2013 10 2013 8 6 4 1 mercado de ESCRITÓRIOS Introdução Mercado com um nível de dinamismo reduzido aquém da performance dos últimos 2 anos devido não apenas à conjuntura económico-financeira do país mas também à crise política ocorrida no primeiro semestre Ainda assim, as expectativas são de uma recuperação durante o segundo semestre o que é a tendência natural, este ano impulsionada por um conjunto de grandes operações em perspetiva Pressão descendente das rendas com a renda prime a situar-se nos 18,0€/m2/mês stock e nova oferta em LIsboa 4.600.000 120.000 4.500.000 100.000 4.400.000 4.300.000 80.000 4.200.000 60.000 4.100.000 4.000.000 40.000 3.900.000 Oferta O stock de escritórios da região da Grande Lisboa mantém-se estável nos 4,5 milhões de m2 tendo entrado neste semestre no mercado o Restelo Business Centre e o Liberdade 225 3.800.000 20.000 3.700.000 0 3.600.000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 (1ºs) _ nova oferta _ stock Fonte: Worx, LPI A taxa de desocupação continua a tendência ascendente verificada desde 2008, atingindo no final do primeiro semestre de 2013 13,19%, num total de quase 600 mil m2 de área disponível 1 2013 O Parque das Nações (Zona 5) e o Corredor Oeste (Zona 6) registam o maior desequilíbrio entre a oferta e a procura, com valores de desocupação de respetivamente 13,6% e 27,20%, tendo a primeira conseguido diminuir as áreas disponíveis desde o final do ano passado Oferta em Pipeline por Data Prevista de Entrada no Mercado 35.000 31.950 30.000 Evolução da Taxa de Desocupação em Lisboa 25.000 % 14 13 12 13,19% 13,26% 12,89% 12,00% 13.900 15.000 12,43% 11,40% 11 20.000 11,21% 10.000 8.811 9.000 6.000 10 5.000 9,71% 9 0 8 7,23% 7 2013 - 3T 2013 - 4T 2014 - 1T 2014 - 2T 2014 - 3T 2014 - 4T Fonte: Worx, LPI 7,05% 6 5 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: Worx, LPI A nova oferta em pipeline prevista até 2014 ascende a cerca de 70.000 m2, dos quais 70% se concentram nas Zonas 1 e 2. A maioria dos edifícios em pipeline são reabilitação de imóveis pré-existentes tendo a construção nova menor expressão. Ainda assim, o maior edifício previsto é o Duarte Pacheco 7, uma promoção com um total de 16.750 m2 A inexistência de projetos previstos no curto prazo (após 2014) tenderá a condicionar a procura uma vez que as maiores operações têm sido efetuadas por grandes empresas que não terão alternativas de mercado que respondam aos seus requisitos Por outro lado, o mercado tem uma oferta de espaços usados (cerca de 507.000 m2), alguns dos quais com dimensão considerável, mas de difícil ocupação por não se adequarem aos atuais standard da procura e que não são considerados pelas grandes empresas Procura O primeiro semestre de 2013 registou uma área absorvida de cerca de 26.000 m2 o que significa um decréscimo de 28% face ao mesmo período do ano passado Take-up por Trimestre (1998-2013) 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 20042005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 1T 2T 3T 4T Oferta em Pipeline por Zona 10% 27% 20% O Parque das Nações registou a maior área absorvida (6.068 m2) num total de 17 operações, seguida do Corredor Oeste com 5.126 m2 e 27 negócios. A área média por negócio é de 305 m2 43% 2 Embora a absorção registada seja a menor de sempre desde que há registos, prevê-se um acréscimo de dinamismo no 2º semestre pelo que se estima um take-up de cerca de 90.000 m2 para 2013, ligeiramente inferior ao registado em 2012 A tendência de mudança de instalações continua a ser uma evidência de mercado muito marcada desde o ano passado. Cerca de 55% da área absorvida prende-se com a mudança de instalações (14.320 m2) embora se assista a um acréscimo das operações de expansão que representam 29% da área absorvida (7.350 m2) Valores de Mercado 30 5.000 25 4.000 20 3.000 15 2.000 10 1.000 5 0 0 zona 1 _ take-up zona 2 zona 3 zona 4 zona 5 zona 6 zona 7 Nº negócios Nº Negócios 6.000 Os níveis de absorção bastante reduzidos e o aumento da disponibilidade têm reflexos diretos nos valores de mercado praticados Ainda assim a renda prime manteve-se estável nos 18,0€/m2/mês sendo expectável que esta tendência se mantenha no curto prazo A análise das rendas médias por zona revela a manutenção dos valores nas zonas centrais (a renda média mais elevada situa-se nos 16,0€/m2/mês na Zona 1) e um ajustamento em baixa nas zonas secundárias nomeadamente nas Zonas 5 e 6, atingindo a última valores em torno dos 9,0€/m2/mês Os valores apresentados não refletem os períodos de carência, as rendas progressivas ou a comparticipação no fit out das novas instalações, o que tem implicações nos valores apresentados Ainda assim a mudança de instalações encontra-se muito condicionada por uma estratégia de racionalização de custos e aproveitamento da conjuntura de mercado Evolução da Prime Rent 23 Tipologia da Operação 22,50 22,00 22 16% 21 29% mês Take-up (m2) Área Absorvida e Nº de Transações por Zona 21,25 21,00 20,00 20 20,20 19 18,65 18 expansão Área mudança edifício 55% 17 19,00 21,50 19,50 19,50 18,50 18,00 18,00 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: Worx nova empresa Tendências Fonte: Worx, LPI Em termos da dimensão dos negócios, mais de 80% dos negócios correspondem a áreas menores de 800 m2 (21.103 m2) e existem apenas 2 negócios com áreas superiores a 1.000 m2 sendo que o maior negócio não chega a 2.000 m2 Maiores Negócios no 1º Semestre de 2013 Manutenção do nível reduzido de atividade do mercado com número diminuto de operações, prevendo-se outro ano de take-up historicamente reduzido Eventual carência de stock novo o que vai condicionar o dinamismo do mercado a curto prazo Previsão de ajustamentos e renegociações em baixa de contratos pré-existentes pelo que se prevê que as rendas se mantenham em níveis historicamente baixos// ZonaVendaEdifício InquilinoArea (m2) Arrendamento 7AAmilcar Cabral, 25Ranstad 1.782 National Oilwell 5AAtlantis Business Centre 1.203 Varco Norway Oferta ProcuraRenda 3 2013 Mercado de RETALHO e comércio de rua Introdução oferta futura de retaLHo Segmento fortemente condicionado pela conjuntura económico-financeira que tem tido impacte significativo na performance do setor Designação Localização PromotorABL (m2)Entrada no Mercado centros comercIaIs Retração do investimento neste segmento e enfoque na reabilitação e reconversão de superfícies comerciais existentes Mantém-se a atratividade do comércio de rua e a sua afirmação como alternativa de investimento com um número crescente de insígnias a posicionar-se nas principais zonas da cidade de Lisboa Centro Comercial LisboaAlves Ribeiro de Alvalade 4.200 2013 Évora Shopping 16.391 2014 Dolce Vita BragaBragaChamartín Inmobiliaria 70.831 2014 Fórum SetúbalSetúbalMulti Development 43.500 2014 Alegro SetúbalSetúbal 41.400 2014 Forte CenterCarnaxideThe Edge Group 14.000 2016 Setúbal CenterSetúbalThe Edge Group 20.600 2016 SUB-TOTAL outros formatos Superfícies Comerciais Área bruta locável mantém-se nos 3,6 milhões de m2, não tendo sido inaugurado qualquer centro comercial desde o final de 2011 com exceção dos dois pequenos retail parks inaugurados em 2012 ÉvoraFungepi BES II Immochan 210.922 Dolce Vita BragaBragaChamartín Inmobiliaria 20.000 SUB-TOTAL 20.000 TOTAL 230.922 2014 fonte: Worx Comércio de Rua 400 4.000 350 3.500 300 3.00 250 2.500 200 2.000 150 1.500 100 1.00 50 500 0 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 O comércio de rua continua a estar em contraciclo com a atual retração no segmento de retalho e caracteriza-se por um forte dinamismo nas zonas prime, enquanto nas zonas secundárias se continua a debater com a quebra do consumo assistindo-se a um aumento da vacancy nestas zonas Principais Aberturas de Lojas de Rua no 1º S de 2013 Loja Localização Levi’s Store ChiadoChiado HavaianasChiado StradivariusChiado GeoxChiado AmorinoChiado A maturidade do mercado e simultânea quebra no consumo e no volume de vendas justificam a redução do dinamismo do mercado e a forte contração do investimento neste tipo de ativos Ainda assim, existe um conjunto de projetos anunciados e outros já em construção num total de cerca de 230 mil m2 Mantém-se a tendência de reabilitação e reconversão de antigas superfícies comerciais como é o caso do Centro Comercial de Alvalade ou do Alegro Setúbal, ambas resultado de estruturas antigas e obsoletas que estão a ser alvo de intervenções profundas para responderem aos atuais padrões de consumo 4 David RosasAv. da Liberdade Penhalta NoivasAv da Liberdade fonte: Worx A Av. da Liberdade e o Chiado permanecem as zonas mais atrativas para o crescimento do retalho de rua, continuando a atrair a primeira um conjunto de insígnias de luxo, tendo aberto no primeiro semestre a David Rosas e a Penhalta Noivas enquanto a segunda continua a atrair cada vez mais insígnias de moda tendo aberto uma Levi’s Store, uma loja Havaianas e a Stradivarius relocalizou-se passando da Rua do Carmo para a Rua Garrett Valores de Mercado Mantém-se a tendência para a diminuição do volume de vendas a retalho o que tem implicações nas rendas praticadas nas superfícies comerciais Consequentemente, continua a assistir-se ao ajustamento em baixa das rendas de mercado e nas superfícies comerciais em maiores dificuldades, a supressão da renda fixa mantendo-se apenas a componente variável que é, em muitos casos, residual No comércio de rua e sobretudo nas zonas mais atrativas os valores de arrendamento permanecem elevados existindo mesmo uma ligeira pressão de subida dada a forte procura na Av. da Liberdade e no Chiado vaLores de mercado Formato de Retalho LocalizaçãoRenda (€/m2/mês) Grande Lisboa Centros Comerciais Grande Porto (Lojas de Média Dimensão) Cidades Médias 20-65 7,5-20 Grande Lisboa 6-9 Grande Porto Retail Parks 5-8 Cidades Médias 3-6 15-50 Lisboa (Av. Liberdade/Chiado) Lisboa (Av. Novas) 10-25 Lisboa (Pq. Nações) 10-17,5 Porto (Sta Catarina) 17-30 Porto (Boavista) 12-30 Comércio de Rua 50-90 fonte: Worx Tendências Manutenção da contração da atividade neste segmento em linha com a conjuntura atual e os níveis reduzidos de consumo existentes Comércio local com atratividade crescente em zonas prime e capacidade de atração de novas insígnias de luxo na Av. da Liberdade no segundo semestre de 2013 Tendência de ajustamento em baixa dos valores de arrendamento nas superfícies comerciais e de manutenção ou mesmo ligeira subida do comércio de rua em zonas prime// Oferta ProcuraRenda 5 2013 mercado de INDUSTRIAL & LOGÍSTICA Valores de Mercado Em termos de valores continua a assistir-se a uma pressão generalizada de descida de rendas com a renda prime a situar-se nos 4,0 €/m2/mês e a renda média nos 3,0€/m2/mês Valores de Transação e Arrendamento por Zona Valores deRendas ZonaTransação (€/ m2) (€/ m2/mês) Introdução O mercado industrial e logístico tem sido um dos mercados menos dinâmicos dos últimos anos uma vez que a sua atividade depende fortemente do crescimento da atividade económica e das empresas A retração da oferta e da procura são as dinâmicas mais presentes, a par de um poder negocial elevado dos inquilinos o que tem resultado numa descida generalizada dos valores de mercado Oferta e Procura Stock de espaços industriais e logísticos de cerca de 4,3 milhões de m2 dos quais 2,6 milhões situados na zona da Grande Lisboa revelando estabilidade face aos anos anteriores O nível de absorção foi, no primeiro semestre, de aproximadamente 10 mil m2, sinónimo do reduzido dinamismo do mercado 6 1 - Lisboa Centro 350-500 3,50-4,50 2 - Amadora, Sintra e Cascais 200-450 2,00-4,00 3 - Azambuja e Alverca 275-450 2,50-4,50 4 - Loures 250-375 2,00-3,00 5 - Margem Sul Poente/Sul (Almada, Seixal, Palmela, Barreiro, Setúbal) 250-350 2,00-3,00 6 - Margem Sul nascente/Norte (Montijo, Alcochete e Benavente) 250-375 2,00-3,50 Manutenção da tendência de renegociação dos contratos existentes e de redução significativa dos valores com grande poder negocial dos inquilinos dada a sobre-oferta existente no mercado Tendências O mercado de industrial e logística encontra-se estagnado não se perspetivando a sua recuperação no curto prazo Neste contexto, mantêm-se as tendências de racionalização dos espaços e renegociação dos contratos e rendas, prevendo-se que o ajustamento em baixa dos valores se mantenha// Oferta ProcuraRenda hotelaria e Turismo Introdução Taxas de Ocupação Quarto Setor turístico com grande capacidade de crescimento traduzido não apenas pela continuidade de abertura de novas unidades hoteleiras mas também pelo crescimento da procura 50,0% Procura internacional crescente fruto do posicionamento de Lisboa em termos de destino de city-break e de um conjunto de prémios turísticos internacionais 49,0% 47,0% Hotelaria 46,0% Nos primeiros 3 meses de 2013 desembarcaram nos aeroportos nacionais cerca de 2,8 milhões de passageiros, o que sugere um aumento de cerca de 2,7% de passageiros quando comparado com o mesmo período do ano passado 45,0% Este acréscimo deve-se a um aumento dos passageiros internacionais (+3,9%) uma vez que se tem vindo a registar um decréscimo dos passageiros em voos domésticos (-2,7%) A performance do mercado revela um aumento das dormidas (+5,0%) e dos proveitos globais (+4,9%) quando comparado com o primeiro semestre do ano passado invertendo por isso a tendência de descida que se fazia sentir desde 2011 48,2% 47,8% 48,0% Sinais de recuperação do setor com os preços médios ao balcão a assumir uma tendência crescente 47,2% 2011 (1s) 2012 (1s) 2013 (1s) Fonte: turismo de portugal A análise dos preços médios pedidos ao balcão revela igualmente uma subida dos valores invertendo igualmente a tendência de descida generalizada dos últimos anos. Na globalidade dos Hotéis (3, 4 e 5*) assiste-se a uma subida de cerca de 10% o que se deve a uma subida de cerca de 5% nos hotéis de 5* Preços Médios ao Balcão nos Hotéis € 810 18 800 18 250 200 17 790 17 780 17 770 17 760 dormidas (10^6) Proveitos (10^6 €) Proveitos e Dormidas Globais em Portugal 17 750 16 740 16 2011 (1s) 2012 (1s) dormidasproveitos globais 2013 (1s) 150 100 50 0 Hotéis 2012 (1T) hotéis 5* 2013 (1T) hotéis 4* hotéis 3* Fonte: turismo de portugal Fonte: turismo de portugal As taxas de ocupação quarto corroboram o impulso do mercado, revelando uma tendência de subida quando comparadas com os períodos homólogos dos 2 últimos anos, situando-se nos 48,2% A oferta hoteleira continua a crescer tendo sido inauguradas 18 novas unidades no início de 2013, num total de 1.617 quartos numa preponderância de hotéis de 5* e 4*, representando os primeiros um total de 30% dos novos quartos 7 2013 Destacam-se das aberturas o Grupo Sana que abriu duas unidades de 5*, o Epic Sana Lisboa Hotel num total de 311 quartos e o Epic Sana Algarve Hotel num total de 250 quartos, bem como abriu a primeira unidade hoteleira de 5* do Grupo Vila Galé, o Vila Galé Collection Palácio dos Arcos Tendências Tendência de manutenção do crescimento da procura em Portugal e nomeadamente em Lisboa que tem vindo a consolidar-se como um dos principais destinos de city-break Reconhecimento e visibilidade internacional de Lisboa através da capacidade de atração de eventos e media especializados na área turística// oferta 8 Procura INVESTIMENTO Introdução Mercado de investimento europeu com sinais de recuperação e aumento do dinamismo no primeiro semestre de 2013 Mercado nacional com um volume de investimento muito significativo no primeiro semestre de 2013 embora largamente influenciado pela alienação de 50% do CascaisShopping Crescente captação do interesse de investidores internacionais que se encontram a estudar o mercado e as várias oportunidades existentes Apesar do panorama animador, é expectável que o volume total de investimento em 2013 mantenha o nível registado em 2012 uma vez que se antecipa um decréscimo de dinamismo em alguns mercados até ao final do ano Volume de investimento europeu € 210 175 140 Perspetiva Internacional Apesar da situação económica na Zona Euro, o imobiliário permanece uma alternativa muito consistente para investimento o que se traduz em sinais de recuperação do mercado 105 70 35 Aumento da performance do mercado no primeiro semestre de 2013 com um volume total de 54,1 mil milhões de Euros na Europa Ocidental o que significa um aumento de 10% face a igual período do ano passado O interesse dos investidores permanece em ativos prime embora a carência de stock qualificado esteja a travar o dinamismo do mercado Mercados core como os do Reino Unido, Alemanha e França registaram aumentos significativos face ao primeiro semestre de 2012 A aversão ao risco mantém-se o que se reflete no valor elevado das yield e na preferência por ativos prime embora seja expectável o aparecimento de investimentos oportunísticos no segundo semestre de 2013 Os Escritórios permanecem no topo das preferências dos investidores com um volume total de 24,8 mil milhões de Euros estando a carência de stock a inibir o seu crescimento Hotelaria e Serviços ultrapassaram o Retalho neste semestre aumentando 46% face ao mesmo período do ano passado O volume de investimento em Retalho situou-se nos 12,3 mil milhões de Euros, um crescimento de 20% em relação ao período homólogo enquanto o setor de Industrial & Logística, embora tenha crescido, manteve a sua quota de mercado estável nos 10% 0 _ 2006 1T _ 2007 2T _ 3T 2008 _ 2009 2010 2011 2012 2013 Fonte: BNP Paribas Real Estate, Julho 2013 4T O Mercado Nacional O volume de investimento nacional no 1º semestre de 2013 atingiu os 189 Milhões de Euros o que significa um aumento significativo face ao volume registado no mesmo período do ano passado Volume de investimento por semestre M€ 1.400 1.200 1.000 800 570 600 320 180 400 275 200 0 660 320 2007 2008 _ 1S _ 2s 384 143 2009 2010 128 123 2011 109 70 189 2012 2013 Fonte: worx 9 2013 Principais Transações de Investimento (1º S 2013) ImóvelSetor LocalizaçãoCompradorValor (M €) 50% do Cascais ShoppingRetalhoCascaisSonaeND Monte da QuintaOutrosAlgarve Évora ShoppingRetalho Continente LamegoRetalho Loja Nike Rua GarrettRetalho Investidor PrivadoND ÉvoraFungepi Bes II LamegoESAF Lisboa 12,0 8,6 Investidor Privado 6,2 Fonte: worx A preferência por ativos prime em boas localizações, contratos de arrendamento de longa duração e inquilinos fiáveis continua a ser um dos principais requisitos do mercado O dinamismo do mercado deve-se sobretudo às transações de retalho que correspondem a cerca de 70% do volume total de investimento, nas quais a aquisição de 50% do CascaisShopping pela Sonae tem um impacte significativo decréscimo por se ter tornado uma alternativa consistente ao investimento em centros comerciais. Prevê-se que exista a partir de agora alguma tendência de estabilização para os ativos prime, enquanto ativos secundários ou em localizações secundárias tenderão a manter uma pressão de subida Evolução das Prime Yields por Setor % 10 Ativos específicos de nichos de mercado têm igualmente despertado interesse de alguns investidores tendo a sua representatividade vindo a aumentar ao longo do tempo 9 8 7 Investimento por Setor (1º S 2013) 6 5 4 3 29% 2 1 0 _ escritórios retalho industrial Fonte: WORX, Banco de Portugal 1% Euribor (6 meses) (1S) outros 70% Industrial & logística Tendências retalho Mercado com sinais de recuperação, maior atividade e com perspetiva de crescimento escritórios Fonte: worx, cmvm Redução do risco-país com impacte positivo na atratividade de investidores internacionais que encaram Portugal como uma alternativa e boas oportunidades de investimento O dinamismo do mercado deve-se quase em exclusivo aos investidores nacionais sobretudo aos fundos de investimento Expectativas de aumento da pressão de venda dos ativos das carteiras dos bancos No entanto, o interesse de investidores internacionais tem sido crescente e encontram-se a ser estudados vários negócios que se perspetivam vir a concretizar-se nos próximos meses Tendência para a estabilização das rendas prime e pressão de subidas das yield em ativos secundários// Mantém-se o período dilatado de tempo para a concretização de transações embora se sinta uma maior apetência para o fecho das operações As prime yield têm vindo a subir gradualmente com exceção do retalho de rua que apresenta um ligeiro 10 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 A worx é uma das principais consultoras imobiliárias em Portugal fornecendo, desde 1996, uma vasta gama de serviços em diversos ramos do sector imobiliário, nomeadamente: Investimento, Agência (escritórios, retalho, industrial) Representação do Cliente, Arquitetura, Avaliações, Research & Consultoria, Tourism Hospitality & Leisure, Urbanismo, Gestão de Imóveis e Gestão de Projetos. Cimentada a sua posição em Portugal, a Worx internacionalizou-se, estando atualmente presente em Angola e Moçambique. A Worx conta igualmente com a colaboração da Knight Frank/Newmar, a maior consultora imobiliária privada a nível mundial, que se encontra representada em mais de 49 países distribuídos pelo Continente Europeu, Americano, Asiático, Africano e Oceânia. 11