ELEMENTOS DE MÁQUINAS AULA 05 - Parafusos PARAFUSOS DE UNIÃO E MOVIMENTO PARAFUSOS DE UNIÃO E MOVIMENTO PARAFUSOS DE UNIÃO E MOVIMENTO PARAFUSOS DE UNIÃO E MOVIMENTO PARAFUSOS DE UNIÃO E MOVIMENTO Parafusos de união são elementos mecânicos empregados na fixação e união de partes de peças e máquinas de uso geral. Parafusos de potência convertem seu movimento rotativo em deslocamento linear sendo amplamente empregados em macacos, portões residenciais, prensas, fusos de máquinas-ferramentas e máquinas com reversão de movimento. Definições Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se no interior das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos parafusos. Terminologia da rosca Terminologia da rosca Pitch = passo p Ângulo da rosca α Crista (crest) e raiz da rosca (root) Diâmetro nominal é o diâmetro externo da parte roscada do parafuso (apenas as roscas whitworth BSP para tubos têm, como diâmetro nominal, o diâmetro interno da parte roscada do tubo). Diâmetro externo Diâmetro efetivo Diâmetro interno Passo Chanfro Raiz Crista Ângulo da rosca 2α Identificação da rosca de um parafuso de potência β Porca Diagrama de forças de um parafuso de potência: elevação e abaixamento de cargas l = avanço do parafuso β = λ = ângulo da hélice Tan β = p dm π Terminologia da rosca Roscas de múltiplas entradas: é a que tem dois ou mais filetes cortados um ao lado do outro (como dois ou mais barbantes enrolados). As roscas de várias entradas são utilizadas em parafusos de movimento, quando se deseja um passo p ou um rendimento η maiores. Entrada simples: tem o avanço (lead) igual ao passo Entrada dupla: tem o avanço igual a duas vezes o passo Terminologia da rosca Produtos padronizados, como roscas, parafusos, porcas, todos têm roscas simples. Na rosca direita, o filete sobe da direita para a esquerda, conforme a figura. Na rosca esquerda, o filete sobe da esquerda para a direita. Rosca direita: todas as roscas são fabricadas de acordo com a regra da mão direita, a menos que seja indicado o contrário. Rosca direita Rosca esquerda Aplicação dos parafusos Parafuso de movimento em uma morsa Fixação de peças (ACME) Alto custo + Atrito, + desgaste, - vida Parafusos de potência: exemplos Parafusos de potência: exemplos Máquinas de precisão com rendimento superior a 95% (atrito de deslizamento x rolamento) Nomenclatura da rosca p = passo (em mm) i = β = ângulo da hélice d = diâmetro externo (nominal) c = crista d1 = diâmetro interno (seção considerada no cálculo da resistência do parafusos) D = diâmetro do fundo porca d2 = dm = diâmetro do flanco D1 = diâmetro do furo da porca α = ângulo do filete (rosca) h1 = altura do filete da porca f = fundo do filete h = altura do filete do parafuso Roscas triangulares As roscas triangulares classificam-se, segundo o seu perfil, em três tipos: rosca métrica (M12 x 1,75): diâmetro nominal x passo rosca whitworth, para tubos e acessórios: R ¾” rosca americana (5/8” – 18 UNF-2): diâmetro nominal x número de filetes por polegada x série e qualidade. Rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR 9527. Ângulo do perfil da rosca: α = 60º (ângulo dos flancos). Diâmetro menor do parafuso (ø do núcleo): d1 = d - 1,2268P. Diâmetro efetivo do parafuso (ø médio): d2 = D2 = d - 0,6495P. Folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso: f = 0,045P. → As cristas podem ser planas ou arredondadas. Rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR 9527. A rosca métrica fina, num determinado comprimento, possui maior número de filetes do que a rosca normal. Permite melhor fixação da rosca, sendo menos suscetível ao afrouxamento do parafuso, em caso de vibração de máquinas. Diâmetro maior da porca: D = d + 2f Diâmetro menor da porca (furo): D1 = d - 1,0825P Diâmetro efetivo da porca ø médio): D2 = d2 Altura do filete do parafuso: he = 0,61343P Raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso: rre = 0,14434P. Raio de arredondamento da raiz do filete da porca: rri = 0,063P. Rosca Whitworth normal - BSW e rosca Whitworth fina - BSF Equações: a = 55º hi = = he = 0,6403 P rri = rre = 0,1373 P d=D d1 = d - 2he D2 = d2 = d - he 1" P= o n . de fios A fórmula para confecção das roscas Whitworth normal e fina é a mesma. Apenas variam os números de filetes por polegada (geralmente os valores das dimensões são tabelados). Rosca Americana Nacional, unificada UNC (grossa) Usada em produção em massa de parafusos, porcas e outras formas de fixação por rosca. Menor tendência de erro de atarraxamento (mal alinhamento) durante a fixação, quando comparado a roscas da série fina. Usada para rápidas montagens e desmontagens, ou ainda em ambientes sujeitos a corrosão ou deterioração leve. Developed by U.S., Britain, and Canada for standardized thread system Combination of British Standard Whitworth and American National Standard Thread Rosca Fina, Série UNF Usada quando a rosca externa fica submetida a uma maior tensão (comparando à rosca grossa de mesmo tamanho) e/ou quando o comprimento da parte rosca é limitado (menor área de distribuição de carga). Resiste ao espanamento melhor que a rosca grossa em áreas onde as roscas estão sujeitas a cargas iguais ou maiores que a capacidade do parafuso. Recomendada para uso geral em automóveis, aviões e outras aplicações onde a espessura da parede exija rosca fina. Formas para a rosca americana Rosca cônica para tubos Série NPT (conexões para fluidos) Usada quando houver necessidade de vedação, mesmo em aplicações que operem com pressão elevada (sistemas hidráulicos de potência). Vantagens das ligações parafusadas Maior versatilidade Facilidade de montagem e desmontagem Padronização Peças a serem ligadas entre si podem ser de qualquer natureza Desvantagens das ligações parafusadas Distribuição de tensão não uniforme nas peças ligadas Concentração violenta de tensão nos parafusos, principalmente nas roscas. Parafusos Parafusos são elementos de fixação, empregados na união não permanente de peças. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento. Parafusos passantes Esses parafusos atravessam, de lado a lado, as peças a serem unidas, passando livremente nos furos. Dependendo do serviço, esses parafusos, além das porcas, utilizam arruelas e contra-porcas como acessórios. Os parafusos passantes apresentam-se com cabeça ou sem cabeça. Parafusos não-passantes São parafusos que não utilizam porcas. O papel de porca é desempenhado pelo furo roscado, feito numa das peças a ser unida. Parafusos de pressão Esses parafusos são fixados por meio de pressão. A pressão é exercida pelas pontas dos parafusos contra a peça a ser fixada. Os parafusos de pressão podem apresentar cabeça ou não. Parafusos prisioneiros São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes. Em tais situações, o uso de outros tipos de parafusos acaba danificando a rosca dos furos. O parafuso prisioneiro permanece no lugar quando as peças são desmontadas. Exemplos de tipos de parafusos (a) Parafuso passante normal: usado sempre que possível (b) Parafuso com cabeça não-passante: Não é recomendado para peças que requeiram freqüente desmontagem (c) Parafuso prisioneiro: recomendado para peças que requeiram freqüente desmontagem Cabeças de parafusos (a) Cabeça cilíndrica (b) cabeça escareada com fenda (c) Cabeça cilíndrica com sextavado interno. Tipos de cabeças usadas em parafusos com fenda (a) Cabeça arredondada (b) Cabeça escareada (c) Cabeça cilíndrica abaulada (d) Cabeça escareada abaulada (e) Cabeça abaulada (f) Cabeça cônica abaulada (g) Cabeça sextavada (h) Cabeça sextavada com rebaixo interno e fenda. Parafusos: fatores Ao unir peças com parafusos, o profissional precisa levar em consideração quatro fatores: Profundidade do furo broqueado A (furo com broca); Profundidade do furo roscado B; Comprimento útil de penetração do parafuso C; Diâmetro do furo passante d1. Fatores para fixação com parafusos Parafusos de cabeça sextavada Em geral, esse tipo de parafuso é utilizado em uniões em que se necessita de um forte aperto da chave de boca ou estria (estrela). Parafusos com sextavado interno Este tipo de parafuso é utilizado em uniões que exigem um bom aperto, em locais onde o manuseio de ferramentas é difícil devido à falta de espaço. Esses parafusos são fabricados em aço e tratados termicamente para aumentar sua resistência à torção. Qualidade A qualidade de um parafuso é dada em função de suas características de execução, aspecto superficial e precisão de medidas (tolerância), e por sua resistência. Conforme norma DIN, a precisão de execução é classificada em média, meio grosseira e grosseira. As qualidade usuais são 5, 6, 8 e 10 (ordem crescente). Todos os parafusos de alta resistência devem ser marcados na cabeça. Exemplo de classificação: Classe 5.6 5 x 6 = σe = 30 kg/mm2 5 x 10 = σr = 50 kg/mm2 Classes SAE de parafusos Classes de Resistência dos Parafusos Ultimate Crest tensile Yield diameter, dc , strength, Sut, strength, S y, Metric grade mm MPa MPa 4.6 M 5-M 36 400 240 4.8 M 1.6-M 16 420 340a 5.8 M 5-M 24 520 415a 660 8.8 M 17-M 36 830 9.8 M 1.6-M 16 900 720a 10.9 M 6-M 36 1040 940 12.9 M 1.6-M 36 1220 1100 aYield strength approximate and not included in standard. Proof strength, Sp , MPa 225 310 380 600 650 830 970 Tabela. Classe de resistência para parafusos de aço para vários tamanhos de parafusos. Usando-se parafusos de material de alta qualidade, SAE 3 ou melhor, e sendo as cargas estáticas, o pré-carregamento Fi mínimo deve ser de 90% da carga de prova (regime elástico) Dimensões de Parafusos - Métricos Determinação do comprimento roscado do parafuso (dimensões em milímetros) 2d c + 6 L ≤ 125 Lt 2d c + 12 125 ≤ L ≤ 200 2d + 25 L > 200 c Crest diameter, dc, mm 1 1.6 2 2.5 3 4 5 6 8 10 12 16 20 24 30 36 42 48 Coarse Threads (MC) Tensile Pitch, p, stress area, mm At, mm2 0.25 0.460 0.35 1.27 0.4 2.07 0.45 3.39 0.5 5.03 0.7 8.78 0.8 14.2 1 20.1 1.25 36.6 1.5 58.0 1.75 84.3 2 157 2.5 245 3 353 3.5 561 4 817 4.5 1121 5 1473 Fine Threads (MF) Tensile Pitch, p, stress area, mm At, mm2 0.20 1.57 .25 2.45 .35 3.70 .35 5.61 .5 9.79 .5 16.1 .75 22 1 39.2 1.25 61.2 1.25 92.1 1.5 167 1.5 272 2 384 2 621 3 865 - Tabela. Dimensões e áreas resistentes para parafusos métricos. Dimensões de Parafusos Métricos Typical Designation 1/2” - 13 UNC - 2A external thread (B means internal) Terminology of screw threads Sharp vee threads shown for clarity; the crests and roots are actually flattened or rounded during the forming operation. Class of fit (1 is loosest tolerance, 3 is tightest) Thread Series UNC (Unified Coarse) UNF (Unified Fine) Pitch (threads/inch) Nominal Diameter (also shown as decimal or screw #) Grau de qualidade A resistência do parafuso determinada pelo material e tratamento térmico. Tipos de cargas em parafusos Esforços de tração e compressão; cisalhamento Ligações por múltiplos parafusos Todos os parafusos devem ser de mesma bitola (parafusos de diferentes diâmetros terão tensões diferentes). Todos os parafusos devem ser do mesmo comprimento (os parafusos mais curtos estão sujeitos a maiores tensões). Todos os parafusos devem ser do mesmo material. Devem estar dispostos simetricamente em relação ao centro de gravidade. Espaçamento adequado, tendo em vista a disposição dos mesmos. ξ = deformação percentual V = esforço de protenção V E ∆L σ = =Eξ = A L Carregamento excêntrico Etapas de cálculo (ver exercício 6): 1. Divide-se igualmente a carga de cisalhamento (primário) entre os parafusos (força cortante) 2. Estimar a carga momento ou cisalhamento secundário em cada parafuso devido ao momento fletor 3. Adicionar vetorialmente as cargas diretas ás de momento. Processo de fabricação de roscas com retirada de material Tarraxas Torno fresa Por retífica Processo de fabricação de roscas sem retirada de material por laminação Laminação plana Laminação por rolos Vantagens: Grande precisão Uniformidade Superfície lisa Maior economia de material Maior resistência devido à compactação do material Maior produção Processo de fabricação de roscas Forjamento Laminação Laminação: Custo reduzido para grandes produções. Processo de fabricação de roscas: laminação A desvantagem da laminação: limita-se a roscas externas e as barras usadas devem ser calibradas. Seu uso é recomendado para produção em série. A laminação da rosca após tratamento térmico apresenta um limite de fadiga de aproximadamente 9% superior, cuja melhora está relacionada ao alinhamento dos grãos nos contornos dos filetes da rosca e à introdução de tensões residuais de compressão na superfície da rosca Dimensionamento: protenção e momento de aperto da ligação Protensão Fi é o esforço originado pelo aperto do parafuso (pré-carregamento), por ocasião da montagem e P é a força externa aplicada na união parafusada. A força total P0 será: P0 = P + Fi Devido ao aperto o parafuso se alongará um valor δp, enquanto as peças se encurtarão um valor δm. A carga de serviço pode ser estática ou dinâmica. O efeito do pré-carregamento é o de dar as parte sob compressão melhor resistência à carga de tração externa e aumentar o atrito entre as peças para resistirem melhor à carga de cisalhamento. O pré-carregamento aumenta ainda a resistência a fadiga (cargas dinâmicas) da união e o efeito de travamento. Parafusos pré-carregados A manutenção da pré-carga pode diminuir em decorrência do escoamento do material comprimido, por remoção da pintura ou da proteção da superfície de contato ou por compressão das partes rugosas. Deve-se providenciar uma área extra através de arruelas endurecidas (baixa rigidez do material e/ou área insuficiente de contato porca-parafuso-peça. Efeito do carregamento × deformação em juntas aparafusadas Dimensionamento: Parafusos carregados transversalmente Modos de falhas a. Flexão do elemento b. Cisalhamento c. Ruptura à tração das peças sobre d. Compressão do rebite contra as peças Segurança contra afrouxamento Para parafusos de fixação que não devem desatarraxar quando carregados somente longitudinalmente (devemos ter β < ρ < 6º, sendo ρ = ângulo de atrito; β = ângulo de inclinação da rosca). • As arruelas têm a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas, além de servir de elemento de segurança contra o afrouxamento. • Semelhantemente, o uso de rosca fina reduz o ângulo de hélice β da rosca proporcionando uma característica auto-travante. Arruela de pressão A arruela de pressão é utilizada na montagem de conjuntos mecânicos, submetidos a grandes esforços e grandes vibrações. A arruela de pressão funciona, também, como elemento de trava, evitando o afrouxamento do parafuso e da porca. É, ainda, muito empregada em equipamentos que sofrem variação de temperatura (automóveis, prensas etc.). Arruela dentada Muito empregada em equipamentos sujeitos a grandes vibrações, mas com pequenos esforços, como, eletrodomésticos, painéis automotivos, equipamentos de refrigeração etc. O travamento se dá entre o conjunto parafuso/porca. Os dentes inclinados das arruelas formam uma mola quando são pressionados e se encravam na cabeça do parafuso. Arruela de travamento com orelha Utiliza-se esta arruela dobrando-se a orelha sobre um canto vivo da peça. Em seguida, dobra-se uma aba da orelha envolvendo um dos lados chanfrado (sextavado) do conjunto porca/parafuso. Porcas Porcas são peças de forma prismática ou cilíndrica, providas de um furo roscado onde são atarraxadas ao parafuso. São hexagonais, sextavadas, quadradas ou redondas e servem para dar aperto nas uniões de peças ou, em alguns casos, para auxiliar na regulagem. É desejável que o material dos parafusos seja de alta resistência e dureza. Porém, as porcas devem ser macias e dúcteis a fim de permitir o escoamento dos filetes e haver uma distribuição mais uniforme da carga (escoamento plástico). Porca castelo A porca castelo é uma porca hexagonal com seis entalhes radiais, coincidentes dois a dois, que se alinham com um furo no parafuso, de modo que um pino possa ser atravessado para travar a porca. Porca cega (ou remate) Nesse tipo de porca, uma das extremidades do furo rosqueado é encoberta, ocultando a ponta do parafuso. A porca cega pode ser feita de aço ou latão, é geralmente cromada e possibilita um acabamento de boa aparência. Porca borboleta A porca borboleta tem saliências parecidas com asas para proporcionar o aperto manual. Geralmente fabricada em aço ou latão, esse tipo de porca é empregado quando a montagem e a desmontagem das peças são necessárias e freqüentes. Contra-porca As porcas sujeitas a cargas de impacto e vibração apresentam tendência a afrouxar, o que pode causar danos às máquinas. Um dos meios de travar uma porca é através do aperto de outra porca contra a primeira (alteração do coeficiente de atrito). Por medida de economia utiliza-se a porca mais fina com contra-porca, e para sua travação são necessárias duas chaves de boca. Porcas de segurança contra afrouxamento Porca cônica: maior atrito na superfície de apoio Porca Parlock (auto-travante): possui um anel de fibra interno (nylon) que é prensado contra os flancos da rosca do parafuso, evitando ser destarraxamento. Porca com flange: aumenta a área de contato 1 - Porca sextavada baixa 2 - Porca sextavada castelo com coroa alta , 3 - Porca sextavada flange esférica 4 - Porca sextavada dupla 5 - Porca sextavada castelo com coroa baixa, 6 - Porca sextavada castelo sem coroa 7 - Porca sextavada classe 6 8 - Porca sextavada classe 8 9 - Porca sextavada classe 10 (temperada), 10 - Porca sextavada flange, 11- Porca sextavada latão 12 - Porca sextavada autotravante nylon (alta), 13 - Porca sextavada autotravante nylon (baixa) 14 - Porca sextavada torque flange, 15 - Porca sextavada torque, 16 - Porca sextavada 2H, 17 - Porca sextavada alumínio, 18 - Porca sextavada baixa, 19 - Porca sextavada bicicleta, 20 - Porca sextavada castelo sem coroa, 21 - Porca sextavada dupla, 22 - Porca sextavada flange 23 - Porca sextavada grau 2 24 - Porca sextavada pesada, 25 - Porca sextavada autotravante nylon alta, 26 - Porca sextavada torque, 27 - Porca sextavada torque flange, 28 - Porca sextavada quadrada 29 - Porca sextavada com arruela móvel 30 - Porca sextavada cônica 31 - Porca sextavada esférica Quadro síntese com características da cabeça, do corpo, das pontas e com indicação dos dispositivos de atarraxamento. Tipos de parafusos Quadro com a ilustração dos tipos de parafusos Parafusos de cabeça com fenda São fabricados em aço, aço inoxidável, inox, cobre, latão, etc. Esse tipo de parafuso é muito empregado em montagens que não sofrem grandes esforços e onde a cabeça do parafuso não pode exceder a superfície da peça. De cabeça redonda com fenda Esse tipo de parafuso é também muito empregado em montagens que não sofrem grandes esforços. Possibilita melhor acabamento na superfície. São fabricados em aço, cobre e ligas, como latão. De cabeça cilíndrica boleada com fenda São utilizados na fixação de elementos nos quais existe a possibilidade de se fazer um encaixe profundo para a cabeça do parafuso, e a necessidade de um bom acabamento na superfície dos componentes. Trata-se de um parafuso cuja cabeça é mais resistente do que as outras de sua classe. São fabricados em aço, cobre e ligas, como latão. De cabeça escareada boleada com fenda São geralmente utilizados na união de elementos cujas espessuras sejam finas e quando é necessário que a cabeça do parafuso fique embutida no elemento. Permitem um bom acabamento na superfície. São fabricados em aço, cobre e ligas como latão. Parafusos com rosca soberba para madeira Esse tipo de parafuso também é utilizado com auxílio de buchas plásticas. O conjunto, parafuso-bucha é aplicado na fixação de elementos em bases de alvenaria. Quanto à escolha do tipo de cabeça a ser utilizado, levase em consideração a natureza da união a ser feita. São fabricados em aço e tratados superficialmente para evitar efeitos oxidantes de agentes naturais. Parafusos para madeira Tipos de pontas