CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SENAI PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO Porto Velho - Rondônia 2014 Sumário APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 4 BREVE HISTÓRICO DE RONDÔNIA ......................................................................... 6 2.1 A CAPITAL DO ESTADO PORTO VELHO ................................................... 7 2.2 A ORIGEM DO NOME .................................................................................. 9 2.3 DADOS GEOGRAFICO .............................................................................. 10 2.4 MAPA DE RONDÔNIA ............................................................................... 11 2.5 EMANCIPAÇÃO ........................................................................................ 11 2.6 PREFEITOS ELEITOS ............................................................................... 12 3 HISTÓRICO DO SENAI ......................................................................................... 13 3.1 VISÃO DO SENAI ....................................................................................... 15 3.2 MISSÃO DO SENAI .................................................................................... 16 3.3 POLITICA DE GESTÃO .............................................................................. 16 3.4 POLITICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE ....................................... 16 3.5 POLÍTICA DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO ............. 16 4 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO CEET .......................................................... 17 5 ORGANIZAÇÃO DO CENTRO .............................................................................. 19 5.1 QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO CEET ......................................................................................................................... 21 6 MODALIDADE DE ATENDIMENTO ...................................................................... 33 6.1 INICIAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................................... 33 6.2 APERFEIÇOAMENTO ................................................................................ 33 6.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL .............................................................. 33 6.4 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA ................................................ 34 6.5 HABILITAÇÃO TÉCNICA............................................................................ 34 7 PROPOSTA PEDAGÓGICA .................................................................................. 35 8 CALENDÁRIO ESCOLAR ..................................................................................... 36 9 FREQUÊNCIA........................................................................................................ 37 10 AVALIAÇÃO ........................................................................................................ 39 10.1 CRITÉRIOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO................................................ 40 10.2 APOIO À AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .......................................... 41 10.3 CRITÉRIOS DA RECUPERAÇÃO ............................................................ 42 2 11 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DA REALIDADE ........................................................ 43 11.1 SOCIEDADE ............................................................................................. 43 11.2 ESCOLA ................................................................................................... 44 11.3 ALUNOS ................................................................................................... 46 11.4 PROFESSORES ....................................................................................... 47 11.5 PARCERIAS ............................................................................................. 48 11.5.1 SCHNEIDER ELETRIC ................................................................. 48 11.5.2 AMANCO ....................................................................................... 49 12 GRÁFICOS .......................................................................................................... 50 12.1 GRÁFICOS DOS ALUNOS ....................................................................... 50 12.2 GRÁFICOS DOS DOCENTES.................................................................. 63 12.3 GRÁFICOS DA EMPRESA ....................................................................... 79 13 PLANO DE AÇÃO ............................................................................................... 84 13.1 DIREÇÃO.................................................................................................. 84 13.2 SECRETARIA ESCOLAR ......................................................................... 91 13.3 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA .......................................................... 101 13.4 SUPERVISÃO PEDAGÓGICA................................................................ 109 13.5 MERCADO DE TRABALHO ................................................................... 117 14 LEGISLAÇÃO VIGENTE SOBRE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL .................... 124 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 126 3 1 APRESENTAÇÃO A construção do Projeto Politico Pedagógico do Centro de Excelência em Educação SENAI – Sebastião Camargo significa estruturar a oferta de Educação profissional e Tecnológica de forma diversificada e com qualidade, capaz de responder eficazmente às necessidades das empresas e das pessoas. O processo de Elaboração se constituiu de forma democrática e numa perspectiva emancipatória, exigindo compromisso politico-pedagógico de todos os profissionais do CEET. Através deste documento, a escola poderá direcionar suas ações educativas de trabalho de maneira clara, objetiva e real, tendo assim maior autonomia, mais flexibilidade, um ensino de qualidade e consequentemente uma escola aberta, onde o planejamento e a execução das políticas públicas caminhem juntos. A sociedade escolar tende a desenvolver ações integradas entre os educando e todos aqueles que fazem do processo educativo, num compromisso com a educação e com o desenvolvimento de pessoas envolvidas enquanto ser individual e social. Nesse sentido, apresentamos um referencial baseado na concepção que possa fazer do aluno um ser humano cada vez mais ativo e inovador, inserindo-o no mundo do Trabalho. Buscaremos o aperfeiçoamento da prática pedagógica, conscientes que é necessário estar atentos e sempre abertos às mudanças e que, esse documento possa ser ajustado sempre que houver necessidade da reflexão e inserção de novas práticas. Sendo assim, o Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI – adotará condutas educativas que envolvam não somente a relação professor e aluno, mas todas as relações interpessoais possíveis afins de que cada segmento garanta seu espaço na construção, e implementação da Proposta Pedagógica. 4 Este documento vem a contribuir para a consolidação dos objetivos propostos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 e dos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação profissional, bem como no atendimento da lei 12.513 de 2011 – PRONATEC e Regimento Padrão das Escolas SENAI Rondônia. 5 2 BREVE HISTÓRICO DE RONDÔNIA O Estado de Rondônia foi criado através da lei complementar 041, de 22 de dezembro de 1981, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo. Seu primeiro governador foi o coronel do Exército Jorge Teixeira de Oliveira, nomeado no dia 29 de dezembro de 1981, pelo presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo. A instalação do Estado (posse do governador e secretariado) ocorreu no dia 04 de janeiro de 1982. No ano de sua criação o Estado de Rondônia estava constituído por 13 municípios (Porto Velho, a capital, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste e Costa Marques). O Estado possui 238.512,8 km2, representando, desse modo, 6,19% da região Norte e 2,80% da região brasileira. Constituindo-se no 3º Estado em extensão territorial da região Norte. Já em nível de Brasil, ocupa a décima quinta posição em extensão territorial, ocupando ainda a décima terceira posição no que se refere à população brasileira. Possuindo, assim: 1.379.787 habitantes, desses, 64,11% encontra-se na zorna urbana e 35,89% na zona rural. Entretanto, há predomínio da população masculina sobre a feminina, porque esse primeiro grupo corresponde a 51,32% dos habitantes do Estado de Rondônia, já a população feminina consiste em 48,68% desses 6 mesmos habitantes. Todavia, a população feminina prevalece sobre a masculina nos seguintes municípios: Porto Velho, Vilhena e Ji-Paraná. Apesar desses dados não serem recentes, pois, foram retirados do censo realizado pelo IBGE em 2000, acreditamos que atualmente prevalece ainda a população masculina sobre a feminina, mesmo assim nas cidades anteriormente citadas parece que continua a mesma realidade constatada em 2000. 2.1 A CAPITAL DO ESTADO PORTO VELHO O inicio do povoamento se deu efetivamente a partir de 1907, depois da assinatura do Tratado de Petrópolis (17 de novembro de 1903) em que o Brasil se comprometia com a Bolívia em construir uma estrada de ferro que ligasse a fronteira boliviana do rio Mamoré, onde hoje está à cidade de Guajará Mirim, até a cabeceira navegável do rio Madeira, hoje Porto Velho. Em contrapartida o Governo boliviano passava para o Brasil as terras do extremo oeste que formam hoje o Estado do Acre. A Bolívia necessitava escoar sua produção para a Europa e Estados Unidos e por não ter oceano o meio mais viável à época era rumo norte, via os rios Mamoré, Madeira, Amazonas e Oceano Atlântico. Entretanto a dificuldade dessa navegabilidade estava nos Rios Mamoré e Madeira, pois em seus leitos haviam vinte e três cachoeiras, impossibilitando qualquer empreitada. Sem estradas e diante do problema a ferrovia era a saída. Foi então que o Brasil concessão para se construir uma ferrovia em plena selva amazônica margeando todo o leito dos rios: a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), nome que referenciava os dois rios a serem ligados. Vieram, então, para cá cidadãos de diversas nacionalidades, entre eles ingleses, norte americanos, caribenhos e asiáticos, todos determinados a desbravar essa fronteira e a construir a maior obra humana na Amazônia Ocidental. 7 Com a melhor tecnologia era a estrangera, eles chegaram prontos a construir uma estação completa, dotada do que havia de básico e imprescindível para o bom andamento do empreendimento e o bem-estar de seus usuários. Com a chegada dos trabalhadores e o desenvolvimento, a pequena vila de Santo Antônio da Madeira, situada a 7 km ao sul do porto Madeira, ao passar dos anos foi gradualmente se transferindo para as proximidades da nova estação central. Nascia, então, a cidade de Porto Velho. O nome Porto Velho tem sua origem exata ainda não comprovada historicamente. A primeira versão é de que o nome se deu em função de um antigo agricultor que morava nas proximidades do local, chamado "Velho Pimentel", o qual tinha um pequeno porto onde as embarcações que se destinavam à Vila de Santo Antônio atracavam. “Era o ‘Porto do Velho’, e, portanto, mas tarde ‘Porto Velho’”. A segunda hipótese é a de um ponto de apoio e estratégico deixado pelo Exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai, quando essa fronteira se encontrava desguarnecida. A guerra acabou e o ponto logístico ficou, restando apenas a denominação "Porto Velho". As instalações do completo ferroviário crescia a renda per capta era alta, o comércio vigoroso e o fluxo de estrangeiros intenso. Foi o que bastou para a pequena cidade chamar a atenção de nações distantes com interesses especiais: um pequeno povoado em franco desenvolvimento, uma estrada de ferro e um eldorado latente em plena selva brasileira. Em 2 de outubro de 1914, Porto Velho era conhecida politica- administrativamente como Município e em 13 de setembro de 1943 como capital de novo Território Federal do Guaporé, que mais tarde, em 17 de fevereiro de 1956, passava a se chamar de território Federal de Rondônia, em homenagem ao Marechal Cândido do Silva Rondon. Em 10 de Abril de 1079 chegava para governar o então Território, o Coronel Jorge Teixeira de Oliveira, o último Governador do Território e o primeiro do Estado. 8 Jorge Teixeira tinha a missão de transformar Rondônia em Estado, preparando o Território e organizando a capital Porto Velho para receber os poderes constituídos. O eldorado estava aberto: foi à explosão demográfica mais impressionante no Brasil da época, Porto Velho finalmente se consolidara como capital forte e próspera da última fronteira do país. 2.2 A ORIGEM DO NOME Desde meados do sec. XIX, nos primeiros movimentos para construir uma ferrovia que possibilitasse superar o trecho encachoeirado do rio Madeira (cerca de 380km) e dar vazão à borracha produzida na Bolívia e na região de Guajará Mirim, a localidade escolhida para construção do porto onde o caucho seria transbordado para os navios seguindo então para a Europa e os EUA, foi Santo Antônio do Madeira, província de Mato Grosso. As dificuldades de construção e operação de um porto fluvial, em frente aos rochedos da cachoeira de Santo Antônio, fizeram com que construtores e armadores utilizassem o pequeno porto amazônico localizado 7 km abaixo, em local muito mais favorável. Era chamado por alguns de "porto velho dos militares", numa referência ao abandonado acampamento da guarnição militar que ali acampara durante a Guerra do Paraguai (essa guarnição ali estivera como precaução do Governo Imperial contra uma temida invasão por parte da Bolívia, aparentemente favorável a Solano Lopes). Em 15/01/1873, o Imperador Pedro II assinou o Decreto-Lei nº 5.024, autorizando navios mercantes de todas as nações subirem o Rio Madeira. Em decorrência, foram construídas modernas facilidades de atracação em Santo Antônio, que passou a ser denominado "porto dos vapores" ou, no linguajar dos trabalhadores, "porto novo". O porto velho dos militares continuou a ser usado por sua maior segurança, apesar das dificuldades operacionais e da distância até S. Antônio, ponto inicial da EFMM. Percival Farquar, proprietário da empresa que afinal conseguiu concluir a 9 ferrovia em 1912, desde 1907 usava o velho porto para descarregar materiais para a obra e, quando decidiu que o ponto inicial da ferrovia seria aquele (já na província do Amazonas), tornou-se o verdadeiro fundador da cidade que, quando foi afinal oficializada pela Assembleia do Amazonas, recebeu o nome Porto Velho. Hoje, é a capital de Rondônia. 2.3 DADOS GEOGRAFICO Localização: longitude oeste: 63º 54' 14", latitude sul: 8º 45' 43" Clima: equatorial, quente e úmido. Temperaturas: máxima= 40ºC; mínima= 16ºC; média das máximas= 31,8ºC; média das mínimas= 27,7ºC. Período das chuvas (inverno amazônico) - dezembro a março. Período de calor (poucas chuvas: verão amazônico) - agosto a novembro. População (2010): 1.562.409 (IBGE). Altitude: em relação ao nível do mar - 98m. Área do município: 34.069 km2. Distâncias: Porto Velho a Vilhena = 750 km Belo Horizonte = 3.050 Km Brasília = 2.589 Km São Paulo = 3.170 Km Manaus = 905 km Evolução da população urbana e rural no município de Porto Velho: Sexo Fem. Masc. Total Situação 1970 1980 1991 2000 Urbana 23.821 51.162 115.127 139.062 Rural 15.482 12.959 26.490 28.862 Sub-total 39.303 64.121 141.617 167.924 Urbana 24.067 51.431 114.661 134.647 Rural 20.678 18.330 31.256 32.090 Sub-total 44.745 72.109 145.917 166.737 Geral 84.048 133.882 287.534 334.661 Fonte: IBGE 10 2.4 MAPA DE RONDÔNIA 2.5 EMANCIPAÇÃO A emancipação de Porto Velho ocorreu em 02 de outubro de 1914, através da Lei nº 757 sancionada pelo governador do Amazonas Jonathas de Freitas Pedrosa. Sua instalação deu-se no dia 24 de janeiro de 1915, com a nomeação do Major de Engenharia do Exército Fernando Guapindaia como Intendente municipal, equivalente a prefeito. A sua população era composta de trabalhadores e empregados da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Foi elevada à categoria de cidade, no dia 07 de Setembro de 1919, através da Lei nº 1011, do governo do Amazonas. Em 13 de setembro de 1943 era capital de novo Território Federal do Guaporé, que mais tarde, em 17 de fevereiro de 1956, passava a se chamar de Território Federal de Rondônia, em homenagem ao Marechal Cândido da Silva Rondon. 11 Percival Farquar, responsável pela construção da EFMM e pela fundação de Porto Velho, nunca esteve na cidade. Porto Velho abriga a Casa de Cultura Ivan Marrocos, onde acontecem exposições diversas, a biblioteca municipal, o Museu da Estrada de Ferro, as suas dezenas de praças, a Catedral do Sagrado Coração de Jesus, entre outras. 2.6 PREFEITOS ELEITOS Major Fernando Guapindaia de Souza Brejense Militar, 24 de janeiro de 1915 a 31 de dezembro de 1916 - Prefeito (superintendente) nomeado pelo governador do Amazonas; Joaquim Augusto Tanajura - 1º de janeiro de 1917 a 1919 – Prefeito (superintendente) eleito; Joaquim Augusto Tanajura (1923 a 1925) - Prefeito (superintendente) eleito; Jerônimo Garcia de Santana - 1º de janeiro de 1986 a 14 de maio de 1986; Tomaz Guilherme Correia - 14 de maio de 1986 a 31 de dezembro de 1988; Francisco José Chiquilito Coimbra Erse -1º de janeiro de 198931 de dezembro de 1992; José Alves Vieira Guedes - 1º de janeiro de 1993 a 31 de dezembro de 1996; Francisco José Chiquilito Coimbra Erse - 1º de janeiro de 1997 a 1º de dezembro de 1998; Carlos Alberto Azevedo Camurça - 1º de dezembro de 1998 a 31 de dezembro de 2000; Carlos Alberto Azevedo Camurça 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004; Roberto Eduardo Sobrinho - 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008; Roberto Eduardo Sobrinho - 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2012; Mauro Nazif Rasul - 1º de janeiro de 2013 (Atual); 12 3 HISTÓRICO DO SENAI O SENAI foi criado pelo decreto-lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942. O instrumento legal veio assinado pelo então Presidente da República Getúlio Vargas e pelo seu Ministro da Educação e Saúde Gustavo Capanema. Publicado no Diário Oficial da União em 24 de janeiro do mesmo ano. Inicialmente teve a designação de Serviço Nacional de Aprendizagem dos Industriários, já em novembro de 1942 passou a ter a denominação de Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, conforme art. 1º do decreto-lei nº 4936 de 7 de novembro de 1942. Competia ao SENAI “Organizar e administrar, em todo o país, escolas de aprendizagem para industriários” (...) cuja finalidade era qualificar trabalhadores para as indústrias que se instalavam no país, com o advento da industrialização. O Regimento de 1942, entre as atribuições do Diretor do Departamento Nacional SENAI, no art. 10º, alínea informa: “designar mediante aprovação do Conselho Nacional do SENAI, delegações para execução de serviços regionais nas unidades federativas onde não haja federação das indústrias”. O Diretor do Departamento Regional de São Paulo recebeu a incumbência de organizar o SENAI na 10ª região, constituída dos Estados de Goiás, Mato Grosso, e territórios de Ponta Porã e Guaporé que passou a ser chamado de Rondônia, desde 1956. Na segunda metade da década de 50 decidiu-se implantar uma escola do sistema em Porto Velho; considerando, dentre muitos aspectos, o fator de ser uma área de segurança nacional e de antever o desenvolvimento que hoje se verifica nesta região. Para tanto, recebeu apoio do Conselho Nacional da Entidade para realizar o empreendimento. O projeto foi elaborado em São Paulo de onde veio a estrutura metálica, por via aérea, tendo em vista que o transporte marítimo e fluvial iria consumir muito tempo, à época. A área pleiteada, para receber a escola, pertencia à Estrada de Ferro 13 Madeira-Mamoré, cuja administração cedeu-a por um período de 20 anos, inicialmente. No ano de 1960, instaladas várias máquinas e equipamentos, foram efetuados um recrutamento de alunos para o curso preparatório, os quais no ano seguinte comporiam as turmas de aprendizes dos cursos regulares, como: Mecânica de manutenção e Marcenaria /Carpintaria. Os primeiros aprendizes vieram das cidades vizinhas de Rio Branco (AC), Guajará-Mirim (RO) e do país vizinho à Bolívia. Participaram dos cursos do SENAI, amparados pelo regime de internato, mantido pelo Departamento Nacional que manteve convênio com o Colégio Dom Bosco para abrigar os bolsistas. O Departamento Regional de São Paulo implantou e administrou com a denominação de Escola SENAI, até o ano de 1962, quando passou os encargos ao recém-criado Departamento Regional do Amazonas, por ser o mais próximo. A partir daí recebeu a denominação de Centro de Formação Profissional “Marechal Rondon” (homenagem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon). Ressalta-se que o quadro de instrutores para formação profissional, no início, foi composto por profissionais ex-alunos do SENAI de São Paulo e de Mato Grosso. Em 1964, foi implantado o curso de mecânica de automóveis e, em 1967, iniciado o atendimento de adultos com os cursos de Qualificação e treinamento Industrial, ministrados no terceiro turno, variando sempre o elenco de cursos de acordo com a demanda por mão-de-obra na região. A partir de 1980, com a preparação de um supervisor de segurança, passou-se a ministrar cursos de suprimento, cursos estes que complementam as habilidades profissionais nessa área. Desde esta época as empresas começaram a tomar consciência da segurança no trabalho como ponto chave para complementar as habilidades de seus 14 trabalhadores. Tal necessidade não foi sentida só na capital, mas também, em vários municípios de Rondônia. Com as empresas do interior buscando cada vez mais os serviços do SENAI, foi firmado um convênio com o governo para ministrar cursos de Qualificação Profissional em Unidades Móveis Rodoviárias, suprindo assim, em parte, as carências dos municípios do interior. Em 1981, com o acentuado desenvolvimento do território, este passa a condição de Estado e, alguns anos depois, começam o trabalho dos empresários para que se crie a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, o que ocorre em 27 de junho de 1986, tendo sido eleito Presidente da Diretoria provisória, o industrial Frederico Simon Camelo. Aprovado, pela Confederação Nacional da Indústria-CNI, o pedido de filiação da nova mentora do seguimento industrial do Estado, foi empossada oficialmente a diretoria da FIERO, em 17 de fevereiro de 1987, pelo Ministro do Trabalho Sr. Dr. Almir Pazzianoto, contando com a participação do então governador do Estado de Rondônia Prof. Ângelo Angelim, do Presidente da CNI Sr. Senador Albano Franco, do Presidente da FIESP Sr. Mário Amatto e de vários deputados estaduais e federais, além de representantes do mundo empresarial e outras autoridades. Considerando a criação da Federação das Indústrias do Estado de RondôniaFIERO, o Presidente da Confederação Nacional da Indústria, na qualidade de Presidente do Conselho Nacional do SENAI, pelo ato nº 01/87 – “ad referendum”, de 22/01/87, cria no Estado de Rondônia o Conselho e o Departamento Regional do SENAI, junto à Federação das Indústrias do Estado, reconhecida pelo Ministério do Trabalho, com sede na Cidade de Porto Velho. 3.1 VISÃO DO SENAI “Ser líder em educação profissional e provedor de soluções tecnológicas para a indústria com reconhecimento da sociedade.” 15 3.2 MISSÃO DO SENAI “Promover e ofertar a educação profissional, a inovação, os serviços técnicos e tecnológicos, contribuindo para elevar a competitividade da indústria rondoniense, oportunizando o acesso ao emprego e a melhoria da renda para a sociedade.” 3.3 POLITICA DE GESTÃO O SENAI CEET, no cumprimento da sua missão, promove o contínuo aprimoramento dos serviços educacionais e tecnológicos, o desenvolvimento de seus recursos humanos e o fortalecimento da relação com os clientes e partes interessadas. 3.4 POLITICA DA QUALIDADE E MEIO AMBIENTE Atendimento á legislação aplicável aos seus processos e serviços. Manutenção de ambientes de trabalho adequados e seguros. Preservação do meio ambiente, por meio da prevenção à poluição e do uso consciente de recursos. 3.5 POLÍTICA DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO Desenvolvimento dos serviços técnicos e tecnológicos. Produção de soluções técnicas e inovações para o mercado. Atuação em rede e busca sistemática de referenciais externos. Reconhecimento da inovação como um ativo valioso da organização Promoção de linguagem comum de inovação na instituição. 16 4 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DO CEET A criação da Escola Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI voltada para área de Construção Civil começou com as parcerias realizadas entre a Construtora Camargo Correa, SENAI e Instituto Camargo Correa, originando o Projeto Geração Sustentável, como também com a Construtora Norberto Odebrecht e SENAI, com o projeto Acreditar, ambos com atuação na Região Norte do Estado, e provocados pela necessidade local de mão de obra qualificada para atender na Construção das Usinas do Rio Madeira. Com o sucesso da parceria e ações de qualificação profissional realizada pelo SENAI, a empresa Camargo Corrêa, que veio para o Estado construir a Usina Hidrelétrica de Jirau, demonstrou interesse em deixar um legado para a população, portanto, investiu financeiramente na Construção do CEET - SENAI. O CEET - Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI foi construído na Rua Matrinchã S/N – Bairro Lagoa, no município de Porto Velho – Rondônia. O CEET conta em sua estrutura com: 02 (dois) laboratórios de informática para 30 alunos; 02 (dois) laboratórios de desenho técnico para 30 alunos; 01 (um) laboratório de solos para 30 alunos (em fase de implantação); 01 laboratório de marcenaria para 25 alunos; 01 (uma) biblioteca com capacidade para 35 pessoas; 08 (oito) salas de aula multiuso com capacidade para 30 alunos; Espaços multiusos para a prática de disciplinas e cursos na área de alvenaria, revestimento cerâmico, armador de ferragens, carpintaria, hidráulica, elétrica predial, SEP e outros voltados para a construção civil. Telefones de contato: Helder Cavalcante (direção escolar) 8401 3664 e-mail: [email protected]; 17 Hermano Filho (Relações de Mercado) 8473 1871 e-mail: Pedagógica) 9258 5063 e-mail: [email protected]; Pâmela Viana (Coordenadora [email protected]; Laila Miranda (Secretaria Escolar) 8152 1244/ 3225 3392 e-mail: [email protected]. Antes e da nova escola, os cursos na área da construção civil eram ofertados em Porto Velho pela durante Marechal Rondon. No ano 2013 os cursos foram remanejados para o CEET, para que a equipe iniciasse o processo de estruturação documental e pedagógico, porém, ainda não atendia em sede própria, pois se aguardava os trâmites administrativos para legalização documental da escola. A escola funcionava dentro da unidade II do SENAI Marechal Rondon, localizada na Rua Jorge Teixeira, ocupando apenas algumas salas, ofertava-se também cursos fora da unidade. Face aos novos desafios, advindo da demanda e procura por cursos na área da construção civil, a escola foi se constituído enquanto Centro de Excelência, compondo o seu quadro funcional, estruturando os cursos e programas de formação inicial e continuada, reformulando sua metodologia de ensino e aprendizagem, aperfeiçoando o perfil de sua força de trabalho, além de criar e manter importantes parcerias com a sociedade local, instituições públicas e empresas, visando melhor atender o perfil de aluno da área da construção civil. Podemos resumir esse período de forma cronológica e por meio dos números de atendimentos, da seguinte forma: Ano de: 2013- 1.800 matrículas realizadas e previstas para o ano de 2014 – 5.170 matrículas. 18 5 ORGANIZAÇÃO DO CENTRO Nos termos do art. 20 da Lei nº 12.513, de 26 de outubro de 2011 e conforme disposto na Portaria MEC nº 984, de 27 de julho de 2012, os serviços nacionais de aprendizagem integraram o sistema federal de ensino, com autonomia para a criação e oferta de cursos e programas de educação profissional e tecnológica, mediante autorização do órgão colegiado superior do respectivo departamento regional da entidade, resguardada a competência de supervisão e avaliação da União. O Conselho Regional do SENAI-DR/RO é o órgão colegiado superior competente para autorizar a oferta de cursos e programas de educação profissional e tecnológica, e credenciar as Escolas SENAI DR/RO. As Escolas SENAI DR/RO, a partir da identificação das demandas e, com base nas políticas e diretrizes da instituição e na legislação de educação vigente, viabilizam a oferta de cursos e programas de educação profissional, visando capacitar, qualificar, formar, habilitar, aperfeiçoar, especializar e atualizar jovens e adultos para enfrentar os desafios no mundo das tecnologias avançadas, preparando-os para a vida social e produtiva. Para realização da sua missão, o CEET – SENAI lança mão da seguinte estrutura organizacional. 19 ORGANOGRAMA CEET – Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI A configuração do organograma corporativo permite que as atividades dos diversos setores e áreas possam interagir, tornando-se agregadoras de real valor, fazendo com que o suporte organizacional seja eficiente e provedor, gerando respaldo suficiente e necessário à nossa atuação junto aos clientes e ao mercado. 20 5.1 QUADRO DEMONSTRATIVO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO CEET Quadro de funcionários - SENAI CEET Matrícula NOME DATA ADMISSÃO DESCRIÇÃO DO CARGO SETOR TEMPO DE ESCOLA FORMAÇÃO ATUAÇÃO RIDADE Aux. de Serv.educ. Supervisão Pedagógica 1 ano e 6 meses Ensino Superior Pedagogia 2 ano e 6 meses Ensino Superior Pedagogia QUALIFICAÇÃO 1105 Adriana Eduardo da Silva 03/09/2012 1123 Alderlene da Silva Costa 10/09/2012 Técnico de Supervisão nível Superior Pedagógica 09/01/2013 Assistente Administrativo Secretaria Escolar 1 ano e dois meses Ensino Médio - - 11/03/2011 Assistente Administrativo Secretaria Escolar 1 ano e um mês Ensino Médio - - 09/10/2009 Instrutor I Supervisão pedagógica 4 anos Ensino Médio - - 1282 797 515 Alessandra Sales da Silva Antonia Carvalho de Araujo Ariste Luiz Cardoso Informática e Gestão Empresarial e Contabilidade Psicologia do trabalho/ III Encontro Pedagógico Estadual/ Operador de computação/ Iniciação na metodologia SENAI do norteador da prática pedagógica/Metodologi as SENAI de elaboração de perfis profissionais por CTS e elaboração de desenho curricular 21 1446 Auri Calage Santos Junior 02/04/2013 Instrutor II horista Supervisão pedagógica 1 ano Ensino Superior Engenheiro agrícola 486 Benedito Prata dos 01/06/2009 Instrutor I Supervisão pedagógica 4 anos Ensino Médio - Noções básicas de equipamentos de subestações/Técnico em Eletromêcanica/ Treinamento em disjuntor (3AP1 FG72,5 KV/ 3AP1 FG 145KV/ 3AP1 FI 245 KV)/ Equipamento ABB Unidade Terminal Remota RTU 560/ Segurança no sistema elétrico de potência, e em sua proximidades/ Primeiros Socorros/ NR-10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade/Atendiment o de emergência e manutenção e operação para novos (AEMOP - N 01)/ Formação de eletricista de linhas e redes aéreas de distribuição/ NR-10 - SEP Distribuição de energia elétrica Mestre de obras/ Programa de 22 Santos 508 Edivaldo Sousa Rocha 05/10/2009 Instrutor I Supervisão pedagógica 4 anos Ensino Médio - qualificação profissional continuada - Acreditar em Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Psicologia do Trabalho e Qualidade/ Relações Humanas/ Programa de qualificação profissional continuada - Acreditar em Saúde, Segurança, Meio Ambiente, Psicologia do Trabalho e Qualidade, Carpinteiro de forma,Programa Padrão de Instrução (PPQ), 2º ,Encontro Pedagógico - A escola no contexto da educação profissional,2 ° Encontro Pedagógico, Operador de Retroescavadeira,Oper ador de Motoniveladora, Carpinteiro de Forma, Informática básica,Relações Humanas, 23 854 Evanilce Pessoa Santos Cortes 15/06/2010 568 Francisco Ferreira Soris 17/05/2010 1317 Fredson Trindade Costa 01/02/2013 Administraçã Pós-graduação em Planejamen 3 anos e 8 Ensino o com ênfase Instrutor II Metodologia do Ensino to meses superior em recursos Superior humanos Programa de qualificação profissional Auxiliar Ensino continuada - Acreditar Infraestrutu 3 anos e 11 Serviços de Fundame em Saúde, Segurança, ra meses Suporte ntal Meio Ambiente, Psicologia do Trabalho e Qualidade. Técnicas Gerenciais, Análise e planejamento financeiro, montagem e manutenção de microcomputadores, MCTS Windows Server 2008 ACTIVE Directory, Liderança - o Tecnólogo fator resultado, Assistente 1 ano e 1 Ensino em redes de Treinamento prático em T.I Administrativo mês Superior computadore servidores Microsoft s Windows Server 2003, Treinamento de segurança na plataforma kerio winroute firewal e Configuração e solução de problemas dos serviços de domínio do Windows Server 2008 24 Active Directory. 727 1535 Geraldo Magela Pascoal Pereira Gislaine Reis 06/10/2010 05/08/2013 Instrutor I horista Instrutor Ihorista Ensino Supervisão 3 anos e 3 Fundame pedagógica meses ntal Supervisão pedagógica 8 meses Ensino Superior - - Pós-graduação em Enfermagem em Urgência e Emergência com Ênfase em UTI, Pós-graduação em Enfermagem do Trabalho, Curso de Suporte básico de Vida/APH, 19º Semana de Enfermagem de Rondônia 2008, Semana de Enfermagem Enfermagem de Rondônia 2009 e 2010, Curso Urgência e Emergência e Primeiros Socorros, Campanha Educativa de prevenção em DST/AIDS, Chamada Nutricional de Crianças Menores de 05 anos na Região Norte, Curso em tuberculostático. 25 509 Helder Cavalcante Silva Junior 05/10/2009 Técnico de Nível Superior Direção escolar 4 anos e 5 meses Ensino Superior 720 Hermano Paula de Carvalho Filho 04/10/2010 Técnico de Nível Superior Mercado 3 anos e 5 meses Ensino Superior 696 Jose Luiz Ximenes de Souza 23/08/2010 Instrutor I Supervisão pedagógica 3 anos Ensino Médio CVMM - Como vender mais e melhor, AE Aprender e Ciências Empreender, Gestão biológicas Administrativa e Marketing, Faça a sua parte - sua ecologicamente correta Pós graduação em MBA em Logística Empresarial, MBA em Consultoria Empresarial, Curso de Conselheiro - Fiscal, Técnicas de negociação em vendas, Administraçã Curso - sistemas de o controles internos e o risco operacional, Curso- prevenção contra crimes de "lavagem" e ou ocultação de bens, direitos e valores - Lei n° 9.613 de 03/03/1998 Técnico em Edificações, Curso de Encanador Básico, Curso de pintor predial e residencial, Curso de mestre de obras, Curso 26 1343 Laila Cristina Monteiro Miranda 640 Luciana Tschurtsche 01/03/2013 Financeiro/ Assistente contabilida Administrativo de 1 ano Ensino Médio - 19/07/2010 Assistente Infraestrutu Administrativo ra/compras 3 anos Ensino Médio - Orientador de Aprendizagem, Curso de Construção e Reparo I, Curso Aprender e Empreender, Formação de Equipes de Produção em Alvenaria Estrutural com blocos de concreto, Encontro pedagógico - a escola no contexto da educação profissional. Curso de capacitação de processo: desenvolvimento e pessoas, Curso de Relações Humanas, Planejamento Estratégico, Orçamento Empresarial e Gestão de Custos,Capacitação profissional em rotinas administrativas/INFO, Curso de Cerimonial, Protocolo e Etiqueta/ Normas de Comportamento 27 1260 1349 ntaler cost Luciane Cabral Carvalho Alves Michel Rodrigo Siepamann 17/12/2012 Financeiro/ Assistente contabilida Administrativo de 14/03/2013 1 ano Ensino Médio Instrutor II Supervisão pedagógica 1 ano Ensino Superior Recursos Humanos 1 ano e 6 meses Ensino Superior 4 anos Ensino Superior 479 Ossivania Gomes de Oliveira 01/04/2009 Técnico de Nível Superior 236 Pamela da Silva Viana 12/03/2001 Técnico de Supervisão Nível Superior pedagógica - - Tecnologia Curso em Eletricidade em sistemas de manutenção predial elétricos e industrial Curso de Telefonista e Recepcionista, Administraçã Secretária Empresarial o geral e Relações Humanas, Informática Básica Pós em docência do ensino superior, Curso de Gestão da Carreira na prática, Curso como realizar apresentações de sucesso, Curso como vender mais conquistando e fidelizando clientes, Pedagogia Curso competição no ambiente organizacional, Curso de Entrevista: responsabilidade social aplicada ao serviço público, Curso de Gestão de carreira: uma decisão 28 estratégica, Cursos os passos para o sucesso na venda, Curso ouvindo através das palavras: o feedback e a escuta ativa, Curso de planejamento de carreira: enfoque em alta perfomance, Curso a força de cada um: como turbinar carreiras e negócios, Curso 5S: base para a qualidade, Curso a qualidade e as pessoas,Curso Administração do estresse, Curso as seis pessoas que você deve conhecer antes de ser líder, Curso como vencer e superar objeções na venda, Curso comunicação por e-mail, Curso e agora como vendo isso?, Curso entenda: igualdade e diversidade, Curso entenda: licitações, Curso entenda: Risco Brasil, Curso entenda: 29 852 Paulo Roberto de Brito 18/08/2011 573 Pedro Henrique Marques de Figueiredo 02/01/2008 Instrutor IHorista Supervisão pedagógica 2 anos Ensino Médio Assistente Infraestrutu Administrativo ra/compras 5 anos Ensino Superior Supersimples, Curso em mercado em debate: a arma do mercado competitivo, Curso o encantador de clientes, Curso o planejamento eficaz da venda, Curso de interpretação da NBR ISO 9001:2000, Capacitação de implantação do sistema ZEUS, Curso de Marceneiro, Curso de Pedreiro, Curso de Mestre de obras Curso de Informática Básica, Capacitação e formação de pregoeiros e sistema de registro de preços, Curso enfoque sistêmico e a Administraçã gestão pública, Curso o contabilidade básica para não contadores, Curso comunicação e relações interpessoais, Curso autodesenvolvimento: uma competência 30 1350 Raimundo Aurio dos Passos Andra 01/03/2013 Assistente Infraestrutu Administrativo ra/compras 9 meses crítica para o profissional do século XXI, Curso de responsabilidade social - conceitos e distorções, Curso voluntariado empresarial, Curso administração de conflitos. Curso de administração de material e patrimônio, II Curso de prestação de contas, redação, controle patrimonial e material, XXV Congresso Brasileiro de Administraçã Administração o com Hospitalar, Curso de Ensino habilitação Operador em superior em Microcomputador, administração Curso de procedimento hospitalar administrativo, Curso Contrato Administrativo, Curso Licitação, Curso Gestão Básica para o crédito, Curso de atualização em contabilidade pública, 31 941 Reinaldo Caseres aro 15/03/2012 Instrutor II Supervisão pedagógica 1 ano e 9 meses Ensino Médio - 223 Rosalina Gomes de Brito 03/04/2000 Assistente Administrativo Mercado 13 anos Ensino Médio - 586 Zilandia Barbosa de Almeida 21/06/2010 Auxiliar Supervisão Administrativo pedagógica 3 anos Ensino Médio - Curso datilógrafo copista, Curso análise de balanço. Cursos na área de Marcenaria Curso surpreenda seu cliente, Curso de relações interpessoais, Curso de atualização em legislação trabalhista, Curso de fidelização de clientes, Curso de ginástica mental aplicada ao trabalho, Curso de operador de microcomputador, II Encontro IndústriaUniversidade Educação pela qualidade, Curso formação de auditores internos da qualidade, Curso a motivação como competência básica, Curso de informática básica 32 6 MODALIDADE DE ATENDIMENTO O Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI – ofertará a Educação Profissional em três turnos nas modalidades: 6.1 INICIAÇÃO PROFISSIONAL Ação de educação para o trabalho, destinada a jovens e adultos, independentemente de escolaridade, visando a despertar o interesse pelo trabalho e preparar para o desempenho de funções básicas e de baixa complexidade de uma ou mais profissões. Tem duração variável. Não constitui ação gratuita, nos termos do art. 68 do Regimento do SENAI. 6.2 APERFEIÇOAMENTO Os cursos de aperfeiçoamento profissional, de oferta livre, sem limite de carga horária, têm como requisito para ingresso comprovação de formação anterior ou avaliação ou reconhecimento de competências para aproveitamento e prosseguimento de estudos de acordo com relação de cursos. 6.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Aprendizagem Industrial Básica - É a formação técnica profissional compatível com o desenvolvimento, físico moral psicológico e social do jovem caracterizada por atividades teóricas e práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva, desenvolvidas no ambiente de trabalho, destinada a jovens maior de 14 anos e menor de 24 anos de idade que possuam contrato de aprendizagem, de acordo com relação de cursos. 33 6.4 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA Consiste primeira etapa de um programa de formação inicial e continuada de trabalhadores, com carga horária mínima de 160h. Objetiva a qualificação para o trabalho e a elevação do nível de escolaridade do trabalhador, o qual após a conclusão com aproveitamento dos referidos cursos, fará jus ao certificado, de acordo com relação de cursos. 6.5 HABILITAÇÃO TÉCNICA Habilitação Profissional – A educação profissional técnica de nível médio destina-se aos alunos matriculados no ensino médio ou egressos deste, com o objetivo de proporcionar habilitação ou qualificação profissional técnica de nível médio, segundo perfil profissional de conclusão de acordo com relação de cursos. Realiza-se sob as formas articulada (integrada ou concomitante) e subsequente ao ensino médio. 34 7 PROPOSTA PEDAGÓGICA A educação oferecida na Rede SENAI/RO desenvolve em sua proposta educativa fundamentada nos seguintes princípios filosóficos: I. Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de suas potencialidades para o exercício pleno e consciente da cidadania formando cidadão crítico; II. Valorizar os diferentes tipos de cultura, principalmente a do aluno; III. Trabalhar no sentido de desenvolver uma conscientização e participação politica; IV. Promover a articulação do projeto educativo como escola, família e comunidade; V. Contribuir para o desenvolvimento global e harmônico do aluno de acordo com suas necessidades físicas e psicológicas; VI. Estimular atividades ao aluno e o desenvolvimento de sua criatividade, contribuindo para sua autonomia; e VII. Respeitar as individualidades quanto aos níveis de interesses e produção. VIII. 1º A Proposta Pedagógica é elaborada pelo grupo de técnicos e profissionais de educação das escolas de Educação Profissional com a participação efetiva do Corpo Docente e administrativo; IX. 2º A Proposta Pedagógica é executada pelo corpo técnico – administrativo e apoio, pelos docentes, discentes e pais; X. 3º A solicitação da revisão do Projeto Pedagógico é uma prerrogativa do Conselho de Professores das Escolas de Educação Profissional. 35 8 CALENDÁRIO ESCOLAR As Escolas da Rede SENAI tem como base o calendário padrão da Administração Regional. O calendário da Escola CEET foi elaborado para compor o Plano de Gestão da Unidade. Considera-se como efetivo dia de trabalho escolar, os dias que forem desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras atividades didáticopedagógicas, programadas pela Unidade, desde que realizadas com o controle de frequência dos alunos e sob orientação dos docentes. A escola deverá realizar o total de aulas previstas no Calendário Escolar, providenciando a reposição das aulas perdidas nos casos onde a carga horária da disciplina não tenha atingido o estabelecido no Projeto de Curso. 36 9 FREQUÊNCIA A presença as aulas e aos demais atos escolares é obrigatória. O controle de frequência ficará sob a responsabilidade da secretaria da unidade escolar, não havendo abono de faltas. Será facultado o direito à segunda chamada ao aluno que não tenha comparecido à avaliação do rendimento escolar, nos casos e condições especificadas a seguir: I. Prestação de serviço militar; II. Internamento hospitalar devidamente comprovado pelo hospital; III. Doença comprovadamente impeditiva do comparecimento, confirmada por um atestado médico; IV. Licença maternidade, devidamente comprovada através de documento hospitalar ou atestado médico; V. Luto pelo falecimento de parentes ou afins em linha reta e de colaterais até o segundo grau, comprovável pelo correspondente atestado de óbito; e VI. Convocação, com coincidência de horário, para depoimento judicial, policial ou assemelhado, devidamente comprovado. O aluno ou seu representante deverá requerer a Escola SENAI a segunda chamada no prazo de cinco (5) dias úteis, contados a partir da data da realização da avaliação do rendimento escolar, apresentando a documentação comprobatória correspondente, devendo a Escola SENAI manifestar-se no prazo máximo de três ( 03) dias úteis, após a data de entrada do requerimento da segunda chamada de avaliação. A frequência mínima obrigatória para aprovação do aluno deve ser igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do número total de horas previstas para cada unidade curricular. 37 O aluno é o responsável exclusivo pelo controle de suas faltas, devendo monitorar para que as mesmas não ultrapassem o limite de 25% (vinte e cinco por cento) permitido em lei, sob pena de reprovação por falta. Salvo se invocar o art. 5º, VIII da Constituição Federal, que relata: Ninguém será privado de direitos por motivos de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigações legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativas, fixada em lei. Neste caso o aluno sujeitar-se-á a tarefa extraclasse. A invocação se fará mediante declaração mensal comprobatória. O aluno que apresentar frequência menor que 75% (setenta e cinco por cento) em alguma unidade curricular será reprovado por falta, independente da média ou nota final obtida nas avaliações realizadas no período letivo. É terminantemente proibido o acesso e participação de aluno em aulas ou outras atividades pedagógicas desenvolvidas em turmas (s) ou curso (s) que não seja(m) aquele(s) no qual esteja matriculado, sem a expressa autorização da coordenação de educação. 38 10 AVALIAÇÃO A avaliação da aprendizagem, como um processo contínuo de obtenção de informações, análise e interpretação da ação educativa, deverá subsidiar as ações de orientação do educando, visando à melhoria de seu desempenho. As escolas do SENAI DR/RO devem realizar a avaliação baseada na metodologia SENAI de formação com base em competência. Na avaliação por competência, o aluno deve evidenciar o alcance das competências requeridas no plano de curso, em conformidade com os padrões estabelecidos em documento norteador especifico. A avaliação, parte integrante dos processos de ensino e aprendizagem, compreenderá as funções diagnóstica, formativas e somativa destinadas à: I. Apuração de competências já desenvolvida pelo aluno, de modo a subsidiar seus projetos de formação cidadã e profissional; II. Verificação dos avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação e recriação das competências, para orientá-lo na melhoria do seu desempenho, em função da sua formação cidadã e profissional; III. Tomada de consciência do aluno sobre seus avanços e dificuldades, visando ao seu envolvimento no processo de aprendizagem; IV. Verificação final das competências desenvolvidas pelo aluno, de acordo perfil de conclusão subsidiando decisões de inserção no mercado de trabalho e ou continuidade de estudos, possibilitando a certificação de competências adquiridas; V. Busca de subsídios para aprimoramento do processo educacional e para a avaliação institucional; e VI. Avaliação do desempenho do professor/ instrutor enquanto facilitador do processo de ensino aprendizagem. 39 CRITÉRIOS E FORMAS DE AVALIAÇÃO 10.1 O processo avaliativo deverá ser sistemático e continuo, dada a necessidade de uma avaliação realizada de forma organizada, onde: I. As competências desejadas para a educação profissional estejam bem definidas; II. Os objetivos, conteúdos formativos, estratégias e meios que possibilitem uma aprendizagem significativa, estejam em sintonia com a organização curricular. A interpretação do domínio das competências deverá ser feita por diferentes formas de avaliação que assegurem o desenvolvimento de uma atitude de auto avaliação por parte do aluno e a discussão dos seus resultados entre este e o docente. O processo avaliativo deverá ser realizado: I. Mediante o emprego de estratégias, instrumentos e técnicas diversificados, de conformidade com a natureza das competências propostas para a educação profissional; e II. II- com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados evidenciados ao longo do processo ensino aprendizagem sobre os de eventuais provas finais. A avaliação da aprendizagem levará em conta uma série de ações: I. Especificação de critérios quantitativos e qualitativos; II. Explicitação dos critérios de avaliação para o aluno; III. Diversificação de estratégias, instrumentos e técnicas de avaliação; IV. Estimulo ao desenvolvimento da atitude de auto- avaliação por parte do aluno; e V. recuperação de desempenho considerado insatisfatório. 40 A avaliação deverá interligar-se com os planejamentos curriculares e de ensino. 10.2 APOIO À AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O conselho de professores e de classe será regulamentado por normas próprias, devendo se apoiar nas ações de avaliação da aprendizagem realizadas na unidade escolar, ao longo e ao final de cada unidade curricular, etapa, módulo, semestre letivo, ano ou curso, para propiciar: I. Tomada decisões para a melhoria do desempenho do aluno, durante os processos de ensino e aprendizagem; e II. Análise do desempenho do aluno, com a finalidade de subsidiar decisões sobre a sua promoção ou retenção. O conselho de classe realiza uma apreciação qualitativa do desempenho do aluno, analisando-o de maneira global, não se restringindo, apenas, ao resultado expresso pelas médias das avaliações. Para ser submetido a avaliação do Conselho de Classe o aluno deverá atender as seguintes critérios: I. Em módulos que possuam acima de 04 unidades curriculares terá direito ao conselho de classe aluno que ficar retido no máximo em duas disciplinas com nota mínima de 6,0 (seis) e que tenha frequência mínima em todas as disciplinas; e II. Em módulos que possuem menos de 04 unidades curriculares, terá direito ao Conselho de Classe aluno que ficar retido no máximo em 01 (uma) disciplina com nota mínima de 6,0 (seis) e tenha frequência mínima em todas as disciplinas. 41 10.3 CRITÉRIOS DA RECUPERAÇÃO A recuperação deverá ocorrer: I. De forma continua nos ambientes pedagógicos, em que o docente, a partir da ação educativa desencadeada, criará novas situações desafiadoras e dará atendimento ao educando que dele necessitar, por meio de atividades diversificadas; e II. De forma periódica, definida no plano de aula. O grau aproveitamento alcançado pelo aluno na recuperação automaticamente substitui aquele no qual ficou retido. 42 11 ANÁLISE E DESCRIÇÃO DA REALIDADE A equipe pedagógica por meio de reunião pedagógica, aplicação de questionários e levantamentos de dados junto aos agentes educacionais refletiram sobre a sociedade, escola, alunos, professores, e funcionários que temos atualmente. Esta análise é a reflexão do marco situacional, e tem como objetivo permear o trabalho de construção da Proposta Pedagógica, para o planejamento das ações a serem realizadas com o intuído de formamos a equipe e alunos que desejamos, atendendo as expectativas da comunidade escolar. A proposta apontada é a de que a educação seja organizada em torno de quatro aprendizagens fundamentais, a serem construídas ao longo da vida, e aqui ao longo do processo educacional, constituindo-se nos pilares do conhecimento: (...) “aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas, e finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. É claro que essas vias constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de contato, de relacionamento e de permuta”. 11.1 SOCIEDADE A sociedade contemporânea configura-se pelo sistema capitalista e pelo neoliberalismo, em uma sociedade baseada na indústria e na exigência de formação técnica e profissional. Características desse sistema afetam a sociedade e o sistema educacional como escola empresa, onde se estimula a competição, o preparo para o setor produtivo e a formação de um indivíduo unilateral, sem qualquer preparo crítico para ter consciência de sua existência como sujeito da práxis, produtor da própria história e não produto dela. Faz-se necessário apresentar uma proposta pedagógica articulada com os interesses de transformação da sociedade, com vistas a superar esta visão puramente tecnicista, competitiva e alienada. 43 As relações dentro ou fora de escola não supõem uma igualdade absoluta entre as pessoas. Rever estes conhecimentos, não significa ignorar formas organizadas de trabalho e convivência social, mas admitir as múltiplas e variadas facetas do real, bem como as diferenças e o aprendizado de como trabalhar com elas. Optamos por uma concepção pedagógica histórico-crítica, defendida por Saviani (1992), pois representa a articulação de uma proposta pedagógica que tem o compromisso não apenas de manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da compreensão dos condicionantes sociais e da visão que a sociedade exerce sobre a educação. Desta forma, deve-se objetivar, problematizar e refletir sobre o ideal de homem na sociedade, sobre conceitos essenciais que se perdem mediante a forte presença de ideologias capitalistas, quais doutrinas regem tal sistema e como estas invadem o interior da escola, modificando até mesmo o nosso currículo, metodologias e finalidades, pois o perfil atendido por uma escola de construção civil é um público diferenciado, e como já foi dito, sociedade e educação encontram-se relacionadas interferindo uma na outra. 11.2 ESCOLA A escola tem um caráter de instituição que diferencia um conjunto de funções hierarquizadas, essas são desenvolvidas por diversos atores que atuam para o objetivo central que é o educar. Sua função é a de mediar os conhecimentos científicos tomados como clássicos, básicos, fundamentais, no sentido de humanizar o homem. A prática pedagógica escolar visa “(...) produzir no aluno necessidade do tipo superior, que não surgem espontaneamente e sim pela apropriação dos conteúdos das esferas das objetivações genéricas” (DUARTE, 1999, p. 58). 44 Historicamente a escola sofre influência da sociedade burguesa, mas não cabe a ela repassar essa mesma ideologia. Ela é determinada socialmente pelo modo capitalista e sofre influências sociais caracterizada por essas segmentações. Como a escola está inserida dentro do sistema capitalista apresenta também as contradições dele, se por um lado representa os interesses da classe dominante, por outro, se torna o espaço da realidade econômica, política, social, cultural. Ela contribui para a luta contra a discriminação, desigualdade social, rebaixamento de ensino das classes populares e contra a marginalidade. Numa sociedade capitalista, organizada em classes, a escrita e o grau de escolarização são fatores essenciais, sendo que o conhecimento e as técnicas são compartilhados em diversos graus e formas e sua apropriação gera diferentes participações socioculturais, por esse motivo necessitam da sua institucionalização na educação. A escola constitui-se em um espaço de redefinição por excelência, pois redefine a cultura dominante e a cultura dominada. A escola atual enfrenta uma nova realidade no processo de ensino e aprendizagem, porque nossos alunos são frutos da globalização em que a circulação da informação constitui-se num de seus pilares básicos. Esta é uma sociedade que está introduzindo modificações profundas no conjunto de valores da humanidade e estabelecendo uma nova ordem, com consequências ainda não identificadas. Compreendemos que uma escola engajada deve garantir um ensino de qualidade diante das condições históricas em que está inserida. Por isso, os profissionais da educação do CEET acreditam que uma prática pedagógica fundamentada na Pedagogia Histórica-Crítica, possa contribuir para que a escola forme educandos críticos e participativos, que façam a diferença na sociedade em que estão inseridos. 45 11.3 ALUNOS Nosso corpo discente possui características distintas de acordo com o período e o curso que frequentam. No período diurno aos alunos são filhos de trabalhadores assalariados ou prestadores de serviços. Eles têm uma formação heterogênea. Observamos que para alguns alunos faltam referências de vida e limites no processo de socialização. Por outro lado têm alunos que demonstram ter uma formação familiar sólida. Esses parecem ter um projeto de vida já traçado para ingressar no mundo do trabalho. Consequentemente eles possuem características distintas enquanto alguns são desmotivados, imaturos e querem o conhecimento pronto, outros são dedicados, participativos e interessados, pretendem ingressar em um curso superior ou no mundo do trabalho, compreendendo a necessidade de obter conhecimentos básicos de cada ciência. Uma parcela significativa deles é do Programa PRONATEC que visa qualificar/ profissionalizar as pessoas para o mercado de trabalho. Os alunos do período noturno, em geral, são trabalhadores assalariados ou autônomos. Eles buscam aperfeiçoamento profissional por iniciativa própria ou por exigência da empresa que trabalha. Existem também aqueles que procuram os cursos profissionalizantes visando uma nova colocação no mundo do trabalho. Com relação aos alunos de inclusão informamos que temos os alunos com dificuldades de aprendizagem ou defasem escolar. Para atender a essa diversidade do corpo discente do CEET é importante considerar que a educação é um processo globalizante e contínuo. Por isso, faz-se necessário integrar e promover situações no processo educativo que possibilitem aos alunos condições necessárias para relacionar sua realidade e conhecimentos prévios a conteúdos sistematizados permitindo uma leitura crítica e uma percepção ativa de seu meio social. 46 Uma das ações que visa atender essa diversidade é o Reforço Escolar PRONATEC, uma parceria entre SESI e SENAI. Nesse programa, o professor estará desenvolvendo atividades integradas ao curso técnico ofertado pelo PRONATECSESI nas disciplinas de português e matemática onde visa trabalhar os conteúdos cor relacionado ao curso matriculado. Existe um interesse do CEET em atender as necessidades e dificuldades dos alunos. Para tanto, estaremos executando, a partir do 2º semestre novos projetos, os conteúdos selecionados serão trabalhados com aprofundamento, por meio de metodologias e tarefas diferenciadas nos laboratórios, na quadra de esportes, entre outros espaços de modo que enriqueça o processo de formação dos estudantes, buscando assim ações que objetivem amenizar ou até mesmo interromper alguns entraves que estão prejudicando a participação e desenvolvimento do aluno, e automaticamente gerando um processo de exclusão. 11.4 PROFESSORES Os professores que fazem parte do nosso quadro são comprometidos com a sua função. Valorizam a formação continuada e procuram conscientizar os estudantes da importância da atualização constante para um desempenho profissional satisfatório. Eles são agentes do processo ensino aprendizagem não só para o conhecimento científico, mas também para o desenvolvimento da cidadania plena dentro e fora do ambiente escolar. De modo geral os professores deste CEET estão ansiosos por mudanças no processo educacional, porém, muitas vezes se veem no papel de “Transmissão de Conhecimento”, enquanto deveriam ser polivalentes. Percebemos também que não tem muitos recursos para sua qualificação. 47 Para superar algumas dessas dificuldades, a coordenação pedagógica vem sensibilizando o grupo de professores sobre a importância das possibilidades de aprendizagens relacionadas à sua atuação. O planejamento de novas estratégias amparadas pela atual fundamentação teórica metodológica de sua área e por recursos como: os jogos didáticos, materiais de apoio, recursos audiovisuais e a ludicidade, com o objetivo de provocar as mudanças necessárias para a formação de cidadãos críticos e conscientes. Eles compõem o quadro de educadores deste CEET. Também são responsáveis pela formação integral dos alunos contribuindo com uma formação ética e responsável em espaços escolares como: o refeitório, os corredores, a biblioteca, o pátio, os laboratórios, as salas de aula entre outros. 11.5 PARCERIAS 11.5.1 SCHNEIDER ELETRIC A Schneider Eletric é uma empresa global em gestão de energia com operação em mais de 100 países, no Brasil há 60 anos a Schneider Eletric tem um posicionamento voltado para sustentabilidade, oferecendo aos clientes soluções inovadoras para aproveitamento de recursos naturais, sobretudo energia. O BipBop (Business Innovation, People at the Base of Pyramid) é o principal projeto de parceria da Schneider com o SENAI desde 2013, qualificando a falta de mão de obra básica, a parceria tem como objetivo capacitar gratuitamente pessoas carentes que não possam pagar o curso em eletricidade básica residencial e encaminhá-las ao mercado de trabalho. 48 11.5.2 AMANCO A AMANCO é uma empresa reconhecida por sua tecnologia e inovação, sendo líder na América latina na comercialização de tubos e conexões para o mercado predial, infraestrutura e irrigação, sendo uma das 20 empresas modelo em sustentabilidade no Brasil. Com esse objetivo, e aliado a sua estratégia de responsabilidade social a AMANCO buscou um parceiro que tivesse excelência em ensino e firmou parceria com o SENAI 2013 em contribuir para a melhoria de qualidade de vida das pessoas por meio de capacitação profissional. Atualmente a AMANCO está presente em todos os Estados do Brasil e em mais de 249 cidades com o curso de Instalador Hidráulico. 49 12 12.1 GRÁFICOS GRÁFICOS DOS ALUNOS Apresentamos a seguir através de gráficos o resultado da pesquisa feita no método de amostragem com 42 alunos dos diversos cursos oferecidos pela escola CEET: FAIXA ETÁRIA Podemos observar que a buscar por capacitação profissional tem atingido as mais distintas faixa-etárias, mesmos aquele que já estão em idade mais madura buscam acompanhar as exigências de qualificação profissional; 50 QUAL RAÇA VOCÊ SE CONSIDERA? Nessa miscigenação de raças brasileiras constatamos que dos 42 entrevistados, 45% que corresponde a 18 entrevistados se considera pardo, não podemos deixar de destacar que temos 11% ou 5 alunos considerados índios; QUAL A SUA RELIGIÃO 51 Ainda, quanto às diversas denominações religiosas observamos que temos um predomínio dos católicos com um terço dos entrevistados, seguido pelos evangélicos com 21% da amostragem; QUAL ESTADO CIVIL? Uma observação importante que, os solteiros nesta entrevista são 21, ou 50%, buscando a qualificação profissional; MORA COM OS PAIS OU MORA SOZINHO? 52 Observamos que entre nossos entrevistados 53% declaram não morar mais com os pais e temos 10%, ou seja, 4 se declaram morar sozinhos e por final 37% ainda moram com seus genitores; CASA PRÓPRIA OU ALUGADA? Dos nossos entrevistados 33 já possuem casa própria e 9 ainda moram de aluguel; QUANTAS PESSOAS MORAM EM SUA CASA? 53 Apenas 6% dos entrevistados moram em residências com mais de 6 pessoas e a maioria, 41% declaram morar com 5 pessoas, 9 alunos declararam morar com apenas mais 1 pessoa, completando duas pessoas por residência; QUANTOS FILHOS VOCÊ TEM? Entre os alunos entrevistados 40% se declaram não ter filhos e 5% ou 3 alunos tem 4 filhos; QUAL O GRAU DE ESCOLARIDADE DO SEU PAI? 54 Podemos verificar nos dados acima que apenas 6% dos nos tem pais com formação superior e que o índice de pais analfabetos ainda é elevado, 19%, ou 8 alunos ainda tem seus genitores que não tiveram acesso a escola, ou que mesmo nos tempos atuais optaram por continuar analfabetos, por motivos como serem o provedor da família; QUAL O GRAU DE ESCOLARIDADE DA SUA MÃE? O índice de analfabetismo entre as mães sofre uma breve queda, 12%, por sua vez podemos constatar que o acesso a formação superior e até especializações tem um maior índice entre as mães 13% e 19% respectivamente, mas a maior encontrase com o ensino médio completo; 55 EM QUE SEU PAI ATUOU MAIOR PARTE DA VIDA O Brasil como base econômica o inicio da sua história na agricultura ainda reflete nos chefes de família atuais, pois podemos perceber que 33%, seguido pelo funcionalismo público com 28% que proporciona maior estabilidade financeira; EM QUE SUA MÃE ATUOU A MAIOR PARTE DA VIDA? 56 VOCÊ JÁ TRABALHOU? Percebemos que a maioria dos nossos alunos está trabalhando e com registro em CTPS, 5% está à procura de emprego, além de termos outros 21% que atua de forma informal; QUAL SUA RENDA MENSAL? Apenas 10% dos nossos entrevistados recebem de 2 – 5 salário mínimo, enquanto outros 26% não estão trabalhando e 32% recebem até 1 salário mínimo; 57 RECEBE ALGUM AUXILIO DO GOVERNO? Dos nossos entrevistados 79%, pouco mais de 30 não recebem qualquer auxílio do governos e 21% recebem alguma espécie de bolsa ajuda; EM QUE ÁREA VOCÊ TRABALHA? Nas áreas de atuação sugerida pelo SENAI, como construção civil, geração de energia e logística, não tivemos nenhum dos nossos alunos empregados, 100% deles disseram atuar em outras áreas, como comércio; 58 QUAL SEU REGIME DE CONTRATO ATUAL? Entre nossos alunos aqueles que estão empregados temos 37% que trabalham com CTPS assinada, outros 6% que são jovem aprendiz e outros 32% não tem CTPS assinada; QUAL SEU GRAU DE ESCOLARIDADE? Podemos observar que 5% dos nossos alunos tem formação superior e que inclusive já iniciaram alguma especialização, além de outros 5% que tem apenas o 59 ensino fundamental e a maioria que neste caso somam 37%, ou 9 alunos tem o ensino médio completo; ESTUDA EM OUTRA INSTITUIÇÃO? Observamos que entre nossos alunos há uma divisão igual entre aqueles que além de estudarem no SENAI, ainda estudam em outra instituição; FAZ ALGUMA OUTRA ATIVIDADE, ALÉM DE ESTUDAR? 60 Além de estudar, ainda temos 60%, ou 24 dos nossos alunos que estudam e fazem outra atividade paralela; ONDE MORA? Perguntado aos nossos alunos sobre onde moram, todos afirmaram moram em algum bairro da capital; QUAL MEIO DE TRANSPORTE UTILIZA PARA SE DESLOCAR? 61 Entre os meios de transporte sugeridos na entrevista, tivemos 6% que afirmaram utilizar apenas bicicleta, 12 dizem chegar a escola através de carona, 23% possuem moto para seu deslocamento e 18 usam carro, o demais não opnaram; QUAL MODALIDADE DE CURSO ESTÁ ESTUDANDO NESTE MOMENTO? Entre nossos entrevistados temos como carro chefe os cursos de qualificação com a maioria de 47%, enquanto que a aprendizagem segue com 6% e os cursos de aperfeiçoamento, para acompanhar a evolução da tecnologia totalizam 29%; 62 JÁ FEZ ALGUM OUTRO CURSO NO SENAI? Percebemos que 53% dos alunos atuais já fizeram algum outro curso, são egressos SENAI, os demais, 47% estão realizando o primeiro curso na instituição; 12.2 GRÁFICOS DOS DOCENTES O Corpo docente é formado em sua maioria pelo sexo masculino, que totalizam 91% 63 A minoria do nosso corpo docente tem faixa etária até 24 anos, 37% que neste caso é a maioria está compreendida na faixa entre 25-35 anos, a faixa mais madura, 55 anos, temos apenas 18% dos docentes: Entre nossos docentes 55% declararam que a renda da família é de até 3 salários mínimo, 27% tem renda familiar de mais de 5 salários mínimo; 64 A maioria dos docentes, 73% se declararam casados, 18% solteiro, o restante, 9% tem alguma relação de união estável; Entre nossos docentes, 37% declararam ter 2 filhos, 27% não tem filhos, outros 18% tem 3 filhos e outros 9% tem até 1filho; 65 Perguntado se praticam algum lazer, 45% respondeu não realizar nenhuma prática, o restante, 55% faz algum lazer em horas vagas; Entre os docentes hoje que atuam, temos 70% que são do quadro mensalista e outros 30% são horista; 66 Dos docentes que são horista, todos tem interesse em passar para o quadro como mensalista; A maioria dos nossos docentes 60%, atuam nos cursos de Formação continuada, o restante está dividido de forma igual, 20% atuam nos cursos técnicos e outros 20% na aprendizagem industrial; 67 Perguntado sobre a formação, temos 28%, que é a maioria com apenas ensino médio, 18% tem graduação e destes que tem graduação 27% já tem especialização, 18% tem formação técnica de nível médio e 9% estão com nível médio incompleto; Temos no corpo docente 46% que já atuam na docência a mais de 5 anos, 36% até 2 anos e 9% ainda completarão o primeiro ano de docência; 68 Entre nossos docentes temos 18% que atuam entre outras instituições, porém a maioria exerce a docência apenas no SENAI; Perguntado aos docentes que exercia alguma outra atividade além docência, 45% disse que sim, enquanto que a maioria, neste caso 55% disse que apenas são docentes; 69 Entre nossos docentes temos 27% que atualmente está fazendo algum curso de formação continuada, o restante, 73% disse não estudar atualmente; Na busca por atualização profissional, temos 30% dos nossos docentes que fizeram ao menos 1 curso nos últimos 2 anos, outros 20% que fizeram no mesmo período mais de 3 cursos; 70 No quadro atual de docentes, apenas 9% dizem não disponibilidade de tempo para estudos, enquanto o restante, 91% dizem que tem tempo para estudos; Perguntado aos instrutores se tinham dificuldades em seu dia a dia na sala de aula, tivemos a resposta positiva de apenas 18% e o restante, 82% disseram que não encontram dificuldade alguma; 71 Entre os docentes 64% disseram procurar apenas a supervisão para sanar seus problemas relacionados à aula; Perguntado aos docentes se estão satisfeitos com a docência, tivemos a totalidade possível respondendo positivamente; 72 Sobre a qualidade do ensino na instituição, tivemos 55% dos docentes afirmando que considera bom, outros 27% regula e 18% ótimo; Para 9% dos docentes é necessária a melhoria na escola, o restante, acha que a escola está em nível que não é necessário mudanças; 73 Quando perguntado se tinham conhecimento sobre seus direitos e deveres na escola 73% afirmou que sim, apenas 27% não tem conhecimento total, parcial ou nenhuma; Sobre o material didático disponível, 40% afirma ser de qualidade regular, 30% diz ser ótimo, 20% confia no material e considera ótimo, apenas 10% diz não utilizar; 74 Entre os docentes, 46% disseram que a estrutura física da sala de aula é regular, 27% disseram que a estrutura é boa, 9% informou que não utiliza sala aula; Perguntado sobre os princípios educativos norteadores da prática pedagógica 80% disseram desconhecer e apenas 20% que já conhecem; 75 Na utilização dos princípios pedagógicos, 20% informou adotá-los para pratica de suas aulas, o restante não utiliza; Para nossos docentes 18% disse que a instituição não proporciona tempo suficiente para trabalhos de preparação de aulas, o restante afirma que há tempo proporcionado pela instituição no planejamento de aulas; 76 Sobre a disponibilidade de materiais adequados para as aulas temos 36% dos docentes que afirmam não ter material adequado ou necessário para as aulas, para o restante, há material, suficiente e adequado; Sobre a interdisciplinaridade, temos 9% dos docentes que não acham interessante a prática da mesma, o restante 91% concorda e usa em suas aulas; 77 Quanto a participação dos pais no processo de aprendizagem, temos 73% dos docentes que acham importante, o restante acredita não ser necessária tal envolvimento; Sobre o sistema de recuperação adotado pela instituição, temos todos os professores de acordo; 78 Quanto a utilização da metodologia na educação profissional, temos uma divisão igual, ou seja 50% afirmam utiliza-la e suas aulas e o outros 50% não praticam; 12.3 GRÁFICOS DA EMPRESA Entre as empresas parceiras, temos 100% delas afirmando que já empregaram alunos SENAI; 79 Pesquisado o tempo de atuação dessas empresas em Porto Velho, tivemos 67% delas informando que estão instaladas há mais de 10 anos, 17% de 5 a 10 anos e 16% de 3 – 5 anos; Das empresas que já empregaram ou empregam funcionários que foram alunos SENAI, 67% disseram que estão satisfeitas com a qualidade dos profissionais, ainda 33% acham excelentes os profissionais formados no SENAI; 80 Nas empresas parceiras atualmente, 13% delas informaram ter acima de 5000 funcionários, 37% entre 251 e 500, e 50% tem até 250 funcionários; Dos vários ramos de atuação sugeridos pelo SENAI nesta pesquisa obtivemos o conhecimento que a maioria, 38% atua com comunicação ou comércio, 25% com geração de energia, 13% é indústria da construção leve e outros 12% para construção civil pesada, além da área de saúde e segurança no trabalho; 81 Nestas mesmas empresas parceiras, quando perguntado de quantos alunos SENAI empregou em 2013 34% informaram que não houve contratação, 33% empregaram mais de 5 profissionais alunos SENAI e outros 33% contrataram até 3; No atual grupo de empresas parceiras, todas informaram que seus profissionais já realizaram algum curso de capacitação; 82 Solicitado às empresas que listassem cursos que desejam que o SENAI ministrasse com mais frequência, 45% disseram que precisa ser NR-10, e todo restante, 55% está dividido em 11% para os cursos de: CIPA, Liderança, Cinegrafista, Informática e Operador de empilhadeira. 83 13 PLANO DE AÇÃO 13.1 DIREÇÃO CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO ESCOLAR Porto Velho (RO) 2014 84 CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO Diretor Helder Cavalcante S. Júnior Secretária Laila Cristina M. Miranda Relação com Mercado Hermano Paula de Carvalho Filho Apoio Secretaria Andrea Lourenço da Silva Antônia Carvalho de Araújo Alessandra Sales da Silva Nobre Coordenadora Pedagógica Pâmela da Silva Viana Supervisão Pedagógica Alderlene da Silva Costa Apoio Pedagógico Zilândia Barbosa de Almeida Adriana Eduardo da Silva Rosalina Gomes de Brito Financeiro Luciane Cabral Carvalho Alves Compras / Patrimônio Luciana Costa Pedro Henrique Marques Figueiredo Raimundo Aurio dos Passos Andrade Recursos Humanos Vânia Gomes 85 APRESENTAÇÃO "Saber muito não lhe torna inteligente. A inteligência se traduz na forma que você recolhe, julga, maneja e, sobretudo, onde e como aplica esta informação." – Carl Sagan O Centro de Excelência em Educação e Tecnologia Sebastião Camargo, localiza-se na Rua Matrinchã, S/N – Bairro Lagoa, CEP: 76.812-078 em Porto Velho - Rondônia. O CEET conta em sua estrutura com: 02 (dois) laboratórios de informática para 30 alunos; 02 (dois) laboratórios de desenho técnico para 30 alunos; 01 (um) laboratório de solos para 30 alunos (em fase de implantação); 01 laboratório de marcenaria para 25 alunos; 01 (uma) biblioteca com capacidade para 35 pessoas; 08 (oito) salas de aula multiuso com capacidade para 30 alunos; Espaços multiusos para a prática de disciplinas e cursos na área de alvenaria, revestimento cerâmico, armador de ferragens, carpintaria, hidráulica, elétrica predial, SEP e outros voltados para a construção civil. Compõem o seu quadro funcional 14 instrutores qualificados e em constante atualização com o objetivo de atender a indústria e a comunidade de nossa área de abrangência, conforme abaixo: 04 Pós Graduados 04 Graduados 04 Técnicos 14 Qualificados 86 JUSTIFICATIVA Com o advento das grandes obras em execução no estado de RO como as Usinas do Madeira e o aumento populacional que segundo o IBGE projetou-se de 369 mil para 428 mil o número de habitantes no município de Porto Velho, somados ao crescimento do PIB da construção civil previsto pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) em 2014 de 4% o nível de atividades da construção civil deverá ser estimulado no ano de 2014 pelos pacotes de concessões do Governo Federal, com estimativa de cerca de R$ 500 bilhões em investimentos; pela continuidade do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) 2, programa habitacional público que concede subsídios para a população de baixa renda; além do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Há ainda na capital Porto Velho e em cidades adjacentes, a prospecção da construção de mais duas usinas no Rio Madeira e construção da ponte bi-nacional (Brasil x Bolívia) que faz necessária a capacitação de profissionais nas diversas áreas da construção civil, como pedreiros, pintores, eletricistas e desenhistas. As empresas que conduzem obras desse porte, possuem programas de qualidade que vinculam a empregabilidade de capital humano à formação profissional certificada. Recentemente, devido a falta de mão de obra qualificada no estado do Pará, a concessionaria da obra da Usina de Belo Monte buscou em Porto Velho (RO) através do CINE Municipal, profissionais qualificados na área de construção civil, conforme reportagem do Jornal de Rondônia (TV Globo, janeiro/2014). O fato refletiu no Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião Camargo, pois com divulgação da referida reportagem, elevou-se o número de atendimentos, consultas e matrículas referentes à cursos na área da construção civil que já apresentavam crescimento ao fim de 2013. Segundo dados Superintendência Regional do Trabalho e Emprego SRTE/RO, a Construção Civil tem destacado Rondônia na geração de empregos, sendo o setor responsável por até 81,4% das novas vagas oferecidas no estado nos últimos anos (site MTE-RO/Reportagens). 87 Com este crescimento da indústria da construção e o aumento populacional incentivado pelas grandes obras e a estabilidade econômica já citadas, há investimentos também do setor privado nas obras de moradia e habitação. Em Porto Velho, o número de imóveis residenciais em construção tem aumentado consideravelmente nos últimos 3 anos, fazendo com que o setor imobiliário também busque profissionais capacitados (entenda-se também certificados) para o trabalho. O mercado de materiais de construção também nos mostra o aumento do consumo de materiais da construção civil na casa dos 4% em 2013, o que é acima da economia em geral. Esse consumo de pessoa física, mostra que o brasileiro está reformando e ampliando seu imóvel devido à manutenção do emprego, da renda e da oferta de crédito para construir ou reformar, conforme dados da ABRAMAT, Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção. No município de Porto Velho, a busca por profissionais da construção civil é claramente percebida pela dificuldade de contratação seja por empresas, seja por pessoa física, que buscam o SENAI para o treinamento e posterior contratação desta mão-de-obra. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Desenvolver atividades educacionais visando à organização da instituição escolar, cumprindo às resoluções e legislações de ensino vigentes, disseminando o conhecimento e a inovação fortalecendo o atendendo à indústria e a formação profissional. 88 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ATIVIDADES RESPONSÁVEIS Coordenar e acompanhar o planejamento de metas e orçamentário assegurando a realização das metas propostas. Direção Escolar X X X X X X X X X X X X Participar das aulas Inaugurais e formaturas Supervisão / Direção Escolar X X X X X X X X X X X X Supervisionar e coordenar as atividades escolares Supervisão / Direção Escolar X X X X X X X X X X X X Elaborar, analisar e consolidar relatórios pertinentes à escola para enviar para DIREG Direção Escolar X X X X X X X X X X X X Revisar o Projeto Politico Pedagógico Supervisão / Direção Escolar X X Supervisão / Direção Escolar X X X X X X X X X X X X Direção / Mercado X X X X X X X X X X X X Receber a tabulação do SAC para as devidas ações da equipe. Propor em conjunto com a articulação de mercado ações para o atendimento à indústria. JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 89 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: política, estrutura e organização/José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra ToschiSão Paulo: Cortez, 2003.- (Coleção Docência em formação coordenação Antônio Joaquim Severino; Selma Garrido Pimenta). LUCK, Heloísa Liderança em gestão escolar/Heloísa Luck. 4 ed.- Petrópolis,RJ: Vozes, 2010- (Série Cadernos de gestão: 4). PARO, Vítor Henrique, 1945- gestão escolar, democrática e qualidade do ensino/Vítor Henrique Povo. – São Paulo: Ática, 2007. SCHNCCKNBERG, Marisa. Autoridade, autonomia e relações de poder no processo de gestão. In: REVISTA: gestão em rede, março, 2007, p. 13 a 20. VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005. LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96. 90 13.2 SECRETARIA ESCOLAR CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO PLANO DE AÇÃO SECRETARIA ESCOLAR Porto Velho (RO) 2014 91 CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO Diretor Helder Cavalcante S. Júnior Secretária Laila Cristina M. Miranda Relação com Mercado Hermano Paula de Carvalho Filho Apoio Secretaria Andrea Lourenço da Silva Antônia Carvalho de Araújo Alessandra Sales da Silva Nobre Coordenadora Pedagógica Pâmela da Silva Viana Supervisão Pedagógica Alderlene da Silva Costa Apoio Pedagógico Zilândia Barbosa de Almeida Adriana Eduardo da Silva Rosalina Gomes de Brito Financeiro Luciane Cabral Carvalho Alves Compras / Patrimônio Luciana Costa Pedro Henrique Marques Figueiredo Raimundo Aurio dos Passos Andrade Recursos Humanos Vânia Gomes 92 IDENTIFICAÇÃO O Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião Camargo, fica situada na Rua: Matrincha, S/N, Bairro: Lagoa, CEP: 76812-068 em Porto Velho-RO. Diretor Escolar: Helder Cavalcante Silva Junior Secretária Escolar: Laila Cristina M. Miranda Coordenadora Escolar: Pâmela Viana Supervisora Escolar: Alderlene da Silva Costa APRESENTAÇÃO O fortalecimento das escolas como um dos locais privilegiados para o desenvolvimento da cidadania envolve todos os trabalhadores em educação e, neste contexto, estão inseridos os (as) Secretários (as) Escolares e Equipes. Para tanto, é preciso que os recursos humanos que integram as secretarias escolares sejam qualificados, tanto na competência específica quanto em relação aos fins oficiais. Sendo assim, a Secretaria Escolar do CEET apresenta seu plano de ação que somado a Proposta Pedagógica e ao Regimento Escolar, servirá de ponto de partida para que se planeje, execute e avalie o trabalho realizado na Secretaria Escolar, atendendo os requisitos técnicos e assegurando o cumprimento da Legislação em vigor. Este Plano não tem com o objetivo de esgotar as orientações e discussões sobre o trabalho da Secretaria Escolar, mas, sim, de abordar alguns aspectos que fazem parte do cotidiano da unidade escolar como um todo, servindo como um instrumento de trabalho da Secretária e demais membros da Secretaria Escolar, a fim de que possam cooperar no sentido de desempenharem com eficiência e de maneira eficaz as funções que lhes competem, garantindo a perfeita dinamização do processo escolar. 93 PERFIL A função de Secretário (a) Escolar é exercida por um profissional designado pelo gestor da Escola e por meio da portaria Nº 013/2014, a equipe possuem três Colaboradoras, Laila Cristina M. Miranda, Andrea Lourenço da Silva e Alessandra Salles da Silva Nobre. Espera-se dos profissionais que atuam neste setor algumas características pessoais: ser ético, responsável, organizado e ter habilidade para o relacionamento humano. Nem sempre uma pessoa apresenta, em pleno desenvolvimento, todas essas características, mas o importante é lembrar que todas elas podem e devem ser desenvolvidas, num processo que, ao seu final, só trará benefícios, tanto no plano profissional como no pessoal. A responsabilidade administrativa básica do(a) Secretário(a) Escolar é DECIDIR sobre assuntos relacionados aos serviços pertinentes à Secretaria e de COMANDAR e ORIENTAR a execução dos mesmos. OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Manter a Secretaria Escolar organizada com registro, controle, arquivamento, guarda de documentos, tramitação de processos ativos relativos aos cursos e a vida escolar de alunos do CEET- SENAI Sebastião Camargo, garantir a identificação de cada aluno, mantendo os arquivos atualizados, à segurança do acervo de toda documentação, a autenticidade da vida escolar e na eficácia da execução dos procedimentos referentes à escrituração escolar e outros documentos competentes à secretaria. 94 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Para execução das suas atividades, a Secretaria Escolar conta com uma equipe de profissionais a quem compete: I. Cumprir e fazer cumprir as orientações da Secretaria Escolar; II. Receber, registrar, controlar e arquivar documentação de alunos e de cursos, conforme métodos legais vigente. III. Organizar e manter atualizados os arquivos e cadastros de alunos; IV. Responsabilizar-se pela guarda de livros de registros, documentos, materiais e informações da secretaria escolar; V. Expedir declarações, históricos escolares, transferências, certificados e/ou diplomas, com especificações que assegurem a clareza, regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno; VI. Garantir a autenticidade e fidedignidade dos registros e documentos referentes à vida escolar dos alunos; e VII. Organizar e manter os arquivos rastreáveis, de modo a localizar informações rapidamente e atender prontamente às demandas internas e externas. VIII. Fazer conferência rigorosa dos dados pessoais dos alunos, extraindo IX. Com fidelidade o que for do interesse da escrituração acadêmica X. Protocolar documentação recebida e expedida; XI. Efetuar matrícula analisando a documentação necessária; Ao Secretário Escolar compete: I. Cumprir e fazer cumprir as instruções, procedimentos e normas referentes aos processos sob sua responsabilidade; II. Lavrar, subscrever e arquivar atas de resultados finais e/ou de conclusão de cursos regulamentados; III. Secretariar as reuniões de conselhos de classe e de instrutores, elaborando as atas para assinatura dos participantes; 95 IV. Expedir correspondências oficiais referentes aos processos educacionais e a vida escolar dos alunos, submetendo-as à aprovação e assinatura Diretor Escolar; SENAI DR/RO, quando aplicável; I. Monitorar a vigência dos atos autorizativos referentes à oferta de cursos técnicos de nível médio; II. Comunicar aos coordenadores de educação os prazos limites de vigência de regulação da oferta e solicitar providências cabíveis; e III. Subscrever juntamente com o Diretor (a) Escolar, certificados, diplomas, IV. Históricos, fichas escolares e outros documentos das Escolas de Educação Profissional; V. Organizar agenda de serviços, fiscalizar e supervisionar os trabalhos da Secretaria; VI. Supervisionar e manter sob sua guarda os documentos e livros das Escolas de Educação Profissional; VII. Redigir, subscrever e divulgar em conformidade com a Direção, VIII. Coordenação de Educação e Supervisão Escolar, instruções e editais relativos a exames, matrículas e inscrições diversas; IX. Manter atualizado os arquivos das Escolas de Educação Profissional de modo a garantir a organização de documentos referente aos alunos e da regularidade de sua vida escolar, da qualificação e identificação profissional do corpo instrutor e técnico pedagógico; X. Receber, arquivar e encaminhar documentação de pessoal discente, instrutor e técnico; XI. Organizar e manter atualizada a legislação educacional de interesse da instituição; XII. Proceder à verificação da frequência dos alunos matriculados, mantendo sempre atualizado os respectivos assentamentos; XIII. Analisar e acompanhar os dados estatísticos, elaborando relatórios sobre as atividades que necessitam de controle e acompanhamento, bem como 96 os que devem ser enviados a autoridades, de acordo com as normas legais; XIV. Cumprir e fazer cumprir as orientações da Direção Escolar; XV. Manter sem rasuras ou emendas, a escrituração de todos os livros e documentos escolares; XVI. Organizar o serviço de atendimento aos professores, alunos e funcionários, bem como a terceiros, no que se refere a informes e esclarecimentos solicitados; XVII. Propor a Direção Escolar melhorias para desempenho de suas atividades; XVIII. Não permitir a permanência de pessoas estranhas ao serviço da Secretaria Escolar, a não ser com autorização da Direção Escolar; GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR A palavra gestão vem do latim gestione, ato de gerir; significa gerência, administração. Segundo o dicionário Aurélio, GESTÃO é a manutenção de controle sobre um grupo, uma situação ou uma organização, de forma a garantir os melhores resultados. É nesta perspectiva, que a equipe da Secretaria Escolar do CEET desempenhará suas funções, com a ideia de participação, isto é, do trabalho associado de pessoas analisando situações, decidindo sobre seus encaminhamentos e agindo sobre eles em conjunto. Sendo assim, entendemos que um bom relacionamento é a base para uma boa gestão, uma vez que dirigir é uma atividade interpessoal e a Secretaria Escolar desenvolverá seu trabalho com outras pessoas e por meio delas. Constata-se desse modo, que todo (a) Secretário (a) Escolar é responsável por criar condições adequadas de trabalho, em que haja respeito e confiança, definindo e distribuindo tarefas, dando apoio aos que estão sob sua liderança, revendo e 97 avaliando resultados, de forma a assegurar condições para o alcance dos objetivos estabelecidos coletivamente. A Secretaria Escolar será o centro da administração escolar, já que congrega uma equipe que colabora com a Direção da escola e com todos os demais setores envolvidos no processo pedagógico e na vida escolar. O atendimento de qualidade, por parte da Secretaria Escolar, faz toda a diferença, pois é por meio dela que vemos refletido todo o desenvolvimento da unidade escolar. SECRETARIA ESCOLAR ATENDIMENTO - aos profissionais da Educação, pais e alunos, representantes. ORGANIZAÇÃO - organizar e manter atualizados os arquivos e registros da vida escolar, manter os arquivos organizados e de fácil rastreamento, controlar e arquivar documentação, garantir a autenticidade e fidedignidade dos registros e documentos. ESCRITURAÇÃO ESCOLAR - por meio do registro de dados dos alunos, professores e demais funcionários pedagógicos alcançados pela unidade. ARQUIVAMENTO - de toda documentação: dos alunos, da unidade escolar, dos servidores, de escrituração escolar, pedagógicos, financeiros, administrativos, correspondências e legislações. EXPEDIENTE - efetivar registros escolares e funcionais. FORNECIMENTO DE INFORMAÇÕES 98 CRONOGRAMA ATIVIDADES Arquivamento de documentos e registros dos alunos. Acompanhamento das atividades escolares Abertura de pastas Individuais, pastas de cursos e pastas de documentos expedidos e recebidos. Termo de Abertura e de encerramento de livros de Registros Efetuar inscrições, matrículas. Análise de documentos Atendimento ao público Interno e externo. Elaborar relatórios e documentos administrativos. Manter atualizado os arquivos ativos. Arquivar Documentos passivos. Emitir Fichas Individuais, Certificados, Histórico Escolar e Diplomas. Fichas de Frequência Redigir documentação Manter atualizado arquivo de Docentes Redigir Atas de reunião. Supervisionar serviço do Apoio Administrativo. Reunião da Secretaria Escolar Jan X X Fev X X Mar X X X X X MESES DO ANO Abr Mai Jun Julh Ago Set Out Nov Dez X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 99 RECURSOS São acessórios, materiais e equipamentos necessários ao desenvolvimento dos trabalhos durante o ano; Direção Supervisão Secretaria Docentes Discentes Sessões de Estudos Conselho de Classe Encontro Pedagógico Registros, livros, fichas, etc. Leitura e compartilhar de textos informativos; Projeto Político Pedagógico; Documentos que norteiam a Educação Profissional (LDB, Educação Profissional e Tecnológica- Legislação Básica); Projeto de Cursos; Pareceres, decretos,..... DVD, CD; Computador; Material de expediente; Papel Sulfite; BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS Manual da Secretaria Escolar do Estado de Rondônia; Guia de orientações da Secretaria Escolar do Estado do Mato Grosso do Sul; Regimento Escolar Padrão SENAI Rondônia. AVALIAÇÃO Realizaremos reuniões semestralmente para análise e avaliação das ações do referido Plano de Ação. Registraremos em Ata para evidenciar. 100 13.3 COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO PLANO DE AÇÃO COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA Porto Velho (RO) 2014 101 CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO Diretor Helder Cavalcante S. Júnior Secretária Laila Cristina M. Miranda Relação com Mercado Hermano Paula de Carvalho Filho Apoio Secretaria Andrea Lourenço da Silva Antônia Carvalho de Araújo Alessandra Sales da Silva Nobre Coordenadora Pedagógica Pâmela da Silva Viana Supervisão Pedagógica Alderlene da Silva Costa Apoio Pedagógico Zilândia Barbosa de Almeida Adriana Eduardo da Silva Rosalina Gomes de Brito Financeiro Luciane Cabral Carvalho Alves Compras / Patrimônio Luciana Costa Pedro Henrique Marques Figueiredo Raimundo Aurio dos Passos Andrade Recursos Humanos Vânia Gomes 102 INTRODUÇÃO A ação do coordenador pedagógico predomina-se em um trabalho onde a participação e integração da equipe pedagógica, aliada a uma dinâmica ativa e coerente cujo resultado contribuirá para um desenvolvimento eficaz em todo fazer pedagógico do Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião Camargo. JUSTIFICATIVA Considerando a necessidade da organização, coordenação e implementação de uma melhor qualidade no processo ensino e aprendizagem se faz necessário o trabalho do professor pedagogo na escola. OBJETIVO Coordenar o trabalho pedagógico na escola e auxiliar a direção visando sempre melhorias no processo ensino e aprendizagem. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político- Pedagógico e do Plano de Ação da Supervisão; Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social escolar e a especificidade da educação escolar; Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto aos supervisores; Acompanhar e garantir o cumprimento dos dias letivos e carga horaria dos cursos previstos no calendário escolar e projetos pedagógicos; Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; 103 Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos instrutores de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar; Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe; Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico das supervisoras, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas; Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos; Participar do Conselho Escolar e Classe, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; Coordenar, junto à direção, o plano de ação para oferta de cursos a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político- Pedagógico da Unidade Escolar; Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino; Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino; Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor; 104 Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; Organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes; Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino; Manter contato com os todos os setores técnico administrativo da Escola, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico e demais setores; Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar; Participar de reuniões mensais para estudo com a equipe pedagógica; Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar; 105 CRONOGRAMA ATIVIDADES Jan Reunião com Equipe Pedagógica X Capacitação da Metodologia SENAI / Equipe Pedagógica Acompanhamento do Plano de Ação da Unidade x Participar do Ciclo de Estudo da Metodologia SENAI x de Educação Profissional Assessorar a Direção em Assuntos Técnicos x Pedagógicos Participar do Conselho de Classe Participar do Conselho de Professores Elaborar Cronograma de Cursos x Participar do Planejamento da Semana Pedagógica X Participar da Revisão do Projeto Político Pedagógico Participar do Planejamento da Capacitação de x QSMS para os Instrutores; Elaborar o Calendário Escolar 2015 Acompanhar Treinamento da OC Fase Estadual Realizar Reuniões com os Docentes Educar Educador 2014 XII Congresso Internacional de Tecnologia na Educação Fórum Internacional de Gestão, Liderança, e Competência na Educação Caravana da Educação Fev X Mar x Abr Mai Junh x x x Julh Agos x x Set x Out x Nov x Dez x x X x x x X x x x x x x x x x x x X X X X X X X X X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x X x x X x X x x x X x x x x X X X X 106 CONSIDERAÇÕES FINAIS Na perspectiva de que o coordenador escolar deve atuar como um somador de ações realizadas na instituição, cujo principal foco consiste em contribuir para um melhor desempenho dos professores, de acordo com os dados obtidos durante a pesquisa, a atuação da supervisora deste estudo corresponde ao que está proposto nas teorias relativas ao tema. Critérios como comunicação “democrática”, bom relacionamento entre os profissionais, planejamento em conjunto, flexibilidade nas decisões foram observados no cotidiano da escola. Durante o estudo destacou-se a excelente interação entre supervisão e gestão e participação ativa dos professores no planejamento e desenvolvimento das atividades. “A confiança é o cimento fundamental que mantém uma organização unida, facilitando a boa comunicação, corrigindo ações ocorridas em movimentos oportunos, possibilitando o atendimento de objetivos e criando as condições para o sucesso organizacional”. A Coordenação Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e abnegação onde só os fortemente determinados terão êxito. Não como todos acham como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na sua psique, pois nada dá mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu Saber e se transformando seus sonhos em realidade. Trabalhando em equipe o coordenador escolar e todos os profissionais envolvidos terão não as melhores condições para desenvolver suas metas mais com certeza terão o apoio moral que faz toda a diferença nos dias atuais. 107 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: política, estrutura e organização/José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra ToschiSão Paulo: Cortez, 2003.- (Coleção Docência em formação coordenação Antônio Joaquim Severino; Selma Garrido Pimenta). LUCK, Heloísa Liderança em gestão escolar/Heloísa Luck. 4 ed.- Petrópolis,RJ: Vozes, 2010- (Série Cadernos de gestão: 4). PARO, Vítor Henrique, 1945- gestão escolar, democrática e qualidade do ensino/Vítor Henrique Povo. – São Paulo: Ática, 2007. SCHNCCKNBERG, Marisa. Autoridade, autonomia e relações de poder no processo de gestão. In: REVISTA: gestão em rede, março, 2007, p. 13 a 20. VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005. LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96. 108 13.4 SUPERVISÃO PEDAGÓGICA CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO PLANO DE AÇÃO SUPERVISÃO PEDAGÓGICA Porto Velho (RO) 2014 109 CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO Diretor Helder Cavalcante S. Júnior Secretária Laila Cristina M. Miranda Relação com Mercado Hermano Paula de Carvalho Filho Apoio Secretaria Andrea Lourenço da Silva Antônia Carvalho de Araújo Alessandra Sales da Silva Nobre Coordenadora Pedagógica Pâmela da Silva Viana Supervisão Pedagógica Alderlene da Silva Costa Apoio Pedagógico Zilândia Barbosa de Almeida Adriana Eduardo da Silva Rosalina Gomes de Brito Financeiro Luciane Cabral Carvalho Alves Compras / Patrimônio Luciana Costa Pedro Henrique Marques Figueiredo Raimundo Aurio dos Passos Andrade Recursos Humanos Vânia Gomes 110 APRESENTAÇÃO A prática escolar apresenta uma multiplicidade de ideias, ações e diferenças que, antes de tudo devem ser respeitadas como ponto de partida para a construção do conhecimento, e, sabe–se que o supervisor é corresponsável pelas ações pedagógica de uma Unidade Escolar, portanto, deve apoiar e orientar o fazer pedagógico a partir da análise critica da proposta pedagógica da escola, compreendendo os problemas e, sobretudo, articulando soluções para os mesmos. É com esta premissa, e com o desafio de formar professores reflexivos, críticos, autônomos e autores de sua pratica pedagógica que apresentamos o Plano de Ação do CEET – Centro de Excelência em Educação e Tecnologia SENAI Sebastião Camargo. Este Plano de trabalho tem, como intuito, a organização e sistematização das ações de formação profissional dos supervisores articulado com o trabalho docente, de forma participativa e envolvendo com todos os setores da escola, todas as ações promoverão a qualidade do ensino e da aprendizagem. Portanto, devemos considerar que a prática do supervisor escolar deverá partir de uma análise critica voltada para o estudo e a compreensão dos conflitos e situações encontradas, discutindo todos os entraves com toda a equipe gestora e buscando soluções. Boas, comenta sobre esse aspecto afirmando que: Pensar a prática da supervisão é, sobretudo, examiná-la nas grandes funções em que ela se desenvolva. É analisa-la desde o planejamento do currículo, procedido de adequada diagnose ao seu aperfeiçoamento, considerando os recursos humanos, materiais e técnicos empenhados. (BOAS, 2006, p. 65). Com tudo, o supervisor é visto no contexto educacional atual como sendo um instrumento minimizador de problemas qualitativos referentes ao sistema escolar e também como o acionador dos mecanismos capazes de elevar quantitativamente a qualidade educacional do ensino como um todo. 111 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Trabalhar em conjunto com a coordenação, direção escolar e corpo docente e demais setores da escola, a fim de garantir a execução de todas as metas previstas o Plano de Ação da Unidade Escolar, contribuindo para que o educando alcance o sucesso escolar, nas dimensões sócio efetivas e pedagógicas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Orientar, acompanhar, assessorar e avaliar o trabalho docente; Promover atividades que propicie o contínuo aperfeiçoamento, formação e atualização dos Instrutores; Assessorar a coordenação em assuntos técnico-pedagógicas; Assegurar o cumprimento da legislação vigente; Organizar as reuniões técnicas, pedagógicas e administrativas; Viabilizar o desenvolvimento de um trabalho integrado entre os setores; Participar de eventos culturais sociais e cívicos juntamente com os colaboradores da escola; Elaborar, implantar, modificar e avaliar projetos de caráter técnico- pedagógico em coparticipação com os demais elementos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, tomando por base o diagnóstico das necessidades da unidade; Participar de atividades de planejamento, execução, modificação e avaliação do Projeto Pedagógico em consonância com a coordenação de educação, Professores, Equipe Multidisciplinar e demais envolvidos; Promover reuniões pedagógicas de pais e professores; Orientar e acompanhar o preenchimento do Diário e Plano de Aula; Sugerir à equipe docente alternativas de atividades que favoreçam melhorias para o processo de ensino e aprendizagem; 112 METODOLOGIA Ajudar o instrutor a repensar sua prática pedagógica é a principal função do supervisor escolar, para isso, ele só tem um caminho: garantir a formação continuada dos instrutores da escola. Há quem acredite que ensinar é uma vocação e, por isso, o "dom" nasceria com a pessoa. Outros afirmam que, ele aprende por tentativa e erro, acumulando experiências de sala de aula. E, ainda existem os que defendem que o domínio do "como ensinar" vem da mera reprodução de roteiros prontos de aulas e de atividades. A necessidade de haver formação continuada só surge quando o professor é visto como um profissional que deve sempre aperfeiçoar sua prática e ao fazer um trabalho de reflexão sobre ela, tem o contato com o conhecimento didático. É nesse contexto que surge o papel do supervisor/formador pedagógico, que se torna imprescindível para orientar esse processo. Para bem cumprir a função, ele deve estar sempre atualizado (o que significa estudar muito) e ter conhecimento das didáticas específicas - compostas dos saberes e competências na perspectiva da Metodologia SENAI de Educação Profissional. Vale ressaltar que o professor reflexivo, isto é, o professor que reflete sobre a sua prática, que pensa e elabora em cima dessa prática, é o paradigma dominante de hoje. Não se pode esquecer que, o importante é saber como os professores refletem, é impossível alguém imaginar uma profissão docente em que essas práticas reflexivas não existam – tentar identificá-las e construir as condições para que elas possam se desenvolver. Para alcançar os objetivos previstos, serão utilizadas as seguintes estratégias: Grupos de estudos entre supervisão e coordenação; Estudos dirigidos com os instrutores; Observação de aula; Atendimento individualizado; Leitura de planejamento com devolutivas por escrito; Recomendações de leitura de textos de forma sistemática; 113 CRONOGRAMA ATIVIDADES Planejamento para semana pedagógica Semana Pedagógica Participar de encerramento de curso Supervisionar e Coordenar as atividades escolares RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO Supervisão JAN FEV MAR ABR MAI x Supervisão Supervisão JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ X x x x x x x x x x x x x X x X x X x X x X x X x X x X x X x X Supervisão x x x x x x x x x x x x Assessorar a Coordenação em assuntos técnico-pedagógicos Supervisão x x x x x x x x x x x x Participar da Revisão o Projeto Politico Pedagógico Supervisão Aplicar, analisar o SAC - Sistema Avaliação do Cliente Resposta ao SAC e aos alunos Observação e Assistência contínua aos instrutores Planejar e Executar a Ação de Capacitação em QSMS para os instrutores Planejar e Executar a Ação de Capacitação em Avaliação para os instrutores Planejar e Executar a Ação de Capacitação na Metodologia SENAI X Supervisão Supervisão x Supervisão x Supervisão Supervisão x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 114 Atendimento individual instrutores Promover estudos pedagógicos prática docente Participar do Conselho de Classe Participar do Conselho de Professores Participar da Elaboração do Calendário Escolar 2015 Elaboração do cronograma 2014 de atividades a serem realizadas durante o ano Acompanhar treinamento dos OC fase estadual Realizar reuniões de pais e instrutores Participar das aulas Inaugurais Leitura e Estudo com a supervisão sobre formação de professores e metodologia SENAI Orientação e Acompanhamento de preenchimento de diário e classe Realizar processo seletivo jovem aprendiz Acompanhamento dos cursos nas unidades remotas Supervisão X X X X X X X X X X X x Supervisão X X X X X X X X X X X X x x X X X X X X X X X X X X X X X x Supervisão Supervisão X X Supervisão x Supervisão X X X X X X X X X X X X Supervisão X X X X X X X X X X X x Supervisão X Supervisão x Supervisão x Supervisão X X X X X X X Supervisão Supervisão X X X X x X X x x x x x x x x X x x x x x 115 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO A avaliação não deve estar focada nas dificuldades e limites, e sim, nas potencialidades e avanços alcançados, desde modo, estaremos revendo nossas ações sistematicamente, e junto aos professores e coordenação ao final de cada semestre, com a finalidade de avançarmos e superarmos as dificuldades que por ventura ocorram no decorrer das ações propostas no plano. A avaliação sempre se justifica em função dos objetivos previstos, assim, obtendo resultados para dar continuidade nas ações pedagógicas. Segundo Vasconcellos. “A avaliação como sendo um processo abrangente na existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos” (1994; p.43). Estaremos realizando esta avaliação por meio de formulários próprios, que terá como objetivo, elencar os pontos positivos e negativos e possíveis ajustes, conforme a necessidade e o decorrer das ações propostas. BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005. LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96. 116 13.5 MERCADO DE TRABALHO CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO PLANO DE AÇÃO ÁREA DE MERCADO Porto Velho (RO) 2014 117 CEET - CENTRO DE EXCELÊNCIA EM EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA SEBASTIÃO CAMARGO Diretor Helder Cavalcante S. Júnior Secretária Laila Cristina M. Miranda Relação com Mercado Hermano Paula de Carvalho Filho Apoio Secretaria Andrea Lourenço da Silva Antônia Carvalho de Araújo Alessandra Sales da Silva Nobre Coordenadora Pedagógica Pâmela da Silva Viana Supervisão Pedagógica Alderlene da Silva Costa Apoio Pedagógico Zilândia Barbosa de Almeida Adriana Eduardo da Silva Rosalina Gomes de Brito Financeiro Luciane Cabral Carvalho Alves Compras / Patrimônio Luciana Costa Pedro Henrique Marques Figueiredo Raimundo Aurio dos Passos Andrade Recursos Humanos Vânia Gomes 118 APRESENTAÇÃO A Construção Civil é um dos setores mais dinâmicos do país e o trabalho na área exige capacitação e qualificação para suprir as necessidades do mercado. Atualmente a área de mercado vem desenvolvendo atividades voltadas ao atendimento aos clientes procedendo à articulação entre organização e parceiros através de visitas, negociações, comercializações de produtos e serviços para atender clientes voltando-se a efetividade e concretização de novos negócios e a satisfação dos mesmos. “Agregar valor ao produto e serviço não é complicado e não significa necessariamente disponibilizar de grandes investimentos. É necessário fazer inicialmente três coisas: ter atitudes, força de vontade e criatividade”. JUSTIFICATIVA Face aos novos desafios impostos pela globalização, o centro educacional vem sendo estruturado, compondo o seu quadro funcional, estruturando os cursos e programas de formação inicial e continuada, formulando sua metodologia de ensinoaprendizagem, aperfeiçoando o perfil de sua força de trabalho, além de criar e manter importantes parcerias com a sociedade local, instituições públicas e empresas, visando melhor atender o exigente mercado da região. É visão dessa nova gestão escolar que o atendimento a população deve ocorrer tanto dentro da escola como também nas localidades que apresentem condições de receber os cursos da construção civil, levando assim o nome do SENAI e o serviço que este presta a comunidade ao alcance do cidadão rondoniense. O Centro contará com dois laboratórios de informática, dois laboratórios de desenho técnico, biblioteca e oito salas de aula, todos com ambientes adequados para atender os alunos. Compõem o seu quadro funcional instrutores qualificados e atualizados, para atender a indústria e a comunidade do nosso Estado. 119 OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS Desenvolver as atividades visando atender a Indústria e capacitar mão de obra como principal objetivo além de atender ao mercado local formando profissionais preparados para atender as novas tecnologias. Cumprindo a nossa missão como instituição de educação profissional. 120 CRONOGRAMA ATIVIDADES Agendar e programar visitas técnicas as Indústrias e Empresas a fim de levantar as necessidades técnicas. Participar de encontros, feiras e qualquer evento público ou particular no qual se faça necessário apresentarem e levar um cunho comercial a bandeira do SENAI. Elaborar propostas para a Indústria, Empresas e Comunidade a fim de realizar os cálculos pertinentes aos cursos ofertados às mesmas. Comercializar o portfolio de cursos oferecidos pelo SENAI a Empresas, Indústrias e Comunidade em Geral. Participar das aulas inaugurais e formaturas Pesquisar novas tendências de mercado a fim de programar novos cursos Aprovar propostas empresariais RESPONSÁVEL JAN FEV MAR ABR MAI PELA EXECUÇÃO Área de Mercado x x Direção/ Mercado x x x x JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ x x x x x x x x x x Área de Mercado x x x x x x x x x x x x Área de Mercado x x x x x x x x x x x x Direção/Mercado/ Supervisão x x x x x x x x x x x x Área de Mercado x x x x x x x x x x x x Direção/ Área de Mercado x x x x x x x x x x x x 121 PARCERIAS SCHNEIDER ELETRIC A Schneider Eletric é uma empresa global em gestão de energia com operação em mais de 100 países, no Brasil há 60 anos a Schneider Eletric tem um posicionamento voltado para sustentabilidade, oferecendo aos clientes soluções inovadoras para aproveitamento de recursos naturais, sobretudo energia. O BipBop (Business Innovation, People at the Base of Pyramid) é o principal projeto de parceria da Schneider com o SENAI desde 2013, qualificando a falta de mão de obra básica, a parceria tem como objetivo capacitar gratuitamente pessoas carentes que não possam pagar o curso em eletricidade básica residencial e encaminhá-las ao mercado de trabalho. AMANCO A AMANCO é uma empresa reconhecida por sua tecnologia e inovação, sendo líder na América latina na comercialização de tubos e conexões para o mercado predial, infraestrutura e irrigação, sendo uma das 20 empresas modelo em sustentabilidade no Brasil. Com esse objetivo, e aliado a sua estratégia de responsabilidade social a AMANCO buscou um parceiro que tivesse excelência em ensino e firmou parceria com o SENAI 2013 em contribuir para a melhoria de qualidade de vida das pessoas por meio de capacitação profissional. Atualmente a AMANCO está presente em todos os Estados do Brasil e em mais de 249 cidades com o curso de Instalador Hidráulico. 122 BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar: política, estrutura e organização/José Carlos Libâneo, João Ferreira de Oliveira, Mirza Seabra ToschiSão Paulo: Cortez, 2003.- (Coleção Docência em formação coordenação Antônio Joaquim Severino; Selma Garrido Pimenta). LUCK, Heloísa Liderança em gestão escolar/Heloísa Luck. 4 ed.- Petrópolis,RJ: Vozes, 2010- (Série Cadernos de gestão: 4). PARO, Vítor Henrique, 1945- gestão escolar, democrática e qualidade do ensino/Vítor Henrique Povo. – São Paulo: Ática, 2007. SCHNCCKNBERG, Marisa. Autoridade, autonomia e relações de poder no processo de gestão. In: REVISTA: gestão em rede, março, 2007, p. 13 a 20. VASCONCELOS, Celso dos Planejamentos Projeto de Ensino- Aprendizagem e Projeto Político- Pedagógico. São Paulo: Libertad Editora, 2005. LDB, Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9394/96. ALARCÃO, Isabel. Reflexão critica sobre o pensamento de D. Shon e os programas de formação de professores, revistas da faculdade de educação/universiade de S.Paulo, v.22, n. 2, julho/dez. 1996. Antonio Nóvoa, O professor pesquisador e reflexivo, texto: entrevista para a revista nova escola. 123 14 LEGISLAÇÃO VIGENTE SOBRE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Vários documentos que regem o SENAI, também balizam os principais trabalhos desenvolvidos por esta Escola SENAI, a saber: Decreto Lei 4048/42 – Cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial; Lei 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; Parecer CNE/CEB 16/99; Resolução CNE/CEB 04/99; Lei 10.097/00 – Altera dispositivos da CLT relacionados ao trabalho do menor- aprendiz; Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000; Resolução CNE/CEB 095/03 Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008; Portaria interministerial nº 127, de 27 de maio de 2008; Lei 11.788/08 – Estágio Supervisionado; Resolução 410, 30/03/2010 – dispõe em manter em vigor as diretrizes da Educação Tecnologia do SENAI; LEI Nº 12.513 - Institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Portaria nº 1.681/11; Contrato de sessão de uso de imóvel SENAI/RO com GRPU- PROCESSO Nº04497.000873/2004-30 Regimento Comum SENAI/RO2011 Portaria MEC nº 1.569, de 3 de novembro de 2011; Resolução CD/FNDE nº 31, de 1º de julho de 2011. Resolução CD/FNDE nº 61 de 11 de novembro de 2011 Resolução CD/FNDE nº 62 de 11 de novembro de 2011 Resolução CD/FNDE nº 66 de 25 de novembro de 2011 Resolução nº 510 Conselho Nacional do SENAI de 29/11/11; Portaria nº. 185, de 12 de março de 2012 124 Resolução CD/FNDE nº 3 de 16 de março de 2012 Decreto no 7.721, de 16 de abril de 2012 Portaria nº 984, de 27 de julho de 2012 Resolução SENAI DR/RO nº 009/12 sobre credenciamento da escola SENAI Marechal Rondon. 125 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação profissional e tecnológica: legislação básica. 6 ed. Brasília : Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, 2005, 368p. BENVENUTTI, D. B. Avaliação, sua história e seus paradigmas educativos. Pedagogia: a revista do curso. São Miguel do Oeste, ano 1, n.01, p.47-51, jan.2002. FREIRE, Paulo. Ação Cultural para Liberdade e Outros Escritos. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982. FREIRE, Paulo. Professora Sim, tia não. São Paulo: Olho D’agua.1994. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 18. ed. Porto Alegre: Mediação, 1996. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação da aprendizagem entre duas lógicas. Porto Alegre: ARTMED, 2001. Serviço Nacional de aprendizagem Industrial. Departamento Nacional competências transversais. Brasília: SENAI/DN, 2008. 149.p. (Educação profissional, 2). 126 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Perguntas e respostas. 2.ed. Brasília: SENAI/DN, 2006. 85p. (Série Educação Profissional, 2). Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. Diretrizes da educação profissional e tecnológica do SENAI. Brasília: SENAI/DN, 2008. 23p.(Versão preliminar). VASCONCELLOS, Celso dos Santos, Planejamento: Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – São Paulo : Libertada Editora, p.179,2005. ZABALA, Antoni. A prática educativa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 127