PENSAMENTO
Os dias prósperos não vêm por acaso
são grangeados, como as searas
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Ano XXII • Nº 274
JANEIRO 2012
Director: Paulo Pimenta
A ARTE
DE SABER
TRABALHAR
NO AZULEJO
ccd 477
comemorou
50 anos e
homenageou
o nosso
jornal
GUSTAVO FERNANDes EXPÕE
NO PALÁCIO DO EGÍPTO
Á mesa
com...
Franky
parapsicólogo
2
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
Autarca visita freguesias
l Texto: diana Duarte matias
l Fotos: CMO
O
Presidente da Câmara Municipal
de Oeiras, Isaltino Morais, realizou uma visita de trabalho às
freguesias de Algés e de Lindaa-Velha no dia 13 de Janeiro. A visita
quis dar continuidade à chamada “política de proximidade”, uma das apostas do
autarca. Durante uma manhã fez questão de sair do gabinete, afastar-se dos
papéis e das reuniões e ir ver, de perto,
situações denunciadas pelas entidades
locais ou pelos moradores.
Isaltino Morais fez-se acompanhar por
vereadores, dirigentes e técnicos municipais que foram registando as intervenções necessárias para corrigir os
problemas identificados em ambas as
freguesias.
O Presidente da Câmara e a restante comitiva começaram a visita de trabalho
pela Igreja Baptista, em Linda-a-Velha,
que desde 1987 tem sede numa vivenda
construída propositadamente para os
cultos, situada na Rua Marconi. Carlos
Martins, pastor da Igreja, pediu à Câmara Municipal de Oeiras (CMO) que
ceda uma parcela dos terrenos abandonados adjacentes às instalações. O
objectivo é, segundo o pastor, ampliar
o salão de culto, onde também são realizados concertos, baptismos e outras
cerimónias. “O nosso problema é a falta
de espaço para desenvolvermos todas as actividades com adultos, jovens e crianças”,
explicou o pastor da Igreja que conta,
neste momento, com cerca de 120 fiéis.
Isaltino Morais assegurou a cedência de
uma parcela de terreno que, de acordo
com as informações dos técnicos no
local, não será necessária para os projectos que a Câmara Municipal está a
delinear para a zona.
A segunda paragem do autocarro da
autarquia foi na Associação de Moradores do Bairro 25 de Abril, em Lindaa-Velha. Isaltino Morais quis comprovar os problemas no edifício que actualmente alberga o Centro de Dia. Os
responsáveis pela unidade queixam-se
das infiltrações e da falta de espaço e infra-estruturas para poder receber mais
idosos além dos 40 a quem dão apoio
actualmente. Isaltino Morais trocou algumas ideias acerca do projecto daquele que será o futuro Centro Social, num
edifício que contará com dois pisos. A
zona de rés-do-chão será destinada às
áreas comuns e irá incluir refeitório,
sala de estar e convívio, lavandaria,
salão de jogos, gabinete médico e zona
administrativa. No primeiro andar está
prevista a criação de 17 quartos, individuais e duplos, num total de 30 camas.
O projecto deverá estar concluído no
próximo mês de Agosto, seguindo depois para concurso público.
O estacionamento abusivo da parte dos
condutores que circulam em Linda-aVelha também mereceu a atenção do
presidente da Câmara de Oeiras. Isaltino Morais esteve na rua Dr. Agostinho
Campos, onde muitas viaturas são estacionadas em cima dos passeios para
evitar os lugares delimitados, sujeitos a
parquímetro. “A ordem é para autuar estas viaturas”, sublinhou Isaltino Morais,
“perante a existência de alternativas ao
estacionamento não há desculpa possível”,
acrescentou.
O Jardim dos Plátanos também recebeu a visita do autarca. O presidente da
Junta de Freguesia de Linda-a-Velha,
Carlos Moreira, pretende transformar
aquele jardim num local de convívio
para os munícipes, pelo que sugeriu a
instalação de uma cafetaria, ideia que
recebeu a concordância de Isaltino Morais.
O piso junto à entrada
para o parque infantil
também sofrerá obras de
requalificação uma vez
que as raízes dos plátanos estão a fazer saltar
algumas das placas que
compõem o chão.
A comitiva camarária
seguiu depois para uma
paragem junto ao muro
de consolidação da Escola 2+3 de Miraflores,
localizado na Rua Dr.
Alfredo da Costa e apelidado por quem ali vive
de “muro de Berlim”,
dado o impacto visual
desagradável causado
pela estrutura de betão.
No local foram lançadas duas soluções
possíveis: uma delas pôs em hipótese a
colocação de trepadeiras que possam
esconder o cimento e embelezar a estrutura; outra possibilidade apontada foi a
abertura de um concurso a graffiters do
concelho para que fossem apresentados
projectos à autarquia que ficaria com a
responsabilidade de seleccionar o mais
indicado para o local.
A caminho do Parque Urbano de Miraflores, Isaltino Morais quis ainda fazer
uma paragem junto ao número 38 da
Avenida das Túlipas, um prédio devoluto cuja situação o autarca pretende
avaliar. “É um prédio fantasma há anos.
É preciso ver quem é o proprietário”, explicou.
Já em Miraflores, Joaquim Ribeiro,
presidente da Junta de Freguesia de
Algés, pediu a Isaltino Morais que o
armazém existente no Parque Urbano
de Miraflores, que neste momento serve de arrumação à divisão de espaços
verdes da CMO, passe a ser utilizado
pela junta de freguesia para ali colocar material de limpeza e de obras. A
Junta de Freguesia pretende também
abrir as casas de banho e balneários ali
construídos há cerca de seis anos mas
desactivados devido à falta de ligação
de água. Isaltino Morais deu indicação
aos técnicos que apurassem a possibilidade de abertura dos balneários ao
público.
Já na baixa de Algés, o presidente da
Câmara Municipal de Oeiras quis certificar-se que a cafetaria instalada no
parque do Palácio Anjos será reaberta o
mais brevemente possível. “É uma pena
isto estar fechado”, afirmou. O autarca
deu instruções à divisão do património da CMO para iniciar de imediato
as diligências com vista à abertura de
um concurso que visa seleccionar uma
nova entidade para explorar a cafetaria.
O percurso de Isaltino Morais estendeu-se ainda à vivenda localizada no
número 16 da Rua Cândido dos Reis. O
edifício será reabilitado para fazer parte das infra-estruturas da APOIO - Associação de Solidariedade Social – que
há 20 anos dá uma resposta social aos
munícipes através dos centros de dia
em Algés e Carnaxide.
A visita de trabalho terminou com a
deslocação ao Palácio Ribamar, em Algés, na sequência da queixa que partiu
do director do Centro de Dança de Oeiras (CDO), escola que funciona naquele espaço. Segundo o responsável, há
frequentes transbordos de esgotos, não
existe água disponível para a rega das
árvores e o sistema de alarme é muito
deficiente. António Laginha denunciou
ainda a existência de um barracão ilegal com lixos e a ausência de um responsável pela manutenção, que pudesse receber as queixas e rectificá-las. n
3
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
O
Associação foi apresentada
l Texto: raquel dias
l Fotos: j.r.
N
o passado dia 7 de Janeiro, o
auditório do Colégio Vasco da
Gama encheu-se para a apresentação dos órgãos sociais da
associação cívica Viver Sintra, para o
triénio 2012-2014. Presidida por Marco
Almeida, vice-presidente da Câmara
Municipal de Sintra, esta organização
visa promover o envolvimento dos munícipes na vida das suas comunidades
e divulgar o trabalho desenvolvido pelas várias instituições de Sintra. “Todos
conhecemos a beleza da paisagem natural e
do património cultural que temos em Sintra
mas poucos sabem dos feitos que muitos dos
nossos munícipes e instituições têm alcançado. É por sentirmos que para valorizar
é preciso conhecer que surge a Associação
Viver Sintra. Na missão desta associação
cabe a intenção firme de divulgar as boas
práticas individuais e colectivas que entre nós são realizadas”, explicou Marco
Almeida. Entre as três dezenas de pessoas eleitas para integrarem os órgãos
sociais da associação encontram-se vários professores, empresários, dirigentes associativos, etc. todos do concelho
de Sintra. “Tenho a
certeza que acabarão
por se identificar com
alguns deles. São a
expressão de todos vós,
das vossas freguesias,
das vossas localidades
e das diferentes entidades e, acima de tudo
da entrega que imprimem no exercício das
suas atividades”, disse o presidente. Para
a dirigir a Mesa da
Assembleia Geral,
Mar­­co
Almeida
con­vidou Hermínio
San­­tos – vice-presidente da Câmara
Municipal de Sintra na década de 80
- pela “sua entrega ao associativismo e à
valorização do concelho”. São vogais deste órgão Armando Silvestre, “homem
entregue ao associativismo e com obra feita
em diferentes valências”, e Luís Miguel
Almeida “empresário e homem ligado ao
desporto”. O Conselho Fiscal conta com
pessoas cujas atividades que desempenham promovem a criação de riqueza e
de emprego. Neste sentido, este órgão
tem como presidente Manuel do Cabo,
“pela ligação que tem ao sector económico”
e como vogais Paulo Reis e António
Campos pelas atividades que de­senvolvem
no “sector bancário e em
associações de pais e moradores”. A direção da
associação Viver Sintra
é constituída sobretudo
por pessoas ligadas à
edu­cação com a exceção
de Herculano Pombo,
ex-presidente da Câmara
Mu­nicipal de Sin­tra,
Ana Alcântara, colabora­
dora no gabinete de
Marco Almeida e Lurdes
Veigas, enfermeira profissional. Marco Almeida
lançou ainda um desafio:
“Juntem-se a nós e partilhem aquilo que
fazem. Só assim conseguiremos traduzir a
real dimensão humana de Sintra”, sublinhando que “pretendemos acolher todos,
sem exceção. Aqui cabem as manifestações
individuais e de organizações que vivem ou
trabalham em prole do desenvolvimento. O
tecido empresarial, meio escolar, movimento associativo, as instituições públicas ou o
munícipe anónimo, pode a nós juntar-se”.
Fazendo jus ao objectivo da associação,
esta apresentação contou com a atuação
do Grupo Juvenil “Oficina de Teatro e
Expressões” constituído por crianças e
jovens do concelho de Sintra. n
Iniciativas ambientais
s Serviços Mu­
ni­cipalizados de
Água e Sanea­
men­to (SMAS)
de Oeiras e Amadora
organizaram, no passado mês de Dezembro,
duas iniciativas de
sensibilização ambiental. Enquanto a 13 de
Dezembro teve lugar
o lançamento do livro
“Doce Gotinha – Uma
Grande Viagem”, de
Inês Barros Baptista, no
Auditório
Municipal
Eunice Muñoz (Oeiras),
no dia 16 os SMAS
inauguraram o seu
Núcleo Museológico. Com o objectivo
de informar o público sobre o Ciclo da
Água e a sua importância enquanto
bem essencial à vida, “Doce Gotinha
– Uma Grande Viagem” conta a história de uma pequena gota de água que
se prepara para cair de uma nuvem e
se transformar em chuva, juntamente
com muitas outras gotinhas iguais a
ela. Nuno Campilho, da Administração
dos SMAS, considera que este livro
é mais uma demonstração de todo o
trabalho que tem vindo a ser desenvolvido sobre a temática da água, para
além de marcar a posição dos SMAS no
Programa de Educação Ambiental. Por
sua vez, o Presidente do Conselho de
Administração e da Câmara Municipal
de Oeiras, Isaltino Morais, elogiou esta
obra por tentar mudar o comportamento dos cidadãos no campo ambiental.
“Doce Gotinha – Uma Grande Viagem”
conta também com um CD, com a voz
de Maria João, acompanhada por um
Quarteto de Cordas. A narração está a
cargo de José Pedro Gil. Já no dia 16 de
Dezembro, os SMAS inauguraram o seu
Núcleo Museológico. A cerimónia contou com a presença de Isaltino Morais,
da restante administração e de alguns
antigos e actuais colaboradores. De
acordo com Nuno Campilho, o objectivo deste Núcleo é dar a conhecer a história dos SMAS de Oeiras e Amadora,
através do conceito “Máquina do
Tempo”. Desta maneira, os visitantes
podem encontrar peças emblemáticas
e repletas de história e uma descrição
da evolução dos SMAS e do próprio
abastecimento de água e serviço de saneamento ao longo do século XX e no
início do século XXI. Durante a inauguração, Isaltino Morais enalteceu a
concepção e a montagem do Museu.
O Presidente da Câmara Municipal de
Oeiras ainda se dirigiu aos colaboradores dos SMAS e frisou que se sente
orgulhoso pelo trabalho que a instituição tem desenvolvido já há mais de 80
anos. O Núcleo Museológico vai estar
patente no edifício sede destes SMAS,
em Oeiras, das 9h30 às 17h30. n
l Texto: igor pires
Melhores acessos em Queluz
C
om a entrada de
um novo ano, a
Junta de Freguesia
de Queluz continua
empenhada em dar resposta às necessidades de todos
os seus cidadãos. Por essa
razão, António Barbosa,
Presidente da Junta, revelou em exclusivo ao jornal
“O Correio da Linha” as
obras que tiveram lugar
recentemente nesta freguesia: “Há pouco tempo,
construímos uma rampa para
pessoas portadoras de deficiência na Esquadra de Polícia
de Queluz, o que, sem dúvida,
facilita o acesso a este serviço.
Além disso, temos corrigido
vários passeios, como na Avenida José Elias
Garcia, e impossibilitado o estacionamento
de automóveis nestas áreas que devem ser
exclusivas para os peões. Apesar do nosso
orçamento modesto, temos sempre o objectivo de desenvolver estas pequenas obras
que são muito importantes para garantir
a qualidade de vida de todos os residentes
em Queluz”. António Barbosa elogiou
ainda a Câmara Municipal de Sintra
pela acção de resolução do Pavilhão do
Atlético de Queluz: “A Câmara foi muito
digna ao propor à Assembleia Municipal a
pretensão de adquirir o Pavilhão do Atlético
de Queluz para que as várias associações do
concelho possam utilizar este espaço para
os mais variados fins. Por outro lado, este é
já um espaço desportivo de referência para
Sintra e, por isso, merece sempre ser preservado”. A Junta de freguesia deu início às obras da 1ª fase de recuperação
e requalificação dos passeios na Rua
Mateus Vicente de Oliveira. A primeira fase compreende os passeios do lado
esquerdo no sentido descendente até ao
Cruzamento com a Rua Tenente Garcia
de Lemos. O passeio do lado oposto
será recuperado até ao largo Dr. Higino
de Sousa. Esta obra tem a finalidade de
deixar aos peões, um passeio por igual
em toda a extensão, e aos automobilistas um estacionamento totalmente
recuperado. Para que o passeio seja defendido dos abusos de alguns condutores a Junta irá aplicar dissuasores ao
longo dos dois passeios a intervir. n
4
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
Jornal “O Correio da Linha” homenageado
CCD comemora 50 anos
mais marcantes do
CCD 447.
Carlos Morgado abriu
a cerimónia felicitando a associação pelo
seu 50º aniversário.
“Gostaria de deixar uma
palavra de amizade e de
encorajamento para as
pessoas que hoje estão
à frente dos destinos do
CCD. Os tempos não
estão fáceis, pelo que teremos de fazer das tripas
coração para continuar
a desenvolver o nosso
trabalho. Mas tenho a
certeza que isso irá ser
feito. Da parte da Junta
de Freguesia contarão
sempre com uma palavra
amiga, com uma palavra
de incentivo para que
continuem na senda do
sucesso sendo que, sempre que possível, apoiaremos também, dentro das
l Texto: diana duarte matias
nossas possibilidades”, afirmou.
l Fotos: j.r. e CMO
O presidente da Junta de Freguesia de
Oeiras e São Julião da Barra anunciou
Centro de Cultura e Desporto ainda que, no próximo dia da freguesia,
(CCD 477), a organização so- que se assinala a 10 de Maio de 2012,
cial dos trabalhadores da irá atribuir ao CCD 447 a medalha de
Câmara Municipal de Oeiras e honra da freguesia como forma de asdos Serviços Municipalizados, come- sinalar a passagem do 50º aniversário
morou no mês de Dezembro o seu 50º da associação e de agradecer por tudo
aniversário. A data foi assinalada com aquilo que o CCD 447 tem feito em prol
uma cerimónia no edifício da AERLIS da freguesia. Carlos Morgado não quis
- Associação Empresarial da Região de deixar de dar uma palavra de incentiLisboa – em Oeiras.
vo ao corpo dirigente. “Queria lembrar
O evento contou com a presença da todos aqueles que ao longo destes 50 anos
vereadora Madalena de Castro, em re- trabalharam em prol desta instituição. Não
presentação da Câmara Municipal de posso deixar de, entre todas essas pessoas
Oeiras, de Carlos Morgado, presidente que contribuíram para aquilo que é hoje o
da Junta de Freguesia de Oeiras e São CCD, realçar o nome do Salvador Martins.
Julião da Barra e de alguns dos rostos O Salvador é realmente um ser humano de
mão cheia, é uma pessoa que
deixa o seu cunho nesta instituição e não é todos os dias
que vemos uma pessoa ligada a uma entidade durante
50 anos”, sublinhou.
Salvador Martins, Presi­
den­te da Assembleia Ge­
ral do CCD, fez questão
de lembrar que a Câmara
Municipal e os Serviços
Municipalizados não se
esgotam nos funcionários que se encontram na
vida activa. “Estas entiVanda Brito, Humberto Cotrim, Almeida e Paiva e Salva- dades con­­tinuam nos seus
dor Martins
reforma­dos e nas pessoas
que, no seu próprio tempo, deram muito de não estavam viradas de costas umas para
si às ins­tituições, em serviço das populações. as outras. As pessoas ajudaram-se de peito
E eu costumo dizer que nós também somos aberto”.
pessoal no activo porque o mundo também O discurso de Salvador Martins, que
vive de sonhos e recordações”, sublinhou. é também Presidente da Junta de
“Digo com orgulho que não há nenhuma Freguesia de Porto Salvo, terminou
Câmara Municipal no nosso país que dê aos com um desejo: “Espero que o ano de
funcionários reformados a importância que 2012, se não puder ser um ano branco, que
nós damos e que faça tanto esforço como nós não seja negro… que seja pelo menos cinno sentido de que os funcionários no activo zento claro.”
estejam encruzados com os reformados. Há
organizações que estratificam muito as pessoas. Nós não”, acrescentou.
Defensor daquilo a que chama “solidariedade institucional”, Salvador
Martins quis homenagear todos aqueles que ao longo do tempo foram trabalhadores da autarquia de Oeiras e
dos Serviços Municipalizados e também aqueles que estiveram à frente
dos corpos dirigentes do CCD. “Numa
sociedade bem organizada é tão importante
a senhora que faz a limpeza num escritório
como o director-geral desse escritório. São
peças que montadas umas nas outras dão
origem ao todo que é a organização. Por isso
nós devemos recordar todos os que foram
jardineiros, arquitectos, engenheiros, serralheiros ou vereadores porque todos tiveram
a sua importância”, recordou.
Depois de agradecer às entidades presentes, Salvador Martins, presidente
do CCD desde 1974 e membro dos corpos gerentes desde o seu arranque, em
1961, quis também lembrar vários asso- O Presidente e a Vereadora
ciados com papéis de
destaque no passado e
no presente do CCD.
Quanto ao contexto
adverso que a Europa
atravessa,
Salvador
Martins não tem dúvidas de que a crise é,
mais do que económica
ou financeira, uma crise de valores: “Tenho a
vantagem de ter 77 anos
e por isso sou capaz de
recordar situações difíceis da nossa existência.
A II Guerra Mundial foi
terrível. Passámos fome,
tivemos grandes dificuldades. Mas ultrapassámos. E como? As pessoas O discurso do Presidente
Maestro Alferes e a “sua Banda”
Expressões...
O
5
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
Ao discurso seguiu-se
a homenagem aos elementos do primeiro corpo dirigente do CCD.
Foram também entregues placas de agradecimento a associados,
individualidades e entidades que de alguma
forma foram mantendo
relação estreita com o
CCD 446. O destaque foi para a Câmara
Municipal de Oeiras,
representada pela vereadora Madalena Castro,
Presidente entrega diploma e placa a Paulo Pimenta
os SMAS, representados
pelo Dr. Miguel Almeida
e Paiva, a Junta de Freguesia de Oeiras
e São Julião da Barra, representada pelo
próprio presidente, Carlos Morgado,
o Centro de Solidariedade de Oeiras e
São Julião da Barra, representado pela
Dra. Ana Marques, o Clube Escola de
Ténis de Oeiras, representado pelo Dr.
Flávio Paiva e a Associação Desportiva
de Oeiras.
Joaquim Moreira foi considerado o
“Sócio do Ano”, pelo trabalho desenvolvido em prol da associação e a distinção “Músico do Ano” foi para Ruben
Cruz. O “Seccionista do Ano” foi Luís
Salgueiro, pelo tempo e esforço dedicados à actividade da natação.
A distinção “Imprensa do Ano” foi entregue ao Jornal Correio da Linha, pelo
trabalho desenvolvido na cobertura de
diversas actividades organizadas pelo
CCD. A placa de agradecimento foi entregue ao director da publicação, Paulo
Pimenta.
No final de todas as distinções, o grande
homenageado acabou por ser Salvador
Martins, que foi nomeado “Sócio Hono­
rário”. Foi com grande surpresa e emoção que o presidente do CCD 446 ouviu
um discurso de profundo agradecimento
da parte da associação pelos 50 anos de
dedicação. No final, Salvador Martins,
visivelmente comovido, disse apenas:
“Nesta altura apenas digo obrigado!”.
A cerimónia fechou com a actuação da
banda do CCD 447, que apresentou três
trechos musicais. n
Dulce Borges com Madalena Castro
Almeida e Paiva e Salvador Martins
O Presidente ladeado com Joaquim Moreira e Fernando Rosado
Adelina Mendes
Equipa de natação é homenageada
PERFIL
Ana Marques recebe placa
O CCD 447 - organização social dos trabalhadores da Câmara Municipal de
Oeiras e dos Serviços Municipalizados – tem origem no CAT – Centro de Alegria
no Trabalho - entidade filiada na Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho
(FNAT). A associação passou depois para o Inatel e foi daí, já depois da Revolução
de 25 de Abril de 1974, que surgiu o que actualmente se conhece por CCD 447.
Os primeiros corpos gerentes foram eleitos a 4 de Novembro de 1961, ainda que a
data oficial de aniversário seja o dia 12 de Dezembro, dia em que a FNAT aceitou
oficialmente a inscrição como instituição, atribuindo-lhe o número 447.
Actualmente, o CCD 447 possui cerca de três mil associados e desenvolve a sua
actividade ao nível social, cultural, recreativo e desportivo.
Nicolau Queiróz
INSTITUTO/PTICOPDF
Rúben e Sofia Semedo
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Sede:
Rua João Teixeira Simões, n.º 3
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Filial 1:
Rua Costa Pinto, n.º 95 - 97
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Tel.: 21 442 27 17 - Fax: 21 446 29 24
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6
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
Gustavo expõe no Palácio do Egipto
ções ao jornal O Correio da Linha.
Nos quadros de Gustavo Fernandes estão presentes
corpos e rostos humanos, com um toque de sensualidade e romantismo, mas também elementos da natureza que aqui se associam ao tema do vinho.”A minha
arte tem várias vertentes”, explicou. “Eu já pintei um bocadinho de tudo, de todos os estilos, de todas as técnicas.
Mas posso dizer que a minha arte é uma mistura entre o
hiper-realismo e o surrealismo”.
A exposição que abriu ao público é fruto de um trabalho desenvolvido ao longo de um ano e meio. “Há aqui
muito trabalho e muito investimento, não só meu mas de
uma equipa inteira. Eu, a minha relações públicas Sandra
Sousa, o Daniel Curado, pintor e amigo, e o Filipe Aníbal
que trabalha com pedra e bronze e que também ajudou nas
partes mais técnicas”, adiantou Gustavo Fernandes.
Visivelmente satisfeito com a afluência de pessoas
no dia da inauguração, o artista plástico agradeceu a
todos os presentes: “Fico muito feliz por ver aqui tanta
gente porque, como se costuma dizer, pintar para guardar
os quadros no roupeiro é chato. Mesmo que não venda nada,
l Texto: diana Duarte matias
l Fotos: j.r.
I
n Vino Veritas é o nome da exposição que foi inaugurada no dia 19 de Janeiro no Palácio do Egipto,
em Oeiras. Trata-se de um trabalho individual do
artista plástico Gustavo Fernandes que faz chegar
aos visitantes uma homenagem ao vinho, num conjunto de pinturas e esculturas marcadas por um estilo
muito próprio.
“Esta exposição retrata o vinho em geral, embora tenha
uma componente bastante marcada do vinho de Carcavelos.
Por ser de Oeiras, achei que fazia sentido representar aqui
este vinho. Mas a melhor forma de perceber esta exposição
é vir vê-la”, explicou Gustavo Fernandes, em declara-
Margarida
Pinto
Correia,
da Fundação
do Gil
Pernas a correr
nós pintamos para as pessoas verem aquilo que fazemos”.
Gustavo Fernandes conta já com 50 exposições individuais e 350 colectivas. O Palácio Egipto era um
dos locais que queria somar ao seu vasto percurso.”A
ideia de expor aqui surgiu depois de ter passado aqui e ver
que estavam a remodelar o palácio. Acabei por entrar, ver a
obra, e foi nessa altura que decidi que um dia ia expor aqui”,
recordou Gustavo Fernandes.
A vereadora da Câmara Municipal de Oeiras com o
pelouro da cultura, Elisabete Oliveira, marcou presença no dia da inauguração. “É a primeira exposição
individual aqui no Palácio do Egipto. Andávamos a falar
desta iniciativa há bastante tempo. É uma exposição que vai
certamente dignificar o nosso concelho”, afirmou.
In Vino Veritas é também uma exposição com uma
vertente solidária. Das receitas conseguidas com a
venda dos quadros, 15 por cento vão reverter a favor
da Casa do Gil, um centro de acolhimento temporário
pós-hospitalar que tem capacidade para 16 crianças
menores de doze anos.
A ideia de ajudar o centro de acolhimento partiu
do próprio Gustavo Fernandes e foi elogiada por
Margarida Pinto Correia, administradora executiva
da Fundação do Gil. “É formidável porque nós passamos
o tempo a chamar a sociedade civil e quando é a própria
Diversa “Malta Gira” marcou presença no dia da inauguração
Gustavo e Sandra Sousa
sociedade civil que reage por si, sem um pedido nosso, é
fantástico. Este tipo de exemplos são raros mas mostram
que cada um, fazendo o que melhor sabe fazer, tem sempre
uma forma de ajudar”, lembrou a responsável.
Numa altura de crise financeira, a Casa do Gil está a
lutar pela sustentabilidade. O apoio, que vinha essencialmente de empresas ao abrigo da responsabilidade
social, é cada vez menor e, por outro lado, os pedidos de ajuda aumentam todos os dias. “Agora temos
ir atrás de outros recursos, junto da população, acções de
arredondamento, merchandising… eu costumo dizer que
tenho duas profissões: é empurrar vidas e arranjar dinheiro”, disse Margarida Pinto Correia. “É por isso que esta
iniciativa do Gustavo Fernandes para nós é óptima. E não
falo apenas do ponto de vista financeiro. Falo também do
prestígio que nos dá marcarmos presença num acontecimento deste género”, acrescentou.
A exposição In Vino Veritas, que pode ser visitada até
dia 25 de Março, acaba por ser inaugurada numa altura em que o vinho da região demarcada de Carcavelos,
produzido nos terrenos na antiga Estação Agronómica
Nacional, em Oeiras, foi premiado no âmbito nacional
e internacional. n
Vereador da CMO no uso da palavra
7
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
Gustavo Fernandes
“A arte para mim é
algo incondicional”
O
Correio da Linha (C.L.) - Sempre quis ser artista plástico?
Gustavo Fernandes (G.F.) - Querer talvez não
seja a palavra certa no meu caso. A arte para
mim é algo incondicional. Quando era criança desenhava muito e nunca mais parei. Por isso não se tratou propriamente de querer ou não… foi natural. Um
pouco da mesma maneira que uma árvore dá frutos,
eu faço obras de arte.
(C.L.) - Mas por algum momento pensou em seguir
outro caminho?
(G.F.) - Às vezes ocorre-me outro tipo de percurso
para a minha vida mas acabo sempre por voltar ao
mesmo.
(C.L.) - Como iniciou a sua carreira profissional?
(G.F.) - Eu fui para o Canadá com 11 anos e foi lá que
iniciei a minha carreira profissional. Andei entre cá e
lá durante toda na minha juventude. Foi importante
a minha passagem por lá porque influenciou a minha
maneira de ver a arte e o mundo em geral. Acabei
por decidir ficar cá. Tive dificuldade em adaptar-me
à mentalidade portuguesa, muito diferente da do
Canadá, mas Portugal tem uma luz especial, o mar, o
ANIBAL MACHADO SEBASTIÃO
N
asceu há 47 anos em Lisboa mas passou a infância e a
juventude entre Portugal e o Canadá, acabando por
se fixar em Barcarena;
Frequentou o curso superior de Artes Plásticas e Gráficas no
Dawson College, no Canadá;
Teve alguma formação profissional com o retratista
Francisco de Oliveira cuja influência se mantém nas obras
que faz nascer;
Criou o atelier de desenvolvimento artístico “Galeria dos
Arcos” em Oeiras em 1990 e foi co-fundador do Grupo
Artitude em 1993, acabando por autonomizar a sua actividade artística;
Entre as obras públicas contam-se a Parede do Altar e
Painéis da Igreja Nossa Senhora do Cabo em Linda-a-Velha
e a escultura “O golfinho” situada na Marginal de Cascais;
Ao longo da carreira já expôs em mais de 20 países, entre os quais se contam Canadá, Alemanha, Cazaquistão,
Moçambique, Estados Unidos da América, Brasil, Japão e
Angola;
Tem recebido vários prémios e menções honrosas e participou em livros, filmes e programas de televisão;
Dá aulas especializadas de desenho, pintura, texturas e de
introdução à escultura. n
CONSTRUÇÃO CÍVIL | PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
T. 219 624 797 | TM: 932 816 937
Rua do Castelo, n.º 9 | OLELAS
2715-356 ALMARGEM DO BISPO
sol… foi isso que me prendeu.
(C.L.) - De todas as suas exposições, há alguma que o
tenha marcado especialmente?
(G.F.) - Há várias que me marcaram… principalmente
as que expus enquanto fazia parte do grupo Artitude
porque eram iniciativas de grande envergadura e
conseguíamos mover massas para as nossas exposições. n
8
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
Franky — Parapsicólogo
“Estou cá para
ajudar as pessoas”
l Texto: palmira simões
l Fotos: J.r.
Diz-se protegido por Aristides
Sousa Mendes, o diplomata português que salvou milhares de
judeus do Holocausto, durante a
Segunda Guerra Mundial, e que
lhe serve de “guia”, uma entidade
espiritual que segundo ele todos
nós temos ao nosso lado com a
tarefa de nos proteger e auxiliar.
Chama-se Franky, este parapsicólogo italiano que está entre nós há
30 anos e que partir deste mês vai
ajudar os nossos leitores a compreender melhor as suas vidas
através da leitura das linhas das
suas mãos.
tividade que lhe valeu um prémio não
apenas pecuniário: ir a Roma. Com o
dinheiro recebido, aproveitou igualmente para fazer um curso de hotelaria
há muito sonhado. Revelava-se o início de uma vida profissional diversifi-
F
ranky nasceu em Itália em 1941.
A morte prematura da mãe
levou-o a ter uma infância atribulada, tendo passado por dois
orfanatos, do último dos quais acabou
por fugir aos 11 anos de idade para ir
ao encontro dos irmãos. Pelo meio, não
esquece os bombardeamentos de que
a sua terra natal foi alvo na Segunda
Grande Guerra. Já tinha 15 anos quando decide ir para um colégio estudar,
pois como o próprio diz, “queria aprender qualquer coisa”, e onde se manteve
até aos 18. Foi também nessa altura que
deu os primeiros passos na pintura, ac-
cada e itinerante que o levou a correr
e conhecer mundo e que começou por
conduzi-lo à Bélgica e a França. Aqui,
o destino troca-lhe as voltas, ao candidatar-se a um lugar na área das vendas
numa multinacional, tornando-se assim
director comercial, função que o obrigou a estar presente em muitas feiras
e exposições internacionais, pelo que
as viagens acompanharam-no sempre.
Um dia veio parar a Portugal, a uma
demonstração na Feira Internacional de
Lisboa, apaixonou-se pelo nosso país
e assentou arraiais, apesar de ligado à
mesma empresa. Casou então em segundas núpcias com uma portuguesa,
de quem tem dois filhos. Foi cá também
que, mais tarde, e através de uma amiga médium, descobriu o seu “dom”, o
caminho da espiritualidade, da parapsicologia, pelo qual enveredou sem
hes­it­ ar. Estava encontrada a missão da
sua vida. E já lá vão 16 anos desde que
começou “a aconselhar e a ajudar os
outros”. Fá-lo, por pura intuição, através de várias práticas como a leitura
das mãos, o Tarot ou a lançamento de
cristais, entre outras, como a psicografia (leitura da escrita).
E é precisamente a leitura das mãos que
a partir deste mês vamos oferecer aos
nossos leitores que o desejem. Se tem
curiosidade em saber o que as suas re-
...os negócios
são outra
das questões que
levam muitas
pessoas às
consultas...
velam, não perca esta oportunidade e
participe, bastando para isso enviar-nos
uma fotografia ou fotocópia das palmas
e também das costas de ambas as mãos
(a direita nunca é igual à esquerda, pelo
que as duas complementam-se), desde
que se vejam bem as linhas, para além
do nome e da idade. Se possível, juntar uma foto do rosto, tipo passe, sendo que esta última não será publicada.
Além disso, endereçar um conjunto de
perguntas que gostaria de ver respondidas pelo Franky. Estas perguntas devem ser apenas referentes ao próprio e
nunca a terceiros, umas vez que apenas
as suas mãos irão ser analisadas.
Nós temos várias linhas nas palmas das
mãos, entre principais e secundárias,
sendo quatro delas básicas e essenciais
para a leitura: a linha da vida, a da cabeça, a sentimental, e a linha do passado, presente e futuro. São elas que “falam” muito daquilo que foi, é e será a
nossa vida, do amor à saúde, do dinheiro às viagens, aos filhos, mas também
da nossa personalidade... Mutáveis ao
longo da vida, revelam a nossa alma,
constituem um retrato dos nossos estados psicológico e físico, do destino, adversidades e potencialidades. E é com
alma que Franky pega nas nossas mãos,
as sente e nos sente. Enquanto perscruta o mais íntimo do nosso ser, cria ao
mesmo tempo um ambiente de grande
envolvência e empatia. Impossível ficar
indiferente.
Que significam afinal estas linhas em
termos gerais? A da vida não é mais do
que o canal por onde circulam as ener-
gias vitais; a da cabeça é também ela
um canal de circulação de energias mas
de origem mental. Já a linha do coração
ou sentimental está não só ligada às
emoções mas também ao nosso órgão
cardíaco. Falar de todas elas não caberia neste espaço, pelo que deixamos
essa explicação para outra altura.
Na continuação da conversa com o
Correio da Linha, Franky fala-nos ainda
9
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
O que revelam
As linhas das suas mãos
Jorge Rodrigues — 56 Anos
Empresário — Oeiras
Franky a partir desta edição, vai responder aos nossos leitores
de reencarnações. Ele próprio é o espelho dessa convicção, uma vez que pinta, sabe música (toca órgão) e técnicas
de autodefesa sem nunca ninguém lhe
ter ensinado. A razão é porque terá sido
samurai em 1280, e mais tarde ninja; em
1500 foi músico e depois pintor.
Não falta trabalho a este parapsicólogo
pelo qual já passaram milhares de mãos
e que é essencialmente procurado por
mulheres, de todos os estratos sociais,
entre os 50 e os 60 anos, com problemas
sentimentais ou conjugais. Os negócios
são outra das questões que levam muitas
pessoas às consultas hoje em dia.
Em tempo de incertezas e agitação,
como vai ser 2012?, quisemos saber. Na
perspectiva de Franky, este é um bom
momento para se repensar os valores
da felicidade, pondo mais ênfase no
espiritual e menos no material. As pessoas que se adaptam facilmente ao que
se lhes é dado, que se contentam com o
que têm, mesmo sendo pouco, são na
maioria dos casos mais felizes.” Nem
sempre a abundância traz felicidade.
...que sejam
positivos
e optimistas...
É uma boa altura para, por exemplo,
nas férias, descobrir os encantos de
uma qualquer praia perto de nós, prescindindo sem tristeza daquela viagem
além-fronteiras. Nas lojas, há que ser
criterioso. Precisa? Compra. Não precisa… fica para depois”, exemplifica.
Em termos gerais, deixa ainda alguns
conselhos aos nossos leitores: que nunca descurem a intuição, ou seja, a primeira coisa que vem à cabeça quando
se quer fazer algo; e que sejam positivos
e optimistas, mesmo que a vida pareça
adversa. n
Que dizem as minhas mãos sobre o meu estado de saúde?
“Não vejo, e tendo em conta a Linha da Cabeça, nenhum problema
grave em termos de saúde, apenas muita ansiedade, devido sobretudo a preocupações várias. Ansiedade esta que terá tendência para
aumentar mas que mais tarde vai acabar”.
Quais as previsões em termos de trabalho para 2012?
“Através das linhas das mãos não se fazem previsões como nos horóscopos nem se adivinha nada. A sua linha profissional está a tocar a
Linha da Cabeça, que denota muita preocupação no âmbito laboral e
também muitas responsabilidades. Não revela mudanças drásticas”.
E no campo emocional?
“A sua vida amorosa foi sempre atribulada, mas finalmente assentou.
Quando no seio do casal existe amor e harmonia, as coisas andam
bem, ou seja é importante gostarem um do outro e em vez de zangas
haver diálogo. Vejo bem marcadas que teve duas grandes paixões na
sua vida”.
Que mais posso esperar?
“A sua Linha da Vida está boa e vejo também que não está sozinho,
isto é, está protegido por alguém que o acompanha sempre (pode
ser um avô, um bisavô ou outro ente). É uma pessoa intuitiva, que
não se deixa levar facilmente pelos outros. Tem sinais de chefia, pelo
que pode tomar decisões e deve fazê-lo sem medo. São possíveis viagens”.
Nas nossas mãos há quatro linhas fundamentais: Linha da Vida,
Linha da Cabeça, Linha do Presente, Futuro e Passado e a Linha
Sentimental. Quando estão bem marcadas não mostram problemas
de maior. A questão é que muitas vezes são ténues, entrelaçam-se ou
cruzam-se, formam ilhas, etc. e é esse conjunto de traços, que podem
alterar-se ao longo da vida, que diz muito de nós.
Ficou curioso? A partir deste número, o parapsicólogo Franky vai ler
a mão aos nossos leitores todos os meses.
Como participar
Envie-nos uma fotografia ou fotocópia das palmas das duas mãos, as
cores onde as linhas estejam bem visíveis. Para uma leitura mais acurada, convém remeter igualmente imagem das costas das mãos e da
pessoa (pode ser tipo passe). Não esquecer o nome e a idade. Coloque
as suas questões (no máximo de seis), apenas sobre si próprio, e escreva uma frase criativa sobre o Jornal Correio da Linha. A melhor do mês
será a seleccionada.
É com “alma” que Franky pega nas nossas mãos e as “sente”
Envie para:
Rua Prof. Mota Pinto, loja 4 • Bairro do Pombal • 2780-275 Oeiras
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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
Ténis Bar comemoram
25 anos de carreira
Ténis Bar nas Festas de Alcabideche
l Texto: IGOR PIRES
l Fotos: RUI JÁCOME
Em 2012, o grupo Ténis Bar comemora 25 anos de carreira, um percurso repleto de canções, desafios e muito êxito. Natural de Cascais, a banda é uma presença assídua nas festas populares do concelho, como as
Festas do Mar, e atrai milhares de fãs fiéis que vibram com todas as suas
músicas. Numa entrevista exclusiva ao jornal “O Correio da Linha”, Tozé
“Pirata”, líder dos Ténis Bar, fala das origens do grupo, faz um balanço
destes 25 anos de carreira e revela como a banda vai celebrar esta data
tão especial.
O
Correio da Linha (C.L.) – Como
é que nasceram os Ténis Bar?
Tozé “Pirata” (T.P.) – Os Ténis
Bar são uma banda dos anos
80 que resulta da união de dois grupos musicais que actuavam em bares e
em espectáculos de rua: os Turbo e os
Abismo. Essas bandas tinham o mesmo
género de repertório, fazendo versões
de sucessos dos Bon Jovi, Van Halen,
Bryan Adams, entre outros artistas. Em
1987, os membros desses dois grupos
juntaram-se e daí nasceram os Ténis
Bar. Fizemos o primeiro espectáculo
precisamente a 30 de Janeiro de 1987,
em Janes, no concelho de Cascais.
Quando nos juntámos, a nossa ideia
era sermos uma banda que tocava apenas em bares. Entretanto, começámos a
ser solicitados para fazer concertos de
maior dimensão. Aliás, logo no início
do percurso dos Ténis Bar, fizemos, durante dois anos, as primeiras partes dos
concertos dos Xutos & Pontapés, o que
nos estimulou muito naquela altura.
C.L. – Porquê o nome “Ténis Bar”?
T.P. – Na altura, nós não estávamos
muito preocupados em arranjar um
nome que fosse bonito… Como no início queríamos tocar apenas em bares e
ensaiávamos num espaço que se chamava “Ténis Bar”, em Janes, acabou
por ser esse o nome escolhido.
C.L. – Já tinha tido alguma experiência
na área da música antes dos Ténis Bar?
T.P. – Sim. Anteriormente, eu já fazia algumas coisas a solo. Por exemplo, participei como músico no programa de televisão “Festa é Festa”, que era apresentado pelo Júlio Isidro. Também passei por
algumas bandas, como os Turbo, além
de já me dedicar à escrita de canções.
C.L. – Quais são as influências musicais dos Ténis Bar?
T.P. – Os grupos rock dos anos 80 são a
nossa influência. Aliás, alguns dos nossos temas originais, como “Marginal”
ou “100 à Hora”, têm muito essa influência musical, que inspirou outras
bandas, como os UHF e os Xutos &
Pontapés.
C.L. - Tal como acontece com a maioria
dos artistas, o começo foi a fase mais
complicada?
T.P. – Quando os Ténis Bar começaram,
Tozé Pirata
as bandas eram sempre muito solicitadas. Havia muitos bares a trabalhar
com música ao vivo, além de haver
muitas festas de rua. Realmente, nos
anos 80 e 90, os grupos tinham sempre
uma agenda preenchida. Por isso, nunca sentimos essa dificuldade no início
do nosso percurso ao contrário do que
acontece actualmente…
C.L. – Existem mais dificuldades nos
dias de hoje?
T.P. - Sim. Por exemplo, os bares já não
apostam tanto na música ao vivo. Esses
espaços investem apenas em agrupamentos que contam só com dois ou três
membros, porque a despesa não é tanta. Logo, as bandas com cinco músicos,
como os Ténis Bar, actuam menos.
C.L. – Ao longo do percurso dos Ténis
Bar, o grupo começou a investir cada
vez mais em temas originais e as versões passaram para um “segundo plano”. Por que aconteceu esta mudança?
T.P. – É verdade. Os Ténis Bar sempre
tocaram temas originais, mas só ultimamente é que temos apostado mais nas
nossas composições. Isso aconteceu por
volta de 2007, que foi quando eu perdi
o medo de lançar mais temas originais.
Achei que já estava numa altura em que
não tinha muito a perder e decidi fazer
um concerto nas Festas do Mar, na Baía
de Cascais, que contava com oito temas
originais. Decidimos arriscar nessas
Festas, porque, no fundo, Cascais é “a
nossa praia”. Sentimo-nos à vontade
nesse concelho. E foi um verdadeiro
risco, visto que o público devia estar à
espera que tocássemos versões, como
sempre tinha acontecido até àquela
altura. Felizmente, correu tudo muito
bem e as pessoas adoraram os temas. Já
agora, queria aproveitar para agradecer
aos músicos que me acompanharam
nesta mudança para originais, porque
eles aceitaram com entusiasmo quase
todas as ideias que dei e arriscaram-se
também muito nesta transição.
C.L. – Fazendo um balanço destes 25
anos, quais foram os momentos mais
especiais para os Ténis Bar?
T.P. – Há três ou quatro momentos que
destaco. Foi importante termos feito,
entre 1987 e 1989, as primeiras partes
dos concertos dos Xutos & Pontapés.
Isso marcou o início dos Ténis Bar e
deu-nos muito alento para continuarmos no mundo da música. Destaco
também quando, em 1999, fomos convidados para tocar em Genebra, na Suíça,
a propósito do aniversário da Casa do
Benfica. Fizemos três espectáculos fantásticos e que foram muito importantes
para o grupo, porque fomos tocar no
estrangeiro. Outro
momento inesquecível foi em 2007
quando comemorámos os 20 anos
dos Ténis Bar com
um concerto acústico em conjunto
com a Banda de
Janes. Finalmente,
também foi muito
importante o espectáculo que demos na última edição das Festas do
Mar. Pela primeira
vez, actuámos no
dia de encerramento e o concerto foi formidável:
a Baía estava cheia e trabalhámos com
excelentes condições técnicas.
C.L. – Os Ténis Bar fazem cerca de 80
concertos por ano. A maioria tem lugar
no concelho de Cascais?
T.P. – Sim, a maioria é feita nessa zona,
principalmente na altura do Inverno.
No entanto, nós também fazemos con-
certos de Norte a Sul do país, como
aconteceu neste Verão.
C.L. – Portanto, o Verão de 2011 correu
bem para o grupo…
T.P. – Correu muito bem. Como já disse, actuámos em muitas zonas do país e
não podíamos ter acabado melhor com
o concerto nas Festas do Mar.
C.L. - Além de terem encerrado as
Festas do Mar, os Ténis Bar também
actuaram no último dia das Festas
da Nossa Senhora do Cabo Espichel,
em Alcabideche, outra festividade
muito importante para o concelho de
Cascais…
T.P. – É verdade e foi uma honra ter
participado nessas Festas, porque são
muito especiais. Afinal, as Festas de
Alcabideche só acontecem de 25 em
25 anos! Foi outro concerto que correu
muito bem e foi um enorme prazer ter
encerrado essas festividades.
C.L. – Tendo tanto sucesso na região
de Cascais, por que razão os Ténis Bar
não têm uma maior divulgação nacional?
T.P. – Acho que tenho culpa por não
haver tanta divulgação da banda. Devia
mexer-me mais para arranjar contactos
e promover os Ténis Bar e os seus trabalhos, mas sou um pouco comodista.
Como tocamos tantas vezes por ano,
nas alturas em que não há concertos
para fazer, eu prefiro estar quieto e não
aproveitar esse tempo livre para investir
na divulgação dos Ténis Bar. Contudo,
acho que ainda vou a tempo de abrir
novos caminhos e tornar a banda uma
presença assídua nas rádios nacionais.
C.L. – A crise tem afectado os Ténis
Bar?
T.P. – A crise tem afectado todos os
músicos, incluindo os Ténis Bar. Há
dois anos, senti logo os sinais da crise, porque começámos a fazer menos
espectáculos. Tenho muito receio do
que vem por aí… Esta diminuição de
concertos pode até originar cortes nas
remunerações dos músicos que me
acompanham.
C.L. – Actualmente, é fácil ser músico
em Portugal?
T.P. – Nunca foi fácil. Não é fácil viver-se da música, porque o país e, por
consequência, o mercado são muito
pequenos. Mas, apesar de todas as dificuldades, sempre conseguimos fazer
o nosso trabalho e com muito esforço
um músico lá foi conseguindo viver
PERFIL
Idade: 53 anos
Signo: Capricórnio
Cor: Vermelho
Um livro: “O Filósofo e o Lobo”, de
Mark Rowlands
Um filme: “Danças com Lobos”, de
Kevin Costner
Uma música: “Too Much Love Will
Kill You”, dos Queen
Uma música dos Ténis Bar: “O
Lobo”
Uma influência musical: Freddie
Mercury
Defeito: Ui… Tantos!
Virtude: Algumas…
Do que mais gosta? Do sorriso das
minhas filhas e das birras do meu
neto
O que mais detesta? Violência contra crianças
Lema de vida: Viver
11
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
da sua arte. No entanto, a situação actual não
está nada fácil: com estas
medidas de austeridade,
acaba por haver menos
espectáculos para fazer,
porque não há tanto investimento nessa área.
C.L. – Consegue viver
exclusivamente da música?
T.P. – Conciliei sempre
com outras actividades.
Tive sempre outras profissões. Mas, na verdade,
eu costumo dizer que a
minha vida é a música. A
minha profissão é a música independentemente
do que eu estiver a fazer
ao mesmo tempo.
C.L. – Em comparação
com o que acontecia há
25 anos, sente que, actualmente, já não há tanto
preconceito com a músi- Os Ténis Bar
ca portuguesa?
T.P. - Acho que o público começou
a gostar mais da música portuguesa,
porque os autores também começaram
a ter um maior cuidado na produção
das composições e na escrita dos temas,
deixando de investir em rimas muito
Uma banda que agrada a jovens...
... até aos 80 anos
Empresa ortopédica em Algés
Q
óbvias. Além disso, nos dias de hoje,
também há um maior cuidado na apresentação dos espectáculos de artistas
portugueses. Por exemplo, há 25 anos,
eu cheguei a fazer concertos em carroçarias! Já os espectáculos de artistas
internacionais contavam com uma produção de grande qualidade, com óptimas condições técnicas. Felizmente,
hoje em dia, os músicos portugueses
também já tocam em excelentes palcos
e com boas condições. É óbvio que isso
contribui para que a música nacional
seja cada vez mais respeitada e consumida.
C.L. – Como vão celebrar os 25 anos de
carreira que se assinalam em 2012?
T.P. – Tal como tinha acontecido no
nosso 20º aniversário, vamos fazer um
concerto em parceria com a Banda de
Janes. Em princípio, o espectáculo terá
lugar na Associação da Sociedade de
Janes e deverá acontecer em Março.
Mas já no próximo dia 4 de Fevereiro,
está prevista uma celebração dos 25
anos no Pavilhão dos Lombos, em
Carcavelos. Nesse evento, devemos
contar também com a participação da
Banda de Janes, entre outros convidados que são surpresa…
C.L. – Como explica o sucesso dos
Ténis Bar?
T.P. – Antes de mais, acho que o sucesso acontece sempre com muita sorte.
De resto, aplico-me muito na escrita
das canções. Tenho de gostar mesmo
daquilo que estou a escrever. Isso pode
explicar o sucesso dos Ténis Bar. Afinal,
nos nossos concertos, temos frequentemente 15 a 20 mil pessoas a cantarem
os nossos temas… Isso é um claro sinal
de êxito! n
uando entramos na nova loja ortopédica em Algés, somos cumprimentados
pelo Xico, o esqueleto anatómico que
acompanha a empresa desde a sua
abertura. O espaço é novo, mas esta loja ortopédica em Algés já é conhecida pelos moradores desde 1999. Já era tempo de mudar para um
espaço mais amplo, com mais acessibilidade e
mais agradável. As novas instalações na Rua
Ernesto da Silva (nº 57-B), contam com uma
vasta gama de material ortopédico ao dispor
que vão desde bengalas a cadeiras de rodas,
de canadianas a camas ortopédicas. Para além
destes produtos de várias marcas e qualidade
que dá ao cliente uma enorme possibilidade
de escolha, a loja ainda presta outros serviços,
como consultas de medicina alternativa e de
várias especialidades médicas, contando com
a colaboração de especialistas e enfermeiros.
As consultas de ortopedia, osteopatia, fisioterapia, podologia e acupunctura, todas a nível
particular, podem ser marcadas por telefone ou
na própria loja. Também conta com a colaboração de técnicos ortoprotesicos ao seu serviço,
que fazem palmilhas por medida, únicas para
cada cliente e tem aparelhos auditivos, que A empresária Ana Sofia
oferece aos seus clientes testes gratuitos. Aqui
nesta loja pode encontrar produtos naturais que ajudam o organismo a funcionar
melhor e ainda material para a gravidez, para pós-parto e também almofadas ortopédicas para o conforto do recém-nascido. A gerente Ana Sofia Ferreira é casada e
mãe de dois filhos gémeos e divide o seu tempo entre esta loja e a de Cascais (que
faz dois anos desde a sua inauguração). “A nova loja de Algés tem um acesso melhor.
Já não temos as escadas que dificultavam a entrada. É um espaço mais amplo e agradável,
e mesmo mais económico – e mesmo ao lado da antiga loja, para que as pessoas não tenham
de andar para muito longe do que estavam habituadas.” Apesar de ser uma estreia da
loja ter sido apenas dia 18 de Janeiro, esta mudança está planeada desde Outubro
de 2011, um atraso para deixar tudo em ordem e continuar a prestarem aos cidadãos de Algés um excelente
serviço no campo da ortopedia. “Temos estado a avisar os
clientes sobre a nova loja desde
que assegurámos a mudança,
A gerência continua a mesma
e algumas caras já são bastante familiares. Apesar de termos
aberto apenas há algumas horas,
os clientes habituais já passaram
por cá para nos darem os parabéns. Toda a gente está satisfeita
com a mudança e gosta mais do
espaço. É mais agradável, mais
iluminado e mais organizado.”
Ana Sofia ainda diz que “Por
enquanto, não há mais planos
para outras lojas. Queremos concentrar-nos e
emprestar um bom serviço primeiro e por isso
investimos neste novo espaço.” É bom ver que
em tempos recheados de obstáculos, os portugueses ainda têm vontade de arregaçar
as mangas e arriscar, melhorar e combater
contra a maré de dificuldades que anda por
aí a causar dores de cabeça. A Ortopedia de
Algés não se rende e vai continuar a prestar o seu excelente serviço ao Concelho de
Oeiras um forte optimismo na mudança e
renovação do velho para o novo. n
12
C
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
A arte no azulejo
erâmica Artística de Carcavelos:
25 anos de sucesso e dedicação
“Azulejos: Trabalhamos para
os preservar!”. Este tem sido
sempre o lema da Cerâmica Artística
de Carcavelos nos últimos 25 anos. De
facto, neste quarto de século, a empresa
tem-se destacado pela produção, con­
servação e restauro de azulejaria 100%
portuguesa. Tudo começou em Maio
de 1987 com a inauguração de uma
oficina de pintura manual em azule­
jos, como explica Rosa Morgado, sócia
da Cerâmica Artística de Carcavelos:
“Realmente, desde sempre que valorizamos
o trabalho feito à mão, visto que pretendemos seguir os moldes tradicionais na nossa
azulejaria e assim prolongar a história desta
expressão artística que surgiu no nosso país
no século XVI. Nós queremos manter a tradição do azulejo português e é por isso que
a nossa técnica é exactamente igual à que se
praticava já nesse século”. Além da repro­
dução fiel de motivos antigos (dos sé­
culos XVI a XX), actualmente uma boa
parte dos trabalhos é realizada por en­
comenda, com a execução de desenhos
fornecidos por clientes de todo o país.
Em comparação com anos anteriores,
Rosa Morgado sente os sinais da crise
no número de pedidos: “Nestes últimos
tempos, temos sentido uma certa descida
nas encomendas. Felizmente, conseguimonos manter até porque contamos com clientes habituais, mas não há tanto trabalho
como queríamos… Por exemplo, o Estado
já não faz tantos pedidos como antigamente…”. A variedade é uma das principais
qualidades da produção da Cerâmica,
com peças que retratam desde moinhos
a animais, passando por paisagens, bra­
sões e motivos religiosos, entre outros
temas. Para além da pintura manual
em azulejos e da reprodução de moti­
vos antigos, a empresa começou a in­
vestir, a partir de 1993, na conservação
e restauro de azulejaria: “Acabámos por
alargar os nossos serviços, visto que, naquela altura, não havia muitas pessoas a conservar e a restaurar azulejos. Nesse tempo,
aqueles que se dedicavam à conservação e ao
restauro dessas peças apenas faziam réplicas de motivos antigos”. Ao longo destes
25 anos, a empresa tem se internaciona­
lizado em vários continentes, um facto
que destaca com orgulho: “Os nossos trabalhos já marcaram presença um pouco por
todo o Mundo. Cabo Verde, Angola, Macau
e os Estados Unidos da América são apenas
alguns dos países que já conhecem os azulejos da Cerâmica Artística de Carcavelos.
Na verdade, acho que não há nenhum país
que não tenha um trabalho nosso.
Obviamente que isso é bom para
a empresa, mas também é muito
importante para divulgar a nossa portugalidade. Afinal, os materiais que utilizamos são 100%
nacionais e os próprios temas que
são retratados nos azulejos remetem muito para o nosso país, como
as caravelas dos Descobrimentos,
os eléctricos tão típicos da Lisboa
tradicional, os moinhos e as paisagens de várias cidades e vilas
portuguesas, que acabam por incluir monumentos, como a Torre
de Belém e o Templo de Diana”.
Ao destacar os momentos
mais marcantes no percurso
da Cerâmica, Rosa Morgado
recorda-se logo dos primeiros
Praceta Henrique Pousão, n.º 13A - Loja Dtª
2795-123 QUELUZ
Tel. 21 437 62 96 • Fax. 21 437 63 15
E-mail. [email protected]
www.climaplus.pt
anos: “O início foi muito importante. Na
altura, ninguém nos conhecia. Por esse motivo, decidimos divulgar os nossos trabalhos
através de exposições que tiveram lugar em
locais muito relevantes para o concelho,
como o Museu Condes Castro Guimarães,
o Desportivo de Monte Real (em Tires), o
Hotel Éden (no Estoril) e a sede da Junta de
Freguesia de Carcavelos. Foram momentos
extremamente marcantes, porque começámos a mostrar a toda a gente a nossa arte
em locais ilustres.” A entrega da Medalha
de Mérito Empresarial, em 2007 pela
Câmara Municipal de Cascais, também
é outro acontecimento inesquecível:
“Essa homenagem foi muito gratificante até
porque coincidiu com o nosso 20º aniversário. Tratou-se, sem dúvida, de um reconhecimento do nosso trabalho e da importância
daquilo que fazemos não só a nível nacional,
mas também para a freguesia de Carcavelos
e para o concelho de Cascais”. De olhos
postos no futuro, a Cerâmica Artística
de Carcavelos pretende assinalar os
seus 25 anos com várias iniciativas em
2012. Uma delas é o lançamento de um
novo site que fará a divulgação dos pro­
dutos novos da empresa. Ao longo de
todo o ano, também vão ser feitas ofer­
tas aos clientes que visitarem o espaço,
cuja decoração ainda contará com algu­
mas mudanças. Para Rosa Morgado, o
sucesso e a longevidade da Cerâmica
Artística de Carcavelos devem-se, es­
sencialmente, a muito trabalho e ao
prazer com que cada peça é executada:
“Acho que a Cerâmica conseguiu crescer
graças ao nosso empenho, à nossa dedicação
e à nossa total disponibilidade. Nas alturas
em que há mais trabalho, nós nem pensamos duas vezes se for necessário trabalhar
no Sábado, no Domingo, nos feriados, nas
férias… Acho que é desta maneira que temos conseguido atingir os nossos objectivos
e por isso até esperamos durar mais outros
25 anos!”. n
Câmara transfere
A
Câmara Municipal de Oeiras
apro­vou, nas reuniões de Exe­
cu­tivo a transferência de mais
172.646.95 euros para as juntas
de freguesia, no âmbito do protocolo de
Delegação de Competências celebrado
entre o Município e aquelas autarquias.
A verba foi atribuída a oito das dez jun­
tas do concelho, face à apresentação dos
respetivos relatórios de atividades. Do
valor total, 56.354.6 corresponde ao so­
matório das verbas para a remuneração
das ações concretizadas respeitantes a
despesas correntes e verbas atribuídas
para fazer face a custos administrativos.
Os restantes 116.2929.35 correspondem
a despesas de capital. A delegação de
competências nas Juntas de Freguesia,
assume-se como um instrumento privi­
legiado de descentralização, no sentido
que permite viabilizar e assegurar a mo­
dernização dos serviços, de organização,
dos métodos e dos procedimentos para
que se possa avançar com segurança, na
qualidade indispensável e exigível do
serviço que as juntas prestam às comu­
nidades que servem. Intervenções em
ruas, conservação e limpeza de valetas
e de sistemas de escoamento de águas,
conservação e reparação de calcetamen­
to, limpeza de espaços públicos, manu­
tenção de parques infantis e interven­
ções de conservação de equipamentos
de apoio à infância e à terceira idade
são algumas das atividades realizadas
pelas juntas de freguesia do concelho
de Oeiras, na área das respetivas juris­
dições. n
Aulas de judo
A
Câmara Municipal de Sintra
proporciona aulas gratuitas de
judo, que decorrem até junho,
nas instalações de clubes do
concelho. A primeira aula de 2012 de­
corre já no dia 28 de janeiro, pelas 9h30,
no Progresso Clube, no Algueirão.
A aula será ministrada pelo Mestre Bas­
tos Nunes – 8. Dan de Judo e destina-se
a Judocas de ambos os sexos, a partir
dos 13 anos e que tenham a graduação
mínima de 2.º Kyu (cinto azul).
Refira-se que cada uma das aulas do
projeto “Aulas de Judo de ambito mu­
nicipal” terá um programa de trabalho
específico, com particular enfoque em
questões de índole técnica, quer estejam
ligadas à preparação para a competição
desportiva ou para a realização de exa­
mes de graduação ou ainda à própria
preparação de treinadores e monitores
de Judo. n
13
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
O
Centro Cultural de
Cascais vai expor
Instintos Oníricos de
Cohen Fusé, de 14
de Janeiro a 11 de Março de
2012. A exposição do pintor
Cohen Fusé no Centro
Cultural de Cascais constitui
um marco na carreira deste
artista uma vez que, sendo
um hispano-argentino há
muito radicado em Portu­
gal, tem oportunidade de
mostrar os seus trabalhos
num local prestigiado onde
a sua obra ganha superior
visibilidade, podendo ser
visitado de terça a domingo
das 10.00h às 18.00h. n
As
Janeiras
foram
cantadas
ao
Presidente
da CMO
pelo
Centro
Social de
Porto Salvo
A
Junta de Freguesia de Bar­
carena comemora no dia
2 de Fevereiro o 176º ani­
versário. Sob a presidência
de Vitor Alves com um programa
com alguma contenção vai reali­
zar-se um jantar com diversas per­
sonalidades no dia do aniversário
e no dia 18 de Fevereiro às 9.30
horas uma corrida de carrinhos de
rolamentos. Depois de se assinalar
o 175º aniversário com dignidade
e com mais gastos e com grande
criatividade na sessão solene, este
ano os gastos são os mínimos. n
O
Casino Estoril recebe,
no próximo dia 11 de
Fevereiro, pelas 21 e
30, o espectáculo “Pole
Dance é…”. Trata-se de um
Espectáculo Nacional de Pole
Dance (Dança no Varão), que
conta com a participação de to­
das as escolas que se dedicam a
esta modalidade em Portugal.
Ao longo de uma hora e meia,
actuarão, assim, os melhores
praticantes de Pole Dance no es­
paço do Auditório. Oriundo de
Inglaterra, a Pole Dance foi in­
troduzida em Portugal e come­
çou, bem cedo, a ganhar adep­
tos. Trata-se de uma forma de
dança que apela, sobretudo, à
sensualidade e incorpora, tam­
bém, movimentos de ginástica
olímpica, movimentos livres,
ballet e dança contemporânea
em dimensões diferentes, in­
cluindo posições estáticas e em
movimento, onde o varão se as­
sume como elemento fulcral. n
A
A
ssinalado no dia
22 de janeiro, o
171.º
aniversário
da Freguesia de
Alcabideche que teve
como pontos altos a missa
e procissão de S. Vicente
e Nossa Senhora do Cabo
e a Sessão Solene que de­
correu no antigo espaço
Montepio. O dia foi ainda
marcado pela inauguração
de dois novos topónimos
em homenagem a figuras
de relevo na freguesia o ar­
queólogo Mário Cardoso e
o músico e compositor
Raul Indipwo. n
Artemar Estoril 2012
té 1 de Março, estão abertas as
inscrições para a 4.ª edição do
concurso ArteMar Estoril, pro­
movido pela Câmara Municipal
de Cascais, em conjunto com a Fundação
D. Luís I e a agência municipal Cascais
Atlântico. A iniciativa visa incentivar
a criação de obras de arte inovadoras,
que transmitam uma mensagem sobre
a preservação do meio marinho. As pe­
ças devem ser construídas com recurso
a resíduos retirados do mar e praias, ou
representar esses elementos naturais.
A participação é aberta a escultores na­
cionais e estrangeiros (profissionais ou
não), podendo cada um apresentar, no
máximo, dois projetos.
As esculturas serão avaliadas pelo júri
de concurso ArteMar que irá deter­
minar a obra vencedora cujo autor irá
receber um prémio no valor de 15 mil
euros. Para além disso, a escultura pas­
D
ando continuidade ao seu programa de promoção das Memórias de
Cascais e da Identidade Municipal, a ALA inaugurou em parceria com
a Junta de Freguesia de
Alcabideche, a placa to­
ponímica da “Travessa Mário
Cardoso”, no Monte Estoril.
A cerimónia, que se integrou
nas comemorações oficiais
do 171º aniversário da eleva­
ção de Alcabideche à catego­
ria de Freguesia, foi aberta
pelo Presidente da Junta de
Freguesia, Fernando Teixeira
Lopes, que lembrou a memória
de Mário Cardoso enquanto ci­
dadão insigne.
Seguidamente, o Vice-Presidente
da ALA, Comendador Joaquim
Baraona, sublinhou a impor­
tância do homenageado na de­
finição da memória recente de
Portugal e de Cascais, reiteran­
do o propósito da Academia de Letras e Artes de reiteradamente apoiar a identifi­
cação exaustiva das memórias daqueles que contribuíram para a consolidação da
Identidade Cascalense. n
sará a ser propriedade da Autarquia,
que a irá expor, posteriormente.
As esculturas estarão também sob es­
crutínio público sendo anunciado o lo­
cal e o período ao longo do qual todas as
pessoas podem votar. A escultura mais
votada pelo público irá receber um pré­
mio no valor de 2.500 euros. Desde que
foi lançado, em 2008, já concorreram ao
ArteMar Estoril mais de 100 projetos.
O concurso tem vindo a ganhar pro­
tagonismo de ano para ano, contando
com uma crescente participação de
escultores, não só nacionais mas tam­
bém internacionais. Na última edição
(que decorreu entre 14 de Maio e 15 de
Junho deste ano), 50 por cento dos par­
ticipantes eram estrangeiros.
O Prémio do Público foi mesmo atri­
buído ao mexicano Ricardo Fierro
Jáuregui, autor da obra “O poder dos
limites”. n
O
PSP atua no Concelho
Comando Metropolitano de
Lisboa da Polícia de Segurança
Pública, realizou recentemen­
te, entre as 21h00 e as 00h30,
uma operação policial na freguesia de
Queijas, Oeiras, que contou com a cola­
boração da Direcção Geral dos Impostos
– Inspecção Tributária e da Autoridade
de Segurança Alimentar e Económica.
Esta operação policial, que espelha a
cooperação existente entre diversos
Órgãos de Polícia Criminal, e que teve
como objetivo corrigir situações ilegais,
pretendeu igualmente identificar indi­
víduos que pratiquem ilícitos de índole
criminal ou contra-ordenacional, num
âmbito preventivo, fomentando, desta
forma, o sentimento de segurança da
população do distrito de Lisboa, e, em
concreto, do concelho de Oeiras. Nesta
operação, onde estiveram empenhados
um total de 37 polícias, foram fiscaliza­
dos 3 estabelecimentos comerciais e 140
viaturas, tendo sido submetidos diver­
sos condutores ao teste de alcoolemia.
Os resultados operacionais foram:
Infracções Criminais:
3 Autos de Notícia relativos ao crime de
exploração ilícita de jogo de fortuna ou
azar, com a apreensão de 4 (quatro) má­
quinas de vários jogos ilegais;
Detenção de um homem por posse de
arma ilegal, nomeadamente um bastão
de ferro que foi apreendido ao mesmo.
Infracções Contra-Ordenacionais:
6 Autos de Notícia por ContraOrdenação referentes a infrações tribu­
tárias diversas, de higiene, de licencia­
mento e por extintores que se encontra­
vam fora do período de validade;
8 Autos de Contra-Ordenação referentes
a infrações rodoviárias, onde se proce­
deu à apreensão de uma viatura por não
possuir seguro de responsabilidade. n
14
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2012
Com os olhos no futuro
Q
uase 40 anos depois de ter começado a cuidar da visão dos
oeiren­ses, a Ofetal-opticas
con­­­ti­nua a defender a sua assinatura, “Olhar o Futuro”. Fundada
em 1973 pelos irmãos e sócio-gerentes
Angelina Cotovio e Manuel Domin­
guez, não perdeu o seu cariz familiar, que hoje inclui vários membros
da família na partilha da gerência.
Óptica tradicional mas sem perder de
vista a inovação, aposta sobretudo na
diversidade da oferta e na qualidade
dos seus produtos e serviços (prestados
pelos 18 funcionários da empresa, devidamente qualificados), procurando
fidelizar os seus clientes e querendo
assumir-se como a óptica do concelho
de Oeiras por excelência. E a verdade
é que a Ofetal não parou no tempo. De
uma loja inicial foi-se ramificando e
soma presentemente um total de três
estabelecimentos (dois em Oeiras e outro em Paço de Arcos). Por outro lado,
tem vindo a prover-se da tecnologia
mais actual a nível de aparelhos oftalmológicos para acompanhar a grande
evolução havida neste mercado e não
deixa em mãos alheias a modernidade das suas instalações, acabando de
alargar a loja-mãe (sede), na Rua João
Teixeira Simões, uma re-inauguração
que teve direito a uma comemoração
simbólica que contou com a presença
do presidente da Junta, fornecedores
e amigos, entre eles o apresentador
de televisão José Carlos Malato e seus
pais, clientes há muito anos. Para além
de espaço, a “nova” loja ganhou ainda
luminosidade e montras e trouxe um
novo fôlego ao envelhecido centro da
vila. Um investimento em momento
de crise que valeu certamente a
pena, pois apesar de 2012 se avizinhar como um ano difícil, para
Helena Dominguez, uma das
sócio-gerentes, “é em alturas de
crise que as pessoas não devem
ficar paradas, apenas à espera
que as receitas lhes entrem pela
porta dentro. Há que evoluir. E
quando se quer enveredar pelo
caminho da qualidade, como é o
nosso caso, há que fazer a diferença e munirmo-nos do melhor
em todos os aspectos. Por isso,
para além destas obras, estamos
também a reequipar com aparelhagens mais modernas alguns
dos serviços que prestamos,
como o da contactologia e optometria”. Se a qualidade é umas
das bandeiras do grupo, a variedade a nível da oferta de produtos e serviços também é uma
aposta forte. Só na sede tem um
stock com cerca de dois mil modelos de armações, das mais diversas e
prestigiadas marcas, escolhido criteriosamente e adaptado a todos os gostos
e bolsas. O mesmo se passa na loja do
Moinho das Antas. Só Paço de Arcos
terá um stock um pouco
menor, dado o estabelecimento ser mais pequeno. No que respeita
aos serviços, e desde a
óptica à oftalmologia, o
cliente da Ofetal pode
contar, gratuitamente,
com
aconselhamento
estético para a escolha
do produto adequado, acompanhamento
e adaptação de lentes
de contacto, medição
da pressão intra-ocular,
avaliação e prescrição
de óculos e lentes de
contacto para a melhor compensação
financeira e ainda tem ao dispor crédito
sem juros, caso o necessite. O clientetipo da loja-mãe encontra-se na faixa
etária a partir dos 40 anos de idade e
procura essencialmente óculos de ar-
Junta de Freguesia e AMES
com projeto para poupar água
N
o âmbito do Protocolo de
Colaboração entre a Junta
de Freguesia de Queluz e
a AMES, e de acordo com
o Plano de Atividades estabelecido, a AMES procedeu à análise do
consumo de água no edifício-sede
da Junta de Freguesia de Queluz,
na sequência da implementação de
economizadores de água nas torneiras do edifício.
Os economizadores de Água e Ener­
gia são peças complementares de
torneiras, que ao serem substituídas
pelo tradicional filtro de rede, reduzem o fluxo em aproximadamente
50%. A economia de energia é referente à fonte de aquecimento da
água utilizada, que pode ser gás, gasóleo, eletricidade, etc. Uma torneira
de WC gasta normalmente entre 10 a
15 litros por minuto e, com os economizadores, independentemente
da pressão da rede, gasta sempre 6
litros por minuto. Com os economizadores de água não se poupa apenas água. Nas torneiras onde é utilizada água quente, também poupa
energia. Se uma torneira gasta por
minuto p. ex. 2 litros de água quente, este consumo de energia poderá
reduzir para metade quando a torneira passar a gastar apenas 1 litro
por minuto.
Os litros por minuto de cada torneira estão relacionados com a pressão
da água nesse local e com o modelo
da torneira. Uma torneira que esteja
a funcionar com 5 Bar de pressão na
rede deita mais água do que a mesma torneira a funcionar com a água
da rede a 3 Bar de pressão. Neste
contexto, a Junta de Freguesia de
Queluz procedeu à instalação de
economizadores nas torneiras do
seu edifício-sede em Abril de 2011,
após estudo e recomendação da
AMES. n
O
mações elegantes. Já os mais jovens seguem as tendências da moda: modelos
de massa. Ray Ban, Silhouette, Vogue,
Guess, Prada, Dior, Armani estão entre
as marcas com mais saída, mas outras
há, menos conhecidas mas com uma excelente relação preço-qualidade que começam igualmente a ser muito procuradas. É o caso, por exemplo, da Cierzo,
uma etiqueta do Instituto Óptico ao
qual a Ofetal se associou em 1989.
O desafio para o futuro da empresa é
continuar a actualizar-se o mais possível, disponibilizar a melhor qualidade aos clientes, e inovar, Helena
Dominguez não descarta a hipótese de
surgirem novidades a muito curto prazo, dando-nos mesmo a entender que
vão lançar, ainda na primeira metade
deste ano, algo de diferente no mercado. Mas não quis adiantar pormenores.
E como o segredo é a alma do negócio,
não insistimos na revelação e ficámos
na expectativa, com a certeza de que o
Correio da Linha será dos primeiros a
dar a notícia…
Onde encontrar a Ofetal-opticas: Rua
João Teixeira Simões nº 3 (Centro) e Av.
Dr. Francisco Sá Carneiro nº 5 (Moinho
das Antas), em Oeiras; Rua Costa Pinto,
97, em Paço de Arcos. n
Detido pela PSP de Queluz
Comando Metropolitano da
PSP de Lisboa, através da Divisão Policial de Sintra, procedeu
à detenção em flagrante delito,
de um indivíduo, do sexo masculino,
de 36 anos de idade, por se encontrar
indiciado na prática de dois crimes de
furto qualificado no interior de residências localizadas em Rio de Mouro. O
indivíduo após ter sido interceptado na
estação de comboio de Monte Abraão,
por falta de título de transporte válido,
e na sequência de diligências processuais, veio a apurar-se que o computador
portátil que trazia na sua posse era ma-
terial proveniente de furto em interior
de residência numa artéria em Rio de
Mouro, que teria ocorrido pelas 05H30,
do presente dia. O indivíduo é suspeito também da prática de outro furto no
interior de residência na mesma artéria.
Na sequência da detenção por agentes
da PSP de Queluz, verificou-se que o
indivíduo tinha pendente um mandado de detenção para cumprimento de
pena de prisão efectiva de 4 anos e 4
meses, por um crime de furto qualificado no interior de residência e um crime
de detenção de Arma Proibida, ambos
praticados no ano de 2007. n
15
27 Janeiro 2012 | O CORREIO DA LINHA
Artesãos e instituições
premiados na Vila Alda
l Texto: Igor Garcia Pires
l Fotos: j.r.
A
Casa do Eléctrico de Sintra –
Vila Alda foi palco, no passado
dia 8 de Janeiro, da entrega oficial dos troféus aos vencedores
do X Concurso de Artesanato, subordinado ao tema “Natal”. Promovida
em parceria pelo Grupo de Artistas de
Vale de Eureka (GAVE), pela Câmara
Municipal de Sintra (CMS) e pela Vila
Alda, a iniciativa contou com um júri
composto por figuras ilustres no concelho de Sintra: Dr. Marco Almeida, VicePresidente da CMS, Dra. Paula Simões,
Vereadora do Pelouro da Cultura da
CMS, Rosária Santos, secretária do
Executivo da Junta de Freguesia do
Cacém e em representação do Pre­si­
dente desse organismo, António Bar­
bosa, Presidente da Junta de Freguesia
de Queluz, António Gouveia, diretor
da Escola Secundária Gama de Barros,
Carlos Coxo, produtor de eventos, e
os artesãos Isabel Vidal e José Gavino.
Entre 80 trabalhos em exposição, estes jurados premiaram dez obras.
Na categoria Associações, Crianças e
Escolas, a Escola Egas Moniz recebeu
as duas menções honrosas. A cooperativa CERCITOP conseguiu arrebatar o
Uma plateia repleta de artistas
primeiro e o terceiro prémios especiais
do júri com os trabalhos “Presépio de
Cortiça” e “Presépio”, respetivamente, enquanto o Agrupamento Escolar
Mães d´Água conquistou o segundo
prémio com a obra “Natal Colorido”.
Já na categoria Artesãos, os artistas
“Coro Rural”, peça escolhida pelo nosso
jornal
premiados foram Sofia Simões pelo trabalho “Natividade” (segunda menção
honrosa), Anabela e Nuno Justino pela
obra “Presépio em Jerusalém” (primeira menção honrosa), César Cruz por
“Presépio” (terceiro prémio), Faraújo
pelo trabalho “Natal em
Sintra” (segundo prémio) e
Francisco Capeto pela obra
“Sagrada Família” (primeiro prémio). Os jornais “O
Correio da Linha” e “Jornal
da Região” e a Rádio Clube
de Sintra foram os órgãos
de comunicação social que
apoiaram o X Concurso de
Artesanato. Cada um distinguiu um artesão diferente: “O Correio da Linha”
premiou Paula Correia pelo
trabalho “Co­ro Rural”, o
“Jornal da Re­gião” galardoou Teresa La­gartinho
Ficha Técnica
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Pimenta com mais de 10% Propriedade/Editor: Vaga Litoral Publicações e Edições, Lda. – Matr. Nº 12018 –
Cons. Reg. Com. Oeiras - Capital social: 5 000 € - N. C. 504285092 - Depósito Legal N.º 27706/89 - Registo na
I.­C.S. N.º 114185. Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12 edições: 13 euros
pela obra “Pai Natal” e a Rádio Clube
de Sintra distinguiu Maria Teresa
Santos. Os visitantes da Casa do Elétrico
também puderam escolher a sua obra
favorita e decidiram distinguir o trabalho “Natal em Sintra”, de Faraújo, com
o Prémio Vila Alda. Este ano, o concurso
decidiu ultrapassar as fronteiras físicas e
foi ainda possível votar na Internet através da rede social Facebook. A vencedora desta votação online foi Guilhermina
Ascenso, com a obra “O Quarto do Pai
Natal”. No rescaldo da cerimónia, o
Presidente do GAVE, Vítor Amaro, sublinhou a quantidade de trabalhos que
estiveram em concurso: “Na edição passada, concorreram 49 obras e em 2011 conseguimos quase dobrar esse registo com 80
trabalhos em exposição. O que mais posso
desejar é que os artesãos, as associações e as
escolas continuem a produzir obras tão fantásticas como as que recebemos nesta edição.
E a ver se no próximo Natal conseguimos
quebrar outro recorde…”. O Presidente
da Vila Alda, Rui Santos, considera que
a edição deste ano valorizou mais uma
vez a arte popular: “Para além de reforçar
a parceria entre a Vila Alda, o GAVE e a
Câmara Municipal de Sintra, neste ano, o Concurso demonstrou o
talento artístico que existe no concelho de Sintra e provou que a arte
popular não é uma arte menor. Na
verdade, este tipo de artesanato caracteriza-se mesmo pela sua enorme qualidade que este ano ficou enquadrada com uma centena de bonecos de Pai Natal da coleção Nisia
Blanco”. Por sua vez, Marco
Almeida, Vice-Presidente da
Câmara Municipal de Sintra,
elogiou o trabalho da Vila Alda
e do GAVE: “Realmente, o espaço
da Vila Alda é um verdadeiro local
de oportunidades, destacando tudo
o que de bom é feito no concelho de Sintra,
quer de forma individual, quer de forma coletiva. Por essa razão, considero que a Vila Alda
é já um espaço de referência para o município. Quanto ao GAVE, o grupo tem sido um
óptimo parceiro e continuamos a contar com
o seu envolvimento e colaboração em 2012
para mostrar a todos que Sintra é um concelho de talento e que deverá sempre permanecer assim”. António Barbosa, Presidente
da Junta de Freguesia de Queluz e um
dos membros do júri, considera que foi
desafiante escolher as peças vencedoras:
“Este foi o primeiro ano em que fui jurado
e não foi muito fácil, porque, além de serem
80 obras, a maioria dos trabalhos em exposição têm grande qualidade. Mas é sempre um
prazer colaborar numa iniciativa que apoia a
criação cultural em Sintra”. Este ponto de
vista é partilhado por Fernando Pereira,
Presidente da Junta de Freguesia de São
Martinho: “Sinto-me mesmo muito honrado por associar-me a este evento. Afinal, o
X Concurso de Artesanato divulgou não só
o excelente artesanato que é produzido em
Sintra, mas também a própria Vila Alda,
que tanto tem feito por este concelho nos últimos três anos”. n
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