Desempenho Ambiental
dos Campos de Golfe em
Portugal 2015
Impacte Ambiental e Responsabilidade Social
ÍNDICE
Sumário executivo
3
Introdução
5
Caraterização
6
Sistemas de gestão ambiental
7
Monitorização ambiental
9
Gestão de recursos humanos
26
Atividades de promoção
32
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 2
Sumário executivo
A implementação de sistemas de gestão ambiental e a adoção de
certificações ambientais (de que se destaca a ISO 14001) são
matérias presentes em cerca de um quarto dos campos de 18 e 27
buracos.
Pese embora a adoção destes SGA’s não ser ainda uma prática
comum, a grande maioria dos campos de golfe nacionais tem vindo
a implementar um conjunto de boas práticas ambientais e a praticar
uma gestão racional dos recursos energéticos, com vista , também,
à redução dos consumos.
Por exemplo, no que se refere à gestão dos recursos hídricos, a
água subterrânea (furo) continua a ser a principal origem da água
utilizada pelos campos de golfe para a rega. No entanto, tendo em
vista a gestão eficiente deste recurso, salienta-se a implementação
de medidas para reduzir os consumos de água na manutenção dos
campos e a associação dos sistemas de rega dos campos de golfe a
estações meteorológicas e até a sistemas de monitorização da
humidade, medidas que constituem boas práticas seguidas pelos
campos de golfe nacionais.
autóctones, para as quais são, inclusivamente, adotadas medidas
de proteção, bem como uma gestão das margens dos lagos com
recurso às espécies vegetais mais adequadas, são boas práticas
adotadas no que se refere à gestão das áreas de enquadramento e
da biodiversidade.
Para os campos de golfe nacionais, a separação dos resíduos é
uma boa prática que é habitualmente implementada. Existem,
contudo, graus de adesão que diferem de acordo com a natureza
destes e apenas 31% dos campos de golfe tomaram recentemente
medidas para a redução dos seus resíduos.
Gerir de forma racional os recursos energéticos é um compromisso
já assumido pela indústria do golfe. No entanto, o custo do
investimento (apontado por cerca de 79% dos campos de golfe) e a
dificuldade de implementação de soluções tecnicamente viáveis
(referida por aproximadamente 54%) são, ainda, apontados como
os principais constrangimentos à adoção de medidas de eficiência
ambiental.
Uma outra área analisada respeita à gestão dos relvados, onde
merecem destaque, enquanto boas práticas seguidas por 75% dos
campos nacionais, as operações culturais e a adoção de medidas
de controlo biológico, com vista a minimizar a utilização de produtos
fitofarmacêuticos.
O repovoamento das envolventes com recurso a espécies vegetais
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 3
Um segundo capítulo do Inquérito procurou analisar, sumariamente,
as estruturas de recursos humanos dos campos de golfe e as suas
políticas de formação, destacando-se os seguintes aspetos: mais de
metade dos campos de golfe (cerca de 59%) têm entre 11 e 30
colaboradores nas suas diferentes áreas, com uma incidência
sobretudo nas áreas de manutenção (apesar de ser, também, esta a
área em que mais se recorre ao outsourcing) e atendimento.
Pese embora, a maioria dos campos (61%) terem implementado um
plano de formação contínua, as matérias relativas ao desempenho
ambiental dos campos de golfe são ainda pouco abordadas nestes
planos.
O último aspeto analisado respeita aos canais mais utilizados pelos
campos de golfe para a sua divulgação e promoção, concluindo-se
que, apesar de praticamente todos os campos de golfe (96,2%)
disponibilizarem um site próprio (em pelo menos dois idiomas), os
meios offline (brochuras da empresa, os guias de golfe
internacionais e as brochuras regionais) continuam bastante
presentes na promoção dos campos de golfe.
No que se refere às ações de promoção habitualmente realizadas
pelos campos de golfe, mais de 90% destacam a realização de fam
trips com operadores turísticos, de press trips com jornalistas de
golfe e de viagens, a articulação com unidades de alojamento para
ofertas integradas de golfe com alojamento e a realização de
eventos e competições.
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 4
Introdução
Os campos de golfe estão implicitamente ligados à temática do
desenvolvimento sustentável, pela utilização que fazem dos
recursos naturais e ambientais: o Golfe, enquanto atividade
económica, ocupa espaço, consome recursos e tem custos
ambientais que devem ser considerados.
serviço prestado com investimentos mais baixos ao nível do
greenkeeping. Portugal tem, contudo, muito bons exemplos no que
se refere à adoção de boas práticas na gestão hídrica e na
manutenção dos solos, as quais não se consubstanciam, no entanto,
na adoção de selos e certificações ambientais.
Vários estudos sobre esta atividade demonstram a intensidade dos
impactos gerados no ambiente envolvente, bem como a importância
da sensibilização dos responsáveis pelos campos de golfe para as
mais valias da implementação de Sistemas de Gestão Ambiental
(SGA’s) que promovam a sustentabilidade ambiental dos campos,
tendo como principal objetivo a melhoria contínua do desempenho
ambiental do campo de golfe.
Embora se tenha presente que as caraterísticas dos solos e as
caraterísticas particulares do desenho de cada campo são fatores
que influem nos desempenhos ambientais de cada campo, o
primeiro Inquérito ao Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe
- Impacte Ambiental e Responsabilidade Social, teve como objetivos
aprofundar o conhecimento sobre a implementação de boas práticas
ambientais pelos campos de golfe em Portugal e monitorizar o
reflexo dessas medidas na sua gestão. Complementarmente,
procurou conhecer a estrutura de recursos humanos dos campos e
as estratégias de promoção adotadas em 2014.
Uma gestão ambiental adequada passa pelo cumprimento de
requisitos como: a otimização dos consumos de água e o controlo
da sua qualidade, a eficaz gestão dos resíduos produzidos, o
controlo dos consumos energéticos e de combustíveis, o controlo da
utilização de químicos e fertilizantes e a proteção de vida selvagem.
Nos últimos anos, várias medidas têm vindo a ser adotadas com
resultados positivos e bastante significativos, visto que a
salvaguarda do ambiente passou a constituir nos campos de golfe
uma prioridade e preocupação constantes.
A inclusão da temática das boas práticas ambientais na gestão dos
campos de golfe poderá ser encarada como uma oportunidade de
melhoria para a otimização de resultados, da mesma forma que a
promoção dessas boas práticas poderá influenciar o posicionamento
internacional dos campos de golfe nacionais.
Numa altura em que as preocupações dos campos de golfe incidem,
essencialmente, na sustentabilidade financeira da atividade, a
tendência é a de procurar manter a qualidade do produto e do
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 5
Caraterização
Oferta
Em Portugal existem 91 campos de golfe de 6, 9, 18 e 27 buracos em
atividade.
40
Campos de Golfe, por
NUTS II
[número]
Este universo mostra uma distribuição preponderante de campos de
golfe na região do Algarve, com 44% do total da oferta, seguindo-se a
Área Metropolitana de Lisboa e a região Norte com, respetivamente,
18% e 15% dos campos. A NUT II Centro representa 12% da oferta, o
Alentejo 4% e as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores 3%
cada (valores aproximados).
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
16
14
11
4
No que se refere aos campos com 18 buracos, o Algarve lidera com
29 campos, seguido da Área Metropolitana de Lisboa com 10.
Norte
Centro
Os campos de 9 buracos são a realidade predominante na região
Norte.
A. M.
Lisboa
Alentejo
Algarve
O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa concentram cerca de
metade da oferta de campos com, respetivamente, 18 e 27 buracos.
3
3
Açores
Madeira
Campos de Golfe, por
NUTS II
29
[número]
Destaca-se, ainda, a existência de 4 campos de 27 buracos no
Algarve.
6 buracos
9 buracos
18 buracos
27 buracos
10
8
7
5
5 5
4
Norte
Centro
A. M.
Lisboa
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
4
2
1
1
4
2
Alentejo
Algarve
1
Açores
2
1
Madeira
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 6
Sistemas de gestão ambiental
Implementação de sistemas de gestão ambiental
Apenas 25% dos campos de golfe referem ter sistemas de gestão
ambiental (SGA’s) implementados.
O número de campos com SGA’s implementados é mais expressivo
na região do Algarve (6 campos em 28), seguida da Área
Metropolitana de Lisboa (3 campos em 11).
Realça-se, contudo, o facto de apenas 19% dos campos de golfe
terem certificações ativas. O Algarve é a região em que os campos de
golfe são mais certificados do ponto de vista da proteção do meio
ambiente, com 5 campos a referirem a existência de certificações
ambientais válidas.
13
Portugal
Norte
10
1
[número de campos]
1
1
Centro
Sistema de gestão
ambiental, por NUTS II
Implementado
Certificado
3
A.M.
Lisboa
Alentejo
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
3
1
1
6
Algarve
5
1
Madeira
A certificação com maior representatividade é a ISO 14001 (6
campos) e as certificações específicas para campos de golfe
representam 40% (GEO e AUDUBON).
Tipo de certificações
ambientais
AUBUBON
20,0%
[quota]
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
GEO
20,0%
ISO 14001
60,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 7
Implementação de sistemas de gestão ambiental
Os campos com SGA’s implementados reconhecem as suas
vantagens para a operação de golfe, nomeadamente no que se refere
ao reconhecimento internacional, ao interesse comercial e à
diminuição dos custos operacionais, fatores que são apontados como
as principais razões que levaram à implementação destes sistemas.
Facilidade de
adesão
7%
Reconhecimento
internacional do
sistema de gestão
ambiental
32%
Diminuição dos
custos operacionais
20%
Razões que levaram à
implementação de
sistemas de gestão
ambiental
[quota]
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Custo de adesão
17%
No que se refere aos campos que ainda não adotaram sistemas de
gestão ambiental, as razões de cariz financeiro são as mais
apontadas, quer seja pelo não reconhecimento do interesse comercial
para a captação de clientes, quer seja pelos custos de adesão que
consideram ser elevados.
Processo de adesão
burocrático/
complexo/moroso
15%
Interesse comercial
para a captação de
clientes
24%
Desconhecimento
11%
Razões da não
implementação de
sistemas de gestão
ambiental
[quota]
Custos de adesão
elevados
27%
Sem interesse
comercial para a
captação de clientes
28%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Pouco
reconhecimento
internacional dos
sistemas de gestão
ambiental existentes
19%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 8
Monitorização ambiental
Gestão de recursos energéticos
A fonte de energia mais utilizada nas infraestruturas dos campos de
golfe é a eletricidade de rede.
Também o gás propano/ butano é utilizado pela maioria dos campos
que participaram no inquérito.
Por outro lado, são ainda poucos os campos que utilizam gás natural
e que geram a própria eletricidade, sendo esta prática utilizada em
apenas 6% dos campos de golfe nacionais.
Por outro lado, no que se refere à energia utilizada para
abastecimento dos buggies, todos os campos de golfe participantes
no inquérito referem ter buggies elétricos e cerca de 60% utilizam
combustível para abastecimento dos mesmos.
Electricidade de Rede
100,0%
Gás Butano/Propano
78,8%
21,2%
Fontes de energia
utilizada nas
infraestruturas do
campo
[quota]
Sim
Painéis solares térmicos
para aquecimento de
águas
32,7%
67,3%
Gás Natural
7,7%
92,3%
Gera a sua própria
eletricidade
5,8%
94,2%
Eletricidade
100,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Fontes de energia
utilizada para
abastecimento dos
buggies
[quota]
De referir, no entanto, que apenas menos de 10% dos campos utiliza
energias renováveis para este fim.
Sim
Combustível
59,6%
40,4%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Energia renovável
9,6%
90,4%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 9
Gestão de recursos energéticos
A esmagadora maioria dos campos de golfe participantes (cerca de
83%) refere adotar medidas de eficiência energética com vista à
redução dos seus consumos.
Portugal
Norte
Destas medidas destacam-se a utilização de lâmpadas LED e de
temporizadores.
82,7%
17,3%
33,3%
66,7%
Centro
100,0%
Medidas de eficiência
energética para reduzir
os consumos de
energia, por NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
90,9% 9,1%
Alentejo
Algarve
Madeira
100,0%
78,6%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
21,4%
100,0%
Principais medidas de
eficiência energética
Buggies Elétricos
16%
[quota]
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Lâmpadas LED
48%
Temporizadores
36%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 10
Gestão de recursos hídricos
A água subterrânea (furo) é a principal origem da água utilizada pelos
campos de golfe participantes no inquérito para a rega, seguida das
águas superficiais, que, maioritariamente, têm origem em barragens e
ribeiras.
Salienta-se que a reutilização de águas domésticas (ETAR) é ainda
residual.
Água subterrânea (furo)
69,2%
30,8%
Origem da água
utilizada para a rega do
campo
[quota]
Água Superficial
42,3%
57,7%
Sim
Não
Rede Pública
7,7%
92,3%
Reutilização de águas
domésticas (ETAR)
5,8%
94,2%
Rio
4%
Mina
5%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Origem da água
superficial
[quota]
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Ribeira
26%
Barragem
65%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 11
Gestão de recursos hídricos
Os sistemas de rega dos campos de golfe estão, por norma,
associados a estações meteorológicas.
Apenas em Lisboa, Alentejo e Madeira esta prática é inferior à média
nacional.
Portugal
65,4%
Norte
66,7%
Centro
75,0%
34,6%
33,3%
25,0%
Sistema de rega
associado a uma
estação meteorológica,
por NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
45,5%
Alentejo
50,0%
Algarve
Salienta-se que esta prática não é seguida nem no Alentejo, nem na
Madeira, com referência aos campos de golfe participantes no
inquérito.
50,0%
Portugal
50,0%
27,3%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
25,0%
59,6%
66,7%
Centro
Não
50,0%
40,4%
Norte
A. M. Lisboa
50,0%
75,0%
Madeira
No Norte, Centro e Algarve é, também, prática associar os sistemas
de rega à monitorização da humidade (valores superiores à média
nacional).
54,5%
33,3%
Sistema de rega
associado a sistema de
monitorização da
humidade do solo, por
NUTS II
50,0%
[quota]
72,7%
Sim
Não
Alentejo
100,0%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Algarve
Madeira
50,0%
50,0%
100,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 12
Gestão de recursos hídricos
A generalidade dos campos de golfe (88%) salienta a implementação
de medidas para reduzir os consumos de água na manutenção do
campo.
Em termos regionais, todos os campos da NUT II Alentejo realçam a
implementação destas medidas, sendo, igualmente, uma prática
seguida globalmente pelos campos do Algarve e da Área
Metropolitana de Lisboa.
Portugal
88,5% 11,5%
Norte
66,7%
Centro
33,3%
75,0%
A. M. Lisboa
90,9% 9,1%
[quota]
Sim
Não
Alentejo
100,0%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Algarve
Madeira
As respostas apuradas permitem salientar que, em todas as regiões,
os campos de golfe manifestam, igualmente, a preocupação em
assegurar planos de contingência em caso de escassez de água.
25,0%
Implementação de
medidas para reduzir os
consumos de água na
manutenção do campo,
por NUTS II
92,9% 7,1%
50,0%
Portugal
50,0%
71,2%
Norte
Centro
28,8%
100,0%
50,0%
50,0%
Plano de contingência
em caso de escassez de
recurso hídrico, por
NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
54,5%
Alentejo
75,0%
Algarve
Madeira
45,5%
78,6%
50,0%
25,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
21,4%
50,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 13
Gestão de recursos hídricos
A qualidade da água, quer a extraída para rega, quer a água dos
lagos é monitorizada, periodicamente, pela larga maioria dos campos
de golfe participantes no inquérito.
Portugal
86,5%
13,5%
Monitorização da
qualidade/ quantidade
da água extraída para
rega do campo, por
NUTS II
Norte
100,0%
Centro
100,0%
[quota]
18,2%
Sim
A. M. Lisboa
81,8%
Não
Alentejo
100,0%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Algarve
Madeira
85,7%
50,0%
Portugal
50,0%
71,2%
Norte
14,3%
66,7%
28,8%
33,3%
Monitorização da
qualidade da água dos
lagos, por NUTS II
[quota]
Centro
100,0%
Sim
A. M. Lisboa
Alentejo
54,5%
50,0%
Algarve
Madeira
45,5%
50,0%
78,6%
50,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
21,4%
50,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 14
Gestão de relvados
Globalmente, três quartos dos campos de golfe nacionais adotam
medidas de controlo biológico ou operações culturais em detrimento
da aplicação de produtos fitofarmacêuticos.
Portugal
75,0%
Norte
66,7%
25,0%
33,3%
Medida de controlo
biológico e operações
culturais, por NUTS II
[quota]
Sob o ponto de vista regional, o Algarve destaca-se com cerca de
89% dos campos participantes no inquérito a adotarem esta boa
prática.
Centro
50,0%
50,0%
Sim
A. M. Lisboa
54,5%
Alentejo
75,0%
Algarve
Madeira
45,5%
25,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
89,3%10,7%
50,0%
50,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 15
Gestão das áreas de enquadramento e da
biodiversidade
O repovoamento das envolventes com recurso a espécies vegetais
autóctones é uma prática seguida em mais de 90% dos campos
nacionais.
A exceção é a região do Algarve, a única em que nem todos os
campos participantes recorrem ao repovoamento com espécies
vegetais autóctones.
Portugal
92,3%
Norte
100,0%
Centro
100,0%
A. M. Lisboa
100,0%
Alentejo
100,0%
85,7%
[quota]
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
14,3%
Madeira
Sob o ponto de vista regional, o Algarve destaca-se com cerca de
79% dos campos a adotarem esta boa prática.
Repovoamento das
envolventes com
espécies vegetais
autóctones, por NUTS II
Sim
Algarve
Globalmente, cerca de 73% dos campos de golfe nacionais referem
adotar medidas de proteção às espécies vegetais autóctones.
7,7%
100,0%
Portugal
73,1%
Norte
66,7%
26,9%
33,3%
Medidas de proteção às
espécies vegetais
autóctones, por NUTS II
[quota]
Centro
75,0%
25,0%
Sim
A. M. Lisboa
63,6%
Alentejo
75,0%
Algarve
Madeira
36,4%
78,6%
50,0%
25,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
21,4%
50,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 16
Gestão das áreas de enquadramento e da
biodiversidade
A maioria dos campos de golfe desenvolve medidas de proteção e
gestão das margens dos seus lagos com recurso às espécies
vegetais mais adequadas.
Salienta-se que, na região Centro (Oeste), todos os campos
participantes no inquérito seguem esta prática.
Portugal
69,2%
Norte
66,7%
Centro
Proteção e gestão das
margens dos lagos com
espécies vegetais
adequadas, por NUTS II
[quota]
Sim
72,7%
Alentejo
75,0%
Algarve
Madeira
Salienta-se que os campos do Alentejo não realizam levantamentos
da fauna existente.
33,3%
100,0%
A. M. Lisboa
No que se refere à fauna dos campos de golfe, o levantamento das
espécies existentes é uma prática seguida por todos os campos de
golfe do Norte e pela maioria dos campos do Algarve (75%) e de
Lisboa (73%).
30,8%
64,3%
50,0%
Portugal
25,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
35,7%
50,0%
67,3%
Norte
Centro
27,3%
32,7%
100,0%
50,0%
50,0%
Existe um levantamento
da fauna existente na
área do campo, por
NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
72,7%
Alentejo
100,0%
Algarve
Madeira
27,3%
75,0%
50,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
25,0%
50,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 17
Gestão das áreas de enquadramento e da
biodiversidade
Ainda que seja efetuado o levantamento das espécies existentes, não
está ainda consolidada a pertinência e o interesse da disponibilização
dessa informação aos clientes e jogadores, o que apenas acontece
em cerca de 29% dos campos de golfe participantes no inquérito.
Portugal
Norte
28,8%
71,2%
33,3%
66,7%
Centro
A. M. Lisboa
27,3%
A informação sobre as
espécies é
disponibilizada aos
clientes e jogadores,
por NUTS II
100,0%
[quota]
72,7%
Sim
Não
Alentejo
100,0%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Algarve
39,3%
60,7%
Madeira
A salvaguarda das espécies autóctones, com a definição de medidas
de proteção, é uma realidade presente em cerca de 71% dos campos
participantes, salientando-se a atuação dos campos do Algarve que
atingem valores mais elevados (cerca de 82%).
100,0%
Portugal
Norte
71,2%
33,3%
28,8%
66,7%
Centro
75,0%
25,0%
Existem medidas de
proteção às espécies
animais autóctones, por
NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
54,5%
Alentejo
75,0%
Algarve
Madeira
45,5%
82,1%
50,0%
25,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
17,9%
50,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 18
Gestão de resíduos e efluentes
Para os campos de golfe nacionais, a separação dos resíduos é uma
boa prática que é habitualmente implementada.
Embora seja uma prática corrente, existem, contudo, graus de adesão
que diferem de acordo com a natureza dos resíduos: da listagem de
resíduos apresentada, todos os campos participantes no inquérito
realizam esta boa prática para o papel/ cartão e mais de 90 seguem o
exemplo para os óleos e lubrificantes, para as embalagens, para o
vidro, sucatas, embalagens e fitofármacos, desperdícios
contaminados, pilhas e tintas e solventes.
De referir que é ainda referida a separação de outros resíduos, como
sejam os acumuladores de chumbo e os resíduos verdes.
Papel/cartão
100,0%
Óleos e lubrificantes
98,1%
1,9%
Os resíduos produzidos
são geridos
separadamente nas
infraestruturas do
campo de golfe
[quota]
Embalagens
98,1%
1,9%
Sim
Vidro
96,2%
3,8%
Sucatas
96,2%
3,8%
Embalagens e
fitofármacos
96,2%
3,8%
Desperdícios
contaminados
94,2%
5,8%
Pilhas
94,2%
5,8%
Tintas e solventes
92,3%
7,7%
Óleos alimentares
86,5%
Madeiras
Outros
71,2%
30,8%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
13,5%
28,8%
69,2%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 19
Gestão de resíduos e efluentes
Cerca de 31% dos campos participantes no Inquérito, referem ter
adotado recentemente medidas para a redução de resíduos, sendo
que, das medidas mais mencionadas, se salienta a reutilização de
madeiras, a devolução de embalagens aos fornecedores e a
diminuição da área de corte do campo de golfe.
Portugal
30,8%
Norte
Centro
69,2%
33,3%
66,7%
25,0%
75,0%
Foram recentemente
adotadas medidas para
a redução de resíduos,
por NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
100,0%
Alentejo
50,0%
Algarve
39,3%
Madeira
Mais de metade dos resíduos verdes permanece no local do corte e
46% dos campos participantes referem que estes são colocados nas
áreas de roughs. A prática de envio dos resíduos verdes para
compostagem é ainda pouco implementada pelos campos.
De salientar que foram referidos outros destinos onde são colocados
estes resíduos verdes, designadamente, a aplicação em solo agrícola,
a compostagem própria para reaproveitamento e a utilização em
jardins e parte agrícola.
59,6%
São colocados nas
áreas de roughs
46,2%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
60,7%
50,0%
Permanecem no local
do corte
50,0%
Não
50,0%
40,4%
53,8%
Destino final dos
resíduos verdes
provenientes da
manutenção
[quota]
Sim
São enviados para
compostagem
São colocados nos
contentores municipais
Outro
25,0%
75,0%
5,8%
94,2%
17,3%
82,7%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 20
Gestão de resíduos e efluentes
No que se refere ao destino das águas residuais domésticas, o
recurso à ETAR municipal e às fossas séticas e solos e/ ou linhas de
água mais próximas são as práticas mais utilizadas pelo conjunto dos
campos participantes no inquérito.
Nenhum destes campos referiu a utilização de Fito ETAR própria.
Fito ETAR própria
100,0%
Destino das águas
residuais domésticas do
edifício de manutenção
[quota]
ETAR Própria
3,8%
96,2%
Sim
Não
ETAR Municipal
Fossa séptica e
Solo/linha de água mais
próxima
O solo/ linha de água e a rede pluvial atingem também valores
expressivos (na ordem dos 30%) quando se questionam os campos
sobre o destino das águas residuais da área de lavagem das
máquinas.
São ainda identificados outros destinos, como sejam os sistemas de
tratamento próprio e as fossas.
Solo/linha de água mais
próxima
63,5%
32,7%
32,7%
36,5%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
67,3%
67,3%
Destino das águas
residuais da área de
lavagens das máquinas
[quota]
Sim
Rede Pluvial
28,8%
71,2%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Outro
38,5%
61,5%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 21
Gestão de resíduos e efluentes
No Centro, Norte e Algarve é prática a utilização de separadores de
hidrocarbonetos, uma medida que poderá contribuir para a
minimização do impacte dos resíduos aquando das descargas.
Portugal
55,8%
Norte
44,2%
66,7%
Centro
75,0%
33,3%
25,0%
Existe um separador de
hidrocarbonetos antes
do ponto de descarga,
por NUTS II
[quota]
Sim
A. M. Lisboa
Alentejo
Algarve
Madeira
45,5%
54,5%
50,0%
60,7%
50,0%
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
39,3%
100,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 22
Constrangimentos e vantagens da adoção de
medidas de eficiência ambiental
Ainda que a gestão racional dos recursos energéticos seja uma
prática seguida pela indústria do golfe, o custo do investimento e a
dificuldade de implementação de soluções tecnicamente viáveis são
os principais aspetos apontados pelos campos de golfe que
participaram neste inquérito como constrangimentos à adoção de
medidas de eficiência ambiental e à reciclagem de resíduos.
A formação dos colaboradores e a informação sobre as tecnologias
disponíveis não parecem constituir um obstáculo à adoção destas
medidas (razões referidas por cerca de 20% dos campos).
No entanto, apesar de ser claro para os campos de golfe que a
adoção de medidas de eficiência ambiental conduzem à redução de
custos e ao retorno do investimento (aspeto referido em 46% das
respostas), a principal vantagem identificada é, ainda, a redução do
impacte ambiental do campo na região em que se insere.
São também apontadas as vantagens económicas inerentes à adoção
de medidas com impacte ambiental, nomeadamente no que se refere
ao impacte comercial positivo junto dos clientes (mais de 44%).
Custo de investimento
78,8%
Dificuldade de
implementação de
soluções tecnicamente
viáveis
53,8%
21,2%
46,2%
Principais
constrangimentos à
adoção de medidas
ambientais/ reciclagem
de resíduos
[quota]
Sim
Não
Insuficiente formação
dos colaboradores
13,5%
86,5%
Pouca informação sobre
as tecnologias
disponíveis
7,7%
92,3%
Redução do impacte
ambiental do campo na
região em que se insere
Redução de custos e
retorno do investimento
92,3% 7,7%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Principais vantagens da
adoção de medidas
ambientais/ reciclagem
de resíduos
[quota]
46,2%
53,8%
Sim
Não
Impacte comercial
positivo junto dos
clientes
Outras 9,6%
44,2%
55,8%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
90,4%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 23
Iniciativas de apoio à comunidade local
Constata-se um envolvimento dos campos de golfe nas comunidades
em que se inserem: as doações, o envolvimento em programas de
âmbito social e o envolvimento das comunidades nas ações
desenvolvidas pelo campo de golfe, são as principais áreas de
atuação dos campos de golfe participantes nesta matéria.
Poderá, no entanto, haver margem para se desenvolverem as
parcerias locais com vista à promoção dos produtos locais e do
património regional, numa lógica de atuação concertada.
Doações
51,9%
48,1%
Iniciativas de apoio à
comunidade local
[quota]
Envolvimento em programas de âmbito
social
51,9%
48,1%
Sim
Não
Envolvimento da comunidade nas acções
desenvolvidas pelo campo de golfe
48,1%
51,9%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS
Parceria com empresas de serviços
locais/regionais
38,5%
Iniciativas de voluntariado envolvendo os
colaboradores
Utilização/divulgação de produtos locais
/regionais
Utilização/divulgação de outros
produtos/regionais
Divulgação do património natural
local/regional
36,5%
32,7%
23,1%
61,5%
63,5%
67,3%
76,9%
15,4%
84,6%
Divulgação do património cultural
11,5%
local/regional
88,5%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 24
Iniciativas de informação e sensibilização
ambiental
O desenvolvimento de iniciativas de informação e sensibilização
ambiental são práticas seguidas por cerca de 38,5% dos campos de
golfe participantes, com destaque para a região Algarve em que
metade das respostas referem o desenvolvimento deste tipo de
iniciativas junto dos seus clientes.
Quando questionados os campos sobre quais as iniciativas
realizadas, são referidas a afixação de painéis informativos, a
realização de simulacros e a informação direta aos clientes que se
encontram em áreas sensíveis do ponto de vista ambiental.
Portugal
Norte
38,5%
33,3%
Centro
A. M. Lisboa
61,5%
66,7%
50,0%
27,3%
Iniciativas de
informação e
sensibilização
ambiental junto dos
clientes, por NUTS II
50,0%
[quota]
72,7%
Sim
Não
Alentejo
Algarve
Madeira
100,0%
50,0%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
50,0%
100,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 25
Gestão de recursos humanos
Caraterização
Número de
colaboradores
A idade média dos colaboradores ao serviço dos campos de golfe
em Portugal (38 anos) varia entre um valor máximo de 44 anos na
Área Metropolitana de Lisboa e uma estrutura bastante mais jovem
(de 33 anos) nos campos de golfe do Algarve.
34,7%
[quota]
24,5%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
22,4%
A maioria dos campos de golfe (cerca de 59%) têm entre 11 e 30
colaboradores nas suas diferentes áreas. 22% dos campos têm
estruturas com mais de 40 colaboradores.
10,2%
8,2%
Até 10
colaboradores
67%
Apenas pouco mais de 8% dos campos de golfe nacionais têm
menos de 10 colaboradores.
11 a 20
colaboradores
21 a 30
colaboradores
31 a 40
colaboradores
25%
27%
28%
25%
27%
16%
Mais de 40
colaboradores
50%
Distribuição dos
colaboradores, por
NUTS II
[quota]
No Algarve e na A.M. Lisboa, a estrutura de recursos humanos dos
campos de golfe participantes é bastante diversa.
No Norte e Alentejo as estruturas são mais idênticas: são
maioritariamente campos com estruturas mais reduzidas (11 a 20
colaboradores) e até mesmo inferiores a 10.
75%
Mais de 40 colaboradores
32%
31 a 40 colaboradores
50%
21 a 30 colaboradores
37%
11 a 20 colaboradores
50%
Até 10 colaboradores
24%
33%
25%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
9%
Norte
Centro
A. M. Lisboa
Alentejo
Algarve
Madeira
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 26
Caraterização
Repartição dos
recursos humanos por
área funcional
Em termos globais, a manutenção e o atendimento são as áreas
com um maior número de colaboradores, ocupando quase 50% da
estrutura de recursos humanos dos campos de golfe.
17,6%
18,1%
[quota]
Os restantes colaboradores estão alocados à área comercial e de
marketing e às academias.
Área comercial/marketing
Atendimento
Academia de golfe
(profissionais)
Manutenção
Outros
24,5%
25,0%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
14,9%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 27
Formação e qualificação de colaboradores
Implementação de um
plano de formação
contínua, por NUTS II
[quota]
Sim
Portugal
Norte
61,5%
38,5%
33,3%
Centro
66,7%
50,0%
50,0%
Mais de 60% dos campos participantes neste inquérito têm
implementado um plano de formação contínua.
Destacam-se a Área Metropolitana de Lisboa e a região do Algarve,
onde a grande maioria dos campos têm implementado um plano de
formação contínua para os seus colaboradores.
Não
A. M. Lisboa
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Alentejo
81,8%
25,0%
75,0%
Algarve
67,9%
Madeira
Principais áreas de
ações de formação
18,2%
32,1%
100%
5,4%
Higiene e segurança no trabalho, manuseamento de substâncias
perigosas e planos de emergência são as principais áreas
constantes destes planos de formação.
7,0%
6,2%
[quota]
15,5%
Gestão de água
4,7%
Gestão de resíduos
Gestão de energia
Manuseamento de
substâncias perigosas
Higiene e segurança no
trabalho
Planos de emergência
19,4%
Refira-se, no entanto, que as matérias abordadas no presente
inquérito ao desempenho ambiental dos campos de golfe, como
sejam a gestão da água, dos resíduos e da energia, constituem
áreas pouco abordadas nos planos de formação dos campos de
golfe.
18,6%
Línguas estrangeiras
Outros
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
23,3%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 28
Formação e qualificação de colaboradores
Formação para o
acolhimento de clientes
com necessidades
específicas
53,8%
Incapacidade motora
46,2%
[quota]
Sim
Incapacidade auditiva
36,5%
63,5%
Atenta a pertinência e a atualidade do tema do Turismo Acessível,
salienta-se que os campos de golfe começam a estar alertas para a
temática da formação dos colaboradores com vista ao acolhimento
de clientes portadores de necessidades específicas, sobretudo no
que se refere às incapacidades motoras, objeto de atenção por mais
de metade dos campos de golfe participantes no Inquérito.
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Incapacidade visual
34,6%
65,4%
Incapaciadade intelectual
34,6%
65,4%
Cerca de um terço dos campos salientaram, igualmente, a
formação/ informação para o acolhimento de clientes com
incapacidades auditivas, visuais ou intelectuais.
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 29
Acesso a informação técnica
Acesso a informação
técnica
[quota]
Sim
Disponibilizada por
organismos nacionais
86,5%
13,5%
Disponibilizada por
organismos internacionais
61,5%
38,5%
O acesso à informação técnica, sobretudo a que é disponibilizada
por organismos nacionais, é uma realidade em cerca de 86% dos
campos. Uma percentagem inferior, refere, igualmente, ter acesso a
informação técnica de âmbito internacional.
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
As tipologias de informação às quais os campos acedem mais
frequentemente são: os dados estatísticos da indústria em Portugal,
as boas práticas de gestão e as tendências internacionais. As
questões relacionadas com o ambiente (boas práticas ambientais)
são referidas por 16% dos campos de golfe nacionais.
3,6%
Tipologias de
informação mais
frequentes
13,6%
18,1%
[quota]
Dados estatísticos (Portugal
e mercados concorrentes)
Boas práticas de gestão
Tendências internacionais
14,4%
17,7%
Boas práticas ambientais
Promoção (feiras, fam trips)
Eventos
Outra
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
15,6%
17,0%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 30
Outsourcing
Atividades
desenvolvidas com
recurso a outsourcing,
por NUTS II
Portugal
57,7%
42,3%
Norte
100,0%
[quota]
Centro
75,0%
25,0%
Sim
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
A. M. Lisboa
Alentejo
63,6%
25,0%
Atividades
desenvolvidas com
recurso a outsourcing,
por NUTS II
[quota]
36,4%
64,3%
50,0%
35,7%
50,0%
Quando questionados os campos sobre qual a atividade a que mais
se recorre neste regime de contratação externa, a resposta é clara:
a manutenção e a restauração são, geralmente, as atividades que
mais se realizam em outsourcing.
50,0%
25,0%
45,5%
Nos campos localizados na região Centro, metade dos campos
contratam a manutenção e a restauração/ bares em outsourcing. De
realçar que, nesta região, um quarto dos campos tem, também, a
sua gestão neste regime.
Manutenção
50,0%
Academia de golfe
(profissionais)
Restaurante & bares
25,0%
18,2%
28,6%
10,7%
36,4%
28,6%
Lojas
Gestão do campo de golfe
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Contrariamente, apenas 25% dos campos do Alentejo recorrem a
esta modalidade.
75,0%
Algarve
Madeira
O outsourcing é praticado por mais de metade (58%) dos campos
de golfe participantes no inquérito, com especial incidência na NUT
II Centro em que três quartos dos campos de golfe estão
familiarizados com esta realidade. Também no Algarve, cerca de
64% recorrem a atividades em outsourcing.
25,0%
Centro
27,3%
A.M.
Lisboa
25,0%
Alentejo
14,3%
3,6%
Algarve
50,0%
Madeira
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 31
Atividades de promoção
Principais canais
Canais utilizados para a
divulgação e promoção
do campo de golfe
Sítio próprio
96,2%
3,8%
Foram elaboradas um conjunto de perguntas sobre os canais mais
utilizados pelos campos de golfe para a sua divulgação e
promoção.
[quota]
Redes sociais
94,2%
Brochuras da empresa
94,2%
5,8%
Sim
Não
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Guias de golfe
internacionais
84,6%
5,8%
15,4%
Brochuras da região
(produção ERT/ARPT)
76,9%
23,1%
Sítio visitportugal.com
75,0%
25,0%
Sítio visitportugalgolf.com
73,1%
Sítio ERT/ARPT
Outros
38,5%
32,7%
Das respostas obtidas, conclui-se que praticamente todos os
campos de golfe disponibilizam um site próprio e estão, também,
presente nas redes sociais. A presença nos sites institucionais das
respetivas ERT’s e/ ou ARPT’s não é ainda uma realidade (apenas
38,5% das respostas assinalam este meio).
Por outro lado, os meios offline continuam bastante presentes na
promoção dos campos de golfe. Neste âmbito, destacam-se a
presença nas brochuras da empresa, os guias de golfe
internacionais e as brochuras regionais da responsabilidade da
respetiva ERT e/ ou ARPT.
26,9%
61,5%
67,3%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 32
Principais canais
Número de idiomas
disponíveis no site
3,9%
Ainda relativamente à presença online dos campos de golfe, os
seus sites próprios estão disponíveis maioritariamente (62,7%) em 2
idiomas (português/ inglês) e 25,5% dos sites estão mesmo
disponíveis em 3 idiomas (português/ inglês/ francês).
7,8%
[quota]
1 idioma
25,5%
2 idiomas
3 idiomas
Mais de 3 idiomas
62,7%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Número de visitantes do
site em 2014
0,7%
O número médio de visitas anuais aos sites dos campos de golfe
situa-se entre as 100.000 e as 200.000 visitas, para 58% dos
campos. 34,7%, referiram mesmo que os seus sites recebem mais
de 200.000 visitas anuais.
6,5%
[quota]
Até 10.000
34,7%
De 10.001 a 100.000
De 100.001 a 200.000
Mais de 200.001
58,1%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 33
Ações de promoção
Ações de promoção
mais frequentes
[quota]
Sim
Fam trips com
operadores turísticos
96,2%
Press trips com jornalistas
de golfe/viagens
94,2%
3,8%
5,8%
São também estas as ações identificadas pelos campos quando
questionados sobre quais as mais eficazes para a sua operação.
Não
Articulação com unidades
de alojamento ofertas
integradas golfe/alojamento
94,2%
Realização de
eventos/competições
92,3%
5,8%
Fonte: Turismo de Portugal
(IIARS)
Presença em feiras
de golfe internacionais
82,7%
7,7%
76,9%
23,1%
Presença em feiras de
turismo internacionais
75,0%
25,0%
19,2%
Adicionalmente, salienta-se que os campos consideram a presença
em feiras de golfe uma ação mais eficaz que a presença em feiras
generalistas e que a publicidade em revistas internacionais constitui
uma prática seguida por cerca de 77% dos campos participantes.
17,3%
Publicidade em
revistas internacionais
Outros
No que se refere às ações de promoção habitualmente realizadas
pelos campos de golfe, mais de 90% das respostas destacam a
realização de fam trips com operadores turísticos, de press trips
com jornalistas de golfe e de viagens, a articulação com unidades
de alojamento para ofertas integradas de golfe com alojamento e a
realização de eventos e competições.
80,8%
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015 | 34
Ficha técnica
© Turismo de Portugal, IP
Título:
Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015
Impacte Ambiental e Responsabilidade Social
Direção de Planeamento Estratégico
Metodologia:
Inquérito realizado com a colaboração técnica da Associação Portuguesa de Greenkeepers e da Unidade Ambiental da Federação
Portuguesa de Golfe.
Este inquérito decorreu entre março e junho passados e foi elaborado numa plataforma on-line, de acesso direto aos campos de golfe. As
respostas obtidas (62) representam 68% do universo, que é constituído por 91 campos de golfe em Portugal Continental e Regiões
Autónomas, dos quais 52 são de campos com 18 e 27 buracos que, face ao universo destes (66 campos), representam uma taxa de resposta
de 79%.
Para efeitos da análise constante do presente relatório consideraram- se as 52 respostas obtidas, dos campos com 18 e 27 buracos. Em
termos regionais, as taxas de resposta mais elevadas, situaram-se no Alentejo (NUT II), em que todos os campos responderam ao inquérito,
seguido da Área Metropolitana de Lisboa com 92% de respostas e do Algarve com 85%. As restantes regiões obtiveram taxas de resposta
na ordem dos 60 a 70%. De notar a ausência de respostas dos campos de golfe da região dos Açores.
Equipa técnica:
Carla Simões e Cristina Curto
Edição:
junho de 2015
Documento publicado no
em www.turismodeportugal.pt
| 35
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Desempenho Ambiental dos Campos de Golfe em Portugal 2015