Sérgio Ricardo da Mata, Helena Miranda Mollo & Flávia Florentino Varella (org.). Caderno de resumos & Anais do 2º. Seminário Nacional de História da Historiografia. A dinâmica do historicismo: tradições historiográficas modernas. Ouro Preto: EdUFOP, 2008. (ISBN: 978-85-288-0057-9) LEITURAS ACERCA DOS PARECERES DE RUI BARBOSA SOBRE A REFORMA EDUCAÇÃO NA DÉCADA DE 1880: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES Fábio Alves dos Santos1 RESUMO: Este texto tem como objetivo apresentar a representação presente na literatura educacional brasileira sobre os pareceres produzidos por Rui Barbosa no século XIX acerca da Reforma do Ensino proposta por Carlos Leôncio de Carvalho. Desde o momento que veio a público pela primeira vez, os referidos pareceres figuram na literatura educacional como exemplo do discurso corrente no Brasil sobre educação. A interpretação sobre o texto variou ao longo do tempo, mas sua importância é sempre relembrada, seja como grande proposta jamais implementada, seja como parte das “idéias fora de lugar”. Palavras-chave: Rui Barbosa, Educação Brasileira, Reformas do Ensino Desde os fundamentos da escola na sua forma moderna, o que remonta a fins do século XV, diversos teóricos escreveram para dar formato àquilo que deveria ser esta instituição e seus componentes (desde as práticas pedagógicas, aos níveis de ensino e espaços de escolarização). Estes discursos não ficaram circunscritos ao plano teórico e encontraram espaço de aplicação. Uma das formas recorrentes de apropriação das teorias sobre a escola se materializaram por meio das reformas propostas ou implementadas pelo poder público. Desde pelo menos meados do século XIX, alguns temas têm sido constantes no debate educacional. O aumento do acesso à escola e dos anos de duração do processo educacional, a variação dos níveis de ensino (primário, intermediário, superior, profissional), a formação e a carreira dos professores são exemplos de assuntos que estão na pauta de discussões e proposições desde então. São temas sempre contemporâneos e para os quais sempre se procura um discurso fundador. Neste texto, apresentarei a percepção de algumas obras da literatura educacional brasileira acerca de uma proposta de 1 Departamento de Educação/UFS, e-mail: [email protected]. 1 reforma para o Ensino Secundário (e no seu bojo, o Profissional), níveis bastante presentes nos discursos sobre educação de agora. Em 18 de fevereiro de 1943, na Associação Brasileira de Educação, Manuel Bergström Lourenço Filho proferiu uma conferência versando sobre a publicação das obras completas de Rui Barbosa. O volume que abrira a série dizia respeito à reforma do ensino secundário e superior. Este texto foi referenciado pelo conferencista como “magistral tratado de pedagogia”, a partir do qual teria sido fixada “alguma coisa de universal e eterno”. O texto ao qual se reportava Lourenço Filho resultou dos pareceres elaborados por Rui Barbosa e apresentados à Câmara dos Deputados no ano de 1882. Na produção acadêmica sobre o ensino secundário e profissional é recorrente a referência aos pareceres elaborados por Rui Barbosa sobre o projeto de reforma do ensino apresentado por Carlos Leôncio de Carvalho, no ano de 1879. Este tipo de ensino foi o objeto, juntamente com o Superior, presente na primeira parte da tarefa desenvolvida por Rui Barbosa. Foi apresentada à Câmara dos Deputados em abril de 1882, seis meses antes da parte referente ao Ensino Primário. Segundo Moreira, os pareceres tiveram um objetivo imediato: “justificar os projetos de lei apresentados à Câmara e elaborados por sua comissão de instrução pública a cujo parecer tinha sido submetido um decreto do executivo monárquico sobre a reforma do ensino” (Moreira, 1940, p. IX). Ao sondar a literatura educacional, pude constatar que os pareceres de Rui Barbosa foram referidos em livros e artigos voltados especificamente para o discurso pedagógico do referido intelectual, bem como foram referenciados em textos que trataram da educação no Brasil Imperial. Nesse sentido, os trabalhos elencados serão destacados na ordem: livros sobre a obra pedagógica de Rui Barbosa, artigos sobre a participação dele em debates educacionais e outros trabalhos que trazem os pareceres como assunto indispensável ao tratar do universo educacional durante o Império brasileiro. Lourenço Filho (2001) desenvolveu, ao longo da década de 1940, uma série de estudos sobre os textos “pedagógicos” de Rui Barbosa. Em sua análise, interessou-se pelas “bases lógicas ou sentimentais” das mudanças na visão política de Rui Barbosa e as condições que teriam existido “para assinalar de tal forma os escritos pedagógicos, mais que outros, da mesma época” (p. 23). Nesse sentido, Lourenço Filho situou os 2 pareceres dentro daquilo que considera a “produção pedagógica” daquele intelectual e também localizou os autores referenciados por ele. Segundo Lourenço Filho Nos pareceres sobre o ensino, mais talvez que em qualquer outra parcela de igual dimensão em toda a sua obra, Rui haveria de revelar a crença que nutria no valor da cultura; e, por isso mesmo, a compreensão do progresso social pela divulgação da ciência, das artes e das técnicas modernas de produção; e, por isso, também, a da aspiração de uma prática agigantada pela educação a serviço do povo. (p. 57) Para entender a “produção pedagógica” de Rui Barbosa, situada entre os anos de 1881 a 1886, Lourenço Filho defendeu a tese da importância da figura paterna (João Barbosa) na formulação das idéias ali contidas (p. 60). Esse autor ainda considerou que nos textos dos pareceres está presente a perspectiva precursora do ativismo e do pragmatismo no Brasil. O estudo de Lourenço Filho foi aqui referenciado por ser considerado o mais detido sobre a “pedagogia” de Rui Barbosa, título mesmo do volume que reúne seus textos sobre o assunto. Todavia, é bastante citado também em escritos sobre Rui Barbosa o prefácio elaborado por Thiers Moreira para a publicação dos pareceres pelo Ministério da Educação e Saúde na década de 1940. “Como aconteceu com tantos outros trabalhos de Rui Barbosa”, afirma Moreira, “a tradição fixou e ampliou a ressonância com que os seus estudos foram ao tempo recebidos e lhes atribui virtudes de sabedoria, a que talvez nunca ambicionara seu próprio autor” (Moreira, 1940, p. IX). Esse entendimento ajuda a compreender o destino dos projetos apresentados por Rui Barbosa. Ainda segundo o mesmo Moreira, “não tiveram andamento, nem foram objetos de debates os projetos de lei que com os pareceres se ofereciam” (Moreira, 1940, p. XXIV). No entendimento de Martins (2001), Rui Barbosa, sendo considerado o “pedagogo da nacionalidade”, teria sido frustrado exatamente no campo educacional. Não tendo a oportunidade de apresentar seu projeto de reforma da instrução, Rui Barbosa teria aproveitado o momento de elaboração dos pareceres para sobrepor sua perspectiva à de Carlos Leôncio de Carvalho, mentor do decreto de abril de 1879. Segundo o autor referido 3 Quem realmente o matou [o decreto 7.247, de 19 de abril de 1879] foi Rui Barbosa pelo procedimento nele habitual dos “pareceres”, sempre que se melindrava com alguma desconsideração, real ou imaginária, e ainda quando se percebia ultrapassado – no caso, por Leôncio de Carvalho, que se antecipava à lei do ensino que ele próprio desejaria propor, e à qual, como escreveria em Queda do Império, havia dedicado a vida toda. (Martins, 2001, p. 12) Da leitura desses três estudos é perceptível a caracterização do texto dos pareceres sobre quatro aspectos: a confrontação com a proposta de Leôncio de Carvalho; a riqueza de autores, obras e dados citados por Rui Barbosa; a incapacidade de compreensão de seus contemporâneos, por ser a proposta à frente de seu tempo; por último, o prejuízo que representou para o país o descaso em que caíram as propostas contidas nos pareceres. “Rui Barbosa: pensamento e ação” é o título do livro de Maria Cristina Gomes Machado (2002). O texto é fruto de sua tese de doutoramento, defendida em novembro de 1999, no programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, sob a orientação de Dermeval Saviani. A autora afirma que seu estudo está na contramão das tendências que dão suporte às pesquisas sobre Rui Barbosa. Segundo ela, tais pesquisas ora visualizam um Rui Barbosa idealista, ora um ferrenho defensor da educação como motor para o desenvolvimento. A tese da pesquisadora é que “tão ou mais importante que as idéias especificas de Rui Barbosa sobre educação, que a visão estreita da especialização tende a privilegiar, são as idéias sobre o conjunto das reformas empreendidas pela sociedade brasileira no seu esforço de enfrentar as pressões internas sob o comando das pressões externas, determinadas pelo capital” (p. 3-4). Nesse sentido, a autora distribuiu seu texto em três capítulos. No primeiro discorreu sobre a presença do tema Rui Barbosa na historiografia educacional brasileira (p. 7-28). O segundo foi voltado para as propostas de Rui Barbosa frente ao processo de modernização da sociedade brasileira (p. 29-102). No terceiro, a estudiosa discutiu sobre o caráter realista ou utópico da educação proposta por Rui Barbosa (p. 103-156). Rosa Fátima de Souza (2000), a fim de “reconstruir o processo de renovação dos programas da escola primária no Brasil a partir de 1870” valeu-se dos pareceres de rui Barbosa como fonte principal, em especial o volume que diz respeito aos métodos e programa escolar. A eleição de tal documento como aporte primevo para sua discussão deveu-se, segundo a autora, por ser “uma das primeiras obras, e a mais completa delas, 4 sobre a organização pedagógica da escola primária e sobre política de educação popular produzida no Brasil no século XIX” (p. 10). Assim, a autora inicia seu estudo com uma discussão sobre a renovação do ensino e a circulação de modelos, defendendo que o “fenômeno de âmbito mundial foi alimentado pela circulação de idéias e modelos gerados nos países ditos ‘civilizados’ na época” (p. 11). Nesse processo renovador, a escola popular, segundo a pesquisadora, alcançou o status de “redentora da nação” e de “instrumento de modernização por excelência”. Rui Barbosa, em sua participação nesse debate, teria afirmado o “novo” desqualificando as escolas e as práticas vigentes. Sua proposta consistia na instituição do método intuitivo e na valorização de disciplinas escolares como a Educação Física, a Música e o Desenho – a mais destacada entre elas. Os pareceres de Rui Barbosa constituem o testemunho primordial a que Carlota Boto (1999) recorreu a fim de estudar a escola primária como tema do debate político às vésperas da República. Devido ao foco privilegiado pela autora, o texto destacado é o que diz respeito à reforma do ensino primário. Em sua análise, Carlota Boto definiu Rui Barbosa “como um exemplo da ilustração liberal brasileira na rota do desenvolvimento do país” (p. 258) e concorda com a tese de que seus pareceres “representam para a História da Educação talvez o primeiro grande diagnóstico da situação real do ensino no país” (p. 259). Ainda segundo a autora, Rui Barbosa na condição de relator da Comissão de Instrução Pública da Câmara dos Deputados em 1882 efetuou um estudo rigoroso da situação escolar do país à época, constituindo um testemunho valoroso “para se historiar a mentalidade educacional da elite ilustrada brasileira quanto aos esforços empreendidos no sentido de elevar o país ao nível das nações esclarecidas” (p. 260). Nesse sentido, Carlota Boto ressalta o destaque dado por Rui Barbosa à questão do método, no que ele se amparou em autores como Froebel e Pestalozzi. Também a necessidade de elevar o nível de instrução das camadas pobres da população a fim de conduzir o Brasil rumo ao progresso já instalado em outras nações. O “novo modelo educacional” educacional proposto pelo legislador teria como princípio a “defesa da instituição do aluno como recurso indispensável para o verdadeiro aprendizado” (p. 270). Ainda segundo a autora, a escola reformada sob a ótica de Rui 5 Barbosa seria o antídoto da rebelião, uma vez que traria não apenas o conhecimento, mas também as normas de conduta socialmente aceitas. A fim de tratar da presença do método de ensino intuitivo nos debates educacionais na capital do Brasil Imperial, Analete Regina Schelbauer (2003) deu grande ênfase ao texto dos pareceres, principalmente ao capítulo VII do segundo volume voltado para os métodos e programas escolares. O texto da autora inicia-se com uma apresentação do referido método de ensino e das primeiras abordagens sobre o tema no Brasil (p. 1-3). Em seguida, é destacado o assunto na reforma empreendida por Leôncio de Carvalho em 1879 (p. 3-4). As Lições de coisas nos pareceres de Rui Barbosa vêm a seguir (p. 4-10). O restante do artigo é voltado à discussão do tema na Exposição Pedagógica e no Congresso da Instrução, ambos no Rio de Janeiro (p. 1017). No entender da autora, os pareceres “não se detém apenas a comentar o Decreto de 19 de abril, mas realizam um diagnóstico sobre a situação do ensino no Brasil, apresentando dados estatísticos e diretrizes, para nortear a organização de um sistema de ensino, a partir das principais tendências pedagógicas de outros países” (p. 4). José Ricardo Pires de Almeida (2000), em sua obra Instrução Pública no Brasil (1500-1889), reservou algumas linhas aos pareceres de Rui Barbosa (p. 222). Segundo o autor, o texto foi produzido em função do projeto de reforma da instrução pública apresentado pelo Conselheiro Rodolfo Dantas. No entender de Pires de Almeida, os pareceres constituem uma prova da paciência e da competência de seu elaborador. Isto porque Rui Barbosa não se limitou a comentar o projeto que estava sob sua apreciação, mas revisou a história da instrução pública durante o Segundo Reinado, traçou quadros estatísticos das províncias e fez comparações entre o Brasil e os países tidos como mais avançados na época. Embora afirme não estar “inteiramente de acordo com o Sr. Rui Barbosa”, entende que os pareceres serão uma obra referencial durante muito tempo. Fernando de Azevedo (1976), no segundo capítulo da terceira parte de seu A cultura brasileira dedicou algumas linhas aos pareceres de Rui Barbosa (p. 108-110). Nelas, atribui o texto não a uma apreciação ao projeto de reforma da instrução pública de Leôncio de Carvalho, mas sim como referente ao projeto apresentado pelo então conselheiro Rodolfo Dantas. Segundo Azevedo, o texto produzido por Rui Barbosa foi inegavelmente bem construído, obra-prima do ponto de vista da forma e da erudição, todavia não teria ultrapassado os limites de idealismo, consistindo num conglomerado 6 de “elementos e instituições discordantes, inspirados nos meios sociais mais diversos”, faltando ao legislador “a observação objetiva dos fatos e [a] reflexão sobre eles” (p. 108). O autor de A cultura brasileira enquadrou os pareceres no conjunto das obras publicadas ao longo do período imperial tendo por tema a educação. Segundo ele, para estudar um assunto, “bastava insinuar-se entre os livros, manuseá-los e confrontá-los, opô-los às vezes uns aos outros, recolher dados e indicar soluções ideais e, depois de um passeio mais ou menos longo pelos países europeus, saturar a obra de erudição e pulverizá-la de reflexões pessoais” (p. 109). Os pareceres de Rui Barbosa seriam, assim, uma aplicação “luminosa” do método descrito, refletindo a “mentalidade da época” e o poder das idéias e do talento de seu autor. Na grandiosa obra História Geral da Civilização Brasileira, no volume intitulado Declínio e queda do Império, no capítulo A Educação, há uma breve referência aos pareceres de Rui Barbosa (p. 378-382). A autora do capítulo, Maria José Garcia Webere (1982), afirma que o referido documento “pode ser considerado um projeto de reforma global da educação brasileira”, constituindo um “verdadeiro tratado que cobriu praticamente todos os aspectos da educação” (p. 378). Segundo ela, a crença no poder da educação como propiciadora do progresso do homem e do país é visível em todo o trabalho de Rui Barbosa. Não obstante a importância atribuída à obra, a autora enquadrou os pareceres no conjunto de obras de cunho utópico, fruto do ingênuo pensamento de que “primeiramente [deve-se] educar homens virtuosos, cujas mãos puras construiriam, em seguida, a sociedade nova” (p. 380). A proposta de Rui Barbosa seria, assim, incapaz de “equacionar corretamente os problemas educacionais, no tempo e no espaço, de maneira a inserí-los na realidade econômica e social” (p. 382). Das leituras realizadas, é possível dizer que predomina a abordagem sobre o parecer respectivo à Instrução Primária. Este é considerado um texto melhor elaborado por Rui Barbosa, visto que dispôs de mais tempo, sendo, aliás, esta a preferência do autor: produzir primeiro sobre os ensinos Secundário e Superior e, depois, sobre o ensino primário. Mas isto também se explica pelo fato de ser a educação primária, hoje representada pelo Ensino Fundamental, a chave de explicação para o sucesso das propostas de revitalização da escola. Também predomina na literatura lida a interpretação de um Rui Barbosa idealista, de visão utópica, com uma proposta que não coadunava com a realidade concreta vivida pelo Brasil em finais do século XIX. Repete7 se assim o mesmo discurso das idéias fora do lugar, interpretação que explica o fracasso das políticas públicas em educação pelo suposto fato de serem cópias de realidades distintas da brasileira, o que impossibilitaria que as reformas alcançassem êxito, tanto no passado, quanto atualmente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, José Ricardo Pires de. 2000. Instrução Pública no Brasil (1500-1889): história e legislação. Trad. Antonio Chizzotti. 2 ed. São Paulo: EDUC. AZEVEDO, Fernando. 1976. As origens das instituições escolares. In: A cultura brasileira. Tomo III – A transmissão da cultura. 5 ed. São Paulo: Melhoramentos; Brasília: INL. p. 61-114. BARBOSA, Rui. 1942. Reforma do Ensino Secundário e Superior. In: Obras completas de Rui Barbosa, v. IX, t. I. 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