MEC / SETEC / CEFETES CÂMARA DE ENSINO E PESQUISA Ata da 16ª reunião, em 23 de junho de 2005. No dia vinte e três de junho de dois mil e cinco, às quinze horas, reuniu-se a Câmara de Ensino e Pesquisa do Cefetes, sob a presidência do professor Denio Rebello Arantes, Diretor de Ensino, e dos membros Ricardo Paiva, Altair Luiz Peterle, Cristiane Tenan S. dos Santos, Tadeu P. Sant’Anna, Moramey Regattieri, Ana Lígia O. Teixeira, Tércio Luís Cosseti, Edna dos Reis, Edy Maria de Almeida, Maria de Fátima F. P. Medina, Livia Rohr Cardoso, Rogério M. Pontes Viana, José Aguilar Pilon, Heloísa P. M. e Silva, Jacqueline Rogéria Bringhenti, Roberto Pereira Santos, José Barrozo de Souza, Eliana Mara Oaske Gonçalves, Marcos José V. Fassarella, Lúcia Helena P. R. Freitas, Maria Luiza F. Linhalis, Eglair Carvalho, Guilherme Augusto M. Pinto, José Maria de Souza, Elson da Silva Abreu, Míriam Albani, Marcílio L. Falleiros, Isaura Alcina M. Nobre, Sonia M. B. Ribeiro e Aurélio Azevedo Barreto Neto. Denio abriu a reunião com a leitura da pauta e das atas das duas últimas reuniões. Não havendo informes, passou-se ao terceiro ponto da pauta, avaliação das reuniões do diagnóstico do Cefetes. Professor Ricardo Paiva relatou os percentuais de presenças em todas as reuniões realizadas. Relatou também os pontos de maior destaque, como a Educação Profissional Integrada; a carreira única para o magistério; o peso do aluno por modalidade dentro da matriz orçamentária; a capacitação docente para atuar no Nível Superior; a condição de infra-estrutura da Instituição para abrigar os cursos; as vagas para o Ensino Médio e o acordo com a Justiça; a carga horária de trabalho versus pesquisa; a questão da nomenclatura (Cefetes e Centro Universitário); a grande quantidade de docentes contratados; Ensino Médio regular como dever do estado, debatido principalmente em Colatina; a questão do marketing da Instituição, que se sustenta pelo que realizou no passado; perdas e ganhos na vida funcional dos servidores técnico-administrativos, face às mudanças que estão por vir, questões discutidas em Vitória pelo pessoal 1/3 administrativo. Foi discutida também a questão da qualidade do ensino e da prática docente. Professor Ricardo avaliou as reuniões como muito produtivas, francas e abertas. O Professor Guilherme levantou a questão orçamentária, dizendo que acha importante clarear esse aspecto. Professor Denio informou que os gastos encontram-se na página do Cefetes e que todo ano a previsão orçamentária é apresentada ao Conselho Diretor. Outros declararam que as reuniões serviram como motivação e criaram-se expectativas sobre o que acontecerá. Professor Tadeu Pissinati salientou a necessidade de se pensar em um crescimento integrado com pesquisa e extensão; disse que considera a discussão ainda muito incipiente por falta de clareza de todos, inclusive do corpo diretivo, e que é preciso parar de agir de maneira reativa às coisas que nos chegam, pois é hora de encarar os desafios. Professor Denio lembrou que o Cefetes ainda não tomou decisões, e que só depois das decisões é que se poderá trabalhar marketing. Quarto ponto de pauta: anteprojeto de lei das normas gerais da Educação Superior, discutido no Concefet. Denio disse que um dos pontos polêmicos do projeto é a questão da autonomia, pois há um jogo de forças entre as universidades federais e particulares, e que os Cefets, em posição intermediária, precisam firmar alianças. Professor Denio apresentou as sugestões de mudanças no projeto de lei em vários artigos, de forma que a autonomia das universidades tecnológicas e centros universitários seja garantida no mesmo status das universidades especializadas. Declarou que a lei não transforma nada, apenas classifica, não importando qual o nome fantasia a ser utilizado pela Instituição. Os Cefets passam a ser classificados como Centros Universitários, e não “transformados” em Centros Universitários. Relatou que a reunião foi intensa, conseguindo muitas alterações, faltando apenas acrescentar as justificativas para elas. Declarou que todas as mudanças trazem benefícios enormes para os Cefets, restando apenas serem aprovados pelo Congresso. Quinto ponto de pauta: Portaria 2.080/2005. Professor Denio relatou que os Cefets eram vistos como Instituições de elite, e que hoje isso não é mais realidade, apesar de não ter reflexo ainda na sociedade. Disse que a Portaria 2.080 tem esse objetivo, que servirá de alavanca para conseguir mais verba e mais pessoal junto ao governo. Relatou que as manifestações foram todas louváveis, exceto Espírito Santo e Alagoas, 2/3 questionando-se a quantidade de vagas oferecidas e a pouca ou nenhuma experiência com a modalidade de que trata a Portaria. Disse que o governo tem intenção de investir nesta modalidade através do PROEP. Professor Eglair salientou sobre o problema do tempo para o Cefetes se organizar. Professor Denio disse que há reuniões agendadas para agosto para fins de discussão; informou inclusive que os diretores-gerais dos Cefets se reunirão com o presidente Lula. A seguir, citou que o Cefetes terá que oferecer aproximadamente 270 vagas para o EMJAT. Professor Tadeu lembrou que é necessário haver um dimensionamento para 20%, o que representa 540 vagas ainda para 2006; questionou a oferta de vagas para o integrado diurno e para os cursos superiores, pois corre-se risco de estrangulamento. Sexto ponto de pauta: apresentação da proposta preliminar de ensino do Cefetes – 2006/2010. Salientou que foi elaborada antes da Portaria 2.080, que precisa ser discutida e reformulada. Informou que será disponibilizada na rede. Professor Tadeu posicionou-se favoravelmente à proposta, considerando-a uma grande oportunidade. A partir de 2007, 540 vagas para o EMJAT e o restante a ser dividido em Ensino Técnico Subseqüente e Ensino Superior. Professor Tércio disse estar preocupado em sermos transformados em duas instituições diferenciadas; manifestou-se favoravelmente à proposta, pois ela evita tal divisão. Declarou também ainda sentir-se confuso quanto à postura do governo, que parece querer outra direção para o Cefetes, que já possuía diretrizes. Declarou que não é conveniente esperar pelo governo nessas condições. Professor Denio declarou que precisamos ter consciência de que não é intenção de ninguém acabar com a educação de nível médio; o que se propõe é que o Cefetes esteja voltado para a Educação Profissional, que é sua verdadeira identidade, deslocando-se um pouco mais para a oferta de Cursos Superiores. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião. Eu, Maria Luiza Fontana Linhalis, lavrei a presente ata, que será submetida à aprovação de todos os presentes. Vitória, vinte e três de junho de dois mil e cinco. 3/3