Mestrado em:
Sistemas de Informação Geográfica e Ordenamento do Território
Aquisição e Edição de Dados Geográficos
2014/2015
Construção
de uma
“Geodatabase”
Descrição das opções metodológicas de todo o processo
Docente:
Professor Doutor António Costa
[email protected]
Discente:
Duarte Manuel Campelo Ricardo (N.º 201401466)
[email protected]
Porto, dezembro de 2014
Construção de uma “Geodatabase”: Descrição das opções metodológicas de todo o processo
Índice
Índice de tabelas ........................................................................................................................... 1
1 - Introdução ................................................................................................................................ 2
2 - Objetivos .................................................................................................................................. 3
2.1 - Objetivos Gerais ................................................................................................................ 3
2.2 - Objetivos Específicos ......................................................................................................... 3
3 - Metodologia ............................................................................................................................. 3
4 - Descrição das opções metodológicas ...................................................................................... 4
4.1 - Escolha do sistema de projeção ........................................................................................ 4
4.2 - Aquisição e edição de informação válida .......................................................................... 4
4.3 - Conceção da Geodatabase................................................................................................ 5
4.3.1 - Feature Dataset - “Limites_Admin” ........................................................................... 5
4.3.2 - Feature Dataset - “Uso_do_Solo” .............................................................................. 6
4.3.3 - Feature Dataset - “Usos_CLC_COS” ........................................................................... 7
4.3.4 - Feature Dataset - “Outros_Dados” ............................................................................ 7
5 - Conclusões ............................................................................................................................... 8
6 - Bibliografia ............................................................................................................................... 9
Anexos ........................................................................................................................................... 9
Índice de tabelas
Tabela 1 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Limites_Admin" .............................. 5
Tabela 2 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Uso_do_Solo " ................................ 6
Tabela 3 - Regras definas no Modelo Topológico ......................................................................... 7
Tabela 4 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Usos_CLC_COS" .............................. 7
Tabela 5 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Outros_Dados" ............................... 8
Duarte Ricardo (201401466)
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Construção de uma “Geodatabase”: Descrição das opções metodológicas de todo o processo
1 - Introdução
O presente trabalho ocorre no âmbito da unidade curricular de Aquisição e Edição de
Dados Geográficos, lecionada no curso de Mestrado em Sistemas de Informação Geográfica e
Ordenamento do Território, ministrado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
Tem por base a proposta apresentada pelo Docente, a qual enuncia a construção de
uma “Geodatabase”, com diferentes “Feature Dataset” e respetivas “Feature Class”.
Para o efeito, foram facultados dados no formato “Matricial/Raster”, concretamente,
um ortofotomapa com a área de estudo e ainda informação vetorial do tipo polígono,
designadamente, uma “shapefile” denominada “Limites.shp”, que consubstancia a área de
intervenção no que concerne à vetorização dos eixos de via e do uso/ocupação do solo.
O processo de vetorização do ortofotomapa teve origem na aquisição de dados
segundo o método primário - Fotointerpretação -, cuja obtenção da informação temática foi
conseguida pela caraterização dos diferentes elementos dispostos na fotografia vertical área,
através do reconhecimento dos diferentes elementos, isto é, no que concerne à sua forma,
tamanho, tonalidade, textura, sombra, posição, padrão e associação, ou seja, interpretação
das ocorrências em função da associação de várias evidências.
Em cumprimento da proposta enunciada, procedeu-se à vetorização do uso do solo de
acordo com a classificação do nível 1 da CORINE Land Cover (CLC)1.
Sendo igualmente imperativo a integração de outros dados que figurem diferentes
temáticas, procedeu-se ao incremento de informação intrínseca aos limites administrativos,
obtidos através da manipulação da Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP)2 e à junção
dos limites do estado Espanhol.
Adicionou-se ainda informação relativa ao uso/ocupação do solo inerente à CORINE
Land Cover 2006 (CLC_06) e à Carta de Ocupação do Solo de 2007 (COS_07)3, bem como se
acrescentou também outros dados, como marcos geodésicos, árvores notáveis e pontos de
interesse.
Assim, tomando como principio a eficiência na gestão de grandes quantidades de
informação, procedeu-se à conceção de uma “Personal Geodatabase”, na medida em que
viabiliza a organização da informação de forma estruturada e hierárquica.
Na prossecução da vetorização manual dos eixos de via e do uso do solo, aproveitando
as potencialidades da “Geodatabase”, criou-se um “Modelo Topológico” com vista à
observância de determinadas regras e efetuou-se propositadamente a definição prévia de
atributos (Domains) que integram as “Feature Class” “Eixos_de_Via” e “Vetorizacao” (uso do
solo), e finalmente, preencheu-se os metadados de todos os dados.
Nos pontos seguintes serão apontados os objetivos e descrita a metodologia, bem
como as opções metodológicas seguidas na construção da “Geodatabase”, sendo por fim
apontada uma breve conclusão.
1
CORINE significa “coordenação de informações sobre o meio ambiente”. É um projeto da iniciativa da União
Europeia, que consiste na conceção de uma base de dados que geograficamente ilustra a cobertura de terra em 44
classes (classes de uso do solo), apresentado um produto cartográfico, à escala de 1: 100 000, encontrando-se
disponível para a maioria das áreas da Europa.
2
A Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP) regista o estado da delimitação e demarcação das circunscrições
administrativas do País.
3
Informação cartográfica de uso e ocupação do solo em formato vetorial, com uma unidade mínima cartográfica de
1ha e uma nomenclatura com 193 classes ao nível mais detalhado.
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2 - Objetivos
2.1 - Objetivos Gerais
 Construção de uma “Geodatabase” com o mínimo de três “Feature Dataset” e
respetivas “Feature Class”
 Vetorização manual dos eixos de via e uso do solo na área de intervenção proposta
 A vetorização do uso do solo em conformidade com o nível 1 da CLC
2.2 - Objetivos Específicos
 Conceção de uma “Personal Geodatabase”
 Proceder à vetorização manual tendo presente a Fotointerpretação como método
primário na origem da aquisição dos dados
 Proceder à prévia definição de atributos através do “domains” e “subtypes”
 Cria e aplicar um Modelo Topológico
 Representar outros dados que caraterizam a área em estudo
 Produzir os metadados intrínsecos à informação integrante da “Personal
Geodatabase”
 Produzir “layout’s” que ilustrem o teor da informação representada por cada
“Feature Dataset”
3 - Metodologia
Foi seguida uma metodologia que se subdivide nas seguintes fases:
1. Estudo e análise da bibliografia facultada pelo Docente, tais como, documentos de
apoio, apresentações (slides) e páginas web abordadas nas aulas;
2. Utilização do software ArcGis, sobretudo dos aplicativos ArcCatalog e ArcMap;
3. Avaliação dos dados fornecidos pelo Docente, quanto ao seu formato, conjunto de
ficheiros, tipo de dados e sistema de projeção;
4. Proceder ao alinhamento dos dados com base no mesmo sistema de projeção;
5. Incrementar ao projeto outra informação necessária à prossecução dos objetivos
definidos, não descorando dos devidos ajustes nos sistemas de coordenadas;
6. Proceder ao corte dos novos dados pelo limite da área de estudo definida;
7. Criar a “Personal Geodatabase”, definindo as “Feature Dataset” e proceder à
criação das respetivas “Feature Class” ou ao “import” das shapefile’s então criadas;
8. Definição dos “domains” e “subtypes” para as “Feature Class” intrínsecas à
vetorização do uso do solo e dos eixos de via;
9. Vetorização manual dos eixos de via e do uso do solo de acordo com o nível 1 da
CLC_06;
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10.Criar o Modelo Topológico para a vetorização e posteriormente (fim da vetorização)
proceder à sua aplicação;
11.Preenchimento dos metadados da informação que integra a Personal Geodatabase;
12.Produção de layouts.
4 - Descrição das opções metodológicas
4.1 - Escolha do sistema de projeção
Ainda antes de se avançar para o ArcGis, através do explorador do Windows,
procedeu-se à análise da informação de base fornecida e constatou-se que o ortofotomapa
não possuía sistema de coordenadas, ao contrário da shapefile “Limites.shp”, cujo sistema de
projeção se encontrava definido como Hayford_Gauss_Lisboa_IGeoE (HGM).
Por conseguinte, abriu-se um novo projeto no ArcMap, adicionou-se o ortofotomapa e
apesar da falta do sistema de projeção, depreendeu-se pelas coordenadas “unknown units”,
sempre positivas sobre a imagem e pela indicação do ponto (0,0) [x,y], que se tratava do
sistema de coordenadas HGM, pelo que se procedeu à definição da projeção (ArcToolBox >
Data Management Tools > Projections and Transformations > Define Projection).
Tendo a informação de base o sistema de projeção HGM, optou-se por adotar este
sistema de coordenadas ao projeto, que por sua vez consubstancia todo o trabalho.
Esta opção viola as diretrizes definidas pela Diretiva INSPIRE4, cujo sistema de projeção
de eleição apontava neste caso para ETRS_1989_TM06-Portugal.
Contudo, a projeção do ortofotomapa num outro sistema de coordenadas faria com
que perdesse qualidade substancial, podendo assim induzir em erro na altura de vetorizar.
4.2 - Aquisição e edição de informação válida
Tendo o projeto e respetivas layers no mesmo sistema de coordenadas, ativou-se
ainda a opção dos caminhos relativos e avançou-se em busca de informação válida e
pertinente à prossecução dos objetivos previamente definidos.
Do site da Direção Geral do Território extraíram-se os dados relativos aos limites
administrativos (CAOP 2014), a cartografia de ocupação/uso do solo nos países na União
Europeia (CLC 2006), a informação cartográfica de uso/ocupação do solo em conformidade
com a COS 2007 e a Rede Geodésica Nacional. Da Agencia Portuguesa do Ambiente (Atlas do
Ambiente) extraiu-se informação inerente às árvores notáveis e do site DIVA-GIS obteve-se os
limites do estado Espanhol. Através do Google Earth retiram-se pontos de interesse localizados
na área de intervenção (Limites.shp).
Toda a informação cujo sistema de coordenadas se mostrasse diferente do definido
para o projeto, foi projetada no sistema de projeção HGM, através de um conjunto de
procedimentos, tais como: ArcToolbox > Data Management Tools > Projections and
Transformations > Project.
Procedeu-se também ao corte da informação adquira na web pelo limite da área de
intervenção fornecida através da ferramenta CLIP (Geoprocessing > Clip).
4
Diretiva que estabelece a criação da Infraestrutura Europeia de Informação Geográfica.
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A informação relativa à Rede Geodésica Nacional foi adquira no formato KMZ (ficheiros
nativos do Google Earth), tendo-se carregando o ficheiro no Google Earth, depois guardou-se a
informação no formato KML, no intuito de a carregar no ArcMap através da ferramenta
(Conversion Tools > From KML > KML To Layer).
4.3 - Conceção da Geodatabase
Uniformizada a informação quanto ao seu sistema de projeção e representação
espacial, procedeu-se então no ArcCatalog à construção da “Personal Geodatabase” (New >
Personal Geodatabase), cuja capacidade máxima ascende aos 2GB, espaço mais do que
suficiente para a prossecução do presente trabalho.
Esta base de dados usa a extensão ‘*.mbd’, sendo por isso um ficheiro nativo do
Microsoft Office, concretamente do aplicativo Access e pode armazenar informação gráfica
(dados vetoriais [pontos, linhas e polígonos]) associados a dados não gráficos (tabelas) e ainda
permitem importar imagens (dados matriciais/raster) alocando toda a informação de forma
estruturada e hierárquica.
Tendo em consideração a informação recolhida, procedeu-se à criação de quatro
“Feature Dataset”, sendo elas:
4.3.1 - Feature Dataset - “Limites_Admin”
Esta “Feature Dataset” contém toda a informação relativa aos limites administrativos
obtidos pela manipulação da CAOP 2014, depois de um conjunto de geoprocessamentos
realizados através de ferramentas como o “Dissolve” e o “Select By Atributes”.
Esta Dataset tem como objetivo a localização da área em estudo a diferentes escalas,
de forma a facilitar a análise espacial e dela fazem parte um conjunto de dados (Feature Class)
que caraterizam geograficamente a área delimitada para a vetorização manual.
Tabela 1 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Limites_Admin"
Feature Class
Port_Ct
Espanha_HGM
Distritos_Pt_Ct
Dist_Prt
Mun_Dst_Prt
Mun_Vila_Conde
Freg_Vila _Conde
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Feature Dataset - “Limites_Admin”
Descrição
Informação vetorial do tipo polígono, obtida da CAOP_2014,
que ilustra o limite do território continental português.
Informação vetorial do tipo polígono, sobre os limites
administrativos genéricos do estado espanhol.
Informação vetorial do tipo polígono, obtida da CAOP_2014,
que ilustra Portugal Continental dividido por distritos.
Informação vetorial do tipo polígono, obtida da CAOP_2014,
que ilustra o limite administrativo do distrito do Porto
Informação vetorial do tipo polígono, obtida da CAOP_2014,
que ilustra os limites administrativos de cada um dos
Municípios do Distrito do Porto.
Informação vetorial do tipo polígono, obtida da CAOP_2014,
que ilustra o limite administrativo do Município de Vila do
Conde.
Informação vetorial do tipo polígono, obtida da CAOP_2014,
que ilustra os limites administrativos das Freguesias do
Município de Vila do Conde.
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Construção de uma “Geodatabase”: Descrição das opções metodológicas de todo o processo
4.3.2 - Feature Dataset - “Uso_do_Solo”
Uma vez efetuada a caraterização geográfica da área em estudo, prosseguiu-se com os
trâmites necessários ao processo de vetorização dos eixos de via e do uso/ocupação do solo na
área de intervenção definida pela shapefile ”Limites.shp”.
A vetorização do uso do solo foi efetuada de acordo com a nomenclatura do nível 1 da
CLC, a qual está dividida em 5 classes: Territórios artificializados, Áreas agrícolas e
agroflorestais, Florestas e meios naturais e seminaturais, Zonas húmidas e Corpos de água.
Estas 5 classes foram definidas na respetiva “Feature Class” como domínios de um
campo da tabela de atributos denominado “USO”, de forma a evitar a multiplicidade de
registos para o mesmo fim, fruto da introdução de espaçamentos a mais, da adição extra de
caracteres, de erros ortográficos, etc., que podem acontecer no decorrer da vetorização
manual do ortofotomapa.
Na vetorização dos eixos de via foram também definidos domínios com o intuito de
evitar os mesmos erros, tendo-se definido 5 classes: Autoestrada, Estradas Principais, Estradas
Secundárias, Caminhos e Linha de Metro.
A introdução destes domínios visam facilitar a vetorização manual no ArcMap, mas
estão associados a um conjunto de passos precedidos no ArcCatalog, que de forma sucinta
passo a elencar:
 Nas propriedades das “Feature Class” que consubstanciam a vetorização do uso do
solo (Vetorizacao) e a vetorização dos eixos de via (Eixos_de_Via):
 Subtypes > Domains



Na tabela Domain Name criar o campo que guardará as diferentes classes e
no Description escrever algo que o caraterize;
Na tabela Domain Properties alterou-se o Field Type para texto;
Na tabela Coded Values inseriu-se no Code valores numéricos sequenciais
atribuindo a cada um deles a descrição (Descripton) de cada uma das
classes.
 Fields


Selecionar na tabela Field Name o campo criado anteriormente no Domain
Name;
Na tabela Field Properties selecionar Domain e escolher da lista o campo
que guarda os respetivos domínios.
Tabela 2 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Uso_do_Solo "
Feature Class
Area_Uso_do_Solo
Eixos_de_Via
Vetorização
Uso_do_Solo_Topology
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Feature Dataset - “Uso_do_Solo”
Descrição
Informação vetorial do tipo polígono que consubstancia a
área de intervenção consequentemente a vetorizar.
Informação vetorial do tipo linha que contém informação
sobre os tipos de vias existentes na área de intervenção.
Informação vetorial do tipo polígono que contém
informação sobre o uso/ocupação do solo em conformidade
com o nível 1 da CLC.
Modelo Topológico aplicado às shapefile “Eixos_de_Via” e
“Vetorizacao”, para a normalização da vetorização, no
sentido de assegurar a integridade e a qualidade da
informação geográfica final.
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Construção de uma “Geodatabase”: Descrição das opções metodológicas de todo o processo
Para corrigir eventuais erros decorrentes não da edição dos atributos dos dados
vetoriais, mas do processo de vetorização dos mesmos, procedeu-se também à criação de um
Modelo Topológico com vista à normalização da vetorização.
A criação de uma topologia permite através de um conjunto de regras previamente
definidas, auxiliar o utilizador na correção de erros dissimulados como a sobreposição de
polígonos ou de segmentos, buracos, polígonos incorretamente fechados, entre outros,
garantido assim a integridade dos dados.
Tabela 3 - Regras definas no Modelo Topológico
Modelo Topológico - “Uso_do_Solo_Topology”
Feature Class
Regras
Must Not Intersect
Eixos_de_Via
Must Not Overlap
Must Not Have Gaps
Vetorizacao
Must Not Overlap
4.3.3 - Feature Dataset - “Usos_CLC_COS”
De forma a poder inferir comentários e conclusões no que concerne ao uso/ocupação
do solo, adicionou-se a esta “Feature Dataset” a CORINE Land Cover de 2006 que, partilhando
da mesma nomenclatura serve de base de comparação com a vetorização manual preconizada
na “Dataset” anterior.
Adicionou-se também a Carta de Ocupação do Solo de 2007 que, apesar de usar uma
metodologia e nomenclatura diferentes, dispõe de informação pertinente para uma análise
mais completa.
Tabela 4 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Usos_CLC_COS"
Feature Class
CLC_Area_Int
COS07N1_Area_Int
Feature Dataset - “Usos_CLC_COS”
Descrição
Informação vetorial do tipo polígono representada no
“Data View” com base num campo “Tipologia”, sobre o
qual incidiu um processo de simbologia em conformidade
com a nomenclatura do nível 1 da CLC.
Informação vetorial do tipo polígono representada no
“Data View” com base num campo “Tipologia” sobre o
qual incidiu um processo de simbologia em conformidade
com a nomenclatura da COS07.
4.3.4 - Feature Dataset - “Outros_Dados”
Por fim, criou-se a última “Feature Dataset”, cujo conteúdo representa informação
relevante para área de intervenção em estudo e na sua envolvência, tal como, árvores
notáveis, rede geodésica nacional e ainda pontos de interesse.
A informação inerente às árvores notáveis e à rede geodésica nacional foi
representada geograficamente ao nível dos limites administrativos do Município de Vila do
Conde.
As informações relativas aos pontos de interesse consubstanciam dados (pontos)
marcados no Google Earth, tendo por base o perímetro da shapefile “Limites.shp”
transportada para o Google Earth. Esta informação foi depois convertida para o ArcMap,
levando consigo a legendagem de cada um dos pontos marcados, como por exemplo, Estação
do Metro, Juntas de Freguesia e Restaurantes.
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Construção de uma “Geodatabase”: Descrição das opções metodológicas de todo o processo
Tabela 5 - Organização do conteúdo da Feature Dataset - "Outros_Dados"
Feature Dataset - “Outros_Dados”
Feature Class
Descrição
Informação vetorial do tipo pontos com a localização das
Anot_Mun_VC
árvores notáveis existentes no Município de Vila do
Conde.
Informação vetorial do tipo pontos com a localização dos
MarcosGeo_Mun_VC
marcos geodésicos existentes no Município de Vila do
Conde.
Informação vetorial do tipo pontos com a localização de
Pontos_Int_HGM
pontos de interesse circunscritos à área de intervenção
em estudo.
Dada a impossibilidade de incorporar o ortofotomapa (dados matriciais/raster) numa
“Feature Dataset” e sendo este parte integrante do presente trabalho, optou-se por adicionalo à Geodatabase através da ferramenta “Raster to Geodatabase”.
Tal opção resultou na perda de qualidade visual do raster, contudo, o processo de
vetorização no ArcMap foi realizado tendo por base o ficheiro original.
Na conceção de “Personal Geodatabase” foi também tido em consideração o
preenchimento de todos os metadados, tendo-se procedido à edição manual em todas as
“Feature Class”.
A edição dos metadados foi processada no ArcCatalog > Description > Edit e efetuada
em conformidade com a Diretiva Europeia INSPIRE, encontrando-se assim toda a informação
homogeneizada.
5 - Conclusões
Neste trabalho foi possível experienciar como um Sistema de Informação Geográfica
(SIG) permite e facilita a análise, a gestão e a representação espacial da realidade.
A criação da “Personal Geodatabase” evidenciou vantagens e desvantagens.
Como vantagens assinalam-se a gestão adequada para grandes quantidades de
informação; a prévia definição de domínios no sentido de evitar erros de escrita e garantir a
integridade da tabela de atributos, tornando assim mais célere o processo de vetorização; a
criação e aplicação de um Modelo Topológico para a correção de erros derivados da
vetorização manual; e a possibilidade de descrição do conteúdo da informação geográfica
através do preenchimento dos metadados.
Como desvantagens apontam-se a impossibilidade de adicionar à Geodatabase
ficheiros do formato “lyr” e “mxd” e a redução substancial da resolução dos ficheiros do tipo
raster/matricial quando importadas para a Geodatabase.
A Fotointerpretação foi o método primário que esteve na origem da aquisição de
dados no processo de vetorização manual do ortofotomapa circunscrito ao limite da shapefile
“Limites.shp”, sendo a forma, a cor, a tonalidade, a textura, a associação e o padrão, os fatores
de reconhecimento que mais contribuíram para a identificação dos elementos que permitiram
a caraterização dos dados que qualificam o uso/ocupação do solo da área de intervenção.
Tendo por base as áreas de uso/ocupação do solo à escala dos limites (Limites.shp)
definidos para o estudo em apreço, que figuram quer na CLC_2006, quer na COS_2007, é
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possível concluir que a vetorização manual apresenta maior pormenor e rigor em relação à
realidade.
É certo que estes dados foram obtidos em datas diferentes, mas também a
generalização cartográfica é definida por um conjunto de processos de simplificação da
informação à escala do mapa, sendo o grau de generalização tanto maior quanto menor for a
escala do mapa. Logo, o tipo de mapa, a finalidade e a escala são questões a ponderar na
conceção de qualquer projeto geográfico.
6 - Bibliografia
Direção Geral do Território - Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP 2014), disponível
em:http://www.dgterritorio.pt/cartografia_e_geodesia/cartografia/carta_administrativa_ofici
al_de_portugal__caop_/caop__download_/
Direção Geral do Território - Carta de Uso e Ocupação do Solo de Portugal Continental para
2007
(COS
2007),
disponível
em:
http://www.dgterritorio.pt/cartografia_e_geodesia/cartografia/cartografia_tematica/cos/cos_
_2007/
Direção Geral do Território - Rede Geodésica Nacional, disponível em:
http://www.dgterritorio.pt/cartografia_e_geodesia/geodesia/redes_geodesicas/rede_geodesi
ca_nacional/
DIVA-GIS – Divisão Administrativa Oficial de Espanha, disponível em: http://www.divagis.org/gdata
ESRI
ArcGis
(Geodatabase
Topology
Rules),
disponível
http://webhelp.esri.com/arcgisdesktop/9.2/pdf/topology_rules_poster.pdf
em:
ESRI – Software ArcGIS.
European Environment Agency - CORINE Land Cover, (metodologia e nomenclatura),
disponível em: http://www.eea.europa.eu/publications/COR0-landcover
Google – Software Google Earth
Anexos
Anexo I  Layout de enquadramento do conteúdo da Dataset “Limites_admin”
Anexo II  Layout de enquadramento do conteúdo da Dataset “Uso_do_Solo”
Anexo III  Layout de enquadramento do conteúdo da Dataset “Usos_CLC_COS”
Anexo IV  Layout de enquadramento do conteúdo da Dataset “Outros_Dados”
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Anexo I
Anexo II
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Anexo III
Anexo IV
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