Gerenciamento de Riscos
Banco BMG S/A
Relatório para atender aos requisitos estabelecidos na Circular nº 3.477/09
Atendendo ao estabelecido na Circular nº 3.477/09, apresentamos o relatório da estrutura
de Gerenciamento de Risco do Grupo Financeiro, que detalha a estrutura e ações de
gerenciamento voltadas ao ambiente de Risco de Mercado e Liquidez, Risco de Crédito e
Risco Operacional.
Esta informação tem como base o trimestre findo em 30 de Junho de 2012.
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Conteúdo
1. Introdução ............................................................................................. 4
2. Estrutura de Gerenciamento de Riscos .............................................. 5
2.1. Risco de Crédito ................................................................................................... 5
2.2. Risco de Liquidez .................................................................................................. 7
2.3. Risco de Mercado ................................................................................................. 9
2.4. Risco Operacional ............................................................................................... 11
3. Patrimônio de Referência (PR) .......................................................... 13
3.1. Dívidas Subordinadas ......................................................................................... 14
4. Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ........................................... 15
4.1. Índice de Basiléia ................................................................................................ 17
4.2. Rban .................................................................................................................... 17
5. Exposição ao Risco de Crédito .......................................................... 18
5.1. Exposição Total .................................................................................................. 18
Por FPR ......................................................................................................................... 18
Por Região Geográfica ................................................................................................... 19
Por Setor de Atividade .................................................................................................. 20
5.2. Exposição Média no Trimestre ............................................................................ 21
Por FPR ......................................................................................................................... 21
Por Região Geográfica .................................................................................................... 21
Por Setor de Atividade ................................................................................................... 22
5.3. Maiores Exposições ............................................................................................. 23
5.4. Evolução da Carteira ........................................................................................... 23
5.5. Instrumentos Mitigadores de Risco de Crédito .................................................... 25
5.6. Risco de Crédito de Contraparte ........................................................................ 26
5.7. Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros .......................... 28
6. Risco de Mercado ................................................................................ 29
6.1. Carteira de Negociação ...................................................................................... 29
6.2. Instrumentos Financeiros Derivativos ................................................................. 30
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
1
Introdução
O gerenciamento de capital para cobertura de riscos é um processo contínuo, de
mapeamento, exigindo alto grau de disciplina e controle nas análises das operações
efetuadas, preservando a integridade e a independência dos processos.
Os acionistas e administradores do Grupo Financeiro BMG consideram a gestão de riscos
um instrumento essencial para a maximização da eficiência no uso do capital e para a
escolha das oportunidades de negócios, no sentido de obter a melhor relação entre risco e
retorno para os mesmos.
Em 2011 o BMG adquiriu o Banco GE (atual Banco Cifra), Banco Schahin (atual Banco
BCV) e suas controladas, e a GE Promotora (atual Simples Promotora), consolidando sua
liderança no crédito consignado e reforçando sua participação em outros segmentos do
crédito pessoal. Essas aquisições exigiram a unificação e a padronização das políticas de
crédito, de liquidez e operacional.
O Grupo Financeiro BMG, em atendimento as melhores práticas e condução do
gerenciamento de riscos, permanentemente têm desenvolvido políticas, sistemas e
controles internos para a mitigação e controle de possíveis perdas advindas da exposição
aos riscos inerentes as suas atividades, com um conjunto de processos e rotinas
adequados às suas modalidades operacionais.
Este documento visa possibilitar o acesso as informações de gerenciamento de riscos da
instituição, apresentando de forma detalhada e clara as políticas de gestão do risco e
metodologias utilizadas na avaliação da adequação do capital, atendendo dessa forma a
solicitação do BACEN e as recomendações do Pilar 3 do Acordo de Basiléia II.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
2 Estrutura de gerenciamento de riscos
2.1 Risco de Crédito
O Banco BMG possui política de gerenciamento do risco de crédito devidamente instituída
com objetivo de garantir a integridade de seus ativos e níveis adequados de risco e perdas,
bem como os resultados esperados de seus negócios.
Os acionistas e administradores do Grupo Financeiro BMG entendem que esta política
deve ser continuamente aperfeiçoada, contando com análises exaustivas dos fatores
internos e externos que possam impactar a solvabilidade de obrigações financeiras
pactuadas nos diversos segmentos e produtos com os quais opera.
Estratégia de Crédito do Grupo Financeiro
Considerando a distribuição da carteira de crédito por segmento, a predileção dos
administradores é pela maior participação no segmento de crédito consignado, com a
celebração de contratos com ticket baixos e pulverizados para pessoas físicas, que contem
com qualificação da garantia por meio do desconto direto na folha de pagamento, baixo
comprometimento do salário do tomador e taxas de juros compatíveis com o produto.
Buscam, ainda, o crescimento da participação da carteira comercial, com maior alocação
de crédito para investimento em produção e infraestrutura, sendo o produto Operações
Estruturadas devidamente acompanhado em relação à sua performance e risco de
carteira. Em função dessa busca de crescimento da carteira comercial, observou-se, nos
últimos meses, um ligeiro aumento desta modalidade em relação à carteira total.
Em função das vantagens do crédito consignado e sendo estratégia do Grupo Financeiro
BMG manter sua atuação no mercado focada neste segmento, os trabalhos de
gerenciamento dos riscos de crédito deverão direcionar especial atenção aos processos
associados ao mesmo.
Processo de Gerenciamento
Considerando a estratégia de atuação do BMG, a carteira de crédito é distribuída dentro de
percentuais definidos pelo Conselho de Administração. Esses limites são constantemente
monitorados pela Diretoria responsável pelo gerenciamento de risco de crédito a quem
cabe o acompanhamento e controle do Risco de Crédito devendo ainda assegurar que as
definições neste âmbito, não incentivem comportamentos incompatíveis com um nível de
risco considerado prudente nas políticas e estratégias traçadas pelo Grupo Financeiro
BMG.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
5
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Mensuração e Controle do Risco
A mensuração do risco de crédito da carteira é realizada utilizando-se de base de dados de
sistemas corporativos para calcular os índices de perdas realizadas, esperadas e
inesperadas e do constante monitoramento dos níveis de provisão para créditos de
liquidação duvidosa.
A perda realizada da carteira deve refletir o nível de risco das operações de crédito em
estoque e das cedidas com coobrigação e permitir o monitoramento do nível de sua
exposição em comparação com as provisões para devedores duvidosos.
Com relação à qualidade da carteira de crédito e sua capacidade de geração de resultados
frente aos riscos incorridos, é avaliada regularmente, conforme critérios a seguir:
•
Relatórios de Orçamento de Risco de Crédito - corresponde à projeção da PCLD
(Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) com a finalidade de compor o
orçamento anual do Grupo Financeiro BMG na forma de registro contábil;
•
Acompanhamento dos limites de exposição de riscos definidos conforme
regulamentação do CMN;
•
Relatórios de Gestão do Risco de Crédito – acompanhamento sistemático e
projeções para a carteira de crédito sob diversas visões: perdas por convênio,
acompanhamento de spreads praticados por produto e subprodutos, informações
gerenciais sobre os maiores convênios ativos do Banco BMG, dentre outros;
•
Realização de testes de estresse.
A comunicação dos resultados do gerenciamento de risco de crédito é realizada por meio
de distribuição de relatórios à Diretoria Executiva responsável pelo risco e às demais áreas
envolvidas no processo.
No âmbito do crédito consignado, a estratégia de mitigação do risco de crédito é, além dos
cuidados preventivos observados na sua concessão, a investigação dos procedimentos
operacionais que ocasionam a perda, com vistas a mitigar os riscos não detectados na sua
origem. Adicionalmente, para parcela relevante dos créditos há a constituição de seguro
prestamista.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
2.2 Risco de Liquidez
O gerenciamento do risco de liquidez tem por objetivo manter sistemas de controle
estruturados em consonância com os perfis operacionais da instituição, periodicamente
reavaliados, que permitam o acompanhamento permanente das posições assumidas em
todas as operações praticadas nos mercados financeiros e de capitais, de forma a
evidenciar e mitigar o risco de liquidez decorrente das atividades desenvolvidas.
Define-se como risco de liquidez a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e
passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam
afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as
diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações.
Estratégia
A estratégia de funding é no sentido de buscar recursos com lastro na própria carteira de
crédito originada, sob a forma de cessões de crédito com coobrigação, para parceiros do
próprio mercado, além das demais formas tradicionais de captação, cujos limites são
estabelecidos na política de liquidez, aprovada pelo Conselho de Administração.
Do lado das aplicações, a opção dos administradores pelo crédito consignado busca
salvaguardar os interesses da instituição com ativos de boa liquidez, uma vez garantidos
pelo desconto em folha de pagamento dos seus clientes.
O Banco adota limites de caixa mínimo que lhe dê suporte à manutenção de suas
atividades normais com plano de contingência para eventuais ocorrências de
desequilíbrios momentâneos.
Processo de Gerenciamento
O Banco conta com estrutura de gerenciamento de riscos centralizada em uma única
diretoria, com atribuições formalmente aprovadas pelo Conselho de Administração,
visando a manter a liquidez em níveis aceitáveis, incluindo práticas, processos,
procedimentos e reportes.
A estrutura de gerenciamento é compatível com a natureza das operações, a
complexidade dos produtos e a dimensão da exposição ao risco de liquidez da instituição,
sendo que a gestão é centralizada na Gerência Corporativa de Riscos, subordinada à
Diretoria Executiva de Riscos Corporativos e Cobrança. O gerenciamento do risco de
liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de caixa e
dificuldades em honrar os vencimentos a pagar.
Mensuração e Controle do Risco
A área de Risco é responsável principalmente pela preparação dos fluxos de caixa e pela
análise diária de todas as posições mantidas em conjunto com a Tesouraria, bem como a
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
avaliação da sua adequação em relação aos limites operacionais estabelecidos e pela
avaliação da liquidez dos ativos negociados e pelo impacto de cenários negativos no caixa.
A mensuração do risco do risco de liquidez ocorre da seguinte forma:
•
Acompanhamento diário dos limites de liquidez estabelecido pela Administração;
•
Projeções de Liquidez por meio de fluxo de Caixa;
•
Modelagem e Construção de Cenários (Teste de Estresse);
•
Comparativo e Análise de Variações (Backtesting)
•
Plano de Contingência de Liquidez.
A comunicação do processo de gerenciamento de risco de liquidez é realizada por meio de
distribuição de relatórios às áreas envolvidas na gestão e no controle, bem como à
Diretoria Executiva e ao Comitê de Ativo de Ativos e Passivos - ALCO. Ainda, como partes
do processo, são elaborados relatórios mensais sobre o gerenciamento do risco de
liquidez, com detalhadas informações sobre as ocorrências do período.
A principal política de mitigação de riscos de liquidez é a busca de recursos com prazos
casados com os das operações efetuadas, sob a forma de cessões de crédito. Além disso,
a organização busca captar a prazos compatíveis com os das aplicações e conta com
plano de contingência adequado para os casos excepcionais, com instrumentos
disponíveis, quais sejam:
•
Emissão de CDBs com liquidez apenas periódica, sendo o intervalo mínimo de 60
dias (não sendo, em situações de normalidade de mercado, emitidos CDBs com
liquidez diária);
•
Emissão de DPGE com prazo máximo suportado pelo mercado;
•
Constituição de novos fundos de direitos creditórios;
•
Utilização dos limites liberados mensalmente pelo FGC à medida que os CDBs
forem vencendo.
•
Parcerias com bancos permitindo novas Cessões de Crédito, bem como reposições
de créditos liquidados antecipadamente, além de negociações de cessões de
crédito pontuais com outros bancos;
•
Renegociações de contratos apenas da carteira própria (não cedidos), reduzindo a
necessidade de liquidação antecipada de créditos cedidos;
•
Reduções de prazos máximos de empréstimos e financiamentos enquadrando-os
às exigências de cessionários e, simultaneamente limitando as saídas de caixa;
•
Liquidações de todas as operações não de hedge em mercados futuros que
possam gerar resultados negativos.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
2.3 Risco de Mercado
Os acionistas e administradores do Grupo Financeiro BMG entendem que a gestão desse
risco, aliada a um efetivo controle a partir das melhores práticas e ferramentas
operacionais, garante que a instituição esteja adequadamente capitalizada e segura, sendo
conhecedora de suas vantagens e desvantagens em termos de retorno e risco.
Considera, ainda, que todos os níveis hierárquicos da instituição têm papéis e
responsabilidades em relação à gestão do risco de mercado em suas atividades, para a
eficácia dos controles.
O Grupo Financeiro BMG emprega uma política conservadora no gerenciamento do risco
de mercado, supervisionando e controlando de forma eficaz cada fator para identificar e
quantificar as volatilidades e correlações que venham impactar a dinâmica do preço do
ativo.
Estratégia do Grupo Financeiro
Considerando o perfil e política da administração, o gerenciamento de riscos visa manter a
estratégia da instituição, como segue:
•
Relativamente ao risco de taxa de juro prefixada, a estratégia é no sentido de
manter descasada somente até o limite do valor a carteira própria bancada.
Relativamente à posição cedida, as cessões são feitas nas mesmas condições das
operações originais;
•
Captações externas normalmente hedgeadas eliminando risco cambial. Posições
de oportunidade em swaps de moedas;
•
Eliminação do risco de índices de preços (notadamente IPCA e IGPM), através de
contratação de swaps;
•
Posições de oportunidade podem ser assumidas em diversos mercados de
derivativos;
•
Mensuração do risco e realização de Testes: Determinar a sensibilidade da carteira
aos impactos de movimentos extremos de mercado para taxa de juro, variação
cambial em dólar e testes de aderência e backtesting.
Carteira de Negociação (Trading Book) e Banking Book
De acordo com a Circular nº 3.354, que estabelece os critérios mínimos para a
classificação das operações das instituições financeiras na Carteira de Negociação
(Trading Book) e fora da Carteira de Negociação (Banking Book), e a Circular nº 3.365,
que dispõe sobre a mensuração do risco de taxas de juros das operações do Banking
Book, o Grupo Financeiro BMG segrega as operações classificadas na carteira de Banking
Book das operações classificadas como Trading Book para cálculo do Risco de Mercado.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
O gerenciamento de risco de mercado busca garantir que os critérios de classificação na
Carteira de Negociação (Trading) e Carteira de Não Negociação (Banking) sejam
observados de maneira consistente, por meio do estabelecimento de controles que
garantam a adequação da classificação e o monitoramento da rotatividade das operações
na carteira de negociação.
Processo de Gerenciamento
A área de gerenciamento utiliza práticas e tecnologias para a mensuração e
acompanhamento diário dos limites definidos, das sensibilidades e estresses às oscilações
à exposição cambial, taxa de juro, preços de ações e mercadorias (commodities),
prevendo, inclusive, os riscos inerentes a novas atividades e produtos, adequando os
controles e procedimentos necessários.
A área de gerenciamento do Risco de Mercado monitora o cumprimento dos limites e
disponibiliza relatórios gerenciais de controle das posições, além de reporte e
apresentações periódicas à Alta Administração.
Os resultados da mensuração, envolvendo situações de normalidade e de estresse e a
realização dos testes de aderência, além da verificação do cumprimento dos limites
estabelecidos, são divulgados através da Carta Mensal de Risco de Mercado a toda
Diretoria Executiva e ao Comitê de Ativo e Passivo - ALCO.
As operações de hedge executadas pela tesouraria devem, necessariamente, cancelar ou
mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores das
posições Trading e Banking. Relativamente ao risco de taxa de juro prefixada, a estratégia
é no sentido de manter descasada somente até o limite do valor a carteira própria
bancada.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
2.4 Risco Operacional
O Grupo Financeiro BMG considera o gerenciamento de riscos como um instrumento
essencial para a maximização da eficiência no uso do capital e para a escolha das
oportunidades de negócios, no sentido de obter a melhor relação entre o risco e o retorno
aos acionistas. Neste sentido, a Instituição acredita que a gestão de riscos deve ser parte
integral das boas práticas de negócio, tanto nos níveis estratégicos, quanto operacionais.
A estrutura de gerenciamento implementada para atendimento à sua política institucional
de risco operacional, é responsável pelo processo de identificação, avaliação, mensuração,
controle e mitigação, monitoramento, prevenção e reporte de todas as situações que
representam risco operacional para a administração.
Estratégia do Grupo Financeiro
A estratégia caracteriza-se pela manutenção de todos os riscos conhecidos e potenciais do
Banco e de suas empresas prestadoras de serviços por meio de um adequado controle,
com níveis que se situem na graduação de no máximo Risco Médio, numa escala de cinco
níveis, de muito baixo a muito alto risco, com planos de mitigação que levem em
consideração o custo/benefício de cada item avaliado, de tal forma a não expor a
instituição a possíveis perdas relevantes que possam afetar o fluxo normal de suas
atividades e operações e interromper a geração de resultados positivos adequados para a
remuneração do capital dos seus acionistas.
Processo de Gerenciamento e Mensuração do Risco
O gerenciamento do Risco Operacional na Instituição encontra-se estruturado e definido
considerando três pilares principais:
Mapeamento das Atividades - a mais importante ferramenta utilizada pelo Grupo
Financeiro BMG para controle do Risco Operacional é a Matriz de Risco, que possibilita
identificar os riscos associados aos processos/atividades, classificando-os quanto à
probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles utilizados. A sua aplicação
permite uma visão integral do fluxo do processo, suas dependências e interações - fatores
que afetam a operacionalização do negócio.
Cadastro de Incidentes - o incidente, que é a materialização do risco operacional, ocorre
de maneira inesperada, resultante da execução das atividades. Portanto, a apuração da
perda decorrente do incidente constitui fator importante para o cumprimento das exigências
dos órgãos reguladores além de prover a Instituição de informações consistentes,
padronizadas e atualizadas, decisivas para uma análise quantitativa do gerenciamento do
risco na Instituição.
Controle Contábil - para o acompanhamento contábil das perdas originadas pelos
incidentes de risco operacional, a área identifica a origem de sua ocorrência e as associa
com as linhas contábeis específicas do COSIF. Esta dinâmica permite a realização
periódica de consistências quanto à perda estimada em relação à perda realizada e aos
incidentes registrados.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
Esta estratégia resulta ainda em estudos pontuais acerca da materialização de eventos de
risco operacional que representem alto impacto nos processos, com reporte detalhado dos
dados coletados e das ações de mitigação tomadas pelas áreas envolvidas e
consequentes alterações no cenário de riscos apurado.
O processo de comunicação, bem como os instrumentos utilizados para sua
implementação, têm o objetivo de disseminar e consolidar a cultura de risco operacional no
BMG, contemplando as principais ações para fortalecimento do tema, responsabilidades
da estrutura e procedimentos a serem adotados no âmbito organizacional.
Para divulgação dos dados apurados e as devidas ações de mitigação, são emitidos
relatórios regulares de acordo com a Resolução 3.380, de cenários de riscos, a partir da
conclusão do mapeamento de risco nas áreas, além de relatórios específicos de
acompanhamento de incidentes e principais indicadores. Este ciclo de informação permite
o acompanhamento das ações tomadas e a definição de novas análises para aferição dos
resultados obtidos.
A política de mitigação do risco operacional inicia-se a partir do mapeamento das
atividades, que possibilita identificar os riscos associados aos processos/atividades,
classificando-os quanto à probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles
utilizados. Para avaliação destes controles, considerando o nível de risco operacional
apurado (Muito Alto, Alto, Médio, Baixo e Muito Baixo) são realizados testes que
determinam a efetividade da sua aplicação para a mitigação do risco.
Os testes avaliam a eficiência dos controles, a fim de verificar se estes estão sendo
executados conforme descrito na matriz de risco e se são efetivos para mitigação do risco
relacionado. O Risco Residual, que é a medida do risco após o tratamento e
implementação do controle, é calculado de acordo com a verificação da classificação do
risco puro em relação à efetividade do controle identificado e testado. De acordo com o
resultado dos testes aplicados poderão ser desenvolvidos Planos de Ação, com o objetivo
de identificar pontos de melhoria que sejam adequados para minimizar os riscos, de
acordo com as estratégias de evitar, reduzir, transferir e aceitar.
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
3 Patrimônio de Referência (PR)
O Grupo financeiro BMG em conformidade com a Resolução 3.444/2007, e
regulamentações complementares, preocupa-se em manter um Patrimônio de Referência
(PR) compatível com os riscos de suas atividades.
O Patrimônio de Referência (PR) é composto por dois níveis, Nível I e do Nível II, e é o
parâmetro que possibilita acompanhar e verificar o cumprimento dos limites operacionais
estabelecidos pelo BACEN.
Deve ser apurado para as seguintes bases consolidadas:
•
Conglomerado Financeiro – consolidação de todas as empresas do grupo
regulamentadas pelo BACEN.
•
Consolidado Econômico-Financeiro – consolidação completa, que enquadra
todas as empresas integrantes do grupo.
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Patrimônio de Referência (PR)
Nível I
Jun12
2.989.849
Mar12
3.299.687
Jun11
2.126.706
Patrimônio Líquido
Redução Ativos Diferidos
Ajuste ao Valor de Mercado
Excesso de Crédito Tributário
3.175.724
11.340
951
173.584
3.410.257
13.564
499
96.507
2.138.628
11.898
24
-
1.193.164
1.075.184
858.189
1.192.213
951
1.074.685
499
858.165
24
4.183.013
4.374.871
2.984.895
Nível II
Instrumentos de Dívida Subordinada
Ajuste ao Valor de Mercado
TOTAL
Em Junho de 2012, o Patrimônio de Referência (PR) do Conglomerado Financeiro, foi de
R$ 4.183.013 mil, o que representa um aumento de 40% em relação a Junho de 2011.
Patrimônio de Referência (R$MM)
1.075,2
1.193,2
858,2
2.126,7
3.299,7
2.989,8
Jun11
Mar12
Jun12
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
Comportamento semelhante do Consolidado Econômico-Financeiro, quando seu
Patrimônio de Referência (PR) apresentou aumento de 39% em relação a Junho de 2011.
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Patrimônio de Referência (PR)
Nível I
Jun12
2.977.714
Mar12
3.306.859
Jun11
2.128.375
Patrimônio Líquido
Redução Ativos Diferidos
Ajuste ao Valor de Mercado
Excesso de Crédito Tributário
3.177.789
11.340
951
187.784
3.420.930
13.564
499
100.008
2.140.297
11.898
24
-
1.193.164
1.075.184
858.189
1.192.213
951
1.074.685
499
858.165
24
4.170.878
4.382.043
2.986.564
Nível II
Instrumentos de Dívida Subordinada
Ajuste ao Valor de Mercado
TOTAL
3.1 Dívidas Subordinadas
As emissões de títulos no mercado internacional “Subordinated Notes”, somente depois de
homologadas pelo BACEN, passam a integrar o nível II do PR, de acordo com os limites e
condições estabelecidos na Resolução nº 3.444 de 28/02/2007 do CMN, e alterações
promovidas pela Resolução nº 3.532, de 31/01/2008, CMN.
Os instrumentos de dívida subordinada estão demonstrados conforme abaixo:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Instrumentos de Dívida Subordinada
Vencimento superior a 05 anos
US$
Emissão
Vencimento
Dívida subordinada (1)
300,000
Nov 2009
Nov 2019
606.210
546.450
468.090
Dívida subordinada (2)
250,000
Ago 2010
Ago 2020
505.175
455.375
390.075
80.828
72.860
-
50,000
Nov 2006
Nov 2016
80.828
72.860
-
Vencimento inferior a 05 anos
Dívida subordinada (3)
TOTAL
1.192.213 1.074.685 858.165
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Instrumentos de Dívida Subordinada
Vencimento superior a 05 anos
US$
Emissão
Vencimento
Dívida subordinada (1)
300,000
Nov 2009
Nov 2019
606.210
546.450
468.090
Dívida subordinada (2)
250,000
Ago 2010
Ago 2020
505.175
455.375
390.075
80.828
72.860
-
50,000
Nov 2006
Nov 2016
80.828
72.860
-
Vencimento inferior a 05 anos
Dívida subordinada (3)
TOTAL
(1)
(2)
(3)
Jun12
Mar12
Jun11
1.111.385 1.001.825 858.165
Jun12
Mar12
Jun11
1.111.385 1.001.825 858.165
1.192.213 1.074.685 858.165
Em Novembro de 2009 no montante de US$300,000mil, juro de 9,95% ao ano, pagos semestralmente, com vencimento
do montante principal em Novembro de 2019;
Em Agosto de 2010 no montante de US$250,000mil, juro de 8,88% ao ano, pagos semestralmente, com vencimento do
montante principal em Agosto de 2020;
Em Novembro de 2006 no montante de US$50,000mil, juro de 7,79% ao ano, pagos semestralmente, com vencimento
do montante principal em Novembro de 2016;
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
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Gerenciamento de Riscos – 2T12
4 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
O Patrimônio de Referência Exigido (PRE), capital exigido das instituições financeiras para
fazer frente aos riscos de suas atividades, é apurado de acordo com a Resolução
3.490/2007 do CMN e regulamentações complementares, sendo que deve ser calculado
considerando, no mínimo, a soma das seguintes parcelas:
PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR
Onde,
•
PEPR - parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a
elas atribuído;
•
PCAM - parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em
operações sujeitas à variação cambial;
•
PJUR - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e
classificadas na carteira de negociação;
•
PCOM - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de
mercadorias (commodities);
•
PACS - parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações;
•
POPR - parcela referente ao risco operacional;
Importante ressaltar que as metodologias utilizadas para a alocação de capital necessária
para cobertura desses riscos estão em conformidade com a regulamentação em vigor.
A composição do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) está demonstrada seguir:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Risco de Crédito
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
Risco de Mercado - Traiding
Exposição em Taxa de Juro Prefixada em Real
Exposição em Ações
Exposição em Commodities
Exposição em Ouro, Moeda Estrangeira e Câmbio (1)
Risco Operacional
Varejo / Comercial
Demais Linhas de Negócio
TOTAL
Jun12
3.250.649
Mar12
3.267.011
Jun11
2.275.032
8.654
44.239
1.908.682
665.489
158.960
464.625
5.526
43.014
2.016.623
593.462
157.740
450.646
2.300
34.734
1.838.249
388.756
10.993
177.176
333.924
152.508
128.194
48.982
333.924
-
152.508
-
59.890
59.890
30.669
116.042
(56.152)
116.042
(56.152)
92.796
(62.127)
3.487.715
3.660.825
2.458.209
(1) Em conformidade com a Circular 3.389 do BACEN, o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e câmbio, inferior
ao limite estabelecido pela legislação deve ser considerada igual a zero.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
15
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Risco de Crédito
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
Risco de Mercado - Traiding
Exposição em Taxa de Juro Prefixada em Real
Exposição em Ações
Exposição em Commodities
Exposição em Ouro, Moeda Estrangeira e Câmbio (1)
Risco Operacional
Varejo / Comercial
Demais Linhas de Negócio
TOTAL
Jun12
3.249.597
Mar12
3.268.020
Jun11
2.274.307
8.694
44.318
1.908.832
664.099
158.960
464.694
5.584
43.014
2.017.796
592.887
157.740
450.999
2.300
34.734
1.838.249
388.031
10.993
177.176
333.924
152.508
128.194
48.982
333.924
-
152.508
-
59.943
59.943
31.014
116.095
(56.152)
116.095
(56.152)
93.141
(62.127)
3.486.716
3.661.887
2.457.829
(1) Em conformidade com a Circular 3.389 do BACEN, o valor da exposição em ouro, moeda estrangeira e câmbio, inferior
ao limite estabelecido pela legislação deve ser considerada igual a zero.
Patrimônio de Referência Exigido (R$MM)
3.660,8
3.487,7
2.458,2
Jun11
Mar12
Jun12
A Circular nº 3.563 de Novembro de 2011, revogou a Circular nº 3.515, mantendo o FPR
de 150% para as operações com característica de concessão de crédito e de
arrendamento mercantil com pessoa física, iniciadas ou renegociadas a partir de
06/12/2010, com prazo contratual superior a 24 meses.
Esta circular incluiu também o FRP de 300% para as operações de crédito consignado e
de crédito pessoal sem destinação específica, com pessoa física, iniciadas ou
renegociadas a partir de 14/11/2011, com prazo contratual superior a 60 meses.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
16
Gerenciamento de Riscos – 2T12
4.1 Índice de Basiléia (IB)
O conceito internacional definido pelo Comitê de Basiléia recomenda a relação mínima
entre o Patrimônio de Referência (PR) e os ativos ponderados conforme regulamentação
em vigor.
No Brasil, o requerimento mínimo de capital é de 11%, sendo apurado por meio da
seguinte cálculo:
Abaixo apresentamos o Índice de Basiléia (IB):
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
IB
Jun12
Patrimônio de Referência (PR)
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Ativo Ponderado pelo risco
Índice de Basiléia
Mar12
Jun11
4.183.013
3.487.715
31.706.500
4.374.871
3.660.825
33.280.227
2.984.895
2.458.209
22.347.355
13,19%
13,15%
13,36%
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
IB
Jun12
Patrimônio de Referência (PR)
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Ativo Ponderado pelo risco
Índice de Basiléia
Mar12
Jun11
4.170.878
3.486.716
31.697.418
4.382.043
3.661.887
33.289.882
2.986.564
2.457.829
22.343.900
13,16%
13,16%
13,37%
Após a adoção das medidas prudenciais tomadas pelo BACEN no 3º trimestre de 2011, a
alocação de capital necessária para algumas operações de crédito aumentou
significativamente, porém, em Novembro de 2011 a Circular nº 3.563 aliviou parte desses
impactos.
4.2 Rban
Abaixo apresentamos os valores apurados para alocação de capital necessário para
cobertura do risco das taxas de juro da carteira banking:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Rban
Jun12
Mar12
Jun11
Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking
85.341
21.100
264.370
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Rban
Jun12
Mar12
Jun11
Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking
85.341
21.100
264.370
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
17
Gerenciamento de Riscos – 2T12
5 Exposição ao Risco de Crédito
Apresentamos a seguir as principais exposições ao risco de crédito, que contemplam as
operações de crédito, arrendamento mercantil, avais, fianças, compromissos de crédito e
coobrigações:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição
Total de Exposições
Média do Trimestre
Jun12
Mar12
Jun11
26.570.406
26.860.734
27.054.335
27.199.973
24.004.883
23.882.609
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição
Total de Exposições
Média do Trimestre
Jun12
Mar12
Jun11
26.570.406
26.860.734
27.054.335
27.199.973
24.004.883
23.882.609
5.1 Exposição Total
As exposições foram segmentadas por FPR, Região Geográfica e por Setor de Atividade.
Exposição total segmentada por FPR:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
6
8.787
22.855.987
1.672.377
963.392
1.069.857
5
10.610
23.003.820
2.080.139
955.999
1.003.762
1
218.394
22.042.590
1.743.898
-
26.570.406
27.054.335
24.004.883
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
6
8.787
22.855.987
1.672.377
963.392
1.069.857
5
10.610
23.003.820
2.080.139
955.999
1.003.762
1
218.394
22.042.590
1.743.898
-
26.570.406
27.054.335
24.004.883
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
18
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Exposição por FPR
1.069.857 ; 4%
8.787 ; 0%
6 ; 0%
963.392 ; 4%
1.672.377 ; 6%
22.855.987 ; 86%
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
Exposição total segmentada por Região Geográfica:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
1.136.142
539.599
842.412
22.475.619
1.576.634
1.156.835
549.426
857.755
22.884.969
1.605.349
1.026.441
487.497
761.073
20.305.471
1.424.401
26.570.406
27.054.335
24.004.883
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
1.136.142
539.599
842.412
22.475.619
1.576.634
1.156.835
549.426
857.755
22.884.969
1.605.349
1.026.441
487.497
761.073
20.305.471
1.424.401
26.570.406
27.054.335
24.004.883
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
19
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Exposição total segmentada por Setor de Atividade:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição
Administração pública, defesa e seguridade social
Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca
Água, esgoto, atividades relacionadas
Artes, cultura, esporte e recreação
Atividades financeiras, de seguros e relacionadas
Atividades imobiliárias
Comércio
Construção
Eletricidade e gás
Indústrias extrativas
Indústrias de transformação
Informação e Comunicação
Outros
Pessoa Física
Prestação de Serviços
Saúde humana e serviços sociais
Transporte, armazenagem e correios
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
200.504
56.826
24.235
175.123
245.445
38.702
80.693
537.275
16.655
2.004
186.743
35.387
70.562
24.358.251
294.552
77.395
170.055
204.156
57.861
24.676
178.313
249.915
39.407
82.163
547.060
16.958
2.040
190.144
36.031
71.847
24.801.889
299.917
78.805
173.152
181.145
51.339
21.895
158.214
221.746
34.965
72.902
485.398
15.047
1.810
168.712
31.970
63.749
22.006.323
266.111
69.922
153.635
26.570.406
27.054.335
24.004.883
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição
Administração pública, defesa e seguridade social
Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca
Água, esgoto, atividades relacionadas
Artes, cultura, esporte e recreação
Atividades financeiras, de seguros e relacionadas
Atividades imobiliárias
Comércio
Construção
Eletricidade e gás
Indústrias extrativas
Indústrias de transformação
Informação e Comunicação
Outros
Pessoa Física
Prestação de Serviços
Saúde humana e serviços sociais
Transporte, armazenagem e correios
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
200.504
56.826
24.235
175.123
245.445
38.702
80.693
537.275
16.655
2.004
186.743
35.387
70.562
24.358.251
294.552
77.395
170.055
204.156
57.861
24.676
178.313
249.915
39.407
82.163
547.060
16.958
2.040
190.144
36.031
71.847
24.801.889
299.917
78.805
173.152
181.145
51.339
21.895
158.214
221.746
34.965
72.902
485.398
15.047
1.810
168.712
31.970
63.749
22.006.323
266.111
69.922
153.635
26.570.406
27.054.335
24.004.883
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
20
Gerenciamento de Riscos – 2T12
5.2 Exposição Média no Trimestre
A seguir, podemos verificar a média das exposições no trimestre, segmentadas por FPR,
Região Geográfica e por Setor de Atividade.
A exposição média no trimestre, segmentada por FPR está demonstrada abaixo:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição Média no Trimestre
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
TOTAL
2T12
1T12
2T11
8
9.480
23.034.936
1.805.553
974.198
1.036.559
3
11.483
22.814.276
2.217.961
917.418
1.238.832
47
227.761
21.918.791
1.736.010
-
26.860.734
27.199.973
23.882.609
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição Média no Trimestre
FPR de 20%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 100%
FPR de 150%
FPR de 300%
TOTAL
2T12
1T12
2T11
8
9.480
23.034.936
1.805.553
974.198
1.036.559
3
11.483
22.814.276
2.217.961
917.418
1.238.832
47
227.761
21.918.791
1.736.010
-
26.860.734
27.199.973
23.882.609
Exposição média no trimestre segmentada por região geográfica:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição Média no Trimestre
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
TOTAL
2T12
1T12
2T11
1.148.557
545.495
851.617
22.721.204
1.593.861
1.163.062
552.384
862.373
23.008.163
1.613.991
1.035.377
484.002
738.815
20.179.603
1.444.811
26.860.734
27.199.973
23.882.609
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição Média no Trimestre
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
TOTAL
2T12
1T12
2T11
1.148.557
545.495
851.617
22.721.204
1.593.861
1.163.062
552.384
862.373
23.008.163
1.613.991
1.035.377
484.002
738.815
20.179.603
1.444.811
26.860.734
27.199.973
23.882.609
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
21
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Exposição média no trimestre segmentada por Setor de Atividade:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Exposição Média no Trimestre
Administração pública, defesa e seguridade social
Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca
Água, esgoto, atividades relacionadas
Artes, cultura, esporte e recreação
Atividades financeiras, de seguros e relacionadas
Atividades imobiliárias
Comércio
Construção
Eletricidade e gás
Indústrias extrativas
Indústrias de transformação
Informação e Comunicação
Outros
Pessoa Física
Prestação de Serviços
Saúde humana e serviços sociais
Transporte, armazenagem e correios
TOTAL
2T12
1T12
202.695
57.447
24.500
177.037
248.127
39.125
81.575
543.145
16.837
2.026
188.783
35.774
71.333
24.624.407
297.770
78.241
171.913
205.255
58.173
24.809
179.273
251.260
39.619
82.605
550.005
17.049
2.051
191.167
36.225
72.234
24.935.402
301.531
79.229
174.084
179.288
53.678
25.605
163.007
230.913
35.875
52.483
497.997
15.434
1.957
134.143
32.582
68.771
21.880.456
283.257
69.904
157.258
26.860.734
27.199.973
23.882.609
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Exposição Média no Trimestre
Administração pública, defesa e seguridade social
Agricultura, pecuária, produção florestal e pesca
Água, esgoto, atividades relacionadas
Artes, cultura, esporte e recreação
Atividades financeiras, de seguros e relacionadas
Atividades imobiliárias
Comércio
Construção
Eletricidade e gás
Indústrias extrativas
Indústrias de transformação
Informação e Comunicação
Outros
Pessoa Física
Prestação de Serviços
Saúde humana e serviços sociais
Transporte, armazenagem e correios
TOTAL
2T11
2T12
1T12
2T11
202.695
57.447
24.500
177.037
248.127
39.125
81.575
543.145
16.837
2.026
188.783
35.774
71.333
24.624.407
297.770
78.241
171.913
205.255
58.173
24.809
179.273
251.260
39.619
82.605
550.005
17.049
2.051
191.167
36.225
72.234
24.935.402
301.531
79.229
174.084
179.288
53.678
25.605
163.007
230.913
35.875
52.483
497.997
15.434
1.957
134.143
32.582
68.771
21.880.456
283.257
69.904
157.258
26.860.734
27.199.973
23.882.609
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
22
Gerenciamento de Riscos – 2T12
5.3 Maiores Exposições
Apresentamos a seguir as 10 maiores exposições em relação ao total de operações com
características de concessão de crédito:
Conglomerado Financeiro
R$ Mil
Jun12
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
151.693
95.029
72.685
64.024
55.535
37.804
37.159
30.136
42.532
29.826
TOTAL
616.421
%
0,6%
0,4%
0,3%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
0,1%
0,2%
0,1%
Mar12
145.098
94.898
81.067
74.867
56.963
48.417
48.288
46.984
39.605
35.002
%
0,5%
0,4%
0,3%
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
671.188
Jun11
181.145
119.733
80.796
79.419
45.810
39.459
38.151
37.361
35.396
31.693
%
0,8%
0,5%
0,3%
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
688.962
Consolidado Econômico-Financeiro
R$ Mil
Jun12
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
151.693
95.029
72.685
64.024
55.535
37.804
37.159
30.136
42.532
29.826
TOTAL
616.421
%
0,6%
0,4%
0,3%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
0,1%
0,2%
0,1%
Mar12
145.098
94.898
81.067
74.867
56.963
48.417
48.288
46.984
39.605
35.002
%
0,5%
0,4%
0,3%
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
671.188
Jun11
181.145
119.733
80.796
79.419
45.810
39.459
38.151
37.361
35.396
31.693
%
0,8%
0,5%
0,3%
0,3%
0,2%
0,2%
0,2%
0,2%
0,1%
0,1%
688.962
5.4 Evolução da Carteira
A seguir apresentamos as operações em atraso, segregadas por faixas de prazo:
R$ Mil
Operações em atraso
Conglomerado Financeiro
Jun12
Mar12
Jun11
Até 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
Acima de 180 dias
183.336
52.975
43.063
193.685
177.138
54.395
68.790
164.717
117.599
25.882
19.273
111.768
TOTAL
473.059
465.041
274.522
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
23
Gerenciamento de Riscos – 2T12
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Jun12
Mar12
Jun11
Até 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
Acima de 180 dias
Operações em atraso
183.336
52.975
43.063
193.685
177.138
54.395
68.790
164.717
117.599
25.882
19.273
111.768
TOTAL
473.059
465.041
274.522
Fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Prejuízo
Baixas no Mês
2T12
1T12
2T11
122.133
111.110
94.642
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Prejuízo
Baixas no Mês
2T12
1T12
2T11
122.133
111.110
94.642
Montante de provisões para perdas decorrentes das operações em atraso:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Jun12
Mar12
Jun11
Até 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
Acima de 180 dias
Provisão operações em atraso
40.333
21.186
22.305
167.085
32.616
24.914
64.079
132.904
26.643
10.410
10.404
94.769
TOTAL
250.909
254.513
142.225
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Provisão operações em atraso
Jun12
Mar12
Jun11
Até 60 dias
De 61 a 90 dias
De 91 a 180 dias
Acima de 180 dias
40.333
21.186
22.305
167.085
32.616
24.914
64.079
132.904
26.643
10.410
10.404
94.769
TOTAL
250.909
254.513
142.225
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
24
Gerenciamento de Riscos – 2T12
5.5 Instrumentos Mitigadores do Risco de Crédito
Conforme descrito no item 1.1, no âmbito do crédito consignado, o principal instrumento de
mitigação é a consignação em folha, que garante baixos níveis de inadimplência para o
produto. A efetividade desse instrumento de mitigação é assegurada através dos
processos investigativos, realizados após a identificação de perda dos descontos dos
clientes.
Ainda, o seguro prestamista é utilizado como instrumento mitigador para alguns convênios
e a efetividade é avaliada periodicamente por meio de estudos sobre as indenizações
realizadas pelas seguradoras.
No âmbito das Operações Estruturadas, os principais instrumentos de mitigação do risco
são as garantias oferecidas na operação. Ainda o domicílio bancário é um fator com foco
mitigador.
A seguir o valor total mitigado pelos instrumentos definidos nos artigos 20 a 22 da Circular
nº 3.360 de 2007, segmentado por tipo de mitigador e por FPR:
R$ Mil
Mitigador
Conglomerado Financeiro
FPR
Ouro
FPR de 0%
FPR de 50%
Títulos Públicos Federais
FPR de 20%
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
65.326
2.156
63.170
21.298
183
21.115
6.479
6.479
985.099
985.099
925.107
925.107
598.993
598.993
1.050.425
946.405
605.472
R$ Mil
Mitigador
Consolidado Econômico-Financeiro
FPR
Ouro
FPR de 0%
FPR de 50%
Títulos Públicos Federais
FPR de 20%
TOTAL
Jun12
Mar12
Jun11
65.326
2.156
63.170
21.298
183
21.115
6.479
6.479
985.099
985.099
925.107
925.107
598.993
598.993
1.050.425
946.405
605.472
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
25
Gerenciamento de Riscos – 2T12
5.6 Risco de Crédito de Contraparte
Metodologia para estabelecer limites às exposições sujeitas ao risco de contraparte
consiste em avaliar as empresas (contrapartes) em níveis de Rating, considerando critérios
como, por exemplo, porte, endividamento, fundação, atividade, Riskscoring Serasa e
Cagede´s.
As Instituições Financeiras cedentes são avaliadas em níveis de Rating, considerando
critérios como inadimplência dos tomadores junto ao banco Cedente, Patrimônio Líquido
do banco Cedente, exposição total junto ao BMG, avaliações de empresas de Rating.
Apresentamos a seguir o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de
contraparte, segregados da seguinte forma:
•
Contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de
compensação e de liquidação, nos quais a câmara atua como contraparte central:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Risco da contraparte
Jun12
Mar12
Jun11
Com atuação da Câmara
65.326
21.298
6.479
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Risco da contraparte
Jun12
Mar12
Jun11
Com atuação da Câmara
65.326
21.298
6.479
•
Contratos em que não há atuação de câmaras de compensação como contraparte
central, segmentados entre contratos sem garantias e contratos com garantias:
R$ Mil
Risco da contraparte
Sem atuação da Câmara
Sem Garantia
Com Garantia
Conglomerado Financeiro
Jun12
Mar12
Jun11
1.337.077
351.978
985.099
1.097.791
172.684
925.107
601.009
2.016
598.993
R$ Mil
Risco da contraparte
Sem atuação da Câmara
Sem Garantia
Com Garantia
Consolidado Econômico-Financeiro
Jun12
Mar12
Jun11
1.337.077
351.978
985.099
1.097.791
172.684
925.107
601.009
2.016
598.993
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
26
Gerenciamento de Riscos – 2T12
Abaixo está demonstrado o valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito
de contraparte:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Risco da contraparte - Valor Positivo Bruto
Valor Positivo Bruto
Jun12
Mar12
Jun11
1.402.403
1.119.089
607.488
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Risco da contraparte - Valor Positivo Bruto
Valor Positivo Bruto
Jun12
Mar12
Jun11
1.402.403
1.119.089
607.488
Apresentamos a seguir a exposição global líquida a risco de crédito de contraparte:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Risco da contraparte - Exposição Global Líquida
Exposição Global Líquida
Jun12
Mar12
Jun11
1.402.403
1.119.089
607.488
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Risco da contraparte - Exposição Global Líquida
Exposição Global Líquida
Jun12
Mar12
Jun11
1.402.403
1.119.089
607.488
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
27
Gerenciamento de Riscos – 2T12
5.7 Operações de Venda ou Transferência de Ativos Financeiros
A cessão de crédito é a principal alternativa de captação do banco e são realizadas a partir
de acordos operacionais ou parcerias, estruturação de FIDCs, ou cessões pontuais com
outros cessionários. Ainda, as cessões de crédito são realizadas considerando limites
definidos na política de risco de liquidez da Instituição, que são monitorados pela área
responsável por gerenciamento de riscos.
A seguir, apresentamos o saldo das exposições cedidas com retenção substancial dos
riscos e benefícios, composto principalmente, pelas operações de crédito cedidas com
coobrigação:
R$ Mil
Conglomerado Financeiro
Cessões de Créditos
Anterior Res. 3.533
Cessão com Coobrigação
FIDCs
Após Res. 3.533
Cessão com Retenção Substancial dos Riscos e Benefícios
Jun12
Mar12
Jun11
13.545.105
12.502.787
1.042.318
15.829.823
14.613.962
1.215.861
16.294.767
15.297.039
997.728
4.370.237
4.370.237
2.570.146
2.570.146
-
R$ Mil
Consolidado Econômico-Financeiro
Cessões de Créditos
Anterior Res. 3.533
Cessão com Coobrigação
FIDCs
Após Res. 3.533
Cessão com Retenção Substancial dos Riscos e Benefícios
Jun12
Mar12
Jun11
13.545.105
12.502.787
1.042.318
15.829.823
14.613.962
1.215.861
16.294.767
15.297.039
997.728
4.370.237
4.370.237
2.570.146
2.570.146
-
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
28
Gerenciamento de Riscos – 2T12
6 Risco de Mercado
6.1 Carteira de Negociação
O Grupo Financeiro BMG mantém sua carteira de negociação (Trading) na posição
comprada e vendida aos seguintes valores:
R$ Mil
Cateira Trading
Fatores de Risco
Prefixado
Cupom Cambial
Moeda Estrangeira
Ouro
Outros
TOTAL
Jun12
Ativo
Mar12
Passivo
Ativo
Jun11
Passivo
Ativo
Passivo
147.544
62.249
-
8.934.622
99.066
99.066
137.222
329.163
218.556
261.414
8.098.384
96.709
-
-
209.793
-
9.599.139
479.970
8.195.093
-
As posições da Carteira Trading tem sua fórmula de cálculo e premissa adotada, descrita
nas Circulares:
•
•
•
•
3.361 (taxas prefixadas)
3.362 (taxa de juros de cupom de moeda estrangeira)
3.363 (taxa de juros de cupom de índice de preço)
3.364 (taxa de juros de cupom de taxas de juros)
No 2º trimestre de 2012, o Banco BMG com a intenção de não negociação das suas
operações, reclassificou sua carteira de prefixada para Carteira de Não negociação
(Banking), atendendo dessa forma aos normativos legais.
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
29
Gerenciamento de Riscos – 2T12
6.2 Instrumentos Financeiros Derivativos
Abaixo, informações sobre o total da exposição a instrumentos financeiros derivativos, por
categoria de fator de risco de mercado, segmentadas entre posições compradas e
vendidas e segregado por operações realizadas por conta própria, com e sem contraparte
central:
Swap:
R$ Mil
Mercado de Bolsa (Brasil)
Fatores de Risco
Taxa de Juros
PRE
CDI
IGPM
Jun12
Comprado
1.705.003
61.209
375.892
26.849
Vendido
1.687.197
173.852
1.306.511
1.241.053
IPCA
206.834
Valor Líquido
17.806
(112.643)
(930.619)
26.849
1.034.219
Comprado
8.999.868
141.756
8.858.112
-
Vendido
12.770.650
8.746.579
3.891.219
132.852
Valor Líquido
(3.770.782)
(8.604.823)
4.966.893
(132.852)
-
-
-
-
4.186.064
-
4.186.064
-
-
-
4.186.064
-
4.186.064
Comprado
1.603.563
159.656
462.185
Vendido
1.590.628
267.202
1.122.158
13.698
968.024
201.268
Valor Líquido
12.935
(107.546)
(659.973)
13.698
766.756
Comprado
363.096
174.146
122.553
12.144
54.253
Vendido
4.035.607
3.907.749
127.858
-
Valor Líquido
(3.672.511)
174.146
(3.785.196)
(115.714)
54.253
-
-
-
3.723.704
-
3.723.704
-
-
-
3.723.704
-
3.723.704
Fatores de Risco
Taxa de Juros
PRE
CDI
IGPM
IPCA
Comprado
494.087
12.822
481.265
Vendido
518.215
518.215
-
Valor Líquido
(24.128)
(518.215)
12.822
481.265
Comprado
276.041
58.805
155.813
11.398
50.025
Vendido
3.278.913
3.114.405
164.508
-
Valor Líquido
(3.002.872)
58.805
(2.958.592)
(153.110)
50.025
Taxa de Câmbio
31.824
-
31.824
2.724.280
-
2.724.280
31.824
-
31.824
2.724.280
-
2.724.280
Taxa de Câmbio
Câmbial
R$ Mil
Mercado de Bolsa (Brasil)
Fatores de Risco
Taxa de Juros
PRE
CDI
IGPM
IPCA
Taxa de Câmbio
Câmbial
Mar12
R$ Mil
Mercado de Bolsa (Brasil)
Câmbial
Jun11
Relatório em atendimento a Circular nº 3.477
30
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