EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Aliniana da Silva Santos
Maria do Socorro Vieira Lopes
Maria Corina Amaral Viana
Deingretth Silva Santos
Natália Daiana Lopes de Sousa
Introdução
Devido o modelo capitalista vigente a relação entre o homem e o meio ambiente
vem acontecendo de forma cada vez mais desarmônica, uma vez que o consumismo se
sobrepõe as questões ambientais, causando grandes impactos ao padrão de saúde.
Os determinados grupos sociais possuem a capacidade de influenciar direta ou
indiretamente na transformação (de modo positivo ou negativo) da qualidade do meio
ambiente1. Sendo assim, estratégias devem ser elaboradas para o enfrentamento da
problemática ambiental que envolva ações de promoção à saúde, destacando o
importante papel da educação em saúde para contribuir na adoção de posturas voltadas à
manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado2,3. A educação ambiental
deve valorizar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos
determinantes do processo4.
Para se produzir saúde é necessário ficar atento para todos os determinantes do
processo saúde-doença. A Lei nº 8.080/90 que dispõe sobre a criação, organização e
funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), destaca como fatores determinantes
e condicionantes da saúde, entre outros, a moradia, o saneamento básico, o meio
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e
serviços essenciais5.
Pretende-se destacar neste estudo, a atuação do profissional de enfermagem
frente à educação ambiental, uma vez que a partir de ações de Promoção da Saúde, o
mesmo pode capacitar o indivíduo e a comunidade a refletirem de forma crítica para
uma mudança de comportamento comprometido com a saúde ambiental6, bem como
identificar os problemas de saúde relacionados aos determinantes do processo saúdedoença.
A enfermagem pode relacionar a promoção da saúde, aprofundando a
consciência ambiental, voltada para o desenvolvimento sustentável e para os
ecossistemas saudáveis7.
Necessitamos iniciar estudos ou abrir caminhos para promover a educação
ambiental na ESF na perspectiva de oferecer a comunidade esclarecimentos necessários
relacionados ao um meio ambiente livre de riscos a saúde. Sabe-se que está não é uma
tarefa fácil, tendo em vista todos os programas de responsabilidade da ESF, porém não
se deve esquecer a importância que o meio ambiente oferece para a melhoria da
qualidade de vida da população.
Esta pesquisa apresenta como objetivos conhecer como a enfermagem atua para
a promoção da educação ambiental na Estratégia Saúde da Família e identificar os
temas abordados na Estratégia Saúde Família acerca da Educação em Saúde Ambiental.
Metodologia
Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa. Este tipo de pesquisa
responde a questões particulares em que se apresenta o nível de realidade que
corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos
que não podem ser reduzidos á operacionalização de variáveis8.
A presente pesquisa foi realizada nos meses de Setembro de 2011 a Maio de
2012 e apresentou como campo para seu desenvolvimento a Estratégia de Saúde da
Família do Município de Crato-CE.
Os informantes do estudo foram os enfermeiros que trabalham na ESF da zona
urbana e rural da cidade do Crato-CE, posto que cabe, principalmente
a esses
profissionais, o exercício da função de estruturação e coordenação das ações de
educação e promoção a saúde na comunidade em que estão inseridos.
A participação na pesquisa obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: possuir
vínculo efetivo, ser membro da equipe há pelo menos um ano, e por último, demonstrar
interesse em participar voluntariamente da pesquisa. O instrumento utilizado para a
coleta dos dados deu-se por uma entrevista semiestruturada com questões norteadoras
utilizando-se um dispositivo de gravação e reprodução das falas, cuja finalidade é
garantir uma transcrição fidedigna dos discursos pronunciados, a fim de assegurar os
resultados da pesquisa.
Após a transcrição dos dados coletados, a análise dos discursos aconteceu
conforme o Instrumento de Análise do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) consiste em
um método capaz de fornecer maior fidelidade às informações obtidas, o que garante
uma boa qualidade ao conteúdo, possibilitando enxergar o desenvolvimento e a
representação social do “eu coletivo”9.
O referido trabalho trata-se de um recorte do projeto: Ações de Saúde Ambiental
na Estratégia de Saúde da Família, financiado pelo Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (PIBIC-CNPQ), submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da
Universidade Regional do Cariri - URCA, com parecer 103/2011.
Resultados e Discussão
Obedecendo aos critérios estabelecidos, participaram da pesquisa 18 enfermeiros
da ESF com idade entre 27 e 54 anos. A maioria (12) possui especialização em
Estratégia de Saúde da Família, com tempo de atuação neste campo entre 1 e 16 anos.
Considerando a avaliação sobre a abordagem da Saúde ambiental na ESF, foram
obtidas as seguintes ideias centrais:
Quadro 1. Ideias Centrais e Discursos do Sujeito Coletivo em relação ao
questionamento: Quais os conteúdos relacionados à Educação Ambiental que você
conhece?
Ideia Central 1
Discurso do sujeito coletivo-1
Saneamento Básico
Conhecemos o destino correto do lixo,
separação, processamento adequado e a
reciclagem, como também a falta disso e
seu acúmulo. Cuidados com destino dos
dejetos.
Qualidade
da
água
para
consumo, tratamento e abastecimento de
água.
Ideia Central 2
Discurso do sujeito coletivo-2
Preservação Ambiental
Construção
ecologicamente
correta,
preservação ambiental, cuidado com os
recursos naturais como água, solo e uso
consciente dos agrotóxicos. Envolve a
educação
da
população
acerca
do
desmatamento, cuidados com poluição
sonora,
visual,
poluição
atmosférica
através da fuligem dos carros.
Ideia Central 3
Discurso do sujeito coletivo-3
Controle de doenças
A gente conhece o controle de doenças. As
doenças da questão ambiental como a
dengue,
leptospirose,
hanseníase,
diarreia
respiratórias,a
turberculose,
e
doenças
educação
ambiental
envolve o controle das antropozoonoses,
cuidados dentro do domicilio com higiene
dos alimentos, higiene individual e da
casa como um todo e a educação em
saúde com criança tendo como foco a
higiene do corpo.
Ideia Central 4
Discurso do sujeito coletivo-4
Não sei
Nunca tivemos cursos,não temos o hábito
de ler sobre o tema,
não temos
conhecimento porque nunca tivemos um
treinamento direcionado a isso.
A primeira ideia central aborda o saneamento básico como um tema de educação
ambiental voltado para o abastecimento de água, esgotamento sanitário, sistemas de
drenagem, coleta, tratamento dos resíduos sólidos, a limpeza pública e o controle de
vetores.
Sabe-se que o tema envolve integrações além do nível local, porém uma
população consciente dos riscos pode amenizar os agravos ocasionados pela falta de
estrutura adequada. A participação dos grupos e movimentos organizados também
contribui para a demarcação ambiental enquanto esfera de ação política cidadã10.
A Educação Ambiental permite a construção de uma consciência crítica ao passo
que favorece a construção de alternativas consistentes em diferentes espaços de atuação
e a possibilidade de enfrentamento reducionista do ambiente11.
O tema ambiental destaca-se pelo impacto na qualidade de vida, na saúde, na
educação, no trabalho e no ambiente, além de interferir diretamente no espaço da cidade
e na dinâmica dos territórios urbanos, tornando as classes menos favorecidas
susceptíveis as doenças devido à falta dos serviços básicos essenciais, “água,
saneamento, coleta e destinação adequada de lixo, serviços de saúde, além de empregos
e moradia”12.
A ideia central dois enfoca a conscientização acerca da preservação ambiental
que se encontra bastante difundida na atualidade. Em meio às agressões antrópicas e à
percepção da finitude dos recursos naturais e sua gradativa e perigosa depleção surgiu à
necessidade de se instituir o desenvolvimento econômico protegendo o ambiente, daí
originou-se as discussões sobre sustentabilidade ambiental13.
Desenvolvimento Sustentável é aquele que “satisfaz as necessidades do presente
sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem as suas próprias
necessidades”14. Busca-se o crescimento do país sem danos à natureza e a igualdade
entre gerações. Essa igualdade significa que cada geração deve ter o mesmo bem-estar,
ou a mesma igualdade de oportunidades, que as demais15.
Assim, políticas públicas devem ser efetivadas no intuito de tornar igualitário o
acesso ao ambiente; uma vez que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para
as presentes e futuras gerações”16.
Referente à ideia central três, aborda-se a educação ambiental voltada para o
controle das doenças. Exemplificando algumas dessas patologias têm-se: cólera, febre
tifóide, leptospirose, malária e dengue, doença de chagas, filariose e esquistossomose,
intoxicação específica por metais, diarréias, tuberculose, algumas formas de hepatites,
leishmanioses.
Por essa razão os gestores e profissionais da saúde devem interferir nos
determinantes sociais e ambientais da saúde, a fim de estabelecer mudanças em favor da
qualidade de vida17,18.
A poluição atmosférica gera doenças respiratórias e cardíacas tornando-se crítica
à exposição de crianças e idosos. Os agentes químicos, inalados, ingeridos com água ou
alimentos contaminados ocasionam doenças específicas. A poluição do solo
principalmente pelo acumulo de lixo causa mau cheiro, proliferação de vetores e
roedores12.
Em meio a globalização e sua revolução tecnológica da informação, somadas à
formação acadêmica e longo tempo de experiência profissionais, percebidas pelos
sujeitos da pesquisa, ainda percebe-se a falta de conhecimento de profissionais da área
da saúde em relação à questão ambiental como revela a ideia central quatro.
É imprescindível o papel dos profissionais da ESF já que neste nível de atenção
se desenvolvem as ações de educação em saúde objetivando o alcance de mudanças
comportamentais positivas e introdutoras para um ambiente saudável. Assim, melhorase a qualidade de vida da população12.
Mas, para isso torna-se crucial entender que o ambiente não é algo externo ao
sujeito, e sim, aceitá-lo como o espaço do desenvolvimento humano, lugar das relações
humanas e da construção social, consistindo processos hipercomplexos nas dimensões
bio-psico-eco-social dos indivíduos19.
Para a estruturação da saúde ambiental no SUS os recursos humanos precisam
estar capacitados com programas de pós-graduação e cursos de curta duração, bem
como se deve efetivar uma firme política de produção, análise e disseminação de
informação, pois o meio ambiente deve ser um cuidado de todos com tudo. Só assim
profissionais e população disseminarão e apoiarão o desenvolvimento da Vigilância em
Saúde Ambiental, assegurando a defesa do ambiente e da saúde20, 21,14.
Diante dos discursos apresentados nota-se a necessidade do aperfeiçoamento dos
profissionais acerca do tema educação ambiental, da existência dos riscos ambientais,
suas causas, consequências e interesses subjacentes à ocorrência deles, uma vez que a
mesma articula o reconhecimento da necessidade de mudanças de comportamentos ou o
trabalho no campo das ideias e valores em diversos temas além do saneamento básico,
preservação ambiental e controle de doenças. Vale ressaltar que a maioria dos
enfermeiros entrevistados associam educação ambiental apenas ao saneamento.
A Educação Ambiental propõe compreender as especificidades dos grupos
sociais e como estes produzem seus meios de vida para que se estabeleçam processos
coletivos pautados no diálogo, na problematização e em ações11,6.
Quadro 2: Ideias Centrais e Discursos do Sujeito Coletivo em relação ao
questionamento: Como a educação em saúde ambiental é Trabalhada na
Estratégia Saúde da Família?
Ideia Central 1
Discurso do sujeito coletivo-1
Interação da equipe de saúde com a O trabalho é feito de forma interativa com
comunidade
o cliente a partir de rodas de conversa,
orientação nas consultas, palestras e
atividades de educação em saúde acerca
dos cuidados com o lar, enfocando a
água,
o
lixo
acondicionamento
(separação
adequado,
e
dias
de
coleta, a coleta seletiva), tratamento da
água, limpeza de caixas d’água. São
realizadas também visitas ao domicílio
para
planejar
melhor
a
ação.
Trabalhamos a manutenção do ambiente
organizado, com educação em saúde nas
escolas enfocando higiene, alimentação e
doenças
como
a
diarreia,
assim
identificamos e dicutimos os problemas da
comunidade. Conversamos com idosos e
cuidadores
conscientizando
sobre
os
riscos, informamos acerca dos vetores e
de doenças advindas da água.
Ideia Central 2
Discurso do sujeito coletivo-2
Trabalha-se de forma indireta em épocas A saúde ambiental é pouco trabalhada, ou
de Surtos
trabalhamos
de
forma
indireta
ou
camuflada. Quando temos oportunidade
falamos sobre saúde e ambiente. As
prioridades são outras e a temática saúde
ambiental é um pouco esquecida. A gente
trabalha em épocas de surto e epidemias
são
feitas
Trabalhamos
ações
a
de
educação
curto-prazo.
em
saúde
enfocando a dengue na maioria das vezes.
A primeira ideia revela as formas de interação da equipe da ESF com a
comunidade, realizada a partir de consultas, palestras, visitas domiciliares e rodas de
conversa. Sabe-se que a ESF surgiu para reorganizar a produção do cuidado
centralizando-o na família, enxergando o indivíduo inserido na coletividade.
A Unidade Básica de Saúde é parte da comunidade e seu trabalho opera sob uma
área adscrita em que a territorialização e as visitas domiciliares auxiliam na
identificação dos determinantes sociais e ambientais. As bases dessas ações originam-se
impulsionadas pela Saúde Coletiva investigando as realidades sociais propiciando a
qualidade de vida dos vários grupos23.
Na ESF a equipe busca responder às exigências sociais e de saúde, contudo é
necessário “escutar as comunidades, compreender suas demandas, reconhecer
tecnicamente os problemas de saúde das pessoas em seu contexto de vida”17.
Além das consultas individuais a equipe deve lançar mão de estratégias
inovadoras como rodas de conversas que tornem o individuo um agente ativo do
processo de mudança, e não um mero ouvinte. É na escuta das necessidades dos
usuários que os profissionais terão suas intervenções potencializadas24.
Um marco às ações da ESF é a função educadora do profissional enfermeiro.
Destaca-se o poder da ação educativa acontecer em meio à criação de vínculo pela
relação enfermeiro-paciente-cidadão25.
Uma forma de conhecer a vulnerabilidade dos espaços onde a comunidade
circula é por meio da identificação dos riscos no ambiente. Os projetos e atividades
relacionados com a comunidade sobre os riscos ambientais (áreas de lazer inadequadas,
bueiros abertos) deverão apelar para a participação da comunidade nos processos de
tomada de decisão e no desenvolvimento de ações contribuam para um ambiente
saudável e sustentável, por meio da partilha de boas práticas e de um trabalho em rede22.
O processo saúde/doença, agora visto em sua dimensão coletiva, entende e
percebe o indivíduo a partir de seu ambiente físico e social, com isso, as novas práticas
da assistência têm seu processo de trabalho estabelecido na relação profissionais da
saúde e comunidade26. Porém, ainda é realidade a pouca ou a não abordagem de temas
sociais nas UBS, como a Saúde Ambiental, revela a Ideia Central dois.
Percebe-se que mesmo sabendo a importância da Saúde Ambiental ser praticada
no cotidiano das UBS, os sujeitos da pesquisa afirmam que esse tema é esquecido em
meio aos programas exigidos mensalmente, sendo trabalhado apenas em épocas de
surtos e epidemias. A prática da ação imediatista e curativista resultam na falta do
cuidado holístico, da prevenção e promoção da saúde dos indivíduos.
A Saúde Coletiva depara-se com um obstáculo importante e se refere à formação
adequada de profissionais. Por isso propôs-se a mudança curricular dos cursos de
graduação de forma a adequá-los à realidade social e epidemiológica do país e ao
projeto político em construção23, 25.
Os profissionais devem assumir o seu papel e desenvolver a educação dos
indivíduos, devem ser capacitados, seja por meio de programas de pós-graduação e/ou
cursos de curta ou longa duração. Com a educação continuada em saúde é que se
provocam mudanças transformadoras dos impactos negativos ao ambiente em busca de
espaços saudáveis e, assim, melhora-se a qualidade de vida da população. Nessa luta
contra a crise ambiental é necessário empoderar os profissionais de saúde e a população
de seus direitos e deveres12, 17, 20.
Para assegurar a defesa do ambiente e da saúde ainda é preciso ações
intersetoriais realizadas “por uma política firme de produção, análise e disseminação de
informação”20. O povo tem direito à informação e participar das políticas públicas de
saúde, desenvolvimento urbano, recursos hídricos, meio ambiente, educação, dentre
outros21. O meio ambiente deve ser um cuidado de todos com tudo14. Assim, se
efetivará a consciência ambiental, o desenvolvimento sustentável e os ecossistemas
saudáveis7.
Considerações Finais
Percebe-se que o alcance da saúde relaciona-se a condicionantes e determinantes
ambientais. Entretanto, os problemas de saúde relacionados aos determinantes do
processo saúde-doença ainda não estão sendo abordados de maneira a alcançar a adesão
da comunidade na busca de um meio ambiente sustentável conforme mostram os
resultados apontados.
Os enfermeiros apresentam uma visão ainda restrita quanto ao tema, associandoo principalmente ao saneamento, controle de doenças e epidemias. Porém para a
construção de uma consciência crítica voltada para a questão ambiental, precisa-se que
sejam feitas múltiplas abordagens acerca do tema.
A problemática ambiental existente condiciona à população, principalmente
àquelas mais carentes, a doenças de gravidades variadas que precisam ser abordadas
com mais frequência e não apenas em épocas de surtos. A falha na educação ambiental
impõe aos indivíduos a ocultação de seus direitos e deveres e consequentemente a não
formação de uma consciência ambiental, precursora do desenvolvimento sustentável e
da manutenção dos ecossistemas saudáveis.
Esse cenário contraria o avanço na produção de “espaços saudáveis” e reduz a
qualidade de vida ao prejudicar a saúde de gerações atuais e futuras. O desafio está em
superar a falta de empoderamento desses profissionais e a prática da ação pautada no
modelo biologista baseado na cura, em detrimento da prática de prevenção e promoção
da saúde dos indivíduos.
Referências
1. Quintas JS. Programa 3: Educação no processo de gestão ambiental. In:
Educação Ambiental no Brasil. [local desconhecido]. Salto para o Futuro. 2008.
Ano XVIII boletim 01. 54p.
2. Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental.
Programa Nacional de Educação Ambiental – PRONEA. 3. Brasília, DF:
MMA/MEC, 2005.
3. Marchiori MRCT, Boer N. Educação ambiental e práticas de enfermagem: um
diálogo necessário. Vidya. 2009. 27(1): 121-134.
4. Jacobe P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de
Pesquisa. São Paulo, 2003. (118): 189-205.
5. Brasil. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Cria o Sistema Único de Saúde.
Diário Oficial da União. Brasília, 1990.
6. Beserra EP, Alves MDS, Pinheiro PNC, Vieira NFC. Educação ambiental e
enfermagem: uma integração necessária. Rev Bras Enferm. Brasília, 2010.
63(5): 848-52.
7. Lopes MSV, Ximenes LB. Enfermagem e saúde ambiental: possibilidades de
atuação para a promoção da saúde. Rev Bras Enferm. Brasília, 2011. 64(1): 7277.
8. Minayo MCS. Pesquisa Social – Teoria, método e criatividade. 21.ed.
Petrópolis: Vozes, 2002.
9. Lefevre F, Lefevre AMC. O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em
pesquisa qualitativa. Caxias do Sul: Educs, 2005.
10. Carvalho ICM. Programa 1: A educação ambiental no Brasil. In: Educação
Ambiental no Brasil. [local desconhecido]. Salto para o Futuro. 2008. Ano
XVIII boletim 01. 54p.
11. Loureiro CFB. Proposta pedagógica educação ambiental no Brasil. In: Educação
Ambiental no Brasil. [local desconhecido]. Salto para o Futuro. 2008. Ano
XVIII boletim 01. 54p.
12. Amorim L. Kuhn M, Blank V, Gouveia N. Saúde Ambiental nas Cidades. In:
Caderno de Texto: Iª Conferência Nacional de Saúde Ambiental. Grupo de
Trabalho Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Pós-Graduação em
Saúde Coletiva, 2009. 126p.
13. Nascimento EP. Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social
ao econômico. Estud. av. 2012. (26)74: 51-64.
14. Torresi SIC, Pardini VL, Ferreira VF. O que é sustentabilidade? [editorial].
Quím. Nova, 2010. (33)1.
15. Diniz EM, Bermann C. Economia verde e sustentabilidade. Estud. Av. 2012.
(26)74: 323-330.
16. Brasil, 1988. Constituição Nacional Brasileira. [Acessado em: 14 mai.2012].
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm.
17. Augusto LGS, Moises M. Conceito de Ambiente e suas Implicações para a
Saúde. In: Caderno de Texto: Iª Conferência Nacional de Saúde Ambiental.
Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de PósGraduação em Saúde Coletiva, 2009. 126p.
18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase,
Malária, Tracoma e Tuberculose. 2ed- rev. Brasília: Ministério da Saúde,
Cadernos de Atenção Básica, Série A. 2008. 197 p.
19. Santos M. Território e sociedade. São Paulo: Hucitec, 2002.
20. Netto GF, Alonzo HGA. Notas sobre a Governança da Saúde Ambiental no
Brasil. In: Caderno de Texto: Iª Conferência Nacional de Saúde Ambiental.
Grupo de Trabalho Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de PósGraduação em Saúde Coletiva, 2009.126p.
21. Brasil. Plano nacional de saneamento básico (PLANSAB). In Caderno de Texto:
Pacto pelo saneamento básico: mais saúde, qualidade de Vida e Cidadania.
Brasília: Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental,
2008. 104 p.
22. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Saúde na escola / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à
Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009,
Série B. Textos Básicos de Saúde, cadernos de Atenção Básica; n. 24. 96 p.
23. Nakamura E, Egry EY, Campos CMS, Nichiata LYI, Chiesa AM, Takahashi RF.
O potencial de um instrumento para o reconhecimento de vulnerabilidades
sociais e necessidades de saúde: saberes e práticas em saúde coletiva. Rev.
Latino-Am. Enfer. 2009. (17)2: 253-258.
24. Franco FA, Hino P, Nichiata LYI, Bertolozzi MR. A compreensão das
necessidades de saúde segundo usuários de um serviço de saúde: subsídios para
a enfermagem. Esc. Anna Nery. Rio de Janeiro, 2012. (16)1: 157-162.
25. Almeida AH, Soares CB. Educação em saúde: análise do ensino na graduação
em enfermagem. Rev. Latino-Am. Enferm. 2011. (19)3: 614-621.
26. Ermel RC, Fracolli LA. O trabalho das enfermeiras no Programa de Saúde da
Família em Marília/SP. Rev. esc. enferm. USP, 2006. (40) 4: 533-539.
Download

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA