Confira o que foi notícia hoje sobre os Direitos Humanos da Criança e do Adolescente em todo o Brasil
Segunda- feira, 13 de fevereiro de 2012
Fugas do lar representam 76% dos casos de desaparecimento de crianças no
mundo
Fugas do lar representam 76% dos casos de desaparecimentos de crianças em todo o mundo. E
desse total, 80% são casos de reincidência, as chamadas “fugas crônicas”. Somente 9% dos casos
de desaparecimento de crianças estão ligados a pessoas estranhas. Os dados são do Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (Icmec). “Infelizmente, não há uma estratégia
internacional harmonizada ou um conjunto de melhores práticas de resposta à criança desaparecida”, disse a diretora de Políticas Públicas para a América Latina e o Caribe do Icmec, Kátia
Dantas. No Brasil, a Lei nº 11.259, de 30 de dezembro de 2005, estabelece que, ao registrar o
boletim de ocorrência, as delegacias devem iniciar imediatamente as buscas, contatando portos,
aeroportos e terminais rodoviários.
Fonte: notícia publicada em 13/02/2012, no Jornal Gazeta MT
Fiocruz apura aumento de cesarianas
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai entrevistar 24 mil mulheres que tiveram bebê recentemente para descobrir o porquê da preferência de muitas brasileiras pela cesariana. Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2010, 52% dos partos no País foram cirúrgicos. Na rede privada, o índice chega a 82% e na rede pública, a 37%. A pesquisa vai verificar qual a indicação do
médico para o parto, onde foi realizado o pré-natal e se o profissional que acompanhou a gestação foi o mesmo que realizou o parto. No caso de mulheres que passaram por cesariana, será
perguntado o motivo dessa escolha. De acordo com o Ministério, as chamadas cesáreas eletivas
são as que mais representam risco. Nesse tipo de procedimento, a mãe agenda o dia e o bebê
nasce sem que a mulher entre em trabalho de parto.
Fonte: notícia publicada em 13/02/2012, nos principais jornais do Brasil
SP: Investigação identifica rede de tráfico de adolescentes comandada do
Nordeste
Nos últimos cinco anos, a cidade de São Paulo (SP) se transformou num centro de tráfico de adolescentes. Reportagem publicada pelo jornal O Globo denunciou o caso de meninos a partir de 14
anos que são aliciados no Ceará, Rio Grande do Norte e no Piauí e submetidos a procedimentos
médicos para serem, em seguida, explorados sexualmente em São Paulo e em países da Europa.
O primeiro contato com os jovens é feito pela internet; entre os aliciadores existem homens, mulheres e travestis. Ao chegar à cidade, os adolescentes recebem hormônios femininos e prótese
de silicone nos seios. O promotor da Infância e Juventude do Ministério Público de São Paulo,
Thales de Oliveira, afirmou que investigações feitas pela polícia paulista sobre a rede de tráfico
indicam que o comando da quadrilha estaria no Nordeste do País. Combate - Perguntado se a
polícia não deveria agir para impedir a exploração de adolescentes, exigindo documentos e recolhendo essas crianças, o promotor diz que sim, mas que o MP não pode requisitar as operações.
"As autoridades sabem onde e como desempenhar as atividades", afirma. O ideal, afirma ele, seria a criação de um grupo multidisciplinar, envolvendo polícia, Justiça, Ministério Público e órgãos de promoção social para combater a rede de
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exploração de adolescentes. Além disso, é preciso aumentar o intercâmbio de informações com os
estados de origem dos garotos. Para o secretário para América Latina e Caribe da International Lesbian and Gay Association, Beto de Jesus, qualquer tipo de violação ou exploração sexual deve ser
investigada e combatida.
Fonte: notícia publicada em 13/02/2012, no Jornal O Globo RJ
Mercadante propõe bônus para escolas que alfabetizarem até oito anos
Há menos de duas semanas no cargo de ministro da Educação, Aloizio Mercadante chegou à conclusão de que a escola não está "interessante". Isso explicaria, em parte, o fato de 3,8 milhões de crianças e jovens entre 4 e 17 anos estarem fora da escola, segundo dados divulgados no início da
semana passada pela ONG Todos pela Educação. O ministro anunciou que discute o pagamento de
bônus para as escolas que alfabetizarem todos os alunos até oito anos. Essa seria sua prioridade na
pasta. "É muito mais inteligente resolver na idade certa que fazer programa de recuperação depois", afirmou. O ministro também falou sobre as mudanças que serão aplicadas no Exame Nacional
do Ensino Médio (Enem) para que ele seja mais seguro. Mercadante disse que trabalha para aumentar o banco de questões da prova.
Fonte: notícia publicada em 13/02/2012, nos principais jornais do Brasil
Educação de Jovens e Adultos tem quatro milhões de alunos no País
Dados do Censo Escolar 2010 indicam que 2,8 milhões de alunos com 15 anos ou mais estão matriculados no ensino fundamental em turmas de Educação de Jovens e Adultos (EJA). No ensino médio
são mais 1,4 milhões, totalizando 4,2 milhões. Além da EJA, outro programa que leva de volta à
sala de aula aqueles que têm 15 anos de idade ou mais é o Brasil Alfabetizado, que, desde 2003,
segundo o Ministério da Educação, já atendeu 13.667.039 de analfabetos. No ciclo 2010, 1,5 milhão
foram alfabetizados. Desses, 18% possuem entre 15 e 29 anos. “O Brasil quase universalizou o ensino nos primeiros anos do fundamental, mas a demanda da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no
fundamental II e no ensino médio tende a crescer”, analisa o coordenador do Programa de Educação de Jovens e Adultos da Ação Educativa, Roberto Capelli.
Fonte: notícia publicada em 13/02/2012, nos principais jornais do Brasil
Fundação Telefônica faz campanha contra a exploração sexual infantil durante
o Carnaval
A Fundação Telefônica lança, neste Carnaval, campanha publicitária para sensibilizar a população
sobre a exploração e o abuso sexual contra crianças e adolescentes. A veiculação ocorre entre 11
de fevereiro e 02 de março em 30 municípios do Estado de São Paulo, por meio de peças destinadas
a TV e internet. No Litoral Paulista, em especial, haverá também abordagem direta à população e
distribuição de kits em lugares públicos. A campanha faz parte da estratégia do projeto Ação Proteção, de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, que é desenvolvido
pela Fundação Telefônica desde fevereiro de 2010, em conjunto com o Ministério Público do Estado
de São Paulo e com a Childhood Brasil. “Queremos desmistificar a questão, esclarecer as pessoas e
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orientá-las a denunciar de forma responsável, por isso, neste ano, além da campanha de mídia,
realizaremos ações diretas com a população”, afirma Gabriella Bighetti, diretora de Programas da
Fundação Telefônica. Segundo ela, a incidência desse tipo de crime tende a crescer por ocasião do
Carnaval. Assinada pela Young & Rubicam, a campanha prevê a veiculação de dois filmes para TV
de 30 segundos cada, criados em formato de animação. Com o objetivo de afirmar que todas as
crianças precisam de proteção, as histórias mostram como é fácil atraí-las e como a violência sexual lhes rouba a infância. Ao final dos vídeos, é destacado o projeto Ação Proteção, bem como a
existência de uma rede social articulada para atender as denúncias. Os filmes de TV serão veiculados nas principais redes de comunicação das seis regiões participantes do projeto: Vale do Ribeira,
Vale do Paraíba, região de Presidente Prudente, de São José do Rio Preto, Baixada Santista e Litoral Norte. Haverá, ainda, programetes de rádio de um minuto a serem veiculados nas emissoras de
maior audiência no litoral paulista.
Litoral é foco
As cidades do litoral paulista serão as mais impactadas pela campanha do Ação Proteção, em função do grande afluxo de pessoas para essa região no feriado de Carnaval. Além da veiculação de
filmes pela TV, os municípios da Baixada Santista e do Litoral Norte terão ações em padarias, bares
e restaurantes e supermercados. Haverá, ainda, ação na rodoviária do Jabaquara, em São Paulo,
junto às pessoas com destino ao litoral. A Y&R desenvolveu peças diferenciadas para cada tipo de
estabelecimento, sempre com mensagens que orientam o público a denunciar casos de exploração
e abuso sexual infantil junto ao Disque 100 ou ao Conselho Tutelar de cada cidade. Assim, nas intervenções, as pessoas receberão pirulitos com a mensagem “É muito fácil atrair uma criança”.
Bares e restaurantes terão “bolachas” para copos e distribuição de brindes de carnaval contendo
orientações. Em supermercados, haverá embalagens fictícias de bebidas com a advertência “O que
é para adulto é só para adulto”. A campanha prevê, ainda, ações de relacionamento na Internet e
no rádio. Os principais influenciadores nas mídias sociais (Facebook, Twitter e blogs) serão estimulados a colocar o tema em pauta e mobilizar usuários em prol da causa. Páginas e perfis de blogueiros serão customizados, com o objetivo de impactar os internautas e divulgar a hashtag do projeto no Twitter: #redeacaoprotecao. Da mesma forma, importantes radialistas das cidades envolvidas no projeto pautarão o assunto em seus programas.
Fortalecimento de redes
As fases anteriores do projeto Ação Proteção envolveram articulação, capacitação e fortalecimento
das redes de atores sociais que trabalham com a problemática nos 30 municípios participantes.
Foram mobilizados representantes do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, como conselhos tutelares, conselhos de direitos, secretarias de assistência social, educação,
saúde e cultura, entre outros. Essa mesma campanha publicitária prevista para o Carnaval voltará a
ser veiculada na semana de 18 de maio, quando se comemora o Dia Nacional do Enfrentamento
contra a Violência Sexual.
Fonte: notícia publicada em 10/02/2012, Assessoria da Fundação Telefônica
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