/2001. Vencimento indeterminado IPCA+ 6% a.a N/A 32.099 1.224.736 (3.539) (122.035) Fornecedor - Compromisso com encargos de uso da Rede Básica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador N/A Fornecedor - Compromisso de compra de energia elétrica da da Light Energia com a Lightger - Está sob controle comum 217.213 Fornecedor - Compromisso com prestação de serviços da Ativa Data Center com a Light 16.393 Outros débitos - Compromisso com serviços de consultoria da Light SESA com a Axxiom - Está sob controle comum Plano Previdenciário - Compromisso da Light S.A, Light SESA, Light Energia, Light Esco e Lightcom com a Fundação de Seguridade Social Braslight Patrocinadora da fundação N/A 535.052 31.12.2014 31.12.2013 2014 2013 A controlada Lightcom possui contratos de compra e venda de energia incentivada de 66,8 MW médios com início do suprimento, de forma escalonada, de julho de 2014 a agosto de 2035. A energia será proveniente de projetos do portfólio da controlada em conjunto Renova Energia S.A. Durante o exercício de 2014, a Companhia manteve aplicações em fundo exclusivo (Fundo Pampulha) em conjunto com outras partes relacionadas. No entanto, em 31 de dezembro de 2014, não existia nenhum saldo aplicado em fundo exclusivo, assim como em 31 de dezembro de 2013. O rendimento obtido em 2014 em razão dessas aplicações foi de R$21.582 (R$0 no exercício de 2013). As transações com partes relacionadas foram efetuadas de acordo com os contratos entres as partes. 77 vs i. Remuneração dos administradores Os montantes apresentados se referem à remuneração do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal (consolidado), reconhecidos pelo regime de competência, em cada um dos exercícios apresentados. Proporção de cada elemento na remuneração total, referente aos exercícios de 2014 e 2013. Consolidado 2014 Conselho de Administração Remuneração Fixa (%) 2013 Conselho Fiscal 100% Diretoria Estatutária 100% Conselho de Administração 61% Conselho Fiscal 100% 100% Remuneração Variável (%) - - 39% - - Outros (%) - - - - - TOTAL 100% 100% 100% Diretoria Estatutária 100% 38% 60% 2% 100% 100% Remuneração do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria relativa aos exercícios de 2014 e 2013: Consolidado 2014 NÚMERO DE MEMBROS (a) Conselho de Administração 21,92 2013 Conselho Fiscal Diretoria Estatutária 10,00 8,00 Total Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Estatutária Total 39,92 21,42 10,00 8,00 39,42 REMUNERAÇÃO FIXA NO PERÍODO 1.685 679 8.540 10.904 1.655 654 8.922 11.231 Salário ou Pró-labore 1.404 566 5.974 7.944 1.379 545 5.645 7.569 868 868 - - 1.548 1.548 1.729 2.114 Benefícios diretos e indiretos - - 281 113 1.698 2.092 276 109 REMUNERAÇÃO VARIÁVEL NO PERÍODO - - 5.519 5.519 - - 13.907 13.907 Bônus - - 4.312 4.312 - - 10.865 10.865 Outros - - 1.207 1.207 - - 3.042 3.042 Outros (b) Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VALOR TOTAL DA REMUNERAÇÃO POR ÓRGÃO - - 1.685 679 - - - 14.059 16.423 1.655 654 531 531 23.360 25.669 Remuneração média do Conselho de Administração, da Diretoria e do Conselho Fiscal relativa aos exercícios de 2014 e 2013: Consolidado 2014 NÚMERO DE MEMBROS (a) Valor da maior remuneração individual (b) 2013 Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Estatutária 21,92 10,00 8,00 21,42 10,00 8,00 141 113 2.674 132 106 4.578 Valor da menor remuneração individual (b) 71 56 1.516 66 53 2.176 Valor médio da remuneração individual (b) 77 68 1.757 77 65 2.920 (a) (b) número de membros calculado através da média ponderada do exercício. inclui encargos da Previdência Social e FGTS. A remuneração total dos administradores na Light S.A., controladora, para o exercício de 2014 é R$2.446 (R$3.049 no exercício de 2013). 78 vs 25. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social Em 31 de dezembro de 2014, o capital social da Light S.A. está representado por 203.934.060 ações ordinárias escriturais sem valor nominal (203.934.060 em 31 de dezembro de 2013), sendo o seu capital social de R$2.225.822 (R$2.225.822 em 31 de dezembro de 2013), conforme a seguir: 31.12.2014 ACIONISTAS GRUPO CONTROLADOR Quantidade de Ações 31.12.2013 % Participação Quantidade de Ações % Participação 106.304.597 52,12 106.304.597 52,12 RME Rio Minas Energia Participações S.A. 26.576.150 13,03 26.576.150 13,03 Companhia Energética de Minas Gerais S.A. 53.152.298 26,06 53.152.298 26,06 Luce Empreendimentos e Participações S.A. 26.576.149 13,03 26.576.149 13,03 97.629.463 47,88 97.629.463 47,88 OUTROS BNDES Participações S.A. - BNDESPAR 19.140.808 9,39 21.005.208 10,30 Público 78.488.655 38,49 76.624.255 37,58 203.934.060 100,00 203.934.060 100,00 TOTAL GERAL A Light S.A. está autorizada a aumentar o seu capital, mediante deliberação do Conselho de Administração e independentemente de reforma estatutária, até o limite de 203.965.072 ações ordinárias. b) Reserva de Lucros A Light S.A. possui duas reservas de lucro, destacadas abaixo: - Reserva Legal – Constituída à base de 5% do Lucro Líquido de cada exercício, conforme legislação em vigor. - Reserva de Retenção de Lucros – Constituída com o Lucro Líquido de exercícios anteriores remanescente após as destinações com base em orçamento de capital aprovado pelo Conselho de Administração e pelas Assembleias Gerais Ordinárias dos anos anteriores. c) Ajuste de Avaliação Patrimonial São reconhecidos os efeitos do ajuste a valor justo do ativo imobilizado registrado na data de transição da adoção do IFRS em 1º de janeiro de 2009, líquidos de efeitos de impostos diretos. À medida que os itens forem realizados, os valores registrados nessa conta serão transferidos para a conta de lucros ou prejuízos acumulados. 79 vs d) Outros Resultados Abrangentes São reconhecidos os ganhos ou perdas atuariais decorrentes de alterações de premissas atuariais, como tábua de mortalidade, taxa de desconto das obrigações e também pelas variações no rendimento dos investimentos dos planos de beneficio pósemprego de benefícios definidos. Os montantes apresentados estão líquidos de Imposto de Renda e Contribuição Social, a uma alíquota de 34%. As variações em outros resultados abrangentes não são reclassificadas para o resultado em períodos subsequentes. 26. DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo nº 202 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. O pagamento de juros sobre capital próprio está sendo considerado no cálculo do dividendo mínimo obrigatório. O artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permite a dedutibilidade, para fins de imposto de renda e da contribuição social, dos juros sobre capital próprio pagos aos acionistas, calculados com base na variação da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP, limitados a 50% do resultado do exercício. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 24 de abril de 2014, foram aprovados dividendos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$364.838 (composto por R$332.819 de dividendos adicionais propostos e R$32.019 de dividendos mínimos obrigatórios), pagos em 17 de dezembro de 2014. Os dividendos propostos originalmente no encerramento de cada um dos exercícios foram calculados como se segue: CÁLCULO DOS DIVIDENDOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS 2014 2013 Lucro líquido do exercício 662.831 587.335 Constituição de reserva legal (33.142) (29.367) 629.689 557.968 157.422 139.492 BASE DE CÁLCULO DOS DIVIDENDOS MÍNIMOS OBRIGATÓRIOS Dividendos mínimos obrigatórios (25%) JCP declarados Constituição de reserva legal sobre o lucro do exercício Dividendos mínimos obrigatórios (25%) Complemento dividendos mínimos obrigatórios (25%) Dividendos adicionais propostos Realização de ajuste avaliação patrimonial Realização de outros resultados abrangentes LUCROS RETIDOS - (107.473) (33.142) (29.367) (157.422) - - (32.019) - (332.819) 19.674 22.058 - 171.997 491.941 279.712 80 vs A formação dos saldos de dividendos e juros sobre capital próprio a pagar, é como segue: SALDO EM 01.01.2013 74.792 R$/ AÇÃO Dividendos e juros sobre capital próprio Deliberados na AGO de 26.04.2013 91.770 0,4500 Complemento dividendos mínimos obrigatórios - 25% 32.019 0,1570 107.473 0,5270 JCP declarados 13.12.2013 Imposto de renda retido na fonte - IRRF (14.120) Pagos no exercício (259.915) SALDO EM 31.12.2013 32.019 Dividendos e juros sobre capital próprio Deliberados na AGO de 24.04.2014 332.819 1,6320 Dividendos mínimos obrigatórios - 25% 157.422 0,7719 Pagos no exercício (364.838) SALDO EM 31.12.2014 157.422 27. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS O Programa de Participação nos Lucros e Resultados, implantado em 1997, é corporativo e está atrelado principalmente ao resultado de Lucro Líquido e EBITDA consolidado da Companhia. O pagamento é composto por duas partes, sendo uma fixa e outra variável. O Programa vem evoluindo ao longo dos anos de forma a propiciar um maior engajamento dos empregados na melhoria dos resultados operacionais da Companhia e suas controladas. Em 31 de dezembro de 2014, o saldo provisionado de participação nos lucros ou resultados da Companhia, na rubrica de obrigações estimadas, era de R$26.508 (R$37.619 em 31 de dezembro de 2013), com pagamento previsto para abril de 2015. 81 vs 28. RESULTADO POR AÇÃO Conforme requerido pelo CPC 41 e IAS 33 (Earnings per Share), a tabela a seguir concilia o lucro líquido do exercício com os montantes usados para calcular o lucro por ação básico e diluído. 2014 2013 NUMERADOR Lucro líquido do exercício 662.831 587.335 203.934.060 203.934.060 3,250 2,880 DENOMINADOR Média ponderada do número de ações ordinárias LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÕES ORDINÁRIAS EM REAIS Nos exercícios de 2014 e 2013 não existiam diferenças entre o lucro por ação básico e diluído. 82 vs 29. RECEITA LÍQUIDA Consolidado 2014 Fornecimento/Suprimento (nota 30) 2013 10.398.758 9.069.361 59.163 56.778 Receita de Uso da Rede 542.330 661.762 Receita de Construção 940.503 820.284 Renda de Prestação de Serviço 75.096 94.193 Subvenção CDE 95.318 76.901 Serviço taxado 3.993 4.031 1.114.170 - 13.229.331 10.783.310 ICMS (2.430.534) (2.234.816) PIS / COFINS (1.113.897) (915.580) (5.716) (5.471) (3.550.147) (3.155.867) Arrendamentos, aluguéis e outras Parcela A e outros itens financeiros - Receita não faturada (Nota 9) RECEITA BRUTA Outros IMPOSTOS SOBRE RECEITA Conta de Consumo de Combustível - CCC Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Reserva Global de Reversão - RGR Empresa de Pesquisa Energética -EPE - (890) (113.497) (70.908) (7.369) (13.481) (7.263) (6.881) Fundo Nacional de Desenvolvimento - FNDCT (14.534) (13.762) Eficiência Energética - PEE (30.479) (28.530) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D Obrigações Especiais Outros encargos - Proinfa ENCARGOS DO CONSUMIDOR TOTAL DAS DEDUÇÕES RECEITA LÍQUIDA (14.534) (13.762) (236.697) (34.707) (24.441) (22.266) (448.814) (205.187) (3.998.961) (3.361.054) 9.230.370 7.422.256 A receita da Companhia possui certo grau de sazonalidade em função da variação da temperatura na sua área de concessão. O faturamento aumenta nos períodos que apresentam maiores temperaturas. As obrigações especiais referem-se a receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos cobrada dos consumidores, no montante de R$50.169, e ao diferencial tarifário relativo ao tratamento especial das perdas não técnicas da área de concessão da Light SESA, no montante de R$186.528, que, embora sejam faturados, não compõem a receita líquida da Companhia desde a última revisão tarifária da controlada Light SESA, ocorrida em novembro de 2013. 83 vs 30. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA Consolidado N º de Contas faturadas (a) (b) GWh (a) 2014 2013 3.864.608 3.768.989 8.950 7.807 8.093 1.396 322.852 315.460 7.449 Rural 11.740 11.508 72 57 3.867 3.040 Poder público 11.870 11.397 1.619 1.595 513.185 506.568 Residencial Industrial Comércio, serviços e outras Iluminação pública Serviço público Consumo próprio FORNECIMENTO FATURADO 2014 R$ 2013 2014 2013 8.312 3.190.209 2.872.042 1.395 332.805 294.177 7.086 2.346.167 2.109.780 782 753 731 688 123.751 106.895 1.516 1.455 1.174 1.151 239.052 228.813 447 465 109 107 4.221.622 4.118.120 21.500 20.391 6.749.036 6.121.315 - - ICMS - - - - 2.373.263 2.194.864 Fornecimento não faturado (líquido de ICMS) - - - - 104.679 (83.227) 21.500 20.391 9.226.978 8.232.952 TOTAL FORNECIMENTO (c) 4.221.622 4.118.120 Comercialização de energia - - 4.556 4.672 1.007.804 746.882 Energia de curto prazo - - 454 477 163.976 89.527 TOTAL SUPRIMENTO - - 5.010 5.149 1.171.780 836.409 26.510 25.540 10.398.758 9.069.361 TOTAL GERAL 4.221.622 4.118.120 (a) Não examinados pelos auditores independentes Número de contas faturadas em dezembro de 2014, com e sem consumo (c) Light SESA (b) 31. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Consolidado CUSTOS DESPESAS Custos com energia Custos de operação 2014 2014 2013 (206.832) (201.625) 2013 Despesas com vendas 2014 2013 2014 - - Material - - (24.155) (15.466) (1.042) (1.011) (1.847) (1.809) Serviço de Terceiros - - (198.203) (206.090) (90.332) (91.127) (163.296) (158.962) (5.447.953) (3.848.273) - - (103.161) - - - - (1.177) (1.106) (44.695) (38.371) (127.517) (157.884) - - Provisão p/Crédito de Liq. Duvidosa - - - - Provisão para riscos trabalhistas, cíveis e fiscais / êxito/ depósitos judiciais - - - - Custo de construção - - (940.503) (820.284) - - - Outras - - (44.452) (41.655) (995) (1.448) (82.890) (80.965) (1.783.108) (1.636.583) (238.468) (271.566) (459.284) (435.836) (5.447.953) (3.848.273) (351.463) (77.817) Depreciação e amortização TOTAL (368.963) (18.990) 2013 Pessoal e Administradores Energia Elétrica Comprada para Revenda (nota 32) (17.405) Despesas gerais e administrativas - - - - (88.739) (52.568) Consolidado OUTRAS RECEITAS / (DESPESAS) 2014 2013 Outras receitas operacionais Outras despesas operacionais 170 (41.469) 124.979 (43.630) TOTAL (41.299) 81.349 84 vs 32. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA Consolidado GWh 2014 Encargos de conexão Energia de Curto Prazo (Spot) (a) R$ 2013 2014 - - 3.281 1.237 2013 (8.697) (12.033) (2.519.189) (447.439) Encargos Uso da Rede - - (294.949) (197.890) UTE Norte Fluminense 6.351 6.351 (1.139.856) (1.088.983) Itaipu - Binacional 5.239 5.310 (711.613) (654.712) Transporte de Energia - Itaipu - - (19.020) (17.247) O.N.S. - - (19.706) (19.526) PROINFA 521 523 (132.720) (124.317) ESS - - Outros contratos e Leilão de Energia 16.181 15.989 Crédito de PIS/COFINS sobre compra - - (95.135) (320.491) (2.676.234) (2.091.564) 513.290 342.629 (b) Aporte CDE Risco Hidrológico - - 82.801 159.171 Exposição involuntária - - 1.335.922 160.424 Disponibilidade (Térmicas) - - 312.214 - CONER (Energia de Reserva) - - (83.446) - ESS - - 13.433 178.047 Custos com compra de energia (à vista) - - - 303.416 - - (5.048) (17.758) 31.573 29.410 (5.447.953) (3.848.273) Energia de Reserva TOTAL (a) (b) Não examinado pelos auditores independentes Vide nota explicativa 11 85 vs 33. RESULTADO FINANCEIRO Consolidado 2014 2013 RECEITA Acréscimo moratório s/ contas de energia e parcelamento de débitos Rendimento sobre aplicações financeiras Operações de swap Atualização de Depósitos Judiciais Atualização a VNR Outras receitas financeiras (a) TOTAL DAS RECEITAS FINANCEIRAS 76.593 78.345 110.922 21.618 9.464 95.113 80.950 15.501 68.385 44.087 73.530 24.162 360.512 338.158 (20.287) (1.090) DESPESA Atualização de provisão para contingências Despesas com passivos tributários (11.179) (14.490) Encargos de dívida (572.070) (519.672) Variação cambial e monetária (157.086) (138.622) (33.928) (48.555) (25.712) (69.519) TOTAL DAS DESPESAS FINANCEIRAS (820.262) (791.948) RESULTADO FINANCEIRO (459.750) (453.790) Multas por descontinuidade de energia Outras despesas financeiras (a) (a) Referente a outras receitas e despesas de naturezas diversas. 34. CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO Conciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para imposto de renda e contribuição social: Controladora 2014 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) Alíquota nominal de imposto de renda e contribuição social IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ÀS ALIQUOTAS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE Equivalência patrimonial Créditos fiscais diferidos não reconhecidos CVM nº 371/02 - Light S.A. Despesas Juros sobre Capital Próprio Incentivos Fiscais 662.831 Consolidado 2013 587.335 2014 935.127 2013 852.103 34% 34% 34% 34% (225.363) (199.694) (317.943) (289.715) 228.963 207.043 45.770 (1.855) (3.687) - (3.138) (3.782) - (3.687) 5.313 (3.138) 36.541 3.094 87 (429) Outros efeitos de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões permanentes (1.749) (9.695) - - (272.296) (264.768) IRPJ e CSLL corrente no resultado - - (116.154) (113.904) IRPJ e CSLL diferido no resultado - - (156.142) (150.864) N/A N/A 29,1% 31,1% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NO RESULTADO Alíquota efetiva de imposto de renda e contribuição social 86 vs 35. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS Abaixo, são comparados os valores contábeis e valores justos dos ativos e passivos de instrumentos financeiros: Controladora 31.12.2014 ATIVO Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) Serviços prestados a receber Dividendos e JCP a receber Outros créditos TOTAL Contabilizado 31.12.2013 Valor Justo Contabilizado Valor Justo 14.412 14.412 26.802 140 140 143 26.802 143 150.152 150.152 36.153 36.153 4.248 4.248 6.146 6.146 168.952 168.952 69.244 69.244 PASSIVO Fornecedores Dividendos e JCP a pagar (nota 26) Outros débitos TOTAL 1.351 1.351 295 295 157.422 157.422 32.019 32.019 3.630 3.630 3.960 3.960 162.403 162.403 36.274 36.274 Consolidado 31.12.2014 ATIVO Contabilizado 31.12.2013 Valor Justo Contabilizado Valor Justo Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) 401.138 401.138 546.429 546.429 Títulos e valores mobiliários (nota 5) 104.698 104.698 1.244.000 1.244.000 1.592.226 1.592.226 1.432.827 1.432.827 38.009 38.009 29.811 29.811 - - Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes (nota 6) Serviços prestados a receber Dividendos e JCP a receber Swaps 234 234 141.214 141.214 211.291 211.291 Parcela A e outros itens financeiros (nota 9) 1.114.170 1.114.170 Ativo financeiro de concessões (nota 10) 2.446.443 2.446.443 1.926.226 1.926.226 285.409 285.409 217.082 217.082 6.193.384 6.193.384 5.537.823 5.537.823 Fornecedores (nota 15) 1.560.390 1.560.390 907.262 907.262 Empréstimos e Financiamentos (nota 17) 3.211.497 2.934.240 2.414.967 2.416.091 Debêntures (nota 18) 3.370.804 3.364.127 3.400.344 3.373.235 157.422 157.422 32.019 32.019 16.770 16.770 - 286.699 286.699 259.957 259.957 8.603.582 8.319.648 7.014.549 6.988.564 Outros créditos (nota 11) TOTAL - - PASSIVO Dividendos e JCP a pagar (nota 26) Swaps Outros débitos (nota 23) TOTAL - Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação nº 604/2009 que revogou a Deliberação nº 566/2008, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014, estão identificadas a seguir: Equivalentes de caixa As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários são classificadas como “empréstimos e recebíveis”. 87 vs Títulos e valores mobiliários As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários são classificadas como “mantidas para negociação”, mensuradas a valor justo por meio de resultado. Consumidores, concessionárias e permissionárias (clientes) São classificados como “empréstimos e recebíveis”, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável. Parcela A e outros itens financeiros São classificados como “empréstimos e recebíveis”, mensurados ao custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos dos correspondentes encargos, atualizações monetárias e sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável. Ativo financeiro de concessões São classificados como “disponíveis para venda”, mensurados pelo seu valor justo no reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os juros são calculados pelo método da taxa efetiva de juros e reconhecidos na demonstração de resultado como parte do resultado financeiro, enquanto que as variações para registro ao valor justo são reconhecidas em outros resultados abrangentes. Fornecedores Contas a pagar a fornecedores de bens e serviços necessários às operações da Companhia, cujos valores são conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço. Estes saldos estão classificados como outros passivos financeiros e se encontram reconhecidos pelo seu custo amortizado, que não diverge significativamente do valor justo. Empréstimos, financiamentos e debêntures São mensurados pelo “método do custo amortizado”. O valor justo foi calculado utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos. O valor justo para o financiamento do BNDES é idêntico ao saldo contábil, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. Esses instrumentos financeiros estão classificados como “outros passivos financeiros”. 88 vs Outros ativos e outros passivos Outros créditos e outros débitos, classificados como “empréstimos e recebíveis” e “outros passivos”, são mensurados a custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço ou sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável. Swaps São mensurados pelo valor justo. A determinação do valor justo foi realizada utilizando as informações de mercado disponíveis e a metodologia usual de precificação: para a ponta ativa (em dólares norte-americanos) a avaliação do valor nominal (nocional) até a data de vencimento e descontado a valor presente às taxas de cupom limpo, publicadas nos boletins da Bolsa de Mercadorias e Futuros BM&FBOVESPA. É importante ressaltar que o valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor justo mais adequada. a) Instrumentos Financeiros por categoria: Controladora ATIVO Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) Serviços prestados a receber Dividendos a receber Outros créditos TOTAL 31.12.2014 31.12.2013 Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis 14.412 26.802 140 143 150.152 36.153 4.248 6.146 168.952 69.244 Controladora PASSIVO Fornecedores Dividendos e JCP a pagar (nota 26) Outros débitos TOTAL 31.12.2014 31.12.2013 Outros passivos Outros passivos 1.351 295 157.422 32.019 3.630 3.960 162.403 36.274 89 vs Consolidado ATIVO Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) 31.12.2013 Valor justo através do resultado Valor justo através do resultado 401.138 Títulos e valores mobiliários (nota 5) Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes (nota 6) 31.12.2014 Disponível para venda - - Empréstimos e recebíveis - 104.698 546.429 - - 1.244.000 Disponível para venda - 1.592.226 - - 1.432.827 - - 38.009 - - 29.811 - - Dividendos e JCP a receber - - - 234 - - Swaps - - - - - - - - Serviços prestados a receber Parcela A e outros itens financeiros (nota 9) 1.114.170 Ativo financeiro de concessões (nota 10) - - Outros créditos (nota 11) TOTAL 211.291 - 285.409 2.446.443 - 3.430.952 - 315.989 217.082 2.446.443 2.226.383 141.214 1.385.214 1.926.226 1.926.226 Consolidado 31.12.2014 PASSIVO Outros passivos 31.12.2013 Valor justo através do resultado Outros passivos Valor justo através do resultado Fornecedores (nota 15) 1.560.390 - 907.262 - Empréstimos e Financiamentos (nota 17) 3.211.497 - 2.414.967 - Debêntures (nota 18) 3.370.804 - 3.400.344 - 157.422 - 32.019 - 16.770 - - Dividendos e JCP a pagar (nota 26) Swaps - Outros débitos (nota 23) TOTAL 286.699 8.586.812 16.770 259.957 - 7.014.549 - b) Política para utilização de derivativos A Companhia possui uma política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração que determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, vedando qualquer utilização de caráter especulativo, seja em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Em linha com o disposto na política, a Companhia não possui opções swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e “derivativos exóticos”. Ademais, fica evidenciado através do quadro anterior que a Companhia utiliza o swap cambial sem caixa (US$ versus CDI), cujo Valor Nocional Contratado equivale ao montante de serviço da dívida denominada em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. c) Gerenciamento de riscos e objetivos alcançados A administração dos instrumentos derivativos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. 90 vs d) Risco de Mercado No curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros, conforme pode ser evidenciado no quadro abaixo: Composição da dívida (não inclui encargos financeiros): Consolidado 31.12.2014 R$ 31.12.2013 % R$ % USD 1.291.410 20,0 725.941 12,6 EUR 163.335 2,5 113.701 2,0 TOTAL - MOEDA ESTRANGEIRA 1.454.745 22,5 839.642 14,6 CDI 3.039.168 47,1 3.269.168 57,0 IPCA 610.436 9,4 610.137 10,6 TJLP 937.048 14,5 903.027 15,7 Outros 422.369 6,5 119.528 2,1 TOTAL - MOEDA NACIONAL 5.009.021 77,5 4.901.860 85,4 TOTAL 6.463.766 100,0 5.741.502 100,0 Em 31 de dezembro de 2014, de acordo com o quadro acima, o montante de dívida denominada em moeda estrangeira é de R$1.454.745, ou 22,5% do principal da dívida (R$839.642, equivalente a 14,6% em 31 de dezembro de 2013). Para o montante de serviço da dívida em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap, cujo valor nocional em 31 de dezembro de 2014 era de US$491.407 (US$296.913 em 31 de dezembro de 2013) e de €50.000 (€34.969 em 31 de dezembro de 2013), de acordo com a política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração. Dessa forma, considerando os swaps, a exposição cambial passa a 0,45% do total da dívida (1,40% em 31 de dezembro de 2013). A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio das empresas do Grupo Light: Risco de taxa de câmbio Considerando que parte dos empréstimos e financiamentos é denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de “swap”) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses além do swap de taxas anteriormente mencionado. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Merrill Lynch, BNP, Citibank, Itaú e Bank Tokyo, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. 91 vs As operações de derivativos, compreendendo os swaps de moedas e juros, este último demonstrado mais abaixo no relatório, apresentaram um ganho de R$21.618 no exercício de 2014 (ganho de R$80.950 no exercício de 2013). O valor líquido das operações de swap vigentes em 31 de dezembro de 2014, considerando o valor justo, é positivo em R$194.521 (positivo em R$141.214 em 31 de dezembro de 2013), conforme demonstrado nos quadros a seguir de swap de moeda e taxas: Instituição Bank Tokyo Moeda Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional Contratado (US$/EURO) Valor Justo Dez.2014 (R$) Ativa Valor Justo Dez.2014 (R$) Passiva Valor Justo Dez.2014 (R$) Saldo (508) 40.315 US$ US$+2,33% 100% CDI + 0,90% 11.03.2013 11.03.2016 60.000 40.823 Itaú US$ US$+2,42% 100% CDI 11.04.2012 11.04.2014 2.715 - HSBC US$ US$ 83,29% CDI 20.09.2013 10.04.2015 1.431 611 (354) - 257 HSBC US$ US$ 82,65% CDI 20.09.2013 09.10.2015 1.433 601 (348) 253 Citibank US$ US$+Libor+1,66% 100% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.02.2017 33.333 20.105 (638) 19.467 Citibank US$ US$+Libor+1,66% 100% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.08.2017 33.333 20.254 (640) 19.614 Citibank US$ US$+Libor+1,66% 100% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.02.2018 33.333 20.546 (642) 19.904 Citibank R$ US$+Libor+1,51% 100% CDI +1,15% 25.02.2014 26.02.2018 100.000 24.777 (2.353) 22.424 Citibank US$ US$+Libor+1,5988% 100% CDI + 1,10% 02.10.2012 03.04.2017 26.666 15.669 (1.253) 14.416 Citibank US$ US$+Libor+1,5988% 100% CDI + 1,10% 02.10.2012 02.10.2017 26.667 15.760 (1.257) 14.503 Citibank US$ US$+Libor+1,5988% 100% CDI + 1,10% 02.10.2012 03.04.2018 26.667 15.976 (1.261) 14.715 BNP EUR Eur + 2,2706% CDI+1,40% 22.10.2014 24.10.2016 50.000 908 (3.089) (2.181) Itaú US$ US$ + 3,54000% CDI+1,75% 16.12.2014 12.12.2016 50.047 - (2.772) (2.772) Merrill Lynch US$ Libor+2,5294% 100%CDI + 0,65% 10.11.2011 10.11.2016 50.000 33.835 (587) 33.248 Bank Tokyo US$ US$+2,85% 100% CDI+0,88% 24.11.2014 21.11.2017 20.000 1.080 (475) 605 US$ US$+3,03% 100% CDI+1,50% 15.12.2014 12.12.2016 25.782 - (593) (593) TOTAL 541.407 210.945 (16.770) 194.175 Valor Justo Dez.2013 (R$) Passiva Valor Justo Dez.2013 (R$) Saldo Itaú Instituição Bank Tokyo Moeda Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional Contratado (US$/EURO) Valor Justo Dez.2013 (R$) Ativa US$ US$+2,33% 100% CDI + 0,90% 11.03.2013 11.03.2016 60.000 22.917 - 22.917 Itaú US$ US$+2,42% 100% CDI 11.04.2012 11.04.2014 2.715 978 - 978 HSBC US$ US$+1,67% 100% CDI 09.10.2012 10.10.2014 1.338 214 - 214 HSBC US$ US$ 83,29% CDI 20.09.2013 10.04.2015 1.431 120 - 120 HSBC US$ US$ 82,65% CDI 20.09.2013 09.10.2015 1.432 105 - 105 Citibank US$ US$+Libor+1,66% 100% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.02.2017 33.333 10.339 - 10.339 Citibank US$ US$+Libor+1,66% 100% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.08.2017 33.333 10.504 - 10.504 Citibank US$ US$+Libor+1,66% 100% CDI + 1,00% 23.08.2012 23.02.2018 33.333 10.708 - 10.708 Citibank US$ US$+Libor+1,5988% 100% CDI + 1,10% 02.10.2012 03.04.2017 26.666 7.145 - 7.145 Citibank US$ US$+Libor+1,5988% 100% CDI + 1,10% 02.10.2012 02.10.2017 26.666 7.260 - 7.260 Citibank US$ US$+Libor+1,5988% 100% CDI + 1,10% 02.10.2012 03.04.2018 26.666 7.408 - 7.408 Merrill Lynch US$ Libor+2,5294% 100%CDI + 0,65% 10.11.2011 10.11.2016 50.000 31.209 - 31.209 BNP EURO Euro+4,6823% 100%CDI+1,30% 21.10.2011 21.10.2014 34.969 29.958 - 29.958 TOTAL 331.882 138.865 - 138.865 O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 31 de dezembro de 2014. Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de câmbio, demonstrando os possíveis impactos no resultado financeiro. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o exercício. A metodologia utilizada para o “Cenário Provável” considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 31 de dezembro de 2015. Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, 92 vs consideraram-se os saldos da dívida em 31 de dezembro de 2014. É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 27 de janeiro de 2015), BNDES (em 01 de janeiro de 2015), FOCUS (em 16 de janeiro de 2015) e Bloomberg (em 28 de janeiro de 2015). R$ OPERAÇÃO Risco Dívida (USD e EUR) Mil PASSIVOS FINANCEIROS Provável Cenário (I) (41.849) Cenário (II) + 25% Cenário (III) + 50% 333.550 708.946 PAR BOND TESOURO NACIONAL - DÍVIDA 1996 USD 39.422 (2.515) 24.292 51.099 PAR BOND TESOURO NACIONAL - CAUÇÃO 1996 USD (31.178) 1.989 (19.212) (40.413) DISCOUNT BOND TESOURO NACIONAL - DÍVIDA 1996 USD 27.237 (1.738) 16.784 35.305 DISCOUNT BOND TESOURO NACIONAL - CAUÇÃO 1996 USD (21.791) 1.390 (13.428) (28.245) OPERAÇÃO 4131 BOFA - 2011 USD 37.362 (2.384) 23.022 48.428 OPERAÇÃO 4131 CITI - 2012 USD 100.200 (6.393) 61.743 129.879 OPERAÇÃO 4131 TOKYO - 2013 USD 60.071 (3.833) 37.016 77.864 OPERAÇÃO 4131 CITI - 2014 USD 100.174 (6.391) 61.728 129.846 OPERAÇÃO 4131 ITAÚ - 2014 USD 25.812 (1.647) 15.905 33.457 OPERAÇÃO 4131 TOKYO - 2014 USD 20.051 (1.279) 12.356 25.990 OPERAÇÃO 4131 CITI - 2012 - ENERGIA USD 80.367 (5.127) 49.522 104.171 EURO 50.805 (10.724) 32.944 76.612 USD 50.110 (3.197) 30.878 64.953 45.228 (366.190) (777.604) OPERAÇÃO 4131 BNP - 2014 OPERAÇÃO 4131 ITAÚ - 2014 - ENERGIA DERIVATIVOS Swaps (ponta ativa) USD 540.807 34.504 (333.246) (700.992) Swaps (ponta ativa) EURO 50.805 10.724 (32.944) (76.612) 3.379 (32.640) (68.658) -25% -50% TOTAL DE GANHO (PERDA) Referência para Ativos e Passivos Financeiros Cotação R$/US$ (Fim do exercício) 2,7200 2,0400 1,3600 Cotação R$/EURO (Fim do exercício) 3,4381 2,5786 1,7190 Diante do quadro acima, é possível identificar proteção parcial para a dívida em moeda estrangeira (apenas limita-se ao serviço da dívida a vencer em até 24 meses), uma vez que à medida que a cotação do R$/US$ cresce, a despesa financeira dos passivos aumenta, mas o ganho dos derivativos também compensa parcialmente esse impacto negativo e vice-versa. Risco de taxa de juros Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também sobre as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não 93 vs compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2014, a operação de swap de taxa de juros associada ao vencimento de CCB Bradesco com o valor nocional de R$150.000 (R$150.000 em 31 de dezembro de 2013), devidamente autorizada pela Administração, apresentou, considerando o valor justo o montante de R$346 (R$2.349 em 31 de dezembro de 2013), conforme quadro abaixo: Instituição Light Recebe Light Paga Data de Início HSBC CDI+0,85% 101,9%CDI+(TJLP-6%) 18.10.2011 Data de Vencimento Valor Nocional Contratado (R$) Valor Justo Dez.2014 (R$) Ativa 18.10.2017 150.000 346 - 346 TOTAL 150.000 346 - 346 Valor Justo Dez.2014 (R$) Passiva Valor Justo Dez.2014 (R$) Saldo Instituição Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional Contratado (R$) Valor Justo Dez.2013 (R$) Ativa HSBC CDI+0,85% 101,9%CDI+(TJLP-6%) 18.10.2011 18.10.2017 150.000 2.349 - 2.349 TOTAL 150.000 2.349 - 2.349 Valor Justo Dez.2013 (R$) Passiva Valor Justo Dez.2013 (R$) Saldo A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o exercício. A metodologia utilizada para o “Cenário Provável” considerou a melhor estimativa da taxa de juros em 31 de dezembro de 2015. Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram-se os saldos da dívida e das aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2014. É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. 94 vs Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&F BOVESPA (em 27 de janeiro de 2015), BNDES (em 01 de janeiro de 2015), FOCUS (em 16 de janeiro de 2015) e Bloomberg (em 28 de janeiro de 2015). R$ OPERAÇÃO Risco ATIVOS FINANCEIROS Provável Cenário (I) Cenário (II) + 25% Cenário (III) + 50% 5.089 19.505 33.921 5.089 19.505 33.921 (44.633) (178.725) (311.816) (33) (108) (182) CDI (2.608) (9.995) (17.382) BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B BNDES - CAPEX 2009/10 SUB D BNDES - CAPEX 2009/10 SUB E BNDES - CAPEX 2009/10 SUB N BNDES - CAPEX 2009/10 SUB O BNDES - CAPEX 2009/10 SUB P BNDES - CAPEX 2009/10 SUB Q BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 3 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 4 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 17 BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 18 OPERAÇÃO 4131 BOFA - 2011 DEBÊNTURES - 8ª EM 2012 OPERAÇÃO 4131 CITI - 2012 BNDES - CAPEX 2013/14 SUB A BNDES - CAPEX 2013/14 SUB B BNDES - CAPEX 2013/14 SUB D BNDES - CAPEX 2013/14 SUB E BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB A BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB B BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB C BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB D BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB E BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB F CCB BANCO DO BRASIL - 2013 DEBÊNTURES-9ª EM 2013 1ªS DEBÊNTURES-9ª EM 2013 2ªS DEBÊNTURES - 10ª EM 2014 OPERAÇÃO 4131 CITI - 2014 OPERAÇÃO 4131 ITAÚ - 2014 BNDES - CAPEX 2009/10 SUB A - ENERGIA BNDES - CAPEX 2009/10 SUB B - ENERGIA BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 1 - ENERGIA BNDES - CAPEX 2011/12 SUB 2 - ENERGIA DEBÊNTURES - 2ª EM 2011 DEBÊNTURES - 3ª EM 2012 OPERAÇÃO 4131 CITI - 2012 - ENERGIA TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP TJLP Libor3M CDI Libor3M TJLP FIXO TJLP FIXO TJLP TJLP SELIC TJLP TJLP SELIC CDI CDI IPCA CDI Libor3M Libor3M TJLP TJLP TJLP TJLP CDI CDI Libor 3M (330) (330) (1) (1) (2) (2) (15) (746) (897) (895) (155) (5.368) (414) (897) (670) (20) (15) (98) (98) (137) (13) (13) (18) (1.936) (11.450) (762) (9.933) (413) (108) (14) (14) (71) (42) (5.020) (341) (332) (1.355) (1.400) (1) (1) (3) (3) (9) (9) (57) (2.982) (3.363) (3.750) (259) (20.575) (690) (3.705) (3.133) (81) (69) (401) (415) (639) (54) (56) (86) (7.429) (43.885) (12.313) (38.149) (689) (180) (58) (60) (284) (169) (19.238) (1.309) (553) (2.285) (2.341) (2) (2) (4) (4) (15) (15) (99) (5.070) (5.829) (6.290) (1) (1) (362) (35.782) (966) (6.240) (5.597) (137) (123) (677) (693) (1.142) (91) (93) (153) (12.937) (76.319) (23.864) (66.481) (965) (252) (97) (100) (484) (288) (33.457) (2.276) (775) OPERAÇÃO 4131 ITAÚ - 2014 - ENERGIA Libor 3M (211) (352) (492) (9) (37) (61) (2) (3) (2) (8) (13) Aplicações Financeiras CDI PASSIVOS FINANCEIROS DISCOUNT BOND TESOURO NACIONAL - DÍVIDA 1996 CCB BRADESCO - 2007 Libor6M MÚTUO PASSIVO - DBT 4ª EM TJLP BNDES - ABL 2010 TJLP - BNDES - QUARTIER 2010 SUB A TJLP - BNDES - IGUATEMI 2010 SUB A TJLP BNDES - IGUATEMI 2010 SUB C TJLP (1) (2) BNDES - CASTELO BRANCO 2010 SUB A TJLP (5) (20) (34) BNDES - CASTELO BRANCO 2010 SUB C TJLP (1) (4) (7) BNDES - SÃO BENTO 2011 TJLP (1) (5) (8) BNDES - CENTRO MEDICO BOTAFOGO 2011 SUB A TJLP - (2) BNDES - CENTRO MEDICO BOTAFOGO 2011 SUB B TJLP - (2) (3) BNDES - SP MARKET 2012 TJLP (19) (76) (129) BNDES - COCA-COLA 2013 SUB A TJLP (94) (381) (645) BNDES - COCA-COLA 2013 SUB C TJLP (27) (109) (184) BNDES - NOVA AMÉRICA 2013 SUB A TJLP (41) (168) (285) BNDES - NOVA AMÉRICA 2013 SUB C TJLP (11) (43) (73) (16.090) (65.251) (114.394) (17.739) (67.972) (118.184) DERIVATIVOS Swaps de moedas (ponta passiva) CDI - - (1) (3) Swaps de taxas (ponta ativa) LIBOR 6M 33 108 182 Swap de taxas (ponta ativa) LIBOR 3M 1.648 2.742 3.836 Swap de taxas (ponta ativa) Swap de taxas (ponta passiva) TOTAL DE PERDA CDI 2.609 9.995 17.382 TJLP/CDI (2.641) (10.124) (17.610) (55.634) (224.471) (392.289) Referência para ATIVOS FINANCEIROS CDI (% fim do exercício) 12,69% +25% 15,86% +50% 19,04% Referência para PASSIVOS FINANCEIROS CDI (% fim do exercício) 12,69% +25% 15,86% +50% 19,04% TJLP (% fim do exercício) 5,50% 6,88% 8,25% IPCA (% fim do exercício) 6,67% 8,34% 10,01% Selic (% média do exercício) 12,50% 15,63% 18,75% Libor 3M (% fim do exercício) 0,41% 0,51% 0,61% Libor 6M (% fim do exercício) 0,41% 0,51% 0,61% 95 vs Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito do contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. Apresentamos no item “a” desta nota, um quadro resumo dos instrumentos financeiros por categoria, cuja informação contempla o risco de crédito máximo da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos, conforme definidos abaixo, e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados. A definição dos grupos para alocação dos recursos está descrita conforme abaixo, bem como o percentual de participação atual na carteira da Companhia: Grupo 1 – Bancos Federais; Patrimônio Líquido: Não se aplica; Rating Mínimo: Não se aplica. Percentual na carteira: 24,4%. Grupo 2 – Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido maior ou igual a R$7 bilhões; Rating Mínimo: AA (S&P e Fitch) ou Aaa (Moody’s). Percentual na carteira: 57,5%. Grupo 3– Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido entre R$1 bilhão e R$7 bilhões; Rating Mínimo: AA (S&P e Fitch) ou Aaa (Moody’s). Percentual na carteira: 17,9%. Grupo 4– Instituições Financeiras com Patrimônio Líquido entre R$500 milhões e R$1 bilhão; Rating Mínimo: A (S&P e Fitch) ou A2 (Moody’s). Percentual na carteira: 0,2%. 96 vs Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os recursos captados são apresentadas nas notas explicativas 16 e 17. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do acompanhamento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros. A energia vendida pela Companhia é majoritariamente produzida por usinas hidrelétricas. Um período prolongado de escassez de chuva pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, podendo acarretar em perdas em função do aumento de custos na aquisição de energia ou redução de receitas com a implementação de programas abrangentes de conservação de energia elétrica. O prolongamento da geração de energia por meio de termelétricas pode pressionar o aumento dos custos para as distribuidoras de energia, o que ocasiona uma maior necessidade de caixa no curto prazo, que são recuperáveis dentro do arcabouço regulatório vigente, e pode impactar em aumentos tarifários futuros. Dentro do processo normal de compra de energia e contratos de uso do sistema de transmissão, foram dados como garantia, principalmente em leilões de energia, no ambiente de comercialização regulado (ACR), conforme previstos nos contratos, recebíveis da controlada Light SESA, no montante de R$3.485.735, no ano de 2014. O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, são apresentadas conforme quadro abaixo: Consolidado Instrumentos a taxas de juros: De 1 a 3 meses De 3 meses a 1 ano Empréstimos, Financiamentos e debêntures (202.622) (876.438) (5.148.464) (2.258.196) (8.485.720) (9.932) (30.300) (438.673) (110.259) (589.164) De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Pós Fixadas Pré-Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures Fornecedores Swap (1.560.390) (23.936) (89.935) 67.290 (1.992) (1.560.390) (48.573) 97 vs Riscos socioambientais As boas práticas na Gestão Ambiental permeiam as atividades de diferentes áreas da Companhia. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da Companhia, baseado na norma internacional ISO 14001 foi implantado em 2001, com o objetivo de estabelecer padrões de qualidade ambiental em suas atividades de distribuição e geração de energia elétrica. Atendendo aos requisitos de gestão ambiental, o sistema permite evitar multas, embargos de empreendimentos, acidentes, ações judiciais e danos à imagem da Companhia. Além da certificação na ISO 14001, as usinas hidrelétricas da Companhia possuem certificação nas normas de segurança e saúde ocupacional da OHSAS 18001 e na ISO 9001 de qualidade, formando um Sistema de Gestão Integrado (SGI). As atividades relacionadas à operação e manutenção de redes de distribuição de energia e de unidades de geração envolvem riscos de acidentes com sua força de trabalho. Nesse sentido, em 2014 a Companhia intensificou sua atuação para fomentar uma cultura de resultados sustentáveis e internalizar o valor “valorização da vida”, por meio do engajamento da liderança e da força de trabalho, da educação, do constante desenvolvimento humano, da transparência e da integridade. Foi realizada a qualificação das equipes de campo, desenvolvimento de lideranças e sucessores e ações de autodesenvolvimento, além de ações voltadas para a gestão do conhecimento. O “Programa Vida!” entrou em sua 2ª fase de sensibilização da força de trabalho, promovendo novas oficinas para reforçar a importância do comportamento seguro e a continuidade do engajamento para a valorização da vida. Foi feita a reciclagem dos multiplicadores antigos e formação de novos. Ações de comunicação, campanhas específicas e datas comemorativas, permearam a frente de sensibilização durante todo o ano. No que se refere aos benefícios oferecidos pela empresa a seus empregados, além dos planos de previdência privada, administrados pela Braslight, o pacote de benefícios sociais da Companhia engloba, principalmente, auxílio alimentação, auxílio alimentação natalino, auxílio-creche, auxílio doença, assistência social e psicológica, exame periódico de saúde e bolsa de estudo do Colégio 1º de Maio. Quanto à suas ações sociais, em 2014 a Companhia manteve sua parceria com o Governo do Estado, atuando nas áreas em que foram instaladas Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) com ações de reforma e extensão da rede de baixa e média tensão, instalação e substituição de transformadores, instalação de postes, recadastramento e cadastramento de clientes, além de ações do Comunidade Eficiente e do Light Recicla. O Projeto Comunidade Eficiente promove a substituição de equipamentos elétricos por modelos mais eficientes, com o Selo Procel, e conscientização sobre o uso eficiente da energia. O Light Recicla consiste na troca de material reciclável por descontos na conta de energia, reduzindo os impactos ambientais com o reaproveitamento de resíduos sólidos e oferecendo uma alternativa para garantir o pagamento da conta de energia. 98 vs Como resultado, a Companhia estabelece uma nova forma de se relacionar com os clientes, estimula a eficiência energética, dissemina a tarifa social e contribui para a melhoria da qualidade de vida dos moradores destas comunidades, proporcionando à adaptação do consumo às possibilidades de pagamento. Como benefícios para a empresa há a redução do furto de energia elétrica e da inadimplência. Ainda em 2014, a Companhia, contando com recursos de seu Programa de Eficiência Energética, patrocinou o Programa Favela Criativa, da Secretaria de Cultura do Estado, que tem o objetivo de oferecer formação artística e especialização em gestão cultural a jovens, promovendo o diálogo com potenciais parceiros e patrocinadores. Outra ação relevante foi a participação no Projeto Travessia, que consiste na construção e revitalização de importantes áreas de esporte e lazer em comunidades pacificadas. e) Gestão do Capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Consolidado 31.12.2014 Dívida de financiamentos, empréstimos e debêntures 31.12.2013 6.582.301 5.815.311 401.138 546.429 DÍVIDA LÍQUIDA (A) 6.181.163 5.268.882 Patrimônio líquido (B) 3.628.625 3.477.139 63% 60% (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) ÍNDICE DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA - % (A÷ (B+A)) f) Valor Justo Hierárquico Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado 99 vs não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. Consolidado Mensuração do Valor Justo 31.12.2014 Mercados idênticos Nível 1 Mercados similares Nível 2 Sem mercado ativo Nível 3 ATIVO Títulos e valores mobiliários (nota 5) 104.698 - 2.446.443 - Swaps 211.291 - 211.291 TOTAL 2.762.432 - 315.989 Swaps 16.770 - 16.770 - TOTAL 16.770 - 16.770 - Ativo financeiro de concessões (nota 10) 104.698 - 2.446.443 2.446.443 PASSIVO Consolidado Mensuração do Valor Justo 31.12.2013 Mercados idênticos Nível 1 Mercados similares Nível 2 Sem mercado ativo Nível 3 1.926.226 ATIVO Títulos e valores mobiliários (nota 5) Ativo financeiro de concessões (nota 10) 1.244.000 1.926.226 - 1.244.000 - Swaps 141.214 - 141.214 TOTAL 3.311.440 - 1.385.214 1.926.226 O valor de mercado de um título corresponde ao seu valor de vencimento trazido a valor presente pelo fator de desconto obtido da curva de juros de mercado em reais. Em relação ao ativo financeiro da concessão, classificado como disponível para venda, a inclusão no nível 3 se deve ao fato dos fatores relevantes para avaliação a valor justo não serem publicamente observáveis. A movimentação entre os exercícios e os respectivos ganhos ou perdas no resultado do exercício estão evidenciados na nota explicativa 10, sendo que não houve nenhum efeito no patrimônio líquido. 100 vs 36. SEGUROS Em 31 de dezembro de 2014, o grupo Light possuía seguros com cobertura abrangendo seus principais ativos, dentre os quais podemos citar: Seguro de Riscos Operacionais - cobre os danos causados às Usinas Hidroelétricas e Termoelétricas, incluindo, mas não limitada a todo seu maquinário, turbinas a vapor, turbinas a gás, geradores, caldeiras, transformadores, canais, túneis, barragens, vertedouros, obras civis, escritórios e depósitos. Todos os ativos estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura “All Risks”, incluindo-se linhas de transmissão e distribuição até 1.000 pés do local de geração. Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores (D&O) - Tem por objetivo proteger os Executivos por perdas e danos resultantes do exercício das suas funções inerentes ao cargo ou posição como Conselheiros, Diretores e Administradores da Sociedade. Seguro de Responsabilidade Civil e Geral - objetiva o pagamento de indenização caso a Companhia venha a ser responsabilizada civilmente por meio de sentença transitada em julgado ou acordo autorizado pela seguradora, relativas a reparações por danos materiais e corporais involuntários, causados a terceiros e também aqueles relacionados à poluição, contaminação, vazamentos súbitos e ou acidentais. Seguro Garantia Financeira – Comercialização de Energia e Judicial, Seguro Patrimonial – Compreensivo Empresarial (Imóveis Alugados), Seguro de Transporte Internacional – Importação, Seguro Viagem Corporativo e Seguro de Pessoas. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria e consequentemente não foram examinadas pelos auditores independentes. A composição dos principais seguros considerada pela Administração é resumida conforme a seguir: Data de Vigência RISCOS Importância Segurada Prêmio Bruto (considerando Custo de apólice + IOF) De Até Directors & Officers (D&O) 10.08.2014 10.08.2015 40.350 Responsabilidade Civil e Geral 31.10.2014 31.10.2015 20.000 770 08.11.2014 31.10.2015 5.426.824 2.399 Riscos Operacionais (1) (1) Limite Máximo de Responsabilidade (LMR) de R$300.000 - Indenização (1) Valor Total em Risco de R$5.426.824 150 37. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO As informações por segmento foram preparadas de acordo com o CPC 22 (Informações por Segmento), equivalente ao IFRS 8 e estão sendo apresentadas em relação aos 101 vs negócios da Companhia, identificados com base na sua estrutura de gerenciamento e nas informações gerenciais internas. A Administração da Companhia considera que os segmentos são: distribuição de energia, geração de energia, comercialização de energia e outros (inclusive a holding). As eliminações compreendem os saldos, transações e participações acionárias entre os segmentos. A Companhia está segmentada de acordo com sua operação, que tem riscos e remunerações diferentes. A Companhia não possui nenhum cliente que corresponda a mais que 10% da receita ou contas a receber. As informações por segmento para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 estão apresentadas a seguir: Distribuição Geração Comercialização Outros Eliminações Consolidado 31.12.2014 Ativos : Ativo circulante 2.628.993 238.221 186.749 173.510 Outros ativos não circulantes 4.074.284 49.602 79.153 312 19.424 601.473 - 266.263 1.343.259 94.774 791 - 1.705.087 3.940.558 2.248 906 145 - 3.943.857 10.929.522 2.234.803 361.582 3.796.741 (3.688.454) 13.634.194 (272.221) 2.924.772 Investimento Imobilizado Intangível TOTAL DOS ATIVOS 3.621.983 (272.221) (3.416.233) 2.955.252 4.203.351 826.647 Passivos e Patrimônio Líquido: Passivo circulante 2.640.571 210.518 181.502 164.402 Passivo não circulante 5.807.357 1.221.670 50.869 901 Patrimônio líquido 2.481.594 802.615 129.211 3.631.438 (3.416.233) 3.628.625 10.929.522 2.234.803 361.582 3.796.741 (3.688.454) 13.634.194 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Distribuição Geração Comercialização Outros - Eliminações 7.080.797 Consolidado 31.12.2013 Ativos : Ativo circulante 3.177.397 293.818 206.726 79.228 (261.413) 3.495.756 Outros ativos não circulantes 3.199.383 23.473 59.787 305 (59.530) 3.223.418 19.584 463.838 406 3.449.075 (3.290.700) 240.205 1.347.169 90.535 813 - 1.678.722 3.959.677 1.385 825 221 - 3.962.108 10.596.246 2.129.683 358.279 3.529.642 (3.611.643) 13.002.207 Investimento Imobilizado Intangível TOTAL DOS ATIVOS 642.203 Passivos e Patrimônio Líquido: Passivo circulante 3.058.995 255.490 216.244 49.146 (261.413) 3.318.462 Passivo não circulante 5.100.790 1.143.012 21.434 900 (59.530) 6.206.606 Patrimônio líquido 2.436.461 731.181 120.601 3.479.596 (3.290.700) 3.477.139 10.596.246 2.129.683 358.279 3.529.642 (3.611.643) 13.002.207 TOTAL DOS PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 102 vs Resultados por segmento: 2014 RECEITA LÍQUIDA Distribuição Geração Comercialização Outros Eliminações Consolidado 2014 8.258.314 601.557 899.199 5.320 (534.020) 9.230.370 (7.364.684) (302.529) (820.965) (15.954) 534.020 (7.970.112) Equivalência Patrimonial - 137.565 (147) 670.621 (673.420) 134.619 RESULTADO FINANCEIRO (367.406) (105.349) 11.964 1.041 - (459.750) DESPESAS E CUSTOS OPERACIONAIS Receita Financeira 332.694 20.872 15.803 1.181 (10.038) 360.512 (700.100) (126.221) (3.839) (140) 10.038 (820.262) 526.224 331.244 90.051 661.028 (673.420) 935.127 Contribuição Social (48.303) (17.762) (8.495) (130) - (74.690) Imposto de Renda (128.845) (46.319) (22.363) (79) - (197.606) 349.076 267.163 59.193 660.819 Despesa Financeira RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS RESULTADO LÍQUIDO 2013 RECEITA LÍQUIDA Distribuição Geração Comercialização Outros (673.420) 662.831 Eliminações Consolidado 2013 Reapresentado 6.716.762 558.660 601.652 8.790 (463.608) 7.422.256 (5.814.336) (165.104) (575.418) (19.658) 463.607 (6.110.909) Equivalência Patrimonial - (4.592) (105) 608.742 (609.499) (5.454) RESULTADO FINANCEIRO (361.469) (88.851) 6.380 (9.850) - (453.790) DESPESAS E CUSTOS OPERACIONAIS Receita Financeira 321.627 18.961 8.346 1.353 (12.129) 338.158 (683.096) (107.812) (1.966) (11.203) 12.129 (791.948) 540.957 300.113 32.508 588.024 (609.499) 852.103 Contribuição Social (40.882) (27.374) (2.555) (147) - (70.958) Imposto de Renda (113.684) (73.183) (6.790) (153) - (193.810) 386.391 199.556 23.163 587.724 Despesa Financeira RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS RESULTADO LÍQUIDO (609.499) 587.335 38. REAJUSTE TARIFÁRIO Em 04 de novembro de 2014, foi aprovado pela Aneel o processo de reajuste das tarifas da controlada Light SESA. O resultado homologado representa um reajuste tarifário médio de 19,23%, para o período iniciado em 07 de novembro de 2014, englobando todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural e outras). O índice de reajuste é constituído de dois componentes: (i) Estrutural de 14,54%, compreendido pelos custos não gerenciáveis (Parcela A) e gerenciáveis (Parcela B); e (ii) Financeiro, que vigorará nos próximos doze meses, de 8,64%, considerando a retirada do componente financeiro presente nas tarifas da Light vigentes até esta data, de 3,95%. 103 vs 39. PLANO DE INCENTIVO DE LONGO PRAZO Plano de Incentivo em “Opções Fantasmas” A Modalidade de “Opções Fantasmas” foi oferecida aos executivos elegíveis indicados pelo Conselho de Administração e está diretamente atrelada à criação de valor da Light, medida por meio da variação da Unidade de Valor da Light (UVL). O cálculo da UVL é resultante da ponderação dos seguintes fatores: 1. Valor de mercado das ações da Light S.A.; 2. Valor econômico (múltiplo do EBITDA); 3. Valor de dividendos distribuídos. A diferença entre a UVL prevista no Programa para o ano de outorga e a UVL verificada no ano de exercício multiplicado pela quantidade de opções exercidas pelo participante montará o total do bônus de longo prazo a ser pago a cada participante. A Companhia efetuou os cálculos referentes à UVL para 31 de dezembro de 2014 e, visto que o valor ficou inferior à UVL no ano de outorga, não existe nenhuma obrigação constituída em 31 de dezembro de 2014. 40. CONTRATOS DE LONGO PRAZO a) Contratos de venda de energia elétrica Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía compromissos de venda de energia com posição em MW médio, conforme demonstrado no quadro abaixo: Ano Energia convencional contratada Total (MW médio) Energia incentivada contratada Total (MW médio) 2015 479,90 9,95 2016 492,90 9,95 2017 505,90 - 2018 509,90 - 2019 494,90 - 2020 449,64 - 2021 449,64 - 2022 449,64 - 2023 449,64 - 2024 449,64 - 2025 449,64 - 2026 449,64 - 104 vs b) Contratos de compra de energia elétrica Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia possuía compromissos de compra de energia, conforme demonstrado no quadro abaixo: Ano Mw médio Contrato bilateral Mw médio Itaipu Mw médio PROINFA Mw médio Leilões Mw médio de Energia Total Contratos 2015 725 585 60 1.914 3.284 2016 725 593 60 2.127 3.505 2017 725 590 60 2.275 3.650 2018 725 586 60 2.375 3.746 2019 725 582 60 2.401 3.768 2020 725 582 60 2.401 3.768 2021 725 582 60 2.401 3.768 2022 725 582 60 2.401 3.768 2023 725 582 60 2.401 3.768 2024 725 582 60 2.401 3.768 2025 - 582 60 2.401 3.043 2026 - - 2.401 2.401 - c) Compromissos significativos assumidos Em setembro de 2014, a controlada Light SESA assinou um contrato com a Landis+Gyr Equipamentos de Medição Ltda (“Landis+Gyr”) para o fornecimento de equipamentos e prestação de serviços para automação de redes áreas e subterrâneas por um Sistema Integrado, utilizando Redes e Dispositivos Inteligentes na Distribuição (“Projeto Smart Grid”). O contrato prevê o fornecimento de aproximadamente um milhão de medidores pelos próximos cinco anos, pelo valor total aproximado de R$750.000. 41. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA Durante os exercícios de 2014 e 2013, a Companhia realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento não envolvendo caixa, portanto, essas transações não estão refletidas nas demonstrações dos fluxos de caixa: Consolidado 2014 2013 Encargos financeiros capitalizados (imobilizado e intangível) 31.856 24.268 Aquisição de ativo intangível em contrapartida a fornecedor 83.717 62.071 989.381 820.284 Receita de construção (DVA) 105 vs 42. EVENTOS SUBSEQUENTES a) Revisão tarifária extraordinária Em reunião pública realizada em 27 de fevereiro de 2015, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou um índice médio de reajuste tarifário extraordinário de 22,48%, da controlada Light SESA, com vigência a partir de 02 de março de 2015, sendo que os consumidores residenciais perceberão um aumento inferior à média, de 21,06%. A Revisão Tarifária Extraordinária (“RTE”) está prevista nos contratos de concessão das distribuidoras sendo permitido que a Aneel revise suas tarifas quando houver um desequilíbrio econômico-financeiro nos contratos resultante de alterações nos custos não gerenciáveis das concessionárias, tais como custos de compra de energia e encargos. Os itens que impactaram o reajuste tarifário extraordinário da Light SESA de 22,48% foram (i) as Novas Quotas CDE (impacto de 18,19%) e (ii) a Tarifa de Itaipu e demais contratos de energia (impacto de 4,29%). 106 vs CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EFETIVOS SUPLENTES Nelson José Hubner Moreira Samy Kopit Moscovitch Oscar Rodríguez Herrero Marcelo Pedreira de Oliveira Giles Carriconde Azevedo César Vaz de Melo Fernandes Fernando Henrique Schüffner Neto Fabiano Maia Pereira Marcello Lignani Siqueira Eduardo Lima Andrade Ferreira Marco Antônio de Rezende Teixeira Rogério Sobreira Bezerra Ana Marta Horta Veloso José Augusto Gomes Campos Fabiano Macanhan Fontes Carlos Antonio Decezaro Guilherme N. de Lacerda Jalisson Lage Maciel Silvio Artur Meira Starling Eduardo Maculan Vicentini Carlos Alberto da Cruz Magno dos Santos Filho CONSELHO FISCAL EFETIVOS SUPLENTES Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond Ari Barcelos da Silva Francisco Luiz Moreira Penna Aliomar Silva Lima Raphael Manhães Martins Ronald Gastão Andrade Reis Rogério Fernando Lot Francisco Vicente Santana Silva Telles Ernesto Costa Pierobon Alexsandro Pinheiro Cardoso 107 vs DIRETORIA EXECUTIVA Paulo Roberto Ribeiro Pinto Diretor Presidente João Batista Zolini Carneiro Diretor de Finanças e Relações com Investidores Andreia Ribeiro Junqueira e Souza Diretora de Gente Ailton Fernandes Dias Diretor de Gestão Empresarial Ricardo Cesar Costa Rocha Diretor de Distribuição Fernando Antônio Fagundes Reis Diretor Jurídico Luis Fernando de Almeida Guimarães Diretor de Energia SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLADORIA Roberto Caixeta Barroso Simone da Silva Cerutti de Azevedo Superintendente de Controladoria Contadora - Gerente de Contabilidade CPF 013.011.556-83 CPF 094.894.347-52 CRC-MG 078086/O-8 CRC-RJ 103826/O-9 108 Deloitte Touche Tohmatsu Av. Presidente Wilson, 231 – 22º 25º e 26º andares Rio de Janeiro – RJ – 20030-905 Brasil RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Tel: + 55 (21) 3981-0500 Fax:+ 55 (21) 3981-0600 www.deloitte.com.br Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Light S.A. Rio de Janeiro - RJ Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Light S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. “Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membro, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente e legalmente separada. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro. © 2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Deloitte Touche Tohmatsu Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada da Light S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Ênfases Reapresentação dos valores correspondentes referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Conforme mencionado na nota explicativa nº 3, em decorrência das reclassificações descritas na referida nota explicativa, os valores correspondentes referentes à demonstração do fluxo de caixa consolidado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro e a IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates and Errors e CPC 26(R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis e a IAS 1 - Presentation of Financial Statements. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse assunto. Repasses de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE Sem modificar nossa opinião sobre as demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, chamamos atenção para o assunto descrito na nota explicativa nº 11, referente ao registro feito pela controlada Light Serviços de Eletricidade S.A., na forma de redução do custo de energia comprada para revenda, de repasses de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, já homologados pela Agência Nacional de Energia Elétrica Aneel, estabelecidos por meio do Decreto nº 7.945/13. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 6 de março de 2015 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC 2SP 011.609/O-8-“F” RJ © 2015 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. Marcelo Salvador Contador CRC 1MG 089.422/O-0 2 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2014 e o Relatório dos Auditores Independentes Os diretores da Companhia declaram que examinaram, discutiram e revisaram todas as informações contidas nas Demonstrações Financeiras da Companhia, bem como concordam com a opinião dos auditores independentes da Companhia, Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, referenciadas no Relatório dos Auditores Independentes. Paulo Roberto Ribeiro Pinto Diretor Presidente João Batista Zolini Carneiro Diretor de Finanças e Relações com Investidores Andreia Ribeiro Junqueira e Souza Diretora de Gente Ailton Fernandes Dias Diretor de Gestão Empresarial Ricardo Cesar Costa Rocha Diretor de Distribuição Fernando Antônio Fagundes Reis Diretor Jurídico Luis Fernando de Almeida Guimarães Diretor de Energia PARECER DO CONSELHO FISCAL O Conselho Fiscal da LIGHT S.A., no uso de suas atribuições legais e estatutárias, de acordo com o disposto no artigo 163, da Lei nº 6.404/76, examinou o Relatório Anual da Administração, as Demonstrações Financeiras e a proposta da Destinação dos Resultados, todos os documentos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014, da Controladora e Consolidado, bem como o Orçamento de Capital de 2015. Nossos exames das demonstrações citadas no parágrafo anterior foram complementados, ainda, por análise de documentos e, substancialmente, por informações e esclarecimentos prestados aos membros do Conselho Fiscal pelos Auditores Independentes e pela Administração da Companhia. Desta forma, tendo em conta, ainda, o parecer da Deloitte Touche Tohmatsu, emitido em 06 de março de 2015, sem ressalvas, o CONSELHO FISCAL, pela unanimidade de seus membros, opina que os referidos documentos estão em condições de serem apresentados à Assembléia Geral Ordinária de Acionistas para deliberação. Em relação ao Relatório Anual da Administração os Conselheiros Fiscais na forma do art. 163, II da Lei das Sociedades Anônimas esclarecem no item “Distribuição de Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio” que, conforme informações prestadas pela Administração da Companhia, a proposta de distribuição de dividendos levou em conta além da disponibilidade de caixa da Companhia, a natureza do resultado apurado em 31 de dezembro de 2014, com reconhecimento da CVA. Rio de Janeiro, 06 de março de 2015. Aristóteles Luiz Menezes Vasconcellos Drummond Francisco Luiz Moreira Penna Rogério Fernando Lot Ernesto Costa Pierobon Raphael Manhães Martins Parecer do Comitê de Auditoria do Conselho de Administração da Light S.A. O Comitê de Auditoria da Light S.A., de acordo com calendário anual de reuniões, previamente discutido e aprovado por seus membros, realizou reuniões ordinárias trimestrais para análise de assuntos de sua competência. A atuação do Comitê no ano de 2014 foi focada na avaliação dos sistemas controles internos e administração de riscos; na análise dos trabalhos da Auditoria Externa – Deloitte Touche Tohmatsu, quanto aos seus resultados e quanto às demonstrações contábeis e relatórios financeiros; na análise dos aspectos que envolvem o processo de preparação dos balancetes e balanços, das notas explicativas e dos relatórios financeiros publicados em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas; no exame das práticas relevantes utilizadas pela Light S.A. na elaboração das demonstrações contábeis; e na análise e acompanhamento dos trabalhos da Auditoria Interna, com a finalidade de aperfeiçoamento de seu desempenho. No exercício de suas atividades regulamentares, dentre outras, destacaram-se: 1. Análise dos termos das ITR – Informações Trimestrais de Resultados e das DFP – Demonstrações Financeiras Padronizadas relativas aos exercícios sociais anteriores, previamente à sua publicação; 2. Monitoramento da qualidade e integridade das informações financeiras da Companhia; 3. Análise da adequação, efetividade e riscos dos processos de controle interno; 4. Análise do Plano Anual de Auditoria Externa e o Plano Anual de Auditoria Interna; 5. Monitoramento das recomendações e avaliações dos auditores independentes e o desempenho dos auditores internos; 6. Verificação das irregularidades identificadas nos relatórios das auditorias, bem como a aplicação de medidas para sua correção; 7. Suporte, no âmbito do escopo do Comitê, à administração da Companhia; 8. Monitoramento dos processos de controle internos e orientação na implementação de mecanismos corretivos em caso de erros, fraudes ou crimes; 9. Acompanhamento do trabalho de auditores internos e externos e verificação dos procedimentos para correção das falhas apontadas; 10. Estabelecimento dos processos (periodicidade e extensão) de revisão de informações financeiras; 11. Reuniões periódicas com auditores internos para entender os controles realizados e aprofundar questões relevantes; 15. Revisão e avaliação da efetividade dos processos de controle, em especial em áreas com alto potencial de riscos; 16. Auxílio ao Conselho de Administraçãao na definição dos padrões de qualidade dos relatórios financeiros e dos controles internos; 17. Análise dos assuntos que eram objetos de deliberação no Conselho de Administração pertinentes ao Comitê e recomendações que auxiliem os conselheiros na tomada de decisão. Na apreciação do Comitê, a forma e as ações adotadas para monitorar os sistemas de controles internos e administração de riscos, em seus aspectos relevantes, estão bem estabelecidos e adequadamente direcionados, não tendo sido detectadas exceções relevantes que possam impactar sua efetividade. Foram detectadas apenas exceções de menor relevância, sendo que as mesmas estão sendo trabalhadas, buscando melhoria da qualidade das informações contábeis, eliminação de riscos e fortalecimento do sistema de controle interno como um todo. Com base nos exames e nas informações fornecidas pela Deloitte Touche Tohmatsu, o Comitê atesta a objetividade e a independência dos Auditores Externos, vez que não identificou situações que pudessem afetá-las e avalia como adequadas as estruturas da Auditoria Interna da Companhia, assim como a qualidade de seu corpo técnico e gerencial e os resultados apresentados por seus trabalhos. Não houve o registro de qualquer denúncia de descumprimento de normas, ausência de controles, ato ou omissão por parte da Administração da Empresa que apontasse a existência ou evidência de fraudes, falhas ou erros que colocassem em risco a continuidade da Light S.A. ou a credibilidade de suas demonstrações contábeis e financeiras. Considerando os sistemas de controles internos existentes, a abrangência e a eficácia dos trabalhos realizados pelos auditores independentes, assim como seu respectivo parecer, este Comitê de Auditoria entendeu que as demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 apresentam adequadamente a posição financeira e patrimonial da Light em relação às práticas contábeis adotadas no Brasil, a legislação societária brasileira, as normas da Comissão de Valores Mobiliários – CVM e as normas editadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel e recomenda ao Conselho de Administração sua aprovação. Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 2015. César Vaz de Melo Fernandes (coordenador) José Augusto Gomes Campos Marcelo Pedreira de Oliveira Orçamento de Capital para o exercício de 2015 da Light S.A. Com relação aos investimentos constantes no Orçamento de Capital para o exercício findo em 2014, foram realizados 5,8% abaixo dos valores previstos, conforme demonstrado na tabela abaixo: Aplicações Light S.A. - 2014 - R$ MIL Investimentos em Ativos Elétricos Previsto Realizado A Realizar 853.588 915.157 (61.569) 290.285 345.312 (55.027) 89.812 97.139 (7.327) Novas Tecnologias de Combate à Perdas 265.931 262.605 3.326 Transmissão 207.561 210.102 (2.541) 76.911 73.902 3.009 Distribuição 17.395 16.912 483 TI 49.665 44.277 5.388 Logística 2.461 2.259 202 Patrimônio 4.100 4.773 (673) 393 1.585 (1.192) 2.896 4.096 (1.200) 124.309 63.540 60.769 ESCO 29.382 14.093 15.289 Energia Geração 66.365 37.453 28.912 PCH Lajes 27.853 11.563 16.290 Eólicas 590 205 384 Comercialização 120 226 (106) 1.054.808 1.052.599 2.210 118.241 52.806 65.435 BELO MONTE 43.254 34.425 8.830 ITAOCARA 71.863 1.589 70.274 3.124 16.792 (13.668) 1.173.050 1.105.405 Distribuição Ações Convencionais de Combate à Perdas Investimentos em Ativos Não Elétricos Comunicação Finanças Outras Empresas Sub-Total Aportes Outros investimentos Total 67.645 Atendendo ao previsto no parágrafo 2º, do artigo 196, da Lei nº 6.404/76, submete-se a seguinte proposta de Orçamento de Capital consolidado do Grupo Light à Assembleia Geral Ordinária para o exercício de 2015, no valor de R$805.373 mil, conforme fontes de financiamento abaixo: Fontes de Recursos - R$ MIL 2015 Retenção de Lucros do Exercício de 2014 Recursos Próprios ou de Terceiros 491.941 313.432 Total das Fontes de Recursos 805.373 A seguir é apresentado o resumo das aplicações do Orçamento de Capital para o exercício de 2015: Aplicações Light S.A. - R$ MIL Investimentos em Ativos Elétricos Distribuição Ações Convencionais de Combate à Perdas 2015 642.974 201.810 79.938 Novas Tecnologias de Combate à Perdas 220.663 Transmissão 140.563 Investimentos em Ativos Não Elétricos Distribuição TI 46.015 9.747 27.100 Logística 1.000 Patrimônio 2.518 Comunicação 2.450 Finanças 3.200 Outras Empresas 80.480 Energia Geração 44.000 PCH Lajes 36.052 Eólicas Sub-Total Aportes BELO MONTE 428 769.468 35.905 32.748 ITAOCARA 1.818 Outros investimentos 1.339 Total 805.373