“Indo Jesus para os lados de
Cesaréia de Filipe, perguntou a
Seus discípulos: Quem diz o povo
ser o Filho do homem?” Mt 16:13
1. Compreender que Jesus não é um mito, Sua
vida e ministério revelaram ser Ele o Filho de
Deus.
2. Sentir a necessidade de estarmos unidos a
Jesus, um Salvador pessoal para todo crente.
3. Anunciar que Jesus veio para salvar este
mundo caído dos efeitos desastrosos do
pecado.
Apesar dos constantes questionamentos
sobre a verdadeira identidade de Jesus e
os ataques dos críticos, através de
métodos pseudocientíficos, deve
prevalecer a fé na revelação de que Jesus
é o messias prometido, o Filho de Deus.
Pergunta: Por que Jesus levou Seus
discípulos para as cidades vizinhas
de Cesaréia de Filipe, uma região
idólatra e pagã para que as pessoas
perguntassem a Seu respeito?
Jesus queria dizer aos discípulos
abertamente que Ele era o Messias e
lhes falar mais claramente a respeito
da missão universal.
Estavam longe da influência dos
mestres judeus.
Tanto na Judéia como na Galiléia os
lideres tinham idéias pré-estabelecidas
a respeito de Jesus e os espreitavam
na expectativa de encontrar algo que
pudesse condená-Lo. Em Cesaréia
nada disso aconteceria.
Os relatórios sobre o que o povo
estava dizendo sobre Jesus
provavelmente nos permitem entender
como diferentes indivíduos e grupos
experimentavam Seu ministério em seu
próprio ambiente.
Pergunta: Que significado você vê no
fato de que os contemporâneos de
Jesus O identificavam com esses
personagens em particular?
Elias foi o profeta do poder, fez
grandes milagres e converteu homens
poderosos como Naamã, o sírio.
Jeremias, um reformador, pregou a
esperança em tempos de desastrosa
crise nacional.
Qualquer ser humano se daria por
satisfeito com essas comparações.
Mas Jesus não era um ser humano
comum. Nenhum dos notáveis do
passado (João Batista, Elias ou
Jeremias) comunicava algo especial e
único como Jesus. Ele era maior que
tudo isso.
O Novo Testamento não especula
sobre Jesus. Simplesmente O
apresenta como Filho de Deus. Mas o
chamado Iluminismo (séc. 17 e 18)
mudou tudo isso. As Escrituras
deixaram de ser o fundamento das
discussões sobre Jesus. Em seu lugar,
novos métodos e critérios, aplicados
ao estudo de outros documentos
antigos, também passaram a ser
aplicados à Bíblia.
A pretensão básica dos iluministas
era de criar uma religião cristã mais
racional e menos sentimentalista.
Começaram a surgir vários teólogos
pretendendo expor teorias sobre quem
haveria de ser Jesus Cristo. Eles
faziam uma distinção entre o Jesus
Histórico e o Cristo da fé.
O primeiro, se existiu, constitui o
Jesus historicamente real, ao passo
que o segundo seria um ser mitológico
"inventado" e "mantido" pela Igreja
através dos tempos.
Deus não se deixa escarnecer.
O movimento denominado de Jesus
Histórico se manteve até o século 20,
quando novos estudos ajudaram a
minar as ideologias defendidas pelos
seus representantes, mostrando que a
idéia de um Jesus histórico era
totalmente não-científica e subjetiva.
Novos estudos expuseram todo esse
empreendimento racionalista como um
tremendo fracasso.
Hoje, é provável que, entre os mais
conhecidos fóruns de debate
promovidos pelos questionadores da
Bíblia, nenhum seja tão famoso e
agitador quanto o Seminário de
Jesus, realizado duas vezes por ano
na América do Norte.
Reúne-se para definir o que é e o
que não é histórico em se tratando
da vida de Jesus Cristo.
Contrariando, porém, sua
pretensão acadêmica e sua
promessa de imparcialidade, os
membros do Seminário assumem
muitas vezes posições
tendenciosas que se valem de
métodos altamente questionáveis
Hoje, poucos levam a sério o
Seminário de Jesus. (Afinal, como
você levaria a sério pessoas que
argumentam que Jesus, em vez
de ressuscitar, foi comido pelos
cães depois de morto?)
Atualmente a posição cristã
prevalecente é a de que o
cristianismo permanece em um
fundamento firme, histórico. Apesar
de dois milênios de críticas e
controvérsias, Jesus continua
sendo o inigualável Mestre dos
séculos.
Pergunta: É provável que o
ceticismo a respeito de Jesus
persista enquanto o tempo durar.
Para você, qual são as evidências
mais convincentes da veracidade de
Jesus e Sua graça salvadora? Como
você pode compartilhar essa
evidência com outros para que eles
também sejam convencidos disso?
Os escritores dos Evangelhos
confiavam seguramente na verdade
do que escreviam, pois eram
narrativas de homens que foram
testemunhas oculares e obras
escritas como fruto de acurada
investigação. (Lc 1:1-4)
Uma das testemunhas oculares de que
Lucas fala é Pedro, o mesmo teve que
confrontar os céticos quanto à identidade
de Jesus. (2Pe 1:16-21)
Paulo também precisou enfrentar o
assunto da identidade de Jesus e com
ousadia nos motiva a pregar o Cristo
crucificado, escândalo para os judeus e
loucura para os gentios. (1Co 1:18-27;
15:3-7)
1. O ministério de Jesus sempre foi alvo de
critica, afinal satanás sabe a importância
da graça salvadora de Cristo na vida dos
seres humanos.
2. Devemos manter viva nossa fé e convicção
na palavra de Deus a Seu respeito.
3. Devemos pregar com veemência o Cristo
ressuscitado e testemunhar o que Ele faz
em nossa vida.
4. "Quem é esse Jesus?" indagaram. Aquele que
reclamara para Si a glória do Messias, era o filho
de um carpinteiro e trabalhara no ofício com José,
Seu pai. Tinham-nO visto labutando acima e
abaixo das colinas, conheciam-Lhe os irmãos e as
irmãs, bem como Sua vida e labores. Haviam-Lhe
acompanhado o desenvolvimento da infância à
mocidade, e desta à varonilidade. Conquanto Sua
vida houvesse sido sem mancha, não queriam crer
que fosse o Prometido" (Ellen G. White, O
Desejado de Todas as Nações, p. 237). "Não
admitiriam que aquele que surgira da pobreza e da
humildade fosse mais que um homem comum"
(Ibid., p. 239).
5. "Um homem que fosse apenas homem e dissesse
o tipo de coisas que Jesus dizia não seria um
grande mestre moral. Ou seria um lunático... ou
então, seria o Diabo do inferno. Você deve fazer a
escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus,
ou então, um louco ou algo pior. Você pode
considerá-Lo um bobo, pode cuspir nEle e matáLo como um demônio; ou pode cair a Seus pés e
chamá-Lo Senhor e Deus. Mas que não me venha
com essa tolice de que Ele foi um grande mestre
humano. Ele não deixou essa alternativa aberta
para nós. Ele não tinha essa intenção" (C.S. Lewis,
"A Alternativa Chocante", em Mere Christianity
[Mero Cristianismo], p. 56).
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