moginews.com.br Centro de Mogi Trânsito tem mudanças Publicidade: 4735.8020 Serviço ao assinante: 4735.8015 [email protected] Motoristas que circularam pela região central se depararam com algumas mudanças no trânsito ontem. A principal alteração promovida pela Secretaria de Transportes foi a inversão de mão do quarteirão da rua Major Arouche de Toledo. Página 5 3 Marcelo Alvarenga CMMC Terça-feira, 6 de outubro de 2015 Greve Greve dos bancários começa hoje em ao menos 36 agências de Mogi Previsão do sindicato da categoria é que a paralisação tenha início em 66 unidades das 104 existentes Stefany Leandro Os bancários de Mogi das Cruzes irão entrar em greve hoje por tempo indeterminado. A expectativa, segundo os sindicatos da categoria, é que pelo menos 66 das 104 unidades existentes no Alto Tietê irão aderir à paralisação neste primeiro dia. A decisão de suspender o atendimento foi tomada na última sexta-feira, como forma de rejeição à proposta da Federação Nacional dos Bancos (Febraban), que ofereceu reajuste salarial e de benefícios de 5,5%, além de pagamento de um abono no valor de R$ 2,5 mil não incorporados ao salário. A categoria reivindica um reajuste de 16%, contando com a inflação do período e aumento Itaquaquecetuba, Arujá real de 5,7%, melhorias e Ferraz de Vasconcelos, nas condições de traba- Carlos Gonçalves Marlho e maior participação tins, prevê que 70% das nos lucros dos bancos. agências de sua base sinDe acordo com o pre- dical suspendam o atensidente do Sindicato dos dimento. “Juntos, os três Bancários de Mogi e Re- municípios somam 42 gião, Francisco Candi- agências. Assim como do, a expectativa é que das outras vezes, a parados cinco municípios que lisação ocorrerá de forma compõe a base sindical, gradativa começando por sendo eles Mogi, Suzano, Arujá e ItaquaquecetuBiritiba Mirim, Poá e Sa- ba, o que correspondem lesópolis, apenas as uni- a 30 unidades”, explicou. dades de Mogi paralisem Martins destacou que a o atendimento hoje. “As crise econômica vivenciada cinco cidades juntas con- “não pode servir de desculpas”. tam com 72 agências ban“É importante destacárias. Estamos prevendo carmos que indepenque neste primeiro mo- dentemente da crise, os mento apenas Mogi, que bancos continuaram luconta com 36, faça a ade- crando. Somente no prisão à paralisação”, disse. meiro semestre foram mais Já o diretor do Sindicato de R$ 34 bilhões”, ressaltou. dos Bancários de GuaruCandido, por sua vez, frilhos e Região, que abrange sou que as reivindicações mobilização Daniel Carvalho Greve dos bancários deve começar hoje em três cidades do Alto Tietê: Mogi das Cruzes, Itaquá e Arujá da categoria também visam o benefício da população. “Tentamos de todos os jeitos negociar para que não houvesse a greve. Mas, infelizmente, esta é a única alternativa para que consigamos melhores condições de trabalho e um melhor atendimento ao público”, afirmou. Em nota, a Febraban informou que tem com as lideranças sindicais uma prática de negociação pautada pelo diálogo e reiterou que “continua aberta a negociações”. SCPC Metalúrgicos esperam Inadimplência volta que negociações avancem a recuar em setembro O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes realizará no próximo dia 21, em Mogi, um ato para divulgar o andamento das negociações da campanha salarial deste ano. O objetivo, além de intensificar a mobilização da categoria, é pressionar os grupos patronais para que apresentem uma contraproposta salarial favorável aos trabalhadores. A campanha, que tem como slogan “Contra a crise, + salários, + empregos!”, é unificada e reúne 53 sindicatos ligados à Federação dos Metalúrgicos e à Força Sindical, representando cerca de 750 mil trabalhadores, com data-base em 1°de novembro. Entre as reivindicações da Bernardo ressaltou que ascategoria está a reposição sembleias estão sendo realidas perdas, aumento real, zadas na porta das empresas valorização dos pisos, esta- , com o intuito de mobilizar bilidade do delegado sindi- a categoria, bem como sencal, manutenção das cláu- sibilizar o patronato. “O trasulas sociais da Convenção balhador não pode ser afeColetiva de Trabalho, entre tado pela crise, mais do que outros. já vem sendo. Então já estaDe acordo com o diretor mos nos mobilizando e prodo sindicato, Silvio Bernar- gramando atos para levar do, a pauta com as reivin- estas questões em frente dicações foi entregue às e mostrar para o trabalhaentidades patronais em 22 dor o que vem acontecende setembro e as negocia- do”, comentou. “ Em Mogi e região, até o ções prosseguem até o dia 30 deste mês. “Até o fim de momento as coisas estão outubro nós iremos aguar- tranquilas. Firmamos um dar para que então pos- acordo com as empresas samos tomar as medidas para que busquem alternanecessárias. Se não rece- tivas como férias coletivas bermos uma oferta justa, e lay offs. Isso vem sendo entraremos em greve”, disse. cumprido”, concluiu. Depois de uma alta em do ano, 9.891 débitos pasagosto, a inadimplência saram a constar na lista da voltou a recuar em Mogi inadimplência. No mesmo no mês passado, segundo período do ano passado, balanço do Serviço Cen- foram 11.119 inclusões. Ou tral de Proteção ao Crédito seja, em 2015 há um recuo (SCPC). As inclusões de dé- de 11% neste indicador. bitos em setembro retroagi- Quanto as exclusões, elas ram 19,56% em relação ao também recuaram em semesmo período do ano pas- tembro último (-3,07%). sado. Os dados divulgados Ao todo, 632 dívidas foram ontem pela Associação Co- liquidadas, enquanto que mercial de Mogi das Cru- no mesmo período do ano zes (ACMC), apontam que passado foram 652. Nos o município possui quase nove primeiros meses de 29 mil dívidas em aberto e 2015, 6.197 débitos foram mais de 21 mil consumido- quitados na cidade. res com restrições de crédito. No período equivalenNo último mês, 950 dívidas te de 2014, foram 7.188. foram incluídas no SCPC Portanto, o pagamento de enquanto que, em setem- dívidas diminuiu 13,78%. bro de 2014, foram 1.181. No “Se por um lado temos o fator acumulado dos nove meses positivo de que a inadimplência está diminuindo, mesmo com a atual situação econômica, o que mostra que as pessoas estão consumindo de forma mais consciente, tem o aspecto negativo que é o da dificuldade de quem está inadimplentes liquidar suas dívidas. Essa redução nas exclusões está relacionada, entre outras coisas, com o aumento do desemprego”, analisa Marco Zatsuga, vice-presidente da ACMC e diretor do SCPC. Com o objetivo de reduzir o volume de dívidas, a Associação Comercial vai oferecer um novo serviço no SCPC, que será a cobrança permanente dos débitos. A iniciativa está prevista para novembro.