AEmpresa Premiação No grupo de estudo de Subestações e Equipamentos Elétricos, obteve a primeira colocação o trabalho de Gabriel Ângelo de Barros Vieira, do Departamento de Alta Tensão (DAT.O), sobre as causas de queima dos “contatos de sacrifício”, que atuam na proteção dos contatos principais de secionadores. Por meio de medições pioneiras em linha viva de alta tensão, o engenheiro concluiu que a distribuição das correntes não é uniforme entre os secionadores, o que agrava o problema de queima dos contatos. O trabalho revelou, ainda, que os valores estabelecidos nas normas de secionadores atendem às necessidades, mas há defeitos de projetos em alguns destes equipamentos. O trabalho foi realizado por uma equipe de vários órgãos de FURNAS, como o Centro Técnico de Ensaios e Medições (CTE.O), o Departamento de Estudos Elétricos (DEE.O) e o Departamento de Produção São Paulo (DRL.O). “Também foi fundamental o apoio do engenheiro da Eletrobrás, Marco Aurélio Moreira, que representa na prática o espírito de cooperação entre as empresas do grupo Eletrobrás”, destacou Gabriel. No grupo de Aspectos Empresariais, o trabalho apresentado pelo engenheiro Pedro David, do Departamento de Comercialização de Energia e Planejamento da Operação (DPO.O), obteve a terceira colocação. O estudo premiado foi sobre a formação competitiva do preço da energia elétrica e de que maneira a contratação de longo prazo, utilizada pelos agentes de produção e consumo nas suas estratégias de gerenciamento de risco, praticamente elimina a possibilidade de manipulação do preço. Durante o SNPTEE, o engenheiro Alexandre Pinhel Soares (DQET.O) lançou o livro Conceitos Básicos para Proteção contra Eletricidade Estática. Acordo retoma obras de Peixe Angical Foi oficializado, no dia 12 de novembro, durante o II Congresso Empresarial Brasil-Portugal – Desafios do Milênio, o termo de ratificação para a retomada da construção da Usina Hidrelétrica Peixe Angical, localizada em Tocantins (TO). As obras fazem parte de um acordo operacional firmado entre FURNAS, Eletrobrás, o grupo português EDP e o grupo nacional Rede. F OTO G UILHERME V ELASQUES Participaram da coletiva, da esq. para a dir., os presidentes de FURNAS, José Pedro Rodrigues de Oliveira, do grupo EDP Brasil, Antonio Martins da Costa, do conselho da EDP, Jorge Godinho, da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, e da Enerpeixe, Antonio Manoel Garcia O evento aconteceu em São Paulo e contou com as presenças dos presidentes da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, e de FURNAS, José Pedro Rodrigues de Oliveira; dos diretores de Planejamento, Engenharia e Construção (DT), Dimas Fabiano Toledo, e Financeiro (DF), José Roberto Cesaroni Cury; do assistente da DT, Eduardo Bueno; e do gerente do Escritório de Representação de São Paulo (ESP.G), José Orlando de Castro. Os presidentes de Portugal, Jorge Sampaio, da EDP Brasil, Antônio Martins da Costa, e demais representantes do grupo EDP participaram da sessão solene de abertura. Na ocasião, o presidente José Pedro Rodrigues de Oliveira afirmou que a parceria FURNAS/EDP/Rede será promissora: “esperamos trabalhar oportunidades para, junto com a EDP, atuarmos no mercado de geração e transmissão de energia”. Pinguelli Rosa declarou que o acordo é a primeira iniciativa em consonância com o projeto Parceria Público-Privado, PPP, em discussão no Congresso Nacional. O presidente do conselho da EDP no Brasil, Jorge Godinho, declarou que “esta ação é o testemunho da continuidade dos investimentos do grupo EDP no Brasil. Com parceiros certos, podemos chegar longe”. A conclusão das obras da usina, que possibilitará a criação de 4.500 empregos diretos, demandará investimentos de R$ 1,3 bilhão, dos quais R$ 500 milhões cabem à Eletrobrás e o restante financiado pelo BNDES e outros agentes financeiros. A EDP terá uma participação no empreendimento de 55%, FURNAS ficará com 40%, e o Grupo Rede com 5%. A Hidrelétrica Peixe Angical, com conclusão prevista para abril de 2006, acrescentará à geração brasileira 450MW. Linha Direta nº 303 • dezembro 2003 • 9