Curso de Atualização em Educação Ambiental e Sustentabilidade Ecologia e Conservação Ambiental Paulo Prates Júnior Biólogo, mestrando em Agroecologia – UFV Curso de Atualização em Educação Ambiental e Sustentabilidade Modulo IV - Ecologia e Conservação Ambiental 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Níveis de organização em ecologia, crescimento e regulação populacional, desenvolvimento de comunidades, interações entre espécies, cadeias e teias alimentares, fluxo de energia e matéria nos ecossistemas, biodiversidade e sua regulação, extinção de espécies, ameaças a biodiversidade, estratégias de conservação e unidades de conservação. Ecologia: definição e escopo • Que perguntas faz a Ecologia? • O termo foi cunhado por Haeckel em 1866. • Dentre todas as disciplinas biológicas a Ecologia é a mais heterogênea e também a mais completa. Onde, como e por que? • A vida no planeta pode ser vista como uma hierarquia biológica que começa com as partículas celulares... Begon et al., 2006; Mayr, 1997 Ecologia: definição e escopo Scheiner e Willig, 2008 Ecologia: definição e escopo • As três principais categorias em Ecologia: Organismos Populações Comunidades Begon et al., 2006 Ecologia: definição e escopo Organismos – como são afetados (e como eles afetam) pelo ambiente. Populações – ausência ou presença de espécies particulares, sua abundância ou raridade e como tendem a flutuar em número. Comunidades – composição e organização das comunidades ecológicas. Energia e matéria se movimenta entre organismos vivos e o seu ambiente...Ecossistema! Ecologia: definição e escopo • Áreas clássicas ligadas a ecologia: colheita e produção de alimentos, ecofisiologia vegetal, conservação do solo, silvicultura, atividades pesqueiras, controle de pragas e doenças... • Expansão do interesse público: conservação de espécies e biodiversidade, controle de doenças em humanos e consequências de poluição e alterações globais. Townsend et al., 2010 Níveis de Organização • Organicismo = o todo é mais do que a soma de suas partes”. • Emergência = em um sistema estruturado, novas propriedades emergem em níveis mais altos de integração que não poderiam ser previstas a partir do conhecimento dos componentes em níveis inferiores. Mayr, 1997 Níveis de Organização Organismo População Comunidade Ecossistema A Hierarquia é livre e depende dos filtros, da escala e da pergunta/perspectiva do observador. Níveis de Organização Escala Níveis de Organização Escala Níveis de Organização Escala Níveis de Organização Escala Níveis de Organização Escala Teoria das Hierarquias Teoria de Sistemas Complexos Sistemas de 3 níveis de organização Contexto Nível Focal Dinâmicas e Processos Os níveis são relacionados : o que é possível vindo de baixo, e o que é permitido vindo de cima. A Estrutura de Ecossistemas Naturais Níveis de Organização Paisagem Atua como regulador de ecossistemas Ecossistema Teia complexa de interações entre os componentes. Comunidade Identificar e controlar a competição, predação e herbivoria. População Determinar fatores que controlam seu tamanho, crescimento. Organismo Como o indivíduo se comporta em resposta a fatores ambientais e como o grau de tolerância a estresse restringe sua distribuição Níveis de Organização Na prática... Para pensar • Como avaliar o impacto da contaminação de rios e córregos por agrotóxicos? • Mensurar os níveis de substâncias químicas presentes no ambiente. • Avaliar os efeitos da contaminação em diferentes níveis biológicos. Arias et al., 2007 Níveis de Organização Arias et al., 2007 Níveis de Organização Parâmetros medidos em diferentes níveis de organização biológica. Crescimento e regulação populacional • O sucesso reprodutivo: cada indivíduo, em média, produz uma prole que vive para se reproduzir. • A maneira como os organismos crescem e produzem descendentes varia de todos os modos imagináveis. Ricklefs, 2001 Crescimento e regulação populacional • Ciclos de vida e reprodução: Begon et al., 2006 Crescimento e regulação populacional • Estratégias reprodutivas e densidade populacional: 1. Espécies com tamanho de população extremamente variável – sujeitas a catástrofes e fraca competição intraespecífica, alta fertilidade = “r”. 2. Espécies com tamanho de população quase constante, perto da capacidade de suporte do ambiente, intensa competição intraespecífica, tempo de vida longo, reprodução retardada e prole única = “k”. Mayr, 1997 Crescimento e regulação populacional • Estratégias reprodutivas e densidade populacional: crescimento e sobrevivência Estrategista r Estrategista K Elevada velocidade de reprodução Baixa velocidade de reprodução Elevado nível nutricional Baixo nível nutricional Elevadas populações Baixas populações Amplas flutuações populacionais Populações mais constantes Ex: blooms de cianobactérias quando aumentam os fosfatos. Pseudomonas quando aumenta fonte de carbono. Ex: Bactérias que produzem prosteca em lagos oligotróficos. Crescimento e regulação populacional • Ex.: Lago oligotrófico e lago eutrófico. Crescimento e regulação populacional • Ex.: Lago oligotrófico e lago eutrófico. Produção de substâncias tóxicas. Crescimento e regulação populacional As populações são dinâmicas. Estudos demográficos consideram as taxas de nascimento e mortalidade e aumento e decréscimo da população, além da capacidade suporte do ambiente. O conjunto de tolerâncias e a habilidade de interagir com outras espécies pode ajudar a definir sua abundância e dominância. Organismos nascem e morrem, as populações aumentam e encolhem e seu arranjo espacial se desloca. Ricklefs, 2001 Crescimento e regulação populacional • A velocidade de crescimento de uma população depende de sua estrutura etária. Ricklefs, 2001 Crescimento e regulação populacional • A maioria das populações tem um grande potencial de crescimento biológico, mas, a taxa intrínseca de crescimento é contrabalanceada por fatores extrínsecos. • Exemplo: introdução de coelhos na Austrália. • Mais coelhos = menos alimentos = menos filhotes. Agravamento social, eclosão de doenças, atenção de predadores... Ricklefs, 2001 Crescimento e regulação populacional • O tamanho da população é regulado por fatores dependentes de densidade. •Fatores independentes de densidade podem influenciar a taxa de crescimento, mas não regula tamanho: temperatura, precipitação, eventos catastróficos... • Exemplo: moscas confinadas com um suprimento fixo de alimento. Competição de larvas por alimento = alta mortalidade. Ricklefs, 2001 Crescimento e regulação populacional • O problema da população humana e a remoção de fatores limitantes. Ricklefs, 2001 Crescimento e regulação populacional Begon et al., 2006 Crescimento e regulação populacional Insustentável não é o tamanho, mas a distribuição desigual de recursos dentro da população mundial. Begon et al., 2006 Crescimento e regulação populacional Crescimento e regulação populacional Para pensar Crescimento e regulação populacional Ecossistemas naturais e Agroecossistemas comparados Mecanismos Reguladores de População Devido a simplificação e redução das interações tróficas de agroecossistemas, as populações cultivadas raramente são auto-reprodutoras ou auto-reguladoras. Para determinar o tamanho das populações é necessário grandes subsídios de energia externa na forma de insumos. Devido a simplificação na estrutura física e funcional é alto o risco de pragas e doenças catastróficas. Begon et al., 2006 Desenvolvimento de comunidades • A flutuação é a regra para as populações naturais. • As interações são o que faz as comunidades mais que a soma de suas partes. • Ecólogos usam o conhecimento das interações entre organismos na tentativa de explicar o comportamento e estrutura da comunidade. • A comunidade é uma assembléia de populações que ocorrem juntas no espaço e no tempo. Ricklefs, 2001; Begon et al., 2006 Desenvolvimento de comunidades • Ênfase inicial em comunidades de plantas. • Uma floresta tropical na Austrália ou na Amazônia tem um aspecto característico. Embora, não se relacionem umas com as outras, mas com plantas de outro tipo de vegetação do mesmo continente. Estrutura Vegetativa Determinada pela forma da espécie dominante, e também pela forma e abundância das outras. Componente vertical e horizontal. Mayr, 1997 Desenvolvimento de comunidades Propriedades Estruturais de Comunidades Adaptações das espécies que a compõem aos gradientes de fatores abióticos que ocorrem no ambiente. Resultado de: Interações entre as populações dessas espécies. Considerando a importância da estrutura da comunidade na determinação da dinâmica e estabilidade do ecossistema, é valioso examinar algumas de suas propriedades. Desenvolvimento de comunidades Propriedades Estruturais de Comunidades Diversidade das Espécies Número de espécies existentes em uma comunidade. Desenvolvimento de comunidades Propriedades Estruturais de Comunidades Dominância e Abundância Relativa Espécie dominante é aquela que produz o maior impacto nos componentes bióticos e abióticos da comunidade. Desenvolvimento de comunidades Propriedades Estruturais de Comunidades Estabilidade Confere ao ecossistema a habilidade de reagir à perturbações sem perder sua estrutura e função. Está relacionada aos conceitos de equilíbrio dinâmico, resistência e resiliência. Desenvolvimento de comunidades Propriedades Estruturais de Comunidades Estrutura Trófica Cada espécie tem necessidades nutritivas e a satisfazem através de outras espécies. Produtores, consumidores herbívoros, predadores, parasitas e parasitóides, decompositores e detritívoros. As relações tróficas podem ser muito complexas e têm grande importância nos processos de um agroecossistema, como o manejo de pragas e doenças e a ciclagem de nutrientes. Desenvolvimento de comunidades Sucessão e clímax • Os detalhes gerais são reconhecidos, mas os detalhes são geralmente imprevisíveis. A sucessão é o processo de recuperação de um ecossistema. • A sucessão é influenciada por diversos fatores: solo, exposição ao sol e vento, chuvas... • O clímax = estagio final da sucessão – imprevisível – composição não uniforme. Mayr, 1997 Desenvolvimento de comunidades Sucessão e clímax • Estudo de caso: Campos Abandonados em Minnesota: • Parcelas que recebem taxas diferentes de N tornam-se menos similares em composição de espécies ao longo do tempo? • Parcelas recebendo taxas similares de N tornam-se mais similares em composição ao longo do tempo? O tempo em si não é a única causa de mudança. Níveis de nutrientes levam à convergência de comunidades. Mayr, 1997 Interações entre espécies • Nenhuma espécie vive em isolamento... • Competição interespecífica: indivíduos de uma espécie sofrem redução na fecundidade, sobrevivência ou crescimento... Afeta a dinâmica populacional. • Ex.: Competição por silicato entre diatomáceas. Begon et al., 2006 Interações entre espécies • Competição interespecífica: Espécies em competição coexistem numa dada escala espacial, mas apresentam distribuição diferentes. As espécies são com frequência excluídas por competição interespecífica dos locais onde poderiam existir. O papel da heterogeneidade ambiental – as variações espaciais e temporais são a regra, não a exceção. Os ambientes são geralmente uma fragmentação de hábitats favoráveis e desfavoráveis. Begon et al., 2006 Interações entre espécies • Competição interespecífica: Espiral de ervas: Para pensar Interações entre espécies • Competição interespecífica: Planejamento setorial: Para pensar Interações entre espécies • Competição interespecífica: Planejamento setorial: Para pensar Interações entre espécies • Predação – processo envolve o consumo parcial ou total de presas: predadores verdadeiros pastejadores parasitos parasitóide Begon et al., 2006 Interações entre espécies • A semelhança fundamental = os predadores reduzem a fecundidade e/ou a sobrevivência de indivíduos-presa. • Estudo de caso em laboratório com a praga ‘traça da farinha” (Plodia interpunctella) com e sem um parasitóide (Venturia canescens). Begon et al., 2006 Interações entre espécies • Mutualismo – espécie diferente interagem para o seu benefício mútuo. • Mutualistas compõem a maior parte da biomassa mundial: raízes de plantas e fungos, corais e algas unicelulares, flores e insetos polinizadores, animais e tratos digestórios, proteção de plantas por formigas, dispersão de sementes. Begon et al., 2006 Interações entre espécies Micorrizas mykes = fungos + rhiza = raiz. • Existem diferentes tipos de associação (ex.: ecto e endomicorrizas), distribuídas dos trópicos as regiões árticas, em todos os grupos vegetais (briófitas, pteridófitas, gimnosperma e angiospermas). Begon et al., 2006 Interações entre espécies Micorrizas • Os fungos extraem água e nutrientes, são eficientes na extração de suprimentos esparsos, ex.: P, mas, também N. • As plantas fornecem M.O. que chega a 30% da produção fotossintética líquida. • Outros benefícios: proteção contra herbívoros, resistência metais tóxicos. patógenos e Interações entre espécies Fixação de N em plantas mutualísticas • A incapacidade da maioria das plantas e dos animais em fixar nitrogênio. • A capacidade é amplamente distribuída entre as bactérias. • Enlace entre rizóbios e leguminosas: troca de uma mercadoria rara e valiosa (nitrato fixado) por energia. • Comunidade de plantas e competição pelo N. Begon et al., 2006 Interações entre espécies Fixação de N em plantas mutualísticas • Experimento clássico: soja + gramínea – tratamento com nitrogênio mineral ou inoculadas com Rhizobium: cultivo de soja – rendimento aumentou com N mineral ou Rhizobium ou ambos; a gramínea respondeu apenas ao fertilizante; a soja é favorecida competitivamente na presença de Rhizobium; a gramínea é favorecida pelo fertilizante. • Leguminosa: favorecida em ambientes com N deficiente, mas, sua atividade aumenta o nível de N. Melhoram o ambiente de seus competidores. Begon et al., 2006 Interações entre espécies Fixação de N em plantas mutualísticas • De acordo com as questões apresentadas quais as indicações que podem ser dadas para o cultivo sustentável de leguminosas? Para pensar Recuperação e manejo do solo: plantio consorciado e rotação de cultura. Begon et al., 2006 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • As populações e comunidades transformadores de energia. como sistemas • A sequência de relações tróficas pelas quais a energia passa através do ecossistema = cadeia trófica. • Energia é perdida em cada nível pela ineficiência e realização de trabalho = pirâmide de energia. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas A Estrutura de Ecossistemas Naturais Fatores Bióticos Fatores Abióticos Organismos vivos Componentes físicos e químicos (solo, luz, umidade e temperatura) Interagem entre si e com o ambiente Reagem e se modificam com a ação dos fatores bióticos Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Fluxo de Energia As plantas, produtores primários do ecossistema, são responsáveis por trazer a energia do sol para dentro do ecossistema. Produção de Biomassa. A habilidade do ecossistema em converter energia solar em biomassa varia de acordo com as espécies que o compõe e com as características físico-químicas do ambiente. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Fluxo de Energia • A produção primária é a assimilação de energia e produção de matéria orgânica pela fotossíntese. • Apenas 5 a 20% da energia passa de um nível trófico para outro. Ricklefs, 2001 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Ciclagem de nutrientes Os nutrientes são a matéria que flui através do ecossistema. É usada para construir células e tecidos e as moléculas orgânicas complexas que são necessárias para o funcionamento das células e do organismo. Os nutrientes fazem parte da biomassa e também são transferidos entre os níveis tróficos. A energia flui em uma única direção. A matéria fui em ciclos. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Ciclagem de nutrientes Ciclos Biogeoquímicos porque a matéria passa por componentes bióticos e abióticos. Os ciclos são complexos e interconectados, e muitas vezes ocorrem em um nível global, transcendendo os ecossistemas. Entre os ciclos que ocorrem ao nível do ecossistema estão: Carbono, Nitrogênio, Oxigênio, Fósforo, Enxofre e Água. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Ciclagem de nutrientes Para o carbono, oxigênio e nitrogênio o reservatório abiótico principal é a atmosfera. Por isso pode ser compreendido como um ciclo global. Para o fósforo, enxofre, potássio, cálcio e a maior parte dos micronutrientes o reservatório abiótico principal é o solo. Por isso os ciclos ocorrem em escala local ou regional. Nutrientes podem existir em formas que estão prontamente disponíveis para os organismos. Nutrientes podem existir em formas não disponíveis para os organismos, e devem ser transformadas em elementos biodisponíveis. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo hidrológico Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo hidrológico Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Poluição da água • Nunca é muito lembrar que há + de 1,5 bilhão de pessoas s/ acesso a água em boas condições. • Cerca de 2,5 bilhão s/ saneamento básico • Água doce quantidade relativamente pequena e mal distribuída. • A ausência de água potável causa + mortes na infância do que qualquer outra doença. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Poluição da água Doenças de veiculação hídrica: amebíase (Entamoeba hystolitica); giardíase (Giardia lamblia); gastroenterite; febres tifóide (salmonelas tifóide); febres Paratifóides (salmonelas paratifóides) hepatite infecciosa (vírus Tipo A); cólera (vibrião da Cólera); diarréia (Enterovírus, E.Coli); desinteria bacila (bacilo disentérico). • Transmissão de algumas verminoses: –esquistossomose, ancilostomíase. ascaridíase, taeníase, oxiuríase e Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Poluição da água Água necessária para produzir 1 kg de alimentos - (litros) • Carne = 15.000 • Frango = 6.000 • Cereais = 1.500 • frutas cítricas/raízes e tubérculos = 1.000 Água no mundo Terras Emersas: 29,2% da Superfície Águas: 70,8% da Superfície 97% - Oceanos 03% - Potável. Destes : •70% - Icebergs e Geleiras •29% - Subterrânea •01% - Disponível Diretamente ao Homem. Água no mundo Consumo médio de água no mundo por faixa de renda Disponibilidade de Água por Habitante/Região (1000m3) Fonte: N.B. Ayibotele. 1992. The world water: assessing the resource. Percentual de uso em cada setor. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo do fósforo O fósforo está aprisionado nas rochas e no fundo dos oceanos. Uma vez no solo pode ser absorvido pelas plantas como fosfato. Retorna ao solo através da excreção e decomposição. A lixiviação pode levar o fosfato para o fundo dos oceanos, quando então o ciclo passa para uma escala geológica. Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo do fósforo Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo do nitrogênio Nitrogênio atmosférico (N2) em amônia (NH3) biodisponível, em nitrato (NO3). Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo do carbono Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas • O ciclo do carbono Townsend et al, 2010 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Para Pensar Como retornar nutrientes para dentro das unidades produtivas? O fluxo de energia deve ser menos dependentes de recursos não renováveis. Deve-se buscar o equilíbrio entre a energia e matéria exportada na colheita e aquela ciclada dentro do sistema. O planejamento deve favorecer qualidades naturais como resiliência, estabilidade, produtividade e equilíbrio. Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Geração de energia e seus efeitos • Combustíveis desmatamento. fósseis: poluição atmosférica Concentração de CO2 medido no Havai. As depressões indicam o verão no hemisfério norte: taxa fotossintética máxima. Ricklefs, 2001 e Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Geração de energia e seus efeitos • Combustíveis desmatamento. fósseis: poluição atmosférica e • Mudanças climáticas globais – alterações latitudinais e altitudinais na distribuição de espécies e extinção. Ex.: formiga argentina (Linepithema humile), só não se estabeleceu na Antártica. Ricklefs, 2001 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Geração de energia e seus efeitos • Energia nuclear: • A liberação controlada? de radiação pode ser completamente • Geração de resíduos radioativos e longa escala de tempo. Ex.: Plutônio com meia vida de 25.000 anos. • Fontes radioativas: uso médico (raios-X), radiação de fundo (originada pelos raios cósmicos), produzida na costra terrestre pelo decaimento de materiais como rádio e tório. Ricklefs, 2001 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Geração de energia e seus efeitos • Energia nuclear: Mina de urânio em Caetité - Ba Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Geração de energia e seus efeitos • Energia eólica: promissora quanto a liberação de CO2. • E as comunidades locais? • Paralelo com as usinas hidrelétricas – alterações no padrão de descarga dos rios e perda atividades recreacionais à jusante. • Grande ameaça as aves migratórias. Ricklefs, 2001 Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas Fluxo de energia e matéria nos ecossistemas A meio da foto , observamos um maior número de cidades, mas pela quantidade de luzes é dificil saber qual é! Na Califórnia, ainda está claro. Chicago Este “amontoado” de luzes, por ordem, de cima para baixo, são Boston, New York, Filadélfia e Washington. Dallas Puerto Rico Houston La Habana Miami Curso de Atualização em Educação Ambiental e Sustentabilidade ... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido. Dalai Lama Curso de Atualização em Educação Ambiental e Sustentabilidade Muito obrigado!!! Contato: [email protected] www.raizessemiarido.wordpress.com