Realizado por:
Cadelinha Matos
Diana Ferreira
Didi Sousa
Médica Marques
Médica Blanco
Nénuco Pais
Nesta ediçao…
Nénuco Pais: o menino-prodígio ………………………………………………….. 2
Clube de Artes: três artistas, um mundo ……………………………………….. 3
Bateria: ignorância musical …………………………………………………………. 4
Festa de Natal: ideias ……………………………………………………….……..….. 5
Rapazes na moda ……………………………………………………………………….. 6
O presente perfeito ……………………………………………...……………………... 7 e 8
1
Nenuco Pais: o menino-prodígio
Nénuco da Sofia Pais Pais, nascido no dia 1 de
Janeiro, filho de Nénuca Margarida de Andrade Pais e de
Josefino da Sofia Martinez Pais, desde cedo demonstrou as
suas capacidades, pois no seu nascimento, na Clínica
Médica do Mundo dos Bonecos, ele cortou o seu próprio
cordão umbilical.
Aos 3 anos, Nénuco começou a estudar vários
instrumentos musicais, na Academia Filarmónica do
Mundo dos Bonecos, num nível bastante avançado.
Com o passar do tempo, Nénuco descobre a sua vocação ao salvar a sua
avó de um enfarte do miocárdio com apenas 4 anos! Assim, o menino é
convidado pela Clínica do Mundo dos Bonecos, para fazer parte da equipa de
salvamento, porém ele recusa por ainda ser bastante novo e estar a meio de
escrever o seu primeiro livro intitulado de «O dia em que o coração parou». Este
livro foi um êxito, estando durante 2 anos no primeiro lugar do livro mais
vendido de sempre.
Com 6 anos, Nénuco entra para a escola, mas logo é convidado a passar
logo para o 9ºano pela sua inteligência sobrenatural. Este rapaz escreve uma
carta de 6 páginas à sua escola a recusar pelo motivo de querer conviver com
gente da sua idade.
Atualmente, Nénuco da Sofia estuda no Colégio do Mundo dos Bonecos
na turma 8º/10º ano. Na Banda Musical do colégio, Nénuco toca metalofone
contralto e metalofone soprano. É considerado um verdadeiro menino-prodígio.
2
Médica da Sofia Blanco
Clube de Artes: tres artistas, um
mundo
No passado dia 15 de Dezembro de 2012, fui falar com
três artistas que estudam no nosso colégio. Estou a falar da
Barbie Freitas, da Betsy Silva e ainda da Diana Neves para
ver como estão a correr as decorações de Natal.
Uma das primeiras questões foi se alguma das
integrantes se inscreveu no clube para completar as pessoas
necessárias ou se foi porque gosta mesmo de artes. Obtive
diversas respostas: Barbie diz que quer fazer melhor do que
nos anos anteriores; Betsy afirma que apesar de o seu grande sonho ser
nutricionista, porém sempre gostou de moda e de artes; Diana refere que
gostava de ser Designer e que o clube é uma forma de seguir o seu sonho.
Uma pergunta que todas as artistas concordaram foi a que eu perguntei
se a decoração estava a correr bem. Como é de esperar, elas responderam
«Claro!».
Isto tudo foi gravado, porém, fora de filmagens
existiram questões em privado que obtiveram respostas
sentidas.
Barbie, à questão «O que achas do trabalho das tuas
colegas?» responde «A Betsy até tem jeito para a coisa, mas
a Diana tem um dão que deixa qualquer um espantado. Ela é
fantástica!»
Betsy, à pergunta «O que sentes quando estás a desenhar ou a pintar?»
afirma «Sinto-me livre, diferente, bem. Sinto que faço o que quero e que mais
nada importa!»
Diana, à questão «Gostas do clube de artes porquê?» responde «Pelo
facto de aqui eu sentir que sou alguém e que valorizam o meu
trabalho. Neste clube, consegui descobrir que o que eu
realmente quero para o meu futuro é isto.»
Para mais informações, pode ver a nossa reportagem
no site do jornal. Isto foi a história de três artistas, num
mundo demasiado pequeno para elas.
Cadelinha Matos
3
Bateria: ignorancia musical
Quando pensamos em Banda Musical lembramo-nos logo de
instrumentos tais como Violino, Flauta Transversal, Clarinete, Saxofone, etc.
Segundo um estudo realizado por mim, durante a última semana, em que
pedia para me dizerem o nome de um instrumento musical, 99% dos inquiridos
não referiu um instrumento completamente ignorado, a Bateria. Apenas uma
pessoa, Joana Neves que toca bateria na Banda Musical do colégio, refere
bateria!
Mas porque será que isto acontece? Foi a
questão que pus a Joana e obtive a seguinte resposta
«Não sei bem…talvez porque em maior parte dos
concertos musicais se dê mais importância a outros
instrumentos. Pode ainda ser pelo facto de ser muito
utilizada neste tipo de bandas, mas nunca associada.
Outro estudo feito por mim, mas desta vez pedindo um instrumento
essencial de uma banda pop, 70% das pessoas respondeu bateria!
É interessante como as percentagens alteram, mudando apenas algumas
palavras.
Gostava ainda de referir, que sem bateria na Banda Musical, não
poderíamos tocar 80% das músicas que tocamos. Isto foi o terceiro e último
inquérito que realizei, mas desta vez foi apenas dentro da Banda Musical.
Em suma, a bateria é um instrumento muito esquecido em certas
circunstâncias, mas muito utilizado noutras tantas.
Nénuco da Sofia Pais
4
Festa de Natal: ideias
Como sou muito curiosa, fui descobrir como estão a correr as
preparações para a festa de Natal. Isto tudo está a ser organizado por cinco
raparigas: Aldia Boaventura, MyCean Phelps, Patrícia Cabral, Raquel Vieira e
Sara Matias.
O alinhamento da festa teve a
colaboração do jornal «Mundo das Letras». Este é
constituído por 5 danças, 3 momentos de Banda
Musical e um momento dramático que surpreenderá
qualquer um. «O momento alto da festa aparenta
ser a parte dramática, mas eu acho que é a dança
final» afirma MyCean.
Os ensaios decorrem ao longo desta semana e a estreia está prevista
para dia 21 de Dezembro (fim do mundo). «O motivo pelo qual o mundo vai
acabar é porque a festa vai ser fantástica!» diz Aldia. Porém, esta opinião não é
partilhada por todos, pois Diana Ferreira, numa outra entrevista para o nosso
jornal, afirma que a festa está muito atrasada e que pode ser um desastre ou um
sucesso.
Esperamos que a festa seja fantástica. «O maior objectivo que nós
temos é fazer melhor do que no ano anterior!» diz Patrícia.
Isto são os bastidores da nossa festa de Natal.
5
Didi Sousa
Rapazes na Moda
Toda a gente sabe que as raparigas (só algumas) têm monte de jeitinho
para as tretas da moda e assim. Pois é, somos fantásticas! Porém, existem
rapazes entre nós que também possuem esse jeitinho!
Esses rapazes são o Nénuco Moura e o Ursinho Lopes! Estranho não é?
Mas é a mais pura das verdades! Isto foi a informação que eu retirei das storas
de moda que me forneceram estas informações, pois eu não era capaz de avaliar
os meus friends!
Espero que gostem!
6
Diana Ferreira
O presente perfeito
Certo dia de inverno, chuvoso e frio, ventoso e cinzento, uma
menina chega da escola. Em casa não estava ninguém. Parecia um deserto,
sombrio e misterioso, sem ninguém a escutar, a falar a sentir.
A pequena rapariga, cujo nome era Maria, estranhou a falta dos
pais, pelo facto de eles estarem sempre em casa à sua espera, de braços abertos
para receberem um abraço quente e apertado da sua pequena e frágil criança.
De repente, a campainha toca. Maria vai à porta e vê que é a sua tia.
Ela não lhe pareceu bem, estava a chorar.
-O que se passa, tia? – Pergunta Maria.
-Minha querida, necessito de falar contigo.
-Porquê? – Questionou inocentemente.
-Bem…
Antes de a tia responder, Maria interrompe-a.
-Sabes onde estão os meus pais. Eles ainda não voltaram do trabalho.
-Nem vão voltar.
-O que é que queres dizer com isso?
-Os teus pais tiveram um grave acidente de viação e acabaram por falecer.
Com esta resposta, Maria sai a correr para o seu quarto onde desata
a chorar sem parar, como uma torneira que pinga demasiadas vezes.
Subitamente, a tia abre a porta e informa-a que ela vai viver com ela.
Com o passar do tempo, Maria foi parando de chorar, mas
continuando com a dor interior que sentia, uma dor dolorosa, que causa muito
sofrimento, mas que tenta esquecer esta amargura com a música. O único
momento em que Maria sorriu desde a morte dos pais foi quando toucou no seu
violino sozinha e sentiu-se livre.
Chega o dia de Natal. Normalmente, Maria passava a noite de Natal
com os seus pais, numa enorme alegria! Este ano seria diferente. A sua nova
família não era igual. Era diferente. Era esquisito. Era a pior sensação que Maria
já tinha sentido. Limitava-se a saudade.
Abriram-se presentes, porém Maria nunca sorriu.
-Maria, querida, ainda falta um presente para ti. Espera que eu vou buscar.
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-Eu não quero mais presentes.
-Mas eu sei que vais gostar muito deste. Do acidente dos teus pais, apenas
sobrou uma coisa, uma pequena coisa que significa muito.
-O quê? Dor? Sofrimento? Saudade?
-Abre esta caixa e verás!
Maria abre a caixa e fica paralisada. Dentro do caixote estava um
cão. Um pequeno cão castanho com o focinho preto. Maria sorri, chora de tanta
alegria, pelo facto de se lembrar de que quando tinha 5 anos pedira aos seus pais
um cão. E lá estava ele!
-Como é que lhe vais chamar?
-Music! Pois foi ela que me ajudou a atravessar todas as dificuldades.
Espero que tenham gostado! Fui eu que fiz! Feliz Natal!
Médica Marques
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