Conteúdos Programáticos Curso de Pós-graduação em Gestão dos Serviços de Enfermagem 2015/2016 Objetivos gerais: • Compreender a importância da gestão em Enfermagem nas unidades de Saúde, publicas e privadas; • Identificar estratégias de intervenção conducentes a serviços de sucesso e com resposta adequada ao cidadão em geral; • Compreender a problemática do clima e da cultura organizacional dos serviços de saúde, numa sociedade de exigência; • Relacionar os pontos fortes e fracos do ambiente interno dos serviços da saúde com as oportunidades e ameaças do ambiente externo; • Conhecer a importância do planeamento estratégico no desenvolvimento das organizações de saúde e as potencialidades acrescidas que podem emergir com a participação dos enfermeiros; • Analisar as principais abordagens que têm vindo a ser estudadas e que permitem obter um conhecimento das formas de liderança adotadas pelos gestores de enfermagem; • Dominar algumas ferramentas baseadas em análises qualitativas e quantitativas para utilização no controlo nos processos de gestão. Objetivos de aprendizagem: A formação profissional nesta área deverá dotar o enfermeiro com competências que permitam: • Desenvolver a sua autonomia profissional na gestão de serviços de saúde; • Colaborar na gestão global e corrente dos serviços de saúde; • Fomentar papel de elemento dinamizador na garantia de qualidade na assistência nos serviços de saúde; • Promover a inclusão do conhecimento produzido na prática especializada como base para a inovação e Sistemas de apoio à tomada de decisão em enfermagem; • Coordenar equipas mono e multiprofissionais, dos serviços de saúde, que se constituam como estratégia na promoção da qualidade do exercício profissional dos enfermeiros e, por inerência, da qualidade dos cuidados. O modelo de desenvolvimento do curso será constituído por 30 ECTS, sendo 5 de opção de acordo com os interesses dos estudantes. 1.º Semestre UNIDADE CURRICULAR: CONCEITOS, MÉTODOS E GESTÃO EM ENFERMAGEM Horas totais: 75 Horas de contacto: T: 12; TP: 6; OT: 4; S: 3 ECTS: 3 Objetivos: • Analisar a problemática do funcionamento organizacional no sentido do desenvolvimento de um clima organizacional saudável e capaz de garantir sucesso á inovação organizacional e tecnológica; • Compreender o planeamento estratégico no sentido de incrementar dinâmicas de mudança. Conteúdos: 1. Evolução do pensamento de gestão: novos paradigmas 2. A organização 3.2. -Conceitos e teorias 3.2. Abordagem política das organizações 3.2. Estrutura organizacional; cultura organizacional; comportamento organizacional; mudança organizacional 3. Planeamento estratégico 3.2. Conceitos 3.2. Resolução de problemas e tomada de decisões 4. Gestão de voluntariado e de Organizações sem fins lucrativos Metodologias de ensino/aprendizagem: Recorrer-se-á ao método expositivo/ativo nas componentes teórica e teórico-prática, no sentido de facilitar a incorporação de conceitos e do desenvolvimento da análise reflexiva. Na componente de orientação tutorial utilizar-se-á técnicas interativas: realização de exercícios práticos, discussão e análise de casos relacionados com as problemáticas em estudo. A componente de seminário desenvolver-se-á simultaneamente expositivo/ativo e da discussão e análise do conteúdo abordado. através do método Bibliografia: DANTAS, José G. Leitão; MOREIRA, António C. - O processo de inovação. Porto: Lidel, 2011. FERREIRA, J. M. Carvalho; NEVES, J.; CAETANO, A. - Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa : Escolar Editora, 2011. FIRMINO, Manuel Brazinha - Gestão das organizações: conceitos e tendências actuais. Lisboa: Escolar Editora, 2010. KNODEL, Linda J. - Nurse to nurse : administração em enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2011. KURCGANT, P.; MASSAROLLO,M. C. K. B. - Cultura e poder nas organizações de saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. MALAGUTTI, William - Os caminhos de enfermagem. S. Paulo: Phorte, 2010. MARQUIS, Bessie L. - Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2010. CUNHA, Miguel Pina e [et al.] - Manual de comportamento organizacional e gestão. 6ª ed. rev. e atualizada. Lisboa: Editora RH, 2007. SCHERMERHORN, John R. - Introduction to management. 10ª ed. Hoboken: John Wiley and Sons, 2010. TAJRA, Sanmya Feitosa - Negociações e tomadas de decisões na saúde. São Paulo: Iátria, 2010. UNIDADE CURRICULAR: QUALIDADE EM ENFERMAGEM E SAÚDE Horas totais 75 Horas de contacto: T: 10; TP: 6; OT: 9 ECTS: 3 Objetivos: • Compreender a qualidade como filosofia de gestão; • Perceber a Qualidade como instrumento de gestão e mudança Conteúdos: • Perspetiva histórica e evolução da qualidade em saúde • Conceitos centrais em qualidade em saúde - Melhoria contínua da qualidade em saúde - Melhoria contínua da qualidade em Enfermagem • Sistemas de gestão da qualidade - As Normas ISO e a Acreditação - Sistemas de Acreditação em Curso em Portugal - Programas de Gestão da Qualidade e Estratégias de Implementação • Gestão da qualidade em Enfermagem Bibliografia: BATES, D. W. [et al.] - Detecting adverse events using information technology. JAMIA. 10:2 (2003) 115128. GARRIDO, A.; SIMÕES, J.; PIRES, R. - Supervisão clínica em enfermagem : prespectivas práticas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 2008. JOINT COMISSION RESSOURCES - Temas e estratégias para liderança em enfermagem: enfrentando os desafios hospitalares actuais. Porto Alegre: Artmed, 2008. JOINT COMISSION RESSOURCES - Gerenciamento do corpo assistencial: manual dos padrões da Joint Comission. 2ª ed. Porto Alegre : Artmed, 2009. PEREIRA, F. - Informação e qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. Coimbra: Formasau, 2009. MOTTA, Ana Letícia Carnevalli - Auditoria de enfermagem nos hospitais e operadoras de planos de Saúde São Paulo: Iátria, 2003. PINTO, Abel; SOARES, Iolanda - Sistemas de gestão da qualidade: guia para a sua implementação. Lisboa: Edições Silabo, 2009. UNIDADE CURRICULAR: PROCESSOS DE TRABALHO EM ENFERMAGEM E SAÚDE Horas totais: 75 Horas de contacto: T: 10; TP: 6; OT: 9 ECTS: 3 Objetivos: • Promover a consciencialização da relação entre saúde e trabalho; • Aprofundar estratégias de promoção da saúde; • Reconhecer estratégias de prevenção da doença e acidentes de trabalho. Conteúdos: • Os processos de trabalho e estratégias de intervenção que favoreçam a integração e o desenvolvimento da autonomia dos sujeitos envolvidos, usuários e profissionais dos serviços de saúde – empowerment; • O trabalho em saúde e a saúde do trabalhador; • O trabalho e seus elementos básicos, cargas de trabalho, processos de desgaste provocados ou relacionados com o trabalho, perfis saúde-doença dos trabalhadores, e qualidade de vida no trabalho; • A ergonomia; • O enfermeiro e os riscos biológicos; • Gestão emocional do trabalho, stresse laboral, bournout e mobbing; Bibliografia: CASTILLO, J. J.; VILLENA, J., org. - Ergonomia: conceitos e métodos. Lisboa: Dinalivro, 2005 CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS - Ambientes favoráveis à prática: condições no trabalho = cuidados de qualidade: instrumentos de informação e acção. Genebra: ICN, 2007. FARIA, M. H. - A ergonomia em saúde ocupacional: limites e perspectivas. Oeiras: SO - Intervenção em Saúde Ocupacional, 2009. FREITAS, L. C. - Manual de segurança e saúde do trabalho: inclui guia de legislação. Lisboa: Ed. Sílabo, 2008. LUCAS, A. J. - O processo de enfermagem do trabalho: a sistematização da assistência de enfermagem em saúde ocupacional com abordagem do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). São Paulo: Iátria, 2008. MORAES, M. V. G. - Enfermagem do trabalho: programas, procedimentos e técnicas. 3ª ed. revista. São Paulo : Iátria, 2008. OLIVEIRA, C. A. D. - Segurança e medicina do trabalho. São Caetano do Sul : Yendis, 2009. ROGERS, B. - Enfermagem do trabalho: conceitos e prática. Loures: Lusociência, 1997. UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO À SUPERVISÃO CLÍNICA EM ENFERMAGEM Horas Totais: 50 Horas Contacto: T: 14; S: 5; OT: 6 ECTS: 2 Objetivos: • Analisar os processos de liderança e de supervisão das práticas clínicas; • Discutir os ganhos para as organizações decorrentes das diferentes dimensões da liderança; • Compreender a relevância da supervisão clínica em enfermagem para a qualidade dos cuidados e para o desenvolvimento de competências; Conteúdos: • As complexidades do contexto clínico; • Liderança dos processos organizacionais em saúde: conceitos e níveis; • Liderança, governação e supervisão em contexto clínico; • Supervisão clínica em enfermagem: conceito e processos; • Objetos de atenção no processo supervisivo; • Modelos de supervisão clínica em enfermagem; • Formação de estudantes em contexto clínico; • Supervisão clínica e modalidades de formação • Liderança, supervisão clínica e qualidade de cuidados; • Padrões de qualidade de cuidados de enfermagem. Bibliografia: ABREU, W. [et al.] - Promotion of Self-Care in Clinical Practice: Implications for Clinical Supervision in Nursing. International Journal of Information and Education Technology. 5:1 (2014) ABREU, W.; SEYDA, S. - Effective Mentorship to Improve Clinical Decision Making and a Positive Identity: A Comparative Study in Turkey and Portugal. International Journal of Information and Education Technology. 5:1 (2014) ABREU, W. - Identidade, formação e trabalho: das culturas locais às estratégias identitárias dos enfermeiros (estudo multicasos). Coimbra: Formasau, 2001. ABREU, W. - Supervisão, qualidade e ensinos clínicos: que parcerias para a excelência em saúde? Coimbra: Sinais Vitais, 2003. ABREU, W. - Formação e aprendizagem em contexto clínico: fundamentos, teorias e considerações didácticas. Coimbra: Formasau, 2007. ABREU, W.; CALVARIO, T. - Learning in clinical settings: the perspective of the students. In ZIAKOVA, K. [et al.] - Theory, education and research in Nursing. Bratislava: Comenius University, 2005. ANTROBUS, S.; KITSON, A. - Nursing leadership: Influencing and shaping health policy and nursing practice. Journal of Advanced Nursing. 29 (1999) 746-753. BERNARD, J. M.; GOODYEAR, R. - The fundamentals of clinical supervision. 2nd ed. Needham Heights, MA: Allyn and Bacon, 1998. BUTTERWORTH, T.; FAUGIER, J. - Clinical supervision and mentorship in nursing. London: Chapman and Hall, 1992. NHS Executive Clinical Supervision - A Resource Pack. London: Department of Health, 1995. SAARIKOSKI, M. [et al.] - Student nurses’ experience of supervision and Mentorship in clinical practice: A cross cultural perspective. Nurse Education in Practice. 7:6 (2007) 407-415. UNIDADE CURRICULAR: EPISTEMOLOGIA DA ENFERMAGEM Horas Totais: 50 Horas Contacto: T: 14, S: 5; OT: 6 ECTS: 2 Objetivos: • Compreender o contributo das teorias de enfermagem para o desenvolvimento da disciplina; • Identificar os principais elementos do desenvolvimento dos conceitos de enfermagem; • Compreender a problemática do mandato social da profissão de enfermeiro e do papel do enfermeiro especialista em enfermagem face aos desafios da saúde na sociedade atual. Conteúdos programáticos: • Desenvolvimento da Enfermagem: da profissão e da disciplina; • Teorias de enfermagem; • Conceção de cuidados; • Estatuto do conhecimento formal e do saber práxico na produção dos cuidados; • A questão do foco de atenção dos enfermeiros e do objeto de estudo da disciplina; • Da enfermagem: • Pensamento crítico para a tomada de decisão e resolução de problemas em enfermagem (Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem); o Diagnósticos e Intervenções de enfermagem. Bibliografia: BASTO, M. - Da Intenção de Mudar à Mudança – Um caso de intervenção num grupo de enfermeiras. Lisboa: Ed. Reis dos Livros, 1998. KEROUAC, S. [et al.] - La pensée infirmiére: conceptions et stratégies. Quebéc: Ed. Maloine, 1994. MELEIS, A . - Theoretical Nursing: Development & Progress. 3rd. ed. Philadelphia: Lippincott, 1997. MELEIS, A. [et al.] - Experiencing transitions: an emerging middle-range theory. Advances in Nursing Science. 23:1 (2000) 12-28. NIGHTINGALE, F. - Notes on nursing: what it is, and what it is not. New York: J.B. Lippincot Company, 1992. ROZZANO, C. - Quo Vadis? Advanced practice nursing or advanced nursing practice?. Holist Nursing Practice. 16:2 (2002) 1–4. SILVA, A. - Sistemas de Informação de Enfermagem – uma teoria explicativa da mudança. Porto: [s. n.], 2001. Tese de Doutoramento em Ciências de Enfermagem apresentada ao Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – Universidade do Porto. SILVA, A. - Concepção de cuidados e tomada de decisão, In. Colectânea de Comunicações do 6.º Simpósio e 1º Fórum Internacional do Serviço de Enfermagem dos HUC. Coimbra: Direcção do Serviço de Enfermagem dos HUC, 2003. p. 77-87. WATSON J. - Advanced nursing practice…and what might be. Nursing Health Care Perspective Community. 16:2 (1995) 78–83. UNIDADE CURRICULAR: PRÁTICA BASEADA NA EVIDÊNCIA Horas Totais: 50 Horas Contacto: T: 10; TP: 12; OT: 3 ECTS: 2 Objetivos: Analisar criticamente a investigação produzida em enfermagem, e em outras disciplinas do conhecimento, de forma a utilizá-la na sua prática clínica; Desenvolver a capacidade de tomar decisões, na prática clínica, fundamentadas em evidência empírica, respeitando os valores dos clientes, e considerando os recursos disponíveis. Conteúdos Programáticos: • Prática Baseada na Evidência: do conceito à sua implementação; • Etapas da prática baseada na evidência: o Definir a pergunta (Modelo PICO para formular questões clínicas) o Planear e realizar a revisão da literatura: o Avaliar criticamente a literatura o Integrar a evidência na prestação de cuidados o Avaliar o processo • As Revisões Sistemáticas da Literatura como o “golden standard” da PBE; • Guias de Boas Práticas: desenvolvimento e implementação; • Centros e recursos de PBE. Bibliografia: BETTANY-SALTIKOV, J. - How to do a systematic literature review in nursing: a step-by-step guide. Berkshire : McGraw Hill, 2012. BORK, A.M. - Enfermagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS - Combater a desigualdade: da evidência à acção. Lisboa: Ordem dos Enfermeiros, 2012. CRAIG, J.V.; SMYTH, R. L. - Prática baseada na evidência : Manual para enfermeiros. Loures: Lusociência, 2003. CULLUM, N. [et al.] - Enfermagem baseada em evidências: Uma introdução. Porto Alegre: Artmed, 2010. PEARSON, A. [et al.] - O modelo de cuidados de saúde baseados na evidência do Instituto Joanna Briggs. Revista Referência. 2ª série, 12 (2010) 123-133. REGISTERED NURSES ASSOCIATION OF ONTARIO - Toolkit: Implementation of clinical practice guidelines. Toronto: RNAO, 2002. SCOTTISH INTERCOLLEGIATE GUIDELINES NETWORK - SIGN 50: A guideline developer's handbook [em linha]. SIGN: Edinburgh, 2011 [Consultado em 18 de Junho de 2014]. Disponível em: <http://www.sign.ac.uk/pdf/sign50.pdf>. STREUBERT, H. J.; CARPENTER, D. R. - Investigação qualitativa em enfermagem: avançando o imperativo humanista. 5ª ed. Loures: Lusodidacta, 2013. THE JOANNA BRIGGS INSTITUTE - Joanna Briggs Institute Reviewers’ Manual 2014 Edition handbook [em linha]. Adelaide: The Joanna Briggs Institute, 2014 [Consultado em 18 de Junho de 2014]. Disponível em:< http://joannabriggs.org/assets/docs/sumari/ReviewersManual-2014.pdf>. UNIDADE CURRICULAR: INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM ENFERMAGEM - Opção Horas Totais: 50 Horas Contacto: T:15; TP: 5; OT:5 ECTS: 2 Objetivos: • • • • • Compreender a importância da gestão, organização e tratamento da informação nos Sistemas de Saúde; Desenvolver competências para analisar criticamente os Sistemas de Informação em Saúde; Identificar as componentes específicas da documentação de Enfermagem nos registos eletrónicos em Saúde; Compreender o potencial associado à utilização dos Dados dos Sistemas de Informação para a Formalização do Conhecimento da Disciplina de Enfermagem; Compreender o potencial associado à Utilização dos Dados dos Sistemas de Informação em Enfermagem para a Garantia de Qualidade dos Cuidados. Conteúdos programáticos: 1. Sistemas de Informação em Saúde a. Principais dificuldades nos sistemas de informação na saúde b. O impacto da informática na saúde c. Tendências atuais no desenvolvimento de aplicações 2. Registo de Saúde Eletrónico a. Arquitetura Aplicacional e Tecnológica b. Modelo de interligação dos agentes; Interoperabilidade aplicacional; Infraestruturas. c. Modelo de Informação i. Estrutura e formato dos dados / conteúdos; Fluxos de Informação; ii. Interoperabilidade Semântica. 3. Ontologias e Terminologias a. Modelo de conceitos clínicos comum; Sistemas de codificação de informação baseados em terminologias standard em uso/a adotar. i. Sistemas de classificação para a saúde (ICD, ICPC, SNOMED) ii. Classificação Internacional para a prática de Enfermagem 1. Arquitetura da CIPE versão 2011 2. Catálogos 4. Os sistemas de informação em enfermagem a. Princípios básicos da arquitetura b. Principais requisitos técnico-funcionais c. A evolução das aplicações de apoio à atividade clínica de enfermagem d. Sistemas de apoio à tomada de decisão i. Componentes dos SATDE ii. Estratégia para o desenvolvimento de SATDE 5. A evolução das aplicações de apoio à atividade clínica de enfermagem Metodologias de ensino e de aprendizagem: Nas aulas teóricas pretende-se realizar a explanação dos conteúdos, recorrendo a métodos expositivos. Nas aulas teórico-práticas e de orientação tutorial, proceder-se-á à contextualização e demonstração de aplicativos informáticos, procurando identificar os elementos essenciais à análise e desenvolvimento de Sistemas de Informação em Enfermagem. Bibliografia: CONSELHO INTERNACIONAL DE ENFERMEIROS - Classificação Internacional para a prática de enfermagem CIPE : versão 2. Lisboa : Ordem dos Enfermeiros, 2011. ORDEM DOS ENFERMEIROS. Sistema de Informação de Enfermagem (SIE) - Princípios Básicos da arquitectura e principais requisitos técnico-funcionais [Em linha]. 2007. Disponível em: <http://www.esenfcvpoa.eu/wp-content/uploads/2012/03/SIE.pdf> ORDEM DOS ENFERMEIROS - Linhas de orientação para a elaboração de catálogos CIPE [em linha]. 2010. Disponível em:< http://www.ordemenfermeiros.pt/publicacoes/Documents/linhas_cipe.pdf>. PEREIRA, Filipe - Informação e qualidade do exercício profissional dos enfermeiros. Coimbra : Formasau, 2009. PORTUGAL. Ministério da Saúde. Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) – RSE : Registo de Saúde Electrónico – R1: Documento de Estado da Arte [Em linha]. Versão 3.0, 2009. [Consult. 2012]. Disponível em: <http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/4156EEEF-E6014ADAAEB714E01F5F52FC/0/ RSE_R1_Estado_da_Arte_V3.pdf> PORTUGAL. Ministério da Saúde. Administração Central do Sistema de saúde (ACSS) – RSE : Registo de Saúde Electrónico – R2A: Orientações para Especificação Funcional e Técnica do Sistema de RSE [Em linha]. Versão 3.0, 2009. [Consult. 2012]. Disponível em: <http://www.portaldasaude.pt/NR/rdonlyres/D4BA26B6-62D9-45EA-AC41-> RASCÃO, J. - Sistemas de informação para as organizações : a informação chave para a tomada de decisão. 2ª ed. Lisboa : Edições Sílabo, 2004. SILVA, A. - Sistemas de informação em enfermagem : uma teoria explicativa da mudança. Coimbra : Formasau, 2006. SOUSA, P. - Sistema de partilha de informação de enfermagem entre contextos de cuidados de saúde : um modelo explicativo. Coimbra : Formasau, 2006. WYATT, J. C.; LIU, J. L. Y. - Basic concepts in medical informatics. J Epidemiol Community Health. 56(2002) 808-81. doi:10.1136/jech.56.11.808. UNIDADE CURRICULAR: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NOS PROCESSOS DE TRABALHO NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM - Opção Horas Totais: 50 Horas de contacto: T:5; TP:6; S:9 ECTS: 2 Objetivos: Analisar o cenário atual da tecnologia da informação nas instituições de saúde; Identificar e avaliar a adoção de ferramentas de tecnologia da informação no ensino, na pesquisa, na assistência e na administração em enfermagem; Refletir sobre a incorporação da tecnologia da informação na gestão dos serviços de saúde e na educação. Conteúdos: Influências das tecnologias da informação no contexto das práticas de saúde. Conceitos básicos e a evolução da informática em saúde. Perspetivas da utilização de novas tecnologias da informação no contexto da saúde e na gestão de unidades de saúde. Modalidades e aplicações da informática: − no ensino em saúde − na pesquisa em saúde − na assistência de enfermagem − no gerenciamento dos serviços de saúde Dimensões técnica e ético-política das relações de poder e as tecnologias da informação na gestão e no ensino de enfermagem. Tecnologias da informação e transformação na gestão e no ensino de enfermagem. Bibliografia: CAETANO, K. C. - Desenvolvimento e avaliação de um ambiente virtual de aprendizagem em administração em enfermagem. São Paulo : [s. n.] 2006. Dissertação de mestrado apresentada a Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo – Brasil. ÉVORA, Y. D. M. - Processo de informatização em enfermagem : orientações básicas. São Paulo : EPU, 1995. HANNAH, K. J. - Nursing informatics : defining the boundaries. Preparing nurses for using information Systems : recommended informatics competencies. New York : NLN, 1995. JULIANI, C. M. C. M. - Tecnologia educacional : produção e avaliação do site escala de pessoal de enfermagem. São Paulo: [s. n.], 2003. Tese de doutoramento apresentada à Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Brasil. LEITE, M. M. J. - Tecnologias educacionais: possibilidades e dificuldades limites no ensino de administração em enfermagem. São Paulo : [s. n.], 2000. Dissertação apresentada à Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, Brasil. PERES, H. H. C.; LEITE, M. M. J. - Informática em enfermagem e telenfermagem : avanços tecnológicos na prática profissional. Porto Alegre- RS : A .B. E. e Art Med Pan Americana, 2006. PALADINO, Y. - E-learning : avaliação do processo de aprendizagem em uma Instituição Hospitalar. SãoPaulo : EE-USP, 2006. 2.º Semestre UNIDADE CURRICULAR: ECONOMIA E FINANÇAS EM SAÚDE Horas totais: 75 Horas de contacto: T: 17; TP: 8 ECTS: 3 Objetivos: • Conhecer as políticas de saúde e os elementos do raciocínio económico. • Desenvolver habilidades no domínio da operacionalização e utilização de instrumentos de gestão financeira. • Conhecer a análise estratégica e das tendências em saúde e a gestão de recursos. Conteúdos: Introdução à economia e finanças em saúde - Principais conceitos e terminologias Financiamento e Políticas em Saúde Recursos e despesas em saúde Gestão de recursos materiais Produção de saúde Equidade em saúde Necessidades e procura de cuidados de saúde Tipologias de custos Análise económica em saúde Contabilidade e finanças em saúde Bibliografia: ANDRADE, M. - Avaliação económica da prevenção de úlceras de pressão em unidades de cuidados intensivos. Vila Real : [s. n.], 2010. Dissertação de mestrado apresentada à UTADE ARNAUT, A. - Serviço Nacional de Saúde 30 anos de resistência. Coimbra : Coimbra Editora, 2009. BARROS, P. P. - Economia da saúde : conceitos e comportamentos. Coimbra : Almedina, 2009. CAMPOS, A. C. - Reformas da saúde : o fio condutor. Coimbra : Almedina, 2008. DRUMMOND, M.; McGUIRE A. - Economic evaluation in health care : merging theory with practice. Nova York : Oxford University Press, 2001. NEVES, M. R. - Fundamentos teóricos da análise custo-benefício : documento de trabalho, 13. Tomar : Gabinete de Publicações do Instituto Politécnico de Tomar, 2003. PINTO, C. [et al.] - Fundamentos de gestão. Lisboa : Ed. Presença, 2010. PORTER, M. E. - Redefining health care : creating value-based competition on results. Boston : Harvard Business School Press, 2006. SIMÕES, J. - A sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de saúde. Lisboa : Ministério da SaúdeSecretaria Geral, 2008. SOUSA, A. P. - Impacto redistributivo dos benefícios fiscais na área da saúde em Portugal : 1980-1990. Coimbra : [s.n.], 2000. Tese de Mestrado apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. UNIDADE CURRICULAR: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS EM ENFERMAGEM E SAÚDE Horas totais: 125 Horas de contacto: T: 25; TP: 10; OT: 15 ECTS: 5 Objetivos: • Reconhecer a implicação do contexto organizacional, político, económico e social na gestão de RH em enfermagem, suas condicionantes e desafios; • Perceber as funções de coordenação, de controlo do comportamento humano e as tipologias de poder nas organizações de saúde; • Analisar, refletir e intervir no processo de gestão de RH em enfermagem nos serviços de saúde; • Identificar os princípios básicos e as principais técnicas utilizadas na Gestão de RH em enfermagem. Conteúdos: 1. Modelos e políticas de gestão de recursos humanos 2. Processos de Comunicação nas organizações 3. Sistemas de informação em gestão de RH 4. Planeamento estratégico de RH i. A dimensão estratégica da gestão de recursos humanos ii. Flexibilidade e individualização da relação de trabalho iii. Dotação e cálculo de pessoal iv. Recrutamento, seleção, contratação e integração de RH. v. Avaliação do desempenho vi. Assiduidade e absentismo 5. Liderança 6. Poder, conflito e negociação 7. Motivação / Satisfação 8. Métodos de trabalho em Enfermagem Bibliografia: CUNHA, M. P. [et al.] - Manual de gestão de pessoas e do capital humano. 2ª ed. revista e corrigida. Lisboa: Edições Sílabo, 2010. DICKMANN, M. [et al.] - International human resource management: a european perspective. 2nd ed. London: Routledge, 2007. GOMES, J. [et al.] - Manual de gestão de pessoas e do capital humano. Lisboa: Edições Sílabo, 2008. MALAGUTTI, William; CAETANO, Karen - Gestão do serviço de enfermagem no mundo globalizado. [S. l.] : Rubio, 2009. REGO, A. [et al.] - Manual de gestão transcultural de recursos humanos. Lisboa : Ed. RH, 2009. SCHULER, R. S.; JACKSON, S. E. - Strategic human resource management. Oxford : Blackwell, 2007. SKORSTAD, E. J. [et al.] - Flexible organizations and the new working life : a european perspective. Burlington : Ashgate, 2009 WILKINSON, A. [et al.] - The Sage handbook of human resource management. [London] : Sage, 2009. ULRICH, D.; BROCKBANK, W. - The HR value proposition. Harvard : Harvard Business Press Books, 2005. FERREIRA, J. M. C.; NEVES, J.; CAETANO, A. - Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa : Escolar Editora, 2011. UNIDADE CURRICULAR: SISTEMAS DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO EM ENFERMAGEM Horas totais: 50 Horas de contacto: T: 10; OT: 2; S: 5 ECTS: 2 Objetivos: Refletir sobre a utilização do Pensamento Crítico em Enfermagem; Conhecer as diferentes teorias explicativas da decisão clínica em Enfermagem; Desenvolver competências para a utilização da prática baseada na evidência; Compreender o potencial associado à utilização do conhecimento da disciplina de Enfermagem nos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem; Conhecer a situação atual dos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem; Compreender o potencial associado ao desenvolvimento de sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem, para a qualidade do exercício profissional dos Enfermeiros; Compreender o potencial associado à utilização dos sistemas de apoio à tomada de decisão em Enfermagem na garantia de qualidade dos cuidados. Conteúdos: 1. Tomada de decisão o Teorias explicativas 2. Tomada de decisão em enfermagem o Conceção de cuidados: A Intenção, A integridade referencial e a Linguagem usada para explanar a conceção de cuidados. 3. Sistemas de apoio à tomada de decisão o Componentes dos SATDE o Estratégia para o desenvolvimento de SATDE Bibliografia ANDERSON, Jane A.; WILLSON, Pamela - Clinical decision support systems in nursing : synthesis of the science for evidence-based practice. CIN. 26:3 (2008) 151-58.doi:10.1097/01.NCN.0000304783.72811.8e BAKKEN, Suzanne [et al.] - Integrating evidence into clinical information systems for nursing decision support. International Journal of Medical Informatics. 77 (2008) 413-20. KAPLAN, Bonnie - Evaluating informatics applications—clinical decision support systems literature review. International Journal of Medical Informatics. 64 (2001) 15-37. RANDELL [et al.] - Effects of computerized decision support systems on nursing performance and patient. J Health Serv Res Policy. 12 (2007) 242-51. SITTIG, Dean F. [et al.] - Grand challenges in clinical decision support. Journal of Biomedical Informatics. 41 (2008) 387-392. UNIDADE CURRICULAR: RESUMOS MÍNIMOS DE DADOS DE ENFERMAGEM - Opção Horas totais: 75 Horas de contacto: T: 10; S: 5; TP: 5; OT: 5 ECTS: 3 Objetivos: • Delimitar os elementos centrais do conceito de RMDE; • Situar os RMDE no quadro da estrutura e conteúdos dos sistemas de informação; • Relacionar os RMDE com a gestão, organização e tratamento da informação produzida pelos enfermeiros; • Identificar os elementos críticos dos RMDE; • Perspetivar o potencial associado aos RMDE, em termos de governação em saúde; • Perspetivar o potencial associado aos RMDE, em termos de formalização do conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem Conteúdos: 1. Os RMDE no contexto dos “Resumos Mínimos de Dados” em saúde – Perspectiva histórica. 2. Do(s) conceito(s) de Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem – realidades de perspetivas de desenvolvimento. 3. Os RMDE no contexto do desenho e implementação de Sistemas de Informação. 4. Os elementos críticos de um RMDE. • Dados Sócio demográficos; • Dados Clínicos; • Dados das Entidades prestadoras de serviços. 5. Os RMDE e a governação em saúde • A gestão da qualidade dos cuidados de enfermagem? • A gestão económica e financeira? 6. RMDE e o desenvolvimento do conhecimento substantivo da Disciplina de Enfermagem. • O conceito de um “Nursing Core Data Set” Bibliografia: CLARK, J.; DELANEY, C. – Conceptualisation and feasibility of an international Nursing Minimum. In Nursing informatics: one step beyond, the evolution of technology and nursing International congress. Auckland : Adis International, 2000. 865-866 COENEN, A. [et al.] – Toward comparable nursing data: American Nurses Association criteria for data sets, classifications systems, and nomenclatures and related dissemination activities. Computers in Nursing. 19:6 (2001) 240-246. PEREIRA, F. (2007) – Informação e qualidade do exercício profissional dos enfermeiros : estudo empírico sobre um Resumo Mínimo de Dados de Enfermagem. Porto : [s.n.], 2007. Dissertação de doutoramento, apresentada ao ICBAS. UNIDADE CURRICULAR: SEGURANÇA E PROTEÇÃO DE DADOS EM SAÚDE – Opção Horas Totais: 50 Horas de contacto: T: 10; S: 5; OT: 2 ECTS: 2 Objetivos: Compreender a problemática do acesso aos dados em saúde; Refletir sobre a necessidade de clarificação de procedimentos essenciais, tanto ao nível de recolha, como de acesso e tratamento dos dados em saúde; Reconhecer os principais desafios no desenvolvimento dos SIS em questões de segurança e proteção dos dados; Identificar as principais medidas adotadas pelos SIS para garantir a confidencialidade da informação; Desenvolver competências para analisar criticamente os SIS, no que diz respeitos aos padrões de segurança adotados. Conteúdos: 1. Perspetiva histórica 2. Princípios da Segurança 3. Características da Segurança 4. Estrutura da Segurança 5. Riscos de Segurança 6. Mecanismos de Segurança 7. Política de Segurança 8. Conformidade o Legislação Portuguesa o Normas ISO 9. Organismos na área da Segurança e Proteção de Dados o Comissão Nacional de Proteção de Dados Bibliografia: BRITISH COLUMBIA MEDICAL ASSOCIATION - Getting IT right : patient-centered information technology [Em linha]. January 2004. Disponivel em: <https://www.doctorsofbc.ca/files/GettingITRight.pdf>. BUCKOVICH, S.; HELGA, E.; MICHAEL, J. - Driving toward guiding principles : a goal for privacy, confidentiality, and security of health information. Journal of the American Medical Informatics Association. 6:2 (1999) 122. COMISSÃO NACIONAL DE PROTECÇÃO DE DADOS (CNPD). Disponível em:<www.cnpd.pt>. CASTRO, C. - Direito da informática, privacidade e dados pessoais. Coimbra : Almedina, 2005. FRAGATA, J. - Segurança dos doentes : uma abordagem prática. Porto : Lidel, 2012. KASS, N. [et al.] - The use of medical records : what do patients want? Journal of Law, Medicine & Ethics. 31 (2003) 429. MARIN, H. [et al.] - Proceedings of the NI 2003 post congress workshop : improving patient safety with technology. Rio de Janeiro : E-papers, 2003. SILVA, M. - Dados de saúde : acesso/comunicação a terceiros. Coimbra : Universidade de Coimbra, 2004. WEAVER, C. [et al.] - Nursing and informatics for the 21st Century : an international look at practice, education and EHR Trends. Chicago : HIMSS, 2010. WEITZ, M. [et al.] - In whose interest? Current issues in communicating personal health information : A Canadian Perspective. Journal of Law, Medicine & Ethics. 31 (2003) 292. UNIDADE CURRICULAR: AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - Opção Horas totais: 50 Horas de contacto: T: 10; S: 5; OT: 2 ECTS: 2 Objetivos: • Situar a avaliação dos sistemas de informação no contexto das estratégias de governação em saúde; • Relacionar a avaliação dos sistemas de informação com a política de garantia da qualidade dos cuidados; • Situar a avaliação dos sistemas de informação no quadro da estrutura e processos de gestão da informação que resulta dos cuidados de enfermagem; • Compreender a necessidade de avaliação dinâmica dos SIE; • Analisar criticamente as diferentes metodologias de avaliação de sistemas de informação; • Analisar criticamente os diferentes critérios utilizados na avaliação de Sistemas de Informação; • Incorporar a melhor evidência disponível e os “standards em uso” na avaliação dos SIE; Conteúdos: 1. Quando, como e porquê avaliar os Sistemas de Informação? 2. Critérios “consensuais” para a avaliação de sistemas de informação: qualidade técnica, qualidade da informação, custo, utilização/satisfação dos utilizadores, conformidade com “as normas”; e efeitos organizacionais (impacto nos processos e resultados). 3. Principais estratégias de avaliação do Sistemas de Informação: • Abordagem Objetiva vs Subjetiva 4. Processo(s) de avaliação de Sistemas de Informação. 5. Normas e “Standards” disponíveis para os processos de avaliação de Sistemas de Informação. 6. O conceito de “Sistema de Informação Eficiente” vs “Sistema de Informação Competitivo”. Bibliografia: ABDELHAK, M. [et al.] - Health information : management of a strategic resource. Philadelphia : W.B. Saunders, 2007. FRIEDMAN, C. P.; WYATT, J. C. - Evaluation methods in medical Informatics. New York : Springer, 2006. KUSHNIRUK, A. - Evaluation in the design of health information systems: application of approaches emerging from usability engineering. Computers in Biology and Medicine. 32:3 (2002) 141-149. LITTLEJOHNS, P.; WYATT, C. J.; GAVICAN, L. - Evaluating computerized health information systems : hard lesson still to be learnt. British Medical Journal. 326 (2003) 860-863. MANNING, J.; MCCONNELL, E. - Technology assessment : a framework for generating questions useful in evaluating nursing information systems. Computers in Nursing. 15:3 (1997) 141-146. PROTTI, D. (2002) - The power of principles and premises : using them to help define the EHR. Healthcare Management Forum. 15:3 (2002) 46-48. UNIDADE CURRICULAR: FORMAÇÃO EM CONTEXTO CLÍNICO - Opção Horas totais: 140 Horas de contacto: T: 50; S: 10; OT: 10 ECTS: 5 Objetivos: Refletir sobre as práticas pedagógicas adequadas à aprendizagem da Enfermagem; Compreender os processos de aprendizagem em contexto clínico; Compreender os processos de autorregulação das aprendizagens; Desenvolver competências de relação e interação supervisiva; Identificar os pressupostos de uma avaliação para a aprendizagem em supervisão; Desenvolver o pensamento crítico/reflexivo no sentido do desenvolvimento pessoal e profissional; Desenvolver a capacidade de reflexão sobre cenários de supervisão clínica; Refletir sobre a educação como um processo de construção pessoal ao longo da vida; Conteúdos programáticos: As práticas pedagógicas e a aprendizagem da enfermagem; Processos de aprendizagem em ensino clínico; Os componentes motivacionais da aprendizagem autorregulada; Papel do supervisor na promoção das competências estratégicas; Gestão da informação e da Relação Pedagógica; A relação e interação supervisiva como alicerce da aprendizagem; Reflexão sobre cenários de supervisão clínica; A avaliação para a aprendizagem em contexto clínico: conceitos, processos e estratégias; Problemática da formação ao longo da vida. Bibliografia: ABREU, W. C. - Supervisão clínica em enfermagem: pensar as práticas, gerir a formação e promover a qualidade. Sinais Vitais. 45 (2002) 53-57. ALARCÃO, I.; TAVARES, J. - Supervisão da prática pedagógica : uma perspetiva de desenvolvimento e aprendizagem. 2ª ed. Coimbra : Almedina, 2003. ARRIES, E. - Practice standards for quality clinical decision : making in nursing. Curationis. 29:1 (2006) 6272. CANÁRIO, R.; CABRITO, B. - Educação e formação de adultos : mutações e convergências. Lisboa : Educa, 2005. CARVALHAL, R. - Parcerias na formação. Papel dos orientadores clínicos : perspetivas dos actores. Loures : Lusociência, 2003. CARVALHO, A. L. - A avaliação da aprendizagem em ensino clínico no curso de licenciatura em enfermagem. Lisboa : Instituto Piaget, 2004. CLOUGH, A. - Clinical supervision in primary care. Primary Health Care. 13:9 (2003) 15-18. FERNANDES, O. - Entre a teoria e a experiência : desenvolvimento de competências de enfermagem em ensino clínico, no hospital, no curso de Licenciatura. Loures : Lusociência, 2007. Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. RODRIGUES, M. A. [et al.] - Da aprendizagem construída ao desenvolvimento pessoal e profissional. Coimbra : Formasau, 2006. SLOAN, G. - Clinical supervision : beginning the supervisory relationship. British Journal of Nursing, 14:17 (2005) 918-923. UNIDADE CURRICULAR: CONCEÇÃO DE CUIDADOS - Opção Horas totais: 140 Horas de contacto: T: 50; S: 10; OT: 10 ECTS: 5 Objetivos: Compreender o contributo das teorias de enfermagem para o desenvolvimento da disciplina; Identificar os principais elementos do desenvolvimento dos conceitos de enfermagem; Compreender a problemática do mandato social da profissão de enfermeiro e do papel do enfermeiro face aos desafios da saúde na sociedade atual; Analisar os fatores que interferem com a conceção e desenvolvimento das intervenções de enfermagem; Avaliar o contributo da supervisão clínica em enfermagem para a melhoria contínua do exercício profissional dos enfermeiros e da qualidade dos cuidados de enfermagem; Conceber e planear Cuidados de Enfermagem. Conteúdos: Desenvolvimento da Enfermagem: da profissão e da disciplina; Teorias de enfermagem; Conceção de cuidados; Estatuto do conhecimento formal e do saber práxico na produção dos cuidados; A questão do foco de atenção dos enfermeiros e do objeto de estudo da disciplina; Pensamento crítico para a tomada de decisão e resolução de problemas em enfermagem; Supervisão clínica em enfermagem e melhoria contínua do exercício profissional dos enfermeiros e da qualidade dos cuidados de enfermagem; A relação supervisiva e a promoção da mestria nos cuidados de enfermagem. Bibliografia: BARTLE, J. - Clinical supervision – its place within the quality agenda. Nursing Manage. 7 (2000) 30-33. BENNER, P. [et al.] - Expertise in nursing practice : caring, clinical judgement and ethics. New York : Springer Publishing Company, 1996. KEROUAC, S. [et al.] - La pensée infirmiére : conceptions et stratégies. Quebéc : Ed. Maloine, 1994. MELEIS, A. - Theoretical nursing : development & progress. 3rd ed. Philadelphia : Lippincott, 1997. MELEIS, A. [et al.] - Experiencing transitions : an emerging middle-range theory. Advances in Nursing Science. 23:1 (2000) 12-28. ROZZANO, C. - Quo Vadis? Advanced practice nursing or advanced nursing practice? Holist Nursing Practice. 1:2 (2002) 1-4. SILVA, A. - Concepção de cuidados e tomada de decisão. In Colectânea de comunicações do 6º Simposium e 1º Forum Internacional do Serviço de Enfermagem dos HUC. Coimbra : Direcção do Serviço de Enfermagem dos HUC, 2003. p. 77-87. WATSON J. - Advanced nursing practice… and what might be. Nursing Health Care Perspective Community. 16:2 (1995) 78-83. UNIDADE CURRICULAR: INFORMOTERAPIA - Opção Horas totais: 75 Horas de contacto: T: 10; S: 10; OT: 5 ECTS: 3 Objetivos: • Sensibilizar os estudantes para o efeito terapêutico da informação; • Sensibilizar os estudantes para o potencial das tecnologias de informação e comunicação para promover ganhos em saúde; • Identificar áreas com grande potencial para uma informoterapia efetiva na promoção de transições saudáveis. Conteúdos: 1. Conceito de “e-saúde”. 2. Dados, informação, conhecimento e comportamentos saudáveis. 3. Os clientes e as decisões informadas sobre comportamentos saudáveis. 4. A continuidade dos cuidados de saúde. 5. A redução de custos com os cuidados de saúde. 6. Auto cuidado responsável. 7. Gestão eficaz do regime terapêutico e da doença. 8. Preparação parental adequada. 9. Exercício eficaz do papel de membro da família prestadores de cuidados. 10. Registo de saúde eletrónico vs. Registo de saúde pessoal. Bibliografia: KEMPER, Donald - The business cases for information therapy in hospitals [Em linha]. 2004. Disponível em:<http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm>. PEW INTERNET & AMERICAN LIFE PROJECT. Vital decisions: How Internet users decide what information to trust when they or their loved ones are sick [Em linha]. 2002. Disponível em:<http://www.pewinternet.org/ REENGINEERS its delivery system around information therapy and patient-centered informatics, center for information therapy [Em linha]. 2004. Disponível em:<http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm SEIDMAN, Joshua - The arrival of 21st-century health care : group health cooperative [Em linha]. 2004. Disponível em:<http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm>. SEIDMAN, Joshua; STEINWACHS, Donald; RUBIN, Haya - The mysterious maze of the world wide web : what makes internet health information high quality? [Em linha]. 2004. Disponível em:<http://www.ixcenter.org/publications/whitepapers.cfm>.