Pecados ocultos dos que combatem o Dízimo Há pessoas que são avarentas e ficam caladas. A esses não nos importaremos de refutar. Que eles se arrependam ou colham as suas iniqüidades. Há outros que não se atém ao seu espírito avarento, mas fazem anúncio público dele para se sentirem em "boa" companhia angariando seguidores. Esses devem ser refutados e repudiados. Listamos 6 pecados (número do homem) desses que combatem a doutrina do dízimo, que é o meio que Deus instituiu para o sustento financeiro de sua obra na Terra, que é executada pela igreja local. 1. Quem combate o dízimo tem seu coração no DINHEIRO; 2. Quem combate o dízimo não se deu a si mesmos ainda a Deus; 3. Quem combate o dízimo é DESONESTO com as Escrituras; 4. Quem combate o dízimo tem suas PRIORIDADES erradas; 5. Quem combate o dízimo DESPREZA a autoridade pastoral; 6. Quem combate o dízimo DESPREZA a autoridade da igreja local; 1. Quem combate o dízimo tem seu coração no DINHEIRO; Sabemos que o dinheiro não é um mal em si mesmo e deve ser usado pelo crente no Senhor Jesus Cristo com sabedoria. Tudo quanto o crente faz deve fazer para a glória de Deus: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus." (1Co. 10:31) O problema é quando começa o pecado da avareza (1Ti. 6:10) . Os opositores do dízimo deveriam se recolher à reflexão e verificar quão próximo estão andando de caminhos cujas associações são os mais graves pecados já listados nas Escrituras a tal ponto que Deus abandonou essas pessoas às suas paixões infames: Ro. 1:29 2Co. 9:5; Ef. 5:3; Col. 3:5; 1Tes. 2:5; Heb. 13:5; É óbvio que aquela pessoa que se diz serva de Deus e reserva seu tempo para tentar dilapidar a fonte de sustento da igreja local, está com a mente enferma pela avareza e não percebe a gravidade do seu pecado. O coração dessa pessoa está no dinheiro. Tais pessoas não devem ser levadas a sério por crentes maduros e consagrados ao Senhor, mas deveriam ser ignoradas. 2. Quem combate o dízimo não se deu a si mesmo ainda a Deus; Notemos o clássico episódio das ofertas em 2Co. 8 e 9. Sabemos que aqueles crentes que participaram das ofertas, deram-se primeiramente ao Senhor (2Co. 8:5). Ora, o dízimo é apenas uma medida de começo e não de fim. Quando alguém se opõe ao começo, é porque essa pessoa quer ser ela mesma a autoridade da quantidade que ela deve dar. Ela estabelece. Ela tem o controle. Ela é quem vai determinar. Isso é uma rebelião humanista contra a autoridade de Deus. O dizimista, ao contrário, reconhece que a autoridade está em Deus. Em Ap. 4:11, Sal. 24:1 e em 1Co. 10:26, 28 aprendemos que tudo pertence a Deus. Isso inclui o corpo, talentos e todos os bens do salvo. Como disse Roberto Aguiar: "Instruídos pelas santas letras, esse pequeno grupo tido como “tolos” aprenderam a desprezar as riquezas deste mundo por entenderem que a causa da angústia de todo homem é o pecado que ele carrega dentro de si, e este, não sede nem diante de todo o dinheiro do mundo. Sabe que só existe uma maneira de se livrar desse estigma que o atormenta que é rendendo á Cristo todo o controle de sua vida, sem fingimento, barganha ou reserva. " 3. Quem combate o dízimo é DESONESTO com as Escrituras; Os ensinos Bíblicos são por demais numerosos e claros para destruir em pedaços a tola argumentação contra o dízimo. Esses pontos a seguir jamais poderão ser refutados: 1. O dízimo foi instituído antes da lei, portanto é um ensino Trans-dispensacional: Gen. 14:20; Gen. 28:22; 2. O dízimo foi cobrado por Deus: Lev. 27:30; Num. 18:24-28; Mal. 3:8-10; 3. O dízimo nunca foi abolido no Novo Testamento: Luc. 10:7; 4. O dízimo foi confirmado pelo Senhor Jesus Cristo no Seu ministério: Mt. 23:23; Lc. 11:42; 1Co. 9:13-14; 5. O dízimo tem seu princípio bem estabelecido exatamente como as ofertas: 2Co. 8:1-4; Gál. 6:6; 1Ti. 5:18. Concordamos que o culto a Mamon está mais vivo do que nunca. O que os negadores do dízimo irão fazer com ele não nos interessa, Deus mesmo irá cuidar disso pois Ele é quem está sendo furtado, mas nos interessa quando esses avarentos publicam seus erros para fazerem discípulos, pondo em risco um ensino claro sobre mordomia, e possivelmente contaminando novos convertidos. Tal programa iria privar esses novos crentes da maravilhosa bênção de ser um dizimista, e da oportunidade de ver Deus operar grandes lições na vida financeira, obviamente não experimentada pelos avarentos. “Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade”. Ecl 5:10 “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura”. Isa 55:2 “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. 1Ti 6:10 “Se no ouro pus a minha esperança, ou disse ao ouro fino: Tu és a minha confiança; Se me alegrei de que era muita a minha riqueza, e de que a minha mão tinha alcançado muito; Também isto seria delito à punição de juízes; pois assim negaria a Deus que está lá em cima”. Jó 31: 24,25,28 “Afasta de mim a vaidade e a palavra mentirosa; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume”. Pro 30:8 4. Quem combate o dízimo tem suas PRIORIDADES erradas; As coisas mais importantes da vida não estão à venda. Aqueles que se dizem seguidores de Cristo e devotam esforços e tempo para combater o dízimo estão com suas prioridades totalmente erradas, querendo obcecadamente rebaixar o nível dos crentes ao seu próprio nível de avareza. Eles só olham para o seu orçamento, não vivem pela fé, mas por vista. No livro de Provérbios, nós aprendemos claramente que os ensinos ali são princípios de fé, piedade e sabedoria para todos os servos de Deus, em todas as épocas, em todos os lugares. Vemos que se ensina o valor da sabedoria (cap 1 a 4), da castidade (cap 5 a 7), da abstinência total do álcool, etc. Em Prov. 3:1-18 em especial, aprendemos que não devemos confiar em Deus pelas coisas que queremos, ou aplicando ao assunto do dízimo, estabelecendo o quanto devemos ou queremos dar, mas ao contrário, devemos confiar em Deus, nos curvando à Sua autoridade e reconhecendo que o que Ele diz é que é o certo e nós então, devemos fazer isso. Com isso resolvido, Deus irá nos guiar e prover para nós. Nós precisamos temer a Deus e não sermos sábios aos nossos próprios olhos. O antidizimista quer ser sábio aos seus próprios olhos (v. 7), pois ele acha que ele é quem determina a quantidade, ou seja nele está a autoridade. Ao contrário disso, sabemos que obedecer a Deus e portanto, confiar em Deus (v. 5) na vida financeira, nos trará grandes bênçãos. No verso 9, aprendemos que devemos honrar ao Senhor com os nosso bens e as nossas finanças. Vejamos a expressão: “primeira parte”. Isso diz duas coisas: Primeira: significa as primícias, os primeiros frutos, a proeminência, a prioridade; Parte: significa uma porcentagem, divisão, uma fatia do todo. Isso é o dízimo! Honramos a Deus quando honramos os nossos pais e reconhecemos a autoridade deles sobre nossas vidas. Semelhantemente, nós honramos financeiramente ao Senhor através de dois tipos de ações: Dízimos e ofertas. Essas 2 palavras aparecem juntas em vários versos, indicando claramente que são dois tipos distintos de coisas. Os opositores do dízimo, muitas vezes grosseiros ignorantes que vociferam sua avareza de modo profano e irresponsável, apenas refletem seu pré-conceito infantil baseado apenas na hostilidade da sua mente carnal. Vejamos que em Nu. 18:24, 26, 28; Dt. 12:6, 11; 2Cr. 31:12; Ne. 10:37, 12:44; 13:5 e Mal. 3:8, temos o exemplo onde o dízimo é claramente distinto das ofertas, o que nos ensina que são coisas distintas que devem ser observadas no culto a Deus. Isso é parte do culto individual do crente a Deus. Isso é sobre deixar os outros saberem que o crente genuíno está sob a autoridade de Deus em sua vida. Isso é sobre o reconhecimento público de que tudo que o crente tem é proveniente de Deus. É dar de volta a Ele o que Ele requer de nós, o que é apenas uma obrigação. Este é um conceito insuportável para os ímpios, que ficam extremamente ofendidos no seu ego inchado de orgulho, com este belo testemunho. Os crentes dizem com as suas ofertas e dízimos que Deus está no controle e eles O adoram e confiam que Deus irá prover para eles. 5. Quem combate o dízimo DESPREZA a autoridade pastoral; Certa pessoa, que é expoente e militante no combate ao dízimo, viola os mais básicos princípios de educação e modéstia, zombando da autoridade pastoral publicamente, trazendo péssimo exemplo entre os infiéis, e danificando gravemente o testemunho cristão. Essa motivação claramente carnal, certamente deve ser um alerta para que crentes piedosos rejeitem tais ensinos oriundo de pessoas com esse perfil tão impuro. Tal pessoa, numa igreja séria, seria disciplinada. Essa péssima atitude foi repreendida duramente pelo apóstolo Paulo (1 Cor. 5:2). Os Coríntios, exatamente como os opositores do dízimo, estavam inchados e orgulhosos em suas carnalidades ao invés de se humilhar diante do Senhor O que inchar aqui significa? Essa palavra vem do grego “phusioo,” que significa “inflar” e descreve a altivez arrogante e atrevida de um espírito orgulhoso que é o oposto da mansidão que caracteriza o crente. 6. Quem combate o dízimo DESPREZA a autoridade da igreja local; A mesma motivação rebelde que faz com que alguém rejeite a autoridade pastoral, repele também automaticamente a autoridade da igreja local. Tal membro deve ser aconselhado a mudar de atitude pelo pastor ou sofrer a disciplina. Quando a pessoa nega o dízimo, que é o sustento fundamental de uma igreja local no tocante a finanças, está negando também o pacto que os membros de uma congregação assumiram de sustentá-la de modo regular e contínuo. É sem dúvida uma violação grave contra a autoridade da igreja local, que é a única instituição na face da Terra que recebeu dO Senhor Jesus Cristo a tarefa de realizar a grande Comissão. (Mat. 28:18-20). Conclusão A gravidade do pecado dos opositores ao dízimo é muito séria. Essas pessoas deveriam se retratar publicamente e se calar sobre o assunto, ao invés de expor falsa doutrina, proveniente de atitudes e mal resolvidas. Que essas pessoas sejam ignoradas e que os crentes sinceros entendam o assunto que é muito simples: Quem tem a ganhar com a doutrina Bíblica do dízimo numa igreja fiel, que prega a palavra fiel, com a liderança de um pastor fiel? O trabalho dO Senhor! Quem tem a ganhar com a subtração dos dízimos? Os avarentos que querem roubar a Deus e desprezar a sua igreja, retendo em seus bolsos algo que não lhes pertence. A escolha é sua. Pedro Almeida