I Reunião dos Institutos do Milênio
do Estado do Rio de Janeiro
Secretaria Estadual de Ciência e
Tecnologia
Local: Rio de Janeiro
Data: 15 de janeiro de 2002
Rede Brasileira de Pesquisa em
Tuberculose. REDE-TB
Tópicos que serão abordados:
1.
2.
3.
Histórico da formação da REDE-TB.
Participação de pesquisadores do Estado do Rio de Janeiro.
Metas a cumprir e orçamento disponível e necessário.
I SEMINÁRIO NACIONAL DE PROSPECÇÃO EM
CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INTEGRAÇÃO COM
ATIVIDADES DE CONTROLE EM TUBERCULOSE
• APRESENTAÇÃO DAS DIFERENTES VISÕES SOBRE COMO
CONTROLAR A TB NO BRASIL
• ELABORAÇÃO DE LISTA DE PROBLEMAS
• DEFINIDO COMO SOLUÇÃO – FORMAÇÃO DE UMA REDE
NACIONAL QUE UNISSE TODOS OS ATORES PARA O
CONTROLE DA TB
LOCAL: CCS-UFRJ - DATA: 6-7 de março de 2002
PARTICIPANTES: REPRESENTANTES DO PCT, LACENS DAS SES E SMS,
UNIVERSIDADES,ONGs, MS, ASSOCIAÇÕES E CONSELHO REGIONAL DE
MEDICINA
5
we have the tools
Annual TB Deaths Do
we need to avert
this?
4
3
2
1
0
1850
Discovery of
TB Bacillus
1882
The “Second”
Epidemic
Asia + Africa
The “First” Epidemic
Europe and Americas
1900
Sanatoria
Movement
Starts 1900
1950
2000
Discovery of
First TB Drug
1945
Adapted from: Pilheu Int J Tuberc Lung Dis;
1999, 2:696
2050
WHO Declares
Global
Emergency
1993
Mortes Causadas por Doenças Infecciosas em
Adultos no Países Não Desenvolvidos (1990 e 2020)
1990
Outras
23.5%
Malaria
6.4%
2020
HIV
8.6%
Malaria
1.3%
Outras
4.4%
Inf. Respiratórias
10.0%
HIV
37.1%
30%
associado
a TB
Inf. Respiratórias
2.6%
TB
51.4%
TB
54.7%
Fonte: Banco Mundial,
1997
Previsão de Mudanças no Ranking da Carga de Doença dos 15 Principais
Agravos de Saúde no Mundo (1990 - 2020)
Carga de Doença ( medida em Anos de Vida Perdidos por Incapacidade )
1990
2020
Doença ou
Agravo
(Considerando o Cenário de Base)
Doença ou Agravo
Infecções de Vias Aéreas
Inferiores
Doenças Diarreicas
1
Complicações Perinatais
3
Depressão Unipolar
4
5
6
Tuberculose
Doença Pulmonar
7
8
9
10
11
12
Obstrutiva Crônica
Quedas
Anemia Ferropriva
DesnutriçãoProteico-Calórica
13
14
15
16
17
19
28
33
Doença Cardíaca Isquêmica
Depressão Unipolar
3
4
5
Acidentes de Trânsito
Doenças Cerebrovasculares
2
Doença Cardíaca Isquêmica
Doenças Cerebrovasculares
Sarampo
Acidentes de Trânsito
Anormalidades Congênitas
Malária
1
2
6
Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica
Infecções de Vias Aéreas
Inferiores
7
8
9
10
11
Tuberculose
12
13
14
15
Violência
Anormalidades Congênitas
Tentativa de Suicídio
Câncer de traquéia,
Brônquios e Pulmão
Guerras
Doenças Diarreicas
HIV
Complicações Perinatais
19
24
25
37
39
Fonte: Banco Mundial,
1997
Investimento Mundial em Pesquisa
e Desenvolvimento em Saúde
• Investimento global de US$ 70 a 90 bilhões
por ano em Pesquisa e Desenvolvimento na
área de saúde:
– 50% de recursos públicos (80% dos países G-8)
– 50% de recursos privados (incluindo as
margens de lucro)
Menos de 10% dos investimentos em
medicamentos são dedicados aos agravos de
saúde que afetam 90% da população mundial
…
Impacto SOBRE A TUBERCULOSE nos próximos 20 anos com a adoção
de uma hipotética nova droga (taxa de cura) ou hipotético novo teste
diagnóstico (taxa de detecção de caso) se introduzido em 2005
Taxa de detecção
de caso
Taxa de cura
Redução da
incidência de TB
em 2025
17
•
Métodos atuais
60%
•
Aumento isolado
na detecção de caso
80%
60%
41 (2x)
Uso isolado de nova
droga anti-TB
60%
80%
59 (3x)
Aumento associado
detecção e droga
80%
80%
76 (4x)
•
•
60%
Chris Dye, WHO, 2000
PROPOSTA PARA A REDE-TB
Produção de conhecimento
Área de Ciência de Tecnologia e
Pesquisa Operacional
Novos medicamentos anti- TB
Pesquisa básica
Descoberta
? AONDE SE INSEREM
INSTITUIÇÕES do Estado RJ.???
Pré-clínica
Clinica
Interação com
Governo
Min Saude
(Prog de TB,ANVISA)
Min Ciencia Tecnol
Min Educação
Industria/Laborat.
Validação alvo
Avaliação primária
Otimização química
Farmcacocinética
Toxicologia
Patologia
Fase I
Institutos de Pesquisa e Universidades
Interação entre Básic/Pre-clinica e a Pesquisa Clinica
Participação do MCT (Finep, CNPq) e MEC
Comercial
Fase II
Fase III
Fase IV
Pesquisa
operacional
Fase VIII
(Comercialização)
NOVOS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
EM TUBERCULOSE
? ? AONDE SE INSEREM
INSTITUIÇÕES do Estado RJ.????
Fase I
Fase II
Fase III
Fase IV




Acurácia
Preliminar
do
novo teste
Ensaios de
eficácia
clínicolaboratorial
Desenvolvimento e
padronização
Fase VIII

Validação do novo Fase comercialização
teste em condições
do produto
de rotina – análise (Prestação de serviço)
de custo
efetividade
FASE II-III
Institutos de
Pesquisa
Universidades
Interação entre
Área básica e
Pesquisa Clínica

Validação “performance”
do novo teste entre
laboratórios de referência
Interação entre a Indústria
e Governo
Programa de Controle da TB
LACEN (CGLAB), Agência de
Vigilância Sanitária (ANVISA)
ATIVIDADES IDEAIS NO COMBATE A TB
O que ocorreu nos anos 90s:
Pesquisa em TB
Atividades área básica, pré-clinica, clínica,
pesquisa operacional-
Ênfase
Redes, Associações
Internacionais/ Nacional
1. Novas drogas
2. Novos métodos diagnósticos
3. Novas vacinas
4. Estudos de eficácia e de custo efetividade
5. Controle de qualidade das drogas distribuídas, dos kits diagnósticos em uso
no mercado
6. Pesquisa visando avaliação de novas estratégias/ferramentas em hospitais,
prisões, na comunidade para aumentar o controle da TB
Programa de Controle de TB
Atividades em Saúde Pública:
Ênfase: Tratamento supervisionado e estudos operacionais
REDE BRASILEIRA DE
PESQUISA EM TUBERCULOSE
• MISSÃO:
CAPACITAÇÃO CIENTÍFICA E
TECNOLÓGICA NO PAÍS PARA
O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS
TECNOLOGIAS / PRODUTOS E
COLABORAR NA REVISÃO DE POLÍTICAS
PÚBLICAS NECESSÁRIAS AO CONTROLE
DA TUBERCULOSE
REDE BRASILEIRA DE
PESQUISA EM TUBERCULOSE
FULCRO DA ATIVIDADE:
GERAÇÃO E DIFUSÃO DE CONHECIMENTOS.
PESQUISA –
DEVERÁ NORTEAR AÇÕES DE FORMAÇÃO DE
RECURSOS HUMANOS DA REDE, NA ÁREA DE “STRICTU
SENSU” E “LATU SENSU”
REDE BRASILEIRA DE
PESQUISA EM TUBERCULOSE
•
COORDENADOR DA REDE:
CÉLIO LOPES SILVA
•
COORDENADOR DE ÁREAS:
VACINAS (básica e pré-clinica)
•
CELIO SILVA – FMRP-USP
MEDICAMENTOS (básica e pré-clinica)
•
DIÓGENES SANTIAGO SANTOS - UFRS
DIAGNÓSTICO (básica, pré-clinica, clínica e operacional)
•
AFRANIO KRITSKI – IDT-UFRJ
EPIDEMIOLOGIA E CLINICO OPERACIONAL
•
ANTONIO RUFFINO NETTO - FMRP-USP / IDT-UFRJ
ESTUDOS CLÍNICOS
•
REINALDO DIETZE - NDI-UFES
INTERAÇÃO COM A INDÚSTRIA
•
MARIA DAS GRAÇAS HENRIQUES – Farmanguinhos – FioCruz -RJ
FORMAÇAO DE RECURSOS HUMANOS
•
JOSÉ ROBERTO LAPA E SILVA – IDT-UFRJ
REDE BRASILEIRA DE
PESQUISA EM TUBERCULOSE
• EM MAIO DE 2001
IMPLEMENTADA A REDE COM CENTROS
ACADÊMICOS DE TODO O PAÍS EM TORNO DO
OBJETIVO DE CONTROLAR A TUBERCULOSE.
• EM OUTUBRO DE 2001
RECEBEU O TÍTULO DE INSTITUTO DO MILÊNIO
PELO MINISTÉRIO DE CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA
Brazilian TB Research Network
Basic, Pre-clinical, Clinical and Operational Research
DIAGNOSTIC
Genome
Accuracy of current
and new methods
Resistance
mechanisms
Clinical/Lab
Validation in
Health Posts
Hospitals, Prisions
Development of
new kits for
DS and, DR-TB
MOLECULAR
EPIDEMIOLOGY
Natural
history
and virulence
Immunestimulation
Natural
compounds
Clinical Trials
Phase I, II, III
NGO/ Nurse
Medical Schools
VACCINE
Rede-TB
Molecules
modelings
enzymes
Biologic activity trials
Pharmacokinetics
EBA trials
Health System
Research
Health Family
Program
New formulations
TB drugs or those
used for Disease
DRUGS
Toxicity trials
Brazilian TB Research Network
Basic and, Clinical Studies – Rio de Janeiro
John Hopkins
Corrnell Univ
Inst Pasteur
WHO-TDR
Global Alliance
UFRJ
Holland,
Denmark
NIMR-UK
GENOMA
Inst
Biophysical
IOCDBBM
Microarrays
Polimorfism
NESC
IDT
TB Research
Unit
FioCruz
HUCFF-TB
Program
Institute of
Microbiology
Molecular
epidemiololgy
CPHEC
Cohort of Patients and
close contacts
Immunogenetic
markers
Campos
Health System
Research
Cohort Patients and
close contacts
UNIDADES
DE SAUDE
STUDIES PHASE
I, II, III,IV
ANVISA
Nurse
Medical
Schools
State TB
Program
City TB
Program
Health System
Research
Subprojeto 1: Estimular a capacitação de locais
para implementação de ensaios clínicos
a)
Efetivar uma rede integrada de diagnóstico clínico-bacteriológico e de
acompanhamento do tratamento dos pacientes e seus famliares que
permita uma captação de pacientes para participarem em ensaios clínicos
(fase II e III e IV) na avaliação e aplicabilidade de novos métodos
diagnósticos e novos tratamentos para tuberculose (UFRJ)
b) Implementação e validação interlaboratorial de novos métodos diagnósticos
produzidos por pesquisadores da REDE-TB ou mesmo do exterior (UFRJ).
1. PRIORITÁRIO LABORATÓRIO NÍVEL P3,
2. EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ADICIONAIS
3. ÁREA FISICA PARA ENSAIO CLINICO FASE II
(com biossegurança para paciente bacílifero)
Subprojeto 2: Desenvolvimento de novos métodos
a. Diagnóstico imunológico da infecção por M. tuberculosis em humanos,
utilizando antígenos clonados, num ensaio do tipo ex vivo ELISPOT (UFRJ).
b. Desenvolvimento e padronização de um método de biologia molecular
colorimétrico para a detecção de M. Tuberculosis (kit NACIONAL) para o
diagnóstico de TB pulmonar (UFRJ)
c. Desenvolver o diagnóstico laboratorial molecular por PCR para detecção de
TB em amostras extrapulmonares; (UFRJ)
d. Desenvolvimento de método de detecção de linhagens de M. tuberculosis
resistentes (kit NACIONAL). (UFRJ)
PRIORITÁRIO LABORATÓRIO NÍVEL P3 NA UFRJ!!
E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ADICIONAIS
AOS EXISTENTES
Subprojeto 3: Estudos clínico-epidemiológicos e
ensaios clínicos fase II / III / IV
a. Adaptar as metodologias desenvolvidas à rotina de laboratórios de
Micobacteriologia da REDE-TB (UFRJ)
b. Desenvolver, em escala piloto, um kit com as metodologias desenvolvidas
com empresas nacionais (UFRJ).
c. Validação clínico-laboratorial de métodos bacteriológicos de detecção de TB
resistente ou não
tradicionais ou recentemente implantados (UFRJ,
FioCruz).
d. Validação clínico-laboratorial e custo efetividade de métodos diagnósticos,
imunosorológicos e de biologia molecular em diferentes situações (na
comunidade, nos centros de saúde, nos hospitais, etc.) - UFRJ, FioCruz).
e. Controle de qualidade de testes diagnósticos comercializados no Estado do
Rio de Janeiro, nos laboratórios da REDE-TB credenciados pela ANVISA
(UFRJ, FioCruz, Lacen).
PRIORITÁRIO LABORATÓRIO NÍVEL P3 NA UFRJ!!
E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ADICIONAIS
AOS EXISTENTES
Subprojeto 4: Estudos de epidemiologia molecular
e de imunogenética
a)
Aplicação da genotipagem baseada em microarranjos (UFRJ, FioCruz).
b)
Implantar com o emprego da bioinformática um banco de dados de
cepas brasileiras (UFRJ, FioCruz).
c)
Avaliar a utilidade de marcadores imunogenéticos, imunológicos como
determinantes na susceptibilidade, ou mesmo proteção à doença em
diferentes populações (residentes ou não em áreas endêmicas, em
favelas, indígenas, crianças, etc.) (UFRJ)
PRIORITÁRIO LABORATÓRIO NÍVEL P3 NA UFRJ!!
E EQUIPAMENTOS ESPECÍFICOS ADICIONAIS
AOS EXISTENTES
Subprojeto 5: Estudos Clínico- epidemiológicos e Pesquisa
Operacional em Serviços e análise das atividades dos
Programas de Saúde da Família
•
Identificar fatores (clínicos, epidemiológicos, e laboratoriais) associados aos
diversos genótipos do M. tuberculosis, em especial aqueles associados à TB
MULTIRESISTENTE, bem como a magnitude desses fatores e a suas interrelações, em pacientes atendidos em Postos de Saúde e em Hospitais
(Novo Ambulatório de Referência de TB-MDR na UFRJ).
•
Inquérito tuberculínico em acadêmicos de medicina de seis Faculdades de
Medicina e profissionais de saúde em seis hospitais gerais no Estado do RJ
(UFRJ, UERJ, Univ. Gama Filho, SMS, SES).
•
Estudo sobre as causas de abandono do tratamento anti-TB em diferentes
unidades de saúde (UFRJ, SMS, SES).
•
Estudos de fármaco vigilância em pacientes com TB atendidos em Hospital
geral portadores de outras co-morbidades (UFRJ)
Subprojeto 6: Estudos Clínico- epidemiológicos e Pesquisa
Operacional em Serviços e análise das atividades dos
Programas de Saúde da Família
•
Atuar em Postos de Saúde e em hospitais, utilizando a técnica de
Investigação em Serviços de Saúde (ISS) com apoio dos Programas
de Saúde da Família (PSF), visando o desenvolvimento de pesquisas
de custo-efetividade e custo-benefício e gestação de novas tecnologias
(UFRJ, SMS, SES)
•
Capacitação de recursos humanos através de cursos de nivelamento e
treinamento visando uma melhoria na qualificação destes profissionais
nas áreas da ciência e tecnologia aplicadas a TB e a outras doenças
infecciosas (UFRJ)
Orçamento – Instituto Milenio –
REDE-TB
• Solicitado ao MCT a aprovado – 3 anos
Total da REDE-TB –
R$ 9.600.000
Total da REDE-TB/RJ - R$ 3.388.000
• Aprovado/por liberar pelo MCT em 12/2001
Total da REDE-TB R$ 6.100.000
Total da REDE-TB/RJ R$ 2.134.000
• Valor necessário para o cumprimento das metas
Da REDE-TB/RJ
R$ R$ 1.254.000
Orçamento – Instituto Milenio –
REDE-TB
•
Valor necessário para o cumprimento das metas
Da REDE-TB/RJ- R$ R$ 1.254.000
• Prioridades máximas
a) Laboratório nível NB3/equipamentos
– R$ 550.000
b) Área física para ensaio clínico fase II
– R$ 250.000
Download

Proposta para a Rede TB apresentada na I Reunião dos Institutos