fizeram um longo caminho. Jesus faz-Se casa para eles. É a LUZ da
ressurreição que finalmente lhes abre o entendimento.
Há vida nova. Jesus está de volta. Os discípulos saem da letargia em que tinham caído com a Sua morte. E com eles se faz a primeira comunidade cristã, que vai aumentando de dia para dia.
O acontecimento – Ressurreição de Jesus – dá origem a uma
postura nova, que assume e espelha a postura de Jesus Cristo e responde ao Seu mandato de amor e de comunhão.
4 – Hoje como ontem, não estamos sós. E não devemos estar
sós, se Deus nos criou para vivermos uns com os outros e uns para os
outros, em comunidade, ajudando-nos como irmãos, vivendo com os
outros como em família, como em casa, protegendo, dialogando, partilhando, comendo do mesmo pão, alimentando-nos da mesma vida,
da mesma vontade de viver, acolhendo e acolchoando as dores uns
dos outros, solidificando a confiança e a segurança.
Deus amou-nos primeiro. Enviou-nos o Seu Filho. Ama-nos,
em todos os momentos da nossa vida. A referência para nos amarmos
como irmãos é o amor de Deus. E amamos a Deus sempre que seguimos o Seu projeto de amor, de vida nova, de reconciliação e de paz.
"Nós sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a
Deus e cumprimos os seus mandamentos, porque o amor de Deus
consiste em guardar os seus mandamentos".
"A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um
só coração e uma só alma; ninguém chamava seu ao
que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum.
Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do
Senhor Jesus com grande poder…" (Act 4,32-35)
Informações:
 CÁRITAS DIOCESANA: € 650,00 (Sagradas Famílias: €
107,50 e € 93,40; peditório Cáritas: € 450,00).
 22 de abril: III Domingo de Páscoa.
Paróquia de Nossa Senhora da Conceição
Tabuaço, 15 de abril de 2012
Entrada: Sei que Tu me chamas,
A ser sal para temperar!
Sei que Tu me chamas,
A ser luz para iluminar! (bis)
Salmo Responsorial:
Aclamai o Senhor porque Ele é bom, o seu amor é para sempre!
Momento da Paz:
Paz cá na terra, paz lá nas alturas,
Que o gozo eterno reine, em nossos corações (Bis)
Dá a paz irmão, dá a paz,
constrói-a no teu coração
e com teu gesto afirmarás,
que queres a paz.
Que a tua paz, irmão seja dom,
é o melhor sinal de amor
que tu nos podes oferecer,
abraço de paz.
Comunhão:
Somos pedras vivas, templo do Senhor,
Membros do seu corpo, / Igreja em construção.
Povo reunido, vinha de eleição,
Povo reconciliado, unidos no amor.
Cântico Final:
Recebereis a força do Espírito
Sereis minhas testemunhas
Até ao fim dos tempos
Sereis minhas testemunhas
Até ao fim dos tempos
Encontro de reflexão bíblica:
24 de abril – 20h30 – Centro Paroquial
Destinatários:
membros dos grupos paroquiais, catequistas, conselho económico, leitores, acólitos, zeladoras, jovens, coral, cada paroquiano
1 – Ficará para sempre a confissão de fé de Tomé: “Meu Senhor e Meu Deus”. A experiência de encontro é tão forte e sublime
que leva à contemplação. Com Tomé, também nós professamos a
nossa fé num dos momentos mais extraordinários: a CONSAGRAÇÃO, quando o Pão e o Vinho dão lugar à pessoa de Jesus Cristo.
Somos privilegiados, não O vimos fisicamente, mas participámos
deste milagre maior: “felizes os que acreditam sem terem visto”.
A cada passo evocamos a memória do apóstolo: crer como
Tomé, ver para crer. A dúvida do Apóstolo é compreensível, uma
vez que a Ressurreição é um acontecimento novo, extraordinário,
que sai fora do humanamente expectável. Do mesmo jeito, o demais
apóstolos, acreditam porque veem: "Na tarde daquele dia… veio
Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado…
Também a eles Jesus mostra o lado e as mãos, repetindo a
saudação, para que não restem dúvidas que estão perante o Mestre.
2 – A ressurreição de Jesus Cristo revoluciona a história da
humanidade. Nada será como dantes. Expulsos de casa, expulsos da
cidade, levam Cristo para outras casas e cidades.
A casa do medo há de incendiar-se com alegria do Ressuscitado. A vida nova invade toda a casa.
É em casa que a vida acontece. E é à volta de uma mesa que
se solidificam os laços que unem e caraterizam a família.
A casa torna-se refúgio, casa de medo e desolação, de solidão
e choro, casa onde se faz luto. As portas e as janelas estão fechadas.
A luz espreita pelas frinchas. Reina o medo e a tristeza. Jesus vem e
coloca-se no meio deles. A casa ganha nova vida. Jesus ilumina toda a casa. Melhor, inunda de alegria os seus discípulos. Passa a ser
casa de esperança, de festa, arejada com a presença do Ressuscitado, o cheiro a mofo desaparece rapidamente. Abrem-se as portas.
Começa a revolução. A partir de dentro. A partir de casa.
“Família e nova evangelização”, é a temática proposta para o
ano pastoral a decorrer na Diocese de Lamego. Nada mais incisivo:
é a partir de casa, da família, que a evangelização há de efetivar a
adesão firme a Jesus Cristo, mudar o coração para mudar o mundo.
3 – A primeira comunidade inicia em casa a verdadeira ressurreição, vida nova. Abrem-se as portas para o mundo. Os discípulos
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"A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e