MINISTÉRIO DE
MINAS E ENERGIA
Agregados Minerais Para Construção Civil: Areia, Brita e Cascalho
Descrição: Este documento contém informações sobre as principais características físicas e químicas desse grupo
de minerais, suas aplicabilidades e formas de ocorrência.
Palavras-chave: composição química, propriedades óticas, cor, dureza, clivagem, densidade, cor, brilho,
diversidades mineralógicas, usos, ocorrências.
1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DOS AGREGADOS
2. APLICABILIDADE DOS AGREGADOS
3. OCORRÊNCIAS DOS AGREGADOS
MATERIAL AGREGADOS PARA COSNTRUÇÃO CIVIL
Os agregados para indústria da construção civil são os insumos mais consumidos no mundo. Dessa forma, os
agregados são matérias granulares, sem e volume definidos, de dimensões e propriedades adequadas para uso em
obras de engenharia civil. Podem ser classificados levando-se em conta a origem, a densidade e o tamanho dos
fragmentos.
Com relação à origem, podem ser chamados de naturais e artificiais. Naturais são os materiais que forem extraídos
em sua forma fragmentar, sendo está, a forma que se encontra do material na sua área fonte. Como exemplo de
agregados naturais tem: areia e cascalho. Artificiais são os materiais que são extraídos em forma de blocos e
precisam passar por processos de fragmentação, como a brita e areia britada.
Considerando a densidade, existem agregados leves (pedra-pomes, vermiculita...); agregados normais (brita,
areia, cascalho...); agregados pesados (barita, magnetita...).
Quanto ao tamanho dos fragmentos, tem-se: agregados miúdos, os materiais com diâmetro mínimo superior de
4,8mm até diâmetro máximo de 0,075mm, especificada pela norma ABNT NBR 7211. Como exemplo de agregado
miúdo tem: areias de origem natural, encontrada como fragmentos, ou resultante de britagem. Defini-se ainda
agregado graúdo, ou pedregulho, os materiais com diâmetro mínimo de 4,8mm e máximo de 152mm, especificada
pela mesma norma citada anteriormente. Como exemplo de agregados graúdos tem: cascalho e brita.
Levando em conta esse conceitos, é possível deduzir que os agregados são obtidos em rochas cristalinas ou
depósitos naturais sedimentares. As propriedades físicas e químicas dos agregados e as misturas ligantes são
essenciais para a vida das estruturas (obras) em que são usados. São inúmeros os casos de falência de estruturas
em que é possível chegar-se a conclusão que a causa foi à seleção e o uso inadequado dos agregados.
A exploração destes materiais em sua área fonte (pedreira, depósito sedimentar) depende basicamente de três
fatores: a qualidade do material, o volume de material útil e o transporte, ou seja, a localização geográfica da
jazida.
Estes materiais agregados são utilizados principalmente para confecção de concreto, blocos para revestimento de
edifícios, proteção de taludes de barragens, pedra britada para os leitos de ferrovias, aeroportos e rodovias, blocos
para calçamento de ruas, avenidas, em indústria de cerâmica, de vidro, etc.
1. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E QUÍMICAS DOS AGREGADOS
AREIAS
Areia é uma substância natural, proveniente da desagregação de rochas; possui granulometria variando entre 0,05
e 5 milímetros pelas normas da ABNT. Praticamente, todas as rochas são passiveis de resultar em areias pela
desagregação mecânica. São porém mais favoráveis aquelas com altos teores de quartzo, uma vez que esse
mineral restará como resíduo, após a decomposição física e/ou química.
As areias são constituídas principalmente por quartzo, um mineral de formula geral SiO2, amplamente distribuído
na crosta terrestre, constituindo aproximadamente 12% dela.
Dependendo da granulometria e grau de pureza, as areias têm empregos específicos. Aquelas de baixo teor de
ferro são usadas na fabricação de vidros e na indústria cerâmica e refratária. As areias com alta concentração de
sílica se usam na siderurgia, para confecção de ligas ferro-silício. As areias mais grosseiras e com maior impureza
se utilizam na construção civil e as mais finas como abrasivos.
1.
VARIAÇÕES: os materiais mais comuns são areias quartzosas e pó de pedra granítico ou calcário (cerca de
20% de britagem).
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2.
PROPRIEDADES:
• Mineralogia, Alteração e Impurezas:
- minerais essenciais: devem ter resistência. mecânica, durabilidade, reagirem bem com o cimento e serem
abundantes na natureza
- substancias deletérias (especialmente para concreto): torrões de argila, siltito e particulas friáveis (1 a 3%;
material pulverulento (1%); minerais de fácil decomposição: óxidos, sulfetos e micas, fragmentos
ferromagnesianos, feldspato; minerais que regem mal com o cimento; calcedônia, pirita, gipsita, minerais
alcalinos; matéria orgânica (0,5 a 1%), salinidade (sais solúveis)
•Granulometria, forma e Textura
- boa distribuição granulométrica e formas arredondadas determinam baixa porosidade, menor consumo de
cimento, melhores características mecânicas e durabilidade do concreto, maior fluidez e economicidade.
- textura superficial áspera melhora a aderência do cimento
3.
CONSIDERAÇÕES GERAIS: A areia pertence ao grupo dos Agregados para construção civil (areia, brita e
cascalho) que ocupam 1º lugar em quantidade e 2º em valor no mundo. Os baixos preços unitários resultam
da relação entre limites de distancia de distribuição (uso local) e larga distribuição de pequenos
empreendimentos. Na produção e comercio predominam o improviso e a informalidade.
Referência:
ALECRIM, José Duarte (2002). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; págs. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão, São Paulo. Pág. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
BRITA
Material classificado como agregado de origem artificial, de tamanho graúdo. Tendo como área fonte as pedreiras,
que exploram rochas cristalinas com solos pouco espessos de cobertura, no estado físico sem muita alteração, de
preferência aquela contendo rochas quartzo – feldspáticas como os granitos, gnaisses. Porém, às vezes, rochas
como o basalto e calcários microcristalinos, também são explorados para essa finalidade.
A textura da rocha fonte deve ser coesa e não muito grossa, com baixa porosidade, ausência de plano de fraqueza
ou estrutura isotrópica,. Não é recomendável utilizar rochas xistosas, com acamamento, foliações finas, micro
fraturas.
A produção de agregados para a construção civil está disseminada por todo território nacional. O número de
empresas que produzem pedra britada é da ordem de 250, a maioria de controle familiar. Estas empresas geram
cerca de 15.000 empregos diretos; 60% produzem menos de 200.000 toneladas/ano; 30%, entre 200.000
toneladas/ano e 500.000 toneladas/ano; e 10%, mais do que 500.000 toneladas/ano. Cerca de 2.000 empresas se
dedicam à extração de areia, na grande maioria, pequenas empresas familiares, gerando cerca de 45.000
empregos diretos. Destas, 60% produzem menos de 100.000 toneladas/ano; 35%, entre 100.000 toneladas ano e
300.000 toneladas/ano; e 5%, mais do que 300.000 toneladas/ano.
A participação dos tipos de rocha utilizadas na produção de brita é a seguinte: granito e gnaisse – 85%; calcário e
dolomito – 10%; e basalto e diabásio – 5%. O Estado de São Paulo responde por cerca de 30% da produção
nacional. Outros importantes estados produtores são Minas Gerais (12%), Rio de Janeiro (9%), Paraná (7%), Rio
Grande do Sul (6%) e Santa Catarina (4%).
Quanto aos minerais, devem-se evitar rochas que predominem os minerais deletérios: micas (especialmente biotita
e clorita, em percentagem superior a 20%), assim como, os óxidos, sulfetos e carbonatos em grãos grossos. É
preferível rochas com ausência de minerais desagregados ou em decomposição (feldspato, micas e máficos).
A forma e superfície do grão também exercem influência. Portanto, formas arredondadas e superfícies lisas
reduzem a porosidade entre os grãos e facilitam a fluidez do concreto. Formas angulosas e superfícies rugosas
facilitam a aderência do cimento.
As normas técnicas (NBR) são: agregado para concreto (7211), apreciação petrográfica (7389), amostragem
(7216), forma (7809), pedra e agregados naturais (7225), alterabilidade (12696/7).
Os tamanhos de britas são classificados pela ABNT NBR 7525, como:
Nº 1 – 4,8 a 12,5mm
Nº 2 – 12,5 a 25mm
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Nº 3 – 25 a 50mm
Nº 4 – 50 a 76mm
Nº 5 – 76 a 100mm
Referências:
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; pp. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S. e BRITO, S. N. A. (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão, São Paulo. p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
CASCALHO
O cascalho é a denominação genética de seixos, originários de fragmentos de rochas preexistentes e se enquadram
numa faixa granulométrica, variável de 2 a 256mm de diâmetro, segundo as subdivisões de Wentworth. É definido
como depósito, nível ou acumulação de fragmentos de rochas e/ou minerais mais grossos do que areia,
principalmente com tamanho de seixos. É um agregado de origem natural e tamanho graúdo.
O cascalho pertence ao grupo dos Agregados para construção civil (areia, brita e cascalho) que ocupam 1º lugar
em quantidade e 2º em valor no mundo. Os baixos preços unitários resultam da relação entre limites de distancia
de distribuição (uso local) e larga distribuição de pequenos empreendimentos. Na produção e comercio
predominam o improviso e a informalidade.
Referência:
ALECRIM, José Duarte (1982). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; 1979; págs. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S. e Brito, S. N. A (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão. São Paulo, p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
2. APLICABILIDADE DOS AGREGADOS
AREIA(*)
A areia pode ser usada em concreto, argamassa de assentamento e revestimento, pavimentação
asfáltica, em filtros, lastro e permeabilização de vias e pátios.
“As chamadas areias lavadas, possuem granulometria mais grossa e por isso são usadas na
elaboração de argamassas para estruturas” (NASCIMENTO, 1997).
Os filtros normalmente são construídos com areia limpa. Tem a função de permitir a passagem da
água e impedir a passagem de partículas finas do solo. Alguns possuem areia, pedrisco e brita. É
também usada nos chamados filtros "sandwich", ou seja, uma seqüência de areia, pedrisco, brita,
pedrisco, areia. Pelas suas funções, o filtro normalmente está na parte interna de uma obra e portanto
fica mais protegido do intemperismo.
O material do filtro é solicitado por: a) atrito, abrasão e impacto, na fase de execução, e à
compressão, conforme a sua posição num enrocamento ou aterro maior; b) possíveis reações
químicas. Com águas naturais, pode haver dissolução se a rocha usada for calcário, mármore, gipsita
ou outra sedimentar com cimento de carbonato ou de gipsita. Poderá haver intemperização se este
filtro ficar exposto ao tempo e não saturado. Cimentação do filtro de barragem por óxidos de ferro
será estudada no capítulo sobre barragens.
As propriedades exigidas da rocha são: resistência à compressão (dependendo da posição do filtro),
resistência à abrasão (de pouca importância), insolubilidade. Os ensaios recomendados são: análise
petrográfica; resistência à compressão e à abrasão, dependendo da posição.
São poucas, e não muito conhecidas, as especificações que regem os agregados utilizados na
confecção de filtros. A American Water Works Association apresenta especificações bastante rígidas e
criteriosas para agregados a serem utilizados em filtros de barragens para abastecimento de água.
Tais especificações são, às vezes, adotadas no Brasil.
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(*)
Areia = material natural com dimensões que variam entre 0,075 e 2,0 mm, classificada como grossa se maior que 1,2 mm,
média se ficar entre este valor e 0,42 mm, fina se for menor que este último valor. A norma reguladora é a ABNT - NBR 6502.
Referência:
ALECRIM, José Duarte (1982). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; 1979; págs. 103 – 110.
MACIEL FO. C. L. (1994) Introdução à Geologia de Engenharia. Ed. da UFSM, Brasília,CPRM, p71-72.
NASCIMENTO, J. M. A Indústria Mineral de Sergipe. Dissert. Mestrado. UNICAMP, 117p.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão. São Paulo, p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
BRITA
A brita(*) é destinada para o setor da construção civil com aplicações na fabricação de concreto,
revestimento de leito de estradas de terra, de ferrovias, barramentos, etc.
USO EM CONCRETO
A brita constitui o maior volume do concreto com o qual se realizam inúmeras obras de engenharia.
As funções da brita no concreto são: a) contribuir com grãos capazes de resistir aos esforços
solicitantes, b) resistir ao desgaste à ação de intempéries; c) reduzir as variações de volume de
qualquer natureza; d) contribuir para a redução do custo do concreto.
As solicitações a que a rocha usada para a produção de brita fica submetida são: atrito e impacto
durante a preparação do concreto; compressão e tração solidariamente à estrutura do concreto;
possível reação com álcalis do cimento; ação do intemperismo, como expansão e contração térmica;
ação química da água da chuva e das águas agressivas.
As propriedades exigidas da rocha da brita são: resistência à compressão simples, à tração, ao
desgaste (pouco importante), não reatividade, resistência ao intemperismo, trabalhabilidade.
Os ensaios recomendados são: compressão axial; tração; análise petrográfica para minerais reativos
ou ensaio de reatividade; forma; análise das impurezas (torrões de argila, materiais carbonosos,
material pulverulento, impurezas orgânicas, presença de mica, presença de sulfato); avaliação da
alteração e alterabilidade.
LASTRO DE VIAS FÉRREAS
Nos lastros de vias férreas, a brita é usada em tamanhos progressivos de baixo para cima, sobre o
solo.
As funções dos lastros são: suportar os dormentes, resistindo aos movimentos horizontais devido à
ação o tráfego e às mudanças de temperatura nos trilhos; distribuir as cargas, reduzindo a
intensidade da pressão sobre o leito da ferrovia; constituir um meio de drenagem da água sob os
dormentes; constituir um meio próprio para o aplainamento da pista; permitir que os trilhos se
movam verticalmente sob as cargas repentinas aplicadas; reduzir os efeitos destrutivos do impacto;
retardar ou evitar o crescimento de vegetação.
PAVIMENTOS DE ESTRADAS
A brita é usada nos pavimentos das estradas, na base, no macadame hidráulico, no revestimento
betuminoso e de concreto de cimento.
As funções do pavimento são: suportar e distribuir a carga do tráfego, transferindo-a às camadas
inferiores; proteger o subleito da ação dos agentes intempéricos, principalmente da ação mecânica da
água.
OBSERVAÇÃO 1: Os lastros de vias férreas e pavimentos de estradas, especialmente os sem ligantes, são
solicitados: a) pelas forças mecânicas de compressão, impacto, atrito; b) pela ação da intempérie, principalmente
umedecimento e secagem, e variação da temperatura. Nos pavimentos asfálticos ou de concreto essas solicitações
ficam atenuadas.
As propriedades que a rocha com a qual se produziu a brita deve ter: a) resistência à compressão, b) ao impacto,
c) ao desgaste, d) resistência ao intemperismo.
OBSERVAÇÃO 2: Sobre lastro de ferrovias recomenda-se consultar a NBR-5564/77.
USO EM FILTROS
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Os filtros normalmente são construídos com areia limpa, alguns apresentam areia(**), pedrisco e brita.
Tem a função de permitir a passagem da água e impedir a passagem de partículas finas do solo. É
também usada nos chamados filtros "sandwich", ou seja, uma seqüência de areia, pedrisco, brita,
pedrisco, areia. Pelas suas funções, o filtro normalmente está na parte interna de uma obra e portanto
fica mais protegido do intemperismo.
O material do filtro é solicitado por: a) atrito, abrasão e impacto, na fase de execução, e à
compressão, conforme a sua posição num enrocamento ou aterro maior; b) possíveis reações
químicas. Com águas naturais, pode haver dissolução se a rocha usada for calcário, mármore, gipsita
ou outra sedimentar com cimento de carbonato ou de gipsita. Poderá haver intemperização se este
filtro ficar exposto ao tempo e não saturado.
As propriedades exigidas da rocha são: resistência à compressão (dependendo da posição do filtro),
resistência à abrasão (de pouca importância), insolubilidade. Os ensaios recomendados são: análise
petrográfica; resistência à compressão e à abrasão, dependendo da posição.
São poucas, e não muito conhecidas, as especificações que regem os agregados utilizados na
confecção de filtros. A American Water Works Association apresenta especificações bastante rígidas e
criteriosas para agregados a serem utilizados em filtros de barragens para abastecimento de água.
Tais especificações são, às vezes, adotadas no Brasil.
(*)
Brita = material proveniente do britamento de rochas, com dimensões entre 4,8 e 100mm.
(**)
Areia = material natural com dimensões que variam entre 0,075 e 2,0 mm, classificada como grossa se maior que 1,2 mm,
média se ficar entre este valor e 0,42 mm, fina se for menor que este último valor. A norma reguladora é a ABNT - NBR 6502.
Referência:
ALECRIM, José Duarte (1982). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; 1979; págs. 103 – 110.
MACIEL FO. C. L. (1994) Introdução à Geologia de Engenharia. Ed. da UFSM, Brasília,CPRM, p69-70.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão. São Paulo, p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
CASCALHO
O cascalho é destinado para setor da construção civil em aplicações na fabricação de concreto,
revestimento de leito de estradas de terra, concreto ciclópico, ornamentação de jardins, etc.
Referência:
ALECRIM, José Duarte (1982). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; 1979; págs. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S. e Brito, S. N. A (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão. São Paulo, p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
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3. OCORRÊNCIAS DOS AGREGADOS
AREIA
Em toda a crosta terrestre por derivar de diversos materiais ocorrentes na natureza (solo e rocha).
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
Depósitos naturais de arenitos inconsolidados, aluviões (antigos ou atuais), depósitos residuais, solos
de alteração, dunas (não apresenta boa qualidade como material para construção civil), praias,
desertos e em locais de intemperismo de rochas ricas em quartzo, que não sofrem transporte,
formando os chamados “areões”. Estes são muito comuns nas zonas de chapadas.
Referências
ALECRIM, José Duarte (2002). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; págs. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão, São Paulo. Pág. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
BRITA
Considerada um agregado artificial, as britas são materiais que são extraídos em forma de blocos de
rocha e precisam passar por processos de fragmentação, podendo ser considerada a brita
propriamente dita ou, ainda, areia britada, de granulometria mais fina.
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
Como agregados artificiais podem ser produzidas em qualquer lugar da crosta terrestre onde haja
uma fonte. A extração destes materiais em sua área fonte (pedreira, depósito sedimentar) depende
basicamente de três fatores: a qualidade do material, o volume de material útil e o transporte, ou
seja, a localização geográfica da jazida.
Referências:
ALECRIM, José Duarte (1982). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; 1979; págs. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão. São Paulo, p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
CASCALHO
Ocorrência natural em toda a crosta terrestre.
DESCRIÇÃO DAS OCORRÊNCIAS
É encontrado principalmente em barras de rios, e às vezes em camadas de rochas sedimentares com
baixa coesão, intemperização de rochas cristalinas, ou resultante do beneficiamento da areia.
Referência:
ALECRIM, José Duarte (1982). Recursos minerais do Estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: METAMIG.
CHIOSSI, Nivaldo José (1979). Geologia aplicada à Engenharia; 2ª ed.; 1979; págs. 103 – 110.
OLIVEIRA, A. M. S. e Brito, S. N. A (2002). Geologia de Engenharia, 1ª ed., 3ª reimpressão. São Paulo, p. 331.
http://www.dnpm.gov.br/portal/assets/galeriaDocumento/BalancoMineral2001/agregados.pdf
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