CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET-SP ÁREA INDUSTRIAL Página: Data: 1 de 4 08/8/07 Professor: Disciplina: IFI Caruso Parte I - Seminário O seminário é uma técnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discussão e debate. Ele não é feito somente para o professor, mas essencialmente para a turma de alunos. Ele não é uma leitura de um texto, mas sim uma troca de idéias entre quem apresenta e quem assiste. O seminário pode assumir diversas formas, mas o objetivo é um só: leitura, análise e interpretação de textos dados sobre apresentação de fenômenos ou dados quantitativos vistos sob o ângulo das expressões científicas-positivas, experimentais e humanas . Geralmente os organizadores apresentam um tema com o apoio de um texto distribuído entre os assistentes e usa o recurso de figuras, mapas, transparências, recortes de revistas ou jornais, vídeos, entre outros. Os componentes do seminário a) Coordenador - É o professor e também o que propõe os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração das sessões, e se necessário, complementa os itens. b) Organizador - Aparece no seminário de grupo e as tarefas são subdivididas. Marca as reuniões prévias, coordena as pesquisas e pode designar as tarefas para cada componente. c) Relatores - Expõem os resultados dos estudos do grupo. d) Secretário - É o estudante designado pelo professor para anotar as conclusões finais, após os debates. e) Comentador - (1 ou mais) Surge quando se deseja um aprofundamento crítico dos trabalhos e é escolhido pelo professor. deve estudar com antecedência o tema a ser apresentado com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes da discussão e debates dos demais participantes. f) Debatedores - São todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, pedindo esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou dando alguma contribuição. Etapas do Seminário O coordenador propõe o estudo, indica a bibliografia mínima, forma os grupos, escolhe o comentador e o secretário. O grupo formado escolhe o organizador, decide o número de relatores (no presente caso, todos os componentes do grupo serão relatores), inicia o trabalho de pesquisa. Reuniões sucessivas são realizadas sob a orientação do organizador para: determinação do tema central ("o fio condutor"); divisão do tema central em tópicos; análise do material coletado; síntese das idéias dos diferentes autores analisado sob a forma de Introdução (breve exposição do tema central); Desenvolvimento (explicação, discussão e demonstração); conclusão (síntese de toda a reflexão) e Bibliografia (de acordo com as normas da ABNT). Concluídos os estudos e pronto o seminário, a classe se reúne sob a orientação do coordenador. O(s) relator(es) em aula apresentam os resultados e devem se utilizar de recursos audiovisuais ou escritos para os assistentes. O comentador, após a exposição, intervém com os subsídios e críticas. A classe participa das discussões e debates, fazendo indagações, reputando ou não informações. O coordenador do seminário faz uma síntese e encaminha para as conclusões finais, fazendo a avaliação do seminário. Roteiro CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET-SP ÁREA INDUSTRIAL Página: Data: 2 de 4 08/8/07 Professor: Disciplina: IFI Caruso Plano - deve expressar as palavras-chaves escolhidas e não se pode confundir o pensamento do autor com os fatos por ele trabalhados. Introdução - deve ser objetiva e concisa. Conteúdo - deve ser dividido em unidades, tomando-se o cuidado de não reproduzirem-se os títulos e subtítulos das obras consultadas. as transcrições de texto deverão ser as estritamente necessárias e citadas corretamente, ou seja, entre aspas ("), sem alterações e com a indicação do nome do autor, ano da obra e número da página. Conclusão - interpretação pessoal e não a repetição da opinião do autor estudado. Avaliação Na elaboração de um roteiro, observa-se a exatidão, o planejamento equilibrado, com seqüência, a adequação da matéria com o grau de conhecimento da classe, a seleção da matéria em quantidade e qualidade, a exposição oral (controle da turma, voz, vocabulário e relacionamento com a classe) e, a seleção e uso de material didático (uso de quadro negro, ilustrações, texto-resumo para os colegas, etc.). Parte II – Trabalho Escrito 1. Forma de Apresentação Cada um dos seminários apresentados devem ter também uma parte escrita. Esta parte escrita deverão ser apresentadas: com todas as folhas numeradas; com a folha de rosto apresentando a identificação do aluno, turma, número da lista de chamada e número do prontuário, bem como o título do trabalho; com a primeira folha apresentando o sumário do trabalho; com a bibliografia consultada ao final do trabalho, que deve conter: o nome do autor, título da obra, editora e a edição; com a assinatura do aluno; em papel sulfite, no formato A4 recortado (210mm x 297mm), com ou sem margem, com ou sem pauta e em caligrafia técnica de próprio punho do aluno, escrito em uma só face de cada folha; com as folhas presas entre si na margem esquerda (de 25mm) com grampos. Os trabalhos apresentados fora dos padrões acima poderão ser recusados pelo professor, a seu critério exclusivo. 2. Critério de Avaliação (P2) Instrumento de avaliação Seminário Trabalho escrito Exercícios Critério de avaliação Exatidão Planejamento Seqüência de apresentação Quantidade Qualidade da informação Vocabulário adequado Completeza Correção Conteúdo Apresentação Completeza e correção Valor máximo 5,0 3,0 6,0 2,0 5,0 3,0 3,0 3,0 3,0 1,0 10,0 Peso 4 4 2 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET-SP ÁREA INDUSTRIAL Página: Data: 3 de 4 08/8/07 Professor: Disciplina: IFI Caruso Apêndice - Apresentação Oral (Seminário) 1. Primeiramente entenda tudo sobre o tema. Não decore. Entenda, estude o tema, seja curioso. Com certeza quando estiver apresentando, passará mais confiança a quem está assistindo. 2. Prepare fichas com tópicos, como um roteiro que irá guiá-lo. Nesses tópicos procure utilizar palavras chaves para que no caso de dar "um branco" você se lembre quando ler aquela palavra. Se for apresentar em "power point" lembre-se que os slides devem ser apenas um guia, não devem conter explicações apenas os tópicos. 2.1. As explicações serão dadas por você! Não se esqueça ainda de não ficar passando na frente do "power point. Você deve sempre permaneçer ao lado. Se ficar nervoso, coloque uma das mãos no bolso e utilize a outra para segurar as fichas. 2.2. Procure se vestir adequadamente, nem demais nem de menos. E por último seja breve, não estenda a apresentação mais que o necessário é ruim para você e chato para quem está assistindo. 3. A apresentação oral de cada um dos componentes do grupo deve ser programada para durar entre 5 e 10 minutos. O tempo total da apresentação do seminário não deve ultrapassar os 30 minutos. 4. Fale alto claramente. 5. Esteja no local de apresentação com pelo menos quinze minutos antes do horário previsto (ou, melhor ainda, prestigie a apresentação de seus colegas chegando mais cedo, saindo mais tarde e comparecendo em outros dias). 6. Verifique o funcionamento dos equipamentos que usará. No caso de transparências e, principalmente, slides fotográficos, arrume sua ordem e orientação (para evitar imagens invertidas ou de cabeça para baixo). 7. Cada um dos componentes do grupo, antes do início da sua apresentação, deve apresentar-se e deixar claro a todos o que será apresentado. 8. Treine e ajuste sua apresentação. Isto só pode ser feito em voz alta e usando os textos e figuras de apoio. Preferencialmente, treine para uma audiência conhecida (colegas e/ou professor(es)). CONTROLE SEU TEMPO! 9. Apresentações em DataShow são práticas e fáceis de executar. Porém, lembre-se que imprevistos acontecem e é sempre bom ter um plano “B”. Este plano “B” pode ser constituído por algumas poucas transparências e/ou slides fotográficos básicos incluindo apenas itens de difícil apresentação apenas verbal. 10. A preparação de textos e figuras para apresentações orais difere de preparações para impressão em papel. A seguir algumas dicas: 10.1. textos e figuras devem ser mais largos que altos – este formato é mais adequado para a maioria das telas de projeção. A exceção para isto, em alguns casos, são textos em transparências. 10.2. Fontes “retas”, como Arial ou Helvética, são mais legíveis e devem ser usadas em fontes bem maiores do que seria aceitável para impressão em papel. Os títulos podem ser em fonte 20 ou 24 pontos – os tópicos podem ser em 14 a 18 pontos. Não inclua mais do que seis tópicos (sob a forma de itens) em cada slide/transparência. 10.3. Usar sempre alto contraste entre imagem (texto ou figura) e fundo. Os slides mais legíveis tem texto preto sobre fundo branco. Um fundo claro (ex. amarelo claro) com letras em cores fortes (ex. azul marinho escuro) também funciona, ou viceversa. Evite exagerar no número e na aparência das cores. 10.4. Padronize sua apresentação. Use o mesmo padrão de cores em todas as suas imagens. Escolha padrão para símbolos/ideogramas de listagens, fontes e tamanhos de texto para títulos, tópicos, gráficos, etc. No DataShow, use sempre as mesmas transições de um slide para outro. CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE SÃO PAULO – CEFET-SP ÁREA INDUSTRIAL Página: Data: 4 de 4 08/8/07 Professor: Disciplina: IFI Caruso 10.5. Evite apresentar na tela o texto de seu discurso – inclua apenas tópicos ou palavras-chave para que não esqueça de apresentar informações importantes ou sua seqüência. 10.6. Evite elementos superpovoados de informações – as imagens (textos e/ou figuras) devem ser compreendidas em poucos segundos. 11. Ao final da apresentação do grupo, esclareça que questões podem (e devem) ser realizadas e que, caso não haja como respondê-las, você o fará oportunamente após pesquisar o tema abordado na questão. CEFET-SP – ABR/2008 J. Caruso