ATA DA REUNIÃO DE TRABALHO DO GT/CAPACITAÇÃO Período: 02 e 03/04/2014. Locais: Setec/MEC , Conape/MPA e Gabinete do Ministro/ MPA Participantes: Conforme constante na lista de presença anexa. 1 – Assuntos tratados no dia 02/04: 1.1 A reunião do GT teve início na Sala de Reuniões da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC/MEC, no Bloco Sede, 4º andar, e contou com a presença do Secretário da SETEC, Prof. Aléssio Trindade, do Diretor de Desenvolvimento da Rede Federal, Prof. Oiti de Paula e da Profa. Rejane Vago, Diretora da Rede Federal. O Prof. Aléssio Trindade, que assumiu a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica - SETEC/MEC, se mostrou muito comprometido com o trabalho e se prontificou a apoiar as ações demandadas pelo GT, no que diz respeito às competências da SETEC/MEC. Foram apresentadas aos professores, que tomaram posse há pouco tempo, as ações do GT e a planilha “MAPA DE ACREDITAÇÃO DOS INSTITUTOS FEDERAIS JUNTO À MARINHA DO BRASIL”, relacionando: - IFs acreditados: CRPNM/IFPB, CNPMar/IFSC e Campus Acaraú/IFCE; - IF em processo de acreditação: IFF; - IFs estratégicos que não se manifestaram: IFSP, IFMA, IFPE, IF SUDESTE MINAS e IF ACRE; - IFs que manifestaram a intenção de serem acreditados: Campus Piúma/IFES, IFRJ, IFMA, IF GOIANO, IFGO, IFPR/Campus Foz do Iguaçu, IFSE, IFPA, IFMG/Campus Januária, CEFET/RJ e IFRS; e - IFs que desejam maiores informações para se decidirem: IF Baiano, IFAL, e IFAP. 1.2 Na planilha também estavam descritos os cursos que já foram realizados e os cursos programados, a saber: 1.2.1 Centro de Referência em Pesca e Navegação Marítima – CRPNM/IFPB Ano 2013 – 125 vagas: • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP (CFAQ-III C/M); 1 • Curso de Formação de Aquaviários – Pescador Especializado em Pesca – PEP (CFAQ-III C); • Curso de Formação de Aquaviários – Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M); e • Curso de Adaptação para Aquaviários – Cozinheiro, Taifeiro, Enfermeiro e Auxiliar de Saúde (CAAQ-I CT/S). Ano 2014 – 220 vagas: • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP (CFAQ-III C/M); • Curso de Formação de Aquaviários – Pescador Especializado em Pesca – PEP (CFAQ-III C); • Curso de Formação de Aquaviários – Marinheiro Auxiliar de Convés e Marinheiro Auxiliar de Máquinas (CFAQ-I C/M); • Curso de Adaptação para Aquaviários – Cozinheiro, Taifeiro, Enfermeiro e Auxiliar de Saúde (CAAQ-I CT/S); • Curso de Formação de Aquaviários – Moço de Convés (CFAq-I C); e • Motorista de Pesca – Não houve aprovados. 1.2.2 - CNPMar/IFSC 1º Semestre 2014: • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP N2(CFAQIII C/M), no município de Itajaí: 30 vagas; • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP N1(CFAQIII C/M), no município de Itajaí: 30 vagas; e • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP N2 (CFAQIII C/M), no município de Penha: 30 vagas. 2º Semestre 2014: • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP N1(CFAQIII C/M), no município de Itajaí: 30 vagas; e 2 • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP N2 (CFAQIII C/M) , no município de Penha: 30 vagas. 1.2.3 IFCE/Campus Acaraú – 2014 • Cursos de Formação de Aquaviários – Pescador Profissional – POP N1 e N2: 120 vagas 2 – Assuntos tratados no dia 03/04: O grupo analisou as ações a empreender contidas no item 5 do Relatório do GTT Formação e Capacitação Profissional de 14/01/2014, tendo sido discutidas e definidas as seguintes ações: 2.1- a) Acreditação de outros IFs pela MB - A SETEC/MEC deverá pontuar quais são os IFs que efetivamente têm interesse em realizar o credenciamento; e - A Marinha, por meio das Capitanias, tem feito contato com os IFs para saber do interesse do credenciamento. 2.1.1 – Divulgação dos cursos - A divulgação dos cursos deverá ser uma ação do MPA; - As Superintendências Federais da Pesca e Aquicultura dos estados também deverão ser mobilizadas para a divulgação dos cursos; e - O MPA deverá inserir na Cartilha de Combate à Pesca Ilegal matéria sobre os cursos de formação do pescador profissional. 2.2- b) Admissão de outras entidades para ministrarem cursos de pescadores - a DPC poderá credenciar entidades do Sistema S (SENAT/SENAI), de acordo com os requisitos para o credenciamento contidos na NORMAM 30; e - as Instituições que compõem o Sistema Federal de Educação Profissional e Tecnológica do MEC serão acreditas conforme estabelecido no Memorando de Entendimento NUP 61704.006222/2012-17. 2.3- c) Exposição de motivo para a CCA-IMO para ratificação da Convenção STCW-F1995 - não foi discutido pelo GT. 2.4- d) Padronização do ACT e do respectivo Plano de Trabalho - os modelos de ACT e do Plano de Trabalho já estão no site da DPC; - a iniciativa de firmar um ACT deverá ser do IF interessado; e - todo ACT deverá ser submetido às consultorias jurídicas das Instituições Governamentais envolvidas. 3 2.5- e) Maior participação das instituições, entidades e órgão envolvidos - foi apontada a necessidade de definir, na estrutura organizacional do MPA, uma coordenação para interagir e acompanhar as ações estabelecidas pelo GT Capacitação, bem como para dar prosseguimento ao trabalho após o encerramento das atividades do GT, e que seja definido um interlocutor para atender às demandas do programa de formação do pescador. - foi ressaltado que de acordo com o Memorando de Entendimento, no âmbito do MPA, cabe à Secretária de Planejamento e Ordenamento da Pesca – SEPOP – a conjugação de esforços entre os partícipes para acreditação das Instituições que compõem o Sistema Federal de Educação Profissional e Tecnológica; - o Secretário da SEIF participou que embora seja atribuição da sua secretaria a coordenação da capacitação/formação profissional do pescador, não tem pessoal suficiente para atender a essa tarefa; e - foi ressaltado que o MPA deverá fortalecer a secretaria incumbida de acompanhar as ações do GT para que a formação/regularização do pescador venha a ser uma das prioridades do MPA. 2.6- f) Disponibilização de recursos físicos, técnicos e financeiros para aparelhamento dos IFs. - a SECONAPE deverá realizar gestões junto ao interlocutor designado pelo gabinete do ministro a fim de prover os recursos necessários para aparelhamento dos IFs. 2.7- g) Legitimação dos cursos para pescadores como cursos técnicos - a DPC deverá encaminhar ao MEC o pedido para reconhecer/legitimar como cursos técnicos os cursos de formação de pescadores profissionais, a partir do nível 5. 2.8- h) Realização de futuras reuniões nos estados com maior demanda de pescadores - o GT definiu que as próximas reuniões do GT serão realizadas, sucessivamente, nos estados do Pará, Maranhão e Amazonas. 2.9- i) Inserção nas matrizes curriculares noções de vigilância na AJB - A DPC deverá incluir nas matrizes curriculares dos cursos de nível 5/6 as disciplinas de Responsabilidade Civil e de Gestão/Administração de embarcações de pesca. 2.10- j) Retirada do Anexo I da RELESTA - esta ação deverá ser encaminhada pela SECONAPE à Assessoria Parlamentar do MPA, após o Diocélio preparar a exposição de motivos. 2.11- k/L) Consolidação da operacionalização do CERTIFIC - este trabalho está sendo realizado pelo IFSC. 2.12- m) Finalização dos currículos de PAP, CPI, PPI, PEP, CMP e MOP - a DPC está prontificando os currículos acima descritos; e 4 - a DPC deverá incorporar na NORMAM 13 as alterações propostas para o fluxo de carreira e capacidades, conforme contido no Relatório do GTT de Formação do Pescador Profissional. 2.13- n) Elaboração dos manuais dos cursos de pescadores profissionais - a DPC deverá enviar para o MPA orçamento para a confecção dos manuais necessários para os cursos. 2.14- o) Bolsa Auxílio para os alunos durante a realização dos cursos - A SEPOP deverá informar como viabilizar recursos para atender a esta demanda. 2.15- p) Propor ao CODEFAT atrelar o pagamento de seguro defeso à frequência escolar - não foi possível discutir este item. 2.16- q) Alocação de recursos para estruturar os laboratórios dos IFs - A SECONAPE deverá encaminhar a demanda ao interlocutor do Ministério da Pesca, após levantamento dos IFs, por unidade, assinalando o que está sendo providenciado e o que falta. 2.17- r) Elaboração de material informativo para acreditação dos IFs - A DPC deverá elaborar material informativo contendo as orientações para acreditação das instituições da Rede Federal do EPT da SETEC/MEC. 2.18- s) Planejamento das assinaturas dos futuros ACT - este item não foi discutido. 2.19- t) Identificação no banco de dados do MPA do nível de escolaridade dos pescadores - esta ação já foi realizada pelo MPA. 2.20- u) Realização de oficinas para envolver e comprometer entidades de pescadores e armadores para sensibilizar/motivar alunos para realizar os cursos de formação - não foi discutido pelo GT. 2.21- v) Elaboração de cartilhas contendo as diretrizes gerais para a realização dos cursos de formação de pescadores - A SECONAPE deverá enviar o material para que a ASCON/MPA providencie a elaboração das cartilhas. Ficará aguardando contribuição do grupo, principalmente do profº Rodrigo. 2.22- x) Elaboração do Plano Básico de Investimento para criação do Núcleo Pedagógico no âmbito do MEC - este trabalho está sendo realizado pela SETEC/MEC. 5 2.23- y) Visita a uma Escola de Pesca padrão IMO - Esta demanda já foi apresentada ao Ministro pela Margareth e será retomada pela Seconape. 2.24- z) Divulgação das atividade do GT em sites das instituições e entidades do GT - não foi discutido. 3 – Reunião realizada com o Ministro no dia 03/04 O objetivo da reunião foi dar ciência, ao novo Ministro do MPA, do trabalho que está sendo desenvolvido pelo GT de Formação e Capacitação do Pescador Profissional, tendo sido abordado os seguintes pontos e necessidades prioritárias: 3.1 – Apresentação do Bailon • Breve histórico das ações do GT desde a sua criação; • Déficit de pescadores habilitados para o exercício da atividade; • Novo modelo de formação de pescadores; • Inserção do MEC no processo de formação do pescador; • Participação no GT de representantes da MB, MEC, MPA e Sociedade Civil; • Elaboração do Memorando de Entendimento; • Adequação e atualização da grade curricular e fluxo de carreira; e • Criação do curso de pescador nível 1 para resolver o passivo existente decorrente da baixa escolaridade do pescador . 3.2 – Apresentação da Margareth • Acreditação dos IFs nos estados da Paraíba, Ceará e Santa Catarina, e mais recentemente de Tocantins e Rio Grande do Norte. • Apontadas as seguintes necessidades emergenciais: - prontificação de material didático para os cursos; - alocação de recursos para equipar os laboratórios dos IFs credenciados; - divulgação para motivar candidatos para o curso de pescadores; e - qualificação dos instrutores para ministrar o curso de pescadores. 3.3 – Apresentação do Pugas • Apontadas as seguintes necessidades emergenciais: - criação de uma coordenação no MPA que assuma a responsabilidade e a articulação das ações demandadas pelo GT; e 6 - que o MPA priorize a formação e a regularização do pescador profissional. 3.4 – Encaminhamento O Ministro se prontificou a atender essas demandas e a A SECONAPE ficou com a incumbência de encaminhar ao Ministro as necessidades acima elencadas. 4 – Reuniões do GT 4.1 – Local e período das próximas reuniões LOCAL PERÍODO Belém/Pará 09 a 11/junho São Luís/Maranhão 12 a 13/agosto Manaus/Amazonas 29 a 31/outubro Brasília/DF 10 a 12/dezembro 4.2 – Logística das futuras reuniões - As Superintendências Federais do MPA e os IFs, onde ocorrerão os eventos, deverão dar o apoio logístico necessário para a realização das reuniões do GT. A Seconape fará essa articulação. 5 – Relatores: Flávio de Moraes Leme Marco Aurélio Bailon Maria Margareth Rolim Martins Rocha 7