8 Saúde Anápolis, de 01 a 07 de março de 2013 Rope Training: cordas navais para melhorar o físico O treinamento com cordas, ou como são mais conhecidos, Rope Training, é uma novidade no mercado brasileiro. É uma poderosa ferramenta de puro treino funcional. A maior aposta é a potencialidade dos resultados, principalmente de perda de peso, impressionante o grau de gasto calórico em uma seção de treino. Mas relatos da literatura afirmam que elas se encaixam perfeitamente aos que buscam melhora no condicionamento físico de uma forma global, o corpo inteiro gera energia, de resistência, de potência, aumento da circulação e perda de gordura corporal. Esta modalidade de treinamento é bastante atraente pelo perfil dinâmico e motivador, os exercícios em sua maioria, são baseados em movimentos rápidos dos membros superiores que promovem ondulações que são propagadas através da corda. Essas ondulações desafiam o equilíbrio corporal, o que tende a estimular a ativação de diversos músculos do corpo todo. Geralmente, trabalha-se com duas cordas, uma das extremidades delas fica fixa em algum local e as outras são seguras, uma em cada braço. Trabalha-se com movimentos alternados ou simultâneos dos braços em múltiplas direções, gerando ondulações que são propagadas pela corda. A corda utilizada pode ser a naval ou de sisal, ela pode ter três tamanhos básicos: 9,12 ou 15 metros, com espessura que varia de 1,5 a duas polegadas, variando o tamanho de acordo com o condicionamento do aluno. Apesar de ser muito usado por praticantes de luta, o treino com cordas tem conquistado um público bastante variado. Dentre as principais modificações metabólicas, tem se observado melhora das capacidades aeróbia e anaeróbia, perda de gordura corporal, aumento da força de pressão manual. Com poucas contraindicações, o treino com cordas pode ser praticado por quase todos os indivíduos, caso a opção seja por pular o acessório, deve-se analisar se há problemas articulares, uma vez que essa modalidade conta com impacto nas articu- lações, os cuidados especiais devem ser adotados com os hipertensos, diabéticos e portadores de doenças cardíacas, por mexer muito com a capacidade cardiovascular e indivíduos com restrições músculo-esqueléticas. No hope training, os membros superiores são bastante exigidos, já que a corda é presa em uma extremidade e o aluno deve movimentá-la criando ondas em várias direções para realizar o exercício. Trabalha-se muito a cintura escapular, dorsal, bíceps, de forma integrada. No entanto, a utilização desta técnica deve ser feita sob orientação, visto que é preciso respeitar algumas técnicas para não colocar em risco a segurança dos alunos.