Efe ito da de posição particulada e do dióxido de e nxofre e m Euge nia uniflora e Clusia hilariana Castro, Letícia Nalon1,4, Pereira,Tiago Augusto Rodrigues1,4 ; Silva, Luzimar Campos2,3,4; Azevedo, Aristéa Alves2,3,4; Oliva, Marco Antonio2,3,4 - 1 Estudante graduação; 2 Docente; 3 Pesquisador do CNPq; 4 Departamento de Biologia Vegetal; Universidade Federal de Viçosa; Av. P. H. Rolfs, s/n; 36570-000; Viçosa, MG; Brasil A restinga de Setiba, localizada no município de Guarapari, ES, é protegida legalmente, mas está sujeita ao impacto da poluição aérea emitida por uma usina de pelotização, que complexa o ferro a ligas metálicas para exportação. Buscando avaliar a sintomatologia e as alterações anatômicas, mudas de duas espécies vegetais, Eugenia uniflora e Clusia hilariana com cerca de quatro meses de idade foram expostas às emissões da usina em estações localizadas a 800m , durante sete meses. Foram avaliadas a percentagem de folhas necrosadas e quantificados os teores de enxofre e ferro. Amostras foliares foram coletadas e fixadas em Karnovsky. Para microscopia fotônica o material foi incluído em historesina e cortes transversais com 12 µm de espessura, foram corados com azul de toluidina e as lâminas, montadas em “permount”. Para microscopia eletrônica de varredura, amostras foliares foram pós-fixadas em tetróxido de ósmio (1%) e após a desidratação, foram secas ao ponto crítico, fixadas em "stub" e cobertas com ouro. Nas espécies estudadas ocorreu aumento gradativo na percentagem de folhas necrosadas. Em E. uniflora verificou-se maior acúmulo de ferro e enxofre do que em C. hilariana. Nas duas espécies foi observada a formação de um tecido de cicatrização delimitando a área necrótica e um maior acúmulo de compostos fenólicos e grãos de amido nas células próximas às regiões afetadas. Com o avanço da necrose, ocorreu colapso total dos tecidos e redução na espessura da lâmina foliar. Em C. hilariana a epiderme adaxial não se apresentou colapsada, devido à cutícula espessa e às flanges cuticulares. Micromorfologicamente ocorreu escamação da cera epicuticular especialmente em C. hilariana e alterações no relevo das células epidérmicas abaxiais, das cristas estomáticas e obstrução dos estômatos em ambas as espécies. Embora C. hilariana tenha acumulado menos enxofre e ferro, as alterações visuais e anatômicas foram mais severas, demonstrando seu potencial como bioindicador. Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1643 57º Congresso Nacional de Botânica - Presidente: Prof. Dr. Jorge Ernesto de Araujo Mariath UFRGS - Instituto de Biociências - Av. Bento Gonçalves, 9500 - Bl. IV - Pr. 43423 - Sala 206 - CEP: 91.501-970 Porto Alegre - RS - Brasil - Fone: Direção IB 51-3316.7753 - Fax 3316.7755 - E-mail: [email protected] Organização: Cem Cerimônia Eventos - Fone/fax 51-33622323 - E-mail: [email protected]