ANAIS XX ENCONTRO DO GRUPO BRASILEIRO DE PROFESSORES DE DENTÍSTICA XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de DentÍstica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 Categoria Casos Clínicos Prêmio Marcelo Galante XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de DentÍstica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 08 - USO DE UM INFILTRANTE RESINOSO DE CÁRIE PARA TRATAMENTO DE LESÕES DE MANCHA BRANCA MARIA CRISTINA CARVALHO DE ALMENDRA FREITAS, DIANA FERREIRA GADELHA DE ARAUJO, LARISSA VASCONCELLOS NUNES; DANIELA RIOS, MARIA FIDELA DE LIMA NAVARRO, LINDA WANG Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo Atualmente, no contexto da Odontologia minimamente invasiva, a maior preocupação com relação à doença cárie é de tratar e paralisar lesões ainda precoces para que essas não progridam, evitando um tratamento mais invasivo. Existem diversas abordagens para o tratamento das lesões de mancha branca e mais recentemente foi desenvolvido um agente resinoso com o poder de infiltrar o tecido dentário, preenchendo os poros do esmalte afetado pela lesão, impedindo a sua progressão. Este infiltrante de cárie é conhecido pelo nome comercial de Icon Ò. O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar através da apresentação de casos clínicos a eficácia e limitação do infiltrante no tratamento de lesões de mancha branca de cárie. O produto foi aplicado conforme as orientações do fabricante, fazendo o uso do sistema que é composto por três passos, onde cada um desempenha sua função: um gel ácido (Icon Etch), o etanol (Icon Dry) e então o infiltrante propriamente (Icon Infiltrant). Este tratamento apresentou respostas variadas, sempre paralisando as lesões, mas em alguns casos o efeito estético não foi totalmente satisfatório. Através do acompanhamento de casos clínicos pôde-se observar que o uso de infiltrante resinoso apresenta-se como uma alternativa eficaz para a paralisação de lesões cariosas precoces, porém pode apresentar limitações em regiões estéticas, sendo necessária a combinação com tratamentos complementares para se alcançar resultados mais satisfatórios. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de DentÍstica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 09 - DIASTEMAS MÚLTIPLOS: TRATAMENTO MULTIDISCIPLINAR E FACETAS DO TIPO "LENTES DE CONTATO" RAFAEL MASSUNARI MAENOSONO, MARINA STUDART ALENCAR FALCÃO, DIANA FERREIRA GADELHA DE ARAUJO, BELLA LUNA COLOMBINI ISHIKIRIAMA, CARLOS EDUARDO FRANCISCHONE, SÉRGIO KIYOSHI ISHIKIRIAMA Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo A busca por uma estética satisfatória, associada à conservação da estrutura dental tem direcionado muitas pesquisas na área da odontologia restauradora. Fruto deste interesse, surgiram as facetas minimamente invasivas, também denominadas "lentes de contato", devido à sua fina espessura e à ausência de desgaste dental em alguns casos. Esta técnica é baseada na utilização de cerâmicas reforçadas por dissilicato de lítio, que além de apresentarem um caráter estético altamente satisfatório, possuem suficiente resistência flexural (espessura mínima de 0,6mm) e capacidade de serem condicionadas com ácido fluorídrico, favorecendo a adesão à estrutura dentária através dos sistemas adesivos e cimentos resinosos.Apesar da alta qualidade dos materiais cerâmicos, uma reabilitação estética muitas vezes exige um tratamento multidisciplinar, principalmente no fechamento de dias temas generalizados, como objetivo de manter a proporção das coroas dos dentes envolvidos. O presente caso clínico aborda a resolução de um caso de diastemas múltiplos, que envolveu cirurgia plástica periodontal, clareamento dental e restaurações indireta s através de facetas do tipo "lentes de contato", sem a necessidade de desgaste dentário. O resultado estético obtido foi considerado muito satisfatório tanto pelo paciente, quanto pelos operadores, e altamente conservador já que não envolveu preparo da estrutura dentária. Palavras-chave: diastema, gengivoplastia, clareamento dental,cerâmica, estética. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 30 - ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR DO TRAUMATISMO DENTAL ADRIANA VIEIRA MARTINS, RODRIGO DE CASTRO ALBUQUERQUE, LUÍS FERNANDO DOS SANTOS ALVES MORGAN, HUGO HENRIQUES ALVIM, GIOVANI LANA PEIXOTO DE MIRANDA, LINCOLN DIAS LANZA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais O objetivo deste trabalho é, a partir de um relato, evidenciar a relevância do conhecimento multidisciplinar que envolve a restauração de dentes traumatizados. O paciente P.R.S, 23 anos, sexo masculino, sofreu um traumatismo dentário na região ântero-superior, o que acabou por fraturar longitudinalmente e transversalmente a coroa clínica do incisivo central superior esquerdo. Ao exame clínico, observou-se perda significativa de estrutura dental, exposição pulpar, linha de fratura além da margem gengival com manutenção da metade cervical do fragmento coronário preso às fibras gengivais e não recuperação da outra metade do fragmento coronário. Ao exame radiográfico, uma linha vertical, correspondente à fratura coronária longitudinal, pode ser visualizada, permeando a câmara pulpar. O planejamento e tratamento envolveram, nesta ordem, colagem transcirúrgica do fragmento coronário cervical, terapia endodôntica, cimentação de pino intrarradicular de fibra de vidro e reconstrução morfológica em resina composta. Dessa maneira, pode-se resgatar, a partir de uma abordagem conservadora e multidisciplinar, a forma, função e estética anteriormente comprometidas, além de colaborar positivamente com a autoestima do paciente. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 45 - RECONSTRUÇÃO ESTÉTICA CONSERVADORA DE INCISIVO CENTRAL SUPERIOR FRATURADO VÂNIA AMARO DE LACERDA, FERNANDA SIGNORELLI CALAZANS, MAURO SAYÃO DE MIRANDA, CESAR DOS REIS PEREZ Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro A reconstrução estética, a partir da confecção de restaurações diretas em resinas compostas fotopolimerizáveis, é procedimento consagrado na literatura e muito eficiente para devolver a estética perdida por trauma ou por lesão cariosa. O objetivo deste trabalho foi demonstrar o sucesso da técnica conservadora na reabilitação de sorriso após trauma. A paciente BG, sexo feminino, 13 anos, compareceu a clínica de Mestrado em Odontologia-Dentística da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, após ter sofrido um trauma, que levou a fratura coronária parcial do elemento 11. Ao exame clínico foi observada uma fratura envolvendo esmalte e dentina. Foi realizada profilaxia, além da confecção de uma restauração teste. Foi realizada moldagem da mesma para confecção de um "Mock up" ou índex de silicone. A seleção de cor foi realizada inicialmente com a Escala de Cores Universal (Vita Classica) e depois um pequeno incremento de resina fotopolimerizavel foi inserido no dente. Realizou-se isolamento absoluto rasgado. Foi realizado o bisel na face vestibular através de uma ponta diamantada (2200). Na sequência, realizou-se a prova do índex, condicionamento ácido com ácido fosfórico a 37%, lavagem e remoção do excesso de umidade com papel filtro e aplicação do sistema adesivo. A inserção do primeiro incremento de resina EA2 foi realizada através do index, que foi levado ao elemento e então fotoativado. Usou-se a técnica de estratificação, sendo feito os cones de resina DA2, e reconstruindo os mamelos dentinários perdidos. Após os mamelos em resina DA2 serem confeccionados foi inserido resina para esmalte na cor EA2. Na última camada usamos a resina translúcida neutra. Finalizada a restauração, foi removido o isolamento absoluto e realizado o acabamento e polimento iniciais. Observou-se que a técnica é de fácil realização, baixo custo e eficaz, permitindo um procedimento conservador, resultando na satisfação do paciente. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 50 - TRATAMENTO ESTÉTICO UTILIZANDO MICROABRASÃO- UM RESULTADO SURPREENDENTE DANIELA DOS SANTOS RIGOLIZZO, ANA CECILIA CORREA ARANHA, ANELY OLIVEIRA LOPES, SAMIRA HELENA JOÃO DE SOUZA, SANDRA RIBEIRO DE BARROS DA CUNHA, RAQUEL MARIANNA LOPES, CARLOS ALBERTO KENJI SHIMOKAWA, PAULA MENDES ACATAUASSÚ NUNES, MILENA TRAVERSA PALAZON Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo À medida que os materiais restauradores evoluem na odontologia, cirurgiões-dentistas encontram novos desafios e aperfeiçoam técnicas para devolver aparência e função aos dentes com a maior semelhança possível quanto a cor, anatomia e resistência. Muito embora a odontologia estética tenha evoluído consideravelmente em termo das técnicas e de tecnologia dos materiais restauradores, nada substitui de maneira absoluta a natureza, ou seja, por mais que consigamos realizar restaurações adesivas diretas ou próteses livres de metal com alta resistência, durabilidade e verossimilhança, a preservação do máximo de estrutura dental sadia continua sendo a opção mais segura em qualquer tratamento reabilitador. Assim, a escolha por tratamentos minimamente invasivos, visando o máximo de conservação da estrutura dental associada ao restabelecimento da estética tem sido a primeira alternativa quando faz-se o planejamento de tratamentos restauradores. Este trabalho relata o caso clínico de uma paciente de 22 anos de idade, que procurava por tratamento estético pois apresentava manchas de cor branca calcária na superfície de todos os dentes, com o agravante de possuir pigmentação marrom nos dentes anteriores, características da alteração hipoplásica por fluorose moderada de grau TF5 (classificação de Thylstrup; Fejerskov, 1978). A solução do caso deu-se através da associação de tratamentos minimamente invasivos, sendo realizadas sessões de microabrasão, clareamento dental e restaurações diretas em resina composta, visando restabelecer a homogeneidade da cor e a anatomia dos dentes que apresentavam depressões causadas pela perda focal de esmalte. Baseado na extensa literatura existente e no resultado deste caso clínico, foi concluído que, dentro das diversas possibilidades de tratamentos existentes para solucionar casos onde se queira restabelecer a estética de dentes manchados por fluorose, a microabrasão pode ser considerada uma técnica conservadora e muito eficiente. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 68 - OTIMIZANDO RESULTADOS ESTÉTICOS E MINIMAMENTE INVASIVOS EM LAMINADOS CERÂMICOS COM O USO DO ENCERAMENTO DE DIAGNÓSTICO LARISSA PINCELI CHAVES, FLAVIA PARDO SALATA NAHSAN, DIANA FERREIRA GADELHA DE ARAUJO, VERA LUCIA SCHMITT, SÉRGIO KIYOSHI ISHIKIRIAMA, LINDA WANG Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo A alta exigência estética aliada ao conservadorismo que norteiam o tratamento odontológico impulsionaram ao desenvolvimento de novas opções restauradoras. As facetas indiretas de porcelana ocupam lugar de destaque nas reabilitações estéticas e apresentam também como aspecto favorável ao seu emprego a possibilidade de preparos mais conservadores o qual se instituiu também devido ao aperfeiçoamento dos sistemas adesivos. Tais preparos de espessura mínima são restaurados com laminados cerâmicos popularmente conhecidos como "lentes de contato", apresentando resultados esteticamente satisfatórios e capacidade de se aderir,em esmalte. Para garantir melhor avaliação e melhores perspectivas de sucesso,o uso de enceramento de diagnóstico para planejar o formato das restaurações protéticas se mostra essencial. Além de simular o resultado final ao paciente, diminuindo assim sua ansiedade, permite nos guiar em quais locais deve ser realizado desgaste vestibular. A espessura da lente de contato mesmo sendo fina, deve ser uniforme. As guias de silicone feitas a partir do modelo com enceramento servem para direcionar espacialmente o preparo dentário, assim como a quantidade de desgaste. Através de dois relatos de casos clínicos, o presente trabalho descreve a utilização do enceramento em modelo de gesso no planejamento para garantir a previsibilidade do tratamento e excelência dos resultados permitindo ao paciente visualizar oque está sendo proposto. As matrizes de siliconas obtidas a partir do enceramento servem de guia no preparo com mínimo desgaste dentário na reabilitação estética. Esses procedimentos obtidos a partir do enceramento permitem a realização de um trabalho previsível, conservador e altamente estético. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 70 - RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS INDIRETAS: RELATO DE CASO CLÍNICO FABIANA MADALOZZO COPPLA, ABRAHAM LINCOLN CALIXTO Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa As restaurações indiretas metal free tem sido amplamente utilizadas por serem capazes de mimetizar as estruturas do dente natural. O sucesso destas restaurações podem ser atribuídas às propriedades do material empregado, o domínio da técnica pelo cirurgião dentista, além de uma estreita relação com o ceramista. Dentre as cerâmicas disponíveis no mercado, o IPS Empress 2 tem se destacado por proporcionar trabalhos duradouros,estéticos e com alta precisão marginal. Assim, este trabalho demonstra clinicamente por meio da realização de um caso clínico, o emprego de uma cerâmica IPS Empress 2 para devolver a harmonia de um sorriso comprometido pela alteração de posição e coloração dos dentes anteriores. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 79 - USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA (TFDA) NA DESCONTAMINAÇÃO DA CAVIDADE ORAL MARIANA FLORIAN BELL, RENATA SERIGNOLI FRANCISCONI, MARINA OLIVEIRA GONÇALVES GALOZA, PATRÍCIA PETROMILLI NORDI SASSO GARCIA, ALESSANDRA NARA DE SOUZA RASTELLI, VANDERLEI SALVADOR BAGNATO Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo O objetivo do trabalho é demonstrar através de um caso clínico a técnica de aplicação da terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDA) na descontaminação da cavidade oral previamente a procedimentos odontológicos. Para isso paciente W.O, 23 anos, foi à Clínica de Dentística da Faculdade de Odontologia de Araraquara-UNESP, necessitando substituir restaurações insatisfatórias. Após anamnese, exame clínico e radiográfico, o paciente assinou termo de consentimento livre e esclarecido para início dos procedimentos. Previamente a cada atendimento clínico, foi feita a descontaminação da cavidade oral pela técnica da TFDA utilizando o fotossensibilizador Photogem® preparando-se a solução na concentração de 1mg/mL no momento da utilização para que não houvesse risco de degradação prévia. O paciente fez bochecho com 5 mL da solução fotossensibilizante por 1 minuto, cuspiu, repetiu o procedimento anterior recebendo irradiação com a ponta difusora por 5 minutos, utilizando-se equipamento para descontaminação oral à base de LED (Protótipo, Projeto Finep/Gnatus LED Edixeon, Edison Opto Corporation, New TaipeiCity, Taiwan) em comprimento de onda de 660nm. A irradiação foi repetida com a ponta difusora frontal a 1 cm de distância por 5 minutos. Antes e após a aplicação da TFDA utilizou-se sistema de diagnóstico que consiste em conjunto óptico com fonte de luz LED ultravioleta Evince (MMOptics, Equipamentos Opto Eletrônicos Ltda, São Carlos, SP, Brasil) em 400nm e 40mW/cm2 de intensidade luminosa, o qual facilita o reconhecimento de lesões e contaminações bucais por fluorescência óptica em tempo real. Foi coletada saliva da mucosa do paciente antes e após a TFDA. Essas amostras foram plaqueadas em ágar sangue para a contagem de microrganismos totais. Por meio deste caso clínico demonstrou-se o protocolo de aplicação da TFDA para a descontaminação da cavidade oral, sendo esta técnica uma excelente alternativa para descontaminação oral prévia aos procedimentos odontológicos. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 84 - CLAREAMENTO DE DENTES VITAIS - RELATO CASO SUELEM CHASSE BARRETO, SILVIA MARIA RIBEIRO DE ALENCAR GONÇALVES Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro Desde o surgimento do clareamento dental caseiro em 1989, por Haywood e Heymann, vários trabalhos foram realizados in vitro e in situ para avaliar os efeitos desse procedimento sobre a estrutura dentária, comprovando que a terapia clareadora caseira e de consultório, desde que empregadas conscientemente, e com adequada supervisão não prejudicam os tecidos e as estruturas dentais e possibilitam a obtenção de resultados estéticos surpreendentes. Várias são as possibilidades técnicas para realização do clareamento dental. A velocidade do clareamento dependerá da concentração do agente clareador, bem como da etiologia da alteração de cor dos dentes. O importante para o sucesso do tratamento e a satisfação do paciente é fazer um correto diagnóstico da etiologia do escurecimento, conhecer as técnicas clareadoras assim como os materiais disponíveis e saber adaptar as necessidades a rotina do paciente. A escolha da técnica clareadora depende do tipo de alteração cromática, da preferência profissional e do perfil do paciente. Assim, podemos clarear dentes vitais por meio do clareamento caseiro supervisionado, clareamento em consultório e da associação de ambas as técnicas.A técnica de clareamento dental caseiro é considerada segura, eficaz e duradoura, desde que bem indicada e acompanhada por um profissional qualificado.A técnica em consultório tem sido amplamente utilizada consistindo na aplicação de um peróxido de maior concentração sendo empregada por menor tempo e gerando menor exposição dos dentes ao gel. A resposta ao clareamento é imediata e o paciente já consegue notar nas primeiras sessões algum resultado efetivo. No entanto, a utilização de um gel em maior concentração aumenta a possibilidade de efeitos adversos, principalmente a hipersensibilidade pósoperatória. O objetivo deste trabalho é expor um caso clínico, no qual foi realizado o clareamento dental abordando a técnica de consultório associado à técnica caseira. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 88 - AVALIAÇÃO DO FLUXO PULPAR E SENSIBILIDADE DENTAL APÓS CLAREAMENTO EM CONSULTÓRIO-RELATO DE UM CASO CLÍNICO ANDRES FELIPE CARTAGENA MOLINA, SIBELLI PARREIRAS, NARA HELLEN CAMPANHA BOMBARDA Universidad Nacional de Colombia O clareamento dental é um dos procedimentos clínicos mais utilizados nos consultórios odontológicos, no entanto muitos pacientes desistem da terapia por causa da sensibilidade dental causada pelo agente clareador. Afim de reduzir este efeito adverso, metodologias diferentes têm sido propostas na literatura e muitas destas avaliam a percepção e a magnitude da resposta do indivíduo ao tratamento em escalas subjetivas de dor, mas métodos de avaliação da integridade pulpar são pouco relatados. Estes eventuais danos pulpares geralmente resultam em alterações no fluxo sanguíneo, a fluxometria laser Doppler (FDL), por ser um método não invasivo, tem sido sugerida. Dessa forma, o objetivo do presente caso clínico é avaliar o fluxo pulpar e sensibilidade dental apresentado por um paciente após clareamento em consultório. Paciente de 21 anos de idade, gênero feminino, que estava insatisfeita com a cor de seus dentes foi atendido na clínica de pós-graduação da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Seguido à realização do prontuário clínico e prévia profilaxia foi realizado um clareamento dental em consultório com peróxido de hidrogênio a 35% em gel (três aplicações por 15 minutos cada). A alteração do fluxo pulpar via FLD foi avaliada nos elementos números 21 e 22 nos seguintes momentos: antes, imediatamente após e uma semana após o clareamento. Nos mesmos tempos a sensibilidade foi avaliada utilizando a escala de estimativa numérica (NRS de 0 a 10 pontos). Após finalização do tratamento foi observada uma mudança da cor dos dentes e um aumento do fluxo pulpar (62%) que se caracterizou por sua relação com a maior intensidade de dor apresentada pela paciente (8). Dessa forma concluísse que neste paciente o clareamento dental promoveu mudanças no fluxo sanguíneo na polpa e percepção de sensibilidade dental. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 Categoria Ensino Prêmio Henrique Teitelbaum XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 41 - DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE UM NOVO OBJETO DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE DENTÍSTICA - VISUALIZAÇÃO DE PREPAROS CAVITÁRIOS ATRAVÉS DA REALIDADE AUMENTADA LUCIANA CARDOSO ESPEJO-TRUNG, MARIA APARECIDA ALVES DE CERQUEIRA LUZ Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O processo de ensino-aprendizagem vem mudando por conta do desenvolvimento das novas tecnologias de informação e comunicação (TIC), que permitem a criação de novos objetos de aprendizagem(OA). A realidade aumentada (RA) é uma tecnologia que suplementa o mundo real com objetos virtuais 3D, de tal forma que aparentem coexistir no espaço real. O objetivo deste estudo foi desenvolver um OA com RA e aplicá-lo no ensino de preparos dentais para onlays áuricas. Dentes de resina para manequins odontológicos foram preparados e escaneados por um escâner 3D. As modelagens obtidas foram atreladas a marcadores para RA através do software BuildAR para ilustrarem uma apostila sobre onlays áuricas. O OA foi disponibilizado para o uso em uma estação de trabalho padronizada, dotada de um computador com webcam. Após o estudo do OA desenvolvido, os usuários preencheram questionários (Q). O Q1 verificou a habilidade computacional dos participantes, acessibilidade e interesse por novas ferramentas. A Aceitação do OA, considerando os seus aspectos técnicos e pedagógicos, foi medida pelo Q2. Fizeram uso do OA 77 participantes: alunos de graduação(n=28), professores e alunos de pós-graduação de dentística e prótese (n=30) e alunos de cursos de atualização em Dentística e prótese (n=19), todos da Faculdade de Odontologia da USP. A confiabilidade do Q2 foi medida através do procedimento do reteste. A média de pontos somados para cada usuário foi de 62,59 para o Q1 e 87,44 para o Q2. Testes de regressão linear simples entre a variável resposta Score do Q2 e as demais variáveis explicativas mostraram grande aceitação por toda amostra estudada independente da sua habilidade computacional (p=0,99; R2=0,00%), gênero (p=0,27;R2=1,6%), idade(p=0,27; R2=0,1%) ou grupo ao qual pertenciam (p=0,53; R2=1,9%). Concluiu-se que a metodologia aplicada foi capaz de desenvolver um OA com RA para o ensino do preparo cavitário de grande aceitação pela amostra estudada. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 48 - ENSINO À DISTÂNCIA COMO FERRAMENTA DE VALORIZAÇÃO DA ODONTOLOGIA ATRAVÉS DA DEMOCRATIZAÇÃO DO CONHECIMENTO LETICIA DE SOUZA LOPES, ROBERTA COSTA JORGE, STEPHANIE EVELYN ANTUNES NOVAES, HILDA MARIA MONTES RIBEIRO DE SOUZA, CESAR DOS REIS PEREZ Universidad Nacional de Colombia O ensino à distância representa uma ferramenta valiosa para a educação viabilizada pela revolução da internet. A democratização do conhecimento e o efeito multiplicador deste apresentam resultados impactantes e diretos sobre a vidadas pessoas. A partir da criação de uma Disciplina Virtual disponível para alunos de graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, o grupo PET ODONTOLOGIA UERJ, em parceria com o PROINICIAR/LATIC/ Sr1/ UERJ, viabilizou o acesso dos alunos inscritos a conhecimentos básicos de prevenção e autoexame,abordando tópicos relacionados à doença cárie, doença periodontal, câncer bucal, anatomia, ortodontia, e dentições decídua e permanente. Além de ter o objetivo principal de esclarecer um público com alto potencial multiplicador de conhecimento, o trabalho também coletou dados através de questionários respondidos por alunos de diversos cursos de Graduação da UERJ. Um dos dados mais relevantes observados com os questionários foi o quanto os discentes desconheciam os diferentes campos de atuação em odontologia e seu nível de abrangência. Pôde-se concluir a partir deste estudo em grupo controlado e específico, que a disseminação do conhecimento de qualidade é vital para a melhoria na saúde do indivíduo,que, mesmo em nível superior, o desconhecimento sobre a atuação do cirurgiãodentista é marcante e, finalmente, que o Ensino à Distância é importante ferramenta para a democratização do conhecimento. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 Categoria Iniciação Científica Prêmio Maria Salete Machado Cândido XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 23 - AVALIAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS NO PROCESSO DE DESMINERALIZAÇÃO E REMINERALIZAÇÃO DO ESMALTE EXPOSTO A DIFERENTES REGIMES DE CLAREAMENTO LÍVIA TOSI TREVELIN, ALESSANDRA PEREIRA DE ANDRADE, ANGELA MAYUMI SHIMAOKA, RUBENS CÔRTE REAL DE CARVALHO Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de des/remineralização do esmalte dental durante o clareamento e a capacidade de compostos bioativos em reduzir perdas minerais do esmalte. Noventa fragmentos de incisivos bovinos foram distribuídos em 9 grupos(n=10), G1peróxido de carbamida 8h/dia (PC), G2-PC + Recaldent, G3-PC+ Nano P, G4- PC+ NaF, G5 Peróxido de hidrogênio 1h/dia (PH), G6 - PH+ Recaldent, G7-PH + Nano P,G8-PH+NaF, G9-saliva artificial. O tratamento clareador foi realizado durante 14 dias consecutivos concomitantemente com a aplicação dos compostos bioativos e por mais 14 dias os espécimes permaneceram em saliva artificial. A análise do conteúdo mineral foi realizada pelo método de fluorescência do substrato dental (QLF). Os dados obtidos (?Q mm2%)foram submetidos à análise estatística por meio de teste ANOVA 2, para mensurações repetidas e o teste de comparações múltiplas de Bonferroni, admitindo-se nível de significância estatística de 5%. Todos os grupos foram diferentes estatisticamente do grupo controle (G9). Os grupos que apresentaram maiores perdas minerais foram: G1, G3 e G8; e as menores perdas foram: G5, G6 e G7. Os grupos G2 e G4 apresentaram semelhanças estatísticas e os valores médios de perda minerais foram intermediários quando comparados aos demais grupos. Os protocolos clareadores acarretam diferentes perdas minerais, sendo que a utilização de PC geraram maiores graus de desmineralização. Agentes remineralizadores com diferentes compostos bioativos apresentam potenciais distintos na prevenção da desmineralização causada pelos tratamentos clareadores. O agente contendo CCP-ACP foi o mais efetivo para diminuir as perdas minerais. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 37 - CITOTOXICIDADE DE AGENTES CLAREADORES SOBRE O TECIDO PULPAR: EFEITO IN VIVO DA CONCENTRAÇÃO E TÉCNICA CLAREADORA CASSIANA KOCH SCOTTI, WAGNER BASEGGIO Faculdade de Odontologia da Universidade Paranaense O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações inflamatórias ocorridas no tecido pulpar após o emprego de diferentes concentrações de peróxido de hidrogênio e carbamida bem como de técnicas clareadoras in vivo. Oitenta pré-molares hígidos e indicados para exodontia por razões ortodônticas foram selecionados e divididos em 5 grupos em função do gel clareador e técnica clareadora: G1 (n=10) - peróxido de carbamida 10%, 3 horas/dia, pelo período de 14 dias; G2 (n=10) - peróxido de carbamida 16%, 3 horas/dia, por 14 dias; G3 (n=10) - peróxido de hidrogênio 35%, 3 aplicações de 15 minutos, G4 (n=10) - peróxido de hidrogênio 35%, 3 aplicações de 15 minutos, seguido por 3 minutos de ativação luminosa em cada aplicação e G5 (n=40) - grupo controle formado pelo dente homólogo do mesmo paciente (split mouth). Após 24 horas do término de cada terapia clareadora, os dentes foram extraídos, limpos, tiveram suas raízes seccionadas longitudinalmente em seus 4 mm mais apicais e o tecido pulpar removido. As amostras foram identificadas e imediatamente armazenadas em formalina neutra 10% tamponada. Após o preparo histológico, o tecido pulpar foi avaliado de forma semi-quantitativa quanto ao número de células existentes na camada ou zona livre de células, irregularidades na camada odontoblástica, presença de células inflamatórias bem como o aspecto geral da polpa, e os resultados submetidos à análise estatística ANOVA e Tukey (p=0,05). Com exceção do grupo controle (G5), alterações celulares foram identificadas em todos os grupos, sendo classificadas em relação ao infiltrado inflamatório em ausente (G1), leve (G2) e moderada (G3 e G4), com diferenças estatisticamente significantes entre os grupos G3 e G4. Os resultados demonstraram que há relação direta entre graus mais severos de inflamação pulpar e o aumento da concentração do peróxido de hidrogênio, bem como o emprego de fonte luminosa. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 47 - COMO IDENTIFICAR LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS LETICIA DE SOUZA LOPES, FERNANDA SIGNORELLI CALAZANS, MAURO SAYÃO DE MIRANDA Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro O aumento da sobrevivência dos dentes na cavidade bucal, decorrente da ênfase em medidas preventivas para o controle da cárie, concomitante com a mudança de estilo de vida em termos de hábitos alimentares, tem alertado a classe Odontológica para outros problemas. A literatura tem relatado outros processos de destruição crônica, que não a cárie, que afetam os dentes, e promovem perda patológica irreversível de estrutura dental. O termo desgaste dentário é definido como sendo a perda de tecido dental duro devido aos processos de erosão, atrição e abrasão O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre lesões cervicais não cariosas. Estas lesões, de natureza não cariosa, tornaram-se alvo de inúmeros estudos, devido à dificuldade encontrada pelos clínicos em formar um diagnóstico preciso, já que sua etiologia confunde-se com a de outras lesões igualmente não cariosas.Pesquisas demonstram que os dentistas clínicos gerais, não são capazes de distinguir as diversas manifestações das lesões cervicais e indicam o tratamento com critérios díspares, registrando um elevado índice de insucesso traduzido por hiperestesia dentinária, manchamento das bordas de restaurações e recorrência da lesão. Estas lesões podem aparecer devido à chamada "erosão" de origem química, podem também estar relacionadas com a abrasão, que vem a ser a perda de substância dentária devido a fatores mecânicos exógenos e o "stress" oclusal como coadjuvante nas lesões cervicais, cariosas ou não, participando no processo por meio da abfração dentária. Observa-se com freqüência, que na verdade, estas lesões têm caráter multifatorial, raramente estando associado a um só agente etiológico.A importância do estudo mais aprofundado deste assunto fica clara, quando se verifica que sete em cada dez pessoas são portadoras de algum tipo de lesão cervical não cariosa. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 55 - AVALIAÇÃO A CURTO E MÉDIO PRAZO DA SORÇÃO E SOLUBILIDADE DE RESINAS COMPOSTAS À BASE DE METACRILATO E SILORANO ISABEL CRISTINA CELERINO DE MORAES PORTO, AMANDA GOMES AMARAL ALMEIDA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas A absorção de moléculas de água por monômeros hidrofílicos dentro do material resinoso exposto ao ambiente úmido da boca pode resultar em degradação hidrolítica. Este estudo avaliou as características de sorção e solubilidade de resinas compostas à base demetacrilato e silorano em contato com saliva artificial, nos períodos de 1 dia (curto prazo), 30 e 90 dias (médio prazo). Foram confeccionados 60 espécimes com as resinas Filtek Z250 e Filtek P90 Silorano (3M/ESPE). Os espécimes foram mantidos em um dissecador por 22 h a 37 + 1° C seguidas de 2 h a 23 +1° C. A seguir foram pesados, medidos e imersos em saliva artificial a 37 +1° C pelos períodos experimentais estabelecidos. Removidos da saliva, pesados novamente e submetidos ao ciclo de condicionamento no dissecador como já citado até que a perda de massa não fosse maior do que 1 x 10-3 g. Os valores de sorção e a solubilidade foram calculados e submetidos ao teste ANOVA e Tukey, Tamhane ou teste t pareado para comparações dos pares (a=0,05). Os valores de sorção e solubilidade aumentaram com o tempo de avaliação em cada uma das resinas. Em cada tempo de avaliação as médias foram mais elevadas na resina Z250 do que na resina P90. As propriedades de sorção e solubilidade das resinas compostas testadas foram influenciadas pelo tempo de exposição à saliva artificial. A resina composta P90 apresentou menor sorção e solubilidade que o compósito Filtek Z250. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 65 - DENTIFRÍCIO X PLACEBO NO TRATAMENTO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA FERNANDA KABADAYAN DIAS, RICARDO MATSURA KODAMA, MARCELO RIBEIRO BERGAMINI, MARISTELA DUTRA-CORREA, MÁRCIA TONETTI CIARAMICOLI, CINTIA HELENA COURY SARACENI Faculdade de Odontologia da Universidade Paulista O objetivo deste estudo clínico foi avaliar a ação do dentifrício dessensibilizante com base de arginina comparado com laser placebo sobre a hipersensibilidade dentinária (HD). O estudo de boca dividida, foi realizado com 20 pacientes, que apresentavam no mínimo 2 dentes com HD na região cervical, sem cavitação. A sensibilidade dolorosa foi avaliada por meio de jato de ar, aplicado por 5 segundos e a percepção da dor foi registrada em escala visual analógica (VAS). Os dentes receberam os seguintes tratamentos (n=20): G1: placebo: pontado laser de AsGaAl, 780 nm (MM Optics), sem irradiação; G2: dentifrício dessensibilizante Pro Argin® (Colgate). A sensibilidade foi avaliada no baseline, 7, 15 dias e 30 dias após o tratamento. Os escores de dor foram analisados estatisticamente por meio dos testes Mann-Whitney U e Friedman. Não houve diferença estatística significante entre os dois grupos em todos os tempos avaliados. No G1 houve diferença estatística significante (p<0.05) em 7 dias em relação ao baseline, que se manteve em 30 dias. No G2, a sensibilidade foi estatisticamente reduzida após 30 dias (p<0.05). Concluiu-se que ambos os tratamentos, dentifrício e placebo, foram eficazes na redução da hipersensibilidade, porém mostraram resultados diferentes em relação aos tempos avaliados. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 82 - ANÁLISE IN VITRO DA EFETIVIDADE DO CLAREAMENTO DENTAL SOBRE RESINAS COMPOSTAS PIGMENTADAS POR CORANTES ALIMENTARES MAYSA CRISTINA RIBEIRO DE OLIVEIRA, ABRAHAM LINCOLN CALIXTO, ALESSANDRO DOURADO LOGUERCIO, ALESSANDRA REIS Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grosso O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de remoção de pigmentos ocasionados por café, vinho tinto e Coca-Cola® em restaurações de resinas compostas (RC), através do clareamento de consultório (CC) com peróxido de hidrogênio 35% (PH 35%). Foram confeccionados 20 corpos-de-prova (CP) de RC Opallis na cor A1, os quais foram divididos aleatoriamente em 4 grupos conforme a substância corante: café, vinho tinto, coca-cola e água destilada. A cor foi mensurada com espectrofotômetro (VITA Easyshade) nos períodos: inicial, pós manchamento e final. Para o manchamento da RC, os CP foram expostos as bebidas corantes durante 72h, em estufa a 37ºC, com trocas diárias. Após o PH 35% (Whiteness HP Blue 35%, FGM) foi aplicado sobre a superfície das amostras durante 40 min. Foram realizadas 3 sessões com intervalo de 7 dias entre elas. Durante todo o experimento os CP foram armazenados em água destilada 37°C. Os resultados obtidos foram analisados pelos testes de ANOVA de 2 fatores e de Tukey (a=0,05). Após o manchamento, foi observado pigmentação para todas as amostras. Observou-se maior pigmentação do grupo café (15,7±2,0), seguido do vinho tinto (15,2±4,6) e Cola-Cola® (4,8±1,9). Depois de realizado o tratamento clareador foi observado remoção de pigmentos em todos os espécimes. Houve diferença estatisticamente significante entre amostras de café (12,9) e grupo controle (1,6), não havendo diferença estatisticamente significante nos grupos expostos ao vinho tinto (3,3) e Coca-Cola® (2,1). Não houve retorno da coloração inicial da RC dos CP manchados após imersão no café, tendo melhora apenas para o vinho e para a Coca-Cola®. As soluções corantes foram capazes de pigmentar a RC, em especial o café. A aplicação do PH 35% fo i eficaz na remoção de pigmentos logo após a primeira aplicação, contudo, diferiu da coloração inicial. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 85 - ANÁLISE IN VITRO DA CAPACIDADE DE REMOÇÃO PIGMENTAR POR CORANTES EM RESINAS COMPOSTAS COM AGENTES CLAREADORES DE USO EM CONSULTÓRIO EVELINE CLAUDIA MARTINI, ABRAHAM LINCOLN CALIXTO, ALESSANDRA REIS, ALESSANDRO DOURADO LOGUERCIO Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grosso O objetivo do trabalho foi avaliar a capacidade de remoção de pigmentos ocasionados por café, vinho e Coca-Cola® nas restaurações de resinas compostas, por meio de clareamento com o uso de gel à base de peróxido de hidrogênio a 35%.Com o uso de uma matriz circular metálica (1 cm de espessura e 1 cm diâmetro), foram confeccionados 20 corpos-de-prova (CP) de resina composta Opallis na cor A1. A resina composta foi inserida em 3 incrementos (fotoativados por 40 s com LEDmetron I com intensidade de 600 mW/cm², aferida com radiômetro, e após o último foi colocado uma tira de poliéster pressionada sob a superfície com uma placa de vidro para obtenção de uma superfície plana. A cor inicial (baseline) de cada um dos CP foi mensurada com o espectrofotômetro digital (VITA Easyshade Compact®, Vident, Brea, CA, USA). Para cada CP foram feitas três leituras utilizando-se a escala CIE L* a*b*. A leitura para determinação dos parâmetros de cor foi realizada sempre no mesmo ponto, mesmo ambiente, fundo branco e mesma iluminação. Primeiramente, os CP´s foram armazenados em água destilada durante 24h/37ºC em estufa. A seguir, armazenados nas respectivas bebidas para promover o manchamento, ficando totalmente imersos durante 72h/37ºC em estufa com trocas diárias de cada uma das bebidas. Passado este período, os CP foram submetidos à análise de cor antes do procedimento de clareamento dental. As mudanças de cor foram determinadas calculando-se a diferença dos valores de L* a* b* da medida inicial (baseline)e após o de manchamento. Depois, os CP's foram submetidos ao clareamento dental com peróxido de hidrogênio 35%,aplicado sobre a superfície das amostras de resina composta por de 40 minutos e realizado 3 sessões (intervalo de cada sessão foi de 7 dias). Os CP´s permaneceram a 37ºC e em estufa no período entre as sessões. Após este tempo os CP's foram lavados com água e armazenados em recipiente escuro contendo água destilada a 37°C. Novas mensurações de cor foram realizadas a cada 7 dias durante 21 dias (3 semanas). Os resultados obtidos analisados pela a ANOVA 2 fatores e pós-teste de Tukey (a=0,05). Após o manchamento, todas as amostras mudaram de cor, tendo o café maior valor (15,7±2,0), seguido do vinho (15,2±4,6) e Cola-Cola® (4,8±1,9) (Tabela 1). Os resultados desta pesquisa coincidem com os observados por Szesz et al.2011 e Souza et al. 2006, os quais também verificaram manchamento significativo da RC quando exposta ao café. Depois de realizado o tratamento clareador foi observado remoção de pigmentos de todos os espécimes de RC. Houve diferença estatisticamente significante entre amostras de café(12,9) e grupo controle (1,6), não havendo diferença estatisticamente significante nos grupos expostos ao vinho tinto (3,3) e Coca-Cola® (2,1). Não houve retorno da coloração inicial da RC dos CP's manchados após imersão no café, tendo melhora apenas para o vinho e para a Coca-Cola®. As soluções corantes foram capazes de pigmentar a RC, em especial o café. A aplicação do PH a 35% promoveu uma melhora na situação inicial logo após a primeira aplicação, porém, o café não retornou a coloração inicial. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 Pesquisa Científica Prêmio Lincoln Steagall XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 07 - EFEITO DA CONTAMINAÇÃO SALIVAR EM DENTINA TRATADA COM CLOREXIDINA 0,2% NA RESISTÊNCIA ADESIVA DE DOIS SISTEMAS ADESIVOS LARISSA MARINHO AZEVEDO, MARIA CRISTINA CARVALHO DE ALMENDRA FREITAS, LINDA WANG, MARIA TERESA ATTA Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo O objetivo deste estudo in vitro foi analisar, após 24 horas, o efeito da contaminação por saliva na resistência adesiva de dois sistemas adesivos (com características hidrofílicas e hidrofóbicas) em dentina tratada com clorexidina a 0,2%. Foram utilizados os sistemas adesivos Adper Single Bond (SB) e Scotch Bond Multiuso (SM) em 80 terceiros molares humanos hígidos divididos aleatoriamente em 8 grupos de acordo com o tratamento da dentina após a desmineralização com ácido fosfórico 37% por 15s: SM (controle): sem contaminação, sem clorexidina; SB: sem contaminação, sem clorexidina; SM-S: com contaminação, sem clorexidina; SB-S: com contaminação, sem clorexidina; SM-Chx:,sem contaminação, com clorexidina; SB-Chx: sem contaminação, com clorexidina; SM-S-Chx-: com contaminação, com clorexidina e SB-S-Chx: com contaminação, com clorexidina. Decorridas 24 horas da restauração, cada dente foi seccionado com disco diamantado para confecção de palitos (0,9mm x 0,9mm, aproximadamente) e levados à máquina de ensaios universal EMIC para os testes de microtração. Os resultados da resistência adesiva, em MPa, foram submetidas à análise de variância a três critérios (ANOVA) a 5%. Não houve diferença estatisticamente significante nos grupos para as variáveis contaminação e clorexidina (p>0,05), enquanto para a variável sistema adesivo, houve diferença estatisticamente significante (p<0,05), tendo o grupo com Single Bond apresentado maior resistência adesiva que o grupo com Scotch Bond Multiuso. Conclui-se, portanto, que a contaminação salivar e o uso da clorexidina não influenciam na resistência adesiva imediatamente, enquanto o uso do adesivo Single Bond apresenta maior resistência adesiva que o Scotch Bond Multiuso. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 10 - COMPARAÇÃO DE PROTOCOLOS CLÍNICOS NO TRATAMENTO DA HIPERESTESIA DENTINÁRIA: ENSAIO CLÍNICO CONTROLADO RANDOMIZADO LUCIANA FÁVARO FRANCISCONI, ANA CAROLINA MAGALHÃES, DIANA FERREIRA GADELHA DE ARAUJO, MARÍLIA AFONSO RABELO BUZALAF, JOSÉ ROBERTO PEREIRA LAURIS, JOSE CARLOS PEREIRA, LINDA WANG, MARCELA PAGANI CALABRIA Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo Avaliou-se, por meio de um ensaio clínico controlado randomizado, a efetividade de diferentes protocolos para tratamento da hiperestesia dentinária (HD), considerando-se a aplicação de novos agentes sobre a dentina cervical hiperestésica de dentes permanentes. Elegeram-se como unidades experimentais 161 dentes, assim tratados: NanoPP - 3 aplicações profissionais (5 min; acada 7 dias) da formulação experimental NanoP (nanopartículas de Ca/P+NaF); NanoPPC - mesmo tratamento profissional de NanoPP +tratamento caseiro contínuo (3x/dia) com o dentifrício experimental NanoP; Pro-AlívioPC - aplicações profissionais de Sensitive ProAlívio (Arg 8%) + tratamento caseiro contínuo com tal dentifrício; Dur - 3 aplicações profissionais do verniz fluoretado Duraphat (NaF 5%, F 2,26% F). Avaliou-se a redução da HD com base em respostas a estímulo térmico (spray de ar), quantificadas por uma escala visual analógica (0-10), subtraindo-se dos valores observados depois de 1 e 3 meses de cada tratamento, o valor observado previamente aos mesmos (diferença de 3 pontos=efetividade). Os testes de ANOVA a 1 critério e de Tukey (p<0,05)foram empregados para cada tempo e a redução da HD (1 mês/3 meses; m±dp) foi equivalente a: NanoPP (4,10±3,50ª/4,52±2,86ª); NanoPPC (4,48±2,56ª/4,73±2,22ª); Pró-AlívioPC (3,82±2,75ª/5,21±2,27ª); Dur (3,35±2,63ª/2,61±2,16b).Por 1 mês, todos os tratamentos foram efetivos, de forma estatisticamente equivalente, em reduzir a hiperestesia dentinária. Decorridos 3 meses, todos os tratamentos mantiveram efeito similarmente estável, com exceção daquele baseado na aplicação do Duraphat. Dessensibilizantes a base de nanopartículas de Ca/P, são capazes de reduzir a HD e manter seu efeito por até 3 meses, de forma similar a produtos a base de arginina. Vernizes fluoretados, todavia, podem ter seu efeito diminuído ao longo do tempo. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 11 - AVALIAÇÃO DA CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DA DENTINA DIANTE DOS DIFERENTES AGENTES CLAREADORES DE USO INTERNO MARCELA PAGANI CALABRIA, VANESSA PAVONI CANNABRAVA, SAMUEL LUCAS FERNANDES, RAFAEL FRANCISCO LIA MONDELLI, LINDA WANG, ANA CAROLINA MAGALHÃES Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo Este trabalho avaliou o efeito das diferentes condições clareadoras sobre a condutividade hidráulica (Lp) da dentina. A hipótese de trabalho foi de que o agente clareador associado ou não ao condicionamento ácido prévio e/ou a uma fonte de energia, pode aumentar a Lp. Dez discos de dentina por grupo (n=10) com 1 mm de espessura foram obtidos a partir de terceiros molares humanos, totalizando 50 espécimes. Estes, livres de ilhotas de esmalte e de cornos pulpares conferidos com uso de microscópio óptico, foram planificados. Individualmente, foram montados em uma câmara de filtração, permitindo a padronização da área de dentina exposta (0,282 mm2). Em uma primeira etapa, os discos foram tratados com ácido fosfórico a 35% líquido, superfície oclusal e pulpar, para seleção de espécimes com Lp similar. Na sequência, foram aleatorizados de acordo com 5 diferentes condições: C- gel inerte (controle negativo), PH: Whiteness HP Maxx-WM/ FGM- peróxido de hidrogênio a 35%, PH-AF: WM precedido de condicionamento com ácido fosfórico por 15s, PH-FE: WM associado à fonte de energia e PH-AF-FE: WM precedido de condicionamento com ácido fosfórico por 15s e associado à fonte de energia. Os agentes clareadores foram aplicados por 10 minutos, com agitação intermediária aos 5 minutos. Nos casos associados à fonte de luz, este foi realizado após cada 5 minutos da aplicação do gel, por 30s. A seguir, a Lp foi aferida por meio da capilaridade, utilizando o aparelho FLODEC. Os dados foram coletados e analisados por ANOVA a um critério e teste de Tukey (p<0,05). As médias e desvio padrão, após os tratamentos, foram: C= 1,92 (1,04); PH= 1,14 (0,29); PH-AF= 14,40 (8,62); PH-FE= 4,18 (5,14); PH-AF-FE= 27,32 (13,24). As análises revelaram que o condicionamento com ácido fosfórico e fonte de luz podem aumentar a Lp, principalmente quando associados. Portanto, tornam-se necessários maiores cuidados por parte do cirurgião dentista para evitar conseqüências indesejáveis após procedimento clareador. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 12 - ANÁLISE DE DIFERENTES PERCEPÇÕES DE ESTÉTICA NA ODONTOLOGIA JÉSSIKA BARCELLOS GIURIATO, GLAUCO FIORANELLI VIEIRA, MARGARETH ODA Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção estética de três grupos de indivíduos: G1estudantes do primeiro ano de odontologia; G2- estudantes de odontologia cursando o último ano e G3- pacientes da faculdade de odontologia da USP, por meio de um questionário composto por 19 questões onde foi avaliada a percepção estética bucal e facial dos grupos, seguido de um questionário sócio-econômico. De acordo com os resultados obtidos no questionário, foi possível comparar a opinião dos diferentes grupos analisados através dos testes ANOVA equi-quadrado, e correlacionar esses dados com a pontuação obtida no questionário sócio-econômico, além do grau de escolaridade, idade e gênero. Através da análise estatística podemos observar que não houve diferença estatisticamente significante (p=49,55) entre as respostas apresentadas pelos alunos tanto em relação à estética bucal, quanto em relação à estética facial. Já na análise comparativa entre alunos e pacientes, podemos observar que há diferença entre à percepção bucal, mas não quanto à facial (p=26,79). Usando a distribuição qui-quadrado com 2 graus de liberdade concluímos pela alta dependência entre grupos e idade, isto quer dizer que ao considerar os grupos a idade é relevante. O teste qui-quadrado indica uma alta dependência entre grupos e classe econômica (correlação de yates=0,72). Quando comparado grau de escolaridade e grupos, podemos dizer que considerar a escolaridade é redundante, pois os grupos são altamente relacionados a esta variável. Quando comparado gênero e grupos não houve diferença estatística entre os grupos, sendo que em todos eles havia a prevalência do sexo feminino. Na amostra estudada o que foi observado é que a resposta do grupo de leigos com a dos estudantes divergiu significantemente, já que os estudantes observam com mais rigor a questão da estética dental/bucal, enquanto o grupo de pacientes valoriza mais a estética facial como um todo, buscando a harmonia do conjunto facial; os fatores que influenciaram nesta escolha foram a idade, classe econômica e grau de escolaridade. Esta descoberta pode auxiliar os cirurgiõesdentistas a considerarem a percepção estética do pacientes quando forem planejar o tratamento, focando não só a boca, mas a harmonia facial como um conjunto. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 13 - AVALIAÇÃO DA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE DIFERENTES RESINAS COMPOSTAS, SUBMETIDAS AO ENVELHECIMENTO ARTIFICIAL E AO REPOLIMENTO. JÉSSIKA BARCELLOS GIURIATO, GLAUCO FIORANELLI VIEIRA, MARGARETH ODA Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O objetivo desse trabalho foi avaliar e comparar in vitro a eficácia do repolimento na diminuição da rugosidade superficial após o envelhecimento artificial, entre resinas compostas nanohíbrida, microhíbrida, microhíbrida condensável e microparticulada após utilizar três sistemas distintos de polimento, levando em consideração a alteração de cor que esse material sofre decorrente da rugosidade superficial que ele sofre com o passar dos anos. Foram confeccionados 15 corpos-de-prova de cada resina composta Z-250 (3M ESPE , Dental Products, St Paul, MN, USA); P90 (3M ESPE,Dental Products, St Paul, MN, USA); Z-350 (3M ESPE ,Dental Products, St Paul,MN, USA) e Durafill (VS Heraeus Kulzer Weihrheim, Germany) cada resina composta foi dividida em três grupos de acordo com o tipo de acabamento e polimento pelo qual foi submetido, Enhance/PoGo; Astropol; Sof-Lex Pop On, totalizando 12 grupos. Após serem armazenados em água destilada a 37°C por 24 horas, as amostras passaram por teste de rugosidade superficial com aparelho Rugosímetro (Mitutoyo SJ- 201PTókio- Japan), em seguida cada grupo teve o referido polimento, e novamente realizou-se o teste de rugosidade, então as amostras foram submetidas a 1000 ciclos de termociclagem (Ciclagem térmica série 521-4D, Nova Ética, Brasil), sendo assim, envelhecidas artificialmente e um novo teste de rugosidade foi realizado, após este procedimento os corpos de prova foram repolidos com pasta de polimento Diamond R e discos de feltro em baixa rotação e uma ultima analise de rugosidade superficial foi realizada. Os valores de rugosidade foram analisados através do teste ANOVA (Análise deVariância) e Tukey e o que pode ser observado é que não houve diferença estatisticamente significante entre os tipos de polimento, sendo que todos foram eficazes, porém entre as resinas compostas o pior resultado foi encontrado quando utilizado a resina Durafill; a técnica de repolimento se mostrou eficaz, já que os valores de rugosidade superficial encontrados foram menores do que quando foi realizado o polimento inicial em todos os grupos. Podemos concluir que não houve diferença entre as técnicas de polimento. Entre as resinas a que apresentou maior rugosidade superficial foi a microparticulada, não havendo diferença entre as outras três. A técnica de repolimento é muito eficaz e deve ser realizada após procedimentos que aumentam a rugosidade da resina composta,como o jato de bicarbonato, a profilaxia e após o envelhecimento da resina composta, já que esta técnica devolve a lisura e brilho superficial que é perdido com o passar do tempo. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 14 - APLICAÇÃO PRÉVIA DA NANOHIDROXIAPATITA AO CLAREAMENTO DENTAL COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35%: AVALIAÇÃO DO EFEITO IN SITU DANIELLE TUPINAMBÁ EMMI, LARISSA DIAS ALEXANDRINO, YASMIN DO SOCORRO BATISTA DE LIMA GOMES, RENATA ANTUNES ESTEVES, MARGARETH ODA, CECY MARTINS SILVA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos na nano hidroxiapatita(nHAP) quando aplicada previamente ao clareamento dental com peróxido de hidrogênio (HP) 35% no esmalte dental humano. Foram confeccionados 32 blocos de esmalte (3x3x3 mm) a partir de terceiros molares humanos inclusos, que foram planificados e polidos. Foram selecionados oito alunos voluntários da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará que tiveram 4 fragmentos fixados em seus primeiros molares superiores e inferiores. Cada grupo foi representa do por 2 voluntários (n=8): G1: controle (sem tratamento); G2: HP 35% (Whiteness HP 35% - FGM); G3: HP 35% com adição de cálcio (Whiteness HP Blue Calcium -FGM); G4: pasta de nHAP por 10 minutos + HP 35% (Whiteness HP 35% - FGM). Todos os agentes foram aplicados de acordo com as instruções dos fabricantes. A pasta de nHAP (UNICAMP- Brasil) foi preparada com 1g de pó da nHAP e 1 ml de água destilada manipulados antes da aplicação nos espécimes. Cada tratamento clareador foi repetido a cada 7 dias durante 4 semanas. Para avaliação da dureza do esmalte utilizou-se a micro dureza Knoop, com carga de 50gf por 5s, antes e após as 4 semanas. Os resultados obtidos foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (a=0,05). A média e o desvio padrão da porcentagem de perda de KHN foi: G1 - 0,04± 0,09; G2 - 0,12 ± 0,10; G3 - 0,08 ± 0,04; G4 - 0,03 ± 0,01.Concluiu-se que a prévia aplicação da nanohidroxiapatita ao peróxido de hidrogênio 35% reduziu a perda mineral causada pelo peróxido de hidrogênio no clareamento dental. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 16 - ANÁLISE MORFOLÓGICA DO ESMALTE CLAREADO POR PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 35% COM CÁLCIO ARMANDO BRITO CHERMONT, CECY MARTINS SILVA, LARISSA DIAS ALEXANDRINO, YASMIN DO SOCORRO BATISTA DE LIMA GOMES Faculdade de Odontologia da Universiadade Federal do Pará Este trabalho avaliou in vitro as alterações estruturais do esmalte dentário bovino submetido ao clareamento com peróxido de hidrogênio (HP) em alta concentração, com e sem adição de cálcio, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Foram confeccionados 24 fragmentos de esmalte bovino (4x4x3 mm) que foram divididos aleatoriamente em três grupos (n = 8): G1 - sem clareamento dentário (controle) e armazenado em saliva artificial; G2 - HP 35% (Whiteness HP 35%/FGM) com 3 aplicações de 15 minutos em intervalos de 7 dias; G3 HP Blue Calcium 35% (Whiteness Blue Calcium HP 35%/FGM) com 3 aplicações de 40 minutos em intervalos de 7 dias. Os tratamentos de clareamento dental avaliados seguiram os protocolos de aplicação recomendados pelos fabricantes. Entre as sessões de clareamento, os espécimes foram imersos em saliva artificial e armazenados em estufa a 37°C. As imagens foram obtidas utilizando-se um Microscópio Eletrônico de Varredura LEO, modelo 1450 VP. As micrografias obtidas, em dois diferentes aumentos de 100x e 2000x, pelo MEV, foram avaliadas pela técnica duplo-cego. Com base nas análises feitas pelos examinadores todos os grupos clareados quando comparados com o grupo controle, não apresentaram diferenças entre as fotomicrografias. Todas as imagens mostraram superfícies planas, sem porosidade, apenas trincas causadas pela desidratação para a análise do MEV. Concluiu-se que o esmalte tratado com peróxido de hidrogênio com e sem cálcio não causaram alteração na morfologia do esmalte. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 18 - TRANSMISSÃO DE LUZ ATRAVÉS DE PINOS DE FIBRA: EFEITOS NA MICRODUREZA E RESISTÊNCIA ADESIVA DO CIMENTO LUÍS FERNANDO DOS SANTOS ALVES MORGAN, ADRIANA VIEIRA MARTINS, BRUNO FERREIRA LOUREÇO, FERNANDA MORAIS FERREIRA, MARCOS BARBOSA PINOTTI, HUGO HENRIQUES ALVIM, RODRIGO DE CASTRO ALBUQUERQUE Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais O objetivo deste estudo foi investigara influência da transmissão de luz através de pinos de fibra na microdureza Knoop (KHN) e na resistência adesiva (RA) de um cimento resinoso autoadesivo de dupla polimerização. Cinco pinos de fibra de diferentes tipos e fabricantes, translúcidos ou opacos, representaram grupos teste para KHN (N=5) e RA (n=8). Três profundidades foram avaliadas: terço cervical, médio e apical. Para a análise de KHN, uma matriz metálica foi desenvolvida (Pedido de patente CTIT-UFMG/INPI) para simular aposição do cimento em relação ao pino após cimentação, além de impedir a influência de fontes externas de luz. Após dez minutos, incluindo 40 segundos de fotoativação, os blocos de cimento resinoso foram removidos da matriz e incluídos em moldes com resina cristal preta. Após a reação de presa da resina cristal, os blocos foram removidos dos moldes e armazenados a seco, sem influência de luz, por 7 dias. A superfície a ser analisada foi sequencialmente polida com lixas e feltro com pasta de diamante. Para a confecção de um grupo controle o método foi o mesmo para um dos pinos translúcidos, porém sem fotoativação. A avaliação da RA foi realizada utilizando incisivos bovinos (CETEA-UFMG 19/2010). Após cimentação dos pinos, cortes transversais da porção radicular dos dentes no espaço do pino originaram discos de 1mm que foram submetidos ao deslocamento por extrusão. A área adesiva foi calculada em cada disco. Os valores foram analisados por ANOVA, seguido do teste Tukey's (P<0.05).Os resultados não mostraram diferenças estatísticas na KHN para os diferentes pinos e terços avaliados. Para RA, na somatória dos terços, um pino translucente apresentou os maiores valores. Análises comparativas entre os terços de cada pino também mostrou diferenças estatisticamente significantes, enquanto que os terços do mesmo pino não apresentaram diferenças. Para o cimento utilizado a transmissão de luz através dos pinos não teve influência significativa na KHN e RA. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 19 - CARACTERIZAÇÃO MECÂNICA E TRIBOLÓGICA DE DOIS GLAZEADORES DISPONÍVEIS COMERCIALMENTE E UMA COMPOSIÇÃO EXPERIMENTAL BIANCA MATAVELI VIMERCATI, MAURO SAYÃO DE MIRANDA, HINDRA COLODETTI Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual do Rio de Janeiro O objetivo desse estudo é avaliar através de testes mecânicos e tribológicos a aplicação de dois glazeadores disponíveis comercialmente e uma composição experimental com relação à rugosidade superficial, à dureza e à resistência ao desgaste. Foram confeccionados corpos de prova (CP) do compósito Z350XT (3M/ESPE) e divididos em 4 grupos: grupo GC (controle) sem selamento; grupo GB: Biscover LV (Bisco);grupo GN: Natural Glaze (Nova DFL); grupo GE (Experimental): glazeador experimental contendo nanopartículas. Os CP foram submetidos à análise da rugosidade superficial, da dureza e do módulo elástico. Em seguida, foram submetidos ao teste de desgaste linear alternado, durante 15.000 ciclos, com carga de 5N e a profundidade máxima de desgaste foi avaliada através de um perfilômetro. A análise dos dados relativos à rugosidade superficial (µm) foi realizada utilizando ANOVA/Duncan (pvalor=0,000). As médias e desvio padrão foram: GC0,12(0,01); GB0,06(0,01); GN0,13(0,02); GE0,13(0,01). A análise da dureza (GPa) e módulo elástico (GPa) foram avaliados aplicando o teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis. As médias e desvio padrão para dureza foram:GC 1,10(0,24); GB 0,31(0,004); GN 0,08(0,004); GE 0,12(0,008) para carga de 1,25mN;GC 1,08(0,139); GB 0,32(0,004); GN 0,08(0,003); GE 0,13(0,006) para carga de 2,5mN;GC 1,10(0,101); GB 0,33(0,003); GN 0,09(0,002); GE 0,13(0,056) para carga de 5,0mN.As médias e desvio padrão para módulo elástico foram: GC 17,71(1,666);GB 5,44(0,084); GN 3,484(0,114); GE 4,55(0,178) para carga de 1,25mN;GC 17,5(1,449); GB 5,18(0,065); GN 3,38(0,078); GE 4,55(0,12) para carga de 2,5mN;GC 17,69(1,793); GB 5,04(0,041); GN 3,63(0,066); GE 4,85(0,104) para carga de 5,0mN. A análise dos dados relativos à profundidade de desgaste (µm) fo irealizada utilizando ANOVA/Dunnett (p-valor=0,000). As médias e desvio padrão foram: GC 12,51(0,89); GB 0,59(0,07); GN 1,41(0,12); GE 1,84(0,18). Apenas o Biscover LV foi capaz de reduzir a rugosidade superficial da resina composta testada. Todos os glazeadores testados reduziram a dureza e o módulo elástico da resina composta quando comparados com o grupo controle, diferindo entre si.Todos os glazeadores testados foram capazes de reduzir o desgaste da resina composta, quando comparados com o grupo controle. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 20 - AVALIAÇÃO EM MEV DE DENTINA AFETADA POR CÁRIE PRODUZIDA ARTIFICIALMENTE CYNTHIA SOARES DE AZEVEDO, ADRIANA BONA MATOS Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O presente estudo tem como objetivo validar morfologicamente um protocolo para obtenção de dentina afetada por cárie(DAC)artificial para ser usada em experimentos laboratoriais de resistência de união. A influência da origem dos dentes e o tempo do desafio cariogênico (DC) serão testados e observados em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Doze molares humanos foram usados para compor seis grupos experimentais (n=2: G1 = dentes erupcionados (DE) 7 dias DC, G2 = DE 14 dias DC; G3 = DE 21 dias DC; G4 = dentes inclusos (DI) 7 dias DC; G5 = DI 14 dias DC; G6 = DI 21 dias DC. Os dentes foram planificados para expor a dentina oclusal e metade da superfície oclusal foi protegida com verniz ácido-resistente. A DAC foi produzida in vitro através de desmineralização induzida por biofilme de S. mutans. Posteriormente,as amostras foram fixadas e processadas para avaliação em MEV. Os grupos G1 e G4 apresentaram uma superfície irregular, característica da DAC. Estas irregularidades no grupo G4 são difundidas por toda a superfície da dentina,enquanto que no grupo G1 pequenas ilhas de irregularidades foram observadas. Os grupos G2 e G5 têm características semelhantes, com sinais localizados de desmineralização sobre a dentina. Nos grupos G3 e G6 observam-se túbulos dentinários abertos sendo claramente observada uma superfície de dentina desmineralizada ao longo de toda a superfície, mas morfologicamente não apresenta características de DAC. Assim, o grupo G4 apresentou a maior uniformidade do padrão de desmineralização sobre toda a superfície da dentina, sem perder as características da DAC. Este protocolo sugere que a dentina proveniente de dentes inclusos submetidos ao desafio cariogênico durante 7 dias produz um tecido semelhante à DAC, sendo adequado para ser utilizado em ensaios laboratoriais de adesão, oque pode facilitar a obtenção de dados préclínicos mais precisos. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 21 - ESTUDO DE UNIDADES FOTOATIVADORAS COM DIFERENTES COMPRIMENTOS DE ONDA NA DUREZA E MÓDULO DE ELASTICIDADE DE UMA RESINA COMPOSTA NANOHÍBRIDA JESUINA LAMARTINE NOGUEIRA ARAUJO, MÍRIAM LACALLE TURBINO, CECY MARTINS SILVA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará Este trabalho in vitro objetivou avaliar a dureza e módulo de elasticidade de uma resina composta nanohíbrida (Tetric N-Ceram/Ivoclair-Vivadent) com diferentes cores, fotoativada por 2 equipamentos em 4 espessuras. Os espécimes foram divididos em grupos (n=5): microdureza Knoop-KHN, ultramicrodureza-DUH e módulo de elasticidade-ME, cor (A2 e Bleach-M(BM), fotoativador LEDazul (Elipar Freeligth2/3M(750mW/25s/430-480nm(FL) e LEDazul/violeta Bluephase/Ivoclar/Vivadent (1200mW/cm²/15s/380-515nm(B15) e 30s(B30), e espessura (0, 1, 2 e 3mm). Os espécimes foram armazenados por 24h/37ºC. Os ensaios de KHN foram realizados no HMV-2000/Shimadzu, com carga de 25gf/40s, e de DUH e ME no DUH 211S/Shimadzu com força de 10mN e tempo de espera de 0s. Foram realizadas 5 endentações na superfície irradiada (0mm) e na base das amostras (1, 2 e 3mm). A análise estatística foi realizada por ANOVA, Tukey e correlação de Pearson (p<0,01%). O teste de Pearson mostrou haver correlação direta entre a KHN e a DUH. A fonte FL promoveu maiores valores de KHN e de DUH; enquanto que a fonte B15, promoveu o menores valores de KHN e de DUH os maiores de ME. Quanto às espessuras, 0 e 1mm apresentaram maiores valores de KHN e de DUH, e menores de ME que as espessuras de 2 e 3mm. A cor A2 apresentou maior valor de KHN e DUH e menor ME que a cor Bleach-M. Assim, de acordo com a metodologia proposta e os resultados apresentados pode-se concluir que, apesar de a luz LEDazul/violeta propor uma maior eficácia na polimerização de resinas de cor clara, no tocante às propriedades avaliadas isso não foi verificado. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 25 - AVALIAÇÃO CLÍNICA DA REDUÇÃO DE DOR DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA NOS TRATAMENTOS COM LASER DE BAIXA POTENCIA E AGENTE DESSENSIBILIZANTE ANELY OLIVEIRA LOPES, ANA CECILIA CORREA ARANHA Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Diante das mudanças no estilo de vida e do envelhecimento da população mundial, um aumento na ocorrência de lesões cervicais não cariosas vem ocorrendo. Como consequência, destaca-se a hipersensibilidade dentinária cervical (HD), queixa comum entre os adultos e que representa um dos problemas mais críticos e persistentes em Odontologia. Este estudo clínico randomizado, longitudinal teve como objetivo avaliar diferentes protocolos de tratamento para HD com laser de baixa potência (com diferentes dosagens), agente dessensibilizante e associações, por um período de 6 meses. As lesões foram divididas em 5 grupos (n=10), totalizando 50 dentes tratados e avaliados: G1: Gluma Desensitizer (Heraeus Kulzer) (GD), G2: Laser de baixa potência com baixa dosagem (LBBD) (3 pontos vestibulares e 1 ponto apical: 30 mW, 10 J/cm2, 9 seg por ponto, comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas 3 sessões com um intervalo de 72h), G3: Laser de baixa potência com alta dosagem (LBAD) (1 ponto cervical e 1 ponto apical: 100 mW, 90J/cm2, 11seg por ponto, comprimento de onda de 810nm. Foram realizadas 3 sessões com um intervalo de 72h), G4: LBBD + GD, G5: LBAD + GD. O nível de sensibilidade de cada voluntário foi avaliado através da escala visual analógica de dor (VAS) com auxílio do ar da seringa tríplice e sonda exploradora após 5min, 1 semana, 1, 3 e 6 meses do tratamento. Os dados foram submetidos à análise estatística que detectou diferenças estatisticamente significativas entre os tempos estudados (p<0,05). A partir da diferença de dor, observou-se que para ambos os estímulos, o protocolo com agente dessensibilizante GD apresentou efeitos imediatos de redução de dor. Para os lasers de baixa potência, observou-se que os efeitos de diferentes dos agens foram distintos, porém ambos foram eficientes em reduzir a dor até os 6 meses de acompanhamento clínico. Desse modo, pode-se concluir que todos os protocolos dessensibilizantes foram eficazes em reduzir a HD, porém com efeitos diferentes. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 26 - AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA DOS MATERIAIS RESTAURADORES ESTÉTICOS WALDÊNIA PEREIRA FREIRE, HILKIAS RANGEL DE ARAUJO SALES, CAMILA DOS SANTOS ARAÚJO, MARIA QUITÉRIA FREITAS DE OLIVEIRA Faculdades Integradas de Patos A dureza é a mensuração da resistência de um material a uma deformação permanente ou plástica localizada; sendo considerado um indicativo indireto da resistência ao desgaste na cavidade bucal. Desta forma, este estudo teve como objetivo avaliar a microdureza superficial dos materiais restauradores estéticos mais utilizados na clínica odontológica: resinas compostas e cimentos de ionômero de vidro. Os materiais selecionados para este estudo foram divididos em dois grupos: grupo dos cimentos de ionômero de vidro (Vidrion R/SS White; Fitro Fill, Vitro Fill LC/DFL); e grupo das resinas compostas (Z100 /3M ESPE e TPH/Dentsply). Foram obtidos seis corpos de prova de cada material, com dimensões de 6,0 mm X 3,0 mm. No ensaio de microdureza foi utilizado um penetrador VICKERS, com carga de 25g/20 segundos e realizadas cinco indentações por corpo de prova, totalizando trinta indentações por grupo. A análise estatística dos dados foi realizada através do teste t de Student e Análise de Variância (ANOVA). Os resultados encontrados sugerem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (t=8,76; p<0,001); o grupo dos cimentos restauradores apresentou menor microdureza (M=47,13); enquanto as resinas compostas evidenciaram maior microdureza (M=77,64). Pode-se concluir com este estudo que, dentre os materiais restauradores estéticos, as resinas compostas apresentaram maior microdureza superficial em relação aos cimentos ionoméricos. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 28 - EFICÁCIA DO CLAREAMENTO DENTAL COM APLICAÇÃO PRÉVIA DE AGENTE DESSENSIBILIZANTE JULIANA DO CARMO PÚBLIO, MARIA BEATRIZ FREITAS DARCE, GLÁUCIA MARIA BOVI AMBROSANO, FLAVIO HENRIQUE BAGGIO AGUIAR, JOSÉ ROBERTO LOVADINO, LUÍS ALEXANDRE MAFFEI SARTINI PAULILLO, DÉBORA ALVES NUNES LEITE LIMA Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas O estudo avaliou a eficácia do clareamento dental na superfície do esmalte e dentina oposta com peróxido de hidrogênio (PH) 35% com aplicação prévia de agente dessensibilizante (nitrato de potássio 5% associado ao fluoreto de sódio 2%). Trinta fragmentos dentais bovinos foram previamente manchados em solução de chá preto por 6 dias e divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=10), com espessuras de 1,0mm de esmalte e 1,75mm de dentina, seguindo os protocolos: FN- flúor neutro 2%(4min)+clareamento(45min); D- dessensibilizante (10min)+ clareamento (45min); SD- sem dessensibilizante+clareamento (45min). Os produtos foram aplicados seguindo as recomendações do fabricante. As amostras foram armazenadas em saliva artificial durante as semanas de clareamento. A eficácia do tratamento clareador foi avaliada em 4 tempos: após o manchamento (baseline) e após cada uma das 3 semanas de clareamento, por meio do método CIE Lab espectrofotômetro de reflectância (Konica Minolta CM 700d). A coordenada L* data (L=100- claro;L=0- escuro) foi avaliada por meio de análise de medidas repetidas PROC MIXED e teste de Tukey Kramer e, os valores de ?E datados foram submetidos à análise de variância ANOVA em esquema de parcelas subdivididas e teste de Tukey (a=0.05). Duas amostras de cada grupo foram selecionadas aleatoriamente para análise das superfícies do esmalte em microscopia eletrônica de varredura (JEOL-JSM5600 LV-Tókio, Japão) com aumento de 2000x. Também foram analisadas as superfícies de amostras somente com aplicação de flúor neutro 2% e dessensibilizante. O PH35% apresentou maior eficiência em dentina profunda após a remoção de pigmentos do esmalte, com médias crescentes durante os tempos em todos os tratamentos. Conclui-se que o uso de agente dessensibilizante realizado previamente ao clareamento dental não interferiu no mecanismo de ação do PH35%, em profundidade dental. Alterações topográficas mais evidentes na superfície do esmalte foram observadas quando aplicado o PH35%. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 29 - AVALIAÇÃO "IN SITU" DO EFEITO DA SALIVA SOBRE O ESMALTE APÓS DIFERENTES TÉCNICAS DE MICROABRASÃO NÚBIA INOCENCYA PAVESI PINI, DÉBORA ALVES NUNES LEITE LIMA, GLÁUCIA MARIA BOVI AMBROSANO, FLAVIO HENRIQUE BAGGIO AGUIAR, JOSÉ ROBERTO LOVADINO Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas Avaliar, in situ, o efeito da saliva na microdureza e morfologia do esmalte abrasionado. Blocos de esmalte/dentina,obtidos a partir de incisivos bovinos, foram divididos em 9 grupos (n=19) de acordo com o tratamento de microabrasão: G1 - controle, sem tratamento; G2 - ácido fosfórico e pedra-pomes, e G3-Opalustre®, ambos sem exposição salivar; G4, G5 e G6 - ácido fosfórico e pedra-pomes, com 1 hora, 24 horas e 7 dias de exposição salivar, respectivamente; G7, G8 e G9 - Opalustre®,com 1 hora, 24 horas e 7 dias de exposição salivar, respectivamente. Dezenove voluntários aceitaram participar do estudo. A microdureza superficial (MS) e a rugosidade(Ra) foram avaliadas antes e após a microabrasão, e após exposição salivar. Espécimes representativos de cada grupo foram avaliados por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados foram analisados utilizando os testes de POCMIXED, Tukey Kramer e Dunnet (p<0,05).Tanto para MS como para Ra, todos os grupos tratados apresentaram redução na composição mineral após os tratamentos de microabrasão, com diferenças em relação ao controle e a leitura inicial. Para a MS, o tratamento com Opalustre®apresentou a menor redução, sendo diferente estatisticamente em relação ao outro tratamento. Quanto às leituras após exposição salivar, os resultados demonstraram que o tratamento com Opalustre® foi mais propenso à remineralização, já que, com 1 hora foi verificado aumento na MS, com diferença significante em relação à análise pós-microabrasão. Apenas para MS, o Opalustre®foi eficiente em restabelecer tal propriedade em relação ao controle. AMEV demonstrou o efeito remineralizador da saliva para ambos os tratamentos,nos diferentes tempos observados. O tratamento com Opalustre®resultou em uma superfície de esmalte mais propensa à remineralização, uma vez que resultados significativos foram observados tanto para as análises de MS e Ra, quanto para a análise qualitativa por MEV. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 31 - AFERIÇÃO DO PH DE SUBSTÂNCIAS E PASTAS CLAREADORAS UTILIZADAS NO CLAREAMENTO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE FÁTIMA CRISTINA DE SÁ, MÁRCIO GRAMA HOEPPNER Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina Na sociedade atual, a aparência do sorriso tem grande relevância nas relações interpessoais. O clareamento dental tem sido cada vez mais requisitado. Muito se discute quanto ao pH do produto clareador e a relação deste com a ocorrência de reabsorção radicular externa, pós clareamento.Dentre os agentes oxidantes comumente empregados para o clareamento intracoronário de dentes com alteração cromática estão o peróxido de hidrogênio (PH), peróxido de carbamida (PC) e o perborato de sódio (PS), passíveis de serem aplicados isoladamente ou associados. O propósito desse estudo foi avaliar, durante o período de 7 dias, os valores do pH de 3 substâncias utilizadas no clareamento intracoronário, isoladamente ou em associação ao perborato de sódio. Para cada grupo (G) experimental foram preparadas cinco amostras: G1 - água destilada (AD); G2 - PH a 20%; G3 - PH a30%; G4 - PC a 10%; G5 - PS + AD ; G6 - PS + PH a 30%; G7 - PS + PH a 20%, e G8- PS + PC a 10%. Durante todo o experimento, os produtos foram mantidos em frascos plásticos, na cor escura, para evitar exposição à luz. O pH foi determinado por um pHmetro digital (Gehaka Modelo PG 1800), logo após a manipulação (T0), 24 horas (T1), 48 horas (T2), 72 horas (T3), 120 horas (T4) e168 horas (T5). O teste de Kruskal-Wallis, seguido do teste de TuKey, foi aplicado para verificar as diferenças entre os grupos e o teste de Friedman para verificar o efeito do tempo em cada grupo. Foi constatada diferença estatisticamente significante entre os grupos em T0 (p = 0,000), T1 (p =0,000), T2 (p = 0,000), T3 (p = 0,000), T4 (p = 0,000) e T5 (p = 0,000). Em todos os grupos houve uma redução estatisticamente significante do pH com o passar do tempo. Concluiu-se que para o pH houve diferenças entre as substâncias avaliadas, independente dos grupos no período de avaliação. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 33 - SOLUÇÕES PARA DESOBLITERAÇÃO DOS TÚBULOS DENTINÁRIOS: CONTRIBUIÇÃO METODOLÓGICA AOS ESTUDOS IN VITRO DA HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA JULIANA DIAS AGUIAR, NARJARA CONDURU FERNANDES DA SILVA, ALINE CRISTINA SILVA DE AMORIM, MARIO HONORATO SILVA E SOUZA JR, SANDRO CORDEIRO LORETTO Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará O objetivo deste estudo foi avaliar qualitativamente, através de microscopia eletrônica de varredura (MEV), a capacidade de limpeza e desobliteração dos túbulos dentinários (TD) de diferentes soluções utilizadas nos estudos in vitro de hipersensibilidade dentinária (HD). Foram selecionados 08 terceiros molares humanos e 08 incisivos bovinos íntegros. Os dentes (humanos e bovinos) tiveram suas raízes seccionadas ao nível da junção amelo-cementária, e suas superfícies oclusal e vestibular, respectivamente, desgastadas e planificadas até a exposição do tecido dentinário, com emprego de lixas de carbeto de silício de granulação decrescente (nº 180, 400, 600). Logo após, fragmentos dentinários de 3x3x2mm foram obtidos. Os espécimes foram divididos aleatoriamente em 8 grupos (n=2) de acordo com o substrato dentinário (humano (SDH) ou bovino (SDB)), e a solução na qual foram imersos (solução pIHA 56 (pIHA 56), EDTA 17% (EDTA17), ácido cítrico 6% (AC6) ou ácido cítrico 10% (AC10)), sendo: G1 - SDH + pIHA 56; G2 - SDB + pIHA 56; G3 - SDH + EDTA17; G4 - SDB + EDTA17; G5 - SDH + AC6; G6 - SDB + AC6; G7 - SDH + AC10; G8 - SDB + AC10. Após período de imersão de 2 horas (G1 e G2), ou 01 minuto (demais grupos), todos os espécimes foram lavados com água destilada (01 minuto), secos, metalizados e avaliados em MEV (1000 e 1500X). A solução pIHA 56 promoveu limpeza uniforme e completa desobliteração dos TD no SDH, não se observando o mesmo no SDB. O EDTA17 propiciou limpeza e desobliteração satisfatórias dos TD no SDH e SDB, não causando danos estruturais (erosivos) aos tecidos. Com as soluções AC6 e AC10 foram evidenciadas limpeza e desobliteração efetivas dos TD em ambos os substratos, porém sendo observadas áreas de erosão acentuada na dentina intertubular no SDB. Sendo assim, foi possível concluir que o EDTA17 corresponde à solução mais adequada para a simulação da dentina hipersensível quando dos estudos in vitro sobre HD. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 35 - AVALIAÇÃO DO POTENCIAL EROSIVO DE UM SUCO ARTIFICIAL EM PÓ STELLA DA SILVA FERREIRA, DÉBORA PERRONI DA CRUZ, IDALINA VIEIRA AOKI, MICHEL NICOLAU YOUSSEF, MARIA ANGELA PITA SOBRAL Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar o potencial erosivo de um suco artificial em pó sobre o esmalte dental humano. Três bebidas comercialmente disponíveis foram testadas em duas fases independentes. Na primeira fase, o pH e a titulação ácida das bebidas foram analisados. Na segunda fase, 40 espécimes de esmalte humano(n = 8) foram obtidos e distribuídos em 5 grupos experimentais: AD - água destilada (controle positivo); DEL - suco de laranja natural (Del Valle ®, The Coca-Cola Company); TAN - suco de laranja artificial em pó (Tang ®, Kraft Foods Brasil SA); CC - coca - cola (Coca-Cola ®, The Coca-Cola Company) e AC ácido cítrico 1% (controle negativo). Os espécimes foram imersos individualmente nas respectivas bebidas durante 120min. Após a exposição ao acido, cada solução utilizada foi analisada em relação a quantidade de cálcio (Ca) presente, utilizando um íon seletivo de cálcio. Os dados do conteúdo de cálcio foram analisados ??estatisticamente através da ANOVA, seguido pelo teste de Tukey (p<0,05). Todos os grupos experimentais, exceto a AD, apresentaram valores de pH abaixo do pH crítico para o esmalte (pH = 5,5). A titulação ácida foi maior para o grupo AC e menor para CC; os grupos DEL e TAN apresentaram valores semelhantes.Em relação à quantidade de Ca presente na solução, o grupo TAN apresentou os menores valores e foi estatisticamente semelhante ao grupo controle positivo; a CC apresentou os maiores valores, seguido pelo AC e DEL; não foi observada diferença estatisticamente significante entre estes grupos, e os mesmos se apresentaram diferentes do controle positivo. O suco artificial em pó testado, apesar de apresentar um valor de pH abaixo do pH crítico para a desmineralização do esmalte, não se mostrou potencialmente erosivo à este substrato quando comparado às outras bebidas testadas,provavelmente por conter em sua composição o íon cálcio. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 36 - EFEITOS IMEDIATOS E DE CURTO PRAZO DE TRATAMENTOS DESSENSIBILIZANTES, EM CONSULTÓRIO, PARA A OCLUSÃO DE TÚBULOS DENTINÁRIOS MILENA TRAVERSA PALAZON, TAÍS SCARAMUCCI, ANA CECILIA CORREA ARANHA, RENATO PRATES, KARINA MONTELEONE LACHOWSKI, FERNANDO HANASHIRO, MICHEL NICOLAU YOUSSEF Faculdade de Odontologia da Universiadade de São Paulo O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar os efeitos imediatos e de curto prazo de laser Nd: YAG, irradiação e tratamento dessensibilizante em consultório, para a oclusão dos túbulos. A literatura demonstra ausência de tratamentos longos para a hipersensibilidade dentinária.Quarenta e oito placas de dentina (4x4x2 mm) foram planificadas, polidas e tratadas com EDTA 27%, para a abertura de túbulos dentinários. Os espécimes foram divididos nos seguintes grupos experimentais (n = 12): Grupo 1 - controle (sem tratamento), Grupo 2 Nd: YAG (100 mJ, 85 J/cm2 por pulso com uma fibra de quartzo de 400 m, na digitalização de movimentos), Grupo 3 - Em consultório,profilaxia com pedra-pomes e Grupo 4 - tratamento em consultório, com Colgate Sensitive Pro-Alívio T. Os tratamentos foram realizados de acordo com as instruções dos fabricantes. Após o tratamento, as amostras foram submetidas a uma sequência de desafios erosivos e abrasivos, duas vezes por dia durante 5 dias. As amostras foram qualitativamente e quantitativamente avaliadas por microscopia eletrónica de varredura, imediatamente depois do tratamento e após 4 e 5 dias. A variável resposta foi a quantidade de túbulos dentinários ocluídos por área, determinados por três examinadores diferentes, com a utilização de critérios visuais, com uma matriz padronizada criada no programa PowerPoint. Os dados foram comparados com ANOVA e teste de Tukey, considerando um nível de significância de 5%.Imediatamente após o tratamento, uma redução no número de túbulos da dentina abertos foi observada para o grupo do laser quando comparada com o grupo controle (p <0,05). Após os procedimentos experimentais, não foram observadas diferenças quantitativas entre o montante dos túbulos de dentina abertos para todos os grupos, no entanto, apresentou algumas micrografias de oclusão dos túbulos qualitativa para o grupo do laser após o desafio erosivo / abrasivo. A irradiação com laser só era capaz de vedar imediatamente os túbulos dentinários, no entanto, nenhum dos tratamentos mostrou eficácia na manutenção da oclusão dos túbulos após os desafios químico e mecânico. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 39 - TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE DE ESMALTE ANTES DO CLAREAMENTO DENTAL: EFEITO SOBRE A MORFOLOGIA, A MICRODUREZA E A COR DO SUBSTRATO ANDRÉA DIAS NEVES LAGO, PATRICIA MOREIRA DE FREITAS, ADRIANA BONA MATOS, NARCISO GARONE NETTO Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais O objetivo deste estudo "in vitro" foi avaliar a influência de diferentes tratamentos de superfície (flúor, CPP-ACP ou laser de Nd:YAG associado com flúor), 24 h antes do clareamento, sobre a alteração de morfologia, a microdureza e a cor do esmalte. Obtiveram-se oitenta e oito blocos de esmalte bovino, assim divididos:08 blocos de esmalte foram preparados para análise da superfície (n=2), 40 blocos de esmalte para microdureza (n=10) e 40 blocos de esmalte para análise de cor (n=10). Os blocos de esmalte foram submetidos aos tratamentos de superfície com flúor (G2), CPP-ACP (G3) ou laser de Nd: YAG associado ao flúor (G4). O grupo G1 não recebeu tratamento da superfície e foi considerado controle, permanecendo armazenado em água destilada até o clareamento. Após 24h, eles foram clareados com peróxido de hidrogênio a 35%. Utilizou-se o espectrofotômetro e o microdurômetro para as análises da alteração de cor e da microdureza, respectivamen, antes e após o clareamento (imediatamente e 7 dias). Uma leitura intermediária foi realizada imediatamente após o tratamento da superfície do esmalte. Resultados de microdureza foram: G1 - 287.7± 25,78; 285.70± 21.04; 206.20 ± 13.14; 242.30 ± 19.28; G2-260.90 ± 17.57; 269.40 ± 29.74;248.80 ± 30.33; 260.40 ± 24,41; G3-274.40 ± 38.29; 275.90 ± 33.94; 245.90 ±25.66; 265.40 ± 23,75; G4-271.00 ± 25,78; 277.00 ± 19.33; 241.80 ± 22,68; ±263.00 18,62. Em relação a cor, de acordo com as coordenadas do sistema CieLab houve aumento da luminosidade e diminuição da cor amarela, independentemente de tratamento realizado na superfície do esmalte. Análise qualitativa da morfologia superficial mostrou um esmalte mais poroso quando não se realizou o tratamento da superfície previamente ao clareamento. Concluiu-se que os tratamentos da superfície previamente ao clareamento foram capazes de minimizar os danos causados pelo agente clareador, sem afetar a cor do esmalte. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 40 - AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE RESINAS COMPOSTAS POLIMERIZADAS POR DIFERENTES TÉCNICAS E DUAS FONTES DE LUZ ELIANE BEMERGUY ALVES, CECY MARTINS SILVA, JESUINA LAMARTINE NOGUEIRA ARAUJO, RENATA ANTUNES ESTEVES Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento mecânico através dos testes de Microdureza Knoop, Resistência Flexional e Grau de Conversão Monomérica das resinas compostas Z350 xt, P90 e Z250 (3M/ESPE), polimerizadas por diferentes técnicas: contínua com lâmpada halógena (HC)-(ULTRALUX/DABI ATLANTE) e exponencial (LE); gradual (LG); transdental (LT) e contínua (LC) com LED de alta intensidade (ELIPAR FREE LIGHT/3M) determinando 15 grupos (n=5) As doses de energia foram equivalentes entre as técnicas. A resistência à flexão em três pontos seguiu a norma ISO nº4049, utilizando à máquina de ensaios universal (KRATOS) com célula de carga de 50 kgf. O teste de microdureza Knoop (Microhardness tester FM700/Future Tech) adotou a carga de 50 gf atuando por 15s. O grau de conversão para a análise das amostras liofilizadas foi realizado através de FTIR (espectrômetro Nicolet S10, THERMO SCIENTIFIC), com 32 varreduras e resolução de 4 cm -¹, usando a unidade de ATR -reflectância total atenuada (MIRacle ATR, Pike Technologies Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey e ANOVA. A microdureza da resina Z350 xt (104,2±7,8), foi superior a Z250 (102,9±5,3) e à P90 (92,4±3,9) com diferença estatística entre elas (p<0,05). A microdureza da técnica transdental (96,4±3,4) foi diferente das demais: HC=102,1±11,3; LC=10O,8±8,1; LE=101,7±8,6 eLG=99.1± 4,0 que não diferiram entre si. A resistência flexional (RF) daZ250=206,4±35,7 foi superior, com diferença estatística das resinas Z350xt=167.9±37e P90=134,8±32,7. As técnicas não apresentaram RF com diferença estatística. O grau de conversão (GC) exibiu valores similares entre as resinas Z250=75,5±2,0e a Z350 xt= 73,7±5,2 e superiores à P90=67,3±5,2. O GC com as técnicas LED(70,95±4,5) mostraram-se semelhantes, porém inferiores ao obtido pela luz halógena (78,4±4.0). Conclusão: distintas resinas podem apresentar alterações em suas propriedades quando polimerizadas por diferentes fontes de luz e técnicas de fotoativação. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 42 - AVALIAÇÃO CLÍNICA DE DOIS SISTEMAS DE CLAREAMENTO DENTAL ELIANE CRISTINA GAVA PIZI, LILIAN GARCIA NACANO, FLÁVIA MENEZES MOREIRA DA SILVA Faculdade de Odontologia da Universidade do Oeste Paulista O trabalho teve por objetivo avaliar clinicamente dois sistemas de clareamento dental caseiros em diferentes tempos de uso diário conforme o efeito clareador, a sensibilidade e a satisfação do paciente. Foram selecionados 10 pacientes e distribuídos aleatoriamente em dois grupos (n=5), G1 (peróxido de carbamida 16%) e G2 (peróxido de hidrogênio 7,5%). Os resultados foram coletados por três semanas em forma de questionário, fotografias e escala de cor. A idade variou de 17 a 23 anos (média 19 anos). Para a análise da eficácia do tratamento clareador calculou-se o número de tons clareados. O teste não paramétrico de Mann-Whitney não demonstrou diferença estatística na eficácia de clareamento entre os dentes superiores, entretanto os inferiores foram diferentes estatisticamente conforme o material clareador. A média de tons clareados para os dentes superiores do grupo G1 foi 8,2 e para o G2 foi 6,8; nos dentes inferiores as médias foram 7,4 (G1) e 5,8 (G2). Os resultados da sensibilidade foram submetidos ao teste estatístico de Mann-Whitney e não revelaram diferença estatística entre os grupos. O clareamento dos dentes superiores alcançou maiores médias quando comparados aos dentes inferiores; nenhum paciente mostrou-se insatisfeito quanto a estética, apesar de na arcada inferior, alguns mostrarem-se parcialmente satisfeitos; quanto ao tempo de uso diário do agente clareador, nenhum participante da pesquisa mostrou-se insatisfeito. Para ambos os grupos, os materiais analisados foram eficazes dentro da técnica aplicada, alcançando altos níveis de clareamento dental. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 43 - EFEITO DE AGENTES CLAREADORES COM E SEM CÁLCIO NO CONTEÚDO MINERAL DO ESMALTE DENTAL CLAREADO PELOS MÉTODOS QLFTM E MICRODUREZA KNOOP ROSIANE NOGUEIRA KUGUIMIYA, ALESSANDRA PEREIRA DE ANDRADE, ANGELA MAYUMI SHIMAOKA, RUBENS CÔRTE REAL DE CARVALHO, MÍRIAM LACALLE TURBINO Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Alguns efeitos indesejados decorrentes do tratamento de clareamento dental têm sido sistematicamente reportados na literatura. O conhecimento das interações químicas entre clareadores e tecidos dentais são indispensáveis para que estes efeitos possam ser minimizados. Este estudo teve como objetivo analisar se a presença de cálcio na formulação de um gel clareador é capaz de influenciar a alteração mineral do esmalte dental exposto ao procedimento de clareamento dental de consultório. As unidades experimentais foram 30 fragmentos de esmalte/dentina com dimensões 4mm de altura, 4mm de comprimento e 3mm de espessura. Os espécimes foram submetidos aos tratamentos propostos (n=10), segundo as recomendações do fabricante, sendo G1 (HP-Peróxido de Hidrogênio 35%/40min-Whiteness HP, FGM), G2 (HPB-Peróxido de Hidrogênio 35%/40min-Whiteness HP Blue Calcium, FGM) e G3 (controle positivo-H3PO4 35%/15 seg, 3M ESPE). Os espécimes foram avaliados com relação ao conteúdo mineral do esmalte dental por meio dos métodos de fluorescência do tecido dental com o auxílio do equipamento QLFTM System (Inspektor Reserch Systems) e microdureza Knoop (microdurômetro HMV 2000, Shimadzu Corporation). A análise estatística (ANOVA a=5%) dos dados de microdureza e fluorescência (?Q) não mostraram diferenças estatísticas nos índices de desmineralização acarretadas pelos agentes clareadores estudados. O ácido fosfórico mostrou os maiores índices de desmineralização, estatisticamente diferente dos clareadores utilizados. Pode-se concluir que adição de cálcio na formulação do gel clareador não foi capaz de reduzir a desmineralização causada no esmalte dental durante o procedimento clareador. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 46 - EFEITOS DA PREPARAÇÃO INTRA-RADICULAR IMEDIATA E TARDIA NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE PINOS DE FIBRA GIOVANI LANA PEIXOTO DE MIRANDA, ADRIANA VIEIRA MARTINS, LUÍS FERNANDO DOS SANTOS ALVES MORGAN, MARINA BARBOSA MELLO MACHADO, RODRIGO DE CASTRO ALBUQUERQUE Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais Para auxiliar na retenção de restaurações preparadas em dentes tratados endodonticamente, pinos de fibra são amplamente utilizados na prática odontológica. O tempo ideal para preparar o espaço para o pino ainda é controverso. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos dos preparos do espaço imediato e tardio sobre a resistência do cimento adesivo resinoso. Foram utilizados 12 dentes bovinos, após a aprovação do Comitê de Ética em Experimentação Animal (CETEA/UFMG-019/2010), com raízes seccionadas padronizadas em 19mm. Os dentes foram devidamente instrumentados e obturados com guta-percha e cimento livre de eugenol AH Plus (Dentsply, Ballalgues, Suíça). Dois grupos experimentais foram criados com base em diferentes tempos de preparação do conduto: G1 (imediata) e G2 (tardia - 21 dias após obturação). Com os pinos cimentados, os dentes foram incluídos em tubos de PVC,nos quais os cortes foram feitos. Duas fatias foram obtidas a partir do terceiro cervical (CT), duas do terço médio (MT) e dois do terço apical (AT).Subsequentemente, as amostras foram submetidas à testes de resistência de união. A análise estatística foi realizada utilizando análise de variância e teste de Tukey (p = 5%). Resultados: Os resultados indicaram que, para todos os terços avaliados, o G2 apresentou uma maior resistência de união que o G1. Conclusão:Com os resultados obtidos, é recomendado que o preparo do conduto radicular para o pino seja realizado após alguns dias da obturação. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 51 - EFEITO DE DIFERENTES TÉCNICAS DE FOTOPOLIMERIZAÇÃO NA MICRODUREZA KNOOP DE RESINAS COMPOSTAS DANIELLE TUPINAMBÁ EMMI, CAMILA SANTA ROSA NUNES, CECY MARTINS SILVA, ELIANE BEMERGUY ALVES Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará Diversas técnicas de polimerização têm sido propostas como mecanismo para minimizar as tensões de contração. Tais técnicas podem refletir nas propriedades finais do material restaurador. Este estudo teve como objetivo avaliar in vitro se variações nas fontes de luz e nas técnicas de fotoativação influenciam na microdureza Knoop (KHN) de diferentes compósitos polimerizados por variadas técnicas de fotoativação. Foram utilizadas três resinas micro-híbridas (Natural Look, Opallis e Filtek Z250) e uma resina nanoparticulada (Filtek Z350 XT) e cinco técnicas de fotopolimerização: contínua com aparelho de luz halógena (QTH), contínua com aparelho de luz LED (Diodo emissor de luz), exponencial com LED, gradual com LED e transdental com LED, totalizando 20 grupos experimentais, com 5 corpos de prova (CP) em cada. Para a análise de microdureza foi utilizado carga de 50gf atuando por 15 segundos. Foram realizadas 5 edentações no topo e 5 na base de cada corpo de prova. Para a análise estatística foram utilizados ANOVA e teste de Tukey. Observou-se que a técnica contínua QTH (79,21± 3,26 KHN) foi diferente estatisticamente das demais, exceto da técnica gradual com LED e que também apresentou os maiores valores de microdureza KNH, seguido da técnica gradual LED (77,59KHN ± 6,68), transdental LED (76,32± 7,6 KHN), exponencial LED (75,82 ± 6.04 KHN) e contínua LED (75,23 ±5,58KHN) que não diferiram entre si. A resina Filtek Z250 obteve a maior média microdureza (83,10 ± 3,46 KHN), seguida da Filtek XT Z350 (80,51± 1,49 KHN). As resinas Opallis (71,92± 4,68 KHN) e Natural Look (71,80±2,97 KHN) obtiveram os menores valores de KHN e não diferiram entre si. Concluiu-se que a microdureza dos compósitos avaliados sofreram influência das técnicas de fotoativação, dos aparelhos de fotopolimerização. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 52 - EFEITO DA REDUÇÃO DA INTENSIDADE DE LUZ INICIAL NA POLIMERIZAÇÃO DE UMA RESINA COMPOSTA FOTOATIVADA COM O DISTANCIAMENTO DA PONTA ATIVADORA CARLOS ALBERTO KENJI SHIMOKAWA, CAMILLA REGINA GALVÃO BENGTSON, MICHEL NICOLAU YOUSSEF, MÍRIAM LACALLE TURBINO Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo O processo de polimerização de uma resina gera uma contração desse material. Este fenômeno causa uma tensão na interface dente restauração que pode levar à falha de uma restauração. Uma das alternativas para aliviar essas tensões e diminuir a chance de insucessos é uma fotoativação gradual, mas ainda existe controvérsia nos estudos que testam a eficácia desses métodos. O objetivo deste estudo foi de avaliar a dureza de uma resina composta fotoativada pelo método contínuo e comparar com métodos que utilizam menor intensidade de luz inicial,seguido pela intensidade máxima. Foram feitos 60 corpos de prova divididos em 6 grupos: grupo 1 - espessura de 1mm + ativação convencional, grupo 2 - espessura de 1mm + ativação soft-start, grupo 3 - espessura de 1mm + variação da distância, grupo 4 - espessura de 2mm + ativação convencional, grupo 5 -espessura de 2mm + ativação soft-start, grupo 6 espessura de 2mm + variação da distância. Todos os corpos de prova foram confeccionados a partir de matrizes de polipropileno pretas, utilizando a resina composta Z350 (3M ESPE),e ativadas com o fotoativador Degulux SoftStart (DEGUSSA-HULS). Os corpos de prova foram submetidos ao teste de microdureza Vickers, com o microdurômetro HMV-2000 (SHIMADZU), nas superfícies irradiadas e opostas, sendo comparados as espessuras e os métodos de fotoativação utilizados. Após os testes ANOVA e de Tukey, foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos controle, soft-start e de variação de distância. A porcentagem de dureza máxima(PDM) foi considerada aceitável (>80%) na superfície irradiada e em profundidades de 1mm da superfície oposta, porém nas profundidades de 2mm os valores não atingiram o mínimo de 80% da dureza máxima. Concluiu-se que os métodos de fotoativação progressiva diminuíram a microdureza da resina composta, quando comparados ao método convencional, sendo essa diminuição aceitável nas superfícies irradiada e oposta à irradiada em profundidade de 1mm dessa resina. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 53 - COMPARAÇÃO DA AÇÃO DE PRINCÍPIOS ATIVOS INCORPORADOS A UM ENXAGUATÓRIO BUCAL NA PREVENÇÃO/CONTROLE DA EROSÃO DENTAL TATIANE ALEXANDRE DE OLIVEIRA, TAÍS SCARAMUCCI, FERNANDO NEVES NOGUEIRA, MARIA ANGELA PITA SOBRAL Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Este estudo teve como objetivo comparar, in vitro, empregando diferentes métodos de análise, a ação de superfície de alguns enxaguatórios bucais para a prevenção e controle da erosão dental causada por ácido clorídrico. Um enxaguatório bucal experimental sem aditivos (C), um enxaguatório para erosão disponível comercialmente, Elmex Erosion® (AmF/NaF/SnCl2)(ELM), e um enxaguatório acrescido de caseína (CAS 5 g/L) e outro de hexametafosfato de sódio (HMP 0,2 g/L) foram testados quanto a sua capacidade de proteção contra erosão em um modelo de erosão-remineralização, avaliados por alteração na micro e na nanodureza e as quantidades de íons cálcio e fosfato liberadas em solução. Espécimes de esmalte bovino foram distribuídos nos respectivos grupos(n=8) e ciclados da seguinte forma: (1) Imersão em 20 ml de ácido clorídrico a 0,01M pH = 2,4 por 10 s, (2) imersão em 20 ml de saliva artificial por 60 s,(3) imersão em 20 ml de solução teste por 30 s e (4) imersão em 20 ml de saliva artificial por 60 s. Este ciclo foi repetido por 3 vezes em um dia. A microdureza mostrou que os espécimes do grupo ELM apresentaram os maiores valores de dureza final média e significantemente diferentes do HMP que apresentou os menores valores. Os espécimes dos grupos ELM, CAS e HMP foram semelhantes estatisticamente aos do grupo C. Na nanodureza, os espécimes do grupo ELM apresentaram os maiores valores, porém não houve diferença estatisticamente significante quando comparados aos outros grupos. Na perda de cálcio, as soluções que continham ELMe HMP resultaram em menor perda e estatisticamente diferentes do grupo C. Os grupos C e CAS comportaram-se de maneira semelhante estatisticamente. Na análise de fosfato, a solução de ELM apresentou a menor perda e estatisticamente diferente do grupo C. Os grupos C, CAS e HMP mostraram-se estatisticamente semelhantes. O ELM e o HMP protegeram a superfície de esmalte quanto à perda de íons, porém os testes de dureza não detectaram essa proteção. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 54 - TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA UTILIZADA NO CONTROLE DO BIOFILME DE STREPTOCOCCUS MUTANS NA SUPERFÍCIE DO ESMALTE DENTAL BOVINO ALESSANDRA NARA DE SOUZA RASTELLI, CAROLINA FREITAS GROPPA, ELAINE CRISTINA DE SANTANA GARCIA, VINICIUS APARECIDO ZOTESSO, PATRÍCIA BOLZAN AGNELLI, CLOVIS WESLEY OLIVEIRA DE SOUZA, VANDERLEI SALVADOR BAGNATO Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho A terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDA) promove morte bacteriana, como resultado da fotossensibilização de componentes microbianos e a consequente geração de oxigênio singleto. Assim, o propósito deste estudo foi avaliar o efeito da TFDA utilizando fotossensibilizador (FS) à base de curcumina em diferentes concentrações em biofilme de Streptococcus mutans formado sobre a superfície de esmalte dental bovino. Para a TFDA, o biofilme foi induzido na superfície do esmalte de fragmentos de dentes bovinos durante 7 dias utilizando-se cepa ATCC25175. Para realização da TFDA utilizou-se associação entre fotossensibilizador (curcumina, Sigma Aldrich) nas concentrações de 20, 40 e 80µM e fonte de luz visível à base de LED Biotable® (440nm e densidade de energia de 15 J/cm2).Diferentes condições experimentais foram testadas: a) irradiação LED e curcumina como FS em diferentes concentrações (FS+L+, TFDA), b) apenas irradiação LED (FS-L+), c) apenas FS(FS+L-); d) sem irradiação LED ou FS (FS-L-, controle). Após os tratamentos,as amostras foram semeadas em B.H.I ágar para determinação do número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL). Três fragmentos de cada Grupo experimental foram preparados para avaliar a morfologia do biofilme, antes e após os diferentes tratamentos em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Atendidos os pressupostos de normalidade e homocedasticidade realizou-se análise de variância (ANOVA) a 1 critério fixo (concentração de fotossensibilizador) e para comparação múltipla utilizou-se o pós-teste de Tukey adotando-se o nível de significância de 0.05%. A análise estatística demonstrou reduções significativas na contagem de bactérias principalmente na concentração de 20 µM - TFDA (p <0,05). Nesta concentração, observou-se redução de 91.27%. A combinação de curcumina com luz LED promoveu inativação do biofilme de Streptococcus mutans e pode ser uma técnica útil para reduzir ou controlar essa bactéria na superfície do esmalte dental. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 58 - DIFERENTES MÉTODOS PARA RESTAURAÇÃO DE CANAIS ALARGADOS: ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO E RESISTÊNCIA À FRATURA SARAH AQUINO DE ALMEIDA, LAIZA TATIANA POSKUS, ANTONIO MARCELO ACCETTA LATEMPA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense O objetivo do estudo foi comparar diferentes técnicas para restauração de canais alargados,através de ensaios de resistência de união e à fratura. Sessenta dentes unirradiculares foram distribuídos em 3 grupos: EC -pino de fibra de vidro n°1 (Exacto Cônico, Angellus); ECA - pino de fibra de vidro n°1 (Exacto Cônico, Angellus) juntamente com dois pinos acessórios (Reforpin, Angellus); WP - pino de fibra de vidro n°4 (White Post, FGM). Após remoção da porção coronária a 14mm do ápice, os condutos radiculares foram preparados com a broca do sistema do pino nº4, as raízes foram embutidas e os pinos, cimentados. Para o teste de resistência à fratura foram confeccionados núcleos de preenchimento em resina composta (n=10), já no de resistência de união por push-out, as raízes (n=10) foram fatiadas com 1mm de espessura. Ambos os testes foram realizados na máquina de ensaios universal (EMIC DL 2000) com velocidade de 0,5mm/min. Os dados obtidos foram submetidos à Análise de Variância, sendo encontradas diferenças estatísticas significantes(p<0,001). O grupo WP levou a maiores valores de resistência à fratura que oEC (p<0,05), mas não foi diferente do ECA. Em relação ao padrão de fratura,o grupo EC levou ao maior número de fraturas radiculares e WP, a nenhuma.Apenas 13,33%das fraturas foram radiculares, sendo todas favoráveis. Para a resistência de união, o grupo EC levou a menores valores que WP e ECA, e este último, menores valores que WP (p<0,05). A resistência de união da porção apical foi menor que da porção cervical e média dos condutos radiculares(p<0,05). Concluímos que pinos de fibra de vidro mais adaptados ao conduto radicular levam a maiores valores de resistência de união e à fratura, sendo que o emprego de pinos de menor diâmetro predispõe à fraturas radiculares. O uso de pinos acessórios com pinos desadaptados também foi eficiente em aumentara resistência à fratura e de união, quando comparados ao grupo que utilizou pinos desadaptados ao conduto. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 63 - EFEITO DA UTILIZAÇÃO PRÉVIA DE AGENTES DESSENSIBILIZANTES NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE SISTEMAS ADESIVOS À DENTINA HUMANA ARMANDO BRITO CHERMONT, ALESSANDRA PEREIRA DE ANDRADE, ANGELA MAYUMI SHIMAOKA, RUBENS CÔRTE REAL DE CARVALHO Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação prévia de agentes desenssibilizantes na resistência de união de diferentes sistemas adesivos (condicione e lave e autocondicionantes) a dentina humana por meio do microcisalhamento. Foram utilizados sessenta fragmentos de dentina obtidos das superfícies vestibular e lingual de terceiros molares inclusos, que foram distribuídos em grupos (n=12) de acordo com o tratamento dessensibilizante (controle - sem tratamento; oxalato de potássio; CPP-ACP + flúor; arginina e nanohidroxiapatita) e o sistema adesivo empregado (Adper Single Bond 2 / 3M ESPE e Clearfil SE Bond / Kuraray). As aplicações de agentes desenssibilizantes (2 ml) foram realizadas em três sessões com intervalo de 48 horas. Os fragmentos de dentina permaneceram imersos em 6ml de saliva artificial no período entre as aplicações. Os sistemas adesivos foram aplicados conforme as orientações dos fabricante. Sobre cada superfície dentinária foram confeccionados dois cilindros em resina composta. O ensaio mecânico de microcisalhamento foi realizado usando uma velocidade de 1 mm/min para a obtenção dos valores em MPa. Os padrões de fratura foram determinados por meio de um microscópio digital com aumento de 50 vezes (MiView USB Digital Microscope) e classificadas em adesiva, coesiva em dentina, coesiva em resina e mista. Os valores em MPa foram submetidos so teste ANOVA 2-way e Bonferroni (p<0.05). Concluiu-se que os tratamentos desenssibilizantes influenciaram na resistência de união dos sistemas adesivos condicione e lave; os tratamentos com oxalato de potássio e arginina reduziram a resistência de união dos autocondicionantes; o tratamento com CCP-ACP e com hidroxiapatita não interferiram na adesão dos autocondicionantes. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 64 - EFEITO ANTIMICROBIANO DE UM SISTEMA ADESIVO AUTOCONDICIONANTE COM INCORPORAÇÃO DE UM NOVO POLÍMERO CATIÔNICO CARACTERIZADO ESTRUTURALMENTE YASMINE MENDES PUPO, PAULO VITOR FARAGO, DANIELA FLORENCIO MALUF, JESSICA MENDES NADAL, OSNARA MARIA MONGRUEL GOMES, JOAO CARLOS GOMES Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa O presente estudo teve como objetivo caracterizar por espectroscopia de infravermelho [IVTF] e ressonância magnética nuclear [RMN] um novo polímero metacrílico quaternário de amônio[QAMP], para a incorporação em sistemas adesivos, com intuito de prover efetividade antimicrobiana a estes sistemas. O efeito antimicrobiano após incorporação em adesivo autocondicionante foi também realizado. QAMP e matérias-primas (Eudragit® E100e brometo de n-octila) para sua obtenção foram caracterizados por IVTF utilizando pastilhas de KBr. Espectros de RMN de 1H e 13C foram obtidos com o solvente CDCl3 para as matérias-primas e DMSO-d6 para QAMP. Espectros de 1H foram processados usando transformada de Fourier e DEPT de 13C para distinguir sinais de CH3, CH2, CH. O potencial antimicrobiano foi avaliado como concentração inibitória mínima (MIC) e concentração bactericida mínima (MBC) contra Streptococcus mutans, após incorporação do polímero catiônico no primer de Clearfil® SE Bond. Clearfil® SE Bond sem QAMP (controle negativo) e Clearfil®Protect Bond com monômero antimicrobiano [MDPB] foram avaliados com relação ao potencial antimicrobiano. No espectro de IVTF, QAMP apresentou uma banda larga em 2685 cm-1 atribuída ao quaternário de amônio obtido a partir da amina terciária do polímero de partida. A banda alifático C-Br entre 565 e 645 cm-1 do brometo de n-octila desapareceu na obtenção do composto quaternário de amônio. No espectro de 1H do QAMP, assinalamentos em d 3.18 e 3.39 ppm referem-se aos grupos metil e metileno do quaternário de amônio. 13C-DEPT demonstrou um efeito desacoplador nos grupos metil e deslocou o assinalamento d45.8 ppm dos grupos metil adjacentes ao nitrogênio do Eudragit® E100 para d 50.9. MIC / MBC foram de 20, 10, e 80 µL.mL-1 para o sistema adesivo contendo 5% de QAMP, Clearfil®Protect Bond e controle negativo, respectivamente. QAMP foi elucidado estruturalmente e pode proporcionar um efeito antimicrobiano para sistemas adesivos autocondicionantes. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 66 - COMPÓSITOS DENTAIS NANOPARTICULADOS E SUA CAPACIDADE ANTIMICROBIANA HERCULES BEZERRA DIAS, PATRÍCIA BOLZAN AGNELLI, MARIA INÊS BASSO BERNARDI, CLOVIS WESLEY OLIVEIRA DE SOUZA, ADRIANA ALVES DE FARIA, ANA LUISA BOTTA MARTINS DE OLIVEIRA, ALESSANDRA NARA DE SOUZA RASTELLI, ANTONIO CARLOS HERNANDES Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Resinas compostas resultam em maior acúmulo de biofilme bacteriano do que outros materiais restauradores, contribuindo para a formação de cáries secundárias levando à falha das restaurações. Nanopartículas como óxido de zinco (ZnO) e dióxido de titânio (TiO2) possuem potencial antibacteriano, porém, pouco tem sido investigado quando incorporadas aos compósitos dentais. Assim, o objetivo foi sintetizar, caracterizar e avaliar a capacidade antibacteriana de nanopartículas de ZnO e TiO2 dopadas com prata incorporadas à resina composta. Sintetizou-se nanopartículas pelo método Pechini (precursores poliméricos) e após, foram caracterizadas por difração de raios-X (verificar a formação de fase cristalina), termogravimetria (análise térmica - TG), análise da área superficial e tamanho médio pelo método BET, microscopia eletrônica de varredura investigando a microestrutura predominante. Para o teste antibacteriano (n=15), induziu-se biofilme por 7 dias (ATCC25175 de Streptococcus mutans) na superfície de espécimes feitos em matriz metálica (4mmx2mm) com resina composta FiltekTM Z350 XT - RC (3M Espe). Testou-se diferentes condições: a) Grupo controle - RC sem nanopartículas, b) RC + ZnO.Ag e c) RC + TiO2.Ag. Após 7 dias, o biofilme foi desagregado e as amostras semeadas em B.H.I ágar para determinar o número de unidades formadoras de colônias (UFC/mL e UFC/mm2). Realizou-se análise de variância (ANOVA) a 1 critério fixo e para comparação múltipla utilizou-se o pós-teste de Tukey adotando-se nível de significância de 0.05%. As nanopartículas esféricas de ZnO.Ag e TiO2.Ag apresentaram tamanho de 60 e 18 nm, área superficial de 17,7 e 80 m2/g e demonstraram reduzida atividade antibacteriana, 22.45% e 17.15%,respectivamente. A análise estatística demonstrou diferença significante entre os Grupos (p>0,05), embora a redução na contagem de bactérias tenha sido pequena. Novas sínteses deverão ser investigadas e poderão expressar resultados antibacterianos mais promissores. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 71 - EFEITO DE TERAPIAS REMINERALIZADORAS E POLIMENTO NA RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE ESMALTE HUMANO APÓS CLAREAMENTO BRUNA FORTES BITTENCOURT, RENATA CARVALHO FICINSKI, STELLA MARIA GLACI REINKE, RENATA ALEIXO, OSNARA MARIA MONGRUEL GOMES, PATRICIA BAHLS DE ALMEIDA FARHAT Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa O objetivo deste trabalho foi avaliar a rugosidade superficial do esmalte humano após clareamento e posterior aplicação de agentes remineralizadores ou de polimento. Foram confeccionados 32 espécimes de esmalte vestibular, os quais foram submetidos ao rugosímetro (parâmetro Ra), para avaliação dos valores de rugosidade inicial(RI). Todos os espécimes foram submetidos ao clareamento (peróxido de hidrogênio 35%). Após, os espécimes foram divididos em 4 grupos: G1 -clareamento sem polimento; G2 - disco de feltro e pastas de polimento, G3 - aplicação tópica de Flúor Neutro 2% e G4 - Pasta dessensibilizante e remineralizante à base de Nano-Hidroxiapatita. A rugosidade final (RF) dos espécimes foi novamente avaliado e 7 dias após os procedimentos de clareamento/polimento ou procedimento remineralizante. Os espécimes foram armazenados em saliva artificial durante todo o experimento. Os dados foram analisados por ANOVA e pós-teste de Tukey (a=0,05). Os resultados relativos à média (desvio-padrão) dos valores iniciais de rugosidade (RI) foram: G10,026(0,010); G2-0,020(0,010); G3-0,016(0,008); G4-0,013(0,003). Os valores de RF foram: G10,053(0,029); G2-0,027(0,012); G3-0,022(0,010):G4-0,024(0,013), e após 7 dias: G1-0,026 (0,010); G2-0,029 (0,012 ); G3-0,024(0,011); G4-0,016 (0,005). Concluiu-se que o clareamento causou alterações na rugosidade superficial do esmalte e procedimentos de remineralização e polimento podem minimizar este efeito. Entretanto, após 7 dias, todos os valores de rugosidade superficial foram recuperados. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 72 - AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE COR DE UMA RESINA COMPOSTA NANOPARTICULADA MODIFICADA COM NANOPARTÍCULAS DE TIO2 ADRIANA ALVES DE FARIA, ANA LUISA BOTTA MARTINS DE OLIVEIRA, MARIA INÊS BASSO BERNARD, PATRÍCIA PETROMILLI NORDI SASSO GARCIA, ANTONIO CARLOS HERNANDES, ALESSANDRA NARA DE SOUZA RASTELLI Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Resinas compostas resultam em maior acúmulo de biofilme na sua superfície contribuindo para o aparecimento de lesões cariosas secundárias, sendo causa de falha em restaurações. Agentes antimicrobianos são incluídos na composição desses materiais para propiciar atividade antimicrobiana, entretanto, não podem alterar significativamente outras propriedades. O objetivo foi avaliara influência da incorporação de nanopartículas de TiO2 nas concentrações de 1.0, 5.0 e 10.0% na estabilidade de cor da resina composta FiltekTM Z350 XT (R, 3M do Brazil). Confeccionou-se 80 espécimes (10mmx2mm) fotoativados por 40s com LED Radii Plus (SDI, Austrália), sendo divididos em 8 Grupos: Grupo 1 (controle - R sem nano, saliva artificial);Grupo 2 (R - sem nano, café); Grupos 3 e 4 (R+1% nano,saliva artificial - café); Grupos 5 e 6 (R+5%nano,saliva artificial - café) e Grupos 7 e 8 (R+10%nano,saliva artificial - café). Obteve-se a estabilidade de cor (*?E)pelo CIE- L*a*b*com espectrofotômetro Color guide45/0, PCB 6807 (BYK Gardner GmbH, Gerestsried, Alemanha) imediatamente após a confecção, 24 hs e 90 dias após armazenamento em saliva artificial e café a 37°C (±1°C). Considerou-se que os valores de *?E iguais ou superiores a 3,3 demostraram alteração de cor clinicamente inaceitável e detectada a olho nu.Realizou-se análise de variância (ANOVA) mista com 2 fatores não pareados e 1 fator pareado (tempo) e para comparação múltipla utilizou-se o pós-teste de Tukey adotando-se o nível de significância de 5%. Os menores e maiores valores médios de ?E* foram: Grupo 1 - 0.64 (±0.37), 24 horas em saliva artificial e Grupo 8 - 38.01 (±2.90), 90 dias em café,respectivamente (p>0.05). Concluímos que a adição de TiO2,não alterou a cor da resina composta em saliva artificial após 24 hs, entretanto, observou-se alteração de cor significativa quando exposta à saliva (90 dias) e café 24 h e 90 dias) (p>0.05). Quanto maior porcentagem de nanopartículas, observou-se maior alteração de cor. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 73 - INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE CORRENTE ELÉTRICA NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE CIMENTOS RESINOSOS AUTO-ADESIVOS À DENTINA VALÉRIA BISINOTO GOTTI, NAYARA VIRGINIA SANTOS BARCELLOS, VICTOR PINHEIRO FEITOSA, ANA PAULA ALMEIDA AYRES, ANA ROSA COSTA CORRER, LOURENÇO CORRER SOBRINHO, MÁRIO ALEXANDRE COELHO SINHORETI, AMÉRICO BORTOLAZZO CORRER Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da aplicação de corrente elétrica em cimentos resinosos auto-adesivos na resistência de união (RU) à dentina. Quarenta terceiros molares foram cortados perpendicularmente ao seu longo eixo, expondo superfície plana de dentina média/profunda. As amostras foram, então, longitudinalmente seccionadas em duas metades (experimentais e controles) para criar substratos de adesão semelhantes. O compósito Filtek Z250 (3M ESPE) foi usado como material restaurador indireto e os cimentos resinosos auto-adesivos testados foram RelyX U100 (3M ESPE) e BisCem (Bisco). As metades experimentais foram unidas utilizando corrente elétrica (20 µA ou 40 µA),enquanto as metades controles foram unidas com o dispositivo elétrico desligado(0 µA). As amostras unidas foram cortadas longitudinalmente e perpendicularmente para obtenção de palitos de aproximadamente 1 mm², que foram submetidos ao teste de RU à microtração em máquina de ensaios universal EZ-test (Shimadzu Co) à velocidade de 1mm/min. Os valores obtidos foram transformados em MPa esubmetidos à analise estatística (ANOVA e Teste de Tukey) (p<0,05). A aplicação de corrente elétrica não influenciou (p>0,05) a RU à microtração (Controle -10,1±3,7MPa; 20 µA - 11,5±3,9MPa; 40 µA - 9,5±1,7MPa). Entretanto, o cimento resinoso auto-adesivo RelyX U100 (13,2±3,4MPa) apresentou RU à microtração significativamente maior (p<0,05) do que BisCem (8,4±2,1MPa). Concluiu-se que a utilização de corrente elétrica não produziu maior RU à microtração para cimentos resinosos auto-adesivos. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 74 - ANÁLISE DA MICRODUREZA DOS TECIDOS ADJACENTES À RESTAURAÇÕES QUE CONTEM OU NÃO FLUORETO APÓS DESAFIO CARIOGÊNICO IN VITRO ANA PAULA ALMEIDA AYRES, SANDRINE BITTENCOURT BERGER, CÍNTHIA PEREIRA MACHADO TABCHOURY, MONICA YAMAUTI, GLÁUCIA MARIA BOVI AMBROSANO, MARCELO GIANNINI Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas O objetivo desse estudo foi avaliar a microdurezado esmalte e da dentina adjacentes às restaurações confeccionadas com sistemas restauradores contendo ou não fluoretos sob desafio cariogênico in vitro. Durante o desafio cariogênio também foi mensurada a liberação de fluoreto dos materiais. Para o estudo foram utilizados 32 terceiros molares humanos (n=8) e quatro sistemas restauradores: FL-BondII/Beautifil II, Bond Force/Estelite Sigma, GC Fuji II LC e Adper EasyBond/Filtek Z350 XT. Para o estudo da microdureza longitudinal, foram confeccionadas cavidades na região cervical, as quais foram restauradas com os quatro sistemas propostos, de acordo com as recomendações dos fabricantes. Os dentes restaurados foram submetidos à ciclagem térmica (3.000 ciclos) e,posteriormente, à ciclagem de pH durante oito dias. A mensuração da microdureza subsuperficial foi realizada em esmalte e em dentina, em três distâncias da parede cavitária e em seis profundidades em relação à superfície submetida à ciclagem de pH. As soluções desmineralizantes e remineralizantes utilizadas nessa ciclagem foram utilizadas para análise de concentração catiônica de flúor liberado. Os resultados em esmalte apresentaram diferença estatística significativa apenas para a distância 50 µm, mas os valores médios de microdureza foram semelhantes para os quatro sistemas restauradores quando avaliados nas mesmas distâncias e profundidades. O mesmo padrão de resultado foi encontrado na dentina, mas os resultados não apresentaram diferença estatística entre as distâncias da restauração. A análise catiônica de flúo rdetectou liberação de fluoreto nos espécimes restaurados com GC Fuji LC II eFL-Bond II/Beautifil II. A partir dos resultados desse estudo in vitro é possível afirmar que os sistemas restauradores avaliados apresentaram pouca capacidade de inibição de cárie secundária em esmalte e em dentina, independentemente da liberação ou não de fluoretos. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 75 - CITOTOXICIDADE DE MATERIAIS RESTAURADORES ESTÉTICOS - AVALIAÇÃO IN VITRO WALDÊNIA PEREIRA FREIRE, CAMILA DOS SANTOS ARAÚJO, MARIA QUITÉRIA FREITAS DE OLIVEIRA, FLÁVIO PEREIRA MORAIS, IOHANA LUSTOSA DE ANDRADE FIRMINO, HILKIAS RANGEL DE ARAUJO SALES Faculdades Integradas de Patos Dentre os materiais restauradores estéticos disponíveis atualmente, os cimentos de ionômero de vidro têm se destacado devido a uma versatilidade de indicações e pelas propriedades que apresentam, como forte adesão à estrutura dental, biocompatibilidade e uma reação de polimerização não exotérmica. Há uma carência de pesquisas sobre a composição destes materiais e sua interação com o meio biológico, assim o objetivo desta pesquisa foi avaliar a citotoxicidade dos extratos de dois cimentos de ionômeros de vidro convencionais: Vitro Fil (CIVVF), Vidrion R ( CIVVD) e de um cimento de ionômero de vidro modificado por resina: Vidro Fil LC (CIVLC) aplicados sobre células estaminais de rato. Vinte e quatro corpos de prova com dimensões padronizadas foram preparados, esterilizados e imersos em a-MEM 10% SFB, com uma densidade celular de 25.000 células por poço, onde permaneceram em contato por um período de sete dias, onde a cada dois dias o meio foi trocado. Os testes de citotoxicidade foram aplicados utilizando células estaminais em cultura. O metabolismo celular foi analisado pelo teste da resazurina e os valores numéricos obtidos foram submetidos à análise estatística. Os resultados obtidos mostraram diferença estatística significante entre os cimentos analisados, onde para o CIVLC ocorreu uma redução percentual de 75% no metabolismo celular, enquanto para o CIVVD e CIVVF a redução foi de 40% e 30% respectivamente. Assim, foi possível concluir que as amostras do CIVVD e CIVVF apresentaram reduzido efeito citotóxico em comparação com as amostras do CIVLC, onde se observou uma acentuada diminuição do metabolismo celular. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 76 - UNIÃO QUÍMICA A CÁLCIO/DENTINA E PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE CO-MONÔMEROS DO MDP COM DIFERENTES ESTRUTURAS QUÍMICAS VICTOR PINHEIRO FEITOSA FABRÍCIO AULO OGLIARI, SALVATORE SAURO, ALINE DE OLIVEIRA OGLIARI, VALÉRIA BISINOTO GOTTI, MÁRIO ALEXANDRE COELHO SINHORETI, AMÉRICO BORTOLAZZO CORRER Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas Objetivos: Avaliar a união química de monômeros ácidos funcionais fosfatados e o efeito deles nas propriedades de sistemas adesivos de passo único. A união química dos monômeros funcionais tem demonstrado ser essencial para a maior durabilidade da união à dentina com adesivos autocondicionantes .Métodos: Foram sintetizados quatro co-monômeros do MDP(10metacriloiloxi-decil-dihidrogeno-fosfato) com diferentes comprimentos e hidrofobias da cadeia carbônica espaçadora. A união química dos cinco monômeros com cálcio/dentina foi avaliada através de espectroscopia de absorção atômica(AAS) e FTIR usando os monômeros dissolvidos em água/etanol. Os monômeros foram misturados de forma equimolar a uma blenda adesiva para preparar os adesivos de passo único. Foi testada a resistência coesiva à tração de tais adesivos em amostras em forma de ampulheta e o grau de conversão foi determinado através de FTIR. Os resultados foram analisados com ANOVA um fator e teste de Tukey(p<0,05). Resultados: AAS mostrou que a união química monômero-cálcio foi maior para monômeros com longas e hidrófobas cadeias carbônicas (MDP e MDDP). O monômero com cadeia espaçadora curta (MEP, metacriloiloxi-etil-fosfato)obteve pior união química. A análise da união química em FTIR mostrou que somente a ligação do MEP com a dentina foi quebrada após a lavagem com água. Os monômeros com cadeias hidrófilas permaneceram ligados à dentina. A resistência coesiva dos adesivos foi menor para o MEP (8,42±0,66 MPa) e para o Cap-P(metacrilato-caprolactona-fosfato) (8,09±0,8 MPa) com cadeia carbônica de hidrofilia intermediária que para os outros monômeros. Todos os monômeros obtiveram grau de conversão estatisticamente semelhante em torno de 80 e 90%. Conclusões: Os resultados mostraram que o comprimento da cadeia carbônica tem maior influência que a hidrofobia da mesma na união química dos monômeros ácidos fosfatados. Monômeros com cadeias muito curtas promovem menor resistência coesiva. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 77 - INFLUÊNCIA DA INCORPORAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE ZINCO NA DUREZA E RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE UMA RESINA COMPOSTA ANA LUISA BOTTA MARTINS DE OLIVEIRA, ADRIANA ALVES DE FARIA, HERCULES BEZERRA DIAS, MARIA INÊS BASSO BERNARDI, ANTONIO CARLOS HERNANDES, ALESSANDRA NARA DE SOUZA RASTELLI Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Considerando-se que a cárie é um dos maiores problemas da cavidade oral e envolve a aderência de bactérias na superfície dentária, a possibilidade de controle do biofilme por meio de resinas compostas com propriedades antimicrobianas, mostra-se como promissora perspectiva para os materiais restauradores. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da incorporação de nanopartículas de óxido de zinco, em diferentes concentrações (1.0, 5.0 e10%) na dureza Vickers e resistência à compressão da resina FiltekTMZ350XT. Confeccionouse espécimes (n=32 - resistência a compressão e n=20 -dureza Vickers) utilizando-se um LED (1500 mW/cm²) durante 40 segundos na superfície de topo para o teste de dureza e em 6 direções para o teste de resistência à compressão. Após 48 horas em saliva artificial, os espécimes foram analisados quanto à resistência à compressão utilizando-se carga de 10kN à 0,5mm/min. Para avaliar a dureza utilizou-se microdurômetro digital aplicando-se 50 gf durante 30 segundos sobre o topo e base dos espécimes. Realizou-se ANOVA a dois critérios (concentração de nano e superfície - topo e base) para a dureza e ANOVA a um critério fixo para a resistência à compressão e teste de Tukey (nível de significância de 5%). Para a dureza, a diferença entre os Grupos foi significante (p>0.05) tanto para topo como para base (valores médios para topo e base, respectivamente: Controle - 65.02 e 50.76; Nano 1% - 44 e 41.25; Nano 5% - 56.95 e Nano 10% - 64,25). Não foi possível realizar as leituras na base dos Grupos nano 5 e 10%. Para resistência à compressão houve diferença significante entre todos os Grupos (p>0.05) com exceção do Grupo nano 1% em relação ao Controle (p=0.00), sendo: Controle - 255,91(31,38);Nano 1% - 216,31 (41,51); Nano 5% - 177,67 (37,45) e Nano 10%76,92 (23,33). Conclui-se que a incorporação de nanopartículas à resina interferiu nas suas propriedades,principalmente quando nas concentrações de 5 e 10%. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 78 - ANÁLISE DA COR DE RESINAS COMPOSTAS EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TEMPOS DE ARMAZENAMENTO PRISCILA PAIVA PORTERO, ISIS ANDRÉA VENTURINI POLA POIATE, EDGARD POIATE JUNIOR, BENÍCIA CAROLINA IASKIEVISCZ RIBEIRO Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Avaliou-se por meio do espectrofotômetro de reflectância Vita Easyshade®Compact (Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen, Germany) a alteração de cor das resinas compostas: FiltekTM Supreme XT (FS) (3M/ESPE) e Esthetic X (EX) (Dentsply), na tonalidade A2 esmalte, armazenadas em saliva artificial. Foram confeccionados 5 corpos-de-prova (CP) com dimensões de 8,0 mm de diâmetro por 1,2 mm de espessura em matriz metálica bipartida, avaliadas nos seguintes tempos: 1 (T1), 7 (T2), 60 (T3), 90 (T4) e 330 (T5) dias. Os CPs foram fotoativados dos por meio do LED (440mW/cm²), durante 40 segundos, e armazenados em frascos plásticos individuais, previamente identificados, hermeticamente fechados à temperatura de 37oC. Foram realizadas 3 mensurações por meio do espectrofotômetro para cada CP. Os resultados (?E) foram submetidos à análise estatística por meio do teste de Tukey (p<0,05). De acordo com os resultados concluiu-se que: houve alteração de cor das resinas no decorrer dos tempos T1 a T5; a resina EX apresentou maior alteração de cor com o tempo em comparação com a resina FS; para a resina FS não houve alteração de cor estatisticamente significante de T1 a T3, indicando que a alteração de cor para esta resina no meio avaliado se inicia à partir dos 2 meses, já para a resina EX a alteração de cor se inicia mais precocemente, sendo à partir dos 7 dias . XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 80 - AVALIAÇÃO DA REDUÇÃO MICROBIANA DA FUCSINA IRRADIADA COM LUZ HALÓGENA OU LED EM LESÕES DE CÁRIE DENTINÁRIAS SÉRGIO LUIZ PINHEIRO Faculdade de Odontologia da Pontificia Universidade Católica de Campinas A terapia fotodinâmica tem sido utilizada para redução microbiana da dentina afetada remanescente após o preparo cavitário. Porém, muitos profissionais não possuem laser em seu consultório. O objetivo desse trabalho foi avaliar a capacidade de redução microbiana da terapia fotodinâmica na dentina afetada utilizando a fucsina (FC) como fotossensibilizador, luz emissora de diodo (LED) e luz halógena (LH). Foram selecionadas 20 lesões de cárie na Clínica da PUC-Campinas distribuídas aleatoriamente em 2 grupos: G1: FC 0.005% e LED (470 nm, 800mW e 60 segundos); G2: FC 0.005% e LH (600 nm, 75w e 60 segundos). A FC foi aplicada ativamente com microbrush por 3 minutos. Após isolamento absoluto e remoção da lesão de cárie em esmalte e da dentina infectada, foram realizadas as coletas da dentina afetada antes e após a realização da terapia fotodinâmica. Todas as amostras foram homogeneizadas, diluídas até 10-5 e semeadas em placas de Agar sangue para a contagem do total de bactérias viáveis. As comparações da redução microbiana antes e após a terapia fotodinâmica foram feitas através do teste de Wilcoxon. Para comparar a porcentagem de redução microbiana entre os 2 grupos foi utilizado o teste de t. Houve redução de 58.16% do total de bactérias viáveis da lesão de cárie dentinária após a realização da terapia fotodinâmica utilizando FC e LH (p<0.01). A irradiação da FC com LED acarretou 70.65% de redução microbiana (p<0.01). Não houve diferença significativa na redução bacteriana utilizando a LH ou LED. A FC, LED e LH podem ser utilizadas na terapia fotodinâmica para redução microbiana nas lesões de cárie em dentina. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 81 - INFLUÊNCIA DA ESPESSURA DE CIMENTO RESINOSO NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO E NA FORMAÇÃO DE GAPS ENTRE PINO DE FIBRA E DENTINA RADICULAR GIOVANA MONGRUEL GOMES, OSNARA MARIA MONGRUEL GOMES, JOAO CARLOS GOMES, ALESSANDRO DOURADO LOGUERCIO, ALESSANDRA REIS Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa Esse estudo avaliou a influência da espessura de cimento resinoso (ECR) na resistência de união (RU) e na formação de gaps (FG) entre pinos de fibra de vidro (PFV) e dentina radicular. Raízes de 24 pré-molares inferiores humanos extraídos foram tratadas endodonticamente e divididas em três grupos (n=8), em função da adaptação do pino no canal radicular: G1adaptação ideal (pequena ECR), G2 - adaptação média (média ECR) e G3 - adaptação inadequada (grande ECR). Para esse propósito, os espaços radiculares para os pinos foram preparados utilizando brocas com diferentes diâmetros: G1 - broca com o mesmo diâmetro coronário (CØ) do PFV (1.4 mm), G2 - broca com CØ de 2.0 mm e G3 - com CØ de 2.6 mm. Todos os PFV (WhitepostDC) foram cimentados (Excite DSC e Variolink II) de acordo com as recomendações dos fabricantes. Após uma semana, as raízes foram seccionadas transversalmente em seis discos de 1 mm de espessura cada, fotografadas com microscópio óptico (100X e 200X) para mensuração da ECR e as imagens foram analisadas utilizando o software Image Tool 3.0 (ITS). Réplicas com resina epóxica de cada amostra foram observadas em microscopia eletrônica de varredura (MEV), e a largura média e o comprimento médio dos gaps formados na interface pino-cimento-dentina foram mensurados utilizando o ITS. Em seguida, cada amostra foi submetida ao teste de push-out (0.5 mm/min). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por ANOVA um fator e Tukey (5%). Os resultados demonstraram que a menor ECR (µm) foi observada para o G1 e a maior para o G3, enquanto o G2 apresentou um valor intermediário. Valores de RU significativamente mais altos foram observados para o G1, enquanto o G2 e G3 foram similares estatisticamente. As maiores médias para comprimento (%) e largura (µm) dos gaps foram observadas para G3, sendo que G1 e G2 foram não diferiram estatisticamente. Pode-se concluir que a menor ECR resultou em melhor adesão dos pinos de fibra, ou seja, maior RU e menor FG. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 83 - AVALIAÇÃO IN VITRO DA MICROINFILTRAÇÃO EM CAVIDADES DO TIPO CLASSE V RESTAURADAS COM UM COMPÓSITO CONVENCIONAL E OUTRO DE BAIXA CONTRAÇÃO MARIANA RODRIGUES GONZALEZ, ALEXANDRE VICENTE GARCIA SUAREZ Centro Educacional Serra dos Orgãos O objetivo do estudo foi avaliar in vitro a microinfiltração marginal em cavidades do tipo classe V restauradas com um compósito convencional e outro de baixa contração. Preparos do tipo classe V de Black (4 x 2 x 2mm) com margem cervical em dentina e oclusal em esmalte foram confeccionados nas faces vestibular e lingual de molares humanos recém extraídos. Os dentes foram então divididos aleatóriamente em 2 grupos (n=10) de acordo com o sistema adesivo e material restaurador: G1 (grupo controle) - Adper Single Bond 2 + Filtek Z350 XT (3M ESPE) e G2 - Sistema Adesivo Silorano + Filtek P90 LS (3M ESPE). Após a confecção das restaurações, os dentes foram armazenados em água destilada por uma semana, polidos e imersos em solução de nitrato de prata a 50% por 24 horas. Os espécimes foram então cortados e analisados através de uma lupa estereoscópica com aumento de 50x. Dois examinadores calibrados avaliaram os espécimes quanto à microinfiltração por meio dos seguintes escores:0-Sem microinfiltração; 1-Microinfiltração até a junção amelodentinária; 2-Microinfiltração atingindo as paredes laterais do preparo; 3-Microinfiltração atingindo a parede axial do preparo. Os resultados foram submetidos a ANOVA e ao Tukey´s teste. Em G1, as margens em dentina demonstraram microinfiltração significantemente maior em relação as margens em esmalte. No entanto, G2 não apresentou diferença estatística de microinfiltração em relação as margens da restauração. Comparando-se os grupos, G1 apresentou microinfiltração significantemente maior em dentina do que G2. Contudo, em esmalte não houve diferença estatística entre os grupos. A utilização da resina a base de silorano reduziu significantemente a microinfiltração nas restaurações com margem em dentina, o que demonstra que este compósito pode ser uma boa escolha em cavidades que envolvam este subtrato dental. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 86 - INFLUÊNCIA DO CLAREAMENTO DENTAL COM PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO A 35% NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE BRÁQUETES ORTODÔNTICOS. CLÁUDIA MARIA COÊLHO ALVES, ANTÔNIO AUGUSTO LIMA DE ALMEIDA, DARLON MARTINS LIMA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Maranhão O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do clareamento dental na resistência adesiva de bráquetes ortodônticos através do teste de cisalhamento. Oitenta dentes bovinos foram utilizados e divididos aleatoriamente em quatro grupos, nos quais foram realizados profilaxia e armazenamento em soro fisiológico. O Grupo G1 (controle) não recebeu clareamento. Os grupos G2 (1 dia), G3 (7 dias) e G4 (14 dias), foram clareados e aguardou-se os respectivos dias até a colagem dos bráquetes. Foi feito o condicionamento ácido a 37% (30s) sobre o esmalte dental, lavagem com água (30s), aplicação do sistema adesivo e por fim fotopolimerização (20s). Uma fina camada de resina composta foi colada aos dentes e aos bráquetes. A pressão foi aferida portensiômetro e finalmente fotopolimerizou-se (40s). Após essas etapas,esperouse 24 horas para a realização do teste de cisalhamento. Para comparar a resistência de união utilizou-se a análise de variância (ANOVA) seguido do teste de Tukey (a = 0,05). Para a análise do Índice de Remanescente Adesivo(IRA), o teste de Kruskal-Wallis. A resistência de união mostrou-se significantemente menor no G2 (15,51MPa) e G3 (17,77 Mpa), quando comparado ao G1 (30,14MPa) e G4 (28,5MPa) (p < 0,05). Estes últimos não diferiram entre si de maneira significativa (p = 0,959). OIRA revelou diferença significativa entre o G3 e os demais grupos (p <0,05). Prevalecendo no G3 os escores 2 e 3, e no G1, G2 e G4, o escore 5. Os autores concluíram que o clareamento com peróxido de hidrogênio reduziu os valores de resistência de união nos grupos nos quais os bráquetes foram colados após 1 e 7 dias. A espera de 14 dias para colagem de bráquetes mostrou-se eficiente para elevar os valores de resistência de união. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 87 - PROPRIEDADES MECÂNICAS EM RESTAURAÇÕES REALIZADAS COM COMPÓSITO TRADICIONAL E SILORANO ISIS ANDRÉA VENTURINI POLA POIATE, MAYARA PIMENTEL DE MORAES, MARCOS DE OLIVEIRA BARCELEIRO, EDGARD POIATE JUNIOR Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense O objetivo deste trabalho foi caracterizar propriedades mecânicas de um compósito com matriz orgânica baseada no silorano com resinas convencionais à base de metacrilato por meio do Ensaio Brasileiro de Tração Indireta (EBTI) e avaliar dissipação de tensões na estrutura dentária resultantes da contração de polimerização que ocorrem em um dente quando restaurado com compósito através da simulação numérica através do Método dos Elementos Finitos (MEF) e da Técnica de Extensometria Elétrica (EE). Para avaliar a deformação da estrutura dentária resultante de contração de polimerização foi efetuado a colagem do extensômetro elétrico na superfície da face vestibular do dente. Na aplicação dos materiais restauradores utilizou-se técnica incremental (TI) em três camadas e de incremento único (TIU). Os compósitos micro-híbridos convencionais Z100 (Grupo 1) e Z250 (Grupo 3) foram inserido na cavidade pela TI em três camadas. Enquanto os Grupos 2 (Z100), Grupo 4 (Z250) e Grupo 5 (P90) foram inseridos pela TIU. Paralelamente aos ensaios laboratoriais foi gerado modelo 3D de um segundo pré-molar superior. Os resultados da análise da resistência à tração diametral não mostrou diferenças estatisticamente significativas entre os grupos P90 e Z100 (p = 0,05). A resina Z250 obteve a maior média (51,92 ± 4,20MPa). Os resultados da análise do EBTI associado ao EE apresentou valores de módulo de elasticidade menor pela Z250 (3,15GPa) e bem próximos entre Z100 (7,39GPa) e P90 (6,27GPa). Os menores resultados de deformação da estrutura dentária são apresentados pela inserção da resina P90 pela TIU, seguido da resina Z250 pela TI, Z250 pela TIU e Z100. A análise das tensões pelo MEF (Z100) mostrou concentração de tensão de tração ao longo da raiz com 2 MPa na porção gengival da cavidade e no material. Conclui-se que os compósitos à base de silorano indicam possuir um baixo índice de contração de polimerização e resistência mecânica similar as resinas microhíbridas convencionais. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 90 - EFEITOS DO LASER ND:YAG NA PREVENÇÃO DE LESÕES DE CÁRIE OCLUSAL. AVALIAÇÃO DE 1 ANO REGINA GUENKA PALMA DIBB, JULIANA JENDIROBA FARAONI-ROMANO, WALTER RAUCCI NETO, LARISSA MOREIRA SPINOLA DE CASTRO RAUCCI, CESAR PENAZZO LEPRI Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo O objetivo do presente estudo foi avaliar in vivo os efeitos do laser Nd:YAG combinado com flúor gel na prevenção de lesões cariosas oclusais. O delineamento experimental foi duplocego. Crianças de alto risco a cárie com os primeiros molares permanentes foram selecionadas. Após a aprovação do Comitê de ética e da autorização dos pais os tratamentos foram realizados, na qual os 4 quadrantes do paciente foram aleatoriamente divididos para receber um dos 4 tratamentos de acordo com o seguinte protocolo: C - selante resinoso (Fluroshield); G1 - recebeu irradiação com laser (100mJ 5 Hz - 0,5W); G2 - gel de flúor + irradiação com laser (100mJ 5 Hz - 0,5W); G3 - verniz fluoretado + irradiação com laser (100mJ 5 Hz - 0,5W). As rechamadas foram feitas após 1, 3, 6, 9 e 12 meses e avaliou-se a formação de lesão de mancha branca e/ou cavidades de cárie por 3 examinadores calibrados (K=0,92). Os dados foram analisados pelos métodos estatísticos Cochran e Tukey. Resultados: Para todos os períodos avaliados (1, 3, 6, 9 e 12 meses) não houve diferença significante entre os tratamentos propostos (p<0,05). Observou-se a ocorrência de mancha branca a partir dos 3 meses para os grupos experimentais e 6 meses para o C. Baseado nos resultados obtidos podese concluir que a irradiação com laser Nd:YAG, independente da associação com flúor, e o selante resinoso foram adequados para a prevenção de cárie oclusal durante o período avaliado. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 91 - INFLUENCIA DE MODOS DE POLIMERIZAÇÃO DE UMA NOVA LÂMPADA E TEMPO DE CURA NA MICRODUREZA DE RESINAS COMPOSTAS BENÍCIA CAROLINA IASKIEVISCZ RIBEIRO; CARMEN REGINA COLDEBELLA Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Objetivando avaliar a influencia de modos de polimerização (arco de plasma por 9 segundos estandart por 10 segundos) da lâmpada VALOTM (Ultradent - USA), foi utilizado o teste de dureza, aferindo-se quatro vezes as superfícies de topo e base de cada amostra de três resinas compostas microhíbridas e uma nanoparticulada. Para a análise estatística da média representativa, foi utilizado o teste ANOVA com três fatores (fonte de luz, resina e período de medição) com medidas repetidas, seguido pelo teste de Tukey. A profundidade percentual de polimerização foi analisada dividindo-se a dureza da base de cada am ostra pela dureza no topo e multiplicada por 100. Os valores dessa razão percentual foram submetidos à análise estatística análoga àquelas aplicadas ao topo e à base, adotando-se o nível de significância de 5%. Na superfície de topo houve diferença estatística entre as resinas (p=0.000), mas não entre os modos de polimerização (p=0.518). Porém na superfície de base, o modo arco de plasma apresentou melhores resultados em todos os compósitos (p=0.014). Após 24 horas foram observadas diferenças estatísticas apenas nos corpos-de-prova confeccionados com a resina composta de nanopartículas, em todas as condições. Na profundidade percentual de polimerização houve diferença entre os dois métodos (p=0.000), tendo o modo arco de plasma (71.9%) e o compósito nanoparticulado (83.4%) apresentado os melhores resultados. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 92 - EFEITO DA CLOREXIDINA E DO CHÁ VERDE NA RESISTÊNCIA DE UNIÃO ADESIVA BEATRIZ MARIA DA FONSECA; LUCÉLIA LEMES GONÇALVES; STELLA RENATA MACHADO SILVA ESTEVES; TÂNIA MARA DA SILVA; SÉRGIO EDUARDO DE PAIVA GONÇALVES Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Novos materiais vêm sendo pesquisados com o intuito de melhorar a resistência adesiva de materiais restauradores a dentina, dentre eles a clorexidina e os polifenóis do chá verde. Objetivou-se avaliar a interface adesiva de amostras de dentina bovina - adesivo variando as estratégias adesivas. 40 incisivos bovinos foram limpos e seccionados 2,0 mm além da junção amelocementária, desgastados na superfície vestibular com exposição de uma área plana de dentina, submetida a diferentes protocolos adesivos. As amostras foram randomizadas em 4 grupos (n= 10): SB -controle:sistema adesivo Adper Single Bond 2 aplicado segundo o fabricante; CLX :aplicação de solução de digluconato de clorexidina 0,2% por 30s previamente a aplicação do sistema adesivo semelhante ao SB; EGCG: aplicação de gel de EGCG 10µM(polifenol do chá verde) por 30s previamente a aplicação do sistema adesivo semelhante ao SB; e CV: solução aquosa de chá verde preparada após infusão e aplicada por 30s previamente a aplicação do sistema adesivo semelhante ao SB. Todos os grupos foram restaurados com resina composta Amelogen Plus com auxílio de matriz de silicone, fotopolimerizada por lâmpada halogena 450mw/cm2, 20s cada incremento.Os corpos-deprova foram armazenados em água destilada por 24h a 37°C em estufa bacteriológica. Em seguida, seccionados nos sentidos mésio-distal e cérvico-incisal em cortes paralelos de espessura 1,0±0,2mm2 em cortadeira Labcut (ExtecTechnologies,EUA). Os palitos foram submetidos ao teste de microtração em máquina universal EMIC (DL-1000, São José dos Pinhais, PR, Brasil), com carga de 10kgf e velocidadede 0,5mm/min e os dados expressos em MPa. Os dados foram submetidos ao teste ANOVA dois fatores e teste de Tukey (5%). Os valores de média (±dp) em MPa foram:SB 40,81(8,20)ab; CLX 41,76(6,28)a; CV 37,38(7,98)abc; EGCG 35,91(13,43)cd. Pôde-se concluir que o uso da CLX e do CV como adjuvante à adesão dentinária não produziu efeito prejudicial à resistência de união imediata. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 93 - AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA FUMAÇA DO CIGARRO E CORANTES NA FLUORESCÊNCIA DE RESINAS COMPOSTAS E ESMALTE DENTAL HUMANO "INVITRO" LUCÉLIA LEMES GONÇALVES, NATALIA YAMACHITA DA SILVA, TÂNIA MARA DA SILVA, SÉRGIO EDUARDO DE PAIVA GONÇALVES, STELLA RENATA MACHADO SILVA ESTEVES, BEATRIZ MARIA DA FONSECA, PRISCILA HOLLEBEN, DAPHNE CAMARA BARCELLOS, MARIA ÂNGELA LACERDA RANGEL ESPER Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho O objetivo deste estudo foi avaliar a diferença da intensidade da fluorescência (IF) em diferentes marcas de resina composta (RC) comparando-as entre si e com a fluorescência do esmalte dental (ED), sob a ação da fumaça do cigarro, da imersão em solução de café e do refrigerante Coca-Cola. Para tanto foram utilizadas RC fotopolimerizáveis para esmalte (cor A2) das marcas Filtek Z350 (3M Espe); Esthet-X (Dentsply); Amelogen (Ultradent) e Durafill VS (Heraeus Kulzer). Foram feitas 30 amostras para cada marca de RC(2 mm de altura/ 4 mm de diâmetro) (n= 120). Trinta molares humanos hígidos extraídos foram utilizados para obtenção de amostras de esmalte de 3 mm de diâmetro, por meio de ponta diamantada tipo trifina. A medição da fluorescência foi realizada diretamente sobre a superfície dos espécimes através de uma fibra óptica acoplada ao espectrômetro (Ocean Optics USB 4000). Dez espécimes de cada marca de RC e dez espécimes de ED (n= 50) foram submetidos aos tratamentos: cigarro (Derby), café (Pilão) e refrigerante (Coca-Cola). Nos grupos café e coca-cola, as amostras foram imersas nas substâncias corantes por 7 dias a 37º C. No grupo cigarro, as amostras foram expostas a 2 ciclos de 10 cigarros cada por dia, durante 7 dias. Todos os espécimes foram armazenados em saliva artificial a 37ºC após os tratamentos. A IF foi registrada usando o programa Origin 8.0, antes e após os tratamentos. Os dados foram submetidos ao Teste de Dunnett, ANOVA 1-way de Kruskall-Wallis e Dunn (5%). Os resultados da análise estatística mostraram que houve diferença significante entre as RC entre si e entre as RC com o ED; todos os tratamentos influenciaram a IF tanto para as RC quanto para o ED. Mediante esse estudo concluiu-se que é preciso conhecer a IF de cada marca comercial de RC e sua relação com a IF do ED, para a obtenção do melhor resultado estético para as restaurações, e como a IF de RC e ED é afetada pelos diferentes corantes. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 94 - RESISTÊNCIA ADESIVA À DENTINA UTILIZANDO SISTEMA ADESIVO ASSOCIADO AO ND:YAG LASER. STELLA RENATA MACHADO SILVA ESTEVES, SÉRGIO EDUARDO DE PAIVA GONÇALVES, LUCÉLIA LEMES GONÇALVES, BEATRIZ MARIA DA FONSECA, TÂNIA MARA DA SILVA, PRISCILA HOLLEBEN, DAPHNE CAMARA BARCELLOS, MARIA ÂNGELA LACERDA RANGEL ESPER, MARIA FILOMENA ROCHA LIMA HUHTAL Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho A tecnologia laser pode proporcionar melhora nos resultados de resistência adesiva, porém estes resultados são dependentes da inter-relação entre tipo de tecido, parâmetros do laser e pré-tratamentos. Portanto o objetivo desse trabalho foi avaliar a resistência adesiva de um sistema adesivo autocondicionante à dentina, associado a diferentes parâmetros do Nd:YAG laser. Para isso foram utilizados 96 dentes bovinos com superfícies de dentina planificadas, divididos em 6 grupos: a) AC -Controle (Clearfil SE Bond-CESB); b) AL60 (CESB + Nd:YAG laser 60mJ/pulso +fotopolimerização); c) AL80 (CESB +Nd:YAG laser 80mJ/pulso + fotopolimerização); d) AL100 (CESB + Nd:YAG laser 100mJ/pulso + fotopolimerização); AL120 (CESB+ Nd:YAG laser 120mJ/pulso +fotopolimerização); AL140 (CESB + Nd:YAG laser 140mJ/pulso +fotopolimerização). A resina composta Z-350 foi inserida com auxílio de uma matriz de teflon e fotopolimerizada. Após armazenagem de 48 h em água destilada à 37ºC, foram realizadas as secções nos dentes para obtenção de amostras com área adesiva de 1 mm2, seguido de teste de microtração em máquina de ensaio Universal EMIC com velocidade de 0,5mm/min e célula de carga de 10Kg. Para a avaliação estatística dos resultados foi escolhido o teste ANOVA e Tukey com nível de significância foi de 5%, que mostrou uma diferença estatística significativa entre os grupos 60/80mJ e 140mJ. Portanto a tecnologia laser é promissora na obtenção de resultados mais significativos de resistência adesiva desde que respeitados os parâmetros ideais para o tecido. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 95 - AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE RESINA COMPOSTA E ESMALTE BOVINO APÓS TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE ANA CAROLINA RODRIGUES DANZI SALVIA, DÉBORA PINTO ANTUNES, DRUSILA PINTO ANTUNES, MAURICÉA DE PAULA ASSIS, LUZIA DA GLÓRIA CORRÊA COELHO, RODRIGO MÁXIMO DE ARAÚJO, SÉRGIO CARVALHO COSTA, CLOVIS PAGANI Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho O estudo teve como objetivo analisar, in vitro, se o pré-tratamento da superfície do esmalte condicionado por ácido fosfórico e sistema adesivo pode influenciar na adesão à resina composta. Quarenta coroas de incisivos bovinos foram incluídas em blocos de resina acrílica auto-polimerizável, expondo apenas as superfícies vestibulares, e divididas em quatro grupos (n=15). O grupo 1 foi o controle; o grupo 2 recebeu limpeza com pasta de pedra pomes e água destilada aplicada com escova de Robinson; o grupo 3 sofreu abrasão com óxido de alumínio 50µm e o grupo 4 passou por asperização da superfície com ponta diamantada. O condicionamento do esmalte foi realizado em uma área delimitada por uma matrizsilver tape com orifício central de 3mm de diâmetro, com ácido fosfórico a 37% (30s), seguido pela lavagem (60s) e secagem com jato de ar. Aplicou-se um sistema adesivo monocomponente One Coat Bond SL(Coltène, Whaledent) e resina composta nanoparticulada Filtek Z350 XT (3MEspe,St Paul, USA) em incremento de 2mm/3mm delimitado por matriz bipartida de teflon, e fotopolimerizados por light-emitting diode (LED). Foram armazenados em água destilada por 24h e termociclados com 1000 ciclos, a 5 e 55º em água e mantidos em água destilada por 3 dias. Foi realizado o teste de resistência ao cisalhamento com carga de 50N e velocidade 1mm/min. Utilizou-se o teste ANOVA e Tukey 5%. Resultados: não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. O grupo 3 apresentou maior resistência adesiva, seguido pelos grupos 1, 4 e 2. A resistência adesiva de resina composta nanoparticulada ao esmalte dentário, condicionado por ácido fosfórico, não é influenciada pelo tipo de pré-tratamento superficial quando um sistema adesivo monocomponente é utilizado. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 102 - ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA HUMANA SUBMETIDA AO CONDICIONAMENTO TOTAL SOB PRESSÃO PULPAR SIMULADA E ARMAZENAMENTO EM ETANOL 75% PRISCILA HOLLEBEN, TÂNIA MARA DA SILVA, DAPHNE CAMARA BARCELLOS, MARIA FILOMENA ROCHA LIMA HUHTAL, SÉRGIO EDUARDO DE PAIVA GONÇALVES, PAULETTE SPENCER, QIANG YE Faculdade de Odontologia de São José dos Campos da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho A degradaçãohidrolítica da interface adesiva é o fator mais crítico na longevidade dosprocedimentos restauradores. O objetivo deste estudo, in vitro, foi avaliar, por meio do teste de microtração, a resistênciade união do sistema adesivo Scotchbond Universal (SU, 3M ESPE) à dentinahumana, submetida à simulação da pressão pulpar e ao armazenamento em águadeionizada ou solução de etanol 75% por 1 dia, 10 dias e 30 dias. O sistemaadesivo foi aplicado de acordo com a técnica do condicionamento total e sob asimulação de 0 ou 15 cm de H2O de pressão pulpar (durante todo oprocedimento restaurador). Foram utilizados 60 terceiros molares humanosdivididos em 4 grupos: G1 - SU aplicado de acordo com as instruções dofabricante, sem simulação da pressão pulpar (0 cm H2O) e armazenadoem água deionizada; G2 - SU aplicado de acordo com as instruções do fabricante,sem simulação da pressão pulpar (0 cm H2O) e armazenado em etanol75%; G3 - SU aplicado de acordo com as instruções do fabricante, com simulaçãoda pressão pulpar (15 cm H2O) e armazenado em água deionizada; G4 -SU aplicado de acordo com as instruções do fabricante, com simulação da pressãopulpar (15 cm H2O) e armazenado em etanol 75%. Os espécimes foramrestaurados com a resina composta Filtek Z350 XT (3M ESPE). Após 48 h em águadeionizada, os espécimes foram seccionados para a obtenção de palitos com áreaadesiva de 1 mm2, que foram submetidos ao teste de microtração apósmais 1 dia, 10 dias ou 30 dias de armazenamento em água deionizada ou etanol75%. A variação da resistência de união entre os grupos foi analisada pelostestes estatísticos ANOVA 3-fatores e Tukey (5% de significância). Todas asvariáveis experimentais - pressão pulpar (p=0,0007), meio de armazenamento(p=0,0006) e tempo (p=0,0033) - tiveram influência estatisticamente significantesobre a resistência de união (p<0,05). O grupo restaurado sem pressão pulpare armazenado em água por 1 dia apresentou a maior média (35,26±4,63A), que diferiu estatisticamente dos grupos restaurados com pressão pulpar e armazenados em águapor 30 dias (25,21±4,80B), e em etanolpor 10 dias (24,63±3,18B) e 30 dias(23,31±6,25B). Assim, a resistência de união doScotchbond Universal, na modalidade do condicionamento total, sofreu influêncianegativa da simulação da pressão pulpar, do meio de armazenamento(principalmente o etanol) e do tempo. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 103 - AVALIAÇÃO CLÍNICA DO EFEITO DE MÉTODOS DE FOTOATIVAÇÃO MODULADOS EM RESTAURAÇÕES DE COMPÓSITO. ANDRÉA ANIDO ANIDO, ROBERTA CAROLINE BRUSCHI ALONSO, LEONARDO GONCALVES CUNHA, GISELE MARIA CORRER NOLASCO, REGINA MARIA PUPPIN RONTANI, MÁRIO ALEXANDRE COELHO SINHORETI, CAMILLO ANAUATE NETTO Faculdade de Odontologia da Universidade Bandeirante de São Paulo O objetivo doestudo foi avaliar através do Sistema USPHS, o desempenho clínico derestaurações de classe I confeccionadas com compósito fotoativadas através dediferentes métodos. Os métodos de fotoativação testados foram: Luz contínua dealta intensidade (AI), Luz contínua de baixa intensidade (BI), Soft start (SS) e Pulse delay(PD), todos coma mesma dose de energia (28J/cm2). Para tanto, foram selecionadascrianças de 6 a 9 anos que apresentavam necessidade de restauração de cavidadesclasse I em molares decíduos. Os responsáveis autorizaram a participação dascrianças após leitura e assinatura do termo de consentimento livre eesclarecido. Desta maneira, 46 pacientes foram selecionados de modo a ser obter100 cavidades que foram aleatoriamente distribuídas (n=25), de acordo com ométodo de fotoativação empregado (AI, BI, SS, PD). Para todas as restaurações,o sistema de união Single Bond 2 foi aplicado de acordo com as instruções dofabricante e o compósito TPH Spectrum inserido em incremento único, efotoativado de acordo o sorteio. A avaliação das restaurações foi realizadaapós 6 e 12 meses por 2 examinadores independentes, que não tinham conhecimentosobre o método de fotoativação empregado (estudo cego). Os avaliação clínicafoi realizada de acordo com o critério USPHS modificado, considerando ascategorias: Cárie Secundária, Sensibilidade Pós-operatória, Vitalidade,Estabilidade de Cor, Alteração de cor marginal, Retenção, Textura superficial,Integridade Marginal, Resistência ao desgaste/ forma anatômica. Observou-se queos métodos de fotoativação não influenciaram diretamente o sucesso clínico dasrestaurações. Adicionalmente, foi observado 100% de sucesso clínico após 1 anoem restaurações de classe I confeccionadas em dentes decíduos, independente dométodo de fotoativação empregado. Apesar disso, alguma deterioração de margens,traduzida em aumento de irregularidade marginal pôde ser observada no período. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 104 - FORMAÇÃO DE FENDAS EM RESTAURAÇÕES DE COMPÓSITO APÓS SIMULAÇÃO DE MASTIGAÇÃO: INFLUÊNCIA DA ELASTICIDADE DOS FORRADORES RESINOSOS FABIANA BARBARA PIVETA, ROBERTA CAROLINE BRUSCHI ALONSO, REGINA MARIA PUPPIN RONTANI, RICARDO AMORE; ANDRÉA ANIDO ANIDO, CAMILLO ANAUATE NETTO, ROSE APARECIDA SCHIAVON SANCHEZ MATURANO Faculdade de Odontologia da Universidade Bandeirante de São Paulo Forradores resinosos quando aplicadossob restaurações de compósito podem reduzir os efeitos deletérios da contraçãode polimerização, dependendo do seu módulo de elasticidade. O objetivo desteestudo foi avaliar em Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), a formação defendas marginais e internas de restaurações de compósito confeccionadas comdiferentes forradores resinosos, submetidas ou não a degradação termo-mecânica.Para tanto, 80 incisivos bovinos foram selecionados e desgastados até expor umaárea plana em esmalte, onde uma cavidade cilíndrica foi confeccionada. Osdentes foram distribuídos em 8 grupos (n=10), segundo o forrador resinoso (CV -técnica convencional - nenhum forramento; 3C forramento com 3 camadas do bonddo sistema de união Scotchbond Multi Purpose; FS Forramento com Fluoroshield;FF - Forramento com Filtek Z350 flow) e protocolo de degradação (ND: nenhumadegradação - controle; CTM: ciclagem termo-mecânica com 500 ciclos termicos e100.000 ciclos mecânicos). O procedimento restaurador foi padronizado: SingleBond 2 foi aplicado de acordo com as instruções do fabricante e o compósito P60foi inserido em incremento único. As amostras foram então submetidas aoprotocolo de degradação segundo o grupo a que pertencem. Após os protocolos dedegradação, uma réplica de cada restauração foi obtida em resina epóxica paraavaliação das margens superficiais. Para avaliação da adaptação interna, asamostras foram seccionadas e réplicas da secção longitudinal foram obtidas.Todas as réplicas foram observadas em MEV para determinar a porcentagem defenda ao longo da margem cavitária ou interface de união. Os dados foramsubmetidos ao teste não-paramétrico de Kruskal Wallis (5%). Observou-se que aadaptação superficial não foi influenciada nem pela técnica restauradora e nempela ciclagem termo-mecânica. Com relação a adaptação interna, na condição ND,o grupo 3C apresentou menor porcentagem de fendas que as demais; FS apresentouresultados intermediários; CV e FF apresentaram os piores resultados. Já nacondição CTM, houve aumento significativo na incidência de fendas internas paraos grupos que utilizaram forramento com materiais de baixo módulo de elasticidade(3C, FS e FF). Apenas a técnica convencional não apresentou aumentosignificativo de fendas internas após CTM. Conclui-se que a aplicação de trêscamadas de adesivo pode melhorar a adaptação interna imediata de restauraçõesem compósito, entretanto, a degradação termo-mecânica aumenta a incidência defendas internas em restaurações nas quais forradores com baixo módulo deelasticidade são empregados. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 105 - RESISTÊNCIA DE UNIÃO EM RESTAURAÇÕES DE COMPÓSITO APÓS SIMULAÇÃO DE MASTIGAÇÃO: INFLUÊNCIA DA ELASTICIDADE DOS FORRADORES RESINOSOS ROSE APARECIDA SCHIAVON SANCHEZ MATURANO, ROBERTA CAROLINE BRUSCHI ALONSO, FABIANA BARBARA PIVETA, RICARDO AMORE, ANDRÉA ANIDO ANIDO, CAMILLO ANAUATE NETTO, REGINA MARIA PUPPIN RONTANI Faculdade de Odontologia da Universidade Bandeirante de São Paulo Forradoresresinosos quando aplicados sob restaurações de compósito podem reduzir osefeitos deletérios da contração de polimerização, dependendo do seu módulo deelasticidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência de união derestaurações de compósito confeccionadas com diferentes forradores resinosos,submetidas ou não a degradação termo-mecânica, através do teste push out. Paratanto, 80 incisivos bovinos foram selecionados e desgastados até a obtenção deum bloco de dentina com 2 mm de espessura, onde uma cavidade cônica foipreparada. Os dentes foram aleatoriamente distribuídos em 8 grupos (n=10),segundo a técnica restauradora (G1 - técnica convencional - nenhum forramento;G2 - forramento com 3 camadas do bond do sistema de união Scotchbond MultiPurpose; G3 - Forramento com Fluoroshield; G4 - Forramento com Filtek Z350flow) e protocolo de degradação (C: controle - nenhuma degradação; CTM: ciclagemtermo-mecânica com 500 ciclos térmicos e 100.000 ciclos mecânicos). Oprocedimento restaurador foi padronizado: Single Bond 2 foi aplicado de acordocom as instruções do fabricante e o compósito Filtek P60 foi inserido emincremento único. Após 24h, as restaurações foram submetidas a acabamento epolimento e submetidas ao protocolo de degradação segundo o grupo a quepertencem.Em seguida, aresistência de união foi determinada em máquina de ensaios universal Instron,com carregamento compressivo com velocidade de 0,5 mm/min até o deslocamento darestauração. Os valores obtidos em N foram convertidos em MPa, considerando a aárea de união. Os dados deresistência de união foram submetidos a ANOVA 2 critérios e teste de Tukey(5%). A resistência de união não foi influenciada nem pela técnica restauradorae nem pela ciclagem termo-mecanica. Todos os grupos apresentaram resultadossimilares. Conclui-se que a utilização de forradores resinosos não aumenta aresistência de união de restaurações de compósito. Ainda a ciclagemtermo-mecânica não acarreta em efeito deletério na interface de união nascondições testadas neste estudo. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 110 - A EFETIVIDADE DA AFERIÇÃO DE APARELHOS FOTOATIVADORES DE LUZ HALÓGENA E LED COM DIFERENTES RADIÔMETROS. KÁTIA MARTINS RODE, CARINA SINCLER DELFINO, CARLOS EDUARDO FRANCCI, MÍRIAM LACALLE TURBINO Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Existe um alto grau de dependência entre o sucesso darestauração de resina composta e a capacidade de polimerização da luz visívelirradiada dentro de um determinado período de tempo. Por isso a necessidade darealização frequente de aferições com radiômetros, para saber se a intensidadede luz gerada está sendo suficiente para uma fotoativação adequada das resinascompostas por exemplo. Muitos profissionais têm utilizado o mesmo radiômetropara aferir a intensidade dessas fontes de luz, o que é controverso, poisalguns autores contraindicam essa utilização, já que o espectro do comprimentode onda emitido por esses aparelhos são diferentes. O objetivo desse trabalho écomparar a aferição de dois tipos de fontes de luz (halógena e LED) utilizandodois tipos de radiômetros, um específico para luz halógena e outro específicopara LED e utilizando como controle o equipamento Power Meter Ophir. Foram utilizados dois fotoativadores de luzhalogena (Degussa, J. Morita) e dois de LED (SDI e 3M). Cada fotoativador foiaferido pelos 3 radiômetros, totalizando 12 grupos. Para cada grupo foramrealizadas 10 aferições com a distância e a posição das pontas dos fotoativadorespadronizadas. Todos os dados foram transformados em potencia e depois feita,para cada fonte, uma análise de variância e teste de Tukey comparando os 3radiômetros. Em todas as fontes, os maiores valores obtidos foram com o PowerMeter, seguidos do radiômetros específico para halógena e depois peloespecífico para LED. Concluindo que os radiômetros podem ser utilizados comoforma de monitorar os equipamentos, desde que seja utilizado sempre o mesmoaparelho. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 121 - INFLUÊNCIA DO TIPO E TAMANHO DAS PARTÍCULAS DE CARGA NA DUREZA E PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAÇÃO DE COMPÓSITOS EXPERIMENTAIS ROBERTA CAROLINE BRUSCHI ALONSO, FABIANA BARBARA PIVETA, RICARDO AMORE, ANDRÉA ANIDO ANIDO, CAMILLO ANAUATE NETTO Faculdade de Odontologia da Universidade Bandeirante de São Paulo Oobjetivo do estudo foi determinar os efeitos do tipo e tamanho das partículasde carga nas propriedades mecânicas de compósitos resinosos experimentais a fimde estabelecer formulações com características mais favoráveis a aplicaçãoodontológica. Para tanto, a dureza e a profundidade de polimerização de 10compósitos experimentais a base de BisGMA/TEGDMA com diferentes tipos etamanhos de partículas de carga (C1: Silica 0.5ìm; C2: Vidro deBário/sílica, 1ìm/0,5ìm; C3: Vidro de Bário 1ìm;C4: Vidro de Bário 0,02ìm; C5: Vidro de Bário mistura, 1ìm/0,02ìm;C6: Feldspato 2ìm; C7: Feldspato 1ìm; C8: Feldspato0,8ìm; C9: Feldspato mistura, 0.8ìm/1ìm/2ìm;C10: Feldspato/Silica, 1ìm/0.5ìm) foramdeterminadas. Espécimes cilíndricos (3mm diâmetro x 5,2mm espessura) foramconfeccionados (n=10) e fotoativados por 40s. Em seguida, a porção nãopolimerizada foi removida com espátula plástica e a espessura remanescente doespécime foi mensurada com paquímetro digital. Após 24h, a dureza Knoop foiaferida em microdurômetro HMV 2000 (Shimadzu). Foram realizadas 3 identaçõespor amostra com carga de 50g por 30s. Os dados de dureza e profundidade depolimerização foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (á=0,05). A dureza dos compósitosexperimentais variou entre 59,5KNH (C1) e 32,1KHN (C8). A profundidade depolimerização variou entre 2,71mm (C1) e 5,05mm (C4). Pôde-se constatar que otipo e tamanho das partículas de carga influencia diretamente a dureza eprofundidade de polimerização de compósitos experimentais. O feldspato pareceser uma alternativa viável para reforço mecânico de compósitos, entretanto ocompósito contendo apenas partículas com 0,8ìmapresentou dureza inferior e menor profundidade de polimerização quandocomparado aos outros compósitos de feldspato. A sílica gerou aumento da dureza,mas reduziu a profundidade de polimerização tanto para o compósito contendoapenas sílica (C1), como nos compósitos em que ela foi combinada com outros tiposde carga (C2 e C10). XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013 ID 122 - FLUORETO DE SÓDIO COMO INIBIDOR IRRREVERSÍVEL DE GELATINASES HUMANAS MELISSA THIEMI KATO, ANGELA BOLANHO, BRUNO LARA ZARELLA, LEO TJÄDERHANE, MARÍLIA AFONSO RABELO BUZALAF Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo A importância do fluoreto (F-) na prevenção de cárie dentária devido a um balanço favorável em reações de des- e remineralização do esmalte e dentina, já está bem estabelecida na literatura. No entanto, a capacidade do F para inibir proteases, como as metaloproteinases da matriz (MMPs), nunca foi investigada. Objetivo: Avaliar a capacidade do F em inibir gelatinases humanas salivares e purificadas. Métodos: Foram analisadas MMPs de saliva (MMP-9) e MMPs humanas purificadas (-2 e -9). Saliva estimulada foi coletada de 10 indivíduos saudáveis desprovidos de dentifrício fluoretado durante quatro dias. Pool de saliva foi centrifugado e o sobrenadante armazenado sob refrigeração (-20°C) até o experimento. Amostras foram incubadas durante 1 h a 37°C e imediatamente submetidas à zimografia em quintuplicata. Fluoreto de sódio (50-275 ppm F) foi adicionado no tampão de incubação (19 h, 37°C) para análise da curva dose-resposta. A reversibilidade da inibição pelo F foi avaliada, adicionando-se concentrações de 250, 500, 1500 e 5000 ppm F, ao tampão de incubação (19 h, 37°C) e a seguir, removendo-se o F do meio e procedendo à incubação por mais 19 h. As bandas de eletroforese foram escaneadas e analisadas utilizando-se software apropriado. IC50 e IC100 foram calculadas. Resultados: F diminuiu as atividades das formas pró e ativas das MMPs humanas salivares e purificadas de uma forma dose-resposta. Formas purificadas de MMP-2 e -9 foram completamente inibidas por 200 ppm F (IC50=100 e 75 ppm F para MMP-2 e -9, respectivamente). A MMP-9 salivar foi completamente inibida por 275 ppm F (IC50=200 ppm F). A inibição das gelatinases salivares ou purificadas foi irreversível com 5000 ppm F. Conclusão: Este é o primeiro estudo a descrever a capacidade do NaF em inibir gelatinases humanas. Esses achados fornecem novas perspectivas e podem ajudar a explicar o mecanismo de ação do F na prevenção da cárie e erosão na dentina. XX Encontro do Grupo Brasileiro de Professores de Dentistica São Paulo – SP – Brasil 30 de maio a 1º de junho de 2013