Astronomia História... O modelo grego para explicar o movimento dos corpos celestes foi estabelecido no século IV a.C. Neste modelo a Terra estava no centro do universo e os outros planetas, Sol e Lua estariam incrustados em esferas que giravam em torno da Terra. História... Esta Teoria permaneceu Oficial durante 13 Séculos!! História... Modelo de Ptolomeu! História... Os conceitos mais importantes defendidos por Nicolau Copérnico foram: • introduziu o conceito de que a Terra é apenas um dos seis planetas (então conhecidos) girando em torno do Sol • colocou os planetas em ordem de distância ao Sol: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno (Urano, Netuno e o planeta anão Plutão). • determinou as distâncias dos planetas ao Sol, em termos da distância Terra-Sol. • deduziu que quanto mais perto do Sol está o planeta, maior é sua velocidade orbital. Dessa forma, o movimento dos planetas foi facilmente explicado sem necessidade de epiciclos. História... Modelo de Copérnico! Comparando os modelos História... • Copérnico não conseguiu prever as posições dos planetas de forma precisa, nem conseguiu provar que a Terra estava em movimento. • Três anos após a morte de Copérnico, nasceu o dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), o último grande astrônomo observacional antes da invenção do telescópio. Usando instrumentos fabricados por ele mesmo, Tycho fez extensivas observações das posições de planetas e estrelas, com uma precisão muito boa. História... • Johannes Kepler (1571-1630) estudou inicialmente para seguir carreira teológica. Na Universidade ele leu sobre os princípios de Copérnico e logo se tornou um entusiástico defensor do heliocentrismo. Em 1594 conseguiu um posto de professor de matemática e astronomia em uma escola secundária em Graz, na Áustria, mas poucos anos depois, por pressões da Igreja Católica (Kepler era protestante), foi exilado, e foi então para Praga trabalhar com Tycho Brahe. • Leis de Kepler 1. Lei das órbitas elípticas (Astronomia Nova, 1609): A órbita de cada planeta é uma elipse, com o Sol em um dos focos. Como consequência da órbita ser elíptica, a distância do Sol ao planeta varia ao longo de sua órbita. 2. Lei da áreas (1609): A reta unindo o planeta ao Sol varre áreas iguais em tempos iguais. O significado físico desta lei é que a velocidade orbital não é uniforme, mas varia de forma regular: quanto mais distante o planeta está do Sol, mais devagar ele se move. Dizendo de outra maneira, esta lei estabelece que a velocidade areal é constante. 3. Lei harmônica (Harmonices Mundi, 1618): O quadrado do período orbital dos planetas é diretamente proporcional ao cubo de sua distância média ao Sol. Esta lei estabelece que planetas com órbitas maiores se movem mais lentamente em torno do Sol e, portanto, isso implica que a força entre o Sol e o planeta decresce com a distância ao Sol. História... • Galileu Galilei (1564 - 1642), dentre outras coisas... • descobriu que a Via Láctea era constituída por uma infinidade de estrelas. • descobriu que Júpiter tinha quatro satélites, ou luas, orbitando em torno dele, com períodos entre 2 e 17 dias. Essa descoberta de Galileo foi particularmente importante porque mostrou que podia haver centros de movimento que por sua vez também estavam em movimento; portanto o fato da Lua girar em torno da Terra não implicava que a Terra estivesse parada. • descobriu a superfície em relevo da Lua, e as manchas do Sol. História • Esses satélites são chamados de "galileanos", e são: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. • Desde então, mais 57 satélites foram descobertos em Júpiter. E hoje... Sistema Solar, conhecemos até agora 1 estrela (o Sol), 8 planetas (de Mercúrio a Netuno), 5 planetas anões, mais de 150 satélites e milhares de asteróides (principalmente entre Marte e Júpiter e depois de Netuno). Há os cometas também, é claro. E hoje... Um planeta anão é um corpo celeste muito semelhante a um planeta (porém menor), dado que orbita em volta do Sol e possui gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possui uma órbita desimpedida. Um exemplo é Ceres que, localizado na cintura de asteróides, possui o caminho de sua órbita repleto daqueles pequenos astros. Atualmente os planetas anões no sistema solar são: Ceres, Plutão, Haumea, Makemaje e Éris, sendo os quatro últimos do tipo plutóide, ou seja, planetas-anões que orbitam para além da órbita de Netuno, nos recônditos do sistema solar. E hoje... • Cada uma das "faixas" do disco que originou o sistema solar acabou ocupada por um planeta, menos uma: entre Marte e Júpiter. Ela ficou cheia de asteróides que não puderam se juntar para formar um astro grande. É que eles são puxados tanto pela gravidade de Júpiter quanto pela do Sol. Em meio a essa disputa de titãs, a gravidade dos asteróides não bastou para uni-los. E hoje... • • • • • • • Planetas: são astros desprovidos de luz própria que se encontram ao redor de uma estrela, o Sol. Juntamente com a Terra, existem outros planetas que se encontram na órbita do Sol, são eles: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno Planetas anões: são corpos celestes muito semelhantes a um planeta (porém menores), dado que orbitam em volta do Sol e possuem gravidade suficiente para assumir uma forma com equilíbrio hidrostático (aproximadamente esférica), porém não possuem uma órbita desimpedida, orbitando com milhares de outros pequenos corpos celestes. Satélites: são pequenos corpos celestes que se encontram próximos a astros maiores, como a Lua, por exemplo. Estrelas: são corpos gasosos no interior dos quais ocorrem reações de fusão nuclear formando elementos mais pesados. Cometas: são uma grande bola de gelo - formada pela junção de vários gases. O cometa é uma espécie de "sobra" do processo de formação dos grandes planetas gasosos do sistema solar, como Júpiter e Saturno. Asteróides: são pedras espaciais. Também são uma "sobra" do sistema solar, mas uma sobra do processo de formação dos planetas rochosos, como Terra e Marte. Meteoros: são corpos celestes de pequeno porte que giram em torno do Sol. Quando entram na atmosfera, são conhecidos popularmente como ‘estrelas cadentes’. Quando ingressam na primeira camada da biosfera sofrem um grande desgaste e ao mesmo tempo se aquecem, tornando-se reluzentes. Quando não desintegram-se totalmente e atingem a superfície terrestre, o resíduo é chamado de meteorito. Você já se perguntou quão distantes estão as estrelas que você vê? Unidades Astronômicas A estrela mais próxima da terra é o Sol, a aproximadamente 150 milhões de quilômetros cerca de 3 milhões de viagens até São Francisco do Sul! O mais interessante é que a luz percorre essa distância em 8 minutos! Além do Sol, a estrela mais próxima da Terra é a Próxima Centauri, a aproximadamente 4 anos-luz de distância. Unidades Astronômicas • Ano-luz: é a distância que a luz atravessa no vácuo em um ano, tal que • 1 ano-luz = 9,46 × 1015 metros Caso o Sol apagasse, aqui da Terra demoraríamos 8 minutos para descobrir o acontecido !!! • Unidade Astronômica U.A.: é uma unidade de distância, aproximadamente igual à distância média entre a Terra e o Sol, na qual • 1 UA = 1,50× 1011 metros EVOLUÇÃO ESTELAR Nascimento, vida e morte de estrelas Buraco Negro Supernova ou Estrela de Nêutrons Gás Anã Branca EVOLUÇÃO ESTELAR Como se formam as estrelas? Pressão gravitacional Existindo massa, existe atração gravitacional EVOLUÇÃO ESTELAR • Todas as estrelas se originam em uma grande nebulosa (poeira estelar). • Para irradiar a sua luz, as estrelas precisam de um “combustível”, o hidrogênio. Através da fusão nuclear, o hidrogênio transformase em hélio, e em energia luminosa. • Uma estrela deve durar entre milhares e bilhares de anos, mas quando seu combustível dá sinais de exaustão, a estrela cresce, passando a se chamar “Gigante vermelha”. • O final de uma estrela depende diretamente de sua massa. Estrelas menos massivas (como o nosso Sol) explodem em uma nebulosa planetária, com uma pequena anã branca em seu interior. Estrelas maiores explodem em super-novas, tornando-se estrelas de nêutrons ou buracos negros. Nebulosas • Esta nebulosa planetária situada na constelação Áquila está a uma distância de 6500 anosluz de nós. O diâmetro da nebulosa é de 24 segundos de arco, o que corresponde aproximadamente a 0,8 anos-luz ou 600 vezes o diâmetro do nosso Sistema Solar. Nebulosas Esta é a curiosa nebulosa planetária Mz3, também chamada de nebulosa Formiga. Um fato que intriga os astrônomos é saber porque ela possui uma forma tão estranha! Por que ela não tem a forma de uma esfera? Fatos observacionais mostram que o gás expelido pela parte central da estrela gigante vermelha original está se propagando no espaço com a velocidade de 1000 quilômetro por segundo! Talvez este possa ser o motivo pelo qual a nebulosa Mz3 possui uma forma tão peculiar. A nebulosa Formiga possui um anoluz de comprimento. Nebulosas Em 1985 o astrônomo Arturo Gomez, usando o Hubble Space Telescope, observou este estranho objeto no céu. Localizado aproximadamente a 10000 anos-luz de nós, na constelação Sagittarius, este objeto parece ser o início do processo de formação de uma nebulosa planetária. Ela seria uma nuvem de gás emitida por uma estrela semelhante ao Sol logo depois que o seu hidrogênio foi transformado em hélio. Daqui a alguns milhares de anos este objeto será uma nebulosa planetária. Plêiades Estrelas Jovens Via Lactea Galáxias Andrômeda Via Lactea vista da Terra